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O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) solicitou, nesta quarta-feira (7), que o Tribunal de Contas da União (TCU) torne o presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível com a justificativa da má gestão das contas públicas. O senador pediu que seja apurado pelos ministros se o presidente subestimou despesas obrigatórias no orçamento para aumentar os gastos eleitoreiros no fim do mandato. 

Vale lembrar que o Brasil vem vivendo uma série de problemas fiscais neste último mês do ano e, consequentemente, no último mês do mandato do atual presidente. As universidades federais tiveram novos cortes no orçamento e estão com dificuldades para pagar serviços básicos como limpeza. Bolsistas de mestrado e doutorado da Capes tiveram as bolsas suspensas. 

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Ranfolfe defende que Bolsonaro cometeu um crime contra as finanças públicas ao autorizar despesas no último ano do mandato que não podem ser pagas no mesmo período. A pena é de um a quatro anos de prisão, caso seja considerada pelo TCU, que pode rejeitar as contas do governo Bolsonaro de 2022, o que o tornaria inelegível por oito anos. 

Em junho, ao aprovar as contas do mandato de Bolsonaro em 2021 e enviar o material ao Congresso Federal, o TCU fez 14 observações e cinco alertas ao governo, incluindo irregularidades na ampliação de benefícios tributários no país. 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição ao Governo Bolsonaro no Congresso, foi perseguido e ofendido por uma bolsonarista no aeroporto do Cairo, no Egito. O coordenador da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou o mesmo padrão de respostas do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e disse “Perdeu, mané!”, após as críticas da brasileira, que aparece em um vídeo viral. 

Em imagens que também viralizaram nas redes sociais no começo da semana, Barroso, em Nova Iorque, perdeu a paciência com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pediu que o grupo aceitasse a derrota nas urnas.

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No vídeo com Randolfe, a mulher, que não foi identificada, afirmou, sem explicar por que, que o senador “deveria ter vergonha” e que “o Brasil está parado”, referindo-se aos brasileiros que pararam de trabalhar e se mudaram para a porta de quarteis e rodovias ao redor do Brasil, na formação de atos antidemocráticos. 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, nesta sexta-feira (11), que o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) negociada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para viabilizar promessas de campanha pode ser entregue na semana que vem, entre quarta e quinta-feira, após o feriado.

De acordo com o parlamentar, líderes partidários pediram mais tempo para analisar a PEC. Ontem, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu com lideranças políticas na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir a proposta. Na PEC, a equipe de Lula quer retirar o Bolsa Família de forma permanente do teto de gastos - a regra constitucional que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

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"Há disposição de tornar políticas de combate à fome, para que o Brasil nunca mais sofra com a fome, como políticas do Estado brasileiro, e não políticas circunstanciais de governo", declarou o senador a jornalistas. Segundo Randolfe, após ser apresentada na semana que vem, a PEC poderia começar a tramitar no final do mês.

"A ideia mais ou menos pensada ontem é na última semana de novembro inaugurar a tramitação. O cenário melhor seria na primeira semana de dezembro termos aprovado um texto no Senado para ir para a Câmara", afirmou. De acordo com ele, a ideia é que o texto passe a Câmara até o dia 17 de dezembro, para depois o Congresso aprovar a Lei Orçamentárias Anual (LOA).

Relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou ontem, após a reunião com Pacheco, que o texto da PEC da transição precisa especificar "claramente" os valores que serão destinados a cada medida negociada pela equipe de Lula. De acordo com ele, é necessário afastar a ideia de que a proposta é um "cheque em branco". Ontem, houve forte reação no mercado a declarações do petista sobre a política fiscal.

"Para que não haja nenhuma dúvida, nenhuma celeuma de que possa ser um cheque em branco para o governo gastar com o que quiser. Então, lá vai ter que estar especificado claramente tantos bilhões para, por exemplo, a Farmácia Popular, tantos bilhões para merenda escolar", afirmou Castro.

