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Os brasileiros ainda possuem algumas dificuldades para proteger seus dados na internet. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria Kaspersky. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados não sabem como garantir a segurança de informações pessoais online. A ideia de “proteção de dados” constitui-se em um conjunto de práticas que devem ser tomadas para evitar os incidentes de vazamento de dados pessoais e dados sensíveis de pessoas físicas. 

De acordo com Walter Calza Neto, advogado especialista em direito digital, proteção de dados e propriedade intelectual, “a expressão “proteção de dados” se tornou relevante após a promulgação, em 2018, mais conhecida como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A Lei Geral de Proteção de Dados é fruto de um contexto internacional de Legislações de Proteção de Dados iniciado na Alemanha na década de 1970 e se popularizou em 2016 na União Europeia”. A exposição dos dados na internet e nos meios físicos, caso caiam nas mãos de criminosos ou esteja à venda na darkweb, poderá gerar inúmeras fraudes, entre as mais comuns, como a abertura de contas bancárias fraudulentas para recebimento de valores oriundos de outros crimes, contratação de financiamentos e realização de compras em nome daqueles que tiveram seus dados expostos. 

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Para se esperar uma boa proteção de dados em 2023, Walter afirma que todas as empresas e órgãos públicos já deveriam estar adequados a este tipo de proteção. “A não adequação pode resultar desde a aplicação de multas, como suspensão de uso das bases de dados. Caso ocorra um incidente com uma empresa não adequada, existe ainda o risco reputacional de ter que ir a público comunicar o vazamento de dados pessoais”, assegura o advogado.

Assim, 2023 parece ser um ano no qual a proteção de dados estará na ordem do dia da maioria das empresas e órgãos públicos. Existe um conjunto de hábitos que podem ser adotados tanto pelos funcionários e colaboradores das empresas, como pelos titulares dos dados que podem dificultar o vazamento e exposição dos dados.  

Confira a seguir, algumas sugestões do advogado Walter Calza, que são importantes para proteger os dados pessoais online: 

*Utilizar senhas forte e única para cada conta online;  

*Ativar a autenticação de dois fatores em suas contas, o que adiciona uma camada extra de segurança; 

*Evitar clicar em links suspeitos ou fornecer informações pessoais a sites desconhecidos; 

*Manter seus dispositivos e programas atualizados para garantir que eles estejam protegidos contra vulnerabilidades conhecidas; 

*Utilizar um software de segurança confiável em seus dispositivos para protegê-los contra vírus e outros tipos de malware; 

*Evitar conectar-se a redes Wi-Fi públicas desprotegidas. Se precisar usar uma, use uma VPN; 

*Ser cuidadoso com o que você compartilha nas redes sociais e nas comunicações online. 

Um levantamento, encomendado pela VR ao Instituto Locomotiva, aponta que a maioria dos trabalhadores gostaria de dedicar menos tempo ao trabalho. De acordo com dados do estudo, 64% dos participantes da pesquisa têm essa visão, enquanto 52% dos entrevistados afirmam que gostariam de dispensar menos tempo nas tarefas domésticas.

Os trabalhadores ouvidos, no final do segundo semestre de 2022, foram questionados sobre quais atividades gostariam de direcionar mais tempo. 81% dos participantes responderam saúde, 75% ao lazer e cultura, e 70% aos estudos.

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“A pandemia trouxe reflexões sobre a prioridade do bem-estar. Com a mudança de rotina e, em alguns casos, uma maior carga de trabalho impactando a vida pessoal, os trabalhadores passaram a repensar seus hábitos e eleger prioridades. Houve um redirecionamento sobre propósitos e valores", explica Priscila Abondanza, diretora executiva de Experiência do Cliente da VR por meio da assessoria.

Dois domingos após os atos golpistas que destruíram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, praticamente metade dos extremistas que foram detidos pelas forças policiais já não está detida na prisão.

O Estadão fez um levantamento levando em conta o número total de detentos registrados, aquelas que seguem vigentes e as que tiveram autorizações de saída com uso de tornozeleira eletrônica, além das primeiras liberações feitas sem a realização prévia de depoimentos, ou seja, sem a tomada das "oitivas" pela Polícia Federal.

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Após os atos do dia 8 de janeiro, 1.984 pessoas chegaram a ser detidas pelas forças policiais, englobando os golpistas presos em flagrante na Praça dos Três Poderes e os que já tinham se deslocado para o acampamento na frente do Quartel General do Exército.

Hoje, deste total, 1.030 permanecem nas celas do Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina, a "colmeia", do Distrito Federal, ou seja, outras 954 pessoas já foram liberadas.

O balanço se baseia em informações oficiais da Corregedoria Nacional de Justiça e da Secretaria Penitenciária do Distrito Federal. Conforme os dados, 355 pessoas chegaram a passar pela triagem da Polícia federal e foram encaminhadas para as penitenciárias, mas já deixaram as celas e foram para casa, utilizando tornozeleiras eletrônicas. Esse número, que tem aumentado, será atualizado nos próximos dias.

