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Pernambuco vem atraindo os olhares dos produtores culturais e cinematográficos para as gravações de longas, séries e cenas de novelas nos últimos meses. Nessa segunda-feira (16), os produtores executivos, Camila Valença e Mauro Lima, do filme 'Piedade', se reuniram com representantes da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho para pedir apoio no período das gravações da obra. De autoria do cineasta pernambucano Claudio Assis, o longa começa a ser gravado no próximo dia 23 de janeiro.

"O filme Piedade é uma forma de apresentar o que temos de melhor em nossa cidade, o resgate da história de pessoas simples e a valorização de nossas belezas naturais”, destacou a secretária de Educação do município, Sueli Lima, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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Fazem parte do elenco a atriz Fernanda Montenegro, o ator Cauã Reymond, Matheus Nachtergaele, o pernambucano Irandhir Santos, e o ator Gabriel Leoni, que trabalhou na novela Velho Chico. Durante as filmagens, eles ficarão hospedados no Hotel Canarius, em Gaibu, e a produção do filme utilizará a escola Rui Barbosa, em Suape, para o preparo das refeições. 

O longa será rodado em vários pontos da cidade, como o Porto de Suape, na Ilha de Cocaia, Ilha de Tatuoca e Praia do Paiva. A Vila de Nazaré - local histórico do Cabo de Santo Agostinho - também terá algumas cenas gravadas nas ruínas e no cemitério. As paisagens litorâneas e os principais pontos turísticos do Cabo serão palco principal da trama. De acordo com Camila Valença, o elenco possui 100 pessoas. 

O bar do Eloi, na praia de Suape, foi o escolhido para abrigar o restaurante da personagem Carminha, atriz Fernanda Montegro. Ela fará a mãe de Cauã Reymond, que é dono de um cinema pornô, e o personagem foi roubado na maternidade.

Os produtores da saga Star Wars anunciaram neste sábado (14) que não vão recriar digitalmente a atriz Carrie Fisher para episódios futuros.

Carrie Fisher, que morreu no mês passado após uma parada cardíaca, aparecerá no "Episódio VIII", cujas filmagens foram concluídas no final de julho, na pele da personagem Princesa Leia que marcou sua carreira e sua vida.

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"Star Wars: Episódio VIII", que será lançado no final do ano, será o último que incluirá a atriz, afirmou em um comunicado a Lucasfilm (Disney).

"Queremos assegurar aos nossos fãs que a Lucasfilm não tem planos de recriar digitalmente Carrie Fisher como a princesa Leia Organa ou general Leia Organa", insistiram os produtores, enquanto que o "Episódio IX" é esperado para 2019.

"Carrie Fisher foi, é e será sempre um membro da família Lucasfilm. Ela era a nossa princesa, a nossa general e, o mais importante, a nossa amiga", afirmam, acrescentando: "sua perda sempre nos fará sofrer".

O último filme derivado da saga Star Wars, "Rogue One", lançado no ano passado, usa a tecnologia para reviver digitalmente o ator britânico Peter Cushing, que morreu em 1994, no personagem do Grand Moff Tarkin, que ele interpretou pela primeira parte em 1977, bem como uma princesa Leia jovem.

A 24ª edição da Agrinordeste teve início nesta quarta-feira (24) e segue até o próximo dia 26, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento expõe oferta de mercadorias do campo, além do próprio mercado como um todo, com foco na troca de experiências entre produtores rurais.

O evento conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), responsável pela coordenação da amostra de itens agropecuários, como produtos derivados do leite, doces, frutas, geleias, sucos, hortaliças, entre outros. “Nosso objetivo é disseminar informações de caráter tecnológico e mercadológico para produtores rurais e potenciais empreendedores. Também vamos promover a divulgação e geração de negócios por meio da oferta de produtos agropecuários por parte dos clientes atendidos pelo Sebrae”, comenta o gerente da Unidade de Setores Econômicos do Sebrae em Pernambuco, Alexandre Alves, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A feira também contará com agricultores, empresários e fruticultores das cidades de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Itaíba e Garanhuns. “Realizamos um convênio de parceria com a Federação de Agricultura do Estado de Pernambuco, realizadora do evento, para, durante três dias, trazer produtores rurais para participar das atividades, como palestras, exposição de materiais do segmento e oficinas do Sabor Rural (sessões de degustação e aulas de gastronomia)”, complementa o gerente do Sebrae.

