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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Guilherme Uchoa (PDT), teve mais uma vitória na noite desta segunda-feira (4). Depois de retornar ao comando da Casa Legislativa pela sexta vez, como ironizou recentemente, a Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por unanimidade, negou, o recurso da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Pernambuco (OAB-PE) contra decisão do presidente do Judiciário estadual, desembargador Frederico Neves, que suspendeu a liminar que tornou ineficaz o resultado da eleição para a Mesa Diretora da (Alepe). 

O chefe do Judiciário e relator do processo, Frederico Neves, foi quem explicou a decisão. “É Inolvidável que houve uma disputa legítima para o cargo de presidente da Alepe, com dois candidatos que aceitaram mútua e reciprocamente as suas condições de elegibilidade, dentro do mais absoluto respeito ao regime democrático de direito, tendo o deputado Guilherme Uchoa obtido 38 votos; o deputado Rodrigo Novais 5 votos; 5 votos em branco; e 1 voto para Edilson Silva”, pontuou. 

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Na visão do desembargador, a eleição foi livre, solene e conscientemente realizada no âmbito interno da Casa Legislativa do Estado de Pernambuco. “Aqui, o princípio da confiança do cidadão deve ser chamado a intervir, enquanto inerente ao Estado Democrático do Direito. O cidadão confiou na lisura das eleições realizadas, a partir do momento em que, sem qualquer impugnação de candidatura, os seus representantes, fundados em pareceres do órgão legislativo e do órgão ministerial, sufragaram os nomes de Guilherme Uchoa e Eriberto Medeiros para Presidente e 4º Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, respectivamente”, justificou. 

Frederico Neves também fez questão de elogiar Uchoa. “Um chefe de Poder, homem de reputação ilibada, e contra quem não pesa qualquer acusação, com base em interpretação ligeira e discutível de nova norma constitucional local”, enalteceu.

O desembargador ressaltou ainda que a decisão assinada pelo desembargador no último dia 20 de abril levou em consideração que as restrições previstas na Emenda Constitucional Estadual nº 33/2011 só produzem efeitos a partir do começo da 18ª legislatura da Alepe, que teve início em 1º de fevereiro deste ano. Entretanto, ele lembrou que o artigo 3º da Emenda determina: “Nas eleições a serem realizadas para o segundo biênio da 17ª Legislatura não serão aplicadas as restrições estabelecidas no § 9º do art. 7º e no § 5º do art. 17º da Constituição do Estado”, concluiu. 

 

Confiante que a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE) não conseguirá retirá-lo da presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco, (Alepe), novamente, o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT) comentou nesta segunda-feira (27), a decisão da instituição em recorrer ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O pedetista fez questão de frisar que em outros estados a deputados que estão pela sétima vez como presidente da Casa Legislativa.

“A posição do presidente Pedro Henrique que eu respeito muito é um direito que tem a OAB, assim como a Alepe, e o Estado de fazer a mesma coisa. Dr. Julio Oliveira e Dra Virgínia estão à frente deste direito processual. Já entraram com alguns incidentes perante a vara, estão entrando também com medidas de embargos declaratórios, e na verdade eu confio neles dois”, disse Uchoa ao Portal LeiaJá, destacando o trabalho de seus advogados. 

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O presidente da Alepe demonstrou confiança e tranquilidade no desembaraçar do caso e citou outros lugares do Nordeste que agem semelhante a Alepe. “Eu não tenho nenhuma dúvida porque no Piauí e na Bahia, meus companheiros presidentes já estão no sétimo mandato e a OAB é uma só no Brasil”, ressaltou. Ele também criticou a instituição e disse que ela age com mesquinhez. “Não sei por que escolheram Guilherme Uchoa, mas vamos em frente. Enquanto eu tomo conta do autismo (se referindo à lei promulgada hoje), ele toma conta dessas coisas pequenas e mesquinhas que não levam a nada”, disparou o deputado. 

 

Conforme prometido, a direção da OAB-PE protocolou no início da noite da segunda-feira, (27), recurso na Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para reverter decisão do presidente da Casa, desembargador Frederico Neves. No último dia 20 de abril, o magistrado suspendeu a medida liminar assinada pela juíza Mariza Borges, titular da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que afastava os deputados Guilherme Uchoa (PDT) e Eriberto Medeiros (PTC), dos cargos, respectivamente, de presidente e 4º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A decisão da juíza atendia pleito da OAB-PE, que deu entrada na 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, a uma ação civil pública, visando impugnar a eleição da Mesa Diretora da Alepe que reconduziu Uchoa ao cargo de presidente, pela quinta vez consecutiva, e ao cargo de 4º secretário, pela terceira vez sucessivamente, o deputado Eriberto Medeiros.

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Entre os fundamentos que pontuam o recurso protocolado pela OAB-PE, no TJPE são descritos: fundamentação jurídica que ampara a decisão liminar proferida pela magistrada singular; inteligência do Supremo Tribunal Federal acerca da aplicação imediata, com efeitos retrospectivos, das regras que criam novas condições de inelegibilidade, entre outros. 

O desejo do presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, é que a Corte do TJPE julgue o caso na próxima semana. “Nossa expectativa é que na próxima sessão - realizada toda segunda-feira - da Corte Especial do Tribunal julgue o recurso”, destacou, acrescentando defender a Constituição do Estado, “Agimos de acordo com o interesse público”, completou Alves. 

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Até o fim desta segunda-feira (27), a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) deve recorrer à Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contra a queda da liminar que suspendia o quinto mandato de presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), do deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT). De acordo com informações da assessoria de imprensa, a equipe jurídica da OAB-PE está finalizando os últimos detalhes do recurso para encaminhá-lo ao TJPE. 

