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O diesel foi o combustível que mais subiu nos postos de abastecimento após os aumentos feitos pela Petrobras na semana passada, que elevaram também a gasolina e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha. A alta do diesel na semana de 6 a 12 de março foi da ordem de 3,7%, enquanto a gasolina subiu 1,6%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Como passou a valer apenas a partir da sexta-feira (11) o aumento registrado pela ANP engloba apenas dois dias, já que a pesquisa vai de segunda-feira a sábado.

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A Petrobras anunciou na quinta-feira aumento de 24,9% para o diesel; 18,7% para a gasolina; e 16% para o GLP a partir nas suas refinarias.

Segundo o levantamento, o litro do diesel passou a custar, em média, R$ 5,814 na semana passada, sendo o preço mais alto encontrado na Bahia, e Ilhéus, de R$ 7,569 o litro, refletindo a privatização da refinaria da Petrobras no Estado.

A Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala e controladora da Refinaria de Mataripe (ex-Rlam), tem feito aumentos pontuais para enfrentar a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, ao contrário da Petrobras, que manteve a gasolina e o diesel congelados desde 12 de janeiro e o GLP (gás de cozinha) sem reajuste desde outubro.

Por outro lado, a Acelen vem praticando preços mais baixos para o GLP do que a estatal Petrobras, com diferenças que chegam a 5% a 8% em algumas cidades nordestinas. Porém, o preço mais baixo do gás de cozinha foi registrado em Saquarema, Rio de Janeiro, a R$ 78 o botijão de 13 Kg, e o mais caro em Sorriso, Mato Grosso, a R$ 140,00.

A gasolina mais cara também foi encontrada na Bahia, em Eunápolis, de R$ 8,770 o litro, e a mais barata em Macapá, Amapá, de R$ 5,190 o litro.

Em média, o litro da gasolina está custando R$ 6,683 no Brasil, segundo a ANP.

Na última terça-feira (8), o Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe) deu início ao levantamento de área de produção de posseiros e posseiras do Engenho Roncadorzinho, localizado no município de Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco. O levantamento era uma demanda antiga da comunidade, composta por 76 famílias que lutam pela regularização da terra onde vivem há décadas. Em fevereiro, o assassinato do pequeno Jonathas Oliveira, de 9 anos, em meio ao contexto de conflito fundiário existente no local, chocou o país.

O levantamento foi reivindicado ao Governo do Estado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape) e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), com apoio das comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O procedimento foi iniciado com o cadastro das famílias que vivem na área.

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Em seguida, o Iterpe procederá com a análise do campo, peças técnicas, certificação e georrefenciamento dos imóveis. Por fim, o Governo do Estado oficializará a real área do engenho e apresentará a proposta de projeto de parcelamento.

Mais uma pesquisa mostra a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra os seus adversários na corrida pela Presidência. O levantamento do Ipespe divulgado nesta sexta-feira (25), confirma Lula com 43% e Jair Bolsonaro (PL) com 26%.

O petista manteve o mesmo percentual que obteve na última pesquisa do Ipespe divulgada no dia 11 de fevereiro deste ano. Já Bolsonaro variou com um ponto a mais, dentro da margem de erro. 

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Sérgio Moro (Podemos) aparece em terceiro lugar com os mesmos 8% das intenções de voto da pesquisa divulgada na primeira quinzena deste mês. O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que estava empatado com o ex-ministro da Justiça, perdeu um ponto e agora aparece em quarto lugar com 7%.

João Dória (PSDB) tem 3%, André Janones (Avante) 1%, Simone Tebet (MDB) 1% e Felipe D'ávila (Novo) fecha a lista com 1%.

Segundo turno

Em um possível segundo turno, o ex-presidente Lula venceria todos os candidatos. Contra Bolsonaro, o petista teria 54% contra 31%. Se disputar contra Moro, o ex-presidente conseguiria 52% dos votos contra 31% do ex-juiz. 

Bolsonaro, no entanto, ganharia apenas para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Seria 39% contra 35%, uma vitória bem apertada para o atual presidente do Brasil. 

A pesquisa foi realizada do dia 21 a 23 de fevereiro e cerca de mil pessoas de todo o país foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A tragédia que arrasou o município de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, é mais um capítulo de um problema crônico brasileiro que resulta em perda de vidas e danos materiais. Quase 4 mil pessoas já morreram por causa de deslizamentos de terra no Brasil nas últimas décadas: foram 3.758 óbitos desde 1988 até 8 de fevereiro de 2022, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

As mais de 180 vítimas do último temporal em Petrópolis, na semana passada, nem entram nesta conta. Desastres do tipo estão ligados à ocupação das cidades, à destruição ambiental e às mudanças climáticas em curso. O descaso do poder público diante dessas evidências cria o cenário perfeito para que o problema se repita todos os anos, em maior ou menor intensidade, principalmente durante a temporada de chuvas, no verão.

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Mudanças na forma de usar o território e políticas ambientais são a chave para prevenir as tragédias. Essa receita é conhecida há décadas por especialistas e pelo poder público. Na prática, porém, ações concretas esbarram em custos elevados e, principalmente, na falta de vontade política de atacar o problema.

Em Petrópolis, a tragédia da semana passada reedita desastres ocorridos no município em anos anteriores. Em 1988, foram 171 vidas perdidas por causa de um temporal que atingiu a cidade em fevereiro. Em 2011, houve mais dezenas de mortes, no maior desastre do gênero na Região Serrana. Vítimas dos deslizamentos de terra agora já haviam perdido parentes anos atrás, em tragédias da mesma natureza, na mesma região.

Conforme o levantamento do IPT, o ano com mais mortes por deslizamentos foi 2011, quando quase mil pessoas perderam a vida nos municípios de Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis. Na sequência, aparecem os anos de 1988 (295 mortes), 2010 (242) e 1996 (238). O relatório do IPT não abrange óbitos por enchentes e inundações. Os dados foram obtidos por meio de levantamento na Defesa Civil, imprensa e fontes acadêmicas.