Os interessados em participar do evento devem entrar em contato com os telefones (87) 2101-8904 ou 2101-8918. Com entrada gratuita, a Agrinordeste abre as portas às 8h30. O Centro de Convenções fica na Avenida Professor Andrade Bezerra, sem número, no bairro de Salgadinho, em Olinda. Outras informações podem ser obtidas no site do evento

Da França aos Estados Unidos, passando pelo Brasil, a indústria da carne reagiu duramente após a publicação, nesta segunda-feira (26), de um estudo internacional que acusa a carne vermelha e os embutidos de aumentar o risco de câncer.

A Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), subordinada à Organização Mundial da Saúde (OMS), colocou o consumo excessivo de carnes processadas, como embutidos ou frios, no Grupo 1 de risco de levar ao desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal.

A pesquisa, que reuniu 800 estudos, aponta que o consumo excessivo de carnes vermelhas em geral - inclusive bovina, suína e ovina - é "provavelmente cancerígeno".

Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de carne vermelha, os profissionais do setor estavam de armas em punho há semanas, propondo análises antes mesmo da publicação do estudo da IARC.

O instituto americano da carne (NAMI) criticou o relatório da OMS por considerar que constitui um "desafio ao senso comum". Os autores do informe, acusa a NAMI, "trituraram os dados para chegar a um resultado específico".

Industriais americanos e francesas recordam que a carne é apenas um dos mais de 940 produtos, dos mais diversos, classificados como provavelmente cancerígenas pela agência especializada da OMS.

"Se nós nos agarrássemos à lista (...)do IARC, ficaria claro que o simples fato de viver na Terra seria um risco de câncer", rebateu a Associação da Indústria de Carne Americana.

A NAMI enfatiza que "a ciência tem mostrado que o câncer é uma doença complexa que não é causada apenas por alguns alimentos".

Um argumento reproduzido praticamente de forma idêntica pelos industriais europeus. "É inadequado atribuir um único fator a um risco aumentado de câncer. É um assunto muito complexo que pode depender de uma combinação de muitos outros fatores, como idade, genética, dieta, ambiente e estilo de vida", explica em comunicado o Centro de Ligação para a Indústria de Processamento de Carne na União Europeia.

"Problema está nos aditivos"

Outro argumento repetida em uníssono: o valor nutricional da carne.

No Brasil, segundo maior produtor de carne bovina, os exportadores enfatizam "os benefícios nutricionais para a saúde humana trazidos pelo consumo de carne vermelha e de outras proteínas" animais.

Mesmo que "o consumo excessivo de carne não deva ser promovido", é possível "ter prazer e obter um equilíbrio nutricional" nas refeições combinando carne e legumes, afirma Xavier Beulin, presidente da FNSEA, maior sindicato agrícola francês.

"A carne em si não apresenta nenhuma dificuldade. O problema vem dos produtos à base de carne nos quais são acrescentados aditivos como nitratos e nitritos", que podem tornar-se cancerígenos com o cozimento, afirma o Instituto Nacional da Carne do Uruguai, que alerta também para a falta de fibras de efeito protetor na dieta moderna.

Na França, primeiro produtor europeu de carne bovina, as federações de produtores de embutidos insistem sobre o problema da quantidade.

Segundo o estudo, o risco de câncer colorretal pode aumentar em 17% para cada porção de 100 gramas de carne consumida por dia, e em 18% para cada porção de 50 gramas de embutidos.

Mas o consumo médio de carne na França é de 52,5 gramas/dia/habitante, e de 35 gramas para os embutidos.

"Os pecuaristas (franceses, ndlr) devem se perguntar se tudo isso é sério, já que eles conhecem as maiores dificuldades", apesar da produção de "raças de altíssimo valor agregado", lamentou Beulin.

Os países industrializados viram o consumo de carne diminuir nos últimos anos - efeito da crise econômica, mas também das críticas sobre o impacto que a dieta carnívora tem sobre a saúde e o meio ambiente.

Em revanche, o consumo mundial aumentou claramente graças aos países emergentes: Brasil e China na liderança.

O consumo aumentou em 15% entre 2008 e 2014 na China, enquanto recuou nas mesmas proporções na União Europeia, segundo a agência governamental francesa FranceAgriMer.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), recebeu nesta terça-feira (28) produtores de açúcar de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e outros estados do Nordeste. No encontro, os empresários entregaram ao petebista  um documento que formaliza  a proposta e busca viabilizar as quotas de exportação de açúcar para os Estados Unidos e países da União Europeia.

De acordo com o documento, os produtores teriam acesso ao financiamento privado e contariam com o seguro de crédito no âmbito do Fundo de Garantia às Exportações (FGE). Segundo o Ministro, a proposta está em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de Exportações e representaria um alívio financeiro para o setor, viabilizando a produção e as exportações para os próximos anos.

