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O empresário Luciano Hang processou o deputado federal André Janones (Avante) por danos morais e pede a indenização de R$ 200 mil. O dono de uma rede de lojas de departamento aponta que o foi acusado e ameaçado em postagens feitas pelo parlamentar.

A defesa de Hang alega que o alcance das publicações desencadeou uma onda de xingamentos e danos à imagem do empresário. Em um dos conteúdos usados pelos advogados do empresário, Janones teria escrito: “Algo me diz que o @lucianohangbr nunca mais mexe comigo. Algo me diz". 

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A ação foi registrada no último dia 21 e também pede a exclusão dos conteúdos.

 

 

O Facebook chegou a um acordo preliminar em um processo contra a empresa com um pedido de indenização por permitir a terceiros, incluindo a empresa Cambridge Analytica, acesso aos dados privados de usuários.

De acordo com um documento judicial apresentado na sexta-feira em um tribunal de San Francisco, o Facebook afirma que prepara um "princípio de acordo" e solicita a suspensão do processo por 60 dias para "concluir o acordo por escrito e apresentá-lo ao tribunal".

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A rede social não informou o valor nem os termos do acordo na ação coletiva.

Procurada pela AFP, a Meta - matriz do Facebook - afirmou que "não tinha comentários para compartilhar neste momento".

O acordo foi anunciado depois que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg, que anunciou sua demissão em junho após 14 anos na empresa, foram convocados a prestar depoimento no tribunal em setembro por este caso.

Em um processo iniciado em 2018, usuários do Facebook acusaram a rede social de violar as regras de proteção da privacidade ao compartilhar seus dados com terceiros, incluindo a empresa Cambridge Analytica, ligada à campanha presidencial de Donald Trump em 2016.

A Cambridge Analytica - que interrompeu as atividades a partir desta data - coletou e utilizou, sem consentimento, os dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook por meio de um acesso concedido pela plataforma.

A informação obtida foi usada para desenvolver um software e influenciar os eleitores americanos a favor de Trump.

Em julho de 2019, as autoridades federais anunciaram uma multa de 5 bilhões de dólares ao Facebook por "enganar" os usuários e determinaram uma supervisão independente da gestão de dados pessoais.

Desde a explosão do escândalo da Cambridge Analytica, o Facebook removeu o acesso aos seus dados de milhares de aplicativos, restringiu a quantidade de informações disponíveis para os desenvolvedores em geral e facilitou para os usuários a configuração das permissões para compartilhar dados pessoais.

Dvmt/ag/yow/fp

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou uma empresa de João Pessoa, na Paraíba, a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos, referente a abertura de uma vaga de emprego com restrição de faixa etária. 

O processo foi iniciado no ano de 2015, por meio de uma ação civil pública ajuizada pelo TST, na qual a instituição relatou que a empresa realizou prática discriminatória ao solicitar, por meio da plataform do Sistema Nacional de Emprego (Sine), a abertura de uma vaga de leiturista, com faixa etária limitada à profissionais entre 19 e 25 anos.

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De acordo com TST, a constituição Federal (artigo 7º, inciso XXX), proíbe a promoção de diferenças salariais, de exercícios de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Para o colegiado o valor da indenização é correspondente ao dano causado. 

A decisão reconheceu que houve irregularidade no anúncio do emprego, com a manifestação de preferência por idade, contudo, não foi verificada a exigência desse requisito no ato da contratação, de modo que a empresa irá arcar com o dano causado apenas na divulgação da vaga.

Ainda segundo o TST, após a correção da conduta a empresa mostrou sua conformidade às normas legais ao contratar empregados com mais de 40 anos.

Léo Lins anda dando o que falar sempre que sobe em algum palco para fazer os seus quadros de comédia e, recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo decretou que o comediante vai ter que indenizar em 44 mil reais a mãe de uma criança autista a quem ele enviou ofensas por mensagens diretas no Instagram.