Coordenador da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), anunciou, nesta quinta-feira (10), que vai integrar a equipe de transição do governo. 

Randolfe usou o Twitter para comunicar que foi convidado para coordenar o grupo temático de Desenvolvimento Regional. 

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"Recebi com muita honra o convite da equipe de transição para integrar a coordenação do grupo de Desenvolvimento Regional. Agradeço ao presidente @LulaOficial pela confiança nessa missão tão importante. Vamos juntos, pelo povo, reconstruir o Brasil!", escreveu o parlamentar. 

"O trabalho do grupo de Desenvolvimento Regional será essencial para reduzir as disparidades, cuidar do meio ambiente e incluir pessoas de regiões que foram esquecidas nos últimos anos, inclusive do Amapá. Vamos trabalhar pelo e para os que mais precisam", acrescentou.

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Um dos principais coordenadores da campanha o presidente eleito Luiz Inácio lula da Silva (PT), o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues afirmou em entrevista para a GloboNews, que quando o petista assumir o cargo ele terá maioria tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal para garantir a governabilidade. 

"Ontem inaugurei diálogo com diferentes senadores. Estou muito otimista na formação da base que sustentará o governo do presidente Lula. Tenho a expectativa de que nós poderemos ter 60 ou mais senadores e 300 ou mais deputados na Câmara", declarou.   

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Além disso, o parlamentar também acrescentou que o núcleo ideológico ligado ao presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL), não teria capacidade para se tornar "majoritário" na oposição ao petista. 

"O que é núcleo ideológico que pode vir a fazer oposição ao governo, na prática, não é grupo majoritário, não é maioria que foi formada, é um grupo minoritário", pontuou. "Eu me dedicarei [para que possamos] ter a maioria necessária. Estou otimista que a construção dessa maioria necessária é possível de ser realizada", afirmou.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) anunciou, na manhã desta terça-feira (26), que peticionou ao Supremo Tribunal Federal (STF), contestando o arquivamento das investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), baseadas no relatório da CPI da Covid-19. A contestação foi assinada por sete senadores que fizeram parte da Comissão Parlamentar de Inquérito e solicita a continuidade dos inquéritos, além da apuração por eventual prevaricação e omissão.

Segundo Randolfe, o documento pede a apuração do comportamento a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, "seja na esfera administrativa - remessa ao Conselho Superior do Ministério Público para a devida punição -, seja na esfera criminal - abertura de inquérito por prevaricação".

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Além disso, os senadores pedem também "a imediata não interrupção indevida das apurações preliminares, a não determinação de arquivamento dos procedimentos investigativos pelo STF e a determinação de sua continuidade, até que se conclua a apuração quanto aos fatos narrados neste pedido".

A petição cobra ainda a manifestação direta e pessoal do atual PGR, Augusto Aras, "quanto aos fatos descobertos pela CPI da Pandemia, a fim de impedir a atuação de sua testa de ferro nas referidas apurações".

"Caso Aras, direta e pessoalmente, mantenha a conduta omissiva da PGR, requer-se a remessa dos autos ao Conselho Superior do MPF, a fim de que se designe Subprocurador-Geral da República para: - atuar na apuração dos fatos indicados pela CPI da Pandemia; conhecer os fatos apontados e promover a ação penal, em desfavor do PGR, bem como que se instaure o devido processo administrativo, para apuração dos ilícitos por ele cometidos", escreveu Randolfe no Twitter ao detalhar a petição.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “canalha”, nesta quarta-feira (20), e pediu que a população não tivesse medo de nenhum “fascistinha de merda”. Ao discursar durante um ato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Garanhuns, no Agreste do Estado, Randolfe disse ainda que Lula “vai banir o fascismo”.

“Quero pedir a vocês, não tem que ter medo de ‘fascistinha’ de merda nenhum não, tem que ficar nas ruas, ocupar todos os cantos. Eles pensam que poderão nos intimidar. Eles pensam que podem nos intimidar com ameaças e armas, nós responderemos com as praças de todo o Brasil ocupadas”, declarou o senador.