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*Com informações da assessoria

 

Um recente aplicativo desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, concebida a partir da Tecnologia Social Balde Cheio, calcula a emissão de gases do efeito estufa (GEE) pelo gado leiteiro. A proposta é estimular os produtores de leite a buscarem técnicas de criação do gado que reduzam o impacto das emissões. A FBB Calculadora CO2 Leite já está disponível gratuitamente em celulares com sistema operacional Android.

Para utilizar o aplicativo, o produtor informa o tamanho da área ocupada pelo gado; quanto produz de leite por período (dia, mês ou ano); o tipo de pastagem (se é degradada ou não); e o perfil do rebanho (número de novilhos, bezerros, touros, vacas lactantes e não lactantes).

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Com as informações, o utensílio calcula a quantidade de gás metano gerada na digestão do gado e de óxido nitroso emitida na produção leiteira. Os gases são convertidos automaticamente em CO2 equivalente emitido por quilo de leite, por bovino, por hectare e por período. Os cálculos podem ser arquivados para comparações posteriores. 

O CO2 equivalente é uma unidade de medida que faz uma proporção da quantidade de cada um dos seis GEE em relação ao CO2. Ao usar um fator de conversão, todos os gases são transformados em CO2 equivalente para medir o impacto que causam sobre o clima do planeta. Uma tonelada de metano, por exemplo, equivale a 21 toneladas de CO2-equivalente, ou seja, possui um efeito estufa 21 vezes superior ao do dióxido de carbono.

Estima-se que por meio de técnicas de manejo do pasto, de melhora genética do gado, e da qualidade da alimentação dos bovinos, a produção do leite cresce com o mesmo tamanho do rebanho. De acordo com a FBB, o resultado é o aumento na renda de cerca de duas mil famílias participantes dos projetos e a redução na emissão de gases por volume de leite produzido.

A Frente Produtiva Brasil, movimento iniciado por ruralistas do interior de São Paulo e que percorre o País para protestar contra a situação política e econômica, reuniu nesta segunda-feira, 2, cerca de 500 representantes do agronegócio, indústria, comércio e serviços em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, os encontros são preparatórios para uma manifestação que irá ocorrer em Brasília ainda no primeiro semestre de 2015.

Segundo ele, as medidas na economia anunciadas pelo governo transferem para o setor produtivo a conta dos desmandos na gestão pública. O movimento, apartidário, foi lançado no final do ano passado em Araçatuba, no oeste paulista, e realizou o segundo encontro em Presidente Prudente, também no interior do Estado. A próxima mobilização vai ocorrer em março, em Dourados (MS). A agenda prevê encontros no Paraná e Mato Grosso, antes de chegar a Brasília.

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O presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Tarso Teixeira, lamentou o fato de algumas federações terem sido "cooptadas" pelo governo, com a nomeação da ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, para o Ministério da Agricultura. "Fizemos dela nossa representante no Senado, mas ela mudou de lado. Com isso, muitas vozes fortes contra a corrupção se calaram." Segundo Teixeira, o setor produtivo está cansado de pagar impostos para financiar a corrupção. "Quando abrirem a caixa preta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), o escândalo será pior que o da Petrobras", afirmou.

O governo federal estuda renegociar com os produtores de laranja em torno de R$ 1 bilhão em dívidas de custeio feitas até a safra 2013/2014. A proposta, negociada entre o Ministério da Agricultura e o da Fazenda, e obtida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, aponta que o "histórico de desequilíbrio econômico-financeiro vivenciado pelos citricultores" pode trazer problemas de pagamento do passivo total, apesar da baixa inadimplência.

Produtores, no entanto, mostram pessimismo em relação à renegociação. A proposta atinge, principalmente, citricultores paulistas e mineiros, que concentram 80% da produção nacional da fruta, e segue a linha de acordos já feitos para produtores de soja, milho e trigo do Rio Grande do Sul. Segundo o texto, o citricultor que aderir ao refinanciamento poderá parcelar o pagamento do passivo em dez anos, com uma amortização à vista de 10% do valor total da dívida atualizada. O restante teria um ano de carência e os juros seriam de 5,5% ao ano.

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Só no Banco do Brasil, o estoque de dívida de citricultores chega a R$ 554,75 milhões . Segundo cálculos da Câmara Setorial da Citricultura, o valor chegaria a R$ 1 bilhão se considerados R$ 500 milhões de dívidas com a Siscoob Credicitrus, maior cooperativa de crédito agrícola do País, e com outros bancos privados.