As ofensas aconteceram em meados de 2020 e vendo o problema tomar grande proporção, na época Léo Lins e Aline Mineiro resolveram postar um vídeo pedindo desculpas pela piada completamente sem sentido que acabaram enviando para a mãe da criança.

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- Às pessoas que vieram educadamente, aos familiares de autistas, aos autistas, desculpa. Às pessoas que vieram com agressividade, os torturadores digitais, às pessoas que exigiram um pedido de desculpas para o seu ego, eu sugiro terapia, disse o humorista na época.

A decisão tomada pela juíza Marcella Filus Coelhos foi de condena-los por danos morais, e no processo que o G1 teve acesso dizia:

"A mensagem enviada por Aline já era agressiva e atingiu quem defende uma causa (e não provocou qualquer reação por parte do réu). Instado, então, pela autora a pedir a retratação da namorada, ao invés de refletir sobre o tema, reconhecer o erro e demonstrar que pode se sensibilizar por quem enfrenta dificuldade, o demandado se valeu de agressão verbal. Deve ser levado em conta que o réu, após ser criticado, ao invés de responder no mesmo tom, se valendo de argumentos científicos (ou mesmo culturais), optou por demonstrar que, ao ser contrariado, atua sem a razão e foge do debate, descambando para a violência e para a falta de limites. Com o seu comportamento, incentiva outras pessoas a agirem da mesma forma, ou seja, sem pensar, estimulando o desrespeito ao próximo."

Após a nova repercussão do assunto, Aline Mineiro postou na manhã da última quinta-feira, dia 18, uma foto de Léo Lins sentado no sofá de sua casa, tomando café da manhã e com um monte de papeis no colo. Na publicação postada nos Stories, ela ainda escreveu:

"Café com processos. Uma pausa para decidir qual processo ele vai pagar primeiro!"

A atriz e apresentadora Tatá Werneck foi à internet para contar uma novidade. Na sua conta do Instagram, a apresentadora do Lady Night informou aos seguidores que saiu vencedora em um processo contra a RedeTV!. Em 2020, Tatá disse no Prêmio Multishow que o seu vestido pagava a grade da emissora paulista. Tatá comemorou na postagem o resultado da decisão judicial.

"Fiz uma piada no Prêmio Multishow sobre estar usando um vestido que pagaria a grade da RedeTV!. Estava fazendo uma piada, na verdade, dizendo que o meu vestido era caro. Tenho profundo respeito por todos os funcionários da RedeTV!, que não tem absolutamente nada a ver com isso. Inclusive minha avó era grande fã do 'A Tarde é Sua'. Mas hoje é um dia para comemorar essa vitória e agradecer meu advogado Ricardo Brajterman. Devemos comemorar. E com todo respeito, acho que vou de vestido", escreveu ela.

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Depois de ter dado a notícia, Tatá Werneck ganhou mensagens de famosos como Evaristo Costa, Gil do Vigor, Ingrid Guimarães, Fernanda Nobre, Marcelo Adnet, Anderson Di Rizzi, Lulu Santos, Alexandre Nero, Leilane Neubarth e Felipe Neto.

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A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) concluiu o processo administrativo que investigou as circunstâncias da morte do adolescente Jhonny Lucindo Ferreira, de 17 anos, ocorrida durante uma abordagem da Polícia Militar, em Prazeres, no Grande Recife, em agosto de 2020. Na decisão, publicada em portaria da pasta nesta quarta-feira (17), o sargento Adelmo José da Silva foi absolvido por ausência de provas que comprovem motivação criminosa ou além do procedimento policial. 

“Considerando as alegações de defesa do aconselhado, de que o mesmo teria efetuado o disparo de arma de fogo para repelir injusta agressão, uma vez que o suspeito portava objeto semelhante a uma arma de fogo e que toda a ação ocorreu de forma muito rápida, em uma situação de muita tensão [...] e [considerando] a precariedade de componentes probatórios, não permite concluir pela participação delitiva do citado increpado, restando fundada dúvida se o mesmo agiu ou não sob causa de excludente de ilicitude”, informa a decisão. 