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O líder da Rede Sustentabilidade reiterou que a eleição em outubro “será o tempo que o povo deste país, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, vai banir o fascismo da terra”.

Randolfe ainda exaltou a história de Pernambuco e disse que a “maior expressão política do país” nasceu no Estado.

“Em todos os momentos que a história chamou Pernambuco, Pernambuco se fez presente. Foi deste Pernambuco que saiu Luiz Inácio Lula da Silva. É de Pernambuco, a maior expressão política que o Brasil já teve”, disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chamou de “crime de alta traição à pátria” a informação de que o presidente Jair Bolsonaro (PT) teria pedido ajuda a Joe Biden, na última quinta-feira (9), para enfrentar o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Ao UOL, o parlamentar adiantou que deverá entrar com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o pedido de intervenção. 

A notícia foi publicada pelo site Bloomberg e confirmada por diplomatas brasileiros. De acordo com as informações internas, Biden ignorou a questão e os líderes não voltaram a falar sobre o assunto. Nas redes sociais, Randolfe disse que “em qualquer lugar do mundo, pedir a intervenção de uma nação estrangeira em assuntos internos é crime de alta traição à pátria”. 

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"Darei entrada em notícia-crime sobre isso, pedindo investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF), e ao mesmo tempo cabe mais um pedido de impeachment", adiantou Randolfe ao UOL. O senador disse, também, que Bolsonaro só não será afastado porque é aliado de outros dois "traidores da nação", Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Augusto Aras, procurador-geral da República.

O senador amapaense avalia que nesse caso fica patente que temos algo além de um traidor e vendilhão da pátria. "É um personagem que não é digno de ocupar o cargo que ocupa, nem de falar em nenhum lugar em nome do Brasil", protesta. 

Repercussão 

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), diz que é humilhante para o Brasil ter um presidente assim. "Despreza a soberania popular. O que está negociando o vadio Bolsonaro em troca desse apoio?", questiona ela. "É a síndrome de vira-lata elevada à enésima potência, uma vergonha ter um presidente que suplica aos americanos por um golpe". 

Outro aliado de Lula, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) diz que essa iniciativa de Bolsonaro é sinal de desespero. "É algo nunca visto, esse instinto golpista", diz Renan.

 

A Comissão de Educação (CE) do Senado promove na próxima quarta-feira (4) uma nova audiência pública para analisar as suspeitas de favorecimento no repasse de verbas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os senadores apuram a existência de um suposto “gabinete paralelo” responsável por direcionar os recursos públicos a prefeitos indicados por pastores evangélicos. 

A audiência pública foi sugerida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele recomendou a presença de Vanessa Reis Souza, Luciano de Freitas Musse e Odimar Barreto.  Até a manhã desta segunda-feira (2), apenas Vanessa Reis Souza havia confirmado presença no debate. Chefe do Cerimonial do Ministério da Educação, ela disse que — segundo o relato de terceiros — o pastor Arilton Moura teria feito pedidos ou ofertas de vantagem indevida durante um evento em Nova Odessa (SP). 

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Segundo denúncias veiculadas pela imprensa, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos teriam recomendado a transferência de recursos públicos a prefeitos considerados aliados em troca de propina. Vanessa disse ter se sentido desconfortável com o relato e sugeriu que as demandas fossem encaminhadas direta e formalmente ao Ministério da Educação. 

Os outros dois convidados ainda não haviam confirmado, até a manhã desta segunda-feira, presença na audiência pública. Segundo Randolfe Rodrigues, o advogado Luciano de Freitas Musse “era o homem de confiança” de Gilmar Santos e Arilton Moura. Em abril do ano passado, Musse teria sido nomeado gerente de projetos na Secretaria Executiva do Ministério da Educação para — segundo o parlamentar — “agilizar os repasses de recursos negociados pelos religiosos”. 

