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A Instant Brands, que fabrica os utensílios de cozinha da marca Pyrex, entrou com pedido de falência na segunda-feira (12) nos Estados Unidos, depois de sucumbir aos ventos financeiros contrários agravados pela diminuição de gastos dos consumidores que tiveram de lidar com a inflação no país.

Também fabricante de eletrodomésticos, a companhia com sede em Illinois entrou com um pedido de proteção do Capítulo 11, no Tribunal de Falências de Houston, acusando mais de US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) em ativos e passivos.

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A empresa de "private equity" (um tipo de investimento) Cornell Capital comprou a empresa em 2019 e a fundiu com a Corelle Brands, outra fabricante de utensílios de cozinha.

As vendas vêm caindo, o que mostra as dificuldades que a Instant Brands tem enfrentado para expandir seus negócios com base em um único produto de sucesso.

A vendedora das marcas Pyrex e Snapware trabalha com consultores de reestruturação há meses para melhorar seu balanço e finanças, à medida que a antiga obsessão dos consumidores pelo fogão Instant Pot diminuiu.

As vendas líquidas da empresa caíram 21,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, o sétimo trimestre consecutivo de queda nas vendas ano a ano, disse a S&P Global ao rebaixar de classificação a Instant Brands na semana passada. A empresa encerrou março com cerca de US$ 95 milhões (R$ 463 milhões) em liquidez, e o negócio não tem gerado caixa, de acordo com o relatório de classificação.

"O desempenho da Instant Brands continua sofrendo com a demanda reprimida do consumidor devido à redução de gastos discricionários em produtos domésticos, queda nos pedidos de reposição de varejistas para suas categorias, e alguns varejistas migrando para atendimento doméstico de importação direta", disse o relatório da S&P.

À medida que o crescimento das vendas desacelerou para o principal produto, os erros de gerenciamento da Instant Brands e as pressões de custo dos emaranhados da cadeia de suprimentos relacionados à pandemia colocaram a empresa em uma situação financeira difícil, informou o Wall Street Journal em março.

A Instant Brands disse nesta segunda-feira que o pedido de falência "fornece à empresa tempo e flexibilidade para continuar as discussões em andamento com todas as partes financeiras interessadas, em um esforço para alcançar um caminho consensual que fortaleça a posição financeira da empresa".

A Guggenheim Partners atua como consultor financeiro da Instant Brands para o processo de falência, enquanto Davis Polk & Wardwell fornece consultoria jurídica. Os credores se comprometeram a fornecer US$ 132,5 milhões (R$ 647 milhões) em financiamento para levar a empresa ao processo de falência, disse a empresa.

Ben Gadbois, presidente e CEO da Instant Brands, disse que o aperto nas condições de crédito e as taxas de juros mais altas prejudicaram seus níveis de liquidez e tornaram sua estrutura de capital insustentável.

Em março, ele disse ao Wall Street Journal acreditar que "o produto Instant Pot vai durar muito, muito, muito tempo", mas que "nenhum produto permanece em um nível fenomenal para sempre". Gadbois pressionou a Instant Brands a criar novos utensílios de cozinha sob a marca homônima, esperando crescimento por meio da expansão internacional.

A Instant Brands foi fundada em 2009 por Robert Wang, Yi Quin e três outros sócios no Canadá antes de ser vendida para a Cornell Capital uma década depois.Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta segunda-feira (5), ter pedido ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, uma maior "ajuda" do governo na aprovação da reforma tributária. Lira prometeu pautar a matéria ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar, mas disse que não poderia assumir o compromisso de aprovação da pauta.

"Eu quero pautar (reforma tributária), não posso assumir compromisso e a responsabilidade de aprovar. Eu, hoje na conversa, pedi toda ajuda ao governo, governo precisa se mobilizar porque medidas importantes para facilitação da angariação de votos no plenário dependem de medidas econômicas do Ministério da Fazenda, depende de medidas políticas do governo, depende de articulação também do governo com entes federativos, governadores, prefeitos de capitais e cidades pequenas e também dos setor privado", disse Lira durante entrevista à CNN.

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Nos bastidores, parlamentares avaliam que falta um maior engajamento do presidente e do governo como um todo na aprovação da reforma tributária, que envolve interesses de diversos setores e entes. "Eu pedi, lógico, envolvimento do governo e o presidente tem realmente interesse nessa matéria, porque sabe que isso é importante para o País", continuou Lira.

Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Lira se reuniu no período da manhã com Lula no Palácio da Alvorada, em um encontro fora da agenda oficial, para tratar da articulação do governo com Congresso, depois a medida provisória que reestruturou a Esplanada dos Ministérios ter sido aprovada às vésperas de perder validade e sob pressão contrária de deputados do Centrão.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, quer uma reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Hiroshima, no Japão. Autoridades ucranianas entraram em contato com a diplomacia brasileira solicitando o encontro na cidade-sede do G-7. Lula ainda não deu resposta formal ao convite.

