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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) abriu, nesta quarta-feira (16), inscrições para a Seleção de Estagiários de Epidemiologia em Âmbito Hospitalar. São 27 vagas ao todo, direcionadas para horários da manhã e tarde, para estudantes de enfermagem a partir do sétimo período e que cursaram a disciplina de Epidemiologia.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 25 deste mês, das 8h30 às 12h, na sede da SES, no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife. As provas serão realizadas no dia 2 de dezembro. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital do processo seletivo.

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Serviços

Endereço: Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi - Recife/PE - Cep: 50.751-530

Telefone: (81) 3184.0104 Telefone 2: (81) 3184.0008 (atendimento ao servidor)

 

 

 

 

 

 

 

 

O ambulatório do Hospital Otávio de Freitas, no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife, foi invadido na madrugada desta sexta-feira (4). Segundo a direção da unidade, foram levados cinco monitores, uma televisão e uma CPU, utilizados no ordenamento do atendimento do setor.

A unidade hospitalar conta com câmaras de segurança e 20 postos de vigilância, além de sete profissionais de portaria no plantão noturno, com a função de regular o acesso ao hospital. Ainda não há informações dos responsáveis pelo furto. 

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Segundo a Polícia Civil, a Delegacia de Jardim São Paulo ficará responsável pela investigação. Na manhã desta sexta, as consultas estão sendo realizadas apenas para os casos prioritários, já os demais casos estão sendo reagendados na própria unidade. A direção do hospital disse que já está tomando as providências para a substituição dos equipamentos.

 

 

Estagiários de enfermagem da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco pretendem entrar em greve a partir desta segunda-feira (10). A decisão partiu de uma assembleia entre os 29 estudantes ligados ao órgão, realizada nesta última sexta-feira (7), no departamento de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE), no Recife. As reivindicações se referem ao atraso da bolsa mensal, bem como ao reajuste da remuneração, que não é alterada há treze anos.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, um estagiário - que não quis ter o nome revelado - informou que para conseguirem uma vaga de estágio na SES, todos os candidatos tiveram que passar por um concurso de grande concorrência, mas que apesar disso, os convocados recebem apenas uma bolsa no valor de R$ 250 e ajuda de passagem de até R$ 115,25, a depender da localidade que residam. Ele ressalta ainda que por várias vezes há atraso no recebimento e que os estagiários não têm reajuste salarial desde 2003, o que não aconteceu nos demais departamentos da autarquia. De acordo com o estudante entrevistado, os estagiários executam atividades como busca de doenças de notificações compulsórias, atualização de casos de microcefalia, investigação de registro de óbitos, por meio de prontuários, entre outras atividades.

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Em setembro, o grupo havia se reunido com a Secretaria para levantar hipóteses de soluções sobre o assunto e chegaram a estabelecer acordo. Porém, há uma semana, os alunos constataram a impossibilidade devido à quebra de contrato com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), fator que também impossibilita o pagamento das bolsas.

Os estagiários prometem entregar na Secretaria um ofício com as reivindicações na próxima segunda-feira. Ao LeiaJá, a assessoria da pasta informou que a coordenação de estágio da SES está em negociação com os estagiários.

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Motociclistas do Recife e Interior do Estado serão alvos de uma campanha do Governo de Pernambuco em parceira com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Intitulada "Se liga,  fera", a ação visa trabalha a conscientização dos condutores pernambucanos.

Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, 80% das ocorrências de acidente de trânsito envolve motos e cerca de 42% das mortes decorridas dos acidentes são de motociclistas. Em 2015, o Estado gastou R$ 917 milhões com os acidentados de moto, enquanto 10% desse valor era o investido no combate às arboviroses, por exemplo. O número de gasto seria suficiente para cuidar dos pacientes com câncer em Pernambuco por seis anos ou manter o Hospital da Restauração  (HR) durante quatro anos. "Quantos menos acidentes, mais leitos vão ficar disponíveis nos hospitais", pontuou o governador Paulo Câmara. 

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A campanha, segundo a Abraciclo, é distribuída em três pilares. O primeiro é a divulgação de campanha em rádios, outdoors e afins. O segundo será a avaliação de 20 pontos de segurança das motocicletas e orientações sobre pilotagem segura. Isto será promovido em ações intituladas mini-MotoCheck-Up, a serem realizadas de forma gratuita em concessionárias.