O terceiro convidado é Odimar Barreto, pastor evangélico e major aposentado da Polícia Militar de São Paulo. Apontado como um dos articuladores dos encontros entre os pastores e os prefeitos, ele foi nomeado assessor especial do Ministério da Educação em agosto de 2020, semanas após a posse do então ministro Milton Ribeiro. Barreto foi exonerado em março, após as primeira denúncias de cobrança de propina pelos pastores. 

*Da Agência Senado

A possível criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC) dominou o debate da reunião desta terça-feira (12) da Comissão de Educação (CE) do Senado.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acusou o governo de empenhar-se para impedir a coleta das 27 assinaturas necessárias para a instalação da CPI e de tentar barrar até mesmo o comparecimento, para falar à comissão, dos envolvidos nas acusações.

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"Se o governo tivesse tido na pandemia o esforço que teve pra retirar assinaturas, não teríamos 700 mil mortos neste país", ironizou Randolfe, referindo-se ao número aproximado de mortos pela Covid-19 no Brasil.

Milton Ribeiro renunciou ao cargo de ministro da Educação no final de março, diante da divulgação de denúncias de tráfico de influência. Dois pastores evangélicos próximos ao então ministro, Gilmar Santos e Arilton Moura, teriam pedido propina a prefeitos em troca da liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Posteriormente surgiram outras duas denúncias relacionadas ao FNDE, de superfaturamento em um pregão de ônibus escolares e de destinação de kits de robótica a escolas que não têm estrutura para utilizá-los.

A Comissão de Educação convidou, sem êxito, os pastores e o ex-ministro a prestar esclarecimentos. Diante das ausências, o colegiado passou a debater a criação de uma CPI, com poderes de investigação que a CE não possui.

O presidente da CE, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou antes da reunião que o colegiado pretende convidar o sucessor de Milton Ribeiro no ministério, Victor Godoy Veiga, a comparecer.

"Em um ano eleitoral, é mais difícil a instalação de uma CPI. Mas são fatos tão graves que os senadores vão ter que avaliar. No meu julgamento, até agora, respeitando os que pensam diferente, haveria necessidade de uma CPI", disse o presidente da CE.

Requerimento

Randolfe apresentou requerimento solicitando o comparecimento à CE de oito pessoas, a maioria servidores públicos, citados nas denúncias de corrupção. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) pediu que o convite fosse transformado num simples requerimento de informações, alegando que as justificativas apresentadas no requerimento eram insuficientes. Marcelo Castro, porém, ponderou que o rito de requerimentos de informações é diferente, passando pela Mesa Diretora do Senado, e não pela comissão. Por fim, o requerimento de convite foi aprovado. Entre os nomes convidados a depor à comissão, estão o do diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante Pinto, e o do diretor de Gestão do órgão, Gabriel Vilar.

Portinho acusou a oposição de querer criar um "palanque eleitoral" com a criação de uma CPI em ano de eleição presidencial — Randolfe, lembrou, é coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Em resposta, Randolfe ofereceu abrir mão de assento em uma eventual CPI. Portinho ameaçou ainda pedir a criação de uma CPI alternativa, para investigar o que, segundo ele, seriam "2 mil obras paradas" em escolas de todo o país desde 2006, a maioria, segundo ele, "nos governos do PT [2003-2016]".

Portinho e o senador Carlos Viana (PL-MG) alegaram que o caso demonstra que os órgãos de controle internos e externos estão funcionando. Lembraram que o próprio Milton Ribeiro, então ainda ministro, encaminhou as denúncias à Controladoria-Geral da União.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) indignou-se com a acusação de que os subscritores de uma CPI seriam movidos por interesse eleitoral. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que apoiará a criação da CPI caso se esgotem as possibilidades da própria Comissão de Educação de esclarecer as denúncias de corrupção no MEC.

