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A área de Floresta Amazônica desmatada em 2022 é a maior dos últimos 15 anos, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em um novo levantamento. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta, área que equivale a sete vezes a cidade de São Paulo. Os dados foram publicados nesta quarta-feira (17). 

O mapeamento de área desmatada contempla a Amazônia Legal, que corresponde à região de atuação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) delimitada por lei, com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região política de atuação do órgão. Ou seja, define a parte brasileira da floresta, que atravessa nove estados e 772 municípios do país. 

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Os novos dados do Imazon foram obtidos por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto, que difere da metodologia do Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo o Imazon, os satélites usados são mais refinados que os dos sistemas do governo e são capazes de detectar áreas devastadas a partir de um hectare, enquanto os alertas do INPE levam em conta áreas maiores que três hectares. 

Foi a segunda vez consecutiva em que o desmatamento passou dos 10 mil km² no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários chegaram a 21.257 km², quase o tamanho de Sergipe. Também foi a quarta vez seguida em que a devastação atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon iniciou o monitoramento com o SAD. Confira no gráfico abaixo: 

Gráfico mostra mapeamento de área total destruída na Amazônia Legal, de 2008 a 2022. Foto: Divulgação/Imazon

Comparando os períodos de janeiro a julho, a área de floresta perdida neste ano cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 km² para 6.528 km². Isso significa que, somente em 2022, a região já viu um território de mata semelhante a cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro ser posto abaixo. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos. 

Esses recordes nos acumulados ocorreram mesmo com uma redução no desmatamento em julho, que passou de 2.095 km² em 2021 para 1.739 km² em 2022, um decréscimo de 17%. O que não significa que a destruição está em baixa: a área de floresta derrubada no mês passado foi a segunda maior para julho em 15 anos, também desde o início do SAD. 

Quase 40% da destruição ocorreu na Amacro 

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil km² de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. 

E, assim como na Amazônia, a destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período. Só que, enquanto a devastação cresceu 3% na região amazônica, a alta foi de 29% na área de divisa entre o Amazonas, Acre e Rondônia. 

 

Com 34% das intenções de voto, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) segue na liderança na disputa pelo Governo de Pernambuco, no levantamento feito pela Opus Consultoria e Pesquisa. O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), que oscilava entre o quarto e quinto lugar nas últimas pesquisas, agora aparece na segunda colocação, com 13%.

Em seguida vem a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), com 12%. Miguel e a tucana estão empatados tecnicamente com Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que aparece na quarta colocação com 11%. Já o candidato do governo, Danilo Cabral (PSB), que atingiu dois dígitos na pesquisa Real Big Data, nesta amostra amarga o quinto lugar com 5% das intenções de voto. 

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Esteves Jacinto (PRTB), que anunciou a retirada de sua candidatura em apoio a Raquel Lyra, ficou com 2%. Os candidatos Cláudia Ribeiro (PSTU), João Arnaldo (PSOL), Wellington Carneiro (PTB) e Ubiracy Olympio (PCO) não pontuaram.

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 11 de agosto, ouvindo mil pessoas. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Uma pesquisa da Potencial Inteligência divulgada nesta quarta-feira (10), aponta que os eleitores pernambucanos entrevistados aprovam mais a forma como o presidente Jair Bolsonaro (PL) comanda o país do que a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) em Pernambuco.

A administração do socialista é desaprovada por 65,4% dos pernambucanos. Esse número supera a desaprovação do presidente Bolsonaro no Estado, com 57,9%. Só 23,4% aprovam o governo de Paulo, enquanto 32,7% consideram positiva a gestão federal.

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Segundo o Diário do Poder, a Potencial Inteligência ouviu mil eleitores entre os dias 4 e 8 de agosto deste ano, em 76 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números PE-06509/22 e BR-05385/22.

Apesar da recuperação de 37,8% da demanda de passageiros pagantes transportados pelos ônibus urbanos em 2021 ante o ano anterior, quando comparado com o cenário de 2019, anterior à pandemia, a queda registrada ainda é expressiva, da ordem de 32,6%. Isso equivale a uma redução de 10,8 milhões de viagens realizadas por passageiros pagantes por dia, em todo o país. Os dados fazem parte do Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2021-2022, divulgado hoje (9), em um seminário do setor na capital paulista.

Segundo a NTU, a análise da demanda se baseia na comparação para os meses de abril e outubro de cada ano. O mês de abril de 2021 registrou recuperação de 119,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, período no qual foram atingidos os maiores índices de isolamento social, resultando em impacto na quantidade de passageiros transportados nas cidades brasileiras. Já no mês de outubro de 2021, houve uma pequena redução de 2,1%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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De acordo com um monitoramento feito pela NTU sobre os impactos da pandemia, de novembro de 2021 a abril de 2022 os níveis mensais de demanda registrados oscilaram entre 66,8% e 71,3%, em relação à situação do período da pré-pandemia.

“Os dados podem indicar um cenário de estabilização do nível de demanda, em patamar próximo a 70% dos níveis de 2019. Não há indicação, até o momento, de que essa perda de passageiros será totalmente revertida, indicando a possibilidade de encolhimento estrutural do setor”, diz a entidade.

Em números absolutos, em 2019, antes da pandemia, eram realizadas 33,2 milhões de viagens por passageiros pagantes por dia no país, número que caiu para 22,4 milhões em 2021 (-32,6%). Quanto aos passageiros equivalentes transportados ou viagens realizadas por veículo, com exceção do ano 2020, tendo em vista que esse foi o ano com maior impacto, em 2021 o indicador mostrou que 251 passageiros foram transportados diariamente, em média, por veículo, tendo em conta a média dos meses avaliados. De 2020 para 2021, houve um acréscimo de 50,5%, embora em relação a 2019 a redução seja ainda alta, de 25,1%.

O anuário indica ainda que a oferta de transporte público por ônibus aumentou 8,5%, em 2021, na comparação com o ano anterior. Já em julho de 2020, pouco mais de quatro meses após o início da pandemia, a oferta do serviço atingiu mais de 70%, da situação observada anteriormente. Em abril de 2022, o nível da oferta subiu para 82,3% do verificado em 2019. “Isso ocorreu porque o setor atendeu às orientações das autoridades sanitárias, em relação à importância de garantir o distanciamento social no interior dos ônibus”, avalia a NTU.