Zelenski estará em Hiroshima no domingo, 21, para participar das discussões do G-7 sobre a guerra na Ucrânia. O bloco, formado pelos sete países mais ricos do mundo, tem adotado uma postura fortemente crítica à Rússia e anunciou mais cedo novas sanções a Moscou. Lula prefere uma posição de neutralidade para tentar negociar a paz, o que incomoda a Ucrânia e os países do G-7, incluindo os Estados Unidos.

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A Controladoria-Geral da União (CGU) revisou 252 casos de pedidos de dados via Lei de Acesso à Informação (LAI) que foram negados no governo anterior. Ao tomar posse, em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a revisão de atos que impuseram sigilo indevido a documentos de acesso público.

Nesta terça-feira (16), a CGU apresentou o balanço dos trabalhos durante evento, em Brasília, em comemoração aos 11 anos de vigência da LAI. Segundo o órgão, na maioria dos 252 casos os sigilos impostos foram revertidos e as informações entregues aos solicitantes.

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"Solicitei que essa análise fosse feita sem paixões, mas de forma técnica e imparcial, em pleno respeito ao que está nas leis e na Constituição. O trabalho resultou na derrubada de mais da metade dos sigilos analisados, jogou luz sobre as tragédias e os desmandos dos últimos anos, superou interpretações equivocadas de nossa legislação e foi além, gerou enunciados para que não haja mais dúvidas sobre como disponibilizar ou atribuir sigilo a informações de agora em diante", disse o presidente Lula, em discurso no evento da CGU.

Entre os temas mais relevantes, objetos da revisão dos sigilos, estão os relacionados à possível atuação irregular de instituições do governo federal durante as eleições presidenciais de 2022 e à má gestão da pandemia da covid-19. Outro tema de repercussão foi o uso dos sigilos sobre a agenda pública e a gastos com cartão corporativo de pagamentos, além de assuntos disciplinares.

“A transparência, o acesso à informação e as políticas de dados abertos são aliados da vida”, disse Lula, citando informações sobre a pandemia da covid-19. “Enquanto nossos amigos, vizinhos e parentes tinham a vida ceifada pela doença; enquanto as imagens de hospitais lotados e gente sendo atendida nos corredores invadiam as telas das TVs e dos celulares; enquanto qualquer pessoa séria sabia da gravidade do que estava ocorrendo, o governo anterior tentou minimizar a situação. Informações eram sonegadas nas coletivas de imprensa, agentes públicos eram constrangidos para não relatarem o que ocorria e até a página oficial da internet com os dados da covid foi mudada para dificultar o acompanhamento pela população”, acrescentou o presidente.

Para a CGU, os casos de sigilo indevidos mobilizavam equivocadamente conceitos como a proteção de dados pessoais, garantia da segurança nacional ou do presidente da República e seus familiares, ou ainda a proteção de atividades de inteligência. Com a revisão, a pasta elaborou um parecer técnico para evitar que decisões equivocadas sobre sigilo voltem a acontecer.

Alguns exemplos de assuntos que foram abertos após revisão da CGU são o crédito consignado do Auxílio Brasil durante o 2º turno das eleições presidenciais; a operação da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições; o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro; o estoque de vacinas e medicamentos do Ministério da Saúde; a lista de visitantes nos palácios; e os processos administrativos disciplinares concluídos, como do ex-ministro da Saúde e general do Exército Eduardo Pazuello.

Com a revisão, também foram divulgados gastos com o cartão corporativo dos ex-presidentes da República entre 2003 e 2022. As informações liberadas abrangem os mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

A CGU trabalhou a partir de 64.571 mil pedidos de acesso à informação negados, total ou parcialmente, pelos órgãos da administração pública federal no período de 2019 a 2022. O estudo se concentrou nos casos que chegaram até a terceira instância recursal na CGU, e tiveram a negativa de acesso mantida, em um total de 1.335 decisões.

A controladoria selecionou 234 casos concretos para análise. A esse grupo, foram adicionados outros 18 casos correlatos ao longo dos trabalhos, totalizando 252. Desse conjunto, 111 são referentes a segurança nacional, 40 são relativos à segurança do presidente da República e seus familiares, 50 são sobre informações pessoais, 29 sobre atividades de inteligência e 22 sobre assuntos diversos.

No evento da CGU, o presidente Lula também assinou três decretos que atualizam a LAI e o acesso a informações públicas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quarta-feira (10) a condenação do ex-presidente Fernando Collor a 22 anos e oito meses de prisão.

Ele responde a uma ação penal por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro aberta a partir de investigações da Operação Lava Jato.