Jean Paul Prates (PT-RN) acusou de "covarde" o que tachou de tentativa de "desqualificação" das intenções de Randolfe ao apurar as denúncias. Leila Barros (PDT-DF) lembrou que as denúncias surgiram a partir de uma gravação onde o então ministro Ribeiro supostamente menciona a influência dos pastores na liberação de verbas do FNDE.

*Da Agência Senado

Autor do requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou, nesta terça-feira (12), que se for necessário ele não fará parte do colegiado. Apontado como suspeito na articulação para a criação da CPI por ter aceitado o convite de ser o coordenador da campanha do ex-presidente Lula, Randolfe garantiu que se os governistas assinarem o requerimento, ele abre mão de fazer parte da investigação.

"Se isso for um empecilho, não tem problema. Eu se quer integro a CPI. Deixo a investigação a cargo de outros senadores, mas não pode não ter a CPI. Na verdade essa é a desculpa para que a investigação não ocorra. Essa investigação, essa turma não resiste a uma quebrinha de sigilo. Uma quebra de sigilo entrega para onde está indo esse dinheiro todo", avaliou Randolfe, depois de ser questionado sobre a alegação de senadores governistas que apontam a CPI do MEC como eleitoreira. 

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Apesar de ter tido três baixas, com a saída do apoio de três senadores, Randolfe disse que tem duas semanas para conquistar novas. "Vamos lutar até os últimos instantes para conseguirmos a CPI, se não conseguirmos vamos tocar o que tivermos possibilidade de fazer na Comissão da Educação", frisou.

Nesta terça, a Comissão de Educação deve votar requerimentos para ouvir eventuais envolvidos no suposto esquema de favorecimento do rateio de verbas do MEC. 

Randolfe disse ainda que insiste na CPI porque não acredita em uma investigação autônoma da Polícia Federal e outros órgãos. "Alguém aqui está acreditando que a PF no governo de Jair Bolsonaro é independente? Defendo uma CPI porque tem omissão de outras instituições. Defendo uma investigação pelo parlamento que é o resta, o que sobra", disse.

 

Senadores da oposição estão organizando uma ofensiva contra os interesses do Governo Bolsonaro, no intuito de persuadir congressistas que ainda não assinaram o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC. A informação é do jornal O Globo e sucede os empecilhos para a instalação do pedido, protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A comissão quer investigar denúncias de corrupção e improbidade no Ministério da Educação. 

De acordo com a reportagem, serão abordados José Serra, que apoiou a CPI da Pandemia; Marcelo Castro, que preside a Comissão de Educação; Otto Alencar, que teve atuação relevante na CPI da Pandemia, além de outros senadores do PSD, partido que ocupa a segunda maior bancada do Senado (com 11 titulares) após as movimentações de filiação da janela partidária. 

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Na última sexta-feira (8), Randolfe anunciou ter conseguido as 27 assinaturas, mas perdeu três delas no final de semana. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que relatou a CPI da Pandemia, também atua para convencer os colegas a apoiar a instalação da comissão. 

Na avaliação do emedebista, ainda há muitos senadores que possam contribuir com a CPI, inclusive no PSD de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. “Só Omar Aziz (presidente da CPI da Pandemia) assinou no PSD. E o PSD é o partido que deve indicar o relator ou a vice-presidência da comissão porque é a maior bancada juntamente com o MDB”, disse o parlamentar. Tal qual Arthur Lira (Progressistas-AL), Pacheco é um obstáculo para a oposição no Congresso e já demonstrou desinteresse em criar uma CPI.  

- - > LeiaJá também: ‘Governo age para barrar CPI do MEC, suspeito de corrupção’

As denúncias 

Uma primeira denúncia apontou para um suposto tráfico de influência que visou favorecer aliados políticos de pastores evangélicos ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo teria, inclusive, feito pedidos para privilegiar o lobby evangélico diretamente. Com o escândalo chegando ao público, surgiram também denúncias de emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade. 

Em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o suposto esquema envolvendo pastores na pasta sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que, em áudio vazado, indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar. 