"A experiência que nós tivemos em todos MotoCheck-Ups realizados de 2008 até o ano passado um dos itens mais relevantes foi o desgaste excedido dos freios dianteiros e traseiro, uma questão primordial para que o condutor esteja melhor preparado para situações de trânsito", avalia o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. Por fim, o terceiro pilar será focado em palestras para conscientizar jovens de 15 a 18 anos em escolas de ensino médio.

O projeto será executado nas cidades do Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Araripina e Petrolina, onde foram registrados os mais altos índices de acidentes envolvendo motocicletas nos últimos anos. Os eventos acontecerão de setembro a novembro deste ano.

No ano de 2014, foram registrados 37.689 vítimas de acidentes de acidentes de transporte terrestre em Pernambuco, com 27.753 acidentes envolvendo motociclistas. Em 2015, foram 36.527 acidentes com 27.636 motociclistas envolvidos.

De janeiro a agosto deste ano, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) registrou 588 casos de intoxicação por medicamentos. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando 373 casos foram atendidos pela central telefônica do órgão, isso representa um aumento de 57%.

Também houve um aumento de 55% em ocorrências envolvendo exclusivamente crianças, de 0 a 9 anos, e adolescentes, de 10 a 19 anos. O número pulou de 223, em 2015, para 347, em 2016. “Os pais ou responsáveis precisam saber que deixar remédios em locais de fácil acesso, como criados-mudo ou balcão do banheiro, pode ser um sério risco para esse público, principalmente as crianças, que podem confundir com confeitos”, analisa a pediatra e coordenadora do Ceatox-PE, Lucineide Porto.

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De acordo com Lucineide, também é preciso reforçar o alerta para não se medicar sem a orientação de um médico ou com o uso de uma dosagem errada. Os medicamentos ainda devem ser armazenados em locais altos ou em recipientes traçados. Outra recomendação é que os remédios permaneçam armazenados em suas embalagens originais.

Em caso de intoxicação, a população e os profissionais de saúde podem tirar dúvidas na central telefônica do Ceatox, no 0800 722 6001, que funciona 24 horas por dia. De acordo com a coordenadora do centro, não se deve forçar o vômito ou usar fórmulas caseiras para resolver a situação. 

Com informações da assessoria

De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco registra 2.120 notificações de microcefalia. Com relação a semana anterior, houve um aumento de oito casos.

O número de casos confirmados entre uma semana e outra se manteve em 378. Já os casos descartados pularam de 1.363 para 1.382.

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A quantidade de óbitos de bebês com microcefalia também não se alterou, sendo 88 ocorrências registradas. Desses casos, 84 ainda continuam em investigação. 

O boletim também divulga que há 4.459 gestantes com exantemas no corpo, que são manchas vermelhas, e 30 gestantes com a confirmação de microcefalia intra-útero. 

Pernambuco ultrapassou a marca de 300 notificações de morte por arboviroses, segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Do dia 3 de janeiro deste ano até o último dia 3 de setembro, foram registrados 309 casos.

Desse total, 88 mortes tiveram resultados laboratoriais positivos, sendo 18 para dengue, 54 para chikungunya e 16 para dengue e chikungunya. O mesmo período em 2015 registrou 64 óbitos suspeitos apenas para dengue, com 21 casos confirmados.

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Ao todo, foram notificadas 101.241 pessoas com dengue, com 26.715 casos confirmados e outros 35.354 descartados. Com chikungunya, os números são 53.131 notificações, 21.905 confirmações e 9.880 descartes. Zika tem 10.912 registros e a confirmação de 148 infectados e 433 descartes.

O Governo do Estado contabiliza 53 municípios com risco de surto, 91 municípios em situação de alerta e 37 em situação satisfatória. 

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e à Direção Geral de Assistência Farmacêutica do Estado que realize um planejamento adequado da aquisição de medicamentos a serem fornecidos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação é motivada pela deficiência no fornecimento de medicação para pacientes que sofrem de convulsões.

Segundo o MPF, por quatro vezes nos últimos dois anos pacientes ficaram sem receber a medicação oxcarbazepina. Da última vez, a oxcarbazepina não foi fornecida por mais de dois meses, desobedecendo, inclusive, uma ordem judicial que determinava a entrega do medicamento.