Autor do banco de dados, o geólogo e pesquisador do IPT Eduardo Soares de Macedo diz que Petrópolis se tornará a cidade com mais mortes por deslizamentos no País nos últimos 34 anos após a tragédia da última semana. "Infelizmente, é a campeã nacional."

Além das mortes, desastres ambientais causam prejuízos materiais e formam uma multidão de famílias sem ter onde morar. Conforme o Atlas Digital de Desastres no Brasil, houve 18.551 ocorrências de inundações, enchentes, enxurradas e deslizamentos entre os anos de 1995 e 2019, resultando em 6,629 milhões de desabrigados e desalojados e 67,516 milhões de pessoas afetadas. Já os danos materiais são calculados em R$ 59,360 bilhões, em valores corrigidos. Se considerar outros desastres, como incêndios florestais, os prejuízos são ainda maiores.

PROBLEMA CONHECIDO

A situação é de conhecimento público. Um documento da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, de 2021, por exemplo, aponta que os impactos são maiores nas cidades por causa das "interações dos extremos climáticos com a infraestrutura associada à crescente população urbana, bem como com as atividades econômicas". A transformação do uso do solo em áreas rurais e periféricas agrava os riscos.

"Nossas cidades são verdadeiras bombas socioecológicas urbanas explodindo nas periferias", diz o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano, professor do Instituto da Cidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para o especialista, é preciso planejamento das cidades e territórios. E o ideal seria sistematizar isso em uma política nacional, com ação para o Brasil todo.

Conhecimento técnico sobre as regiões de risco não falta, dizem especialistas. "A gente já tem mais de mil municípios com mapeamento de risco de áreas urbanas. Já tem os critérios, sabe onde tem risco alto e moderado, temos instrumentos para fazer sondagem do solo, só é preciso realizar as ações e os investimentos", afirma o urbanista da Unifesp.

É neste momento que surgem os entraves políticos, diz Antonio Guerra, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Qual governo quer ter o desgaste político de remover pessoas, derrubar casas e construir em outras áreas?", indaga ele, que já fez mapeamentos de risco para municípios brasileiros.

Para Guerra, políticos apostam na chance de que as tragédias só aconteçam no mandato do próximo governante e justificam não divulgar mapas de risco à população sob o argumento de não criar pânico. Ele lembra que as universidades têm feito trabalhos consistentes na área de mapeamento de riscos de deslizamentos e outros desastres. "As prefeituras recebem isso, praticamente a custo zero, e não usam."

SOCIAL

Pensar em políticas de habitação impõe atacar questões sociais. "O que leva alguém a morar em área de risco? A falta de dinheiro. Aquela comunidade vai crescendo e a obrigação do poder público é não deixar, principalmente em topos de morro e perto de leitos de rios", diz Alessandro Azzoni, especialista em Direito Ambiental.

Moradora da Chácara Flora, em Petrópolis, a dona de casa Nária Maria de Paulo, de 73 anos, já quis deixar o lugar onde vive por medo de deslizamentos. "Aqui na minha casa caía uma terra daqui, uma terra dali, pedra, mas nós sempre ficamos, porque não tínhamos para onde ir", conta.

A casa já havia sido embargada pela Defesa Civil. Agora, a varanda está colada a uma encosta que deslizou na terça. O marido de Nária, de 73 anos, reluta em se afastar do local onde vive desde a infância. "Ele está arrasado. Envelheceu muito por causa disso aqui."

Quase um quinto do território de Petrópolis abrange áreas avaliadas como de risco alto e muito alto para deslizamento, enchente e inundação, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos, divulgado em 2017 pela prefeitura. Conforme o documento, a cidade tem 27.704 moradias em locais de alto e muito alto risco. Ali, cerca de 25% das famílias teriam de ser removidas.

Na Servidão Frei Leão, área perto do Morro da Oficina e onde cerca de 80 casas foram soterradas, o pedreiro Osvaldo Valentim Filho, de 50 anos, relata incertezas sobre o futuro. "Se a gente sair daqui, até falarem onde a gente vai ficar, como vai ser? É complicado, não tem outro lugar para ir." Ele disse que nunca teve muito medo, mas "no alto do morro nunca se fica tranquilo".

Resolver o problema de moradia demanda envolver a população nos processos de realocação e passa, ainda, por educação ambiental. "Não dá para achar que pagando bolsa aluguel de valor baixo vai resolver o problema de moradia da pessoa", diz Nakano. O mais adequado, diz, é oferecer locais seguros, de preferência perto de onde as famílias moram. No caso de Petrópolis, a dificuldade cresce, uma vez que a cidade está quase toda erguida em morros e várzeas de rios. "Praticamente não há área plana", aponta Macedo, do IPT. "A solução é repensar toda a cidade, fazer uma cidade nova."

Áreas de encostas, de onde famílias devem ser retiradas, também precisam ser recuperadas, "caso contrário outras famílias vão para o mesmo lugar", diz Azzoni, membro da Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo.

Ao contrário disso, porém, "enxugamos gelo com obras", afirma Marcos Barreto de Mendonça, especialista em Geotecnia e professor da Escola Politécnica da UFRJ. Instrumentos como contenção de encosta até podem ajudar de forma emergencial, mas são paliativos, segundo os especialistas.

MAIS VERDE

Repensar a ocupação das cidades significa, ainda, transformá-las em espaços mais permeáveis. Grande parte do problema está no fato de que, ao longo do processo de urbanização, áreas verdes foram cobertas por cimento e asfalto. E os rios acabaram assoreados e sufocados para dar lugar a avenidas.

Quando chuvas fortes atingem as cidades, a água não tem para onde correr: por isso, arrasta morros, casas e carros. Tempestades tão intensas e localizadas como a que atingiu Petrópolis estão se tornando mais frequentes com as mudanças climáticas - e as cidades precisam estar preparadas para isso. Muitas delas, porém, sequer têm saneamento básico nas encostas, o que potencializa os riscos de erosão.