>> "Vou assumir a sexta vez", ironiza Uchoa após queda da liminar

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A liminar que afastou Uchoa do cargo foi expedida pela juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública do Recife, Mariza Silva Borges, no último dia 16. No entanto, quatro dias depois o presidente do TJPE, desembargador Frederico Neves, derrubou a decisão. No texto, Neves justificou que suspender o mandato de Uchoa como presidente da Alepe “não se mostra minimamente razoável (...) sem que tenha havido, sequer, oportuna impugnação à candidatura respectiva, por quem quer que seja”.

O dilema entre a OAB-PE e o deputado Guilherme Uchoa iniciou em janeiro, antes mesmo da eleição dele para o quinto mandato. O colegiado considera inconstitucional a recondução de um paramentar para o mesmo cargo na Mesa Diretora da Alepe por mais de duas vezes. A ótica da OAB-PE também se estende ao deputado estadual Eriberto Medeiros (PTC) que foi eleito, pela terceira vez, para a 4ª secretaria da Casa. 

Exatamente às 17h50. Este foi o horário que o deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT) assinou, novamente, nesta segunda-feira (20), o livro tomando posse da presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De manhã, o pedetista tinha passado o cargo ao deputado Augusto César (PTB), mas com a derrubada do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o parlamentar volta a comandar o Palácio Joaquim Nabuco e decretou guerra a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE)

Segundo Uchoa, a decisão divulgada pelo TJPE já era almejada por ele. “Eu já esperava porque até no Ministério Público já se manifestou favorável. Não existe vício de inconstitucionalidade. Eu esperava essa decisão porque o nosso direito é muito bom”, comemorou.

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Convicto da vitória e revoltado com a OAB, o parlamentar disse à imprensa que entrou na justiça contra a instituição. “Agora, meus advogados, Dr. Julio Oliveira e Dra. Virgínia Pimentel entraram com uma ação de falsidade documental porque a OAB juntou uma ata em que utiliza entrar com uma Adim (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e eles utilizaram de um documento alegando que seria uma ação civil pública. Isso significa falsidade documental e nós acabamos de entrar agora na justiça contra a OAB”, revelou o presidente.

O pedetista fez questão de frisar que passou o bastão para Augusto César para obedecer à justiça e ironizou tomar posse mais uma vez do cargo. ”Eu passei pela manhã porque foi citado, obedecendo à ordem judicial. Na hora que foi cassada a liminar, eu acabo de reassumir a presidência da Assembleia. Desta vez, não vou assumir mais a quinta vez, vou assumir a sexta vez”, zombou.

Questionado pelo Portal LeiaJá se a atitude da OAB-PE tinha conotação política, o deputado disparou contra o ex-presidente da instituição e secretário de Juventude e Qualificação Profissional, Jayme Asfora (PMDB). “A OAB entrou porque o presidente não faz nada e recebe R$ 27.200 mil por mês, do Estado e tem tempo para advogar no escritório dele, por isso que ele agora fica sem tempo ai fica procurando fazer o que não sabe”, alfinetou.

Guerra contra a OAB – Demonstrando indignação em virtude da decisão da Ordem dos Advogados do Brasil, Guilherme Uchoa (PDT) declarou guerra a Asfora e a instituição. “A OAB não é agenciadora de estacionamento do Estado e utilizaram por muito tempo de uma área pública para cobrar estacionamento, de uma área da Prefeitura do Recife”, denunciou.

Outra crítica feita pelo presidente da Alepe foi o trabalho de Jayme Asfora com a Telemar. “Estou aqui já pensando em procurar a questão da telefonia também porque é outra coisa que ele é advogado de uma empresa que não vem cumprindo o que a lei determina”, reclamou, descrevendo a OAB-PE em seguida. “É uma entidade frágil, dirigida por um fraco, marajá do Estado, e agora vou procurar saber quanto o senhor Jayme Asfora recebe na Prefeitura do Recife, e pela informação que eu tenho, está recebendo igual a um deputado federal e nomeou na Prefeitura do Recife mais de 26 pessoas para o gabinete dele e isso é um falso moralismo”, cravou.

Ainda sobre a pesquisa que pretende fazer sobre Jayme Asfora, o pedetista disse que vai procurar saber quantos cargos o peemedebista deu na época que foi vereador da Câmara do Recife e se recebeu auxílio palito. “Quero saber se ele na Câmara recebeu auxílio palito, já que ele como presidente da OAB entrou contra a Alepe para acabar o auxílio”, destacou, respondendo à imprensa que vai declarar guerra porque “foi catucado”.

É dada como certa no Tribunal de Justiça a reviravolta da decisão judicial, patrocinada pela OAB-PE, que afastou o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), do comando da mesa diretora. O que diz nos bastidores é que “o direito do contestado é bom” e que a maioria dos desembargadores derruba a liminar.

 

Por isso mesmo, Uchoa se recolheu, não dando entrevistas. Foi aconselhado a alimentar um silêncio estratégico. O pedido de cassação foi apresentado pela Procuradoria da Assembleia Legislativa do Estado, sendo também assinado pelo procurador-geral do Estado, Antônio César Caula Reis.

Alguém pode até estranhar a participação da PGE, mas na prática ela defende em juízo os três poderes. O recurso é uma alternativa legal excepcional, segundo a assessoria da Alepe, podendo defender-se por conta própria, mas isto demandaria mais tempo, com o cumprimento de prazos legais.

A principal vantagem, entretanto, entre uma e outra, é não passar pelo processo de distribuição eletrônica, indo parar nas mãos de um desembargador, nomeado relator da matéria. A juíza Mariza Borges, da 3ª Vara Civil da capital, responsável pela cassação do direito de Uchoa ter um quarto mandato, afastou também o quarto secretário, Eriberto Medeiros.

