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Foi apresentado, na tarde desta terça-feira (17), na sede da Secretaria Estadual de Saúde, o boletim epidemiológico dos casos de microcefalia em Pernambuco. Na próxima sexta-feira (20) será divulgado o protocolo destinado às gestantes. Até o momento, quase 300 casos foram notificados pelo Governo. 

Por enquanto, o protocolo utilizado é destinado aos bebês cujo perímetro cefálico é de, no máximo, 33 centímetros e que apresente algum tipo de calcificação. Ao todo, são 102 casos confirmados, que atendem aos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que caracterizam a possibilidade da doença, em Pernambuco.

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De acordo com a secretária-executiva de vigilância em saúde, Luciana Albuquerque, estão sendo analisados os casos minuciosamente, pois é precipitado alegar a causa da doença. “Temos evidências de Zika, Dengue e Chikungunya, mas não foi estabelecida a relação, já que esses vírus circulam no estado”, esclarece.

A coordenadora de infectologia pediátrica do Hospital Oswaldo Cruz, Ângela Rocha, as alterações são características de um processo infeccioso, mas não se pode deixar de investigar todas as possibilidades. ”Não podemos deixar de avaliar todas as possibilidades, inclusive drogas, fumo, álcool, para que possamos chegar ao agente causador”, explica.

Na próxima sexta-feira (20), será informado o protocolo destinado às gestantes. Essas mulheres serão encaminhadas aos hospitais de referência – HUOC, Imip, Cisam e AACD - mais próximos delas.

Segundo a gerente de atenção à saúde da mulher, Letícia Katz, o pré-natal é fundamental para toda gestante, no entanto, nada deve mudar nesse processo. No entanto, as ultrassonografias precisam de atenção. “O que muda é a atenção aos desvios padrão, como o tamanho do crânio”, comenta. Ela ainda acrescenta que as mulheres que apresentarem manchas na pele merecem maior atenção no momento do exame para observar possíveis alterações no feto. Apesar disso, a gerente alerta que as manchas pelo corpo não são fatores precisos para declarar que a criança terá a doença. “A mulher pode apresentar esse problema, mas não necessariamente a criança terá microcefalia”, esclarece.

Para os próximos dias, a secretária-executiva de vigilância em saúde afirmou que o estado receberá reforços de profissionais do ministério da saúde nos próximos dias, mas não há data específica e nem a quantidade de pessoas se apresentará.

Dados

Ao todo, foram notificados 268 casos, no entanto, 102 foram confirmados. Os demais passarão por exames criteriosos para avaliar a presença da doença. Dos casos notificados, 21,6% estão no Recife. Já em Jaboatão dos Guararapes são somados 7,1%, seguindo por 3,7% nos municípios de Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Vitória de Santo Antão. De acordo com Luciana Albuquerque, o conhecimento dos números de ocorrências em outros estados pode não ser tão alarmante quanto o de Pernambuco porque não são realizadas as notificações obrigatórias como no estado.

A estimativa é de que em até dois meses já haja um panorama mais estável sobre os motivos do surto.

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“O Ulysses não pode fechar. O que será dos doentes e das famílias?”, esse é o discurso mais ouvido quando o assunto é o fechamento do conhecido hospital da Tamarineira, localizado no bairro de mesmo nome, na zona norte do Recife. 

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Por trás da arquitetura antiga e pouco zelada, a estrutura abriga pacientes com doenças psiquiátricas no seu setor de internação e também atende aqueles que precisam de assistência emergencial. Apesar da estrutura precária e grande demanda difícil de ser suprida, o Hospital Ulysses Pernambuco (HUP) é a esperança para muitas famílias que possuem parentes que necessitam de atendimento psiquiátrico em todo o estado. De acordo com Elizabeth Barros, assistente social funcionária da instituição, cerca de 50% da procura por serviço é de pessoas vindas do interior. Ela explica que apesar de haver outros sanatórios no estado, muitos atendimentos são encaminhados para lá com a finalidade de conseguir internação. 

No entanto, assim como outros sanatórios por todo o país, o hospital da Tamarineira corre riscos de encerrar suas atividades e essa questão tem assustado familiares dos doentes que ali se encontram ou que precisam dos serviços da emergência hospitalar. 

Para a senhora Katia Cirlene, acompanhante do filho, o hospital tem grande importância, pois, durante as crises, o rapaz fica muito agressivo e os membros da família não conseguem controlá-lo, então a solução é levá-lo ao HUP. Ela explica que lá, apesar da precariedade estrutural, o bom atendimento supre as necessidades do seu filho, afinal, lá ele recebe consulta, acompanhamento e as medicações necessárias para que ele se reestabilize. 