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A procuradora da República responsável pela recomendação, Sílvia Regina Lopes, solicita que as licitações para a aquisição dos medicamentos sejam feitas em tempo hábil para evitar a indisponibilidade na farmácia do Estado. A licitação deve ter início um ano antes da data prevista para fim do estoque e os pacientes deverão ser informados sobre o andamento do processo de compra.

Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde e a Assistência Farmacêutica deverão fazer um acompanhamento mensal dos estoques e usar dados de períodos de maior demanda para planejar as compras do ano seguinte. Em um prazo de dez dias, deverá ser informado se a recomendação será acatada e quais medidas serão adotadas para solucionar as irregularidades. 

Com informações da assessoria

Nesta segunda-feira (29), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) oferece exames gratuitos de sífilis, HIV, filariose e tracoma para a população. As atividades acontecem das 8h às 12h, no Espaço Carlos Chagas, na praça em frente ao Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE), onde também funciona o ambulatório para pacientes da doença de Chagas, referência no Estado. 

De acordo com a SES, as consultas serão feitas no ônibus "Prevenção para Tod@s" e cerca de 15 técnicos e coordenadores de serviço do Programa Sanar e do Programa Estadual de IST/Aids estarão realizando os exames e testes rápidos das doenças. Também estarão disponíveis equipe médica e de enfermagem para dúvidas clínicas de pacientes.

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A ação é gratuita e os transeuntes que passarem pelo local poderão receber atendimento e também participarem da arrecadação solidária para conseguir alimentos, roupas e outras contribuições para pacientes carentes atendidos pela Associação. Os interessados podem colaborar com doações de alimentos, produtos de higiene pessoal, vestimentas e medicamentos. 

Balanço - Entre 2011 e 2014, o Programa Sanar eliminou 6,7 mil vetores de Doença de Chagas, após inspeção em mais de 183 mil residências pernambucanas. A doença de Chagas é provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e pode se apresentar na fase aguda ou somente na forma crônica, com complicações cardíacas ou digestivas. 

A Associação é a primeira ONG no mundo dedicada aos pacientes chagásicos e tem como missão dar assistência tanto psicológica quanto pessoal aos pacientes. Durante as reuniões semanais, médicos cardiologistas, assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras e nutricionistas esclarecem dúvidas e orientam como devem se comportar quanto ao tratamento, já que possuem algumas restrições, mas podem seguir a vida normalmente se tomarem os devidos cuidados.

Pernambuco é o segundo colocado no número de transplantes de coração e medula óssea do Brasil no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). O Estado também ficou na primeira posição do Norte e Nordeste nos procedimentos de rim e pâncreas.

No período de janeiro a junho, foram realizados 108 transplantes de medula óssea em Pernambuco, ficando atrás apenas de São Paulo, com 537 procedimentos. Já no caso dos transplantes de coração, Pernambuco contabilizou 19 registros, ficando empatado com Brasília e novamente atrás de São Paulo. Apesar do bom posicionamento nos transplantes de coração, o Estado sofreu uma queda nas doações do órgão em relação ao mesmo período do ano passado.

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Nos transplantes de rim e pâncreas, Pernambuco também se destacou, com 134 e 5 procedimentos, respectivamente. Os números deram aos pernambucanos o primeiro lugar entre os Estados do Norte e Nordeste. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a maior fila de espera é por rim. 

Apesar dos resultados positivos do levantamento da ABTO, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) alerta que houve uma queda de 17,51% no número de transplantes de órgãos sólidos em relação ao mesmo período em 2015. De acordo com a central, a queda foi motivada pela diminuição nos transplantes de coração, fígado e rim. Quando somados todos os tipos de transplantes há um crescimento de 12%.

Segundo a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes, mitos impossibilitam a doação de muitos órgãos. “Mais da metade das famílias entrevistadas negam a doação, alegando, por exemplo, medo que o corpo fique mutilado para as celebrações fúnebres, o que não é verdade”, explica. 

Dados – De janeiro a junho de 2016, Pernambuco realizou 710 transplantes de órgãos e tecidos. O quantitativo significa um aumento de 12,7% em relação a 2015, que contabilizou 630 transplantes. Já com relação apenas aos órgãos sólidos, foram 212 transplantes em 2016 contra 257 em 2015, uma redução de 17,51%.