Os demais cargos da mesa não foram atingidos porque, diferente de Uchoa e Eriberto, não estavam pleiteando um quarto mandato. Até que o TJP julgue o recurso de Uchoa, a presidência da Casa será ocupada pelo vice-presidente Augusto César (PTB), ligado ao ministro Armando Monteiro e com base no Sertão, especialmente Serra Talhada, terra natal.

CARGOS– Goiás, Piauí e Sergipe foram os três primeiros Estados em que os cargos de natureza estadual foram resolvidos, ontem, pela coordenação política do Governo, liderada pelo vice-presidente Michel Temer. A divisão dos cargos e a lista de nomes foi acertada entre os partidos que integram a base em Goiás, Sergipe e Piauí. No caso de Pernambuco, a expectativa é de que seja definido o destino dos ex-deputados João Paulo e Fernando Ferro, ambos do PT.

Cachê milionário– Lula fugiu da Imprensa como o diabo da cruz, ontem, na sua passagem pelo Estado, onde prestigiou a inauguração da fábrica de cerveja Itaipava. Restrita aos convidados, o ex-presidente fez uma palestra de uma hora, embolsando um cachê de R$ 300 mil.

Pé na estrada– Aliados que acompanharam Lula, ontem, por Pernambuco, informaram que o ex-presidente vai retomar uma agenda de viagens pelo País. A maratona, sem data ainda para o start, não será batizada, como em 2002, de “caravanas”, mas essa é a ideia. Seu objetivo é resgatar a imagem do PT para as eleições municipais e defender o Governo Dilma.

Distrital misto – O PSDB anunciou ontem seu projeto de reforma política. Seu item principal é o voto distrital misto alemão. Mas o líder do DEM, Mendonça Filho, revelou simpatia pelo distritão. Antes disso, na terça-feira, após a reunião da bancada tucana, o presidente Aécio Neves ouviu o senador Antônio Anastasia dizer que apoia o distritão.

João na Sudene– Dos ex-parlamentares aliados do Governo que ficaram sem mandato, o primeiro a garantir espaço foi Paulo Rubem (PDT), que disputou a vaga de vice-governador na chapa de Armando Monteiro e emplacou a presidência da Fundação Joaquim Nabuco. O próximo a ser nomeado, segundo uma fonte palaciana, será o ex-deputado João Paulo para a superintendência da Sudene.

CURTAS

ESTRADA– Filho do ex-deputado Ribeiro Godoy, um dos mais atuantes parlamentares representantes do Agreste na Alepe, Afrânio Godoy revela a alegria da família pela recuperação da Rodovia Deputado Ribeiro Godoy, ligando Bezerros a Bonito. É por essas e outras que o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, foi apontado como o auxiliar que pauta a agenda positiva do Governo.

BATENDO ASAS– O ministro Armando Monteiro já admite que está deixando o PTB com a fusão do DEM ao partido. Ressalta que namora com o PDT, mas admite que já lhe ofereceram outra legenda, a qual faz o maior mistério. “Não posso antecipar agora”, alega.

Perguntar não ofende: Por que Lula evitou a Imprensa, ontem, na sua passagem por Pernambuco? 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que o presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), deputado Guilherme Uchoa (PDT), deixe o cargo. Ele ocupa o comando do legislativo estadual pelo quinto mandato. A decisão de suspender eleição da Mesa Diretora da Casa, que aconteceu no dia 1º de fevereiro, foi tomada na noite dessa quinta-feira (16), pela juíza da 3ª Vara Civil da capital, Mariza Silva Borges. 

A magistrada atendeu a uma ação civil ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e se estende ao deputado estadual Eriberto Medeiros (PTC), que ocupa a 4ª secretaria da Alepe pela terceira vez. Na ação, a OAB-PE alegou inconstitucionalidade da recondução do pedetista e de Eriberto, contrariando a lei estadual que proíbe a reeleição de um parlamentar ao mesmo cargo três vezes seguidas. 

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Na liminar, a juíza Mariza Silva Borges se justificou a partir do “propósito do princípio republicano é permitir uma alternância dos membros da Mesa Diretora”. A decisão fixa ainda uma multa diária de R$ 2 mil caso a determinação não seja cumprida, tanto Uchoa quanto Eriberto podem entrar com um recurso para recorrer da decisão. O prazo é de 10 dias, contados a partir da publicação da liminar.

Até que os recursos sejam julgados e a liminar confirmada ou cassada, quem assume a presidência da Alepe é o deputado Augusto César (PTB), vice-presidente da Casa. Uma nova eleição, caso a decisão seja confirmada, deve ser convocada em até 30 dias. 

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) se manifestou na tarde desta sexta-feira (10), sobre o embate entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Governo do Estado. Por meio de nota, o órgão criticou a sugestão da justiça em fechar algumas comarcas, caso o corte do orçamento por parte do Poder Executivo se concretize, e ainda, sugeriu o diálogo para sancionar o impasse entre os dois poderes.

Nessa quinta-feira (9), o Governo e a Justiça se estranharam por meio de notas oficiais sobre um corte no orçamento do TJPE. O Poder Judiciário viu a decisão como desrespeito, comentou a possibilidade do fechamento de comarcas no interior e ainda divulgou se reunir com o colegiado na próxima segunda-feira (13). O Estado, por sua vez, negou o corte e esclareceu que o repasse do duodécimo mensal do Poder Judiciário, em que pese o contexto de crise econômica e financeira nacional, vem ocorrendo normalmente – sem nenhum corte – todo dia 20 do mês, de acordo com os valores aprovados pela Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2014. Posteriormente, o Poder Judiciário rebate a informação do Governo Estadual.