Outras 599 pessoas foram libertadas ainda entre os dias 8 e 11 de janeiro, sem passarem por audiências com Justiça, por "questões humanitárias". Esse primeiro grupo, que teve suas informações coletadas pela polícia, inclui idosos, pessoas com problemas de saúde, mães acompanhadas de crianças e outras em situação de rua.

Entre as 1.030 pessoas que seguem presas em Brasília, 658 são homens e estão na Papuda. Na colmeia estão 372 mulheres até a tarde deste domingo, 22.

O ministro Alexandre de Moraes decretou que, aqueles que forem liberados com o uso de tornozeleira eletrônica, estão proibidos de fazerem de uso de redes sociais. Foi determinado ainda o cancelamento de passaportes e a suspensão do porte de arma e de "certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça".

As primeiras liberações com tornozeleiras começaram a ocorrer nesta quinta-feira, 19, conforme informações da Secretaria Penitenciária do DF. Cada equipamento demora cerca de uma hora para ter a instalação concluída, porque precisa passar por testes e checagem.

Conforme revelou o Estadão, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Defensoria Pública da União (DPU), órgãos que prestam serviços gratuitos de defesa para detentos, vão apresentar um pedido para que os golpistas que estão presos em penitenciárias do DF sejam transferidos para cadeias de seus Estados de origem.

Esse requerimento já foi tema de conversa com a Secretaria Penitenciária do DF e que um documento deve ser formalizado nos próximos dias. A medida deve se concentrar nos golpistas que já passaram por audiência de custódia, ou seja, já prestaram depoimentos com suas defesas ao juiz, e que tiveram a prisão preventiva decretada. Essa decisão final tem sido dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Reportagem publicada na quinta-feira, 19, pelo Estadão revelou ainda os detalhes da rotina dos golpistas desde que chegaram às dependências do Complexo Penitenciário da Papuda, no caso dos homens, e da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a "colmeia", destinada às mulheres. As celas, que costumam ter, em média, oito camas, estão cheias e não há espaço para todos. No presídio feminino, há celas com o dobro da capacidade: até 16 mulheres no mesmo espaço. No masculino, algumas têm 22 homens. O jeito é lançar o colchão fino no chão e procurar algum canto para se acomodar.

O dia a dia inclui banhos de chuveiro frio, noites sobre um colchão fino lançado no chão e o mau cheiro que escapa dos banheiros, com "vasos turcos" no chão, um buraco no solo que obriga o preso a ficar de cócoras para utilizá-lo.

Os pedidos de transferência já são uma realidade no sistema prisional e o volume atual de solicitações que não foram atendidas dá uma ideia da dificuldade de se fazer esse trabalho. Hoje existem 140 pedidos de transferência de presos anteriores aos golpistas e que já passaram por análise de juízes e foram aprovados. Na prática, no entanto, essa fila não andou e todos permanecem nas carceragens da capital federal.

A pesquisa estadual de intenção de compras para o Natal, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn, mostra que 50,8% dos entrevistados (896 pessoas) vão presentear neste Natal em SP com até R$450. O levantamento também indica que 33,2% têm intenção de dar presentes e 16% estão indecisos.  

De acordo com a sondagem, 83% dos consultados declararam não ter antecipado as compras durante a Black Friday, o que, segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, confirmou que não houve “canibalização” das datas. Ou seja, não houve a prática de retirar peça necessária para reparo de outro dispositivo similar, e não do estoque.“Tal como ocorreu com a pesquisa ao nível nacional, em relação ao ano passado, observa-se expressivo aumento daqueles que manifestaram intenção de compra e importante redução da porcentagem de entrevistados que não se manifestaram dispostos a compra”, observou o economista.

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Do grupo dos entrevistados que planejam fazer compras no período, 42% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 46,1% desejam o oposto. Em termos do nível do gasto, a maioria (42,7%) pretende gastar entre R$150 e R$450.  

A melhora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado, tal como foi observado na publicação da pesquisa nacional, pode ser explicada pelo avanço da ocupação, decorrente da recuperação da atividade econômica, pelo efeito positivo sobre a renda da injeção de recursos do Governo Federal e pela recuperação da confiança do consumidor, que avança no campo otimista.

Seguindo a mesma tendência, a sondagem também apontou que a maioria das compras seria realizada em grandes redes do varejo (46,2%), e de forma presencial (54,7%). Roupas, calçados e acessórios continuam no topo de preferências (90,7%) das intenções de compra. Outros itens também demandados, como brinquedos, decoração, árvore, cartão também aparecem com destaque (92,8%).  

Por sua vez, celular, computador, notebook, tablet e eletrodomésticos apresentam menores intenções de compra (25,3% e 25,8%, respectivamente), provavelmente pelo maior valor por serem financiados em sua maior parte com crédito, cujo custo, em termos de juros, têm aumentado.

Por outro lado, viagens e hospedagens, que totalizam 14,6% das intenções, poderiam continuar refletindo a recuperação do setor de serviços após o período em que vigoraram medidas de isolamento social impostas pela pandemia da COVID-19. O pagamento à vista foi o mais citado entre os entrevistados.  