De acordo com o presidente-executivo da NTU, Francisco Christovam, o resultado impressiona pelo impacto negativo. “Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano, segundo revela o levantamento mais recente feito pela associação, que serviu de base para o anuário”.

Ele destaca que a redução da produtividade é uma condição estrutural do setor há anos, independentemente do impacto maior causado pela pandemia. A queda acumulada durante toda a série histórica é de 41,5%. Em relação ao ano de 2019, ainda há baixa de 2,5% da produtividade. De acordo com o anuário, o crescimento de 2021 significa que o setor quase atingiu o nível de produtividade anterior à pandemia.

“As consequências são terríveis para a população e para a economia de todo o país. As pessoas têm à disposição delas uma frota com a maior idade média verificada, em quase três décadas”, ressalta Christovam.

Apenas um em cada três homicídios cometidos em 2019 no Brasil foi esclarecido até o fim de 2020. De 41.635 vítimas de assassinato no País naquele ano, só 15.305 tiveram o autor apontado pelos órgãos de polícia e Justiça para os crimes no período de ao menos um ano, diz levantamento do Instituto Sou da Paz. O estudo, com base em dados dos Ministérios Públicos e Tribunais de Justiça de 19 Estados, revela que o índice de 37% de homicídios esclarecidos piorou ante o levantamento anterior, com dados de 2018, quando 44% tinham sido denunciados até o fim do ano seguinte. A média mundial de elucidação de assassinatos é de 63%, segundo o estudo.

DADOS

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Houve pedido de dados às 27 unidades da Federação, por meio da Lei de Acesso à Informação. Oito Estados responderam, mas não produziram dados necessários para o cálculo do indicador: Alagoas, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Entre os que enviaram informações com qualidade para compor o índice, Rondônia foi o que mais esclareceu homicídios de 2019, com porcentual de 90%, seguido por Mato Grosso do Sul (86%) e Santa Catarina (78%).

Os piores foram Rio (16%) e Amapá (19%), seguidos de Bahia, Pará e Piauí, cada um tendo esclarecido 24% dos homicídios. O Rio, porém, avançou dois pontos porcentuais e informou que "tem trabalhado para reduzir a taxa de mortes violentas, que está em queda, e tem alcançado redução constante e histórica nos índices de violência registrados pelo Instituto de Segurança Pública".

Para Carolina Ricardo, diretora executiva do Sou da Paz, o baixo porcentual de esclarecimento de homicídios e a variação entre as unidades da Federação mostram que o poder público ainda tem muito a avançar para aumentar a resposta a esses crimes, garantido às famílias e à sociedade o direito à verdade e à justiça. "Sabemos que nosso sistema de segurança pública e de Justiça criminal ainda foca muitos esforços nos crimes patrimoniais e em outros sem violência. É preciso dirigir os esforços e os investimentos, sobretudo, para a investigação e esclarecimento dos crimes contra a vida, em que de fato, mora a impunidade", disse. O Brasil tem 670 mil presos, dos quais 40% por crimes contra o patrimônio, 29% relacionados a drogas e 10% por homicídios.

EXPLICAÇÕES

O Brasil está abaixo da média das Américas, de 43%, e distante dos índices da Ásia (72%) e da Europa (92%). Para Carolina, o fato de São Paulo ter reduzido de 46% para 34% o índice de esclarecimento pode ter pesado na taxa. Em contrapartida, o Paraná melhorou de 12% para 49%.

Para Beatriz Graeff, pesquisadora do Sou da Paz que coordenou o relatório, uma conquista desta nova edição decorre do fato de que nenhuma unidade da Federação deixou de enviar resposta ao instituto.

Mas só três Estados informaram dados sobre a raça/cor das vítimas. "O desenho de políticas não pode deixar de levar em consideração que há uma parcela da população afetada pela violência letal de forma desproporcional em razão do racismo, da discriminação e da desigualdade de renda." Também se observa que a proporção de vítimas homens é sempre superior à de mulheres. Contudo, há proporção maior de esclarecimentos quando é mulher. Uma das explicações, segundo Carolina, é o alto número de feminicídios em que o autor é do círculo familiar.

INDICADORES

Conforme o Sou da Paz, em diálogo com as Polícias Civis, foram identificadas outras formas de relatar os dados. A taxa de esclarecimento de homicídios calculada pela Polícia Civil de São Paulo, por exemplo, tem diferenças metodológicas em relação à do instituto. O dado oficial considera esclarecidos os crimes em que os autores são identificados, mesmo que não sejam denunciados ao Tribunal do Júri, caso dos autores adolescentes e dos já mortos. Pelos dados do Estado, em 2019 houve esclarecimento de 51% dos homicídios dolosos. A Secretaria de Segurança Pública paulista destaca ainda que o Estado tem a menor taxa de homicídios do País e diz que, no 1º semestre do ano, houve mais de mil presos por homicídios.

O método distinto, diz Carolina, não invalida o estudo. "Definimos que homicídio doloso esclarecido é aquele denunciado pelo Ministério Público em determinado período. A escolha se justifica porque envolve um ator a mais do sistema de Justiça, o MP, que tem a função de controle externo."

LEI

A pesquisa do Sou da Paz busca apoiar a criação de um indicador nacional de esclarecimento de homicídios. Esses esforços se concentram no Conselho Nacional do Ministério Público e no Congresso, onde há dois projetos que tramitam com o objetivo de promover a publicação regular de taxas de elucidação de crimes.

Sobre os dados, o Ministério da Justiça e Segurança Pública destacou ter projetos estruturantes, como o fortalecimento da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, que culminaram no alcance de mais de 3,4 mil investigações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Programa de Proteção de Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) verificou que o preço dos remédios genéricos varia em até 570% na Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre os dias 11 e 13 deste mês, o órgão fiscalizou 16 farmácias no Recife, Camaragibe e em Olinda, e comparou o preço de 26 medicamentos.

O simeticona de 75mg/ml foi encontrado por R$ 13,35 em um estabelecimento e por R$ 1,99 em outro. A diferença corresponde a 570,85% e foi a maior identificada pelo Procon-PE.

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A pesquisa também identificou que a cartela com 12 comprimidos do anti-inflamatório nimesulida chega a custar R$ 12,79 e R$ 2,59 em farmácias diferentes. A variação é de 393,82%.