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Portaria publicada nesta quarta-feira (17). Divulgação/DOEPE

O sargento Adelmo José da Silva foi absolvido pelo princípio “in dubio pro reo”, que implica a existência de dúvida interpretada em favor do acusado. O militar era apontado como autor do disparo que provocou a morte de Jhonny. A família do adolescente negou envolvimento do menino com atividades criminosas e acusou o sargento de abuso policial.

O incidente aconteceu no dia 5 de agosto de 2020, no momento em que Jhonny Lucindo voltava da casa da tia, em direção à oficina mecânica do avô, onde trabalhava como soldador. Ele estava em uma motocicleta, acompanhado de um amigo.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou, à época da abertura da investigação, que o jovem "desobedeceu a uma ordem de parada" e que ele "estaria armado e tentou escapar da abordagem". Depois disso, disse a nota, ele "foi alvejado e socorrido pelos policiais". O mesmo texto diz, posteriormente, que foi apreendido com o adolescente um "simulacro de arma de fogo". A Corregedoria passou a investigar, então, se houve transgressão disciplinar dos servidores. Na esfera penal, o processo que tem como réu o sargento ainda não teve sentença.

 

Walter Casagrande e a Rede Globo venceram na última sexta-feira (12) um processo movido pela ex-jogadora de vôlei e comentarista da Jovem Pan, Ana Paula Henkel. Ela pedia R$ 100 mil de indenização por danos morais e terá de ressarcir o ex-atleta e a emissora com R$ 10 mil. Ainda cabe recurso. A informação foi dada inicialmente pelo portal Uol.

Em publicação feita em seu antigo blog no globoesporte.com, Walter Casagrande havia criticado Ana Paula por seu posicionamento político durante o auge da pandemia da covid-19 e disse que a ex-jogadora era "defensora dos violentos, dos antidemocráticos, das armas e de tudo o que é ruim na nossa sociedade".

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"Na verdade, quero pedir desculpas por ter posto no meio de vocês, e por muito tempo, uma pessoa intragável, prepotente, arrogante, defensora de armas, que se disfarçou de jogadora de vôlei, capaz de defender até esse infame deputado preso por ser violento e golpista", escreveu Casagrande em trecho da publicação.

Ana Paula Henkel ganhou um direito de resposta na mesma coluna. A ex-atleta afirma que foi alvo de "adjetivos infamantes", "insultos" e disse que Casagrande apelou a "xingamentos vis e distorção de sua imagem, com objetivo de assassinar sua reputação".

No mês de julho, Casagrande deixou a Rede Globo após 25 anos. O comentarista disse, à época, que a decisão foi um "alívio" para as duas partes.

Gusttavo Lima tinha sido processado mais de uma vez por divulgar um número de telefone na letra da canção Bloqueado. Contudo, o cantor venceu a ação movida pelo servidor público do estado de Roraima, que afirmou que teria recebido quatro ligações e 14 mensagens, e, por isso, pediu a indenização de mais de 48 mil reais.

De acordo com o Metrópoles, o juiz do caso concluiu que o dano não pode ser presumido e que seria necessário uma comprovação de que a divulgação do número de telefone na letra da música teria causado algum tipo de abalo psíquico ou moral.

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Além disso, também foi registrado nos documentos da ação que o número indicado pelo servidor público é diferente daquele presente em Bloqueado.

A assessoria de imprensa do cantor disse ao jornal que os demais processos relacionados à canção estão sob os cuidados da equipe jurídica dele.

É importante ressaltar que Gusttavo Lima é apenas o intérprete da música. Os compositores são as pessoas que criam a obra e inseriram um número aleatório, sem indicar quem seja, muito menos o DDD, afirma a nota da assessoria.