"Precisamos ter planos de adaptação às mudanças climáticas que saiam do discurso, propostas que não tenham medo de quebrar avenidas", afirma Fernando Rocha Nogueira, coordenador do Laboratório de Gestão de Riscos da Universidade Federal do ABC (LabGris). Outros países já adotam estratégias mais ousadas diante do problema.

Em Seul, na Coreia do Sul, por exemplo, um rio urbano coberto por estradas foi descanalizado e passou a fazer parte da paisagem, em uma estratégia para ampliar a capacidade de vazão durante enchentes. Em Nova York, após a passagem do furacão Sandy, em 2012, foram anunciados investimentos de US$ 20 bilhões - parte deles, para a ampliação de áreas verdes permeáveis.

Trabalhos de recuperação ambiental e remoção de famílias, no entanto, não terminam em poucos meses - o que torna essencial mitigar os riscos urgentes, com sistemas de alertas que funcionem de fato. Em países como o Japão, onde há uma cultura de prevenção induzida pelo histórico de desastres, os treinamentos para entender os avisos começam na infância e há investimentos nesse trabalho.

Aqui, um trabalho preventivo das Defesas Civis locais, em parceria com a população, poderia ajudar, mas, em muitos casos falta orçamento e até viaturas para fiscalizar áreas de risco. "Muitas vezes é um serviço mal remunerado e há muita troca a cada eleição", diz Victor Marchezini, sociólogo de desastres e pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

O Ministério do Desenvolvimento Regional afirma ter em 2022 R$ 3,5 milhões (em orçamento e emenda parlamentar) para treinamento das Defesas Civis estaduais, municipais e do sistema federal. E diz fazer convênios com universidades federais para cursos.

Já a prefeitura de Petrópolis afirma que a "responsabilidade do município na prevenção de desastres das chuvas é compartilhada entre os entes federados" e destaca ações como entrega de casas populares, contenções de encostas e capacitações com moradores. "A ocupação das áreas de risco é um problema grave e que ultrapassa os limites do município".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ONG Todos Pela Educação divulgou, nesta terça-feira (8), um levantamento que mostrou os impactos da pandemia no desenvolvimento educacional de crianças no Brasil. No estudo,em que foram comparados os anos de 2019 e 2021, foi apontado que houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que, segundo os responsáveis, não sabiam ler e escrever.

Colocando em em números absolutos são 2,4 milhões de crianças desta faixa etária, o que corresponde a 40,8%, ou seja, quase a metade do grupo não está alfabetizada em 2021. Comparando com os anos iniciais do estudo, em 2012, essa porcentagem era de 28%. O levantamento também explicitou a desigualdade no acesso à educação durante a pandemia da Covid-19. 

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Com as escolas públicas mais tempo fechadas e sem contar com uma boa infraestrutra para o ensino a distância, a porcentagem entre os mais pobres chega a 51%. Em contrapartida, nos domicílios mais ricos, esse número é de 16,6%. Outro dado apontado foi com relação a cor, a diferença de crianças pretas e crianças brancas alfabetizas é de 12,3%, o que torna a população preta a mais atingida.

O líder de políticas educacionais do Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa, afirma que o crescimento das disparidades agrava problemas históricos da educação brasileira:  “A alfabetização na idade correta é etapa fundamental na trajetória escolar de uma criança, e por isso esse prejuízo nos preocupa tanto. E porque os danos podem ser permanentes, uma vez que a alfabetização é condição prévia para os demais aprendizados escolares”, afirmou, em nota.

“Precisamos urgentemente de políticas consistentes para a retomada das aulas, para que essas crianças tenham condições de serem alfabetizadas e sigam estudando. É inadmissível retrocedermos em níveis de alfabetização e escolaridade”, completou.

A nota técnica ainda traz um alerta: “Estes dados precisam continuar sendo acompanhados nos próximos trimestres, para que, em breve, tenhamos a real dimensão dos impactos do prolongado fechamento de escolas nestes indicadores”, afirmou. A lei prevê que crianças devem saber ler e escrever até os 7 anos, o que corresponde ao 2º ano do Ensino Fundamental.

A primeira etapa do Censo Escolar 2021 foi divulgada nesta segunda-feira (31), por meio de live transmitida no canal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na ocasião estavam presentes autoridades, como o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, além do presidente do Inep, Danilo Dupas.

Dentre as informações divulgadas, o Censo Escolar revelou certa estabilidade na educação básica do Brasil, apesar da crise sanitária e social causada pela pandemia de coronavírus. De acordo com os dados, o número de matrículas para o ensino fundamental apresentou um significativo aumento de forma que no ano de 2021 foram registrados 11.981.950 matrículas, um acréscimo de 53 mil novos alunos em relação a 2020.

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A pesquisa também trouxe outros dados significativos sobre essa etapa, como o aumento no número de estudantes matriculados na modalidade integral de ensino. No caso, foi observado que os índices que tinham caído em 2020, de 9,6% para 7,6%, nos anos iniciais, e de 9,3% para 6,9% nos finais, voltaram a crescer em 2021, com o registro de 8,5% e 9,2%, nos anos iniciais e finais, respectivamente.

Na live, o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy, ressaltou a relevância desses dados na educação brasileira: "Os resultados vão nos mostrar desafios e oportunidades que, hoje, vêm acompanhados por diversas políticas implementadas pelo MEC, e vão na linha da recuperação das aprendizagens, da busca ativa dos estudantes e da valorização dos profissionais da educação"

Em relação ao ensino médio, o Censo Escolar registrou 7,8 milhões de alunos matriculados, o que mostra um aumento, no ano de 2021, de 2,9% nas matrículas, em comparação com o ano de 2020. Os dados também indicam uma tendência de evolução nas matrículas nos últimos dois anos, com crescimento de 4,1% entre 2019 e 2021. Nessa etapa também foi observado um aumento na modalidade integral de 13,8% para 16,5% em um ano.