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O ex-presidente foi acusado de receber mais de R$ 29 milhões em propinas, entre 2010 e 2014, em troca do direcionamento e do superfaturamento de contratos da BR Distribuidora. Ele nega as acusações.

A denúncia afirma que Collor, na época senador, tinha influência política na estatal e fez indicações estratégias em diretorias na tentativa de 'aparelhar' a empresa.

"Um senador da República, evidente, ou qualquer político, tem contatos e pode até indicar nomes. O problema é indicar e solicitar vantagens disso", defendeu mais cedo a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve começar a decidir nesta quinta-feira, 11, se condena o ex-presidente. A ação será debatida em sessão presencial no plenário. O relator é o ministro Edson Fachin. As defesas vão falar amanhã.

A Advocacia-Geral da União entrou com ação civil pública contra 27 extremistas identificados pela inteligência da Polícia do Senado a partir de gravações por eles publicadas nas redes sociais, comemorando a invasão do Congresso Nacional durante os atos golpistas de 8 de janeiro e até registrando o embate com os policiais legislativos.

Trata-se da sétima ação levada pelo órgão à Justiça Federal contra financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro e radicais que invadiram e depredaram as dependências do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso.

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A ação foi ajuizada na sexta-feira, 28, pede o ressarcimento de danos causados ao patrimônio público. Ao todo, o prejuízo causado pela ofensiva antidemocrática é estimada em R$ 26,2 milhões, até o momento.

Os processos movidos pela AGU na esteira dos atos golpistas já atingem 250 pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato.

O órgão ainda requer indenização pelo dano moral coletivo 'pelo ataque a valores fundamentais do Estado Democrático de Direito'.

A AGU aciona os radicais na esfera civil, sendo que, em paralelo, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal seguem com as apurações sobre os atos de 8 de janeiro.

Há investigados que já respondem a processos criminais por participação na ofensiva antidemocrática - 150 supostos instigadores dos atos e 150 executores do vandalismo registrado na Praça dos Três Poderes.

Veja a lista de ações movida pela AGU no caso dos atos golpistas:

- Ação nº 1 - Pede condenação de 54 pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato apontados como financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro. No bojo do processo foi decretado o bloqueio de bens dos acionados;

- Ação nº 2 - Pede condenação de 40 presos em flagrante por participarem da invasão e depredação das sedes do Congresso, Planalto e Supremo. No bojo do processo foi decretado o bloqueio de bens dos acionados;

- Ação nº 3 - Pede condenação de outros 42 presos por participarem dos atos golpistas. No bojo do processo foi decretado o bloqueio de bens dos acionados;

- Ação nº 4 - Pede condenação contra 42 detidos em flagrante durante os atos. No bojo do processo foi decretado o bloqueio de bens dos acionados;

- Ação nº 5 - Pede condenação de suspeitos de financiar o fretamento de ônibus para os atos ao pagamento de indenização de dano moral coletivo de R$ 100 milhões;

- Ação nº 6 - Pede condenação de presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto participando de atos de depredação.

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu nesta terça-feira, 26, habeas corpus ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, por meio de seus advogados, alegou ter sofrido nesta quarta-feira, 26, uma 'crise de ansiedade' no Batalhão de Polícia Militar em Brasília, onde está preso há mais de cem dias.

Segundo os advogados, Torres 'chorou forma compulsiva, relatando enorme saudade de seus familiares, em especial de suas filhas, expondo palavras e ideias sem nexo, e expos seu desânimo com a manutenção de sua vida'.

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O habeas corpus é fundamentado em um laudo psiquiátrico de sábado, 22, que recomendou a prisão domiciliar de Torres para 'conter crises' e como forma de 'prevenção de suicídio'. O ex-ministro pede liberdade provisória, admitindo ser submetido a medidas cautelares alternativas, ou ser colocado em prisão domiciliar.

"Os efeitos deletérios da custódia cautelar podem levar o paciente (Torres) a ceifar a própria vida. E caso isso não ocorra, a única certeza que se tem é que seu estado mental tenderá a piorar, porquanto a única alternativa terapêutica para sua convalescença, segundo a médica da Secretaria de Saúde do DF, reside na sua internação domiciliar", argumentam os advogados Eumar Novacki e Edson Smaniotto, que representam o ex-ministro de Bolsonaro.

Trata-se de um novo pedido de liberdade de Torres. No último dia 20, Alexandre, relator do inquérito dos atos golpistas, já havia negado um primeiro habeas corpus, o qual contava com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.

O ministro considerou que a necessidade de segregação de ex-ministro da Justiça foi reforçada por 'fortes indícios' de sua ligação com a 'minuta do golpe' - documento apreendido pela Polícia Federal em um armário da residência de Torres, em Brasília - e com fiscalizações em massa da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições.