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Confira a nota da OAB-PE na íntegra:

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco, através de sua diretoria e "ad referendum" do seu Conselho Estadual, vem a público se manifestar a respeito do impasse observado entre os serventuários da justiça estadual, em seu legítimo pleito de implantação de Plano de Cargos e Carreiras, e a direção do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o que faz através da presente:

A valorização dos servidores do Poder Judiciário estadual é pressuposto essencial à boa prestação dos serviços jurisdicionais, se mostrando de grande importância a implantação de um Plano de Cargos e Carreiras, como forma de desenvolver e reter talentos profissionais em sua estrutura, que atualmente é menos atrativa do que outras congêneres, integrantes dos quadros funcionais do Ministério Público de Pernambuco, da Justiça e do Ministério Público Federais, do Tribunal Regional Federal, etc;

O atendimento das reivindicações dos servidores da justiça estadual não encontra amparo nas atuais disponibilidades orçamentárias do TJPE, previstas para despesas com pessoal, o que ensejou o movimento paredista iniciado há um mês pelo Sindicato e Associação dos Servidores, que vêm realizando paralisações de advertência por dois dias em cada semana;

O Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, ao menos nos últimos 20 (vinte) anos, vem recebendo repasses orçamentários inferiores às suas necessidades institucionais e percentualmente menores quando comparados aos demais Tribunais estaduais do país;

Por outro lado, não se há de ignorar o ambiente de crise que o país enfrenta no corrente ano, com inevitáveis reflexos na queda da atividade econômica e, consequentemente, na arrecadação tributária, dificultando o alcance das metas fiscais planejadas por todos os gestores públicos para este exercício;

Em tais circunstâncias, ganha especial relevância o dever que pesa sobre todos os gestores públicos de definir e concretizar suas prioridades de acordo com suas efetivas disponibilidades orçamentárias.

A despeito do cenário adverso, informações oficiais dão conta de que o Estado de Pernambuco, através do Poder Executivo, vem executando regularmente seu orçamento, inclusive, repassando os duodécimos devidos aos demais Poderes na forma prevista na lei orçamentária em vigor;

Neste contexto, a advocacia pernambucana recebeu com grande preocupação a nota divulgada ontem (09/04/2015) pelo TJPE, sobretudo, quando se refere à possibilidade de se solucionar a questão promovendo-se a desativação de Comarcas, ao lado da redução ou paralisação dos já deficitários serviços jurisdicionais.

Tais medidas significariam retrocesso inaceitável, por implicar severos prejuízos a toda a sociedade, que já padece com a histórica carência material e pessoal do Poder Judiciário, agravada, no momento, pelo movimento paredista dos servidores;

Desdobramentos dessa ordem, inadmissíveis por parte da sociedade civil e certamente indesejados por parte dos Poderes Públicos, precisam ser evitados e, para tanto, reclamam atitudes concretas e urgentes de todas as instituições diretamente envolvidas.

A partir de tratativas diretas com os Chefes do Poder Judiciário e do Poder Executivo de Pernambuco, o Presidente da OAB/PE constatou existirem condições para se equacionar o impasse, mediante negociação conjunta, a exigir, do lado do Judiciário, a perspectiva de lançar mão emergencialmente de recursos de fonte própria de receitas e, por parte do Executivo, a consideração de incrementar, já nos próximos exercícios, os recursos orçamentários relativos a despesas correntes do TJPE, além da transigência que o reconhecido espírito público dos servidores fará prevalecer;

A OAB/PE, ao tempo em que reafirma a confiança na postura responsável e republicana dos Poderes Públicos e dos serventuários da Justiça, conclama todos à intensificação do diálogo como único caminho para solucionar o impasse, colocando-se uma vez mais à disposição para contribuir da forma que se fizer necessária.

Recife, 10 de abril de 2015.

 

Deputados, vereadores e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) apoiaram propostas elaboradas pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) e Movimentos Sociais, nesta sexta-feira (20) em prol da reforma política. Os políticos participaram da coletiva de imprensa no Recife e prometeram promover debates e colher assinaturas de eleitores para a criação de um Projeto de Iniciativa Popular.

Solicitando o fim do financiamento empresarial de campanha, entre outras mudanças, a vereadora do Recife, Isabella de Roldão (PDT), prometeu movimentar a Casa José Mariano a favor da reforma política. “Pretendo fazer audiências públicas na Câmara e também mobilizar moradores de todas as RPAs (Regiões político-administrativas) com bicicletas de som, debates em escolas públicas e com a ajuda de líderes comunitários”, assegurou. 

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Representando a cidade de Olinda, os vereadores Marcelo Santa Cruz (PT) e o presidente da Câmara de Olinda, Marcelo Soares (PCdoB) também se prontificaram em apoiar a proposta. “Podemos fazer consultas populares, contar com o apoio de entidades locais para que o debate não fique apenas interno, levar para dentro dos partidos, ocupar todo o espaço da Câmara, ir às feiras-livres e mobilizar a participação da população”, sugeriu Soares.

Para o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), entre as propostas elencadas pela OAB-PE e movimentos sociais, a primordial mudança deve ser o financiamento empresarial de campanha. “Nunca a gente diz que combate a corrupção no país, mas as propostas que os grandes partidos têm apresentados, principalmente o PMDB e o PSDB na Câmara dos Deputados, falam de muitas coisas, menos de uma que é chave e que pode cortar pela raiz a relação promíscua entre grupos econômicos e detentores de mandato que é o financiamento empresarial de campanhas eleitorais”, expôs, destacando que a proposta sugerida extingue o financiamento empresarial e aceita apenas o financiamento individual com um teto máximo de R$ 700,00.