Na avaliação do Ministério da Agricultura, a supersafra de 385 milhões de caixas em 2011 impactou negativamente os preços e a comercialização da safra seguinte, "ano da maior crise sentida pela citricultura paulista". Quase 31,7 milhões de pés de laranja foram erradicados só em São Paulo e 38% dos produtores deixaram a cultura.

A proposta de renegociação das dívidas será tema de uma reunião extraordinária da Câmara Setorial da Citricultura no dia 21. "Sabemos que é muito difícil que a Fazenda autorize essa operação", disse o presidente da entidade Marco Antonio Santos. O diretor executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto, disse que apoia "políticas públicas que ajudem o setor nesse momento de crise". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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No Na Social dessa semana mostramos pra vocês como foi a inauguração a Santices. A loja que tem a frente Juliana Santos, traz moda fast fashion e um projeto arquitetônico de Zezinho e Turíbio bem descolado. Ju Santos conta pra gente como surgiu a ideia da loja:"Começou há um tempo atrás, a ideia, quando esse mercado de fast fashion começou a pegar fogo, e a gente já tinha a ideia de ter a irmã mais nova da Dona Santa".

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Já Zezinho comentou como é trabalhar com a irmã em um novo projeto: "Você tem uma liberdade que você diz coisas que você não diz a qualquer cliente de forma natural." Na noite, quem marcou presença também foi a atriz Déborah Secco, que veio diretamente do Rio de Janeiro prestigiar a amiga, Ju Santos. No evento, quem também passou por lá foi Duda Dubeux, Vika Pinteiro, o casal Isabelle Leite e Zé Pinteiro, Rebeka Guerra, Renata Uchôa, entre outros. 

Com o dia dos namorados chegando, o Na Social foi ao encontro da relações públicas, mãe, modelo e esposa do produtor Bruno Rêgo, Manuca Furtado. Nossa apresentadora Madá freitas conversou com ela sobre seu dia a dia e principalmente como vai ser o próximo dia 12 pro casal, que vai passar o dia dos namorados trabalhando no Arena Brahma onde recebe o público para conferir o jogo de abertura da Copa 2014 na Zona Norte da Cidade.

Você acompanha outras curiosidades durante a conversa, além do dia a dia do casal, Manuca conta como eles se conheceram e como é a vida de produtores de grandes festas da cidade e ainca com duas filhas e uma empresa para administrar.

O Na Social tem apresentação de Madá Freitas e exibido toda semana no Portal LeiaJá

 

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) vai entrar com pedido para se tornar parte interessada no processo administrativo aberto pela empresa TCA Logística Transportes e Armazéns Gerais no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O processo refere-se ao contrato firmado entre América Latina Logística (ALL) e a Rumo Logística para o transporte de açúcar até o Porto de Santos.

A medida fortalece os argumentos de empresas e associações produtoras de soja que são contra a associação entre Rumo e ALL no inquérito que tramita no Cade. A Cosan, controladora da Rumo, formalizou proposta no dia 24 de fevereiro. Agora, aguarda aprovação dos acionistas da ALL, que devem se manifestar até o dia 7 de abril.

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Em janeiro, a Aprosoja havia se manifestado no processo aberto no Cade. Alegou que o contrato provoca efeitos anticoncorrenciais no mercado de serviços logísticos com excessivas vantagens para a Rumo, transtornos para produtores do agronegócio e a própria ALL. “O problema agora é outro”, disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa. “A preocupação da Aprosoja não é mais com o tamanho da via, mas com o impacto da fusão.”

De acordo com ele, o negócio, se fechado, provocará concentração no mercado. “Ao invés de mais opções, haverá uma empresa de agroindústria trabalhando também com logística”, afirmou Rosa.

Para a Aprosoja, a situação é mais grave ao comparar as necessidades de transporte ferroviário da soja e do açúcar. “A produção de açúcar está a cerca de 400 quilômetros do porto, enquanto a da soja está a mais de mil quilômetros. O grão é um cliente nato do modal ferroviário e estaria muito prejudicado com esta fusão”, disse. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) fez o pedido para entrar no processo do Cade como terceiro interessado no último dia 28. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná também se juntou ao grupo.

Imposição

O advogado da TCA, José Del Chiaro, disse que a Rumo terá total domínio do mercado de açúcar e que será capaz de manipular o preço da commodity ao impor preços para o frete do produto. A TCA atua como operadora de terminal de açúcar da Copersucar, em São José do Rio Preto (SP).

Para os executivos da TCA, a futura duplicação da malha paulista, que foi aprovada recentemente, é incapaz de resolver os problemas provocados por um acordo entre as duas companhias. Primeiro porque a duplicação levará tempo para ser concluída. Outro fator é que não responde ao questionamento sobre a incapacidade da Rumo de receber a carga demandada no seu terminal do Porto de Santos.