Medicação mais cara

O órgão informa que nos último três meses, 13 dos 26 medicamentos verificados registraram aumento. Entre eles: o ácido acetilsalicílico (AAS), cuja cartela com 10 comprimidos passou de R$ 0,50 para R$ 0,75%, equivalente ao aumento de 50%; e a amoxilina, que custava R$ 9,99 em abril e saltou para R$ 13,06 em julho, variação de 30,73%.

Os fiscais realizaram o levantamento em 11 farmácias do Recife, três em Camaragibe e duas em Olinda. A pesquisa não distinguiu o laboratório fabricante, e sua versão completa pode ser vista no site www.procon.pe.gov.br.

Shoppings em várias regiões do Brasil têm visto uma onda de assaltos em joalherias, alguns em horários de pico e até com troca de tiros entre seguranças e suspeitos. Em São Paulo e no Rio, foram três roubos em menos de uma semana - dois terminaram em mortes. Em maio, houve ao menos dois casos na Grande Belo Horizonte. As polícias ainda tentam entender os perfis das quadrilhas e se há conexão entre os crimes.

Levantamento do Estadão identificou pelo menos 16 ataques a joalherias, desde o início do ano, em seis Estados e no Distrito Federal. Um dos atrativos desse tipo de roubo, apontaram delegados, é o alto valor dos produtos roubados e a possibilidade de usar materiais mais valiosos, como ouro e prata, como fonte rápida de dinheiro.

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O caso mais recente foi no Shopping Aricanduva, zona leste da capital paulista. Quatro criminosos assaltaram uma joalheria no local no último dia 29 e, durante a fuga, trocaram tiros com seguranças no estacionamento. Ninguém se feriu, mas o grupo conseguiu fugir e abandonou o carro usado no roubo, que estava cravejado com balas, em uma rua próxima.

À frente das investigações, o delegado Renato Bartelega disse que é o primeiro caso com esse perfil que atende desde que começou a atuar no 66.º Distrito Policial (Vale do Aricanduva), no início do ano passado. Ainda não há presos, mas as investigações estão "bem avançadas", informou o delegado. O prejuízo estimado é de R$ 300 mil.

Menos de uma semana antes, no último dia 25, um grupo fortemente armado invadiu duas joalherias do Shopping Parque D. Pedro, em Campinas, interior de São Paulo. O crime resultou na morte de um suspeito, atingido por um segurança durante troca de tiros no estacionamento, e na prisão em flagrante de outras três pessoas. Parte do bando, que não teve a quantidade de integrantes revelada pela polícia, conseguiu fugir.

OUSADIA

"Chamam atenção a ousadia e até a imprudência da quadrilha de ter cometido um crime como esse em um sábado à noite, um dos horários em que os shoppings são mais movimentados", disse o delegado Oswaldo Diez Junior, da Divisão de Investigações Criminais de Campinas. Segundo ele, o tumulto causado não só prejudicou a ação da quadrilha, como colocou consumidores e funcionários do shopping em risco.

Na mesma data, um segurança morreu em uma troca de tiros dentro de um shopping de luxo na zona oeste do Rio de Janeiro. A investigação indica que pelo menos 12 criminosos participaram do assalto à Sara Joias, no Village Mall.

Após recolher joias e relógios, o grupo atirou durante a fuga na cabeça do segurança Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, que morreu na hora. Até o momento, dois suspeitos foram identificados. Eles teriam ligação com uma facção no Pará. Procurada pela reportagem, a Polícia Civil do Estado (PCERJ) informou que "as investigações seguem para identificar e prender todos os envolvidos".

MIGRAÇÃO

Para Diez Junior, os assaltos a joalheria fazem parte de uma migração da criminalidade ainda em curso e que deve ser olhada com atenção. "Com o avanço das transações eletrônicas, viu-se emergir o sequestro relâmpago para tentar desvios por transferência via Pix (ferramenta de pagamento instantâneo)", disse ele, que relatou que as polícias intensificaram o combate a esse tipo de crime. Um exemplo é a Operação Sufoco, em São Paulo.

"Agora a gente está percebendo, em tese, o início dessa migração para os objetos de desejo que são as joias. Elas são de fácil transporte, valor agregado alto e muitas pessoas compram", explicou.

Segundo o delegado, os criminosos costumam vender os objetos em valores bem abaixo do mercado - o que torna a transação atrativa para os receptadores - e ainda assim acabam lucrando bastante com os crimes.

"A preferência das quadrilhas é conseguir dinheiro em espécie com os crimes, mas é difícil hoje em dia, até pela segurança dos bancos e carros-fortes, então fazem isso", disse o delegado. Ele reforça que relógios de luxo costumam ser avaliados em cerca de R$ 100 mil. Ao mesmo tempo, o valor de algumas joias pode superar R$ 1 milhão. "Os shoppings como alvo é porque as grandes joalherias se organizam lá."

MOMENTO

"A gente não vê isso como algo específico de shopping, mas como algo do momento do País, da estrutura do País, que a gente está atravessando", afirmou Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Segundo ele, o avanço da criminalidade diante da retomada econômica acaba resvalando também nos shoppings, onde ganham ainda mais repercussão. "A percepção é que a gente está na mesma média do período pré-pandemia".

"Isso (assaltos) já aconteceu em 2019, 2018... São quadrilhas que se especializam em um ou outro furto (...) Essas quadrilhas, durante algum período, focam em joalheria de shopping, por exemplo, e chamam muita atenção", disse Humai. "A gente está passando por um momento agora, na minha percepção, em que essas quadrilhas estão organizadas, atuando em shopping, mas já rapidamente vão ser desmanteladas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um levantamento realizado pelo Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, aponta que 57,6% dos profissionais LGBTQIA+ acreditam que a preocupação com diversidade e inclusão é apenas discurso de marketing das empresas. A mesma pesquisa mostra ainda que 34,7% de trabalhadores pertencentes a esse grupo afirmam que essas ações representam uma junção de marketing com preocupação genuína.

Além disso, apenas 7,6% dos entrevistados responderam que acreditam na dedicação das empresas acerca dessas temáticas. No que se refere a processos seletivos inclusivos, a maioria dos profissionais, 47%, consideram "pouco inclusivo". Já 9,7% dos participantes disseram que as seletivas não são inclusivas e 3,8% afirmam que são "muito inclusivas".