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos

No último dia 28 de março, Milton Ribeiro se demitiu. O pedido de exoneração foi feito por meio de carta ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Ribeiro aconteceu após o vazamento de vídeo em que ele aparece realizando lobby, com verbas do ministério, com pastores evangélicos. 

 

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou, no seu Twitter nesta sexta-feira (8), que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos escândalos no âmbito do Ministério da Educação alcançou 27 assinaturas e será instaurada. 

“Alcançamos, no Senado, a 27ª assinatura, número constitucional exigido para instalarmos a Comissão Parlamentar de Inquérito dos escândalos no âmbito do Ministério da Educação”, afirmou o senador. 

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Randolfe disse que ficará vigilante até o início da próxima semana para que nenhuma assinatura seja retirada. “Agora, durante o fim de semana e o início da próxima, continuaremos vigilantes para que não ocorra a retirada de assinaturas e para ampliarmos o número de assinaturas exigidas”. 

De acordo com o líder da oposição, pode haver alguma operação de cortina de fumaça sobre a CPI. “Já sentimos aqui o desespero emanado do Palácio do Planalto, sobretudo da Casa Civil, em uma operação desesperada, retirar assinaturas; em uma outra, fazer cortinas de fumaça para os fatos reais. Tem que ter CPI para esclarecer este esquema escabroso de corrupção”.

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A oposição no Senado Federal conseguiu o número de assinaturas — 27 — exigido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que quer investigar denúncias de corrupção e improbidade no Ministério da Educação. O requerimento foi proposto pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa Legislativa.

O pedido de abertura da CPI do MEC agora depende da decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pode ou não permitir a criação de uma comissão. Em caso de recusa, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser acionado para garantir a investigação parlamentar. Pacheco se manifestou sobre a possível CPI e afirmou que é preciso "ter um fato que justifique" a eventual criação de uma Comissão.

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"Os critérios de CPI [são] assinaturas, o fato determinado, o orçamento previsto. Então, quando se exige a existência de fato determinado, há um crivo, sim, da presidência de se entender se aquele fato determinado deve justificar uma CPI ou não. Então, há esse critério, sim. [Não é] qualquer fato. Tem que ter um fato que justifique uma CPI", afirmou o congressista.

O anúncio do envio de requerimento foi feito pelos senadores Randolfe Rodrigues, autor do pedido, e Veneziano Vital (MDB-PB), último a assinar o documento. “Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora”, escreveu Vital em uma rede social.

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As denúncias

Uma primeira denúncia apontou para um suposto tráfico de influência que visou favorecer aliados políticos de pastores evangélicos ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo teria, inclusive, feito pedidos para privilegiar o lobby evangélico diretamente. Com o escândalo chegando ao público, surgiram também denúncias de emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade.

Em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o suposto esquema envolvendo pastores na pasta sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que, em áudio vazado, indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar.

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos.

No último dia 28 de março, Milton Ribeiro se demitiu. O pedido de exoneração foi feito por meio de carta ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Ribeiro aconteceu após o vazamento de vídeo em que ele aparece realizando lobby, com verbas do ministério, com pastores evangélicos.

- - > LeiaJá também: ‘Governo age para barrar CPI do MEC, suspeito de corrupção’

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse, nessa quarta-feira (6), que o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC) depende só de duas assinaturas para alcançar 27 apoios, quantidade mínima, e poder ser instalada.

"Precisamos só de mais duas assinaturas de senadores para instalar a CPI do MEC! Converse com o senador e com a senadora do seu Estado, peça a participação deles. Vamos passar a limpo os escândalos de corrupção do Bolsolão do MEC", escreveu o parlamentar em suas redes sociais. A proposta do congressista é que os trabalhos demorem até 90 dias.

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No último mês, Rodrigues havia entrado com uma representação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suposto crime de responsabilidade. 