A ferrovia tem, atualmente, capacidade para transportar quase 18 milhões de toneladas por ano, volume que vai dobrar com a duplicação. Mas, se levado em consideração o montante previsto no contrato assinado em 2009 entre ALL e Rumo, de 13 milhões de toneladas por ano, o açúcar vai demandar perto de 40% da via duplicada. De acordo com a TCA, a Rumo ocuparia 70% do mercado, se for levada em consideração apenas a commodity açúcar. A TCA pede urgência para o Cade analisar a questão sob o temor de perder mais uma safra de cana, que se inicia em abril.

Procuradas, a Rumo Logística e a ALL não comentaram o assunto. O mesmo ocorreu com Renuka do Brasil, que relatou ao Cade dificuldades no transporte pela ferrovia, além da Copersucar e Bioenergia do Brasil, que se posicionaram contra o acordo no processo movido pela TCA.

Pagamento

A Rumo Logística pagou parte do frete que estava devendo para a América Latina Logística (ALL) em uma ação para evitar o descredenciamento da companhia da situação de usuário dependente do transporte ferroviário junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), informaram três fontes a par do caso. O pagamento chega a quase R$ 16 milhões, valor aquém do cobrado pela concessionária de ferrovias, que já passa dos R$ 60 milhões.

A Rumo parou de pagar fretes e repassar valores dos investimentos previstos no contrato firmado entre as duas companhias desde que a disputa passou para a esfera judicial, no terceiro trimestre de 2013. A figura do usuário dependente assegura o transporte ferroviário do usuário que necessita do modal para a viabilidade de seu negócio. Sem o registro de usuário dependente, a empresa pode perder o privilégio da reserva de capacidade da ferrovia.

A disputa entre as duas companhias segue em meio às negociações para uma fusão. O contrato entre ALL e Rumo, firmado em 2009 para o transporte de açúcar até o Porto de Santos, está sendo questionado pela concessionária em um processo de arbitragem e por terceiros no Cade. Consultadas, tanto Rumo Logística quanto ALL afirmaram que não comentam a informação sobre o pagamento dos fretes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um reforço de R$ 300 milhões na linha especial de crédito para atender produtores afetados pela seca no Nordeste foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Condel/Sudene) e já integra o crédito do Fundo Constitucional de Financiamento da Região (FNE). É o sétimo aporte em um ano e três meses de funcionamento da linha, que agora oferece um total de R$ 3,45 bilhões para socorrer municípios da área de abrangência da Sudene e que estejam com situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. 

Segundo números do acompanhamento semanal feito pela Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais (SFRI), do Ministério da Integração Nacional, até agora foram feitas mais de 414 mil contratações, com a liberação de R$ 2,85 bilhões. A maior parte dos recursos contratados - cerca de R$ 2,11 bilhões – destinou-se a tomadores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).  

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“Esse segmento, que alcança grande parte dos produtores agrícolas da região, teve sua produção prejudicada em decorrência do longo período de estiagem. Sem perspectivas de receitas e também sem condições financeiras para obtenção de novo crédito, o FNE/Seca veio justamente para eliminar essas barreiras e ajudar os produtores a superar o momento difícil por que passam, em razão da estiagem prolongada”, declarou o Secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Jenner Guimarães do Rego.

Pernambuco - possui 65.618 contratações e R$ 486 milhões emprestados. Os demais estados, em ordem de utilização de recursos da linha emergencial do FNE, foram o Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Ceará e Espírito Santo.

 

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Os produtores rurais da região de Bourdeaux, na França, estão calculando os prejuízos após as tempestades na semana passada. Chuvas, ventos de até 175 Km por hora e queda de granizo, deixaram um rastro de destruição nos parreirais de uva. Em diversos pontos faltou energia elétrica, o que causou pronlemas no armazenamento dos vinhos. De acordo com a prefeitura local, a chuva foi breve, porém mais intensa do que a última grande tempestade registrada em 1989.

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A União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) se reúne nesta segunda-feira (5), em Alagoas, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir que sejam derrubados os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT). Até o dia 20, uma comissão mista parlamentar analisa os vetos, antes de enviar relatório para votação no Congresso Nacional.

Segundo a Unida, cerca de 21 mil plantadores nordestinos de cana, prejudicados com o veto presidencial a 10 pontos do projeto de lei regulatório ao pagamento de dívidas rurais da região, criticam a posição do governo pela falta de conhecimento e de sensibilidade diante aos efeitos da seca e dos planos econômicos do passado.