A abstenção no segundo turno da eleição caiu na comparação com a primeira votação, com redução um pouco mais acentuada em cidades que adotaram o passe livre no transporte público.

Levantamento feito pelo Estadão apontou que na porção do eleitorado em que o transporte foi cobrado, a abstenção caiu de 21,25% para 20,90% - 0,35 ponto porcentual. Já no caso dos eleitores que tiveram o transporte municipal gratuito a queda foi de 0,54 ponto porcentual - de 19,63% para 19,09%. Nas localidades em que o transporte metropolitano (entre cidades) teve as catracas liberadas, a ausência recuou de 20,06% para 19,55%, diferença de 0,54. Desde 2002, houve um aumento, em média, de 2,2 pontos porcentuais das abstenções de um turno para o outro.

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Especialistas disseram que a gratuidade do transporte público foi importante para o recuo no total de eleitores faltosos, mas indicaram que a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) também foi responsável pela maior mobilização do eleitorado neste ano.

Na análise, o Estadão considerou todas as 303 cidades com gratuidade exclusivamente no segundo turno, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em parceria com o movimento Passe Livre Pela Democracia. A redução comparou os dados entre os turnos. As informações da segunda rodada da disputa são parciais e foram retiradas de plataformas ligadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Adesão

Não é a primeira vez que prefeituras liberaram as catracas nas eleições - a diferença neste ano esteve na adesão dos municípios e no envolvimento inédito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte aprovou resolução que proibia prefeitos de reduzir a oferta de transporte coletivo no segundo turno e barrava ações de crime eleitoral para os gestores que adotassem a medida.

Cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Marco Antonio Teixeira disse acreditar que a queda na abstenção tenha sido fruto de uma disputa acirrada, do passe livre e também de um maior acesso à informação pelo eleitor sobre as melhorias adotadas pelo TSE de um turno para outro para facilitar a votação.

"Tivemos um primeiro turno muito conturbado, com filas. O segundo já foi mais tranquilo. Houve uma informação muito clara de que o processo seria melhorado, não seriam mais cinco escolhas, dependendo do lugar, seriam duas. Isso também ajudou", disse o professor da FGV.

Para o cientista político e presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), Antônio Lavareda, a gratuidade foi importante para o recuo nas ausências, mas ainda não é o suficiente. "A abstenção afeta os mais pobres e os de menor escolaridade. O passe livre foi importante, apesar da abstenção permanecer elevada. Isso mostra que essa política é extremamente importante, mas ainda é insuficiente", afirmou.

Lavareda disse que a redução das taxas de abstenção fortalece a cidadania. "Você deixar esse contingente todo fora do momento mais importante do sistema democrático, alguma coisa precisa ser refletida. Não se deve naturalizar a abstenção", afirmou o cientista político.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O volume de fake news contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhadas no WhatsApp atingiu praticamente o triplo do número de fake news contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo do segundo turno, revela levantamento feito pela Palver e obtido pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A média de fake news contra Lula que circularam na plataforma de conversa é de 181 a cada 100 mil mensagens compartilhadas de 3 a 29 de outubro. No mesmo período, a média de mensagens falsas contra Bolsonaro foi 62 a cada 100 mil mensagens compartilhadas.

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"Nas duas primeiras semanas do segundo turno, o volume de fake news entre Lula e Bolsonaro era semelhante, o que se inverteu na última semana", disse o diretor de Estratégia da Palver, Luis Fakhouri, Broadcast Político. O levantamento, feito pela empresa de engenharia e análise de dados, analisou mensagens que circularam em 15 mil grupos públicos do WhatsApp desde 3 de outubro, no segundo turno, e de 15 de agosto a 2 de outubro, no primeiro turno.

O relatório mostra que a disseminação de fake news contra Lula aumentou 69% de 3 a 29 de outubro, enquanto as narrativas falsas contra o atual chefe do Executivo cresceram 250% no mesmo período. O pico de fake news contra Lula ocorreu na última quarta-feira (26), de 976 a cada 100 mil mensagens compartilhadas. A máxima de narrativas falsas disparadas contra Bolsonaro foi de 211 a cada 100 mil mensagens compartilhadas na última quinta-feira (27).

A pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada nesta terça-feira (25), mostra o ex-presidente Lula (PT) na liderança com 53% dos votos válidos, contra 47% do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Os votos válidos excluem os votos branco e nulos, determinando o resultado das eleições. A pesquisa Ipespe entrevistou 1.100 pessoas por telefone entre os dias 22 e 24 de outubro. 

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A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,45%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo BR-08044/2022.

Enquanto as atenções se voltam à disputa política, o censo demográfico é realizado no Brasil com o atraso de dois anos. Esta é a primeira vez que o levantamento aborda o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em seu questionário, mesmo com a estimativa de dois milhões de pessoas com autismo no país. Responsável por orientar as metas das políticas públicas a cada década, a metodologia aplicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é questionada por uma mãe recifense que representa a luta por direitos ao autista.

