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O PSB de Pernambuco recebeu o reforço de quatro prefeitos e um vice-prefeito do Sertão do Araripe. No último sábado (19), o governador Paulo Câmara abonou a ficha de filiação dos prefeitos de Ouricuri, Cezar de Preto; de Exu, Leo Saraiva; de Moreilândia, Jesus Felizardo; de Trindade, Dr Everton Costa; e do vice-prefeito de Granito, João Gutemberg. 

"Então estamos trabalhando muito para renovar e preparar o partido para as eleições do ano que vem, com muita unidade", disse o presidente da legenda no estado, Sileno Guedes. Segundo ele, o processo de filiação de novos membros, tendo em vista as eleições municipal de 2016, permanece acontecendo por todo estado junto com as Agendas 40, eventos de mobilização de base que percorrem todas as mesorregiões do estado.

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"O PSB é um partido vivo. E damos uma demonstração disso. É um prazer estar filiando quadros com o histórico de serviços prestados", comemorou o dirigente. 

 

Há exatamente um ano a morte do ex-governador Eduardo Campos abalou o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Aquele 13 de agosto, além de tristeza para sete famílias, trouxe também frustração ao projeto de ascensão política de um partido que dava os primeiros passos firmes para um possível, e posterior, comando do país. A partir do desaparecimento do líder, como os socialistas costumam dizer, 'um desafio maior se iniciava': o de encontrar um novo norte e recomeçar sobre os mesmos (ou novos) conceitos.

A escolha da ex-senadora Marina Silva para disputar à presidência da República no lugar de Campos, os imbróglios em torno de Roberto Amaral, a escolha precoce da nova Executiva Nacional, o início do processo de fusão com o PPS e o recuo dele marcaram as movimentações da legenda nos últimos 12 meses.  

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Sob o comando da mesma linhagem desde 1993 – quando o avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes, assumiu a presidência do partido – o PSB precisou, neste um ano, reaprender a andar já que Campos era dono de uma percepção política ímpar e centralizadora, como alguns pessebistas revelaram ao Portal LeiaJá.   

“O PSB passa por um processo de reorganização e reaprendizado. Todos têm esta noção. A responsabilidade de todo mundo aumentou (sem Eduardo Campos)”, observou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O que nós fizemos neste ano sem ele foi mudar a forma de gestão do PSB. Nós tínhamos uma gestão muito centralizada em Eduardo, ele era nossa grande referência nacional. Hoje estamos com lideranças médias e que gerenciam o partido de forma horizontal”, acrescentou conjecturando o secretário-geral do PSB e presidente nacional da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

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Entre essas novas “médias lideranças” do PSB, a maior apreensão era de que houvesse uma grande dispersão do partido, o que visivelmente não aconteceu. “O partido, no primeiro momento que perde a sua grande liderança, corre sempre um grande risco de dispersão ou de desentrosamento. Mas nós estamos 100% dedicados a cuidar do partido. Felizmente foi um primeiro semestre de muitas reuniões, discussões e debates. O PSB está unido na responsabilidade de seguir a história de Eduardo”, avaliou o vice-presidente nacional do PSB e ex-deputado federal, Beto Albuquerque (RS).

Apesar da visão positiva de Albuquerque, algumas lideranças, como Roberto Amaral – que assumiu a presidência do partido logo após a morte de Campos –, protagonizou imbróglios internos e terminou sendo isolado dentro do PSB. Posicionamentos dele, como ficar contrário ao apoio da legenda a Aécio Neves no segundo turno das eleições em 2014, foram encarados como divergentes a “linha Eduardo Campos”, o que ocasionou o desembarque de Amaral do cargo de presidente do PSB e a eleição de Carlos Siqueira para substituí-lo. 

"A escolha de Siqueira foi para o amadurecimento de outros quadros, para que se possam inaugurar novas lideranças. Eles (Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg, Geraldo Julio e Beto Albuquerque) podem se firmar como lideranças, apesar das incertezas, e colocarem o partido para frente", avaliou o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes. 

Eduardo Campos e o recuo da fusão com o PPS

Se o ex-governador Eduardo Campos teria ou não recuado com o processo de fusão entre o PSB e o PPS, nunca saberemos. Mas o certo é que, de acordo com líderes da legenda, as articulações para a junção dos dois partidos foi iniciada por ele com a projeção de dois cenários: a vitória nas eleições para presidente da República e uma reforma política mais ampla. 

Apesar da frustração dos dois cenários, o processo de fusão foi ensaiado e entusiasmado por socialistas, como o vice-governador de São Paulo Márcio França, no entanto não vingou. Após divergências internas e a rejeição da proposta por alguns diretórios, inclusive o de Pernambuco, a ideia excluída dos planos do PSB.  