Na ocasião, Alexandre classificou as blitz em série da PRF, especialmente em rodovias do Nordeste - principal reduto eleitoral do presidente Lula - como 'operação golpista' 'para tentar subverter a legítima participação popular'.

O ex-ministro da Justiça foi intimado para depor na última segunda, 24, sobre a atuação da PRF no segundo turno do pleito - a corporação é subordinada ao Ministério da Justiça.

O depoimento, no entanto, foi adiado após a Secretaria de Saúde do Distrito Federal atestar que Torres não tem condições de 'comparecer a qualquer audiência por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante uma semana'.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO EUMAR MOVACKI, QUE DEFENDE TORRES

Diante da piora significativa do quadro clínico do Sr. Anderson Torres e severa crise ocorrida no final da tarde de segunda-feira, dia 24, a defesa impetrou "Habeas Corpus"(HC) junto ao Supremo Tribunal Federal. Em que pese o rito abreviado do HC, há imperiosa necessidade de preservação da vida, com a resposta urgente que a excepcionalidade do caso exige. Todas as manifestações serão realizadas nos autos do processo. Destacamos mais uma vez o espírito cooperativo da defesa e a certeza de que o maior interessado na apuração célere dos fatos é o Sr. Anderson Torres. Nossa confiança na Justiça é inabalável e nosso respeito ao Supremo Tribunal Federal é incondicional.

O ex-presidente dos EUA Donald Trump quer participar à distância de um julgamento em Manhattan por acusações de ter estuprado uma mulher há quase 30 anos. Segundo Joseph Tacopina, advogado de Trump, ele quer poupar os nova-iorquinos de engarrafamentos, ruas bloqueadas e alta segurança que inevitavelmente o acompanhariam.

O julgamento ocorre por conta de uma ação movida por E. Jean Carroll, que acusou Trump de atacá-la no vestiário de uma loja de departamentos da Quinta Avenida, em Nova York, nos anos 90. O julgamento está marcado para começar no dia 25 no Tribunal Distrital dos EUA, em Manhattan.

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O advogado destacou que Trump só poderia comparecer ao julgamento de forma presencial se os seus movimentos fossem coordenados todos os dias em que ele estivesse presente, com a utilização de uma equipe avançada do serviço secreto e o desenvolvimento de um plano tático.

Distúrbio

"Como parte desse plano", escreveu Tacopina em uma carta, "os andares do tribunal precisariam ser trancados, os elevadores fechados, os funcionários do tribunal seriam confinados em seus escritórios e o público restrito à área".

A carta pedia que a presença de Trump fosse dispensada "a menos que ele seja chamado por qualquer uma das partes para testemunhar" no julgamento.

A advogada de Carroll, Roberta Kaplan, respondeu em uma carta ao juiz, na quarta-feira, chamando o pedido de Trump de frívolo. "A noção de que o senhor Trump não apareceria em uma espécie de favor para a cidade de Nova York - e o júri deveria ser instruído quanto a isso - sobrecarrega a credulidade dos crédulos", escreveu Kaplan.

A advogada observou que alguns dos casos mais importantes do país, incluindo alguns envolvendo terrorismo, foram julgados no tribunal federal de Manhattan, que, segundo Kaplan, está "totalmente equipado para lidar com qualquer ônus logístico".

A advogada também acrescentou que Trump participou de diversos eventos nas últimas semanas, como uma luta de vale-tudo, e agendou um evento de campanha no Estado de New Hampshire em 27 de abril.

Trump enfrenta um escrutínio jurídico histórico para um ex-presidente no momento em que tenta emplacar sua candidatura às eleições de 2024. No dia 4, Trump se declarou inocente de 34 acusações criminais de falsificação de registros em conexão com uma investigação sobre pagamentos à ex-atriz pornô Stormy Daniels, com quem ele teria tido um caso. Isso fez dele o primeiro ex-presidente a ser indiciado por uma acusação criminal na história dos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou na quinta-feira, 13, o pedido de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra. A empresa soma dívidas estimadas em R$ 4,2 bilhões em março, e havia feito o pedido de recuperação à Justiça em 27 de março. Com a decisão da juíza Elisabete Franco Longobardi, da 5.ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, ficam suspensas todas as ações ou execuções contra a companhia.

Com 24 mil empregos diretos e 100 mil indiretos estimados, o grupo alegou atravessar uma crise de liquidez que já perdurava um ano e meio.

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A empresa afirmou ter registrado uma "drástica redução de receita" no período, "em razão da grande queda no volume das vendas", de acordo com a defesa realizada pelo escritório Salomão, Kaiuca, Abrahão, Raposo e Cotta Advogados.

Também disse ter sido impactada pelo "aumento incessante da taxa Selic, utilizada sucessivamente pelo Banco Central como principal ferramenta de política monetária para combate a inflação".