Única representante da Câmara Federal na coletiva de imprensa promovida pela OAB-PE e movimentos sociais, a deputada Luciana Santos (PCdoB) foi questionada pela imprensa de como conseguiria articular na Casa Federal o apoio para as propostas da reforma. No entanto, a pós-comunista comentou da resistência de alguns parlamentares. “Estamos num momento lá de muita defensiva política, lá estamos naquele ponto de resistir a uma solução pior. Então nosso esforço é começar uma peregrinação com alguns líderes de partidos e explorar muito as divergências, porque os partidos não têm o pensamento como a gente, sobre a reforma política”, destacou a parlamentar, reforçando a ideia de mobilizar a população. “Apesar de ter padrinho na iniciativa de projeto popular, a principal pressão tem que vir das ruas. É ela que vai garantir que a gente tenha maior ou menor modelo eleitoral avançado” ressaltou Luciana Santos.

Os quatro pontos principais da proposta são a proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; Paridade de gênero na lista pré-ordenada e o fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes. O projeto precisa de 1 milhão e 500 assinaturas para ser enviado ao Congresso.

 

A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB - PE) em parceria com mais de 100 Movimentos Sociais e alguns políticos apresentaram nesta sexta-feira (20), em coletiva de imprensa, propostas para uma reforma política no país. As sugestões exibidas no Recife já tramitam na Câmara Federal e precisam de 1,5 milhão de assinaturas para se tornar uma iniciativa popular.

O evento foi aberto pelo presidente da OAB – PE Pedro Henrique Reynaldo Alves que explanou o principal objetivo do grupo denominado Coalização pela Reforma Política Democrática. “A Câmara dos Deputados já iniciou criando uma Comissão de Reforma Política, mas é preciso que a sociedade faça a sua parte, cobre da comissão e do Congresso Nacional. Nós precisamos, realmente, de uma reforma mais profunda e é mais difícil cobrar do parlamento uma reforma que possa prejudicar o próprio parlamentar. Daí uma necessidade de uma cobrança maior da sociedade de forma a resgatar a credibilidade do político junto à base da sociedade”, esclareceu. 

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Segundo Alves, as propostas elencadas pelo grupo formado 110 representantes de entidades políticas, OAB e diversos Movimentos Sociais como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),  a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) a União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros, já tramitam no Congress e outros, já tramitam no Congresso, porém para torna Projeto de Iniciativa Popular são necessários 1 milhão e 500 mil assinaturas de eleitores de todo o Brasil. “O projeto já está em tramitação na Câmara, mas o nosso objetivo agora é ampliar o apoio popular”, reforçou, lembrando que os deputados que estão apreciando a proposta têm 90 dias para apresentaram uma resposta em plenário. 

Entre as principais propostas defendidas pelo grupo estão: a proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; eleições proporcionais em dois turnos; Paridade de gênero na lista pré-ordenada e o fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes. 

Dentre as sugestões, Pedro Alves destacou a mais importante na visão da OAB. “A extinção do financiamento empresarial da campanha eleitoral, o fim da ditadura do dinheiro como instrumento para alçar o candidato ao poder. Ou seja, a relação promíscua do público e o privado. Os índices elevados de corrupção no país tem como origem principal essa relação nociva entre empresas e candidato”, pontuou o presidente. 

Também presente na coletiva, o secretário Geral da OAB-PE, Sílvio Pessoa confirmou a importância da mobilização da sociedade em prol da adesão das propostas. “O momento é de ação. Temos que nos reunir para colher assinaturas, elaborar uma agenda e criar um cronograma com prazos para darmos andamento aos trabalhos”, descreveu. 

Além de representantes da OAB-PE também marcaram presença na solenidade políticos como o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), a vereadora do Recife, Isabella de Roldão (PDT) e os vereadores de Olinda Marcelo Soares (PCdoB) e Marcelo Santa Cruz (PT).

Assinaturas – Após anúncio das propostas o presidente da OAB divulgou que com autorização da CNBB a Arquidiocese de Olinda e Recife aderiu à campanha e disponibilizará fichas nas igrejas durante as missas. Já os parlamentares presentes prometeram realizar audiências públicas para tratar do assunto, além de mobilizações nas ruas e em escolas públicas com discussões e debate.

Em um manifesto realizado na manhã desta segunda-feira (9), a presidência da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) em Pernambuco, ao lado de deputados e nomes do Direito do Estado, reafirmaram o posicionamento contra a Lei 2154, de autoria do deputado Eduardo Cunha, que revoga a exigência do Exame de Ordem. 

O presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, afirmou que o Exame é uma proteção da sociedade contra os maus profissionais. “Um mau exemplo de profissional macula todo o exército dos bons profissionais”, disse. Segundo o presidente, o Brasil possui cerca de 900 mil advogados, sendo recrutados 60 mil todos os anos. Isso seria um impacto muito grande na qualidade dos advogados a serem formados no Brasil. “Afirmo que se trata de uma proteção da sociedade”, disse Reynaldo.

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O deputado Silvio Costa também afirmou que o Exame de Ordem mantém e autentica a qualidade de um profissional do direito. “Essa causa vai ao sentido de manter a qualidade dos advogados do Brasil”, concordou. “Vocês não terão somente meu apoio, mas como também meu trabalho”, completou, afirmando ser a favor do Exame. 

“Essa é uma causa nobre”, iniciou o deputado Tadeu Alencar, parte da mesa de discussão. O político afirmou que é favor do Exame de Ordem pelo direito de que as pessoas têm de buscar o poder judiciário, em que bons profissionais estariam nele. 

 

 

Um encontro direcionado para jovens advogados será promovido pela Organização dos Advogados Brasileiros em Pernambuco (OAB-PE) de 9 a 13 de março, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A "Semana do Jovem Advogado" será realizada das 18h30 às 22h, por meio de uma série depalestras e cursos, no auditório da Unicac. A ideia é auxiliar os advogados em início de carreira a superar os obstáculos naturais dessa fase.