O Inep também divulgou que a rede estadual tem a maior participação na formação de estudantes no ensino médio, são cerca de 6,6 milhões de alunos, o que corresponde a 84,5% do total, além de que nesta rede está concentrada a maior parte dos estudantes de escola pública, em torno de 96%. Em seguida, estão as redes privadas, com cerca de 935 mil alunos (12%), e federal, com 229 mil matrículas (3%), respectivamente.

Além dessas informações, outros dados  podem ser conferidos na página do Censo Escolar 2021 e na apresentação dos resultados realizada pelo Inep.

Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), adiantado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostra que 42% dos estabelecimentos do setor ainda fatura menos do que no pré-pandemia, enquanto 33% afirmam ter superado o desempenho de antes do início das restrições de funcionamento. Os que avaliam estar empatando com o momento pré-pandêmico são 14% e os outros 11% pesquisados não existiam em 2019. Os dados são referentes ao segundo semestre de 2021 e comparados com o mesmo período de 2019.

Segundo a Abrasel, o setor aguarda a promulgação do novo programa de parcelamento de dívidas de empresas participantes do Simples Nacional.

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De acordo com informações colhidas de 17 a 27 de dezembro de 2021, a maior parte dos empresários do setor ao menos avalia aderir ao Relp (Reescalonamento do Pagamento de Débitos no âmbito do Simples Nacional). São 60% os que dizem que irão aderir com certeza ao programa e outros 36% afirmam que avaliam aderir dependendo das condições.

Apenas 4% disseram que não pretendem adotar o refinanciamento. Quase a metade das empresas consultadas (47%) já tem parcelas do Simples Nacional em atraso. E, destas, 85% têm medo de serem desenquadrados do regime fiscal diferenciado.

"A expectativa é alta. Queremos começar o ano e reafirmar a retomada com o alívio de saber que não haverá o desenquadramento do Simples por dívida. Por isso o refinanciamento é tão importante. A sanção do presidente da República deve ser a primeira boa notícia do ano para o nosso setor", avalia o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci.

Segundo a Abrasel, a retomada ganhou corpo em dezembro. Mais de um em cada quatro estabelecimentos (27%) disse ter contratado funcionários no último mês do ano. Outros 22% têm a expectativa de seguir contratando no início de 2022. Em relação a demissões, 16% afirmaram ter tido de reduzir o quadro de funcionários em dezembro. Já 60% esperam manter a quantidade de funcionários no primeiro semestre de 2022. O índice dos que seguem trabalhando com prejuízo melhorou pouco - de 35% em novembro para 33% em dezembro.

"O nosso setor tem sido o carro-chefe da economia nos últimos meses, ajudando a melhorar os índices de atividade econômica e de emprego, e também contribuindo para segurar a inflação. Mas precisamos de um olhar atento para a questão do endividamento. Mais de 70% têm empréstimos contratados, muitos deles via Pronampe", afirma Solmucci.

O levantamento indica que, dos que têm empréstimos contratados, 22% estão com pelo menos uma parcela em atraso e, destes, 29% têm parcelas vencidas há mais de 90 dias.

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça indica que apenas metade da população carcerária e de servidores do sistema penitenciário brasileiro - considerada grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19 - completaram o esquema a de imunização contra a doença causada pelo Sars-Cov-2, com duas doses ou dose única do imunizante. O índice é inferior ao da população em geral, que é de 66,5%.

De acordo com o órgão, houve uma desaceleração na vacinação de tal parcela da população na primeira quinzena de dezembro. Segundo informações repassadas ao CNJ, houve um crescimento de 0,6% no total de doses aplicadas nos últimos 15 dias.

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No mesmo período também foi registrado um crescimento dos óbitos no sistema prisional foi de 0,6%, com quatro mortes - todas de pessoas presas -, totalizando 636. Já número de casos teve um crescimento de 0,3%. As informações foram divulgadas pelo órgão.

Os números fazem parte de levantamento realizado desde junho de 2020 pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do CNJ. O acompanhamento conta com o auxílio do programa Fazendo Justiça - parceria do Conselho com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com os dados coletados, foram contabilizados 104.850 casos da covid-19 em unidades do sistema prisional e do sistema socioeducativo desde o início da pandemia. Em estabelecimentos prisionais, há registros de contaminação de 67.391 detentos e de 26.051 servidores.

Sistema socioeducativo

No sistema socioeducativo, houve registro de apenas um óbito nos últimos 15 dias, chegando a 115. Todas as mortes registradas em tal sistema são de servidores. Houve ainda um aumento de 0,5% no número de casos, totalizando 11.408 registros da doença - 2.929 entre adolescentes e 8.479 entre profissionais.

Ao todo, 48,6% de adolescentes já receberam ao menos uma dose da vacina, enquanto apenas 9,3% completaram o ciclo com duas doses ou a dose única - entre profissionais, essa fase já foi atingida por 99,9% do pessoal.

As informações sobre vacinas em estabelecimentos de privação e liberdade são coletadas com apoio dos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF) de tribunais em todo o país. Nesta edição do boletim, seis tribunais estaduais disponibilizaram informações atualizadas sobre a situação da covid-19 nos contextos locais.

O boletim também mantém informações anteriores enviadas por GMFs de outros 21 estados, assim como pelos Tribunais Regionais Federais da 2ª Região (TRF2), da 3ª Região (TRF3) e da 4ª Região (TRF4).

Pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20), mostra que se as eleições fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perderia no primeiro turno para o ex-presidente Lula (PT) e em todos os cenários levantados para o segundo turno.

No embate entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno, o petista levaria a melhor com 53% das intenções de voto, contra 31% do atual presidente. Em uma disputa contra Ciro Gomes (PDT), Bolsonaro teria 36%, enquanto o pedetista ganharia com 44%.

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Contra o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), o atual chefe do Executivo teria 36% e o tucano 43%.

Diferente de Jair Bolsonaro, a pesquisa Ipespe mostra que o ex-presidente Lula ganharia para qualquer candidato, seja no primeiro ou segundo turno. No levantamento estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são sugeridos aos eleitores, o petista lidera a corrida com 44%. Bolsonaro é o único que chega mais próximo de Lula, com 24%.