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Mercado de trabalho e discriminação

Ao serem questionados sobre se pertencer ao grupo LGBTQIA+ dificulta contratação no mercado de trabalho, 82% responderam que "sim" ou "às vezes". Assim como, 95% sabem da existência, no ambiente de trabalho, do preconceito velado. Nesse mesmo contexto, 45% dos entrevistados relataram que sofreram discriminação sexual em empresas. Entretanto, apenas 17% levou o caso até a gestão e 68% tiveram receio de falar sobre a situação e omitiram a informação.

Pernambuco fechou o ano de 2021 com quase 44% da população do estado em situação de pobreza. O número equivale a cerca de 4,2 milhões de pernambucanos. Foi a primeira vez que o indicador ficou acima de 40% na série, pior resultado em 10 anos. O maior percentual até então havia sido 38,2% em 2012.

Esses dados foram revelados no levantamento do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (Imds), e divulgado pela Folha de São Paulo, no último sábado (25). 

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A escalada no Nordeste também foi parecida. Na região, 5,5 milhões caíram na pobreza no ano passado, elevando o número de pobres para 22,8 milhões, quase 40% da população nesta parte do país.

No Sul, o contingente aumentou em 400 mil, fazendo com que os mais pobres passassem a representar 10% do total da população nesta parte do país. Lá o ano terminou com três milhões de pessoas na pobreza. 

O maior salto do país aconteceu em Sergipe, onde a pobreza avançou 12,5%, quase o triplo da média nacional que foi de 5%. Na avaliação da equipe do Imds, um fator para a oscilação na renda foi o auxílio emergencial. 

A concessão de um benefício de R$ 600 em 2020 teve o efeito de reduzir a pobreza. No ano passado, porém, o auxílio foi suspenso e, depois, teve o valor reduzido, além de ter um corte no número de beneficiários. Como a Covid não havia cedido, e a economia tão pouco reagido, houve repique na pobreza. 

"A baixa renda depende do trabalho informal, predominantemente associado ao setor de serviços com contato físico, como venda de alimentos e negócios associados ao turismo", afirma o economista Sergio Guimarães Ferreira, diretor do Imds. "A oscilação do benefício, sem a retomada dos serviços, foi determinante para o aumento da pobreza em 2021." 

Guimarães, porém, destaca que será preciso aprofundar a análise de dados para avaliar mais detalhadamente o aumento da pobreza em alguns locais.

O recente caso da criança de 11 anos proibida por uma juíza de fazer um aborto legal, após um abuso, não é exceção. Embora as meninas de até 14 anos sejam a maioria entre o total de vítimas de estupro registradas oficialmente no País, poucas têm acesso à interrupção legal da gravidez. Especialistas atribuem a situação a uma série de burocracias.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mais recente, com dados de 2020, mostra que os menores de idade de até 13 anos são 60,6% (cerca de 36,6 mil) da vítimas de estupros. Do total, 28,9% têm de 10 a 13 anos, 20,5% de 5 a 9 anos e 11,3% de 0 a 4 anos. Na maioria dos casos, 86,9%, a vítima é do gênero feminino. Mas a coordenadora institucional do Fórum de Segurança, Juliana Martins destaca que os números são ainda maiores na realidade, pois há alta subnotificação de crimes sexuais. "É muito permeado por vergonha, questões sociais, ainda há um tabu em torno desse tema."

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Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, foram realizados 24 abortos por razões médicas em meninas de até 14 anos de janeiro a abril. Em 2021, foram 132. Como comparação, o número total do ano (incluindo mulheres a partir de 15 anos e adultas) é de 2.042. Em 2020, foram 88 procedimentos na faixa etária de até 14 anos.

Embora a Lei 12.015 considere como "estupro de vulnerável" qualquer conjunção carnal com menores de 14 anos, a maioria das meninas não tem acesso ao aborto legal. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos aponta que 17.579 meninas dessa faixa tiveram filhos em 2020, por exemplo. No ano anterior, foram 19.333 recém-nascidos nesse perfil.

A pesquisadora Emanuelle Góes aponta que há uma série de barreiras que explicam a dificuldade de acesso, desde a restrição de espaços que realizam o procedimento a algumas capitais e cidades de maior porte (o que exige deslocamento e custos) até o acolhimento insuficiente dessas vítimas pelas autoridades.

Ligada ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia, ela ainda destaca que as meninas costumam demorar mais do que as mulheres para identificar e reportar esse tipo de gestação, diante dos estigmas, da falta de informação e do autor do crime majoritariamente ser uma pessoa conhecida ou parte da família. "A gente tem essa grande discrepância entre as que conseguem acessar o serviço de aborto legal e as que acabam vivendo a gravidez na infância e adolescência. Isso mostra como várias políticas públicas não estão sendo efetivas para interromper os ciclos de violência."

Lei e saúde

De acordo com o Código Penal, o acesso ao aborto legal é previsto "se não há outro meio de salvar a vida da gestante" e no "caso de gravidez resultante de estupro". Desde 2012, há uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental do Supremo Tribunal Federal que permite o procedimento em casos de fetos com anencefalia.

A gestação também é um risco à saúde das meninas, segundo especialistas. De acordo com os dados mais recentes do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do SUS, por exemplo, 1.549 meninas de até 14 anos morreram em 2020 por causas relacionadas à gravidez. "Os abortos realizados no primeiro trimestre são 14 vezes mais seguros que um parto", argumenta a pesquisadora Marina Jacobs, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC, no qual pesquisou o tema.

Na pesquisa, identificou que hospitais costumam estabelecer uma idade gestacional máxima, com base em uma nota técnica emitida em 2012 pelo Ministério da Saúde, que indica que "não há indicação para interrupção da gravidez após 22 semanas de idade gestacional". A advogada Marina Ganzarolli argumenta, contudo, que a nota técnica não tem valor legal.

A juíza Joana Ribeiro Zimmer, que impediu o aborto em Tijucas (SC) e usou a limitação por semanas, foi promovida e transferida de cidade - o processo é anterior ao caso. A criança chegou ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com 22 semanas de gestação. A equipe médica rejeitou o aborto.