Temas de como advogar nas áreas do direito, marketing jurídico e empreendedorismo serão abordados durante a semana. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da OAB-PE.

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Serviço

Evento: Semana do Jovem Advogado

Período: de 09 a 13 de março 

Local: auditório da Universidade Católica de Pernambuco (Rua do Principe, 526 - Boa Vista)

Horário: das 18h30 às 22h

Informações: (81) 3424-1012

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco entrará, até a próxima quarta-feira (4), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para tentar barrar o quinto mandato do deputado Guilherme Uchoa (PDT) na presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Uchoa foi reeleito nesse domingo (1°), com a preferência de 38 dos 49 parlamentares.

“Infelizmente, como a Alepe insiste em perpetuar o seu presidente no cargo, em desprezo à norma constitucional, vamos judicializar a questão", destacou o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves. Segundo ele, a inconstitucionalidade da reeleição do pedetista já tinha sido confirmada pela Comissão de Estudos Constitucionais (CEC) da OAB-PE, presidida pelo jurista Ivo Dantas, em parecer encaminhado para a Alepe. “Nossa expectativa era que aquela Casa Legislativa desse o exemplo no cumprimento da Constituição de nosso Estado. O que não aconteceu”, frisou o presidente da Ordem. 

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Parecer da OAB

O documento em que a OAB-PE analisa a constitucionalidade do mandato de Uchoa como presidente da Alepe foi homologado no dia 15 de dezembro e encaminhado a Casa Joaquim Nabuco. O parecer destacou, dentre outros argumentos, que “sob pena de ocorrência de grave inconstitucionalidade, não é possível ao atual presidente da Assembleia, concorrer ao próximo pleito eleitoral para o mesmo cargo que ocupa atualmente”. Para chegar a esta conclusão, segundo Pedro Henrique, a Comissão da OAB-PE fez "uma análise da correta interpretação e amplitude da Emenda Constitucional (EC) 33, de 2011".

A regra vigente, de acordo com o parecer, é a vedação à reeleição do terceiro mandato e a excepcional, carreada pelo Artigo 3º da EC 33, é a possibilidade da reeleição para o terceiro mandato apenas na eleição para o segundo biênio da 17ª legislatura (biênio 2013/2014). O documento ressalta ainda que “regras excepcionais devem ser interpretadas restritivamente, já que não se pode interpretar de forma ampla aquilo que é uma exceção”.

A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) divulgou, nesta quarta-feira (21), uma nota sobre as rebeliões ocorridas no Complexo Prisional do Curado e Penitenciária Berreto Campelo. No documento, o órgão diz que entrará com representação no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), pedindo providências disciplinares em relação ao juiz Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execuções Penais do Estado.

Leia mais: 1ª Vara de Execução Penal passará por mudanças

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“O magistrado é tido como um dos alvos da rebelião dos detentos no Complexo do Curado, que já provocou a morte de três pessoas desde o último dia 19, e vinha sendo denunciado na OAB-PE pela Associação dos Advogados Criminalistas de Pernambuco”, diz a nota. O documento contempla ainda “pedido de designação de mais dois juízes auxiliares para a Vara, uma vez detectada a defasagem do número de magistrados para atender a crescente demanda de processos”.

Representantes da Ordem se reuniram na noite dessa terça-feira (20) e também decidiram realizar um mutirão da advocacia para fazer o levantamento do número de processos pendentes de decisão judicial. “A falta de assiduidade, dificuldade de acesso para despachos e lentidão na apreciação das petições são as principais queixas dos advogados em relação ao magistrado titular da 1ª Vara de Execuções Penais”.

Em relação a superlotação denunciada pelos presidiários, presidente Pedro Henrique lembra que em relatório produzido pela OAB-PE, ano passado, a situação já tinha sido apontada como a raiz de vários outros problemas do sistema carcerário do Estado. “São presos que esperam julgamento há anos que, juntamente com os já apenados, se aglomeram em espaços mínimos, onde faltam condições básicas de higiene e, consequentemente, de saúde e segurança”, frisou o presidente da OAB-PE.

Confira a nota na íntegra:

Diante do caos instalado no sistema carcerário de Pernambuco, com as rebeliões nos presídios, geradas pela superlotação, a OAB-PE deve entrar com representação no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), pedindo providências disciplinares em relação ao juiz Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execuções Penais do Estado. O magistrado é tido como um dos alvos da rebelião dos detentos no Complexo do Curado, que já provocou a morte de três pessoas desde o último dia 19, e vinha sendo denunciado na OAB-PE pela Associação dos Advogados Criminalistas de Pernambuco.

O documento que deve ser encaminhado à Corregedoria do TJPE, até o final desta semana, contempla ainda pedido de designação de mais dois juízes auxiliares para a Vara, uma vez detectada a defasagem do número de magistrados para atender a crescente demanda de processos. Deliberações neste sentido foram aprovadas em reunião realizada na noite da terça-feira, dia 20, na sede da OAB-PE. No encontro, conduzido pelo presidente da Ordem, Pedro Henrique Reynaldo Alves, foi decidido ainda a realização de um mutirão da advocacia para se fazer o levantamento do número de processos pendentes de decisão judicial.

A falta de assiduidade, dificuldade de acesso para despachos e lentidão na apreciação das petições são as principais queixas dos advogados em relação ao magistrado titular da 1ª Vara de Execuções Penais. Inspeção realizada pela Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados constatou a ausência do juiz de seu gabinete em diversas oportunidades. "Os reclamos dos presos, que já eram de conhecimento da OAB-PE em suas inspeções carcerárias, coincidem com as queixas dos advogados e encontra respaldo em parecer do CNJ que indica a ineficiência do magistrado, que contrasta de forma muito clara com a produtividade e eficiência dos magistrados das 2ª, 3ª e 4ª Varas de Execução Penal", afirmou o presidente da OAB-PE.