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A Unida apresentará ao senador as justificativas para a ação política em defesa da população rural da região. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Andrade Lima, antes de qualquer conversa é preciso explicar que as dívidas rurais resultam de desastrosos planos econômicos do passado, os quais majoraram as dívidas, impedindo o pagamento. Além disso, também tem os efeitos de secas na produção nordestina, os quais limitaram diretamente a quitação dos compromissos. “Nos dois casos, podemos verificar a interferência e a ineficiência política, portanto, a responsabilidade do endividamento também é do governo federal”, frisou.

Entre as reclamações estão a proibição de o produtor negociar suas dívidas parceladamente até o final de 2014, o veto à participação da Zona da Mata –aos benefícios da legislação, com exceção das cidades onde foi decretada emergência, o desconto que seria calculado baseado apenas no valor original da dívida, a exclusão de todos os produtores inscritos em Dívida Ativa da União, em cobrança pela Procuradoria-Geral da União e nas contratadas com fontes públicas de recursos nas modalidades custeio, investimento ou comercialização. Também vetou o item que desatrelava a participar da renegociação à exigência de pagamento dos honorários advocatícios ou despesas com registro em cartório. “Diante de tudo isso e muito mais, vamos reivindicar apoio do presidente do Senado, contra esses vetos de Dilma”, afirmou o presidente da Unida.

Subvenção – Em maio, quando esteve em Pernambuco para lançar o petroleiro Zumbi dos Palmares, Dilma se reuniu em Recife com representantes de diversas associações de produtores de cana de açúcar e confirmou um subsídio exigido pelos agricultores. No entanto, a subvenção econômica para ainda não saiu do papel. Foram anunciados R$ 125 milhões para amenizar os prejuízos de 17 mil plantadores de cana, atingidos pela seca. Diante da pendência, a Unida também vai solicitar ao senado Renan apoio para o caso. 

De acordo com a Unida a demora em autorizar o pagamento ocorre devido o erro do governo em não informar a fonte de recurso na medida provisória (MP 615) que concedeu a subvenção. 

 

Os presidentes das associações dos produtores de cana do Nordeste se reúnem nesta terça-feira (30), para discutir formas de como agilizar a liberação do pagamento da subvenção para o setor. A reunião será realizada às 10h, na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, em João Pessoa.

De acordo com a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), há dois meses a presidente Dilma Rousseff anunciou a ação, mas a categoria ainda não tem nada de concreto. Os produtores de cana reivindicam também ações hídricas estruturantes do governo federal, com o objetivo de evitar novos prejuízos com secas futuras. 

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Serão tema da reunião, projetos estruturais para evitar os efeitos de novas secas nos canaviais. Cada estado apresentará projetos para serem inseridos numa proposta única que será encaminhada ao governo. 

Com informações da assessoria

JOÃO PESSOA - 78,94% do rebanho bovino da Paraíba foi vacinado contra a febre aftosa. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (16), pela Defesa Agropecuária do Estado, que concluiu a primeira etapa da campanha de vacinação.

Em números reais, 1.065.674 animais receberam a dose dentro de um universo de 1.349.926 bois. No entanto, a Defesa acredita que estes dados não condigam com a realidade, já que 1.266.160 vacinas foram vendidas nas farmácias veterinárias do Estado, assim é possível que nem todos tenham notificado a aplicação ao órgão.

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“É por isso que nossas equipes já estão em busca destes produtores inadimplentes para atualizar o sistema e elevar o índice de vacinação”, afirmou o Secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista.

Os produtores que não informaram a vacinação do seu rebanho estão excluídos de participar de qualquer programa de Governo voltado para a pecuária, a exemplo da venda subsidiada da ração animal feita pela Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços (Empasa).

Cerca de cinco mil pessoas participaram nesta segunda-feira de um protesto organizado por sindicatos, associações e entidades de classe contra a ampliação em cerca de 720% da reserva indígena Kayabi no município de Apiacás, em Mato Grosso. A área que até 1999 era de 127 mil hectares passou para 1,053 milhão de hectares, que vai de Apiacás até Jacareacanga (PA). O decreto de homologação da área ampliada foi publicado no Diário Oficial da União em abril. Cerca de 350 famílias serão atingidas e terão de deixar a área.

Os manifestantes bloquearam a MT-206 num trecho de ponte sobre o Rio Paranaíta. De acordo com o produtor Jeremias Prado Santos, o bloqueio começou na madrugada desta segunda e impediu o acesso ao canteiro de obras da Usina Teles Pires. Por causa da manifestação, o comércio e órgãos públicos não funcionaram.