Embora haja um bom atendimento, outro problema encontrado, é a falta de distinção entre os níveis de gravidade entre os pacientes, pois, muitas vezes eles são colocados juntos no mesmo ambiente. “Fico com o coração apertado em ter que deixar o meu filho junto com pacientes mais graves porque sei que ele vai passar por uma experiência complicada e, nessas alas, o familiar não pode acompanhar”, conta Abraão Francisco, de 65 anos, que veio de Abreu e Lima acompanhando o filho.

No entanto, há casos que o atendimento emergencial não é o suficiente. É o caso contado por Cíntia Lazaro, acompanhante do seu irmão que sofre de esquizofrenia refratária – alto grau da doença e que os medicamentos já não conseguem estabilizar o paciente. Após passar três dias de espera na recepção do hospital, seu irmão apenas havia sido sedado, mas não tinha entrado no setor de atendimento. Ela conta que a espera por atendimento é constante, mas no caso do seu irmão, o paliativo realizado na emergência não é suficiente e que é necessária a internação, no entanto, o hospital não está recebendo mais pacientes. “Eu sei que os funcionários não têm culpa por esse tipo de atendimento e a impossibilidade de internação, mas há casos em que o paciente não pode estar nas ruas”, explica. 

Atualmente, o serviço psiquiátrico no Estado para quem possui família é realizado de forma emergencial e encaminhado para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), porém esta forma de tratamento não inclui internação, o que dificulta o processo de estabilização do paciente, pois exige dedicação exclusiva dos familiares. Além disso, outro entrave é a resistência dos doentes a seguirem o tratamento fora do ambiente hospitalar, visto que eles vão aos centros, mas voltam para casa.

“É muito complicado fazer um doente mental ir ao Caps, já que ele, muitas vezes se sente desestimulado, visto que chegando lá, ele realiza atividades como pinturas. Uma pessoa agressiva não vai queres sair de casa para fazer isso, então, é necessário usar da força física para que ele saia de casa”, conta Lazaro. “Os hospitais são obrigados a internar os doentes que estão nas ruas, então, por isso, muitas famílias que não conseguem controlar seu familiar doente, deixam ele na rua porque sabem que só assim ele será internado e receberá o tratamento em ambiente hospitalar. Não é por falta de amor, é porque é muito difícil lidar com isso”, acrescenta. 

Funcionários lamentam situação do HUP

Apesar de serem elogiados pela dedicação e boa vontade, por parte dos acompanhantes dos pacientes, os funcionários do Ulysses Pernambucano explicam que o trabalho no hospital exige muito amor pelo que faz, afinal, conviver com a falta de estrutura e a grande demanda de casos é angustiante. 

A assistente social do HUP, Adriana Galdino, conta que está trabalhando no hospital há três anos e presta assistência aos familiares e faz a articulação quanto às vagas para os pacientes nos Caps. “O sentimento que a gente tem é de angústia e frustração, porque você quer resolver a situação da família, mas se sente impotente”, lamenta. 

De acordo com Elizabeth Barros, há um funil no sistema psiquiátrico no Estado, pois a demanda recebida no hospital é grande, mas as vagas para encaminhamento dos pacientes para os Caps e para internação são bem pequenas. “A rede substitutiva é falha e a que temos não dá conta da demanda que recebemos, então não há o suporte que nós precisamos”, esclarece. 

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Cremepe e Secretaria Estadual de Saúde se pronunciam

No início do mês de setembro, o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) decidiu em plenária pelo indicativo de interdição ética do Hospital Ulysses Pernambucano (HUP), após ter recebido denúncia do corpo clínico e ter passado por fiscalização. Foi estabelecido o prazo de um mês para que melhorias fossem realizadas, tais como o combate à proliferação de gatos, higiene, cotenção de mofo e infiltrações. De acordo com o vice-presidente do Cremepe, André Dubeux, no final deste mês, será realizado uma nova fiscalização para verificar a realização das melhorias e o próximo passo da intervenção será decidida em mais uma plenária. “Acreditamos que o prazo de um mês é suficiente para resolver problemas mais simples como a proliferação dos gatos nas dependências do hospital, assim como a eliminação de mofos e infiltrações. É fato que outros problemas precisam de mais tempo para serem resolvidos, como a estruturação da escala dos médicos, alimentação dos pacientes e acompanhantes, entre outras questões”, esclarece. 

>> Hospital Ulysses Pernambucano pode ser fechado em 30 dias 

Dubeux também informa que não há nenhum indicativo de fechamento do HUP por parte dos médicos, no entanto, ele afirma que, caso os problemas não sejam resolvidos, as atividades médicas podem ser encerradas, o que impossibilita a realização de serviços na instituição. 