"Diante do atual nível de endividamento do Grupo Petrópolis e mantidos os spreads das operações atuais, o aumento da Selic/CDI gera um impacto de aproximadamente R$ 395 milhões por ano no fluxo de caixa", afirmou a empresa.

No fim de março, a Justiça havia concedido ao grupo uma tutela cautelar de urgência que determinava a liberação dos recursos da empresa pelo Banco Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa. A decisão também nomeava como administradores judiciais o escritório de advocacia Zveiter e a empresa Preserva-Ação, do advogado Bruno Rezende.

O Grupo Petrópolis detém participação de 13% no mercado de cervejas do País. Segundo a petição em que pediu recuperação judicial, a empresa vendeu no ano passado 24,1 milhões de hectolitros de bebidas, representando uma queda de 23% na comparação com 2020. Essa redução significou um recuo de 17% na receita bruta do período.

A companhia também acusou os concorrentes da adotarem um "planejamento tributário abusivo", condenado pela Receita Federal, para conseguir não repassar o aumento de custos dos últimos dois anos ao consumidor final. O Grupo Petrópolis, de acordo com sua defesa, não adotou a mesma prática e precisou reduzir as margens para continuar competitiva, o que também a teria prejudicado.

Por isso, a empresa afirmava que as medidas solicitadas no pedido de recuperação judicial eram urgentes para evitar "iminente estrangulamento do fluxo de caixa" diante do vencimento de dívidas financeiras.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para a Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vê elementos para investigar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por transfobia.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados acionou o STF depois que Nikolas Ferreira usou a tribuna para atacar mulheres transgênero no Dia das Mulheres. A notícia-crime foi articulada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

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É praxe que os ministros aguardem o parecer da PGR antes de bater o martelo sobre o pedido de investigação.

Em seu discurso, Nikolas Ferreira afirmou que as 'mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres'. Também vestiu uma peruca e ironizou: "Hoje me sinto mulher, deputada Nicole."

"Estou defendendo a sua liberdade. A liberdade por exemplo, de um pai recusar de um homem de dois metros de altura, um marmanjo, entrar no banheiro da sua filha sem você ser considerado um transfóbico. Liberdade das mulheres, por exemplo, que estão perdendo seu espaço nos esportes, estão perdendo os seus espaços até mesmo em concurso de beleza, meus senhores. E pensa só isso: uma pessoa que se sente simplesmente algo impõe isso pra você", disse.

O PSOL afirma que o deputado tentou 'humilhar e constranger toda a população transexual' e que as declarações aumentam o risco de violência contra pessoas trans.

O STF equiparou a transfobia ao crime de racismo em 2019. Com a decisão, quem discriminar pessoas transgênero pode ser condenado a até cinco anos de reclusão.

Nikolas Ferreira já responde a um processo por dizer que só chamaria a também deputada Duda Salabert (PDT-MG) de 'ele'. "Ele é homem. É isso o que está na certidão dele, independentemente do que ele acha que é", afirmou em uma entrevista concedida em dezembro de 2020, quando ambos eram vereadores em Belo Horizonte.

O deputado também foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais depois de defender o boicote a um colégio particular de Belo Horizonte que permite o uso dos banheiros de acordo com a identidade de gênero dos alunos. Ainda não há decisão sobre a denúncia.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, um pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o ministro Alexandre de Moraes fosse afastado de um processo envolvendo o ex-mandatário. 

O recurso foi julgado em plenário virtual, em sessão extraordinária encerrada às 23h59 de ontem (10). 

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O pedido era baseado em um gesto feito por Moraes durante o julgamento de um processo envolvendo lives de Bolsonaro, em 27 de setembro do ano passado, na campanha presidencial em que ele tentava a reeleição. 

Na ocasião, Moraes fez um gesto de degola com o dedo, o que foi interpretado pela defesa como uma manifestação de “animosidade” com Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo, motivo pelo qual pediram a suspeição do ministro, que é presidente do TSE. 

À época, diversos veículos de imprensa noticiaram que o gesto não tinha relação com o julgamento, mas fora direcionado a um assessor que havia demorado em cumprir uma tarefa pedida por Moraes. 

O ministro Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que “o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”. 

Em seguida, o caso foi parar no gabinete do ministro Nunes Marques, que usou das mesmas palavras para votar pela rejeição do pedido. Ele foi seguido pelos demais ministros que participaram do julgamento. Por ser alvo do pedido, Moraes ficou impedido de votar. 

O dalai lama, líder espiritual tibetano, pediu desculpas a uma criança, nesta segunda-feira (10), depois de pedir-lhe para chupar a língua algumas semanas atrás durante uma audiência. O vídeo se tornou viral nas redes sociais.