Houve judicialização do caso e a juíza mandou a menina para um abrigo, impedindo que fosse submetida ao procedimento. O caso foi revelado pelos sites Portal Catarinas e The Intercept Brasil. As reportagens mostraram trechos da audiência com a criança, em que a magistrada fala para a menina manter o bebê.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo realizado pela consultoria Santo Caos, em todos os estados do Brasil e em diferentes setores da economia, revelou que 65% dos profissionais LGBTQIA+ já sofreram discriminação no ambiente de trabalho e 28% deles já foram assediados. O índice de casos é ainda maior quando são analisadas apenas pessoas trans, com 96% de relatos de discriminação e bissexuais, com 72%.

As informações foram coletadas com mais de 20 mil trabalhadores de todas as faixas etárias entre novembro de 2020 e abril de 2022. Entre as descobertas, 48% das pessoas LGBTQIA+ afirmaram que revelam sua orientação sexual ou identidade no trabalho, entre as pessoas trans esse número cai para 40%. Em relação ao assédio, 28% afirmam que já passaram por algum caso, índice que é de 18% para pessoas que não fazem parte desse grupo.

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Para o levantamento, discriminação compõe todo tipo de atividade preconceituosa, mesmo que velada, como ironias, piadas e insinuações jocosas. No caso de assédio, o estudo considerou o ato de ofender explicitamente alguém por conta de sua característica.

Ainda segundo os dados do levantamento, 47% da população LGBTQIA+ tem renda média abaixo de quatro salários mínimos, frente a 36% das pessoas que não fazem parte desse grupo. Em relação ao tempo de empresa, aqueles que se declaram LGBTQIA+ ficam aproximadamente 3,07 anos em uma companhia, ao passo que os não LGBTQIA+ permanecem em média 4,13 anos.

No Brasil, 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo, índice muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA).

“Nós estamos quatro vezes menos que esses países. Temos que acelerar”, afirmou o presidente da instituição, Carlos Silva Filho, que também é diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

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Em relação aos países desenvolvidos, o caminho a percorrer é ainda mais longo. Na Alemanha, por exemplo, o índice de reciclagem alcança 67%. “O Brasil está 20 anos atrasado em relação a esses países”, afirmou Silva Filho.

Embora o país tenha grande potencial para aumentar a reciclagem, diversos fatores mantêm esses índices estagnados, a começar pela falta de conscientização e de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também é preciso destacar a falta de infraestrutura das prefeituras para permitir que esses materiais retornem para o ciclo produtivo, com potencial de recuperação.

“Faltam unidades para descarte separado, coleta seletiva; faltam unidades de triagem; e, por fim, eu diria que falta uma estrutura fiscal tributária para permitir que esse material reciclável seja atrativo para a indústria”, explicou Silva Filho.

O Dia Nacional da Reciclagem, lembrado neste domingo (5), visa a conscientizar a população sobre a relevância da coleta seletiva, que faz a separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento, de modo a diminuir os impactos causados ao meio ambiente pelo descarte incorreto de produtos.

Secos e orgânicos

Os materiais recicláveis secos representaram 33,6% do total de 82,5 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos durante o período da pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, divulgado pela Abrelpe, o Brasil contabilizou 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis.

Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano.

De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam, em especial, os materiais sanitários, não recicláveis. Em relação às demais frações, a sondagem mostra que os resíduos têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

A pesquisa da Abrelpe sinaliza que iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.

Perdas

A falta de reciclagem adequada do lixo tem gerado uma perda econômica significativa para o país. Levantamento feito pela Abrelpe em 2019 mostrou que somente os recicláveis que vão para lixões levam a uma perda de R$ 14 bilhões anualmente, que poderiam gerar receita e renda para uma camada de população que trabalha com essa atividade.

“Além do que deixariam de ir para os lixões e, portanto, não causariam os problemas ambientais que os lixões causam”, destacou Carlos Silva Filho.

O presidente da Abrelpe afirmou que, nos últimos anos, houve um movimento positivo de regulação do setor por parte do Poder Público. Em abril deste ano, por exemplo, foi publicado decreto federal que criou o Programa Recicla+, de créditos para a reciclagem e de estímulo a esse mercado.

Ele lembrou ainda da aprovação, em abril passado, do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que trouxe metas para os próximos 20 anos para a reciclagem de materiais, valorização, aproveitamento de resíduos. “Acho que, agora, a gente tem o arcabouço completo para esse setor avançar. Precisamos, realmente, fazer disso uma realidade, transformar tudo isso que está à disposição do mercado em números que venham refletir a reciclagem”, afirmou Silva Filho.

O Planares determina o aumento crescente da recuperação de resíduos e estabelece meta de 50% de aproveitamento, em 20 anos. Assim, metade do lixo gerado passará a ser valorizado por meio da reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética.

Já o Certificado de Crédito de Reciclagem (Programa Recicla+) é uma parceria entre os ministérios do Meio Ambiente e Economia e visa fomentar injeção de investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelo consumidor.

Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram nesta sexta-feira (3) que têm conhecimento de mais de 700 casos de varíola do macaco em todo o mundo, 21 deles no próprio país, onde as pesquisas sugerem que já existe transmissão comunitária da doença.

Dezesseis dos primeiros 17 casos nos Estados Unidos envolvem pessoas que se identificam como homens que praticam relações sexuais com outros homens, segundo o novo relatório do CDC, e 14 deles estariam relacionados com viagens ao exterior.

Contudo, todos os casos nos EUA estão em vias de recuperação ou já foram curados e não há registro de vítimas fatais.

"Também há alguns casos nos EUA que sabemos que estão vinculados a outros casos conhecidos", afirmou Jennifer McQuiston, vice-diretora da Divisão de Patógenos e Patologia de Alta Consequência dos CDC, aos jornalistas. "Além disso, há pelo menos um caso nos EUA que não está relacionado a viagens e do qual não sabemos como foi adquirida a infecção", acrescentou.

A varíola do macaco é uma doença rara relacionada com a varíola humana, mas menos grave que esta. Seus principais sintomas são lesões na pele, febre, calafrios e dores no corpo, entre outros.

Geralmente restrita a países da África central e ocidental, a doença tem sido diagnosticada na Europa desde meados de maio, e o número de países afetados vem crescendo desde então.

Embora o novo surto possa estar vinculado a festivais voltados para o público gay na Europa, não é uma doença considerada sexualmente transmissível. O principal fator de risco de contágio é o contato pele com pele com alguém que apresente as lesões características da doença.

Um indivíduo é considerado contagioso até que todas as feridas estejam curadas e uma nova camada de pele seja formada.