Como vem mostrando as últimas pesquisas, o terceiro lugar continua sendo ocupado por Sérgio Moro (Podemos), mas o ex-ministro está longe do primeiro e do segundo colocado, com apenas 9% das intenções de voto.

Ainda na estimulada, Ciro Gomes marcou 7% e João Dória 3%. A pesquisa também testou o nome do cientista político Felipe D'avila (Novo), que registrou apenas 1%, mesmo número alcançado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de dezembro de 2021. Mil pessoas de todo o Brasil foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A confiança da pesquisa é de 95,5%

Segundo o levantamento anual realizado pela Pagegroup, empresa especializada em recrutamento, as posições relacionadas à transformação digital, comércio eletrônico, inovação e desenvolvimento serão as mais cobiçadas e valorizadas pelo mercado de trabalho de 2022. A partir da análise de mercado e das tendências de contratações, a companhia elaborou uma lista com os cargos que estarão em alta no próximo ano.

O presidente da filial no Brasil, Gil Van Delft, explica que há expectativa de crescimento pós-pandemia com o avanço da vacinação e o retorno das atividades econômicas. Segundo Van Delft, os setores Marketing e Tecnologia apresentarão uma busca maior por profissionais, porém outras áreas também terão espaço. 

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 “Detectamos uma forte tendência para contratações de executivos ligados a planejamento financeiro, redução de custos e expansão de novos mercados, além de um maior volume de posições ligadas à diversidade e inclusão”, completa o presidente da empresa.

Para chegar aos cargos com maior demanda no ano de 2022, a PageGroup realizou uma consultoria com empresas de todos os portes (pequena, média e grande), em 14 setores do mercado brasileiro. A partir dessa conversa e da compreensão das necessidades de contratação, os consultores desenvolveram a relação final de cargos, confira abaixo:

Marketing

Cargo: CMO (Chief MarketiCargo: Aquisição de Talentos - PCDng Officer)

Salário: R$ 30 mil a R$ 40 mil

Esse profissional é responsável pela estratégia de marketing das empresas, o que envolve o posicionamento da marca, a comunicação com o público-alvo da atração até a retenção de oportunidades de negócio. Este cargo existe uma experiência generalista, que entende tanto de branding como de uma visão analítica de negócios.

Cargo: Product Marketing Manager

Salário: R$ 15 mil a R$ 30 mil

Responsável pela promoção e divulgação de um produto ou serviço junto ao mercado, mostrando benefícios e o motivo de ser uma solução para alguma necessidade do cliente. É preciso ter perfil analítico e ter rápida leitura de cenário para eventuais necessidades de mudanças de rota. 

TI

Cargo: gerente de Data & Analytics

Salário: R$ 22 mil e R$ 35 mil

Lidera equipes que trabalham com engenharia, arquitetura e análise dos dados, gerando ideias e estratégias de negócio baseadas em dados reais. Tem o papel de conduzir as análises de oportunidades e propor sugestões de melhoria e garantindo integridade e disponibilidade de informações para as áreas de negócio.

Cargo: gerente de engenharia de software

Salário: R$ 20 mil a R$ 35 mil

Responsável pelo time de desenvolvimento de software e pelo desenvolvimento de novos produtos. Conduz o time e instiga discussões para elevar o nível de arquitetura e tecnologia. Garante o alto desempenho da entrega do seu time e conformidade com os objetivos do negócio.

Cargo: desenvolvedor Front-end

Salário: R$ 13 mil a R$ 17 mil

Desenvolve interfaces de aplicativos móveis ou plataformas web, estilização de telas e testes de experiência do usuário, alinhado às necessidades e estratégias do negócio.

Cargo: desenvolvedor mobile

Salário: de R$ 6 mil a R$ 8 mil para nível júnior

Atua no desenvolvimento de aplicativos ou sistemas para dispositivos móveis, seja programando de forma nativa ou por meio de outras linguagens.

Digital

Cargo: Coordenador de mídias e performance

Salário: R$ 8 mil a R$ 12 mil

Realiza a estratégia de mídia online, com foco em performance, conversão e alocação de orçamento para campanhas. É fundamental possuir boa capacidade de comunicação e experiência com gestão.

Cargo: especialista em SEO

Salário: R$ 7 mil a R$ 10 mil

Profissional especializado em melhoria de conteúdo e navegação para sites, comércio eletrônico, com o objetivo de melhorar o tráfego orgânico dentro dessas plataformas. Demandas perfis com boa capacidade analítica e técnica.

Vendas

Cargo: executivo de vendas – tecnologias de mídias digitais

Salário: R$ 16 mil a R$ 30 mil

Tem como responsabilidade o relacionamento com clientes de base e também novas contas, com o foco em vender soluções tecnológicas de mídia digital na área de performance e programática, para os mais diferentes canais.

Finanças

Cargo: product owner (Dono do Produto)

Salário: R$ 10 mil a R$ 20 mil + variável

Responsável por descobrir e coordenar a implementação de novidades de mercado e melhorias para produtos da companhia. Espírito empreendedor e ampla visão de negócio. Com habilidade para lidar com temas e áreas multidisciplinares para coordenar melhorias ou implementações de novas funcionalidades nos produtos.

Cargo: head (líder) de crédito & cobrança

Salário: R$ 20 mil e R$ 25 mil + variável

Tem como função garantir bom funcionamento da esteira de crédito e cobrança, assim como gestão de time. É requisitado experiência em gestão de pessoas e fortes conhecimentos técnicos em crédito e cobrança.

Jurídico

Cargo: gerente jurídico  

Salário: R$ 20 mil a R$ 30 mil

Esta cadeira é a figura principal do jurídico das organizações, que atua no consultivo interno, e com olhar do que pode ser evitado, com a finalidade da mitigação de riscos e foco no planejamento das questões preventivas. Deve possuir entendimento técnico, prático e visão empresarial, que tenha um olhar de parceiro de negócios, foco em resultados e visão de negócio.