Por unanimidade, a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região indeferiu o habeas corpus impetrado pela defesa de Sérgio Hacker Corte Real, ex-prefeito do município de Tamandaré, no litoral pernambucano. Com a decisão, fica mantida a tramitação da ação penal contra o ex-gestor, acusado de desviar recursos públicos durante seu mandato, entre os anos de 2017 e 2020.

O habeas corpus pedia que a denúncia fosse considerada nula por não ter sido oferecida ao acusado uma proposta de acordo de não persecução penal. Segundo a defesa do ex-prefeito, um membro do MPPE havia requerido a designação de audiência extrajudicial para oferecimento do acordo, mas outro promotor de Justiça, meses depois, ofereceu a denúncia sem que a oferta fosse feita.

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A defesa alega, ainda, que o valor apontado como desviado foi inteiramente restituído aos cofres públicos, não havendo prejuízo ou dano ao município.

O desembargador federal Paulo Cordeiro, relator do caso, votou no sentido de que o habeas corpus não pode ser usado para discutir a possibilidade de se firmar acordo de não persecução penal, tampouco tratar de aparente conflito entre membros do MPPE – o que sequer é de competência do TRF5.

“Não restou demonstrada mácula, afronta, restrição ou mesmo ameaça a direito de locomoção, elementos que devem ser comprovados plenamente para que a ordem de habeas corpus possa ser concedida”, diz o voto. A Segunda Turma do TRF5 destacou, ainda, que o acusado não tem direito legal ao acordo de não persecução penal, cabendo ao Ministério Público avaliar se deve ou não conceder o benefício.

Hacker foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sob acusação de ter utilizado dinheiro público para remunerar três empregadas domésticas, que ocupavam cargos em comissão na Prefeitura sem jamais terem prestado serviços à Administração Municipal. 

O fato foi confessado pelo próprio acusado, que exonerou as funcionárias após veiculação da notícia na imprensa local e nacional, no ano de 2020. De acordo com a Controladoria do Município, as verbas utilizadas indevidamente totalizaram R$ 193.365,20, sendo R$ 72.564,01 provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Como o montante desviado envolve recursos públicos federais, os autos foram remetidos à Justiça Federal, que detém a competência para julgar o processo. A denúncia, oferecida pelo MPPE, foi ratificada pelo Ministério Público Federal (MPF). Hacker é acusado de apropriar-se de bens ou rendas públicas e desviá-las em proveito próprio ou alheio. A Justiça Federal recebeu a denúncia em 21 de fevereiro de 2022, dando início à ação penal contra o ex-prefeito.

A Justiça de Mato Grosso condenou a Apple a pagar quase R$ 10 mil a um dono de iPhone XR por se recusar a consertar o aparelho. Segundo autos do processo, após entrar em contato com água, o aparelho - que é vendido pela gigante da maçã como resistente ao líquido -, começou a apresentar problemas.

O telefone havia sido comprado em 2019 diretamente pelo site da Apple, mas em março de 2020 começou a apresentar mau funcionamento após levar "respingos" de água. O cliente resolveu processar a empresa norte-americana após ela se negar a consertar o modelo, mesmo ele estando na garantia, e orientado o consumidor a comprar um novo aparelho.

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Mesmo com o anúncio da resistência à água por 30 minutos, em profundidade máxima de dois metros, a fabricante informa por meio de seu site oficial que no Brasil, os danos provocados por água ou outros líquidos no iPhone ou iPad não serão cobertos pela garantia.

Mesmo assim, a juíza Edna Ederli Coutinho defendeu que a propaganda divulgada nos canais de comunicação da ré induzem o consumidor a acreditar que o iPhone XR é de fato resistente à água. Por isso, a Apple foi multada em R$ 9,8 mil por danos morais e materiais, acrescidos de juros e correção monetária. A empresa ainda pode recorrer.