O presidente Pedro Henrique lembra que em relatório produzido pela OAB-PE, ano passado, a superlotação já tinha sido apontada como a raiz de vários outros problemas do sistema carcerário do Estado. “São presos que esperam julgamento há anos que, juntamente com os já apenados, se aglomeram em espaços mínimos, onde faltam condições básicas de higiene e, consequentemente, de saúde e segurança”, frisou o presidente da OAB-PE.

A reunião na sede da Ordem contou com a participação da vice-presidente e do secretário geral da Casa, respectivamente, Adriana Rocha Coutinho e Sílvio Carvalho Júnior; dos presidentes das comissões de Direitos Humanos e Prerrogativas dos Advogados, João Olímpio e Maurício Bezerra; o presidente da Subcomissão de Ressocialização da OAB-PE, Adeildo Nunes; o conselheiro Denivaldo Santos; o presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de Pernambuco, Fernando Lins; além de vários advogados da área criminal.

Num encontro, ontem, com jornalistas, o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique, informou que está disposto a recorrer até ao Supremo Tribunal Federal para valer a leitura, segundo ele, de que é inconstitucional a reeleição do presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), pela quinta vez consecutiva.

Henrique disse que confia, no primeiro instante, na independência do Tribunal de Justiça. “Acredito no nosso Tribunal. Esperamos independência e autonomia. Essa questão tão importante não vai ser julgada por amigos de Guilherme Uchoa, mas por 15 desembargadores da corte”, disse.

A Ordem não entrou ainda com nenhum tipo de recurso, porque, segundo Henrique, aguarda apenas uma manifestação oficial da Assembleia. Na realidade, espera apenas que a candidatura de Uchoa seja registrada com o aval de todos os companheiros da Casa ou representando uma corrente.

O presidente da OAB, entretanto, não fala com a segurança de que terá um grande trunfo, porque a PEC (Proposta de Emenda Constitucional), apresentada pelo deputado Raimundo Pimentel (PSB), tem interpretações que dividem o mundo jurídico e a própria OAB.

Juristas renomados ouvidos pelo blog não enxergam nenhuma inconstitucionalidade na PEC que tenta impedir a reeleição de Uchoa. A OAB, portanto, pode estar metendo a sua colher onde não deveria, segundo esses mesmos constitucionalistas. Advogados do batente, que também discordam da inciativa, acham que a contestação caberia ao MP e não a OAB.

À OAB, o papel que cobram é outro, dentre os quais de coibir o exercício ilegal da profissão, desrespeitando as prerrogativas dos seus afiliados. Outros acham que o presidente da instituição, ao invés de buscar os holofotes na política, deveria baratear a anuidade, hoje no valor de R$ 660, além de colocar no ar o portal da transparência.

ESVAZIADO– Candidato do PT à Presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Arlindo Chinaglia (SP) tem encontro agendado, hoje, no Recife, com deputados que integram a bancada em Brasília. É possível que o quórum não seja tão elevado quanto o observado no almoço de Eduardo Cunha, na semana passada. Tem tudo para ser esvaziado.

Olho grande do PT – O PT do Nordeste definiu que quer espaço no Ministério da Integração, dirigido pelo PP. Quer, igualmente, manter o comando da Codevasf e do Banco do Nordeste. Mas este teria sido prometido ao PP por ter aberto mão da pasta de Cidades. Humberto Costa, como representante do PT nordestino, comprou a briga.

Bate chapa – Com a reeleição quase certa de Guilherme Uchoa, a briga no PSB, maior partido com representação na Assembleia, se dará pelo controle da Primeira-Secretaria, entre Waldemar Borges e Aluízio Lessa. O PR também está de olho e pode indicar Alberto Feitosa para bater chapa se não houver uma chapa consensual.

União em Arcoverde– Em Arcoverde, o deputado federal eleito Zeca Cavalcanti (PTB) está tão injuriado com a prefeita Madalena Brito (sem partido), com quem rompeu, que já admite buscar um entendimento com o deputado estadual eleito Eduino Brito (PHS), majoritário no município, com mais de nove mil votos. Candidato a prefeito, Eduino pode ser apoiado pelo grupo de Zeca.

O drama d´água – O secretário de Agricultura, Nilton Mota, será convocado pelo governador Paulo Câmara para discutir a situação dramática dos reservatórios no Estado, que estão quase secos. A saída será recorrer ao aumento da frota de carros pipas, mas o Governo teme o alto custo da operação.

CURTAS

SILÊNCIO– O prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), ainda não se manifestou sobre a reeleição na Amupe. Ele é vice-presidente da instituição, e pelo acordo que está sendo negociado com o PSB, o seu partido teria direito a indicar, novamente, o vice.

VICE-LÍDER– O prefeito Geraldo Júlio convidou, ontem, o vereador Marcos de Bria (PTdoB), para assumir a vice-liderança na Câmara do Recife. O líder do Governo, Gilberto Alves (PTN), foi reconduzido ao cargo.

 

Perguntar não ofende: Fernando Bezerra vai se filiar ao partido que abrigará também Marta Suplicy? 

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) promove, nesta terça-feira (16), ás 18h30, um seminário de capacitação para advogados. O evento, que é feito pela Comissão de Sociedade de Advogados (CSA), é uma parceria com a Secretaria da Prefeitura do Recife e será realizado  no auditório da OAB-PE, na Rua do Imperador Pedro II, 235, Santo Antônio.