Recursos Humanos

Cargo: Gerente de RH Business Partner

Salário: R$ 20 mil a R$ 26 mil

Tem como responsabilidade identificar, aprimorar e implementar soluções de RH para garantir a aderência à estratégia, políticas e procedimentos da empresa. O perfil exige capacidade para assumir riscos, alta influência e habilidade de relacionamento com todas as áreas.

Cargo: gerente de aquisição de talentos

Salário: R$ 15 mil a R$ 25 mil

Responsável por fornecer experiência em aquisição de talentos: desde a marca empregadora, diversidade, banco de talentos e gestão do processo de recrutamento. Construção de relacionamento com mercado foco da companhia.

Saúde

Cargo: diretor de operações hospitalar

Salário: R$ 30 mil a R$ 45 mil

Sua função é gerenciar a unidade hospitalar perante a cadeia operacional: atendimento, nutrição, higienização e limpeza, manutenção hospital, farmácia e suprimentos, além de relacionar-se indiretamente com outros setores.

Cargo: CEO - Hospitais

Salário: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Tem a responsabilidade de garantir que todos os aspectos do desempenho dos hospitais estejam funcionando de maneira eficiente. Precisa realizar a gestão de questões operacionais, liderar iniciativas de desenvolvimento e organizar a assistência aos pacientes.

Cargo: médico do trabalho - coordenador

Salário: R$ 8 mil a R$ 10 mil

Realiza a gestão da equipe médica e acompanha o andamento da saúde dos colaboradores por meio de exames ocupacionais e assistenciais, assim como define ações de melhoria por meio de programas preventivos e/ou corretivos.

Divulgada nesta sexta-feira (3), a pesquisa Sensus mostra que, se a eleição fosse hoj, o ex-presidente Lula (PT) ganharia do presidente Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno com 50,6% dos votos válidos, contra 28,7% do atua chefe do Executivo. 

Este é o primeiro levantamento divulgado pela empresa e foi encomendado pela revista IstoÉ. O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) aparece em terceiro lugar nas intenções de voto, com 8,9%, seguindo por Ciro Gomes (PDT) que está no quarto lugar, com 6,3%. 

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15,6% dos entrevistados não souberam responder ou não votariam em nenhum dos candidatos. 

Na possibilidade do segundo turno, a pesquisa mostra que o petista venceria em todos os cenários, contra qualquer candidato. Na disputa Lula x Bolsonaro, o ex-presidente teria 55,1% contra 31,6%. Se o adversário for Moro, o petista teria uma maior vantagem: 53,3% contra 25%.

Rejeição

O levantamento também aponta que Jair Bolsonaro registra a pior rejeição entre o eleitorado, com 59,25%. A administração também foi negativa. 50,5% dos eleitores não gostam do desempenho do atual presidente da República.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 28 de novembro deste ano, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito de forma presencial, em 135 cidades das 24 unidades federativas. Duas mil pessoas foram entrevistadas.

Um levantamento realizado pela Neotrust mostra que até 19h desta quinta-feira (25) o número total de compras da Black Friday via e-commerce chegou a 1.489.954 pedidos, o que significa uma alta de 4% na comparação com a quinta-feira que precedeu a Black Friday em 2020.

Ao todo, as vendas somam R$ 821,373 milhões, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. O tíquete médio nacional das compras é de R$ 551,27, 8% superior a 2020. Os dados consideram vendas realizadas em todo o País.

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Segundo o head de Comunicação do T.Group, Julio Pacheco, apesar do momento econômico, da inflação e do desemprego, houve aumento de vendas e do tíquete médio, o que indica que os brasileiros estão querendo comprar mais no evento este ano.

O levantamento mostra que a região que mais consome durante a Black Friday deste ano é a Sudeste, com R$ 447,592 milhões, seguida pelo Nordeste, com R$ 447,592 milhões e, em terceiro lugar, o Sul, com R$ 125,382 milhões. O Centro-Oeste totaliza R$ 64,388 milhões e o Norte, R$ 25,139 milhões.

As mulheres respondem por 60% dos pedidos e a faixa etária que mais consome (34%) é entre 36 e 50 anos, seguida pelos consumidores entre 26 e 35 anos (33,35%). Na sequência vêm os compradores de até 25 anos (16,48%). Os brasileiros com mais de 51 anos ocupam a menor porcentagem de compras on-line, representando (16,11%) dos pedidos.

As cinco categorias com mais pedidos são, nessa ordem, Moda e Acessórios; Beleza, Perfumaria e Saúde; Artigos para Casa; Entretenimento; e Alimentos e Bebidas. "Os brasileiros estão aproveitando a Black Friday para comprar itens básicos, frente a esse cenário de aumento de preços nos supermercado", destaca Pacheco.

De acordo com a ClearSale, parceira do T.Group na ação, foram evitadas fraudes que somam R$ 40,458 milhões até o momento.

Os resultados da Black Friday 2021 são monitorados pelo site Hora a Hora, iniciativa da Neotrust - uma das quatro unidades de negócio do T.Group, com patrocínio do Cartão Elo.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou um levantamento sobre as obras inacabadas e/ou paralisadas em Pernambuco. Segundo o documento disponibilizado nessa quarta-feira (17), o Estado tem 1.754 empreendimentos declarados paralisados ou com fortes indícios de estagnados. O que corresponde a R$ 8,68 bilhões em contratos, dos quais R$ 2,5 bi já foram gastos, sem retorno à população. Desse total,  33,8% contemplam obras de mobilidade/transporte e 31,3% são destinados a obras de saneamento.

O estudo foi produzido pelo Núcleo de Engenharia (NEG) do TCE e aponta um aumento de cerca de 200 obras paralisadas, com relação ao levantamento anterior, feito no exercício de 2018. Devido às complicações da pandemia, os dados dos mapas de obras dos anos de 2018 e 2019 foram integrados aos de 2020, sendo coletados a partir das prestações de contas enviadas pelos gestores, de informações do portal Tome Conta e de inspeções realizadas pelas equipes técnicas do Tribunal.