“A fusão nasceu de uma articulação que iniciou com ele ao imaginar primeiro uma reforma política no país e a possibilidade completa de ganhar as eleições, o que não aconteceu. Neste novo cenário não valia a pena (a fusão). Se ele estivesse aqui estaríamos numa situação diferente, com a presidência da República com certeza. Projetar isso neste momento é impossível”, detalhou Sileno Guedes.

Para Renato Casagrande, Eduardo teria prezado pela união do partido diante do processo de fusão. “Não podemos dizer se ele tinha recuado, mas ele teria trabalhado pela unidade partidária como nós fizemos. Nós avançamos naquilo que era preciso avançar, estamos mantendo o assunto em aberto”, observou o secretário-geral do PSB. 

O PSB em Pernambuco e a ausência de Eduardo Campos

Casa política de Campos, o PSB de Pernambuco era o que mais sofria influência do ex-governador. Apesar de não presidir a agremiação no estado, todas as decisões políticas passavam pelo crivo do Palácio do Campo das Princesas, onde ele permaneceu por sete anos e quatro meses. 

No comando estadual desde 2011, Sileno Guedes pontuou que dentre as características de Eduardo a que mais sente falta é a agilidade na contextualização e decisão das questões partidárias.

“São tantas coisas (que fazem falta), mas, sobretudo, o time dele é a falta mais latente. Ele tinha um sentimento muito aguçado para tomar decisões e dar encaminhamento. Eduardo era muito preciso, todos nós que ficamos por aqui temos a necessidade de ouvir mais e falar menos”, observou.

O futuro do PSB e a hereditariedade de Campos

Mesmo com a ausência do líder maior, o PSB tem boas perspectivas para os próximos anos. De acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a expectativa é “continuar crescendo” e ter bons resultados nas próximas eleições. “Continuamos crescendo sobre a inspiração das ideias e do brilhantismo de Eduardo. O PSB não parou. Temos perspectivas muito boas para as eleições de 2016 e 2018. Ele (Eduardo Campos) continua mais presente do que nunca no nosso partido”, ressaltou. 

Segundo Siqueira, apesar do crescimento, Pernambuco continua sendo um dos estados mais expressivos da legenda. O que na ótica socialista deve ser perpetuada pela hereditariedade política de Eduardo Campos, apostada em João e Pedro Campos, filhos do ex-governador.

Recentemente Pedro foi anunciado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), como o filho que dará “continuidade à obra de Eduardo”. E João é apontado nos bastidores como possível candidato a um cargo eletivo em 2018. 

Veja o trecho de um pronunciamento de Pedro Campos no dia 11 de agosto deste ano:

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Pedro e João se tornaram interlocutores da família em eventos públicos desde a tragédia há um ano. Os dois subiram em palanques pelo estado para reforçar as campanhas de Marina Silva à presidência da República e de Paulo Câmara ao Governo de Pernambuco. Depois do período eleitoral ficaram imersos a um silêncio que é quebrado durante as homenagens prestadas ao pai, inclusive, com análises políticas da conjuntura nacional.

 

Com o foco em 2016, o PSB de Pernambuco inicia no próximo fim de semana uma nova rodada do projeto Agenda 40. De acordo com o presidente da legenda, Sileno Guedes, a iniciativa pretende mobilizar a agremiação para efetuar novas filiações e concluir a instalação das comissões provisórias municipais. A primeira parada dos socialistas deve ser em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. O calendário oficial será finalizado nesta segunda-feira (27).

“Vamos discutir e mobilizar o partido, promovendo a vida orgânica em todas as regiões. Precisamos nos preparar para as disputas municipais, de onde queremos sair mais fortes ainda”, detalhou o dirigente. “Queremos deixar o partido vivo e ocupar todas as regiões do estado”, acrescentou.

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O PSB tem o comando de 58 prefeituras no estado e a expectativa é ampliar o quadro. “Sabemos das dificuldades que os municípios passam, mas temos uma forma de governar diferente, que fez com que partido fosse o que mais cresceu nas eleições municipais”, frisou Guedes.

De acordo com o presidente, no total serão realizadas 12 reuniões da Agenda 40 no estado. Após elas, serão iniciados os seminários da agremiação para unificar os discursos e preparar os projetos de campanhas. 

A instalação de uma Comissão Provisória para comandar o PSB em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, gerou um desconforto entre os socialistas que mantêm suas bases políticas na cidade. Em nota encaminhada à imprensa, o deputado estadual Lucas Ramos se posicionou contra a presidência da comissão ser assumida pelo também deputado estadual Miguel Coelho e decidiu não participar do grupo aprovado pelo presidente da legenda no estado, Sileno Guedes. 