Raj Panjabi, diretor-sênior da Divisão de Biodefesa e Segurança Sanitária da Casa Branca, acrescentou que 1.200 vacinas e 100 cursos de tratamentos foram distribuídos aos estados americanos, onde estão sendo oferecidos a contatos próximos de pessoas infectadas.

Atualmente, existem duas vacinas autorizadas no país: ACAM2000 e JYNNEOS, que originalmente foram desenvolvidas contra a varíola humana. Apesar de esta doença ter sido erradicada, os Estados Unidos mantêm vacinas contra a mesma em um reserva estratégica para o caso de uso como arma biológica.

A JYNNEOS é a mais moderna das duas, com menos efeitos colaterais.

"Seguimos tendo vacinas disponíveis mais que o suficiente", assinalou aos jornalistas Dawn O'Connell, secretário adjunto para Preparação e Resposta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.

No fim de maio, os CDC afirmaram que tinham 100 milhões de doses da ACAM200 e mil doses da JYNNEOS disponíveis, mas O'Connell assinalou nesta sexta-feira que esses números mudaram, mas que não poderia divulgar as quantidades exatas por motivos estratégicos.

Os CDC também autorizaram dois antivirais usados para o tratamento contra a varíola humana, TPOXX e Cidofovir, para serem reaproveitados para o tratamento da varíola do macaco.

"Qualquer um pode pegar a varíola do macaco e estamos monitorando cuidadosamente os casos que podem estar sendo transmitidos em qualquer população, inclusive entre aqueles que não se identificam como homens que mantêm relações sexuais com outros homens", afirmou McQuiston.

A pesquisa do Instituto Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (3), mostra que os eleitores consideram o ex-presidente Lula (PT), como o mais honesto e competente entre os outros pré-candidatos à Presidência. 

Entre todas as características de um político citadas no levantamento, o petista só perde no quesito pulso firme, já que 36% dos entrevistados acreditam que essa é característica melhor representa o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Com 46%, a experiência foi a característica mais associada ao Lula, preocupação com as pessoas vem em segundo (45%), competência foi citada por 43% dos eleitores e equilíbrio representa 40% das menções.

O petista também lidera na honestidade reunindo 35% neste item. Bolsonaro aparece em segundo com 30% e Ciro Gomes (PDT) em terceiro, com 11%.

A pesquisa foi realizada no período de 30 de maio a 01 de junho deste ano. Mil pessoas foram entrevistadas pelo telefone em todas as regiões do país. 

A margem de erro máxima estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta.

Em Pernambuco, 1% da população adulta, de 18 anos ou mais, se considera homossexual ou bissexual, o que equivale a 71 mil pessoas. O percentual de habitantes do estado que não sabiam ou se recusaram a responder foi de 0,4%, ou seja, 29 mil pernambucanos.

O levantamento divulgado nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) com dados de 2019. Essa foi a primeira vez que o quesito orientação sexual foi considerado.

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Na média das capitais estaduais brasileiras, 2,8% da população acima de 18 anos se considera homossexual ou bissexual. No Recife, esse mesmo índice foi de 2,5%, que representa 31 mil pessoas. Os índices variaram de 5,1% em Porto Alegre a 1,5% em Salvador e Fortaleza.

O IBGE destaca que os percentuais obtidos para os estados e para as capitais não devem ser comparados, pois não são considerados significativamente diferentes entre si em função da margem de erro dessas estimativas.

Já no Brasil, cerca de 2,9 milhões de pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais em 2019, o que correspondia a 1,8% da população adulta. 

Os que não quiseram responder somaram 3,6 milhões e 1,7 milhão de brasileiros não sabiam sua orientação sexual. A nível regional, 2,1% das pessoas adultas do Sudeste se declaram homossexuais e bissexuais, 1,9% no Norte e no Sul, 1,7% no Centro-Oeste, e 1,5% no Nordeste.

Em 2019, havia 159,2 milhões de pessoas de 18 anos ou mais no país, das quais 53,2% eram mulheres e 46,8% eram homens. Desse total, 94,8% se declararam heterossexuais; 1,2% homossexuais; 0,7%

No Brasil, 2,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais se declaram lésbicas, gays ou bissexuais. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): Orientação sexual autoidentificada da população adulta, divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a primeira vez que esse dado é coletado entre a população brasileira e, na avaliação do instituto, ainda pode estar subnotificado.

Os dados, coletados em 2019, mostram que 94,8% da população, o que equivale a 150,8 milhões de pessoas, identificam-se como heterossexuais, ou seja, têm atração sexual ou afetiva por pessoas do sexo oposto; 1,2%, ou 1,8 milhão, declaram-se homossexual, tem atração por pessoas do mesmo sexo ou gênero; e, 0,7%, ou 1,1 milhão, declara-se bissexual, tem atração por mais de um gênero ou sexo binário.

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A pesquisa mostra ainda que 1,1% da população, o que equivale a 1,7 milhão de pessoas, disse não saber responder à questão e 2,3%, ou 3,6 milhões, recusaram-se a responder. Uma minoria, 0,1%, ou 100 mil, disse se identificar com outras orientações. Segundo o IBGE, quando perguntadas qual, a maioria respondeu se identificar como pansexual – pessoa cujo gênero e sexo não são fatores determinantes na atração; ou assexual – pessoa que não tem atração sexual.

Idade, escolaridade e região 

De acordo com o IBGE, a população de homossexuais ou bissexuais é maior entre os que têm nível superior (3,2%), maior renda (3,5%) e idade entre 18 e 29 anos (4,8%).

Em relação às regiões, o Sudeste registra o maior percentual, 2,1%, enquanto o Nordeste tem a menor, 1,5%.

Consideradas apenas as mulheres brasileiras, 0,9% declara-se lésbica e 0,8%, bissexual. Considerados apenas os homens, 1,4% declaram-se gays e 0,5%, bissexuais. Tanto entre homens quanto entre mulheres, 1,1% disseram não saber e 2,3% recusaram-se a responder. A maioria, em ambos os grupos, declara-se heterossexual.   

O resultado brasileiro foi, segundo o estudo, semelhante ao de outros outros países. Na Colômbia, por exemplo, 1,2% da população se autodeclara homossexual ou bissexual; no Chile, essa proporção chega a 1,8% - semelhante à do Brasil; nos Estados Unidos, a 2,9%; e, no Canadá, a 3,3%.