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De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a terra foi reconhecida como pertencente aos kayabi em 1915 e foi destinada a posse permanente dos grupos indígenas Kayabi, Mundurucu e Apiacá. Em 1974 foi demarcada com 47 mil hectares e em 1987 a área foi ampliada, com base em estudos antropológicos, para 127 mil hectares. Estudo posterior indicou a necessidade de ampliar para 1,053 milhão de hectares.

Os produtores alegam que as terras pleiteadas neste decreto presidencial foram colonizadas, vendidas e tituladas no início da década de 1960 pelo governo de Mato Grosso, com registro em cartório há mais de 50 anos.

Segundo Prado, "na abrangência de sua ampliação no município de Apiacás não existem índios". "A população não aceita esta ampliação." De acordo com o produtor, no Pará, à margem direita do Rio São Benedito, há uma ocupação por 150 produtores e suas famílias há mais de 30 anos, numa área de 35 hectares. "(Eles) Também não aceitam tal ampliação." Os manifestantes alegam ainda que a portaria do Ministério da Justiça de outubro de 2002 que permitiu a ampliação foi embasada "em laudo antropológico fraudulento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) participará nesta terça-feira (02) de uma reunião para discutir dívidas majoradas e acumuladas por produtores rurais em função de planos econômicos. O assunto será debatido às 10h, na Comissão Parlamentar da Medida Provisória 610 em Brasília, e contará com a presença do presidente e o relator da Comissão, deputado Ilário Marques (PT-CE) e o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Os produtores nordestinos de cana defendem que sejam renegociadas dívidas antigas, amortizando juros oriundos de planos econômicos, de forma a possibilitar condições de pagamentos. “Em muitos casos, as dívidas foram elevadas em até 80%, por conta da política econômica nacional dos respectivos governos do passado”, afirma o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, reivindicando a atenção necessária dos parlamentares, bem como da presidente Dilma Rousseff.

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Lima lembra que a Medida Provisória 610 trata de auxílio financeiro a produtores atingidos pela seca e comenta as consequências vividas atualmente. Ele diz que o governo deve levar em consideração que as dívidas antigas do agricultor são fruto de outras secas, mas, sobretudo, resultam da junção entre déficit produtivo devido estiagens e juros exorbitantes de antigos planos econômicos do Brasil.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

O prazo para vacinação gratuita contra a febre aftosa em Pernambuco se encerra nesta sexta-feira (31). Após este período, os criadores que não solicitaram a vacina terão que comprar o medicamento.

A primeira etapa da campanha foi iniciada no dia 1° de maio, abrangendo 73 municípios das regionais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) em Surubim, Palmares e Recife. Mais de 380 mil vacinas foram doadas aos produtores para a imunização do rebanho.

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Com informações da assessoria

Pecuristas pernambucanos devem ficar atentos ao último dia de vacinação contra a febre aftosa no estado, que chega ao fim nesta próxima sexta-feira (31). A campanha teve início no inicio do mês de maio, atendeu aos 73 municípios das regionais Surubim, Palmares e Recife. Este ano, todas as vacinas foram disponibilizadas gratuitamente pelo Governo de Pernambuco para as vítimas da seca. 

Mais de 380 mil vacinas foram doadas aos produtores para a imunização do rebanho, quem deixar para solicitar a vacina dos animais após o dia 31, serão obrigados a comprá-la. Para ter acesso a ela produtores devem  procurar um escritório da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (ADAGRO) munidos de isopor e gelo. As vacinas devem ser mantidas refrigeradas entre 2ºC e 8ºC. Após vacinar os animais, os produtores devem retornar à ADAGRO para declarar o rebanho vacinado.

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As demais áreas do estado serão reavaliadas em junho, pois dependendo das condições dos animais será marcada uma nova data para a vacinação do rebanho das regiões que se encontram em situação de emergência.

Municípios que estão tendo vacinação:

Regional Palmares: Palmares, Tamandaré, Água Preta, Joaquim Nabuco, Rio Formoso,  Barreiros, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Xexéu, Quipapá, São Benedito do Sul, Maraial, Jaqueira, Catende, Belém de Maria, Escada, Amaraji, Primavera, Ipojuca, Cortês, Ribeirão e Gameleirra.

Regional Surubim: Paudalho,Tracunhaém, Lagoa do Carro, Lagoa do Itaenga, Carpina, Buenos Aires, Nazaré da Mata, Vicência, Limoeiro, Feira Nova, Machados, Passira , Salgadinho, Cumaru, Surubim, , Vertentes, Vertente do Lério, Frei Miguelino, Santa Maria do Cambucá, Casinhas, Orobó, Bom Jardim, João Alfredo.