Uma moradora de Illinois, Christina Trejo, nos Estados Unidos, promoveu uma ação coletiva para processar a Sony, devido a um defeito crônico do PlayStation 5, que prejudica seu funcionamento. Para os usuários, a empresa escondeu que  o console apresenta um problema que o faz travar e desligar constantemente rodar games da atual geração, impedindo sua principal função.

De acordo com o processo instaurado, os consumidores da Amazon afirmaram que esse travamento no PS5  é consistente e comum. Na rede social Reddit, alguns relatos contam que o console desliga sem aviso durante uma partida e, quando religa, exibe a mensagem de que o videogame não foi desligado corretamente e que isso pode corromper os dados e causar danos ao aparelho. 

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Após o processo, caso a sony seja considerada culpada, poderá pagar pelos danos, além de multas aos consumidores.

Uma mulher perdeu a indenização de um processo trabalhista que havia ganhado após postar um vídeo no TikTok fazendo uma dança para comemorar a vitória. Ao lado de Esmeralda Melo, que trabalhava como vendedora numa joalheria, estão as duas testemunhas que fizeram declarações a favor dela no processo. 

O vídeo foi publicado no dia da audiência para o julgamento em 1º grau. “Eu e minhas amigas indo processar a empresa tóxica”, escreveu na legenda do conteúdo. 

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Esmeralda entrou com uma ação contra a empresa que trabalhava pedindo reconhecimento de vínculo empregatício anterior ao que constava na carteira de trabalho, e uma indenização por danos morais pelo “tratamento humilhante” que recebia no ambiente de trabalho. 

No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª região, em São Paulo, considerou a postagem “desrespeitosa”. Além disso, o vídeo também acabou servindo como prova de que ela e as duas testemunhas tinham uma relação de amizade, o que não havia sido exposto ao longo do julgamento. Os depoimentos das mulheres foram anulados com o vínculo afetivo comprovado. 

Em nota, o TRT disse que Esmeralda “tratou a instituição como pano de fundo para postagens inadequadas e publicação de dancinha em rede social”, e que o processo e a Justiça do Trabalho foram utilizados de forma indevida a partir do conteúdo publicado. 

O jogo virou

Agora, além da indenização anulada, Esmeralda e as suas testemunhas foram condenadas por litigância de má fé, quando há conduta abusiva, desleal ou corrupta de uma das partes envolvidas em um processo, e terão que pagar uma multa à empresa. 

A desembargadora-relatora da 8ª Turma do TRT da 2ª Região afirmou que o caso se trata de uma atitude desnecessária contra a empresa e contra a própria Justiça do Trabalho. “Demonstra, ainda, que estavam em sintonia sobre o que queriam obter, em clara demonstração de aliança, agindo de forma temerária no processo, estando devidamente configurada a má-fé”. 

A cantora e ex-BBB Juliette está sendo processada por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL). De acordo com a ação, Juliette está sendo acusada de ter feito campanha para Lula durante sua apresentação no São João de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, no último sábado (2).

Rubinho Nunes, vereador e pré-candidato a deputado federal por São Paulo, foi ao Twitter para dar a notícia. "Processei a Juliette. A 'artista' quis usar dinheiro público para cometer dois ilícitos eleitorais: campanha antecipada e realização de showmício pró-Lula. Junto ao Guto Zacarias (membro do MBL) processei esse absurdo! O dinheiro não vai ser utilizado para fazer campanha política de bandido!", disse.

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Ainda na rede social, o político ironizou bastante a paraibana e também os fãs dela. A expressão 'Processei a Juliette' acabou liderando os trending topics da plataforma. Diversos internautas não perderam tempo e saíram em defesa de Juliette. "É desespero grande desses bolsonaristas fdp. A nação cactos vai ajudar na vitória de Lula no primeiro turno. Surtem!!!", disse uma pessoa.