Subnotificação

Segundo o IBGE, o número de lésbicas, gays e bissexuais registrado na pesquisa pode estar subnotificado. O instituto aponta principalmente o estigma e o preconceito por parte da sociedade como fatores que podem fazer com que as pessoas não se sintam seguras em declarar a própria orientação sexual. As pesquisadoras responsáveis pelo estudo destacam que em cerca de 70 países a homossexualidade é crime, como mostra levantamento feito pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (Ilga). 

“A gente não está afirmando que existem 2,9 milhões de homossexuais ou bissexuais no Brasil. A gente está afirmando que 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se autoidentificar ao IBGE como tal”, diz a analista da PNS Nayara Gomes. 

Outro fator apontado para a subnotificação é a falta de familiaridade com os termos usados na pesquisa. “A gente ainda precisa percorrer um caminho com várias iniciativas de campanha, de sensibilização. Quanto mais perguntarmos, mais as pessoas vão se acostumar e é esse caminho que a gente pretende seguir. Temos alguns desafios”, complementa Nayara.

No Brasil, a homofobia segue como questão a ser discutida. De acordo com o Relatório de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil ocorridas em 2021, do Grupo Gay da Bahia, 300 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, entre outros) sofreram morte violenta no país em 2021, número que representa 8% a mais do que no ano anterior, sendo 276 homicídios e 24 suicídios.

Caráter experimental

Os resultados foram divulgados em caráter experimental. Isso significa que a questão ainda pode ter mudanças. Uma delas, sugerida no relatório divulgado pelo instituto, é o uso dos termos lésbica e gay, mais familiares à população em geral, em vez de homossexual.

“Foi uma experiência muito enriquecedora para a gente estudar o tema e olhar os dados”, diz a coordenadora da PNS, Maria Lucia Vieira. “É um tema que vem de demanda muito forte de tornar estatisticamente visível essa população para a sociedade. É tema bastante relevante e também delicado”, complementa. 

Ela esclarece que, nesta edição, foi abordada apenas a orientação sexual. A PNS não coletou dados sobre identidade de gênero, que ajudariam a identificar, por exemplo, o número de pessoas trans no Brasil. O IBGE, no entanto, informa que estuda uma metodologia para incluir esse tema em suas pesquisas.

Questionada por jornalistas sobre a inclusão de perguntas envolvendo orientação sexual e identidade de gênero no Censo Demográfico de 2022, Maria Lucia explica que, além de ser uma recomendação internacional que essa informação seja coletada no âmbito de questionários de saúde, a metodologia da PNS favorece a coleta.

Enquanto o Censo entrevista apenas uma pessoa de cada domicílio, que responde pelas demais, na PNS é possível que cada indivíduo responda por si. “Não são muitos os países que fazem essa pergunta, mas em muitos dos que fazem, a opção é incluir pesquisa cuja temática principal seja saúde”, explica Maria Lucia.

Pesquisa Nacional de Saúde

A PNS foi realizada em 2019. Ao todo, foram visitados 108.525 domicílios e realizadas 94.114 entrevistas. Os dados representam 159,2 milhões de brasileiros. Pela primeira vez, a pergunta Qual é a sua orientação sexual? foi feita aos entrevistados.

A pergunta faz parte de um bloco de questões consideradas sensíveis, incluindo perguntas sobre violência física e sexual e atividade sexual, entre outras. As respostas são anônimas e na hora da entrevista, os pesquisadores buscam garantir a privacidade de quem está respondendo para que não se sintam desconfortáveis diante dos demais moradores do domicílio.

O objetivo da PNS é produzir dados em âmbito nacional sobre a situação de saúde e os estilos de vida da população brasileira. A pesquisa trata também do acesso e uso dos serviços de saúde, de ações preventivas e continuidade dos cuidados e do financiamento da assistência.

Segundo o relatório divulgado pelo IBGE, a coleta de dados sobre orientação sexual permite a avaliação de possíveis desigualdades existentes na população nesse aspecto, além de, ainda que com limitações, dar visibilidade à população de homossexuais, bissexuais e outras orientações sexuais.

Com 181 deputados e 8 senadores, a Frente Parlamentar Evangélica é composta por filiados de 80% dos partidos representados na Câmara - do PL ao PT - e vota mais alinhada às propostas do governo Bolsonaro (PL) do que o conjunto de deputados. Ainda assim, a pauta de costumes não avançou na Câmara ao longo da atual legislatura, considerando o total absoluto de projetos. Os dados são do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ.

O estudo aponta que apenas 62 dos 4.879 projetos propostos na pauta de costumes na Casa foram efetivamente aprovados, dos quais só quatro deles são de autoria da Frente Parlamentar Evangélica. Segundo a pesquisa, a adesão dos deputados da frente às pautas governamentais é de 77% contra 66% do total da Câmara.

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Debora Gershon, do Observatório do Legislativo Brasileiro, afirma que ainda falta uma pauta específica a ser definida pelos membros da frente, além da construção de uma agenda coletiva para reunir os parlamentares. "O eleitor evangélico que busca na frente alavancagem dos projetos de seu interesse não encontra nela um espaço capaz de brigar por essa movimentação." O estudo aponta ainda que o grupo sofre com grau baixo de institucionalização em comparação a outras frentes parlamentares, como a da agropecuária.

REPRESENTATIVIDADE

Criada em 2003 e oficializada em 2015, a frente representa quase 30% da população e 24% do eleitorado. Sua composição é dividida entre parlamentares evangélicos (46%) e católicos (43%).

A adesão maior dos deputados da frente às pautas governamentais pode ser explicada nos três maiores partidos que a integram. PL, Republicanos e Progressistas somam 45% dos seus membros e representam o núcleo mais estruturado e coeso do Centrão, grupo que apoia o presidente no Congresso.

A presidência da Frente, ocupada hoje pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), esteve em uma disputa interna entre lideranças da Assembleia de Deus. No fim de 2020, houve um acordo para que Sóstenes e Cezinha de Madureira (PSD-SP) se revezassem no cargo entre 2021 e 2022.

O bispo Samuel Ferreira, do Ministério Madureira, defendeu a recondução de Cezinha em 2022 - o que irritou Silas Malafaia, do Ministério Vitória em Cristo, mentor de Sóstenes.