Regional Recife: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Itamaracá, Itapissuma, Cabo de Santo Agostinho, Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Araçoiaba, Fernando de Noronha, Timbaúba, Ferreiros, Macaparana, Camutanga, Aliança, Itambé, Goiana, Itaquitinga, Condado, São Vicente Ferrer, Vitória de Santo Antão, Chã de Alegria, Pombos e Glória de Goitá

Não estava na agenda da presidente Dilma Rousseff (PT) que esteve em Pernambuco, nessa segunda-feira (20), a reunião com produtores de cana. Na programação presidencial, a petista participaria apenas das inaugurações do navio Zumbi dos Palmares, em Ipojuca, e da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Mas, ela confirmou que disseram antes de decidir ir para Brasília: “Não, mas nós temos de ir a essa reunião porque é uma reunião muito importante” e posteriormente, confirmou o encontro com canavieiros na Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) em Recife.

O encontro também teve a presença do governador Eduardo Campos (PSB), de ministros, dos senador Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) e do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), do coordenador da bancada nordestina na Câmara, deputado federal Pedro Eugênio (PT), além do presidente da União Nordestina de Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade e alguns canavieiros.

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A pauta principal da reunião foi a confirmação do subsídio já acordado semana passada entre o ministro da Fazenda Guido Mantega, o deputado federal Pedro Eugênio (PT) e o presidente da Unida Alexandre Andrade. A subvenção no valor de R$ 12,00, por cada tonelada de cana, foi acatada pelo Governo Federal após a divulgação nos meios de comunicação que a Unida realizaria um protesto em virtude do veto presidencial. A manifestação estava marcada para ocorrer durante inauguração da Arena Pernambuco. No entanto, na mesma semana que foi divulgada o ato, o governo se mobilizou, se reuniu com os produtores de cana e, em vez de R$ 10,00 como era solicitado, passou para R$ 12,00 o valor da ajuda.

Em discurso, Dilma demonstrou preocupação com o setor produtivo de cana de açúcar, mesmo soltando depois que iria para Brasília sem conversar com a classe. “Um governo não pode ficar insensível à força econômica em termos de repercussão social. O que é que eu chamo de força econômica que repercute socialmente? O fato de termos aqui em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Alagoas, nós termos produtores de cana e também alguns deles produtores também de etanol, que têm tido alguns problemas relativos à sua competitividade no mercado nacional”, declarou.

A petista ressaltou o problema da seca e tentou se justificar por ter vetado o subsídio em primeiro momento. “Daí porque nós, inclusive, vetamos a primeira proposta de R$ 10 porque o pessoal achava que tinha que haver uma discussão mais aprofundada para dar um diferencial, considerada o efeito seca. Isso fez parte da discussão, tanto com o senador Renan, quanto com o Pedro Eugênio. Esse foi o processo”, explica. 

Representante dos canavieiros, Alexandre Andrade, falou dos problemas enfrentamos pelos produtores de cana e agradeceu ao governo federal. “Quero agradecer imensamente à senhora presidente Dilma, por esta subvenção que dará sustentabilidade ao setor e também agradecer em nome dos industriais do Nordeste pelo incentivo econômico que tiveram e por justiça também foram premiados”, declarou.

Na medida Provisória de nº 615, o governo autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da região Nordeste e o financiamento da renovação e implantação de canaviais com equalização da taxa de juros. Confira a MPR completa AQUI. 

Cenário Político – Administrado por Eduardo Campos, provável candidato às eleições presidenciais, Dilma Rousseff realizou em menos de dois meses sua segunda visita em 2013, em Pernambuco. O Estado passa a ser um dos focos da petista, principalmente, a partir das especulações da candidatura do socialista e, principalmente, pelas visitas estratégicas que ele vem realizando do Agreste ao Sertão. 

Conforme soltou no discurso, a presidente voltaria para Brasília após evento em São Lourenço da Mata, mas alguém a alertou para a importância de se reunir e possivelmente buscar alianças e forças com produtores de cana em Pernambuco e no Nordeste. “Eu teria de voltar para Brasília hoje. Aí me disseram: 'Não, mas nós temos de ir a essa reunião porque é uma reunião muito importante'. Eu falei: mas não é do ponto de vista do que já foi concedido. O que já foi concedido, concedido está. O que eu vim hoje dizer para vocês é que não se trata de agradecimentos porque vocês não precisam agradecer algo que é necessariamente indubitavelmente algo que uma presidenta sensível tinha de fazer por um segmento deste país”, confirmou a petista. 

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