Dentro da programação do seminário, os advogados e funcionários de escritórios de advocacia receberão as instruções com relação aos serviços de abertura, acompanhamento de processos e nota fiscal eletrônica. Mais informações pelo telefone (81) 3424-1012.

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Uma notícia-crime contra os depoimentos preconceituosos do jornalista Diogo Mainardi foi protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) na tarde da última quinta (6). A Notícia foi protocolada no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ). Segundo a OAB-PE, os comentários contra os nordestinos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais motivaram a entidade a redigirem a notícia. 

O documento, assinado pelo presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, e pelo conselheiro federal da Ordem em Pernambuco, Henrique Mariano, solicita ao Ministério Público do Rio uma análise dos comentários feitos pelo jornalista durante um programa de televisão num canal fechado de notícias. “Ouvimos especialistas da área criminal e, apesar das discussões sobre a possibilidade de as afirmações estarem acobertadas pela liberdade de expressão, constatamos que houve um excesso da manifestação da opinião pessoal de Mainardi”, explica o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves. 

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Ainda segundo Alves, as declarações foram ainda mais impactantes por estarem sendo feitas num meio de comunicação de massa. A conduta do jornalista foi enquadrada no crime de incitação de preconceito. “Encaminhamos a notícia ao Ministério Público do Rio, último local do país em que Mainardi residiu [atualmente, o jornalista vive em Veneza, na Itália] e esperamos que seja instaurada uma ação penal contra ele”, diz o presidente da OAB-PE. 

Relembre o caso

Depois do resultado do segundo turno das eleições, durante entrevista no programa Manhattan Conection, da GloboNews, o jornalista Diogo Mainardi fez declarações polêmicas quanto à participação dos nordestinos na vitória da presidente Dilma Rousseff. O paulista usou adjetivos como “subalternos” e “bovinos” para caracterizar os habitantes do Nordeste. Confira o vídeo: 

Após uma semana, o jornalista voltou ao programa devido à repercussão de suas palavras nas redes sociais para se desculpar com os nordestinos. Ainda assim, Mainardi usou as seguintes justificativas: “há decadas e décadas, nos usamos os termos curral eleitoral e voto de cabresto para designar a compra de votos. Imaginar um nordestino num curral ou imaginar um nordestino num cabresto não é diferente de ‘bovino’’.

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) quer investigar as incitações de preconceito que foram difundidas nas redes sociais após o 2° turno das eleições deste ano. Nessa quinta-feira (30), eles protocolaram um Notícia Crime junto ao Ministério Público Federal em Pernambuco e em São Paulo. 

Assinados pelo presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, e o conselheiro federal da OAB por Pernambuco, Henrique Mariano, os documentos pedem a apuração e a devida punição dos prováveis autores das mensagens configuradoras dos crimes de racismo e incitação ao crime, tipificados na Constituição Federal, na Lei nº 9.459, de 1997 e no Código Penal Brasileiro, contra o povo nordestino.

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De acordo com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique, as pessoas precisam começar a ter ciência de que suas manifestações nas redes sociais têm consequências jurídicas. Ele lembra que as Notícias Crimes protocoladas nos órgãos competentes, não impedirão que outras ações institucionais da OAB sejam realizadas para coibir a prática de atos equivalentes nas redes sociais.

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) vai funcionar em esquema de plantão no próximo domingo (26), durante o 2° turno das eleições presidenciais. Assim como fizeram durante o 1° turno, membros das comissões de Direito Eleitoral e de Defesa, Assistência e Prerrogativas do Advogado da OAB-PE, vão acompanhar a movimentação das eleições no Estado e atuar, caso necessário, como mediadores.

“A exemplo do 1º turno da eleição, quando recebemos um total de 16 denúncias a OAB se manterá vigilante diante a movimentação pela efetividade de um dos mais importantes e legítimos direitos constitucionais dentro do processo democrático: o voto”, frisou o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves.

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Na primeira etapa do pleito eles receberam acusações de compra de votos, boca de urna, dificuldade na hora do voto por conta da biometria e até de aluguel de criança de colo para passar na frente na fila. Todas as denúncias são protocoladas e encaminhadas à presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para as providências cabíveis.

Na sede da Seccional, localizada na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio, funcionários também estarão de plantão para receber as demandas do eleitor. Quem preferir, pode entrar em contato com a OAB-PE pelo telefone (81) 3424.1012 ou WhatsApp da Ouvidoria, pelo telefone (81) 9415.0552. Aos advogados, especificamente, a OAB-PE já mantém um plantão permanente, pelo canal Disque Prerrogativas.

Eleitores com dificuldades de votos por causa da biometria ou com algum outro tipo de problema nas seções eleitorais podem entrar em contato com profissionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) no próximo domingo (26). Diretores, assessores e integrantes de comissões da entidade irão trabalhar em esquema de plantão durante as eleições e podem ser acionados para intervir em situações que comprometam, dificultem ou atrasem o voto. 

No primeiro turno, no dia 5 de outubro, foram enviadas 16 denúncias, desde acusação de compra de votos até aluguel de crianças de colo para ter prioridade na fila. “A OAB-PE se manterá vigilante diante a movimentação pela efetividade de um dos mais importantes e legítimos direitos constitucionais dentro do processo democrático: o voto”, destaca o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves. 

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Os eleitores poderão entrar em contato através do número fixo da OAB-PE ou ainda pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Todo o material recebido será encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TER-PE) para que sejam tomadas as devidas providências.  Confira os canais de denúncia: 

- Sede OAB-PE: (81) 3424.1012

- WhatsApp Ouvidoria OAB-PE: (81) 9415.0552

- Disque Prerrogativas OAB-PE: (81) 9601.6331 / 9693.0221 / 9987.0401

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