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As denúncias contra o MEC são muitas. A priori, os indícios apontavam para um suposto tráfico de influência que visou favorecer aliados políticos de pastores evangélicos ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo teria, inclusive, feito pedidos para privilegiar o lobby evangélico diretamente. Além disso, também existem denúncias de emprego irregular de verbas públicas, advocacia administrativa, corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública e crimes de responsabilidade.

Em audiência pública realizada na Comissão de Educação, três prefeitos confirmaram o suposto esquema envolvendo pastores na pasta sob a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que, em áudio vazado, indica que eles teriam o aval de Bolsonaro para atuar.

Os prefeitos Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues (MA); José Manoel de Souza (PP), de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton Pinheiro (Cidadania), de Bonfinópolis (GO) relataram que receberam pedidos de propina dos pastores para a liberação de recursos. 

No último dia 28 de março, Milton Ribeiro se demitiu. O pedido de exoneração foi feito por meio de carta ao presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Ribeiro aconteceu após o vazamento de vídeo em que ele aparece realizando lobby, com verbas do ministério, com pastores evangélicos.

No documento, ele afirma que jamais realizou atos "que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário". Em outro trecho da carta, Milton Ribeiro se diz grato a Bolsonaro pela oportunidade de estar à frente da pasta educacional. "Tenho todo respeito e gratidão ao Presidente Bolsonaro, que me deu a oportunidade de ser Ministro da Educação do Brasil".

- - > LeiaJá também: ‘Quem são os pastores envolvidos no lobby do MEC’ 

Confira as assinaturas em favor da CPI do MEC, de acordo com Randolfe:

Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Paulo Paim (PT-RS)

Humberto Costa (PT-PE)

Renan Calheiros (MDB-AL)

Styvesson Valentim (Podemos-RN)

Fabiano Contarato (PT-ES)

Jorge Kajuru (Podemos-GO)

Zenaide Maia (PROS-RN)

Paulo Rocha (PT-PA)

Omar Aziz (PSD-AM)

Rogério Carvalho (PT-SE)

Reguffe (União-DF)

Leila do Vôlei (PDT-DF)

Jean Paul Prates (PT-RN)

Jaques Wagner (PT-BA)

Eliziane Gama (Cidadania-MA)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Cid Gomes (PDT-CE)

Alessandro Vieira (PSDB-SE)

Weverton Rocha (PDT-MA)

Dario Berger (PSB-SC)

Simone Tebet (MDB-MS)

Mara Gabrilli (PSDB-SP)

Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)

Jader Barbalho (MDB-PA)

O empresário Otavio Fakhoury foi condenado a indenizar em R$ 14 mil o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) por chamá-lo de “gazela” nas redes sociais. A decisão foi da juíza Camille Gonçalves Javarine Ferreira, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, e ainda cabe recurso. 

O vice-presidente nacional do PTB, Fakhoury, no dia 23 de junho de 2021, publicou no Twitter: “Gazela? Você está falando do Randolfe? Só pode ser porque ele que usa máquina pública. Eu pago advogado com recursos próprios e pago custas judiciais também. Ah, e outra coisa, meu hormônio chama-se testosterona e sua produção natural nunca foi um problema para mim”. 

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De acordo com a decisão da magistrada, a expressão gazela é “injustificável”. Ela acrescentou que o fato de o empresário ter repetido a utilização do vocábulo ao responder ao tuíte não tira a responsabilidade dele. 

Na sentença, a juíza escreveu que “optou por fazê-lo, sendo ciente - inclusive pelo teor de sua contestação - de que o termo é utilizado em sentido pejorativo, e não se relaciona à atuação política do autor”. “Significa dizer que, deliberadamente, em repetição ao interlocutor ou não, optou por extrapolar a manifestação de seu pensamento político e atingir a honra do requerente [Raldolfe]”. 

“Uma coisa é criticar o homem público, apontando-lhe as falhas e os defeitos na esfera moral e administrativa, outra é visar intencionalmente o seu desprestígio, colocá-lo ao ridículo”, completou. 

Fakhoury disse que vai recorrer da sentença e que “confia na sua integral modificação perante a instância superior”. 