Seja dentro da Câmara Municipal do Recife ou na movimentação contra o rol taxativo da Agência Nacional de Saúde (ANS) para o atendimento de planos de saúde, Maria Silva, que mora em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, convive com os desafios do universo do TEA há 7 anos, idade do filho. Atuante em organizações e grupos de pais de crianças autistas, ela afirma que poucas pessoas da sua rede de relacionamento foram perguntadas pelo IBGE sobre a temática.


Obrigação legal

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Sancionada em 2019, a lei federal 13.861 obrigou que o TEA entrasse na pauta dos próximos censos. Por outro lado, a versão dividida em dois questionários pode não garantir que o número total de pessoas com autismo no país seja delineado pelo IBGE.

"Todos que responderam à pesquisa do censo, responderam o formulário geral, ou seja, quantas pessoas que têm filho autista não vão responder? Como eu conheci várias pessoas depois que eu descobri que meu filho é autista, eu tenho vários outros amigos e outros grupos do Recife que trabalham com essa temática, e está todo mundo preocupado porque a maioria que perguntei não foi consultado com esse formulário específico”, apontou Maria.


Formulário com autismo abrange cerca de 10% dos domicílios

O IBGE explicou que o estudo é feito com os questionários "universo" e "de amostra". Também chamado de "questionário básico", o primeiro é aplicado a cerca de 90% dos domicílios visitados pelos recenseadores, com 26 questões sobre assuntos como idade, sexo, raça, alfabetização, saneamento básico etc. O outro é aplicado para os outros 10%, o que representa mais de 7,5 milhões de casas no país, conforme o instituto. Considerada a versão "ampliada" da pesquisa, ela agrega as perguntas do questionário básico com outros temas como fecundidade, religião, deficiência, deslocamento para estudo, trabalho, mortalidade e autismo.

Os recenseadores não têm autonomia e esses dois formulários aparecem em seus dispositivos de forma aleatória, o que impossibilita a escolha de qual será aplicado mesmo que o entrevistado queira participar da versão mais detalhada. “Se pegar 11% de pessoas que não têm autismo? Porque a pesquisa é aleatória e vai identificar que no brasil a gente não tem pessoas com autismo. Quando sair o resultado não tem mais o que fazer, é passar 10 anos sofrendo porque fechamos os olhos”, lamentou.

Censo como base para ações propositivas do Governo 

Maria insiste na importância de uma pesquisa que assegure o índice total de autistas no Brasil já que a oportunidade de ampliar os direitos passa pelo resultado do censo. Na sua visão, o problema de um panorama que não seja fiel reflete na insuficiência de profissionais para o diagnosticar e oferecer atendimento.

“Não tem profissionais suficientes para diagnosticar essas crianças. Como vão aumentar a quantidade de neuropsiquiatras, psicopedagogo e outros profissionais se não se sabe quantos autistas têm no Brasil?”, questionou a mãe.

Ela explica que há um gargalo para validar os laudos de TEA e que esse documento é fundamental para a marcação de consultas e vagas em terapias. Outros direitos como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a carteirinha que isenta a tarifa do transporte urbano passam por este laudo.

IBGE garante retrato fiel do cenário

O IBGE destacou que a metodologia é a mesma aplicada em outras pesquisas historicamente conceituadas, como a PNAD Contínua, e que segue as recomendações internacionais no módulo de deficiência. O instituto considera a pesquisa como "suficiente para permitir um retrato detalhado e profundo da população e seus atributos em todos os municípios do país - especialmente do espectro autista" e observou que não há possibilidade de subnotificação.

“Essa forma de trabalhar permite que o IBGE faça o censo mais rapidamente e com economia de recursos. Ambos os questionários permitem que se obtenha dados detalhados da população, com informações para o Brasil, as 27 unidades da federação e para cada um dos 5.570 municípios do país, sem possibilidade de subnotificação”, comunicou em nota.

A pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira (11), mostra a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), liderando a disputa pelo Governo de Pernambuco contra a sua concorrente, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade).

Na estimulada, Lyra conquistou 54% da preferência do eleitorado contra 35% de Arraes. Brancos e nulos somam 7%, enquanto 4% das pessoas entrevistadas não souberam responder. Nos votos válidos, a ex-prefeita de Caruaru marca 61% contra 39% da deputada.

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Raquel Lyra ganha em todos os cenários avaliados pelo Real Time, tendo mais expressão no grupo de eleitores que recebem de dois a cinco salários mínimos. São 66% contra 23%. Mesmo tendo sido eleita duas vezes prefeita de Caruaru, a capital do Agreste pernambucano, e tendo sua gestão bem avaliada por lá, é na Região Metropolitana do Recife onde a tucana tem a maior preferência dos eleitores: 56%. Marília marca 33% na RMR. 

No Agreste, Raquel lidera com 55% e Marília figura com 32%. É no Sertão onde as candidatas estão empatadas dentro da margem de erro. Lyra tem 47% e Arraes 45%.