Usando a mesma plataforma que Rubinho, mas sem citá-lo, Juliette disparou: "A estratégia é tão óbvia. Só não enxerga quem não quer. Próxima pauta... vamos falar de coisa boa?!".

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O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) confirmou que conseguiu a última assinatura necessária para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC. 

A 27ª assinatura necessária para a apresentação do pedido foi do senador Giordano (MDB). "Vamos passar a limpo o 'Bolsolão do MEC' e demais escândalos de corrupção desse governo na Educação", afirmou Randolfe. 

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Governistas já trabalham para impedir a abertura da CPI no Senado e ameaçam, até, entrar na Justiça se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), autorizar a instalação da CPI do MEC e não colocar outras em funcionamento. Os pedidos de CPI da ala governista incluem a investigação de obras inacabadas deixadas pelos governos do PT, da atuação de organizações não governamentais na Amazônia e do narcotráfico em fronteiras, todas elas com pedidos já apresentados.

O Google aceitou pagar 118 milhões de dólares para encerrar uma ação coletiva que acusa o grupo de discriminar as mulheres por meio do salário e de seus cargos na Califórnia.

O acordo envolve quase 15.500 mulheres que trabalharam para a empresa na Califórnia desde setembro de 2013, afirma um comunicado publicado pelos escritórios de advocacia Lieff Cabraser Heimann & Bernstein e Altshuler Berzon.

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A empresa também concordou que uma terceira parte analise suas práticas de contratação e remuneração.

Em um comunicado, o Google afirma que "embora acreditemos de maneira firme na equidade de nossas políticas e práticas, após quase cinco anos de litígio, as partes concordaram que a resolução do caso, sem qualquer admissão (de responsabilidade) ou conclusão, era do melhor interesse para todos. E estamos muito satisfeitos por alcançar este acordo".

Em 2017, várias ex-funcionárias do Google processaram a empresa em um tribunal de San Francisco. Elas acusaram o grupo de pagar menos às mulheres do que aos homens com cargos equivalentes, além de designar as mulheres para cargos inferiores, apesar das experiências e qualificações equivalentes aos homens, sob o pretexto de que antes recebiam salários menores.

De acordo com uma cópia do acordo divulgada pelos escritórios de advocacia, "o Google nega todas as alegações no processo e afirma que cumpriu integralmente todas as leis, normas e regulamentos aplicáveis em todos os momentos".

O acordo ainda precisa ser aprovado por um juiz.

O Google aceitou um acordo em 2021 para pagar 3,8 milhões de dólares ao Departamento do Trabalho dos Estados Unidos após acusações de discriminação contra mulheres e funcionários de origem asiática.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus filhos Donald Jr e Ivanka foram citados para prestar depoimento a partir de 15 de julho no caso sobre fraude fiscal instruído pela procuradoria de Nova York, informaram nesta quarta-feira (8) fontes judiciais.

A procuradora do estado de Nova York, Letitia James, e sua equipe de investigadores prosseguirão com o interrogatório "na semana seguinte", segundo um documento da Justiça.

Trump e seus filhos Donald Jr e Ivanka têm até 13 de junho para apresentar um recurso à máxima instância judicial de Nova York.

O trio tentou, de todas as maneiras, evitar o interrogatório sob juramento pelo caso de evasão fiscal instruído pela procuradora democrata James, alegando que o processo está motivado politicamente.

O juiz estadual de Nova York Arthur Engoron ditou em fevereiro que os três têm que testemunhar e rejeitou uma demanda dos Trump para anular as citações de James.

Desde 2019, James investiga o ex-presidente e a Organização Trump por uma possível fraude e tentou interrogá-lo por meses.

Em janeiro, a procuradora disse que sua investigação havia encontrado provas que sugerem uma avaliação fraudulenta de diversos ativos e a tergiversação desses valores para pagar menos impostos.

Os Trump, por sua vez, negam qualquer irregularidade.