“Entendemos que a substituição do deputado Gonzaga Patriota representa uma imposição de um projeto político familiar, que mais uma vez atropela os companheiros sem nenhuma discussão interna e democrática”, disparou Ramos no texto. O posicionamento, segundo ele, é “compartilhado por muitas lideranças” locais. 

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O imbróglio, na realidade, vai além das escolhas para dirigir o partido na cidade. Lucas Ramos e Miguel Coelho são nomes ventilados pelo PSB para disputar a Prefeitura de Petrolina em 2016 e o comando ter passado para Coelho inviabiliza o projeto de Ramos, que articula uma possível aliança entre o PMDB e o PSB, sendo ele o indicado do prefeito Julio Lossio (PMDB) a sucessão. Miguel Coelho é filho do senador Fernando Bezerra Coelho e irmão do deputado federal Fernando Filho, ambos rivais políticos de Julio Lossio.

Em nota, Lucas Ramos deixou claro que só voltaria a discutir o comando da legenda durante a escolha do Diretório municipal. O que ainda não tem data prevista, segundo Sileno Guedes. “O partido tem um calendário para a realização dos seus Congressos, o prazo não é agora. Quem define este calendário é a Executiva Nacional, ainda não foi divulgado e por isso optamos pela Comissão Provisória”, observou o presidente estadual em entrevista ao Portal LeiaJá.

Indagado sobre como se deu a formação da Comissão Provisória, Guedes pontuou que não foi uma questão familiar. “Negociamos com Petrolina, conversamos muito, inclusive com o deputado Lucas Ramos. Temos vários critérios para a escolha do grupo, um deles é justamente o tamanho da representação política de cada membro”, detalhou. “O grupo que Miguel Coelho integra é grande, tem um senador, um deputado federal e ele. Serem da mesma família é coincidência”, acrescentou o dirigente, rebatendo a avaliação de Ramos. 

De acordo com o presidente do PSB-PE, as indicações dos membros para a comissão foram feitas pelos parlamentares. Os deputados federais indicaram dois nomes cada e os estaduais um nome. "Foi um consenso", resumiu Sileno Guedes. Procurado pela nossa reportagem, o deputado Miguel Coelho não atendeu as ligações.

Após se colocar como isento no julgamento do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), investigado pela Operação Lava Jato, e preferir não fazer comentários, o presidente do PSB de Pernambuco e secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (15), em nome da legenda, prestando "irrestrita solidariedade" ao senador e o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes, que é militante da sigla no estado. 

Os dois tiveram bens apreendidos nessa terça-feira (14), durante a fase Politeia da Operação Lava Jato, que cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em seis estados do país, oito deles em Pernambuco. Na nota, Sileno destaca a "retidão" de Aldo Guedes e a participação de Bezerra Coelho para a "consolidação do partido", além da "vida pública pautada pela correção". Segundo ele os dois contam com "a confiança dos socialistas".

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"Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco (PSB– PE) vem a público prestar irrestrita solidariedade ao senador Fernando Bezerra Coelho e ao militante Aldo Guedes. Com vida pública pautada pela correção e com grandes serviços prestados ao estado de Pernambuco e ao Brasil, o senador Fernando Bezerra Coelho contribui, de forma decisiva, para a consolidação do partido no estado e conta com a confiança dos socialistas. O companheiro Aldo Guedes teve um reconhecido desempenho à frente da Copergás nos últimos oito anos, sempre agindo com retidão, prestando um relevante serviço em prol do desenvolvimento de Pernambuco, e também conta com a confiança dos socialistas", pontua, na íntegra, o presidente no texto.

Após as averiguações da Polícia Federal e apesar da "confiança dos socialistas", Aldo Guedes entregou o cargo de presidente da Copergás. Segundo ele, a medida foi tomada para "preservar os interesses da companhia" das investigações. Já Fernando Bezerra Coelho pontuou, em nota, sua confiança no trabalho da Polícia e se dispôs a prestar os esclarecimentos necessários à Justiça Federal. 

 

Com a proximidade do Congresso Nacional do PSB que definirá a viabilidade ou não da fusão da legenda com o PPS, as discussões partidárias sobre o assunto têm se ampliado. Nos bastidores, conta-se, por exemplo, que alguns diretórios da legenda, entre eles o de Pernambuco, querem adiar o encontro marcado para o dia 20 de junho. A manobra seria para ampliar a discussão e tentar convencer os pessebistas da inviabilidade da aglutinação das duas legendas.

Apesar de negar qualquer articulação para o adiamento do Congresso, o presidente do partido no estado, Sileno Guedes, disse, nesta quarta-feira (27), que defenderá, se necessário, que a decisão sobre a fusão com o PPS seja tomada depois. Para o dirigente é preciso que a discussão seja cada vez mais aprofundada.