Fila de espera – Atualmente, mais de 1,2 mil pacientes aguardam em fila de espera por um órgão. A maior demanda é a de rim, com mais de 800 pessoas.

Doadores – A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos registra a recuperação na taxa de doadores efetivos, que passou de 13,1 pmp (doadores por milhão de população) para 14 pmp. O número ainda é distante do previsto para este ano, de 16 pmp. 

Com informações da assessoria

No balanço divulgado nesta quarta-feira (24), Pernambuco manteve o número de 378 casos confirmados de microcefalia, registrados na semana anterior. Já o número de óbitos notificados subiu de 85 para 88 casos.

Dos 88 óbitos, 44 foram de natimortos, 43 neomortos (óbito logo após o nascimento) e um caso classificado como ignorado. Há 79 óbitos de crianças que ainda não possuem a microcefalia confirmada. Outras quatro mortes foram de bebês com microcefalia por zika vírus. 

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Ao todo, Pernambuco possui 1.351 casos de microcefalia descartados, 293 em investigação e o total de 2.104 casos notificados. O Estado também havia conseguido manter o mesmo número de confirmações entre a primeira e a segunda semana de agosto

Em uma semana, seis crianças com suspeita de microcefalia morreram, aponta o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. O estado contabiliza 85 óbitos de bebês com suspeita de microcefalia.

Dos 85 casos, 42 são de bebês nascidos mortos, 42 de bebês com óbito logo após o nascimento e um caso considerado ignorado. A microcefalia de 79 dessas crianças continua em investigação, enquanto quatro foram confirmados com microcefalia sugestiva de estar relacionada com zika vírus e dois foram descartados.

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De 1º de agosto de 2015 a 13 de agosto de 2016, Pernambuco registrou 378 casos confirmados de microcefalia, 1337 casos suspeitos descartados e 308 em investigação. Das ocorrências confirmadas, 181 tiveram resultado laboratorial positivo par a zika. 

A Secretaria de Saúde também contabiliza a notificação de 4445 gestantes com exantemas (manchas vermelhas sintomas da zika) e 30 com microcefalia intraútero. A pasta destaca que o exantema não significa, necessariamente, que a pessoa possui sintoma de arbovirose já que as manchas aparecem também em rubéola, intoxicação, alergia e outras viroses. 

Em uma semana, três bebês com microcefalia morreram em Pernambuco, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Desses três óbitos, dois foram de crianças que já nasceram sem vida e um de recém-nascido.

Desde que a contabilização foi iniciada, em agosto de 2015, o Estado já registra 76 óbitos de crianças com microcefalia. Nenhum dos casos tem a confirmação de microcefalia como causa da morte. 

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O último boletim contabiliza também 2029 casos de microcefalia em bebês, sendo 904 ocorrências consideradas prováveis e 367 confirmadas. Dos confirmados, 173 casos tiveram resultado laboratorial positivo para zika, outros 136 deram negativos e quatro inconclusivos. 

De uma semana para outra, Pernambuco não teve aumento no número de gestantes notificadas com exantema, que são manchas vermelhas na pele, sintoma de zika. As notificações permanecem em 4367 com confirmação de microcefalia intraútero em 29 gestantes. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, notificações de mulheres com exantema não significam, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika já que outros fatores podem ser responsáveis pelas manchas.

O balanço semanal ainda contabiliza 273 notificações de óbitos por dengue, chikungunya ou zika. Ao todo, 26 casos foram confirmados como causado por chikungunya . Outros sete óbitos deram positivo para dengue. As demais estão em investigação.   

Segundo o último informe da Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco já registra 99 casos de pessoas confirmadas com H1N1. Até 4 de junho, o Estado já confirmou 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a forma mais grave, e 42 casos de Síndrome Gripal (SG), a forma mais branda. Em relação ao boletim anterior, houve mais um óbito.

O número de notificações de SRAG também cresceu de forma expressiva em relação ao boletim anterior, que cobriu o período de 2016 até o dia 21 de maio. Os casos de óbitos após SRAG, por exemplo, subiram de 40 para 56. Confirmado como originário da H1N1 apenas um óbito, indo de 13 para 14 mortes. Todos os outros registros seguem em análise.