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa. O requerimento pede que sejam apuradas as irregularidades na destinação de verbas públicas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A crise no MEC se instaurou após uma denúncia sobre a possível existência de um "gabinete paralelo" comandado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial no governo. A dupla cobrava vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE, fundo bilionário vinculado à pasta.

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O caso resultou na demissão do então ministro da pasta, Milton Ribeiro, que pediu exoneração na segunda-feira (28), para evitar que o escândalo respingasse no presidente Bolsonaro, principalmente por ser ano de eleição presidencial.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acredita que uma eventual disputa, no segundo turno das eleições deste ano, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) será "sangrenta". Na ótica de Randolfe, é preciso que Lula ganhe já no primeiro turno. 

"Eu creio que temos que resolver a eleição no primeiro turno. Segundo turno com Jair Bolsonaro será sangrento. Não é só a democracia que está em jogo, mas a vida dos brasileiros", argumentou o senador em entrevista ao UOL.

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Randolfe, apesar de ser da Rede Sustentabilidade, recebeu um convite de Lula para fazer parte da coordenação da campanha petista para a disputa pelo Planalto. Nessa terça-feira (22), ele confirmou ter aceito o convite e retirou seu nome da disputa pelo governo do Amapá.

Sobre a construção da campanha de Lula, Randolfe deu detalhes: "Creio que teremos uma espécie de conselho político com diferentes forças políticas que a candidatura venha a ter. Eu acredito que esse conselho tem que ser o mais amplo possível, assim como a candidatura de Lula."

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (21), para anunciar que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Segundo Randolfe, a suspeita é de que Aras tenha prevaricado ao pedir o arquivamento de um inquérito que acusava o presidente Jair Bolsonaro (PL) de vazar dados sigilosos de uma investigação da Polícia Federal.

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"ATENÇÃO! Acabamos de acionar o STF para investigar o Sr. PGR, Augusto Aras, por prevaricação. Mesmo com a PF apontando o crime, Aras se manifestou pelo arquivamento de inquérito em que se atribuiu ao Bolsonaro a prática de crime de violação de sigilo", escreveu Randolfe ao compartilhar o link de uma notícia com a decisão de Aras. 

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O inquérito mencionado foi alvo da recomendação de arquivamento por Aras na semana passada. A investigação apurava o suposto vazamento de dados sigilosos pelo presidente durante uma transmissão nas redes sociais, em agosto do ano passado, quando o mandatário levantou suspeita de fraudes no sistema eleitoral brasileiro.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse na segunda-feira, 31, que pretende convocar o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, para prestarem esclarecimentos no Senado sobre o relatório que concluiu não ter havido crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

Líder da oposição no Senado, o parlamentar chamou o presidente de "maloqueiro" e sugeriu que o relatório pode ser fruto de interferência do mandatário na PF. "Não bastasse desmoralizar as instituições, agora Bolsonaro esculhamba a Polícia Federal. Precisamos tirar esse maloqueiro da Presidência esse ano! Vamos pedir a convocação do Ministro da Justiça e do diretor da PF para prestar esclarecimentos no Senado", publicou Randolfe em uma rede social.

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A negociação em torno da compra da vacina da Covaxin motivou uma das principais linhas de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, da qual Randolfe foi vice-presidente. O caso foi levantado depois que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, disseram em depoimento à comissão que o presidente ignorou alertas a respeito de suspeitas de corrupção no processo de aquisição do imunizante. O governo chegou a empenhar os recursos para aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana, mas cancelou o contrato após a CPI começar a apurar possíveis irregularidades. A própria Controladoria-Geral da União recomendou que o negócio fosse desfeito.

No relatório final da CPI, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) atribuiu ao presidente o crime de prevaricação - o ato de se omitir diante de denúncia grave - no caso Covaxin. O chefe do Executivo também foi acusado de agir com dolo na pandemia, praticar incitação ao crime, promover epidemia com resultado morte, entre outros crimes.

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