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“Uma decisão desta é irreversível. É preciso que ela seja tomada com todos os detalhes postos em discussão. Se der tempo de fazer até o Congresso a gente faz, se não faremos depois, quando for o momento oportuno. Se for preciso defender o adiamento do Congresso vamos defender”, afirmou em conversa com o Portal LeiaJá

“Está acontecendo uma discussão, não são articulações para isso ou aquilo. Quando conversamos com companheiros de outros estados estamos fazendo aquilo que a Executiva pediu. Não é somente Pernambuco que está analisando e avaliando os prós e os contras”, acrescentou.

Questionado se a legenda estadual, nesse período de conversas sobre a fusão, teria mudado de posicionamento e visto alguma sinalização para ser favorável, Guedes garantiu que não. “Quanto mais discutimos mais aprofundamos o sentimento de que não é oportuna a fusão com o PPS”, cravou o presidente. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, encontra, nesta terça-feira (12), com os presidentes estaduais da legenda. A reunião, que acontece em Brasília, será para tratar do processo de fusão entre a sigla socialista e o PPS, iniciado em abril.

A expectativa é de que durante o encontro os dirigentes destrinchem o posicionamento dos seus diretórios quanto ao assunto. O presidente da legenda em Pernambuco, Sileno Guedes, vai expor a posição contrária da agremiação no estado. A sinalização contra a fusão foi dada durante uma reunião com a Executiva na última quinta-feira (7). 

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“O sentimento, por unanimidade, é de que se possa fazer a discussão, mas somos contrários à fusão com o PPS. É uma posição que pode se avançar e vá recebendo argumentos ou até mesmo sendo modificada, mas agora o nosso sentimento é de muita preocupação em garantir a identidade do partido e a capilaridade que o partido tem hoje no país inteiro”, detalhou Guedes na ocasião.

 

Nos últimos 25 anos o Partido Socialista Brasileiro (PSB) foi marcado por mudanças de lideranças e ideologias. Este ano, a agremiação está prestes a protagonizar mais uma modificação estrutural e pragmática com a fusão (ou incorporação) ao Partido Popular Socialista (PPS). O “novo PSB”, como vem sendo denominado por alguns líderes, deve estar oficializado em setembro, no entanto, até lá muitas águas devem rolar sob a ponte PSB-PPS. Entre elas, as marcas históricas da legenda socialista que integram uma “metamorfose ambulante” de ideologias, aliados, ascensão e queda.

Criado para seguir uma linha política à esquerda e com uma carga mais acadêmica, a primeira grande mudança da legenda desde a redemocratização veio a partir de 1990, com o ingresso do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes. Ele atraiu consigo uma carga de ideais políticos mais populares, quebrando o retrato elitizado da sigla. “Com a chegada dele que o partido começou a escrever a formação da sua base, Arraes foi o encontro do PSB diretamente com o povo. Foi nessa época que o partido criou os segmentos sociais e populares”, lembrou o presidente do PSB estadual de Pernambuco, Sileno Guedes, em entrevista ao Portal LeiaJá

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Sob a presidência nacional de Arraes (1993 a 2005) o PSB, apesar de pequeno, tinha uma identidade mais definida e no hall de aliados estavam apenas legendas como o PT, PCdoB e PDT. O quadro começou a mudar em 2005, quando o ex-governador Eduardo Campos passou a comandar a agremiação. Naquele ano foi autorizada a adesão dos socialistas aos palanques do PSDB e PMDB, principais aliados da legenda atualmente. 

De acordo com uma fonte socialista com influência durante o comando de Arraes e Campos, o PSB registrou nos últimos anos um crescimento mais amplo e uniformizado em todo o país, entretanto ficou descaracterizado. “O partido se tornou o quarto maior do Brasil, mas ficou com uma menor identidade de esquerda e passou a ser mais centro-esquerda. Esse foi o preço do crescimento”, observou em reserva, à reportagem do Portal.

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Com a abertura, a legenda passou a se portar com mais flexibilidade, abandonando algumas teses de esquerda. “Com a liderança de Arraes, por exemplo, dificilmente a bancada do PSB votaria a favor do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil”, contextualizou a fonte. 

Para conquistar a colocação de quarta maior sigla, o PSB precisou alçar voos mais ousados. O primeiro aconteceu com o lançamento da candidatura de Antony Garotinho à presidência da República em 2002. Já o segundo, foi justamente protagonizado por Campos ao desembarcar da base aliada do PT, em 2013, e se lançar na disputa pelo Palácio do Planalto contra a afilhada política do ex-presidente Lula (PT), a presidente Dilma Rousseff (PT). 