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Ao todo, Pernambuco contabiliza 688 registros de SRAG, os demais ainda sem confirmação. No mesmo período em 2015, foram notificados 582 da síndrome grave, mas nenhuma confirmação para Influenza A H1N1. Ainda há 279 coletas de pacientes com SG, com os já citados 42 resultados positivos. 

Vacinação – Até a manhã da sexta-feira (10), 2.061.914 pernambucanos haviam sido vacinados contra a influenza, o que representa 98,37% das populações inclusas nos grupos prioritários. 

A chegada da Influenza A a Pernambuco tem sido um tema preocupante, afinal, o número de casos notificados vem crescendo. Na tarde desta sexta-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou mais um boletim semanal das síndromes respiratórias que podem acarretar no desdobramento para a H1N1. 

De acordo com a secretaria, o número de casos de H1N1 no estado subiu para 16 em apenas uma semana. Até o último dia 28 de maio, foram notificados 605 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com a confirmação de 54 deles para a Influenza A. Já em relação ao mesmo período em 2015, foram notificados 545 casos sem confirmação para H1N1. 

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O boletim também informa que o número de óbitos registrados para Influenza A chegou a 13, um a mais que na última semana, tendo acontecido no Recife (5), Olinda (1), Caruaru (1), Palmares (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), João Alfredo (1) e São Lourenço da Mata (1). Outros 15 casos estão classificados por SRAG não especificada. No ano anterior, não houve registro de mortes. 

A Síndrome Gripal (SG) também acumula vítimas, chegando ao número de 257 notificações, sendo 41 delas positivas para H1N1. Enquanto isso, no mesmo período de 2015, não houve registro de casos da doença. Óbitos não foram registrados para SG. 

Pernambuco registrou 1.102 confirmações de casos de chikungunya em uma semana. O Estado agora possui 7.444 confirmações da doença transmitida pelo Aedes aegypti. Nas três semanas anteriores, a média de confirmações de chikungunya era de 759 casos. 

Em 2016, já foram notificados 32.573 casos e confirmados 22 óbitos. Em 178 municípios, além do Arquipélago de Fernando de Noronha, há notificação de chikungunya.  Em 2015, foram notificados 6.840 casos suspeitos de chikungunya, sendo 3.649 confirmados e 1.420 descartados. 

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Em uma semana, o número de casos confirmados de dengue também pulou de 15.768 para 16.436. Ao todo, 19.215 notificações foram descartadas. Nas últimas oito semanas, os sete municípios com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes foram: Brejo da Madre de Deus, Garanhuns, Tracunhaém, Ipojuca, Cedro, Ingazeira e Itapetim. 

Já notificações de zika vírus em 2016 estão em 10049 casos suspeitos em 146 municípios mais Fernando de Noronha. Desses, 23 foram confirmados e 171 descartados. Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias de zika, iniciadas no dia 10 de dezembro, foram computados 1386 casos da doença. 

Formas graves – A Secretaria Estadual de Saúde registrou 266 situações de formas graves de arboviroses, com 60 confirmações e um descarte. 

Óbitos – De arboviroses como um todo, Pernambuco computou 233 óbitos em 2016. Desse número, 22 tiveram resultado laboratorial com a presença de chikungunya. Ainda há seis óbitos com resultado laboratorial positivo para dengue e uma morte descartada para as arboviroses. As demais estão em investigação. 

Pernambuco possui 66 municípios com risco de surto, 85 municípios em situação de alerta e 21 municípios considerados em situação satisfatória. Até o momento, 12 cidades não informaram a atual situação local.

De 1° de agosto de 2015 até o dia 28 de maio de 2016, 65 crianças com microcefalia vieram a óbito em Pernambuco, segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (1°). Foram registrados 35 casos de bebês natimortos e 30 que vieram a óbito logo após o nascimento.

Ao todo, foram notificados 1.982 casos de microcefalia no Estado. Desse total, 855 (43%) casos atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Foram confirmados 358 casos como microcefalia e 1.133 foram descartados. No boletim anterior, a secretaria confirmava 359 casos, mas o número reduziu por conta de constantes rechecagens, de acordo com a própria gestão. 

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Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas, as manchas vermelhas na pele, foi tornada obrigatória, no período de 2 de dezembro de 2015 a 28 de maio de 2016, foram notificados 4285 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse número, 26 possuem detecção de microcefalia intra útero.