Já a Secretaria Estadual de Saúde se pronunciou em nota e descarta a possibilidade de risco de fechamento do Hospital Ulysses Pernambucano, além de afirmar estar demandando esforços para realizar melhorias estruturais e profissionais do sanatório. 

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclarece que garante a assistência aos pacientes no Hospital Ulysses Pernambuco, principal emergência psiquiátrica de Pernambuco, e informa que vem dialogando diretamente com os órgãos de classe sobre a situação da unidade. A SES já apresentou ao Cremepe, Simepe e médicos que atuam no serviço um plano estratégico de ações com foco na melhoria da gestão, assistência e qualificação das áreas físicas, incluindo aquisição de novos equipamentos. As ações imediatas já estão sendo implantadas, como reforma de alguns ambientes. Por fim, junto com a direção do Hospital, a SES vem trabalhando para garantir o quantitativo adequado de profissionais para o funcionamento da unidade.

Pernambuco inicia, na tarde desta segunda-feira (15), um trabalho coletivo de conscientização contra a sífilis no Estado. Às 15h, gestores de unidades de saúde, secretários municipais e profissionais da área se reunirão no gabinete do Secretário de Saúde do Estado, Iran Costa. Mais de 70% dos casos de sífilis no Estado se concentram em Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ipojuca, Goiana e Paulista. 

 “Queremos pactuar com os municípios da Região Metropolitana do Recife o compromisso de baixar, consideravelmente, os índices de sífilis no Estado. Para isso, precisamos melhorar o diagnóstico precoce na Atenção Primária e estimular a notificação do caso e o tratamento correto da gestante infectada e de seu parceiro, além de atingir os grupos mais vulneráveis para evitarmos uma epidemia da doença”, afirma Costa.

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No ano de 2013, Pernambuco registrou 950 casos de sífilis congênita (quando há a transmissão direta de mãe para filho, durante a gestação). O índice em 2014 aumentou consideravelmente: com dados ainda sujeitos a alteração, foram notificados 1.235 casos, ou seja, um aumento de 30% em relação aos 12 meses anteriores. Além de atuar no combate à sífilis congênita e a disseminação entre as gestantes, a Secretaria visa conscientizar as populações consideradas mais vulneráveis: usuários de drogas, população carcerária, profissionais do sexo, população de rua, travestis e homossexuais. 

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é transmitida sexualmente. Quando gestantes não tratam a doença, pode infectar o feto ainda na barriga, podendo resultar em aborto ou malformação do feto. A enfermidade tem cura, através de medicamentos específicos. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 56% dos familiares se recusam a doar o órgão e tecido de um ente que veio a óbito. A partir desta terça-feira (26), a pasta promove a Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos, visando justamente a reflexão sobre o assunto e a educação da população.

Para coordenadora da Central de Transplante de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes, um dos motivos da negativa familiar é o desconhecimento sobre a morte encefálica e sobre a integridade do corpo após a doação. “Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro”, explica.

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Já nesta terça-feira (26), dentro da Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos, está sendo realizado o Simpósio Pernambucano de Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos. As atividades ocorrem durante toda o dia no auditório do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). Na quinta-feira (28), às 14h30, a CT-PE visitará a sede da Secretaria Estadual de Educação, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, para sensibilizar os servidores. Para a manhã de sexta-feira (29) está agendado um adesivaço na Avenida Agamenon Magalhães. “Precisamos difundir esse tema; tirar dúvidas, mitos e preconceitos; e saber que esse ato pode salvar muitas vidas”, conclui Noemy.

Transplantes em 2015 – De janeiro a abril, a CT-PE contabilizou 367 transplantes, uma queda de 12,41% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram realizados 419. Ainda assim, houve um aumento nos transplantes de coração (200%), fígado (19%) e rim (11%).

Espera - Atualmente, 1298 pessoas estão na fila de espera por pâncreas/rim (1), coração (6), medula óssea (30), fígado (78), córnea (115) e rim (1068). A CT-PE considera a fila de córnea zerada, pois o transplante acontece em até 30 dias da data de inscrição do paciente na fila. 

Ranking - De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Pernambuco encontra-se no primeiro lugar no Norte/Nordeste, entre janeiro e março de 2015, no número de transplantesde coração, rim e medula óssea.

Passo a passo – A Secretaria Estadual de Saúde lembra que o primeiro passo para o transplante deve ser dado pela pessoa que deseja ser doador, informando a família sua intenção de doar. No caso de morte encefálica do paciente (o cérebro morre, mas o coração permanece batendo por algumas horas), os parentes devem procurar o médico responsável para expressar o desejo de doação. As equipes de captação de órgãos dos hospitais também conversam com as famílias para sensibilizar sobre a causa. Segundo a legislação de transplantes no Brasil, a doação de órgãos só pode ser feita se um familiar de até segundo grau autorizar.