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Veja aqui a lista das obras e os responsáveis por elas

Mais detalhes

São 1.404 obras com fortes indícios de paralisação ou abandono e 350 obras declaradas deste modo pelo próprio gestor responsável. 

No diagnóstico constam as obras dos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, contratadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, com um orçamento individual de R$ 168 milhões e conclusão prevista inicialmente para maio de 2013, ambas declaradas inacabadas pelo órgão.

De acordo com o TCE, as obras com fortes indícios de estarem paralisadas ou inacabadas são casos em que o gestor as declara em plena execução, e até mesmo concluídas, mas que o TCE identifica sinais de que o ritmo está tão lento que estariam, na verdade, estagnadas. Quando a gestão paga menos de 15% do valor do contrato durante um exercício inteiro, por exemplo, calcula-se que o empreendimento levará mais de seis anos para ser concluído.

Um exemplo dentro dessa classificação é o contrato para execução dos serviços de manutenção de macro e microdrenagem no município de Ipojuca, que deveria ser finalizado em julho de 2019. Declarado pela gestão como “concluído”, o serviço encontra-se atualmente inacabado e, do valor contratado de R$ 53.949.566,92, somente R$ 3.223.726,04 (5,98%) foram desembolsados em 2020.

*Com informações do site do TCE

No mês de agosto, Pernambuco apresentou um saldo positivo de 17.215 contratações, segundo informações da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq-PE). O Estado apresentou o segundo melhor resultado, ficando atrás apenas da Bahia, que obteve 17.882 postos. Em Pernambuco, houve 47.637 admissões e 30.422 desligamentos, e em relação a 2020 o estado apresentou um acréscimo de 4.795 contratações. O resultado foi o melhor desde 2011, mesmo com algumas diferenças na metodologia de avaliação do Caged.

As cidades que mais se destacaram foram Recife, com 3.891 postos; Igarassu, com 2.385; Petrolina, com 1.845; Lagoa de Iatenga, com 1.642; e Caruaru, com 698 postos. A grande maioria dos contratados foi de nível médio. Já em termos de setor, o que apresentou o maior crescimento foi a indústria, com a contratação de 6.348 profissionais. Em seguida, tem o setor de serviços, com 5.155 contratações; comércio, com 2.763; agropecuária, com 2.638 e contrição civil com 311.

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“Alcançamos um acumulado de mais de 45 mil empregos gerados este ano e estamos confiantes que as ações do Plano Retomada vão contribuir para que mais postos de trabalho sejam criados até o fim do ano", avaliou o governador Paulo Câmara em texto do Seteq. Para Alberes Lopes, secretário do Trabalho e Qualificação do Estado, é marcante o estado conquistar o melhor resultado no mês de agosto em 10 anos: “Em 2011, a situação do Brasil era diferente, vivíamos pleno emprego, não enfrentávamos esta crise. Então, os números deste mês são positivos para Pernambuco, porque mostram as políticas públicas do governo Paulo Câmara e o empenho constante de manter parcerias com a iniciativa privada”, afirmou o secretário.

Em nível nacional, o emprego celetista apresentou crescimento no Brasil no mês de agosto de 2021, tendo o saldo positivo de 372.265 postos de trabalho. Foram 1.810.434 admissões e 1.438.169 de desligamentos em todos país. Em agosto, todas as 27 unidades federativas registraram saldos positivos.

O último levantamento feito pelo Datafolha mostra que 91% dos brasileiros entrevistados avaliam que o uso da máscara deve ser obrigatório enquanto a pandemia não estiver totalmente controlada no país.

A pesquisa revela ainda que, em meio ao avanço da vacinação, cresce a percepção das pessoas de que a pandemia está controlada. Para 71%, a pandemia está controlada em parte e 9% acredita que a situação está totalmente controlada no Brasil.

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Outros 20% acreditam que a pandemia da Covid-19 está totalmente fora do controle. O levantamento foi feito com 3.667 pessoas de forma presencial, em 190 cidades do país, entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro do Datafolha é de dois pontos percentuais.

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) realizou um levantamento para avaliar a infraestrutura em aproximadamente 800 escolas dos 184 municípios do estado. Do total, 60% delas apresentaram problemas estruturais. O cômodo mais afetado são os banheiros que nem todas unidades apresentaram e, em algumas, os equipamentos não estavam funcionando.

No levantamento, foi apontado que apenas 34% das escolas possuem banheiros exclusivos para o uso de alunos e somente em 32% das unidades eles estão divididos por gênero. O trabalho também constatou que pias, assentos e descargas sanitárias na metade dos banheiros não estava funcionando. Em 63% as portas dos banheiros não estavam em condição de uso e apenas 46% apresentou sabão ou sabonete para higiene das mãos. Em 90% das unidades  o banheiro adaptado para cadeirantes é inexistente. Os banheiros das escolas atendem cerca de 53 mil alunos da rede municipal.

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Outras estruturas levantas foram as paredes que em mais de 90% eram de alvenaria, gesso ou similar. Em todas as salas existiam bancas, carteiras ou cadeiras. A maioria dos estabelecimentos apresentou abastecimentos de água por meio de cisterna ou poço artesiano e 85% possui sistema de esgotamento sanitário por fossa, sumidouro ou similar. Em 5% não há fornecimento de energia elétrica. Com relação a acessibilidade, 57% não possui rampa e 53% não tem espaços de aula acessíveis a cadeirantes.

Segundo o TCE, o objetivo é, a partir dos dados levantados, identificar os estabelecimentos que necessitam de mudanças e melhoras e, a partir disso, elaborar soluções juntamente com a gestão: “A ideia é expor a situação atual e contribuir diretamente na regularização das escolas, conforme os relatórios de auditoria produzidos. Encaminharemos ofícios de ciência de falhas e, se necessário, alertas de responsabilização ou Termos de Ajuste de Gestão (TAGs)”, afirmou conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, presidente do TCE, ao portal do Tribunal de Contas.

Mais da metade dos brasileiros querem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apontou nova pesquisa do Datafolha. Os perfis que mais defendem a retirada do mandatário do Planalto são os mais pobres (62%), jovens (67%), nordestinos (67%) e estudantes (68%).