O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 164 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial em Pernambuco. Outros 126 caos deram negativos e quatro inconclusivos, totalizando 294 testes realizados.

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Cerca de 100 crianças com suspeita de microcefalia estão sendo atendidas neste sábado (28) em uma ação da Secretaria Estadual de Saúde para agilizar o diagnóstico da malformação. O último boletim da Secretaria contabiliza que 27,5% das 1968 crianças notificadas com a doença no Estado ainda estão sem diagnóstico concluído.

O mutirão acontece no Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. As crianças são de 42 municípios que compõem a I e a III Gerência Regional de Saúde (Geres) e incluem cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Zona da Mata Sul. Elas serão avaliadas por neuropediatras e, caso seja solicitado pelos especialistas, serão submetidas a diversos exames, como ultrassonografia, tomografia e LCR, que recolhe o líquido cefalorraquidiano dos bebês.

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As crianças também têm acesso a uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de diferentes áreas da saúde, como fisioterapeutas, fonaudiólogos, assistentes sociais e psicólogos. Essa é mais uma etapa de uma série de mutirões que vêm sendo realizados em Pernambuco. Segundo a Secretaria de Saúde, 552 crianças já foram atendidas, com 497 casos descartados, 45 confirmações e 10 ainda em investigação

Dados – De 1° de agosto de 2015 até o dia 21 de maio de 2016, 1968 casos de microcefalia foram notificados em Pernambuco. Desse total, 843 (42%) casos atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Ao todo, 359 casos foram confirmados com microcefalia e 1068 foram descartados. 

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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco expediu recomendação ao Governo de Pernambuco pedindo que evite o fechamento de leitos dos hospitais sob responsabilidade do Estado, mesmo em casos em que as unidades estejam ligadas a entidade privada ou organização social. A recomendação considera relatório apresentado após reunião realizada entre o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e representantes de 16 hospitais públicos. 

Durante a reunião, foi apresentada a carência emergencial de 305 leitos e 732 médicos, além da necessidade de insumos em algumas das instituições e superlotação em todas as unidades.

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De acordo com o MPF, embora tenha realizado cortes no orçamento da saúde pública do Estado, prejudicando o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde, o governo tem gastado valores exorbitantes em despesas supérfluas, a exemplo de bufês, tapetes, gelo e outros itens.

O ministério pede que a Secretaria Estadual de Saúde deixe de realizar o fechamento de leitos de hospitais e exoneração de profissionais de saúde sob pretextos orçamentários. Recomenda também que sejam convocados, em até três meses, os candidatos aprovados em concursos públicos na área para recompor o quadro de servidores e que sejam reabertos, em até seis meses, os leitos fechados entre 2014 e 2016.

Também é solicitado que seja demonstrado, no prazo de um ano, o cumprimento de portaria do ministério da Saúde que define o número de leitos hospitalares e de terapia intensiva de acordo com recomendação da Organização Mundial de Saúde. Ainda é recomendado que seja extinta a lista de espera na Central de Regulação de Leitos. 

A Secretaria de Saúde e o Governo do Estado devem informar em até 10 dias se acatarão a recomendação. Caso haja recusa, o MPF pode adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis. 

Dado - Um levantamento divulgado neste mês pelo Conselho Nacional de Medicina aponta que, de 2010 a 2015, Pernambuco perdeu 659 leitos de internação. 

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Pernambuco vacinou 91% do grupo prioritário contra H1N1, totalizando 1.909.360 imunizados. Os números foram divulgados no boletim desta sexta-feira (27) da Secretaria Estadual de Saúde. 

Em relação aos óbitos, os números se mantiveram em relação ao boletim da semana anterior. Até o dia 21 de maio, 39 pessoas morreram em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dessas, 12 tiveram a causa confirmada para influenza A H1N1 e outras 14 por SRAG não especificada.

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Os demais óbitos em investigação podem ter sido provocados por vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3) e bactérias e fungos. 

Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 538 casos de SRAG com 43 confirmações de Influenza A. No mesmo período de 2015 foram notificados 516 casos, sem confirmação para H1N1.

Já foram realizadas, até 14 de maio deste ano, 224 coletas de pacientes com Síndrome Gripal (SG), que são os casos mais leves, com 36 resultados dando positivo para H1N1. Também não houve registro de síndrome gripal por influenza A H1N1 em 2015. 

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