A partir da assinatura do termo de autorização, a Central encaminha o órgão para um receptor compatível obedecendo a ordem da lista única do Estado. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. A secretaria salienta que o corpo do doador não fica mutilado e que a idade não determina se alguém pode ou não ser um doador.

Medula óssea -  Em vida, é possível ser doador de medula óssea. Para isso, basta fazer o cadastro no Hemope, onde é realizada a coleta de uma pequena amostra de sangue para os testes de compatibilidade. Caso haja compatibilidade com alguém de qualquer lugar do Brasil ou do mundo, novos exames confirmatórios são realizados antes que seja feita a doação.

Doação intervivo – No caso do rim, além do doador diagnosticado com morte encefálica, a doação também pode ser feita por um doador vivo, como previsto na legislação brasileira. Para isso é necessário ter um grau de parentesco com o receptor de até quarto grau – primo legítimo.

Ainda é preciso fazer um teste de compatibilidade, para, em seguida, o doador passar por uma série de exames para que a doação na traga malefícios à saúde. Essa é a única modalidade de transplante que o órgão é direcionado especificamente para uma pessoa, que, mesmo assim, deve estar inscrita na fila da Central de Transplantes.

Com informações da assessoria

Situação emergencial no banco de leite do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), no Recife. Nesta terça-feira (12), a Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota oficial para pedir doação de leite materno ao estoque da unidade, que se encontra em baixíssimo nível. Por dia, seis litros do insumo são consumidos; apenas 20 litros, suficientes para quatro dias, estão reservados.

O alimento é oferecido para bebês internados nas Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCI), Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e no alojamento Canguru. Essencial para os pequenos para obtenção de anticorpos e fatores de proteção contra doenças, o leite materno é fundamental para ajudar no crescimento de crianças com baixo peso ou nascidas prematuras. 

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Mães moradoras da Região Metropolitana do Recife (RMR), dispostas a ajudar, podem entrar em contato através do 3184.1690 para agendar a doação e receber orientações sobre o procedimento. Segundo a Secretaria de Saúde, uma equipe do hospital vai até a casa da doadora com potes de coleta. Para retirar o leite, indica-se que a mãe use um lenço e higiene as mães antes de iniciar o processo. 

O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. Para higienizá-los, deve-se colocar água no fogo e, quando começar a ferver, adicionar os potes. Eles devem ser retirados de 15 a 20 minutos depois. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo.

Em todo o Brasil, a Campanha de Vacinação Contra a Influenza tem início nesta segunda-feira (24). Em Pernambuco, mais de 2 milhões de pessoas devem ser imunizadas contra os três tipos da doença. O medicamento é direcionado a crianças de 6 meses a 5 anos, idosos, gestantes, população do sistema prisional, funcionários de saúde, pacientes de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como diabetes. 

Contraindicações existem apenas para aqueles alérgicos a ovo e que tenha hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina. Pessoas com febre moderada ou alta devem esperar melhorar o quadro clínico para receber a dose. Mais de 10 mil pontos de vacinação estarão mobilizados em Pernambuco, entre unidades de saúde e postos móveis. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a expectativa é imunizar, ao menos, 80% do público contra três vírus da Influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da H1N1). 

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No ano passado, a campanha imunizou 1,7 milhão de pernambucanos, cerca de 91% do público estimado. A vacina tem durabilidade de aproximadamente um ano; portanto é necessário, mesmo para quem já tomou na campanha passada, receber a dose neste novo período de imunização. “A imunização contribui para prevenção da gripe nos grupos vacinados e isso tem um importante impacto na redução de internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e na diminuição dos casos de morte”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI) da SES, Ana Catarina de Melo.

Candidatos aprovados e classificados para residência médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco, deverão realizar as matrículas da próxima segunda-feira (23) ao dia 26 deste mês. O procedimento deverá ser feito na sede do órgão, localizada na Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, no bairro do Bongi, no Recife.

De acordo com a SES, são oferecidas 1.138 vagas, em que dessas, 743 oportunidades são para médicos e 395 estão distribuídas para residência multiprofissional e em área profissional da saúde. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser obtidos pelo site da Secretaria ou pelo telefone (81) 3184-0035.

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Uma mulher do Congo deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Caxangá, na noite da quinta-feira (19), com sintomas de febre e cefaleia. Por ser africana, algumas pessoas começaram a espalhar via redes sociais que Jael Asifiwe Mungo, de 26 anos, estivesse contaminada com o vírus Ebola. A Secretaria Estadual de Saúde, entretanto, descartou essa possibilidade, visto que a paciente não veio de nenhuma área endêmica, tendo passado por Uganda, Congo e Quênia, que não são considerados de risco.