"Sua Santidade deseja se desculpar com o menino e sua família, assim como a seus muitos amigos ao redor do mundo, por qualquer dor que suas palavras possam ter causado", disse sua conta oficial no Twitter em um comunicado.

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"Sua Santidade costuma brincar com pessoas que conhece de maneira inocente e brincalhona, mesmo em público e diante das câmeras. Ele lamenta esse incidente", acrescentou a mensagem.

Em um vídeo que se tornou viral, o dalai lama, de 87 anos, pergunta ao menino "você pode chupar minha língua?" e então ele mostra a língua, desencadeando a hilaridade dos presentes.

O vídeo foi gravado em 28 de fevereiro, durante uma audiência com o dalai lama em McLeod Ganj, subúrbio de Dharamsala, no norte da Índia, onde o líder espiritual vive exilado desde o fracasso da revolta tibetana de 1951 contra o domínio chinês.

Alguns internautas chamaram sua atitude de "nojenta" e "absolutamente doentia".

Já em 2019, o dalai lama teve de se desculpar por ter dito que, se uma mulher fosse suceder-lhe, teria de ser "atraente". Os comentários, em entrevista à BBC, causaram polêmica.

O dalai lama é o representante do movimento pela autonomia do Tibete. A presença internacional, de que ele desfrutava quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1989, diminuiu — em parte, por causa de sua idade, mas também devido à crescente influência econômica e política da China.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao Congresso Nacional a retirada de tramitação de quatro propostas enviadas aos parlamentares pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A solicitação está formalizada em mensagens no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (6).

Lula quer que o Legislativo desista de apreciar o Projeto de Lei nº 6.125, de 2019, que estabelece normas aplicáveis aos militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e aos integrantes de órgãos de segurança e da Força Nacional de Segurança Pública, quando em apoio a GLO. O texto, que dispõe sobre o chamado "excludente de ilicitude", elaborado ainda quando o ex-juiz Sérgio Moro era ministro de Bolsonaro, isenta militares e agentes de segurança de punição durante as operações de GLO.

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O governo federal também quer a interrupção do projeto que pretende tirar a obrigação de envio de recursos do pré-sal para o Fundo Social, voltado para áreas como saúde e educação. Esse projeto "autoriza a União a ceder, de forma integral, o direito à sua parcela do excedente em óleo proveniente de contratos de partilha de produção e de acordos de individualização da produção em áreas não contratadas na área do pré-sal ou em áreas estratégicas".

O pedido de cancelamento de tramitação de Lula também alcança o Projeto de Lei nº 3.227, de 2021, que limita a remoção de conteúdos nas redes sociais da internet, e o projeto de Lei nº 1, de 2023, que institui a Política Nacional de Longo Prazo, trazendo os fundamentos e os objetivos nacionais aplicáveis ao planejamento estratégico de longo prazo da administração pública direta, autárquica e fundacional.

Como você vem acompanhando, o nome da família de Leonardo voltou a estar entre os mais comentados após Evaristo Costa alfinetar a criação das filhas de Virginia Fonseca. O jornalista comentou no Twitter sobre a falta de vontade da filha mais velha da influenciadora e de Zé Felipe de ficar no colo da mãe.

E claro, isso ganhou uma proporção gigantesca. Virginia Fonseca não gostou nada de ter seu nome envolvido nessa história e foi até as redes sociais desabafar sobre o assunto, e Zé Felipe, por sua vez, não fez diferente.

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O cantor decidiu até compartilhar nas redes sociais uma música que fez sobre o assunto. João Guilherme que também é da mesma família, foi até o Twitter fazer um longo desabafo sobre o momento difícil que a família está passando e escreveu:

"Eu sei que PRA VOCÊS pode ser difícil, mas vamos parar de pegar no pé da minha família. Geral fragilizado e tendo que lidar com uma personalidade importante como Evaristo dando pitaco sobre criação Mãe/Filha. Ai o barraco armou, como vocês acham que tá o clima na família?

Mesma semana tiveram os fiscais de luto, sobre a forma de cada um lidar com a nossa perda. Vocês tornaram o Zé e a Virginia gigantescos, não é qualquer cabeça que digere tudo isso da melhor forma. SE VC NÃO GOSTA, RALA. rala das páginas de fofoca que vocês param de ver. simples.

Vocês pegam alguém para criticar e fazem isso até, de verdade, atingir o que vocês querem. Vocês não sabem como pode ta a cabeça de quem vocês tão mexendo, ou pior, às vezes nem ligam. Se não ta gostando da música, não ouve é simples. Não tá gostando do que vê nos stories da gata, NÃO VÊ.

Vocês acham que vivem dentro da casa da minha família lá porque vocês vem 800 telas de Stories da casa, das crianças e etc... mas a Stories são Stories. Virginia e Zé não desgrudam desses nenês por nada, amor de pai e mãe não tem igual.