A pesquisa ouviu mil pessoas entre os dias 8 a 10 de outubro deste ano e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Em torno de 84% dos profissionais acreditam que as empresas precisam mudar o seu ambiente de segurança para garantir maior proteção contra ciberataques. Esse dado é da empresa ManageEngine, que realizou a pesquisa “A TI no Trabalho: 2022 e o futuro”, com a contribuição de 3.300 tomadores de decisão de diversas organizações privadas do Brasil.

O estudo foi realizado durante a primeira conferência de usuários da empresa em São Paulo, durante os dias 14 e 15 de setembro. Além de atestar que a maioria dos profissionais apoiam maiores investimentos em segurança cibernética, o levantamento também registrou que apenas 2% deles estão satisfeitos com o ambiente atual.

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Outros resultados importantes são que apenas 13% dos entrevistados acreditam que  a responsabilidade de proteger as organizações dos ciberataques é de todos os funcionários, a maioria afirma que a maior responsabilidade é dos profissionais de TI. No entanto, apenas 34% concordam que os departamentos de TI têm total autoridade nas decisões técnicas e de segurança.

Enquanto ao papel da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning (Ml), 96% dos entrevistados concordam que essas duas áreas irão desempenhar um papel significativo no fortalecimento das estruturas de segurança de TI em um futuro próximo. Além disso, 79% acreditam que a TI terá um papel ainda mais importante na definição de estratégias para as organizações.

A área de TI também é considerada por 95% dos tomadores de decisões como sendo responsáveis pela inovação empresarial. Além de que 64% acreditam que a importância do papel da TI nas empresas será cada vez mais reconhecida no futuro se as organizações descentralizarem as suas funções de tecnologia.

Nos últimos 20 anos, as candidaturas de servidores públicos cresceram 52,3%, sendo que, entre policiais militares, o aumento foi mais expressivo: 120%. As informações são de um levantamento do Instituto República.org, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os números se baseiam na autodeclaração da ocupação dos candidatos para a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas.

A ascensão política do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem forte apoio entre policiais, é vista como um dos fatores para o aumento de candidaturas de representantes do setor. Para além das demandas da corporação, os policiais candidatos passaram a defender pautas ideológicas e de costumes. Segundo o levantamento, de 2018 para 2022 houve crescimento de 39,41% das candidaturas de PMs para os Legislativos federal e estaduais.

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"Nós temos uma série de problemas na estrutura que afetam o dia a dia do trabalhador policial. Esses problemas são antigos e conhecidos de quem atua na área, seja ele policial ou não", disse o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, ao citar desde baixos salários até questões ligadas à segurança. "Sempre temos pessoas denunciando as mazelas do setor, mas pouco avanço. Uma das consequências é um movimento associativista no caso das PMs ou sindical nas demais."

Bandeira

Ao sair como candidato nas três últimas eleições, Luis Antonio Clemente, o Sargento Clemente, buscava combater o "sistema político". "Corrupção, falta de comprometimento. Uma revolta", afirmou, ao citar suas três candidaturas: para vereador, em 2016 e 2020, e para deputado estadual, em 2018. Sem se eleger, o sargento da Polícia Militar de São Paulo seguiu na ativa e, neste ano, busca uma cadeira da Câmara dos Deputados, pelo partido União Brasil.

O aumento das candidaturas, porém, representa um dilema, na avaliação de Lima. Antes, os policiais defendiam majoritariamente pautas ligadas ao setor; agora, ao levantar temas ideológicos, eles dividem votos com outros candidatos que não são da categoria. "A centralização na figura do Bolsonaro e a ampliação do número de candidatos, porque as lideranças tradicionais foram enfraquecidas, podem provocar uma diminuição dos eleitos."

"É uma cultura autoritária e conservadora, que se desenvolveu, sobretudo, a partir do fim da década de 1990", disse o professor da Universidade de Brasília (UnB) Rodrigo Lentz, que estuda a participação dos militares na política.

Ainda de acordo com o levantamento do Instituto República.org, as candidaturas de membros das forças de segurança, que incluem, além de PMs, bombeiros militares, membros das Forças Armadas, militares reformados e policiais civis, registraram um crescimento de 92,89% desde 2002, com a representação entre o total de candidatos passando de 4,39% para 5,07% no período. Já entre os servidores civis, esse porcentual caiu de 7,78% para 6,04%.

Corporativismo

Carlos Ari Sundfeld, professor da Fundação Getulio Vargas, destacou que o aumento de candidaturas de servidores pode, ao mesmo tempo, ajudar no avanço de pautas ligadas a setores estratégicos e também na manutenção de privilégios. "O servidor público não tem prejuízo nenhum em se candidatar", disse, ao citar o direito à licença remunerada durante o período de campanha.

Uma bancada forte pode contribuir para o aumento de investimentos para um setor e melhorias para a carreira. Há, porém, o risco de a concentração de servidores desequilibrar discussões relacionadas à reforma administrativa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pesquisa Ipespe divulgada nesta terça-feira (27), mostra a estabilização da candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), em primeiro lugar com 35% das intenções de voto. Quem deve disputar com Arraes ainda segue indefinido, já que há um empate entre os demais postulantes.

Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB) e Raquel Lyra (PSDB) estão empatados com 12% cada. Miguel Coelho (União Brasil) figura com 11%, tecnicamente empatado com os demais. O pastor Wellington Carneiro (PTB) tem 1%. 

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O levantamento constatou que 12% dos entrevistados disseram que não vão votar em nenhum dos candidatos ou preferem branco ou nulo. Os que disseram que não sabem ou não quiseram responder chegou ao menor patamar desde o início do levantamento: 4%.

O Ipespe também perguntou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum e Anderson Ferreira foi mencionado por 27% dos entrevistados; Danilo em segundo com 20%, Marília com 17%, Miguel com 11% e Raquel Lyra com 9%. 

Sobre o levantamento

A pesquisa, feita pelo Ipespe em parceria com a Folha de Pernambuco, ouviu mil pernambucanos nos dias 23,24 e 25 de setembro deste ano. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95,45%. O levantamento foi registrado no TRE/PE sob o protocolo PE-01647/2022 e no TSE sob o protocolo BR-09992/2022.

De acordo com a Luandre, consultoria especializada em recursos humanos, 54% dos candidatos a vagas no mercado de trabalho se sentem pressionados quando a seleção tem muitas etapas, enquanto 66% acreditam que isso torna o processo mais injusto. A pesquisa foi realizada por meio do banco de talentos da empresa para traçar o perfil comportamental dos profissionais. 

Quando questionados sobre qual seria o processo seletivo ideal, 76% dos candidatos consultados consideram que até três etapas seja o mais razoável, enquanto 42% deles compreendem que essa objetividade depende de cada questão. De acordo com Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre, o essencial é entender o contexto da vaga.

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“Os dados demonstram que a palavra-chave é equilíbrio. Por um lado, a maioria afirma que o ideal é ter menos etapas, mas boa parte dos candidatos não vê como problema o processo ser mais extenso, contanto que haja justificativa, seja pela complexidade da vaga ou pelo tipo de perfil do profissional desejado”, explica.

Em relação a transparência nas seleções, muitos candidatos reclamam de vagas que deixam informações ocultas, de forma que 94% dizem ser importante saber com antecedência a quantidade de vagas da seleção. “Fica claro que prezam pela transparência no início do processo seletivo, inclusive para conseguir avaliar e entender sua complexidade e poder programar seu dia a dia de acordo com as diversas fases”, afirma Gabriela.

Ela completa que essas percepções contribuem para que as empresas definam processos seletivos cada vez mais ágeis e assertivos, de modo a contar com o maior número possível de talentos. Inclusive, em períodos de grande volume de contratações, como Black Friday e Natal, em que processos otimizados são essenciais para conseguir atender a demanda.

“Nossa orientação é sempre simplificar ao máximo o processo seletivo a fim de que a entrada do candidato seja facilitada e a empresa consiga ter seu quadro completo e preparado para aproveitar ao máximo o aquecimento gerado pelas festividades, obtendo dessa forma os melhores resultados para empresa e contratados, que podem ter a oportunidade da efetivação”, destaca.

De acordo com o levantamento Employee Burnout: Causes and Cures, feito pela Gallup, 76% dos funcionários experimentam o Burnout, um transtorno de ansiedade com contexto exclusivamente laboral, ou seja, a causa do estresse é a relação com o trabalho. Ainda de acordo com a pesquisa, apenas reduzir as horas de trabalho não resolverá o esgotamento dos funcionários. 

O Burnout foi classificado pela Organização Mundial de Saúde como um fenômeno ocupacional e pode ser causado excesso de trabalho, não respeitar horários de entrada e saída do trabalho, isolamento e falta de integração entre os membros da equipe, prazos de entrega muito apertados, chefes abusivos, aumento da carga de trabalho sem recompensas claras, insegurança quanto a estabilidade no emprego, falta de clareza sobre os objetivos da equipe e empresa.

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O estudo realizado pela Gallup mostrou também que os principais fatores para o desenvolvimento do esgotamento dos funcionários são o tratamento injusto no trabalho, a carga de trabalho não gerenciável a comunicação pouco clara dos gerentes, a falta de suporte do gerente, pressão de tempo irracional.

Para a psicóloga Márcia Martins, a melhor prevenção contra o Burnout é a qualificação dos profissionais da gestão, incentivando a implementação de medidas que tornem o ambiente de trabalho mais leve e comunicativo. 

“A prevenção é orientar os líderes a observar as consultas quando precisamos cobrar algo de um profissional. A capacitação das lideranças, o fortalecimento da cultura organizacional, a promoção da diversidade e a implementação de uma cultura de feedbacks, também podem afastar o Burnout da empresa”, afirma.

Após a pandemia de Covid-19, cerca de 63% das empresas implantaram o trabalho híbrido, segundo a pesquisa "Trabalho híbrido na prática como as empresas têm se adaptado às transformações aceleradas pela pandemia", realizada pela consultoria imobiliária JLL, com a colaboração de mais 150 organizações.

De acordo com os dados, antes do período pandêmico 75% das companhias funcionavam de forma totalmente presencial, realidade que se transformou com o novo normal, de forma que atualmente apenas 33,6% dessas corporações seguem apenas nessa forma de trabalho. Além disso, 3,5%, passaram a funcionar apenas no modelo home office.