"Essa heterogeneidade da frente começa inclusive a suscitar disputas políticas", afirmou Debora, doutora em ciência política e responsável pela pesquisa. Ela argumenta que esse conflito é um dos fatores que mostram o processo de institucionalização do grupo: "Não é usual que haja disputa pela presidência de uma frente parlamentar".

Outro fator está exposto no desempenho legislativo da Frente na Câmara. A taxa de sucesso da Frente Parlamentar Evangélica, aponta a pesquisa, indica que a proporção de proposições aprovadas, do total de apresentadas no período, é de 0,27%, enquanto a taxa de sucesso na Câmara é de 1,15%. "A frente não tem uma produção legislativa coesa a ponto de produzir e aprovar os projetos como grupo", explicou Débora.

"A frente não é de representação dos evangélicos. É de deputados e senadores. Somos de denominações e de partidos diferentes", afirmou a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). "São evangélicos, estão defendendo interesses dos seus partidos e não sei onde pode prosperar. Podemos ter mais evangélicos na Câmara, mas lá somos políticos. Faço parte da frente, mas sou da bancada do PT."

PROPOSIÇÕES

Os projetos apresentados com maior participação da frente evangélica estão concentrados em três principais temas: Processo legislativo e atuação parlamentar (49%), direito penal e processual penal (48%) e defesa e segurança (48%). Finanças públicas (44%), administração pública (31%) e direitos humanos e minorias (19%) estão entre os temas mais comuns dos textos aprovados assinados pela frente. Procurado, o atual presidente do grupo, Sóstenes Cavalcante, não respondeu até a conclusão desta edição.

Com a transformação digital acelerada pela pandemia, a mudança de carreira e a recolocação no mercado de trabalho tem sido um desejo comum para muitos brasileiros. Segundo a pesquisa realizada no LinkedIn pela empresa HR Tech Grow Group, 49% dos brasileiros desejam fazer a transição de carreira em 2022. Entre os motivos, está a busca por melhores salários e por mais equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Esse desejo é ainda maior entre jovens na faixa etária de 16 a 24 anos, em que cerca de 61% buscam uma transição profissional. Entretanto, de acordo com o levantamento, esses profissionais encontram dificuldades como a composição de um currículo interessante e a criação de perfis atrativos em plataformas de contato entre funcionários e empresas, como LinkedIn, que podem ser pontes para uma nova oportunidade.

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Para contribuir com esses profissionais que não sabem como se recolocar no mercado, a startup Grow Group lançará, no dia 19 de maio, a ferramenta Guia de Carreira, que entregará um plano de carreira para pessoas que estão se descobrindo profissionalmente. A proposta é usar o modelo de recrutamento invertido, no qual é incentivado que os profissionais olhem para si e para suas motivações, para depois olharem para fora.

A redução de 5,6% promovida pela Petrobras no gás de cozinha no último dia 9 já perdeu efeito e o combustível voltou a subir na semana de 10 a 16 de abril, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A gasolina também teve leve alta, enquanto o diesel registrou ligeiro recuo na comparação com a semana anterior.

O preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, subiu de R$ 113,54 para R$ 113,66, com o mais caro voltando ao patamar de R$ 160,00, contra R$ 150,00 uma semana antes, no Centro-Oeste. O mais barato foi encontrado a R$ 78,00 no Nordeste.

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A gasolina subiu 0,3%, para o preço médio de R$ 7,219 o litro, com o preço mais alto e o mais baixo registrados no Sudeste, de R$ 8,499 e R$ 6,099, respectivamente. O preço médio de venda do diesel no País caiu 0,2%, ara R$ 6,587 o litro, com o mais caro a R$ 7,900 na região Norte e o mais barato a R$ 5,200 na região Sudeste.

O preço do petróleo continua volátil no mercado internacional, impactado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e tem girado em torno dos US$ 100 o barril, com alguma redução no preço dos derivados. No caso do Brasil, a valorização do real frente ao dólar também tem refletido nos preços, mesmo que de forma quase imperceptível para o consumidor.

Mesmo com os preços elevados, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirma que não há condições para a importação por pequenas e médias empresas, levando em conta o preço do petróleo, os custos do frete marítimo e o câmbio.

Nesta terça-feira, a Abicom estimou uma defasagem média dos preços internos dos derivados de petróleo em 14% para o óleo diesel e 6% para a gasolina, em relação ao preço de paridade de importação (PPI), política praticada pela Petrobras.

Nos portos usados como parâmetro pela estatal, a defasagem chega a tingir 16% no caso do diesel (Santos e Araucária) e 8% na gasolina nos mesmos portos.

No porto de Aratu, Bahia, onde fica a única refinaria relevante privada brasileira, a defasagem é de 8% para o diesel e de 4% na gasolina. A Refinaria de Mataripe tem feito reajustes quase semanais dos preços, ao contrário da Petrobras, que tem mantido os preços congelados por alguns tempo para evitar o repasse imediato da volatilidade do mercado internacional para o mercado brasileiro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (12), que Pernambuco registrou o segundo pior resultado no volume de atividades turísticas entre os 12 estados pesquisados. A Pesquisa Mensal de Serviços mostra uma queda de 4,9% na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano.

Pernambuco está à frente apenas de Santa Catarina, que teve uma retração de 5,1%. Por outro lado, o Ceará teve alta de nas atividades turísticas de 1%, enquanto a Bahia apresentou uma queda de 1%, mesmo patamar registrado no Brasil como um todo.

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Quando se compara fevereiro de 2022 com o mesmo período do ano anterior, quando a vacinação ainda estava em seu início, houve alta em todos os estados. Em Pernambuco, a alta foi de 16%, a oitava maior entre as 12 localidades consideradas pelo levantamento. No país, o avanço foi superior, de 28,7%.

No acumulado do ano, por sua vez, a alta de Pernambuco foi de 24,1%, também inferior à do Brasil (29%), à do Ceará (29,2%) e da Bahia (25,5%), deixando o estado também em oitavo lugar. 

Na variação acumulada dos últimos 12 meses, Pernambuco teve desempenho melhor e ficou em terceiro lugar, com alta de 57,2%, atrás somente da Bahia (65,6%) e do Rio Grande do Sul (59,4%). O aumento no Brasil foi de 39%.

*Com informações da assessoria

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