A alternativa foi sem sucesso, com a morte do pernambucano em agosto do ano passado. Episódio que também acarretou o início de uma queda do partido e uma nova reorganização interna. A presidência da legenda, por exemplo, passou a ser ocupada pelo também pernambucano Carlos Siqueira. A escolha, segundo Sileno Guedes, foi na expectativa de que sejam forjados, sob a liderança de Siqueira, novos protagonistas nacionais como Campos. "A escolha de Siqueira foi para o amadurecimento de outros quadros, para que se possam inaugurar novas lideranças. Eles (Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg, Geraldo Julio e Beto Albuquerque) podem se firmar como lideranças, apesar das incertezas, e colocar o partido para frente", observou. 

Carlos Siqueira é quem tem conduzido o processo de fusão junto ao PPS. A mudança é vista, por alguns, como uma forma de recuperar forças e o protagonismo. “Nosso compromisso é com o Brasil, que está numa situação grave. A fusão vai agregar força política capaz de oferecer uma alternativa diferente, de esquerda e democrática. Talvez os grandes partidos não tenham tantos bons nomes para lançar candidatos como nós temos”, salientou o dirigente.

O posicionamento, no entanto, não é unanime já que o processo não é tão positivo para muitos diretórios, inclusive, o de Pernambuco. “É uma posição que pode avançar e vá recebendo argumentos ou até mesmo ser modificada, mas agora o nosso sentimento é de muita preocupação em garantir a identidade do partido e a capilaridade que o partido tem hoje no país inteiro”, destrinchou Sileno Guedes. 

Ao que se aparenta, o posicionamento do dirigente pernambucano seria possivelmente acompanhado por Miguel Arraes, caso tivesse vivo. “Não creio que Arraes fosse discutir uma fusão com o PPS, este assunto já foi tratado e ele esteve contra. Isto porque na visão dele, o PPS havia nascido para ser um braço do PSDB e de lá para cá ele continua com o mesmo perfil”, afirmou reservadamente uma fonte pessebista.

A decisão concreta sobre a fusão entre o PPS e o PSB só será consolidada em junho, durante o Congresso Nacional das duas legendas. Até lá estão agendadas diversas reuniões para definirem o espaço de cada agremiação no novo contexto político. 

 

 

Os membros da Executiva Estadual do PSB decidiram, por unanimidade, que são contra a fusão da legenda com o PPS. De acordo com o presidente da sigla em Pernambuco, Sileno Guedes, o sentimento de contrariedade está baseado na preservação da “identidade do partido”. O posicionamento da cúpula socialista do estado foi exposto durante uma reunião realizada nessa quinta-feira (7). 

“O sentimento, por unanimidade, é de que se possa fazer a discussão, mas somos contrários à fusão com o PPS. É uma posição que pode se avançar e vá recebendo argumentos ou até mesmo ser modificada, mas agora o nosso sentimento é de muita preocupação em garantir a identidade do partido e a capilaridade que o partido tem hoje no país inteiro”, detalhou Guedes. 

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Segundo o dirigente, o partido tem referências históricas “muito fortes”, como Eduardo Campos, João Mangabeira e Miguel Arraes, que devem ter a memória e ideais tratados com “muito cuidado e zelo”. “Nosso posicionamento é para que a gente não entre em um processo de descaracterização”, resumiu. 

O direcionamento estadual será levado para Brasília, na próxima terça-feira (12), quando acontece uma reunião da Executiva Nacional com os presidentes estaduais do PSB em todo o país. 

O pleito eleitoral de 2016 tem sido o foco dos partidos políticos desde o fim das últimas eleições. Visando ampliar o debate e angariar forças para as disputas municipais, o PSB de Pernambuco vai retomar, a partir de maio, as Agendas 40. 

A iniciativa é usada pela legenda como base para a realização de seminários e coletas de sugestão para a construção de programas de governo, quer seja estadual ou municipal. 

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O cronograma das reuniões ainda não foi fechado, mas os encontros devem nas cidades de Caruaru, Petrolina, Araripina, Goiana, Salgueiro, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Garanhuns, Palmares e Surubim. 

“A fase agora é de organização de chapa, de vereadores, de filiados, até por conta dos prazos legais”, observou o presidente da legenda, Sileno Guedes. “Já fizemos o levantamento de praticamente todas as regiões do Estado. Estamos aguardando as definições do que vai acontecer com a reforma política, as regras do jogo que serão utilizadas no ano que vem”, acrescentou o dirigente.  

Membros da Comissão Executiva Estadual do Partido Socialista Brasileiro em Pernambuco (PSB-PE) se reuniu na noite dessa segunda-feira (9), para debater questões políticas e o calendário de atividades da legenda em Pernambuco. Na pauta do encontro foram discutidos a Reforma Política, o planejamento e mobilização da Fundação João Mangabeira para 2015 e definido o próximo encontro do Diretório Estadual, marcada para o dia 23 de abril. 