Por último, vejo o tempo inteiro vocês botando eu e meu irmão num lugar de bom e mal, maior ou menor, melhor ou pior... somos irmãos e não faz bem para nenhum de nós dois ler isso. Obrigado se puderem respeitar um pouquinho a intimidade e trabalho da minha família eu agradeço.

E tipo assim, tudo isso tirando a parte do Rap que meu irmão lançou na emoção. O menino tava delirando kkk não entendi também".
 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Congresso Nacional que retire de tramitação o Projeto de Lei 191/2020, que foi assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para permitir garimpo e outras explorações industriais em terras indígenas. O pedido de Lula está formalizado em mensagem publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (31).

Enviado ao Congresso por Bolsonaro em fevereiro de 2020, o projeto foi criticado por ambientalistas, classe artística, Ministério Público e políticos. Mesmo assim, chegou a avançar na Câmara. Em março do ano passado, ganhou tramitação sob o regime de urgência, depois da aprovação de requerimento apresentado pelo então líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR). Com isso, o projeto está pronto para seguir um rito célere, indo direto para votação em plenário, sem precisar passar por comissões.

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O texto de Bolsonaro prevê "estabelecer as condições específicas para a realização da pesquisa e da lavra de recursos minerais e hidrocarbonetos e para o aproveitamento de recursos hídricos para geração de energia elétrica em terras indígenas e institui a indenização pela restrição do usufruto de terras indígenas".

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a cassação do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB) e do seu vice, Ronaldo Lessa (PDT), por abuso de poder político econômico na eleição.

O órgão também defende que o senador e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), aliado do governo estadual, seja cassado.

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O parecer foi enviado em uma ação proposta pela coligação Alagoas Merece Mais, do candidato derrotado Rodrigo Cunha (União), que questiona o programa de distribuição de cestas básicas Pacto contra a Fome. O governo prevê gastar R$ 198 milhões ao longo de um ano.

A legislação proíbe os candidatos à reeleição de distribuíram gratuitamente 'bens, valores ou benefícios' em ano eleitoral. A excessão é para situações de calamidade pública e para programas sociais autorizados em lei e que já estejam em curso.

O governo tentou justificar que o programa estaria em execução desde 2014, no âmbito de uma política mais ampla de segurança alimentar e nutricional que 'vem sofrendo ajustes ao longo dos anos'. Também argumentou que a distribuição das cestas básicas levou em consideração a situação de emergência causada pelas chuvas que assolaram o Estado em 2022 e os prejuízos econômicos na esteira da pandemia de covid-19.

A Procuradoria Eleitoral em Alagoas afirma, no entanto, que os políticos 'personalizaram a ação estatal' e usaram o programa como plataforma eleitoral para promover suas candidaturas.

"Fatores como, a data em que foi lançado (há menos de 2 para o início da campanha eleitoral), a reiterada menção ao programa em entrevistas, reportagens, programas eleitorais e redes sociais e a vultosidade dos recursos envolvidos sem justificativa plausível, conferem ao Pacto contra a Fome uma finalidade eminentemente eleitoreira", escreve o procurador regional Eleitoral Antonio Henrique de Amorim Cadete.

O MPE também afirma ter encontrado uma 'desproporcionalidade gritante' entre o número de cestas básicas previstas e ofertadas em 2022 e nos anos anteriores. O órgão indica ainda que, em 2023, ainda não houve aquisição e distribuição de cestas básicas pelo Governo de Alagoas.

Além da cassação, o Ministério Público Eleitoral propõe que o governador e o senador fiquem inelegíveis por oito anos.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO GOVERNADOR E DE RENAN FILHO

A defesa do governador Paulo Dantas e do senador Renan Filho irá comprovar na Justiça que a acusação, originária de denúncia da coligação que não aceita o resultado das urnas em 2022, não se sustenta, pois se trata de programa de combate à fome já existente desde 2014 e que estava em execução, tendo em vista a notória e histórica situação de insegurança alimentar ainda presente no Estado. Durante o pleito, este mesmo questionamento foi feito pela chapa perdedora e rejeitado pela Justiça Eleitoral, que deu decisão favorável à coligação do governador Paulo Dantas

COM A PALAVRA, O VICE

A reportagem entrou em contato com a assessoria e aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

Um grupo de 33 deputados liderados por Luiz Philipe Orleans Bragança (PL-SP) apresentou, nessa quarta-feira (29), um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os parlamentares citam como "pontos preocupantes" a declaração de Lula segundo a qual ele pensava, na prisão, em "f***r" o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e "ataques às instituições de combate à corrupção". O grupo elenca como exemplo desses "ataques" o fato de o presidente ter afirmado que uma operação da Polícia Federal contra o PCC teria sido uma "armação" do ex-juiz da extinta Operação Lava Jato.