O quadro clínico crônico de Jael também descarta a possibilidade de infecção pelo vírus, visto que ela sofre de dor de cabeça há mais de um ano e já não está com febre. Ainda na noite de ontem, a africana foi transferida para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz. 

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De acordo com a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), Jael foi encontrada sem documentos no Recife Antigo, na área central do Recife,  e foi encaminhada para a Delegacia de Imigração (Delemig).

Ainda segundo a PF-PE, Jael contou que, há aproximadamente um mês, ela pagou a funcionários de um navio no Congo para que a deixassem no Canadá, onde existe uma política de refúgio para pessoas provenientes do país africano.

Jael, que fala apenas francês, desceu no Recife achando estar no Canadá. Após ser ouvida pelos policiais e detalhar as dificuldades e perseguições sofridas, foi formalizado seu pedido de refúgio. Mesmo irregular no país, após fazer o pedido de refúgio, o estrangeiro recebe um ano de permanência até o pedido ser julgado pelo Conselho Nacional de Refugiado (CONARE), e se nesse período não houver deferimento, será prorrogado de seis em seis meses até a decisão final. 

Após a formalização do pedido, a PF-PE entregou a Jael um protoco com o qual já é possível solicitar CPF, carteira de motorista e de trabalho. Para pedir refúgio é preciso comprovar que está sofrendo perseguição política, étnica ou religiosa. 

Jael havia sido encaminhada para um albergue que custodia estrangeiros. De acordo com a PF-PE, quando deixou a Delemig, a mulher não apresentava sinais característicos de doença. Os três países que possuem transmissão da doença são Guiné, Libéria e Serra Leoa. 

Depois de três fiscalizações e mais de um ano de promessas não cumpridas, o Hospital Regional Júlio Alves de Lira, em Belo Jardim, no Agreste pernambucano, foi interditado nesta segunda-feira (12). O Conselho Regional de Medicina (Cremepe), junto à Vigilância Sanitária e ao Ministério Público do Estado (MPPE), deram o ultimato no Diário Oficial do último dia 9 de janeiro, após fracassadas rodadas de negociação com a Prefeitura da cidade. 

 “Em maio do ano passado, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado pela Prefeitura, que se comprometeu a sanar todos os problemas. Em novembro, através de denúncias da população, mais uma vez marcamos uma reunião e vimos que não houve resposta da gestão municipal. Portanto, decidimos a interdição por tempo indeterminado. O hospital só volta a funcionar se cumprir todas as exigências mínimas”, garantiu o presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues. Inicialmente, o hospital tinha 65 leitos, além de oito específicos à obstetrícia; com algumas reformas, este número já tinha diminuído.

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A unidade de saúde vem sendo alvo de críticas desde o final de 2013. Esvaziada, só atendia a quatro pacientes, nesta segunda, quando foi interditada. Problemas estruturais como infiltrações, queda de rebocos do teto e insumos insuficientes levaram os órgãos fiscalizadores à interdição. “O correto seria que hospitais do tipo funcionassem em pleno vapor. Vários prefeitos fazem de conta que existem hospitais, quando na verdade não funciona”, criticou o presidente do Cremepe. Entre os pacientes que estavam sendo atendidos na unidade, dois receberam altas médicas e os outros foram levados para outra unidade de saúde em Vitória de Santo Antão. 

Promotora responsável por acompanhar o caso, Ana Clézia Nunes encaminhou o processo à Secretaria Estadual de Saúde (SES); enquanto isso, o hospital está impedido de receber pacientes. Na sexta-feira (16), haverá uma fiscalização na Policlínica Professor Ulisses Lima, também em Belo Jardim; caso haja condições, a unidade ficará responsável pelos atendimentos à população da região, enquanto o Júlio Alves de Lira permanece de portas fechadas.  

 

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, nesta segunda-feira (15), que prorrogou mais uma vez, até o dia 31 de dezembro, a campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. Até então, mais de 577 mil crianças entre seis meses e cinco anos foram protegidas contra a pólio (92,36% do total) e mais de 195 mil se vacinaram contra o sarampo (cerca de 90% da expectativa).

Desde o início da campanha, a meta era vacinar, no mínimo, 95% do público alvo. Todos os postos de saúde permanecerão abastecidos para realizar o atendimento às crianças, garantiu a Secretaria de Saúde. Em relação à imunização, é contraindicado vacinar crianças que estejam com infecções agudas e febre a partir de 38°C. Crianças alérgicas a leite de vaca também não podem tomar a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). 

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A poliomielite não é registrada no Brasil há 25 anos. Em Pernambuco, o último caso aconteceu em 1988; em 1994, o País recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem. Já em relação ao sarampo, em 2013 ocorrem 202 casos em Pernambuco. Depois de campanha, o número reduziu para 24 em 2014, com os casos confirmados no primeiro trimestre do ano. 