A reunião, foi realizada na sequência do Seminário das Setoriais Sociais do partido, que no último dia 26 de fevereiro, finalizou a o planejamento das mobilizações junto aos diversos movimentos sociais e o cronograma das Agenda 40. “É mais um momento de encontro que fortalece as instâncias partidárias e o partido. É a garantia de que as decisões sejam tomadas em conjunto com a participação de todas as lideranças que foram referendadas para participar deste grupo”, destacou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

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No encontro foi deliberada ainda a formulação de um calendário de encontros para discutir a formação das Comissões Provisórias municipais, já tendo em vistas as articulações para as Eleições Municipais de 2016. “Vamos apressar os encontros para termos condições de avaliar o cenário político com tranquilidade e podermos consolidar a presença do partido em todo o estado”, acrescentou Guedes. 

O representante titular da bancada do PSB na Comissão de Reforma Política da Câmara Federal, deputado Tadeu Alencar, fez uma apresentação sobre as propostas defendidas pelos socialistas dentro do colegiado como a unificação do calendário eleitoral brasileiro, mandatos de cinco anos para todos os cargos eletivos e fim da reeleição para cargos do Poder Executivo. Alencar adiantou ainda que é do interesse da Comissão fazer uma audiência pública em Pernambuco para aprofundar os debates.

O presidente do núcleo em Pernambuco da Fundação João Mangabeira e ex-secretário de Imprensa do governo Eduardo Campos, Evaldo Costa, também fez uma apresentação com os novos projetos que propõe para o braço de formação política do partido. “É uma diretriz da Nacional fortalecer a Fundação nos Estados. São todos projetos inovadores que pretendem fornecer formação política para militantes e aproximar o partido da grande massa de pessoas que não estão interessadas em política”, revelou.

Propostas - Entre as sugestões de ações foram descritas o Pré-Enem Ariano Suassuna, que pretende formar jovens para ingressar no Ensino Superior através do Exame Nacional do Ensino Médio, mesclando formação acadêmica e política; o MBA em Gestão Pública: Cátedra Eduardo Campos – ser fornecido em parceria com Instituição de Ensino Superior; o Seminário Permanente Brasil, Povo e Poder, no qual um convidado e uma liderança do partido discutirão os grandes temas do país e o Seminário Gestões do PSB no Recife: Pelópidas, Arraes e Geraldo, a Marcada Inovação, que comemora os 60 anos da eleição de Pelópidas da Silveira, o primeiro prefeito socialista do Recife.

Além do encontro dessa segunda, o calendário prevê mais cinco Reuniões Ordinárias da Executiva, duas do Diretório e outros dois encontros do Conselho de Presidentes Municipais.

*Com informações da Assessoria do PSB

O PSB de Pernambuco define, neste domingo (22), o cronograma central da legenda para os próximos três anos. Entre as ações que devem ser acertadas pelos socialistas é a criação de uma permanente Agenda 40, visando à atração de mais filiações e o diálogo constante com a base do partido no estado. 

A Agenda 40 é usada pela sigla como estratégia de pré-campanha para a apresentação dos candidatos a militância e coleta sugestões para os programas de governo. A intenção de transformá-la, este ano, em atividade permanente é, segundo o presidente estadual da legenda, Sileno Guedes, para “garantir a renovação dos quadros” e ter um canal “de diálogo constante” entre a cúpula e a base.

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“Estamos estabelecendo um canal de diálogo para garantir que as decisões sejam tomadas de baixo para cima. O PSB em Pernambuco é um partido que tem essa tradição, de formar lideranças jovens com grande capacidade de diálogo e boa formação política”, disse. 

A pretensão inicial do PSB é de realizar os encontros de março a junho, percorrendo todas as regiões de Pernambuco. O encontro deste domingo ocorrerá no Centro de Formação de Lazer, do Sindicato dos Servidores da Previdência, no KM 03 da BR-101, na Guabiraba, a partir das 9h.

Apesar da isonomia pregada pelo Poder Executivo quanto a escolha da Mesa Diretora na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Palácio do Campo das Princesas resolveu interferir no “acordo” de divisão das cadeiras para o comando do legislativo, indicando o deputado Lula Cabral (PSB) para assumir a 1ª secretaria. Uma articulação firmada na última terça-feira (27) teria colocado o nome do deputado Diogo Moraes (PSB) para o cargo, no entanto a parlamentar foi vetado pelo presidente do partido, Sileno Guedes, e o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira. 

Parlamentar que detém o poder sobre o orçamento da Casa - R$ 753,7 milhões para 2015 –, o 1° secretário é visto como aquele que tem uma relação direta com o Executivo, depois do presidente. O que encaixaria bem no perfil de Cabral, já que ele é ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho e, por determinação do ex-governador Eduardo Campos (PSB), decidiu disputar um cargo estadual, mesmo com a pretensão de assumir uma cadeira na Câmara Federal. 