O levantamento feito entre os dias 13 e 15 de setembro ouviu presencialmente 3.667 pessoas de 190 cidades. Foi identificado que 56% dos participantes defende a destituição de Bolsonaro, enquanto 41% é contra a medida e 3% não soube opinar.

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O índice contra Bolsonaro vem em crescente. Em maio, 49% queria a abertura do processo e, em julho, 54% pediu o impeachment, conforme o Datafolha.

No novo estudo, 76% dos entrevistados frisaram que se ele passasse a não cumprir ordem judiciais, como anunciou durante o ato pró-golpe do último 7 de setembro, em São Paulo, já merecia que a Câmara dos Deputados iniciasse o debate.

O público que não quer a abertura do impeachment é representado pelos mais ricos (55%), empresários (69%) e evangélicos (53%). Por outro lado, 41% dos religiosos de matriz pentecostal e neopentecostal se mostrou frustrada com o Governo Federal.

Considerada a maior mudança nas regras eleitorais dos últimos anos, o projeto do Código Eleitoral em discussão no Congresso, que pode alterar 900 artigos de uma vez, não é novidade nas discussões legislativas. Levantamento feito pelo Instituto Millenium em parceria com a Neocortex mostra que deputados federais deram aval para 76 projetos que mudaram a legislação eleitoral ou a dos partidos nos últimos 11 anos - média de 7 por ano.

Apesar de alto, o número representa apenas 3% do total de propostas apresentadas com essa finalidade desde 2010. Segundo dados da Câmara reunidos na pesquisa, o total de proposituras chegou a 2.243 no período, pouco mais de 200 por ano. Metade foi arquivada, devolvida ao autor ou ainda carece de relator e parecer para poder ser pautada em plenário.

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A quinta edição do Millenium Analisa demonstra de forma empírica a impressão de que os parlamentares têm "obsessão" em mudar as regras eleitorais. Quando se volta mais no tempo, a tendência se comprova: foram 3.671 propostas protocoladas dentro da temática reforma política desde 1947. Ou seja: 49 por ano, 4 por mês ou 1 por semana. A partir da série histórica é possível também identificar os picos de interesse, iniciados com a promulgação da Constituição Federal de 1988.

"O período democrático acentua de forma significativa os debates sobre as reformas políticas", afirmou o cientista de dados Wagner Vargas, da Neocortex.

Especialista no desenvolvimento de políticas públicas, Vargas destaca que, na lista de projetos que aguardam liberação, chama atenção a demora para a designação de um relator. "São quatro anos, em média", disse. Hoje, 112 proposituras estão nessa condição, e com tendência de alta.

Já o trâmite total de um projeto de lei pode durar décadas. Apresentado com a intenção de assegurar a policiais militares em serviço o direito de votar trânsito e em qualquer seção eleitoral, o PL 2424 é de 1989 e segue à espera de votação ou arquivamento.

Em seguida, na fila está a Proposta de Emenda à Constituição nº. 20, de 1995, que visa a estabelecer o parlamentarismo como sistema de governo no Brasil, no qual o presidente vira chefe de Estado e um primeiro-ministro definido pelo Parlamento passa a gerir o dia a dia da administração.

Arquivamento

Nos últimos 11 anos, a Câmara arquivou, de forma automática ou não, um total de 946 projetos de reforma político-eleitoral. Nesse aspecto, a tendência é de queda, explicada por uma outra característica que vem ganhando corpo ao longo dos anos, a tramitação de leis em conjunto.

"Há um esforço por parte do Parlamento em reduzir o número de projetos que tratam do mesmo tema na última década, o que, provavelmente, influencia na queda do número de projetos arquivados no período", ressaltou Vargas.

Apenas no ano passado, a Câmara deu andamento a 68 projetos de forma conjunta, na qual textos que tratavam do mesmo tema (reforma eleitoral), apesar de apresentados por deputados distintos, foram apensados em um só e, por isso, passaram a ter mais chance de avançar.

A estratégia é vista com bons olhos por permitir a otimização dos recursos públicos. Nesse modelo, a Casa não precisa abrir uma comissão para cada proposta, por exemplo, bem como economiza com a realização de audiências públicas.

Para a presidente do Instituto Millenium, Priscila Pereira Pinto, a tramitação em conjunto dos projetos também possibilita um debate maior, com mais transparência e sem pressa. "Avaliamos que não é necessário ficar 20 anos discutindo um mesmo projeto, claro, mas é preciso um padrão, que seja de quatro, cinco anos, para que o assunto não fique voltando o tempo todo e se faça um reforma ideal", afirmou.

A realidade, no entanto, é diferente. O novo Código Eleitoral foi aprovado pela Câmara no último dia 16, após apenas sete meses de debates e com audiências públicas restritas ao modo remoto. O projeto consolida, em um único texto, toda a legislação eleitoral e temas de resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, que também define normas das eleições.

Criticada por especialistas, a proposta está em análise no Senado, com poucas chances de ser aprovada na Casa e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro a tempo de valer para a eleição de 2022. Entre os pontos aprovados pelos deputados estão o veto à divulgação de pesquisas de intenção de voto na véspera da votação.

Números revelados pelo Datafolha nesta sexta-feira (17), mostram 57% das pessoas entrevistadas desconfiam do discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No último levantamento realizado em julho, 55% das pessoas desconfiavam das palavras do presidente - o atual patamar configura um recorde de desconfiança dos brasileiros.

Apenas 15% dos entrevistados disseram confiar no que é dito por Bolsonaro, enquanto 28% revela que às vezes confiam. Número recorde de desconfiança anda lado a lado com as fake news do chefe do Executivo, que chegou a afirmar na última semana que "Fake news faz parte da nossa vida. Quem nunca contou uma mentirinha para a namorada? Se não contasse, a noite não ia acabar bem", revelou durante uma cerimônia no Palácio do Planalto.

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Pesquisa

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro e ouviu, de forma presencial, 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 192 cidades do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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