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Diante dessas informações é observado que o futuro do trabalho é híbrido, “Estamos caminhando para uma flexibilidade cada vez maior. As empresas entendem como podem se beneficiar do misto entre o presencial e o remoto.", diz Washington Botelho, CEO da JLL Work Dynamics para América Latina.

Além disso, o levantamento revelou que, atualmente, apenas 5,6% das empresas exigem que os trabalhadores compareçam ao local de trabalho na maior parte dos dias, enquanto 19,6% deixam a critério das equipes escolher com que frequência irão presencialmente. Entre os colaboradores, 78% dizem estar satisfeitos com a mudança.

Desafios para o trabalho híbrido

Enquanto as dificuldades para implementação desse modelo, foi descoberto que para os profissionais o maior desafio para a flexibilização do trabalho, foi as incertezas causadas pela pandemia, 43,3%, seguido das barreiras culturais dos gestores, 18,9%, além das barreiras dos próprios funcionários 13,4%. 

“Isso nos mostra que a liderança precisa atuar de forma ativa na gestão de times que estão trabalhando presencial e virtualmente. Novos acordos precisam ser feitos, não basta reproduzir os antigos padrões”, explica o executivo.

Escritórios: eficiência, integração e socialização

Em busca de eficiência operacional, 45% das empresas se movimentaram durante a pandemia, de maneira que 29,8% reduziram as áreas ocupadas e 12,5% aumentaram o uso dos espaços corporativos. “Esse momento difícil colocou uma lupa sobre os custos, as companhias passaram a revisar valores e a buscar melhores soluções para atender suas necessidades”, detalha Rafael Calvo, diretor de Locações da JLL.

Para se adequar ao modelo híbrido as empresas precisaram repensar o seu ambiente de trabalho, de tal forma que 52,3% alteraram o design ou a disposição de seus espaços, com o investimento em menos estações de trabalho e mais pontos de bem-estar - lounges, salas de convivência e ampliação das áreas para alimentação.

Um levantamento do National Institutes of Health, conjunto de centro de pesquisas nos Estados Unidos, mostrou que a pobreza, combinada com outros tipos de adversidades nos primeiros anos de vida, está associada a uma chance maior de morte prematura. No detalhamento do trabalho, publicado no “The Lancet Regional Health – Americas”, crianças que, além de pobres, viviam em moradias inadequadas, tinham risco de morte precoce aumentado em 41% se comparadas com as que se encontravam em um ambiente estável. Caso o agravante à pobreza fosse a separação dos pais, o percentual subia para 50%. Os dados foram extraídos de uma base composta por mais de 46 mil pessoas.  

A pesquisa confirma sobre o "expossoma", termo criado para designar a totalidade dos impactos a que o ser humano é submetido da concepção ao fim da existência. O conceito se baseia em três domínios, começando pelos fatores internos: idade, fisiologia e genoma. Os outros dois são os fatores externos gerais: condições socioeconômicas, aspectos sociodemográficos, local de moradia, entre outros; e externos específicos, como a dieta alimentar, ocupação e estilo de vida.

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“O estudo vai nos ajudar a entender o peso das experiências nos primeiros anos de existência na saúde humana. No longo prazo, esperamos desenvolver estratégias e intervenções para reduzir a exposição a essas adversidades” afirmou o principal autor, Stephen Gilman.

Os participantes eram filhos de mulheres que integraram um projeto chamado “Collaborative Perinatal” que cobriu um período de cinco décadas. Foram criadas cinco classificações para as dificuldades enfrentadas: 

Baixa: sem registro de incidente adverso significativo – 48% 

Negligência e castigos físicos ou abusos emocionais provocados pelos pais – 4%  

Instabilidade familiar, como divórcio, morte de pai, mãe ou irmão, mudanças frequentes de residência - 9%  

Pobreza combinada com condições de superlotação de moradia – 21%  

Pobreza combinada com separação dos pais, ajuda assistencial – 19%  

 

Uma pesquisa feito pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) aponta que a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade), continua liderando as intenções de voto no Estado. Os dados mostram a deputada federal com 35% da preferência. A segunda colocação segue sendo disputada ponto a ponto, mas desta vez houve uma oscilação em relação à última divulgação do levantamento Ipespe. 

Agora, a dianteira é ocupada por Anderson Ferreira (PL), com 13%. Raquel Lyra (PSDB), que antes era a segunda colocada, aparece colada em terceiro lugar com Danilo Cabral (PSB), ambos com 12%. Miguel Coelho ficou com 10%.

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Como a margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais, os quatro postulantes estão tecnicamente empatados. 1% dos entrevistados escolheram o candidato Pastor Wellington (PTB). João Arnaldo (PSOL) não chegou a 1% e Jadilson Bombeiro (PMB), Cláudia Ribeiro (PSTU), Jones Manoel (PCB) e Ubiracy Olímpio (PCO) não foram mencionados pelos eleitores.