No mês passado, o ex-presidente pagou 110.000 dólares de multa por se recusar a entregar evidências e documentos aos investigadores.

A investigação de James é uma das muitas batalhas judiciais nas quais está imerso o magnata e político de 75 anos, o que pode complicar suas eventuais aspirações de concorrer nas eleições presidenciais de 2024.

A Organização Trump também está sendo investigada pelo promotor do distrito de Manhattan por possível crime fiscal e fraude de seguros.

Em julho do ano passado, a Organização Trump e seu então diretor financeiro Allen Weisselberg se declararam inocentes, em um tribunal de Nova York, de 15 acusações de fraude e evasão fiscal.

O julgamento está previsto para acontecer este ano.

Até agora, Trump ainda não confirmou sua intenção de concorrer novamente à indicação do Partido Republicano na corrida pela Casa Branca.

A Justiça da Suíça abriu nesta quarta-feira o processo contra Michel Platini, de 66 anos, e o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter, de 86, por fraudes na entidade. Segundo o Ministério Público do país, eles são acusados de obter ilegalmente 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 9,2 milhões) dos cofres do órgão. Ambos devem comparecer ao tribunal de Bellinzona para prestar esclarecimentos nos próximos dias.

Blatter e Platini viveram uma relação de altos e baixos enquanto faziam parte da Fifa. A trajetória de ambos na entidade se encerrou em 2015, quando o escândalo teria acontecido. O dinheiro teria sido usado "em favorecimento" do ex-jogador francês, que, nos bastidores, se mostrava impaciente para suceder Blatter. O cargo acabou indo para Gianni Infantino, que segue no comando.

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Caso sejam considerados culpados, os dois podem pegar até cinco anos de prisão ou serem obrigados ao pagamento de uma multa pela infração aos cofres da Fifa. Materiais sobre os processos na França, contra Platini, e na Suíça, contra Blatter, serão usados na acareação.

Um ponto em comum entre as defesas e a acusação, porém, podem mudar os rumos do processo. Segundo a promotoria, Platini foi assessor de Blatter durante o primeiro mandato do suíço na presidência da entidade máxima do futebol e ambos assinaram um contrato em 1999 que estabelecia o pagamento de 300 mil francos suíços anuais ao ex-jogador "integralmente pagos pela Fifa".

Platini, no entanto, cobrou da Fifa uma dívida de 2 milhões de francos suíços em janeiro de 2011, cerca de oito anos após encerrar seus trabalhos como assessor. O dinheiro teria sido pago pela entidade com a anuência de Blatter, o que para a acusação infringiu as regras do controle financeiro do órgão.

A promotoria cita ainda a série de declarações enganosas de ambos os dirigentes sobre o caso. Eles insistem que desde o início dos trabalhos do ex-capitão da seleção francesa na Fifa, um acordo "de boca" foi feito entre os dois, sem a presença de testemunhas, firmando um salário anual de 1 milhão de francos.

A Justiça do Rio de Janeiro adiou o julgamento da ex-deputada Flordelis, que estava marcado para a próxima segunda-feira (6), para o dia 12 de dezembro. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (3). A ex-deputada é acusada de participação no assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. 

O pedido de adiamento foi feito pela defesa de Flordelis, sob o argumento da existência de laudos que ainda não foram juntados ao processo e que são imprescindíveis para a defesa dos acusados. Na petição, a defesa ainda alegou a falta de tempo hábil para analisar outros novos laudos juntados ao processo.  Na decisão, a juíza Nearis Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, afirmou que os advogados de defesa foram orientados a comparecer ao cartório na quinta-feira (2) para obtenção da cópia dos documentos, o que não ocorreu. 