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O estopim para o mal-estar, segundo informações de bastidores, aconteceu durante uma reunião que durou até tarde da noite dessa quarta (28). Reunida para um consenso, a bancada do PSB citou alguns nomes para o cargo eliminando a possibilidade de Moraes assumir a secretaria. “O consenso tão pregado não foi seguido. Por dias tentamos nos articular e nada, o clima está muito tenso”, confidenciou um dos parlamentares socialistas que participou do encontro. 

O Portal LeiaJá entrou em contato com Sileno Guedes, Diogo Moraes, Lula Cabral e outros deputados da bancada socialista, no entanto, nenhuma das ligações foi atendida.  

Após duas horas de reunião, os parlamentares do PSB não definiram quem será indicado e, que receberá o apoio para se candidatar à presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O encontro foi realizado na sede do partido, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Na ocasião, a reunião contou com a participação de 11 deputados estaduais, dos 15 que possuem representatividade na Casa.

Com o mesmo discurso de proporcionalidade, Sileno Guedes afirmou que a sigla está se reunindo para definir até o dia primeiro de fevereiro se o PSB vai apoiar Guilherme Uchoa - atual presidente da bancada. "Temos até o dia para definir e não estamos com pressa", desconversou. 

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Quando questionado sobre o teor dos encontros e se havia alguma discordância dos parlamentares, Sileno foi evasivo. "A reunião está dentro de uma sequência de conversas, com a bancada e com os parlamentares. O encontro de hoje deu sequência a segunda reunião, que houve da bancada, no qual o grupo se posicionou pela proporcionalidade, abrindo caminho para o diálogo com outros partidos", despistou.

Ainda de acordo com o socialista, os deputados declaram simpáticos à alternância do poder e que o governador, Paulo Câmara deseja que a Alepe seja uma base aliada. "O governador deseja que prevaleça a unidade e que a Assembleia seja parceira, e que a direção seja sua base aliada.", relatou. "Não queremos confronto na Casa e sabemos do protagonismo de Uchoa", finalizou.

O deputado Angelo Ferreira, líder da bancada do PSB na Alepe, destacou que qualquer posição pode ser alterada. "Não temos nada definido, inclusive ainda estamos aguardando o parecer da procuradoria da casa sobre a candidatura de Guilherme Uchoa. Tudo pode mudar", lembrou o parlamentar. 

Entre alguns deputados presentes estavam Waldemar Borges, Aloísio Lessa, Aglailson Junior, Nilton Mota, Diogo Moraes, Simone Santana, Miguel Coelho e Angelo Ferreira. 

Depois da bombástica entrevista de Marta Suplicy ao Estadão, na qual previu que o PT vai se acabar se não mudar, o frade dominicano Frei Beto, amigo pessoal do ex-presidente Lula, bateu duro no Governo Dilma e no PT numa reveladora entrevista à revista IstoÉ. Afirmou que o Ministério montado é um “coral desafinado”.

Desligado do PT, partido que ajudou a fundar, Frei Beto disse que a legenda tinha um projeto que se baseava em três pilares: ser o partido dos mais pobres, o partido da ética na política e o partido das reformas estruturais que conduziriam o Brasil a uma sociedade socialista.

“Os três pilares foram abandonados”, lamentou, para acrescentar: “Está havendo uma descamarotização do acesso ao consumo. E talvez um dos equívocos que o PT tenha cometido seja justamente esse. Ele permitiu – e isso foi bom – um acesso ao consumo de bens pessoais. Agora, cadê os bens sociais? A saúde, a educação, a segurança, o transporte público?”

Para Beto, o Governo está devendo esses bens sociais e daí as manifestações de rua em 2013 e 2014. O frei disse, ainda, que a história do PT é resultado dos movimentos sociais, que foram escanteados no Governo Dilma. “O PT vai pagar um preço muito alto por essa ambiguidade que carrega”, diz.

Para acrescentar: “A ambiguidade de ser expressão dos movimentos populares, mas querer assegurar a governabilidade exclusivamente pelas alianças partidárias. Nós sabemos que essas alianças têm um preço. Muitas delas são espúrias e daí a maculação do partido na questão ética”.

Sobre o que chama coral desafinado do Governo Dilma, explica: “Os desafinamentos partem da Kátia Abreu (Agricultura), e do Patrus Ananias (Desenvolvimento). Em seguida, vem o ministro do Esporte, George Hilton, que diz que pode não entender profundamente de esporte, mas entende de gente”.

E complementa: “Então, ele está no lugar errado, deveria estar no setor de psicologia do Ministério da Saúde ou no cerimonial do Itamaraty, que sempre exige pessoas que entendam de gente para poder, mais ou menos, agradar a todos”.