No próximo sábado (6), haverá uma mobilização nacional de combate à Dengue e  Chikungunya. Através de mutirões de limpeza urbana, as ações têm o objetivo de conscientizar gestores municipais de saúde sobre a importância de conscientizar a sociedade a respeito da identificação e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito que pode ocasionar as duas doenças.

Cerca de 676 mil cartazes e folders foram encaminhados aos municípios do Estado para reforçar a conscientização da sociedade. Além disso, também foram enviados 261 mil fluxogramas e 249 manuais com orientações sobre como deve ser feito o tratamento de pacientes com suspeita de dengue e chikungunya.

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“Essa é uma batalha que precisa da conscientização e da ação de toda a sociedade, já que a maioria dos focos do mosquito é encontrada dentro das casas”, frisa a coordenadora do Programa de Controle da Dengue e da Febre Chikungunya da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), Claudenice Pontes.

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), na Boa Vista, área central do Recife, também foi preparado para a realização de testes de confirmação das enfermidades. No caso da Chikungunya, há dois tipos de testes que podem ser realizados: um deles é capaz de confirmar os casos iniciais (até o oitavo dia); o outro será realizado nos casos em que já houver infestação da doença no paciente. Quanto ao diagnóstico da dengue, todas as 12 regionais de Saúde estão habilitadas para a realização de exames de sorologia para a identificação da doença nos pacientes.

ESTATÍSTICAS - Em novembro, durante lançamento do Plano de Contingência da Chikungunya e da Dengue 2015, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou que irá investir cerca de R$ 6,6 milhões na compra de materiais e na capacitação de profissionais de saúde para combater as enfermidades.
Até agora, Pernambuco não registrou nenhum caso de Chikungunya. Entretanto, até o dia 15 de novembro, foram contabilizados 16.743 casos de dengue (5.886 confirmados), distribuídos em 176 municípios. As cidades de maior incidência da doença são Passira, Itacuruba, Santa Cruz do Capibaribe, Cabo de Santo Agostinho, Ingazeira, São José do Egito, Solidão, Jaboatão dos Guararapes, Toritama e Condado.

Testes rápidos contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) têm sido oferecidos gratuitamente à população do Recife e da Região Metropolitana neste mês. Na próxima quinta (4), a partir das 8h30, é a vez da população de Camaragibe ter acesso a testes rápidos e gratuitos de HIV e sífilis. No município, os testes irão acontecer em frente à Prefeitura da cidade, na Avenida Belmino Correia. Ao todo, serão feitos 400 testes para detecção das doenças.

Na sexta (5), a ação será feita na Comunidade de Caranguejo, na Ilha do Retiro, na Zona Oeste do Recife. Os testes serão feitos das 18h às 20h30 na ONG Adolescer, na Rua Tabaiares, nº 80. Os testes fazem parte das atividades da Semana de Luta Contra a AIDS e serão promovidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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Somente na última segunda (1º), foram feitos mais de 400 exames de HIV e sífilis no Pátio do Carmo, no Centro do Recife. Dos 208 testes de sífilis feitos na população, 30 apresentaram resultado positivo. Na detecção de HIV, apenas um teste comprovou que o indivíduo era portador do vírus. 

O tratamento das doenças pode ser feito nos quase 30 Serviços de Atenção Especializada (SAEs), geridos pelos municípios. Os casos graves são encaminhados para acompanhamento nos hospitais Correia Picanço, das Clínicas, Oswaldo Cruz e Imip. 

Trabalhadores do Rima Vigilantes estão paralisando as atividades, na manhã desta terça-feira (2), como protesto por salários atrasados e outras questões trabalhistas. Os profissionais são lotados em unidades de saúde de Pernambuco. A empresa presta serviço de segurança à Secretaria Estadual de Saúde (SES) e é responsável pelos vínculos empregatícios e as obrigações contratuais dos seus profissionais.

Os vigilantes reivindicam o pagamento dos salários de outubro e novembro, a primeira parcela do 13º salário, vale transporte e pagamento de férias. Segundo a categoria, há trabalhadores que não recebem o vale alimentação há seis meses.

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Uma reunião de conciliação está marcada para as 14h de hoje na sede do Ministério Público do Trabalho entre a SES, a diretoria da Rima Vigilantes e o Sindicato dos empregados em empresas de vigilância do Estado de Pernambuco (Sindesv-PE). O posicionamento da categoria só será definido após o encontro.

O Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, conta com 40 vigilantes, todos paralisados. A assessoria da unidade informou que nenhum serviço foi prejudicado com o protesto. Além do HR, os vigilantes também atuam nos hospitais Barão de Lucena, Otávio de Freitas, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Ulisses Pernambucano e Correia Picanço. Segundo o Sindesv-PE, os profissionais também estão paralisando suas atividades nas demais unidades.

Em nota, a SES informou que só repassa o valor referente a determinado mês após a Rima confirmar que já depositou o valor daquele mês para seus empregados. Segundo a SES, as notas fiscais de outubro só foram entregues pela Rima na semana passada. A secretaria disse que tem dez dias para analisar o material e fazer o pagamento, mas se comprometeu a agilizar o processo e repassar os valores até a quarta-feira (3).

Até as 12h desta quarta-feira (12), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) realiza, no pátio da Estação Central do Metrô do Cabo de Santo Agostinho, um mutirão para exames de detecção da tuberculose. A ação está inserida na semana de combate da doença em Pernambuco. No ano passado, 4,6 mil novos casos da doença foram registrados, com 350 mortes. 

Na ocasião, também serão oferecidos testes rápidos de HIV para o público, além da orientação sobre a tuberculose. “O tratamento da tuberculose dura seis meses e após 15 dias o paciente não transmite mais a doença”, diz a coordenadora da Política de Controle à Tuberculose do Cabo, Liana Alencar. Ela ainda ressalta que o abandono dificulta o tratamento, pois o paciente vai ficando resistente às drogas, podendo até não responder mais às medicações.

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Em outros pontos do Cabo, oficinas serão realizadas com agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem e médicos. Teatros de bonecos estão agendados em escolas na quarta e na quinta. Ainda haverá panfletagem no calçadão da orla do município na quinta e na sexta-feira. 

O Hospital Agamenon Magalhães (HAM) recebe, nesta segunda-feira (3), o certificado de unidade de referência estadual do Método Canguru, que consiste em proporcionar aos bebês de baixo peso e prematuros o contato direto com a mãe e a assistência até sua estabilização e acompanhamento para alta hospitalar. Participam da cerimônia representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Ministério da Saúde. 

O método favorece o aleitamento materno exclusivo e as melhores condições de cuidados para a mãe e familiares. O projeto está sendo incorporado no planejamento de estratégias para a redução da mortalidade infantil, como o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste, Amazônia Legal e Rede Cegonha. 

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Com informações da assessoria

Foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o primeiro caso do vírus chikungunya em Pernambuco. De acordo com o órgão, o paciente infectado não teve a doença transmitida no Estado e outros cinco casos estão sendo apurados pela SES. Os infectados pegaram o vírus - que é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue (Aedes aegypti) - na República Dominicana, África e na Bahia.

Representantes de vários municípios pernambucanos participaram da reunião na sede da Secretaria, no bairro do Bongi, zona oeste do Recife nesta terça-feira (15). A ação foi realizada para discutir ações preventivas contra a manifestação do chikungunya.

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"Atualmente, temos seis casos notificados no Estado, sendo um confirmado e cinco em investigação. Apesar de nenhum dos pacientes ter contraído o vírus em Pernambuco, já há registro de casos autóctones - infectados oriundos de outros países - em municípios baianos, como Feira de Santana. É essencial que as ações sejam antecipadas nos municípios para prevenção", informou Roselene Hans, diretora-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES.

Doença

A população pode pegar a doença através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti albopictus infectadas pelo chikv. Segundo a Secretaria de Saúde, os casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que exclusivamente, no intraparto de gestantes virêmicas e pode provocar, na maioria das vezes, infecção neonatal grave. 

“Assim como a dengue, o chikungunya não possui vacina, logo, o meio mais eficaz de controle da doença é controlando o vetor. Por isso, os municípios precisam estar preparados. Durante o encontro, capacitamos os profissionais em relação à doença e discutimos a elaboração dos planos de contingência”, afirma Rosilene Hans.

Sintomas

Quem for contaminado com a picada do inseto pode ter sintomas parecidos com o da dengue cerca de quatro a oito dias depois. São eles a febre de início agudo, dores articulares e musculares, náusea, fadiga e fortes dores de cabeça. O que diferencia o vírus da dengue são as dores fortíssimas nas articulações e, dependendo do avanço, o paciente passará para fase subaguda e crônica.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, dificilmente um paciente morre em decorrência da doença, mas a chikungunya tem elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, que pode levar à incapacidade e redução da produtividade e da qualidade de vida.

Após a divulgação do primeiro caso suspeito de ebola no Brasil, em Paraná, a Secretaria de Saúde de Pernambuco informou que já realizou uma série de ações preventivas. O órgão disse que a medida é uma precaução, caso haja algum paciente que apresente os sintomas no Estado.