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"Mister [necessário] salientar que o conteúdo dos laudos que sequer foram elaborados, por óbvio, não foi acessado pelo representante do MP [Ministério Público] ou pela assistência da acusação, assim como deve ser consignado que os patronos das acusadas, apesar de cientificados [informados] pessoalmente por esta magistrada e orientados, a pedido desta, a comparecerem em cartório na data de ontem para obtenção das cópias correspondentes aos últimos laudos acostados ao processo em atenção a requerimento das próprias acusadas, deixaram esta serventia sem fazê-lo", disse a juíza. 

Mesmo assim, a juíza decidiu acolher o pedido da defesa e adiar o tribunal do júri para o fim do ano, a fim de garantir os princípios do contraditório e da ampla defesa.  Também foram adiados os julgamentos de Marzy Teixeira da Silva, filha de Flordelis, e de Rayane dos Santos Oliveira, neta da ex-deputada.

Gusttavo Lima foi condenado pela Justiça de São Paulo por citar um telefone na música 'Bloqueado'. O sertanejo terá que pagar uma indenização 'salgada' à proprietária do número caso não apresente pedido de recurso. 

A detentora do telefone disse à Justiça que desde agosto de 2021 vinha recebendo ligações e mensagens de fãs do cantor no WhatsApp. Ela também falou que o incômodo aumentou após Gusttavo postar um vídeo pedindo para que as pessoas ligassem para o número a fim de descobrir a quem ele pertencia. 

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Na decisão da juíza Tamara Hochgreb, que esteve à frente do processo, ela afirmou que o  artista "não teve a mínima cautela ao mencionar no refrão de sua música um número de telefone existente, de titularidade de pessoa desconhecida". A magistrada ressaltou também, como agravo, o fato do cantor ter incitado os fãs a ligarem para o número. Sendo assim, Gusttavo foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil. O sertanejo pode recorrer da decisão.

 

Zé Felipe está enfrentando uma dor de cabeça daquelas. De acordo com o colunista Lucas Pasin, um dos principais sucessos da carreira do cantor, a música Toma Toma Vapo Vapo, estaria enfrentando um processo de plágio. A canção é uma parceria com MC Danny, que chegou ao topo do Spotify em janeiro deste ano e bombou em todas as paradas. Mas, agora, se torna alvo do processo que corre na Comarca de Bragança Paulista, interior de São Paulo.

De acordo com informações do jornalista, o compositor José Carlos de Lima Pereira, que tem nome artístico Carlinhos Mutuca, diz que a música foi plagiada de Vip Vap, canção de sua autoria. Além de Zé Felipe, a agência Talismã Digital, MC Danny e os compositores Lucas Medeiros, Shylton Fernandes e Vinícius Poeta são citados no processo.

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Segundo o documento de denúncia, Carlinhos Mutuca diz já ter divulgado Vip Vap, registrada em 2020, em programas de TV como o extinto Legendários, da Record, e o Programa do Ratinho, do SBT. O plágio, de acordo com o compositor, ocorre devido às palavras utilizadas no refrão de Toma Toma Vapo Vapo, e Mutuca aponta ainda que as palavras da música de Zé Felipe têm o mesmo sentido sexual de Vip Vap.

O compositor pede para ser reconhecido como autor de obra que inspirou a canção que virou hit com Zé Felipe e indenização por danos morais. E para estipular o valor da condenação, Carlinhos Mutuca pede que a Justiça ordene que todos os valores conquistados por meio da canção Toma Toma Vapo Vapo sejam apresentados para quantificar o prejuízo sofrido. O valor mínimo, no entanto, é de 30 mil reais.

A Talismã e Zé Felipe enviaram a seguinte nota sobre o fato:

O escritório do cantor Zé Felipe esclarece através da sua assessoria de imprensa, que tomou conhecimento da ação proposta por José Carlos. Assim sendo, o departamento jurídico está elaborando defesa comprovando que inexiste razão no mérito do pedido, como também que o Zé Felipe é apenas o intérprete da música (cantor), as demais questões deverão seguir entre o Autor e as gravadoras/produtoras.

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