A pesquisa do Ipespe, feita entre os dias 7 a 9 de setembro deste ano, foi em parceria com a Folha de Pernambuco. Mil pernambucanos foram ouvidos em todo o Estado. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo PE-09209/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-07692/2022.

Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (24), pelo Instituto Paraná Pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) se mantém líder na preferência dos eleitores, mas a diferença para o presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu para menos de cinco pontos percentuais. 

De acordo com a pesquisa, o petista tem 41,7% das intenções de voto contra 37% do atual mandatário - uma diferença de 4,7 pontos percentuais. Bolsonaro cresceu 2,6 pontos percentuais, dentro da margem de erro, no comparativo com o último levantamento divulgado pelo instituto no início deste mês. 

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Desde abril deste ano, quando o Paraná Pesquisas começou a divulgar as intenções de voto do eleitorado brasileiro, Lula vem oscilando entre 40% e 41,7%. Já o chefe do Executivo cresceu quase cinco pontos, saindo de 32,7% em abril para os atuais 37%.

Outro que também vem oscilando para cima - mesmo tendo perdido alguns décimos -, é o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que agora marca 7,3%. Em abril, o pedetista figurava com 5,4%, mas desde maio não sai da casa dos 7 pontos percentuais.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre o ex-metalúrgico e Jair Bolsonaro, Lula venceria com 47,8% contra 40,4% do atual presidente. 

Avaliação do Governo Bolsonaro

O Instituto também avaliou, junto com a população, o que acham da gestão do atual presidente. 32,8% dos brasileiros consideram que Bolsonaro fez uma péssima administração da República e outros 8,5% consideram que foi ruim.

19,1% dos entrevistados avaliaram como boa a gestão bolsonarista, enquanto 16,6% classificaram como ótima.

Sobre a pesquisa

Para a realização da pesquisa foi utilizada uma amostra de 2020 eleitores, ouvidos de forma presencial, nos 26 Estados e o Distrito Federal, entre os dias 19 e 23 de agosto. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

Segundo pesquisa feita pela Revvo, empresa que atua no setor de aprendizagem corporativa digital, a formação de profissionais é um desafio maior do que a atração desses funcionários. Entre os dados, foi revelado que 84% das empresas ouvidas estão em busca de projetos de capacitação não-tradicional de seus colaboradores, ou seja, híbridos e com maior flexibilidade na grade curricular.

Os levantamentos demonstram que 60% das empresas têm interesse em desenvolver uma capacitação voltada para as soft skills dos seus colaboradores. De acordo com CEO da Revvo, Richard Uchoa, é percebida uma mudança de comportamento no mundo corporativo. "O mapeamento deixa claro que as competências técnicas são importantes, mas as empresas estão em busca cada vez mais nas habilidades comportamentais como diferenciais para as suas vagas. E elas estão cada vez mais dispostas a investir na formação e capacitação dos seus colaboradores”, aponta.

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Uchoa ressalta que os gestores de recursos humanos das corporações estão voltados para o incentivo do desenvolvimento de habilidades socioemocionais ao invés de somente técnicas. Isso acontece porque investindo nessas competências, as empresas conseguem suprir lacunas e problemas internos.

"Podemos explicar o interesse pelas soft skills pelo fato de boa parte das demissões ser ocasionada por pontos como a não colaboração com a equipe, déficits de inteligência emocional, problemas de comunicação e falta de pensamento crítico.”, explica.

Desafios para a capacitação de profissionais

De acordo com a pesquisa realizada pela Revivo, o maior desafio para a educação dos profissionais é o tempo, 46,7%, em seguida a grade curricular dos cursos com e os custos, com 20% cada, por fim a logística, com 13,3%.

Segundo a diretora do Datafolha, Luciana Chong, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem conseguido reconquistar os eleitores que votaram nele em 2018. Das pessoas que optaram por Bolsonaro, cerca de 20% agora votam no Lula (PT).

Mas esse número se sustenta desde os primeiros levantamentos feitos pelo Datafolha. No entanto, o presidente tem conseguido recuperar o seu público. "Nesse segmento a gente tem cerca de 63% que votam em Bolsonaro. E esse índice é maior agora. Nas pesquisas anteriores era 56%. Esses eleitores estão voltando pro Bolsonaro. Agora chegou a 63%. Então você percebe uma movimentação de eleitores que estão voltando", analisou a diretora em entrevista ao UOL.

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Pesquisa

A pesquisa Datafolha divulgada nesta última quinta-feira (18), mostra que o ex-presidente Lula mantém a liderança, com 47%. Bolsonaro aparece na segunda colocação com 32%. No entanto, a diferença entre o petista e o atual chefe do Executivo diminuiu em comparação ao mês de julho. Na época, Lula tinha 18% de vantagem - que caiu para 15% neste mês.

Para Luciana, essa oscilação aconteceu porque alguns indecisos optaram por apoiar Bolsonaro. "Lula ficou com o mesmo percentual, então Bolsonaro conseguiu votos de indecisos ou que iam votar em branco ou nulo. Essa movimentação não se deu em relação aos eleitores de Lula, que estão bem convictos", pontuou a diretora.

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