"No contexto de reiteradas falas sobre desejo de vingança aos integrantes da Lava Jato, o presidente da República flagrantemente faltou com a verdade e produziu uma 'fake news' de efeitos extremamente danosos às instituições afirmando que o atentado contra Moro e seus familiares seria uma armação do próprio Moro. Em seguida, o presidente debochou da ameaça séria à vida de famílias inocentes", afirmam os deputados.

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O documento entregue à presidência da Câmara dos Deputados acusa o petista de suposto crime de responsabilidade e aponta ingovernabilidade por incapacidade do petista de "aglutinar coesão em torno de um plano nacional no Congresso".

A ingovernabilidade se caracteriza quando o risco político supostamente causados por um presidente resulta em maior instabilidade do que um pedido de impeachment causaria. Os parlamentares defendem que a ingovernabilidade se apresenta nas áreas econômica, financeira e social. Eles citam como exemplo os ataques do petista contra a autonomia do Banco Central e dizem que, em menos de 100 dias, Em menos de 100 dias de governo, "há pelo menos quatro ministros acusados de cometerem improbidade e violação de regras constitucionais".

Entre os signatários do documento estão os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Bia Kicis (PL-DF). A aprovação depende do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).

Este é o sétimo pedido de impeachment contra Lula. A maioria foi motivada por declarações públicas do petista. Na mesma época em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha dois pedidos protocolados solicitando a sua retirada do cargo. Segundo dados da Câmara dos Deputados, os pedidos alegavam crime de responsabilidade e omissão.

A autora do pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a maioria dos senadores (42) quer a instalação do colegiado e reiterou a solicitação, para afastar as alegações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Mais cedo, Pacheco enviou ao ministro Gilmar Mendes, relator da ação no STF, uma manifestação contrária à instalação da CPI. O presidente do Congresso alegou que a matéria é da legislatura passada, uma vez que foi protocolada antes do início do ano legislativo de 2023.

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Em resposta, a senadora afirmou que os dispositivos citados por Pacheco dizem respeito a comissões já instauradas. Para ela, a manifestação do presidente do Senado revela "motivação puramente política para que a leitura e consequente instalação da CPI não se ultime".

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição de denúncia apresentada pela própria PGR contra a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo no âmbito da investigação da Operação Lava Jato.

A denúncia acusava Gleisi e Paulo Bernardo de participarem de esquema de corrupção e receberem propina de R$ 1 milhão da Odebrecht proveniente de lavagem de dinheiro na Petrobras. Ainda segundo a denúncia, Gleisi seria uma das mais beneficiadas pelo esquema.

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Agora, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse que foi feita uma "reavaliação do entendimento anteriormente exposto, a partir de uma análise aprofundada das teses defensivas apresentadas pelos denunciados" e que a PGR entendeu que não foram apresentadas provas mínimas para a instauração de um processo.

Lindôra apontou que outros petistas foram absolvidos em decisões da primeira instância com o entendimento de que não há "indícios de estabilidade e permanência" da suposta organização criminosa.

"Analisando as razões de decidir adotadas pelo juízo de primeira instância, não obstante a denúncia narre que os denunciados Gleisi Hoffmann e por Paulo Bernardo receberam valores ilícitos de empreiteiras a título de propina oriunda de contratos celebrados com órgãos públicos da Administração Pública direta e indireta, não há na denúncia prova autônoma do crime de organização criminosa a amparar a justa causa", escreveu a procuradora na manifestação.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, pediu ontem aos líderes da União Europeia mais equipamentos militares, incluindo aviões de guerra, para acabar o quanto antes com a guerra causada pela invasão russa, iniciada há quase um ano.

"Precisamos de canhões de artilharia, munição, tanques, mísseis de longo alcance e caças a jato", disse Zelenski, em reunião do Conselho Europeu. Ele também anunciou que discutiria o envio de aeronaves em encontros bilaterais com líderes europeus.

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Mais cedo, em discurso ao Parlamento Europeu, Zelenski disse que a Ucrânia estava se defendendo "da força mais antieuropeia do mundo moderno". "Nós, ucranianos no campo de batalha, estamos defendendo vocês", afirmou.

A Bélgica é a terceira escala de Zelenski na Europa Ocidental, depois de ele se encontrar com líderes no Reino Unido e na França. O governo britânico não concordou em enviar caças à Ucrânia, mas o primeiro-ministro, Rishi Sunak, disse que "nada está fora de questão".

Nenhum país enviou caças à Ucrânia até agora: a Polônia e a Eslováquia ofereceram MiGs de décadas, mas as transferências ficaram travadas por discussões. Zelenski participa hoje de outra reunião do Conselho Europeu para negociar a continuação da ajuda da UE à Ucrânia. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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