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De acordo com o órgão, uma reunião já foi realizada com o Hospital Oswaldo Cruz, que é a unidade referência para receber esse tipo de doença em Pernambuco, para debater as formas de proceder com a chegada de algum paciente com suspeita do caso. "Quem apresentar sintomas como febre forte, associado à sinais de sangramento e que tenha vindo de algum País da África como Serra Leoa, Guiné e Libéria, deve ligar para os números da Secretaria de Saúde para que os procedimentos seguros sejam realizados", informou a diretora geral de controle de doenças e agravos, Rosilene Hans.

Em caso de algum tipo de sintoma, a população deve ligar para os números 0800 081 3781 ou o 94884267.

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Um surto de uma superbactéria multirresistente KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) afetou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Barão de Lucena, situado na zona oeste do Recife. A KPC já atingiu dez crianças na unidade. Dentre essas, oito possuem a bactéria, mas não apresentam nenhum sintoma.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), um paciente está infectado. A criança já está recebendo o tratamento à base de antibióticos e o estado de saúde é clinicamente estável. Outro garoto passou por exames e deu negativo para bactéria. A unidade de saúde aguarda uma nova rodada de análises para dar alta ao garoto. 

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Um dos pacientes que contraiu a KPC, mas não está com sintomas é o pequeno Ryan Tenório. O menino de dois anos nasceu com a síndrome de Ondine, doença rara que provoca perda do controle da respiração durante o sono. Toda vez que o menino dorme, sofre parada respiratória.  Devido à doença, a criança não pode deixar a unidade hospitalar.

Segundo o padrinho do garoto, Michel Santos, Ryan está isolado com as outras crianças na UTI. "Ele tem a bactéria, mas não desenvolveu nenhum sintoma devido ao sistema de defesa do organismo dele, graças a Deus. O risco é se ele apresentar algum sintoma ou se a imunidade dele cair pode contrair a doença e até morrer, porque não tem nada que seja resistente a essa superbactéria", afirmou.

A SES explicou que todas as medidas de controle estão sendo recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar novos casos, como isolamento, técnicas de higienização, desinfecção interna e externa da UTI, além de orientação a todos os profissionais de saúde da unidade. Ainda segundo o órgão, não há novos casos detectados há cerca de uma semana.

A KCP - Pode ser encontrada em fezes, na água, ou até mesmo no solo, em vegetais, cereais ou frutas. A transmissão da superbactéria ocorre em hospitais pelo contato com secreções do paciente infectado. O portador da doença pode ter pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas que podem evoluir para uma infecção generalizada e até mortal. Dentre alguns sintomas estão a febre, dores no corpo, na bexiga, e tosse nos episódios de pneumonia.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) promove o Seminário em Saúde Mental nesta quinta-feira (18), a partir das 8h30, na Faculdade Aeso, no município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O objetivo do encontro é elaborar e executar ações para ampliar a atenção integral em saúde mental em Pernambuco.

Participam da discussão representantes do Núcleo da Luta Antimanicomial, Conselho Estadual de Saúde, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Conselho Estadual de Políticas Antidrogas de Pernambuco e Ministério da Saúde. Segundo a gerente de saúde mental da SES, Léa Lima Lins, está ocorrendo um processo de qualificação da rede de saúde mental. Apesar disso, o seminário pretende discutir e problematizar questões como a manutenção adequada dos equipamentos, insumos e serviços.

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Programação:

8h – Abertura – Apresentação Cultural

8h30min – Mesa de Abertura - Núcleo da Luta Antimanicomial; Conselho Estadual de Saúde; Ministério Público; CEPAD; Secretária de Saúde e Ministério da Saúde.

9h – Mesa de Problematização da RAPS: Avanços e Desafios

Participantes: 

Mesa composta por representantes dos: do Estado do Rio Grande do Sul; Coordenador Nacional de Saúde Mental –   Dr. Roberto Tykanori. Mediada por representante do COSEMS.

12h – Almoço

13h – Atividades de grupo:

Proposta: Divisão em grupos por GERES

16h – Apresentação dos Relatórios a Plenária

17h – Encerramento

O setor cirúrgico do Hospital Getúlio Vargas (HGV) ainda não retomou as atividades. A previsão era que as cirurgias voltassem a ser realizadas nesta quarta-feira (3), mas a data foi adiada para amanhã. Segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o adiamento se deve porque o teto ainda está sendo revisado e higienizado.

Acidente - As atividades do bloco cirúrgico foram interrompidas após parte do gesso do teto cair na madrugada da terça-feira (2). A SES acredita que o acidente ocorreu devido à acomodação natural dos materiais do bloco A e G, e que para resolver este problema, obras de reforço estrutural já foram iniciadas e devem ser concluídas no período de seis meses. Ninguém se feriu com a queda do forro.  

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