Frei Beto disse, por fim, que outra dissonância seria o fato de o Governo receber oficialmente o relatório da Comissão de Verdade e o ministro Jacques Wagner, da Defesa, declarar que não assume o governo com lanterna voltada para o passado. “Ora, se há uma coisa que o Brasil precisa, e urgentemente, é jogar muita luz sobre o seu passado”, afirmou.

VOTO DUVIDOSO– Na mesma entrevista, Frei Beto disse que Lula só não será candidato a presidente em 2018 se morrer antes, mas não garantiu o seu voto: “Ele só terá o meu voto se estiver a favor dos mais pobres. Se amanhã ele falar que volta para atender exclusivamente ao mercado, não terá o meu voto”, disse, com muita clareza, convicção e sinceridade.

Lado a lado com FBC – Se o ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), for confirmado esta semana na presidência da Codevasf, tende a ser uma aliança com o senador eleito Fernando Bezerra Coelho, em rota de colisão com PSB, que administra um grande naco da instituição no Vale do São Francisco.

Olho em PE – Depois do ministro da Educação, Cid Gomes, a próxima autoridade a pousar em Pernambuco para conhecer os avanços do Estado no ensino médio será o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Se conseguir equilibrar as contas do rombo que herdou, acima de R$ 4 bilhões, com duas folhas de pessoal penduradas.

Sem candidato– O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, gerou uma expectativa muito grande em cima do posicionamento do partido que será revelado, hoje, quanto à eleição para renovação da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Mas os próprios socialistas não acreditam que o partido lance candidato a presidente. O caminho natural é se compor com a reeleição de Guilherme Uchoa.

Tá fora! – O ex-governador Joaquim Francisco (PSB) não deve aceitar o convite do governador Paulo Câmara para presidir o tal do Conselho de Notáveis, até porque a Assessoria Especial já exerce este papel. Se Câmara de fato quisesse a colaboração efetiva de Joaquim o teria convocado para outra missão.

CURTAS

IDOSOSO prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), priorizou em 2015 a ampliação do programa Nova Semente, o maior espaço de creches públicas do País, e anunciou que lançará algo semelhante para idosos, o programa Raízes, voltado para comunidade carente.

RESOLUÇÃO Governadores de todos os partidos estão em campo para derrubar resolução do TCU. Ela proibiu a assinatura de “aditivos de compensação”, levando à rescisão de contratos e à realização de nova licitação. As obras param, mesmo 80% prontas

Perguntar não ofende: Depois de recepcionar os três candidatos a presidente da Câmara, com quem, afinal, o deputado Gonzaga Patriota (PSB) vota? 

As metas a serem traçadas pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), já começa a ser discutida pelos integrantes da legenda, em Pernambuco. Este sábado (13), As metas a serem traçadas pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), já começa a ser discutida pelos integrantes da legenda, em Pernambuco. Este sábado (13), representantes do partido organizaram um seminário para discutir as ações voltadas para diferentes segmentos, em 2015. 

De acordo com o presidente estadual do partido, Sileno Guedes, os militantes socialistas debaterão questões relacionadas à juventude, mulheres, movimento LGBT, sindical, negritude e popular, para em seguida elaborar um cronograma de atividades para o próximo ano.  

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"Vamos inserir cada vez mais o PSB nos anseios da sociedade e em núcleos vivos de movimentos sociais, para que a nossa bandeira possa estar sempre presente. O que estamos fazendo aqui hoje é uma construção para o futuro", pontuou Sileno Guedes.

O evento foi organizado pelos Formação Política  (Dôra Pires), Articulação Social (Isaltino Nascimento) e secretários de Organização (João Campos). O seminário está sendo realizado em um clube localizado na capital pernambucana e deve se estende até as 19h.  

Pernambuco ganhará um núcleo da Fundação João Mangabeira, e o comando da entidade no Estado já está definido. Em reunião promovida na última quinta-feira (11), no Recife, a  Executiva do PSB anunciou o nome do jornalista e ex-secretário de imprensa do governo de Pernambuco para ficar à frente do núcleo. Com o propósito de formular os ideias da legenda, a Fundação Mangabeira  possui representatividade em vários estados e é presidida pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

De acordo com Evaldo Costa, a fundação tem papel importante e caberá a ele atrair intelectuais para a legenda e estimular o debate em torno de temas relevantes para o partido e para a sociedade. “O meu papel será alimentar esse acervo e ajudar a trazer para dentro do partido pessoas formadoras de opinião; formuladores de ideias, para dar força ao debate interno. Já existe muita coisa acumulada. O meu papel é estimular, é colocar as pessoas em contato com isso. E colocar isso em contato com as pessoas. Dentro do partido e na relação do partido com a sociedade", pontuou Evaldo Costa, ressaltando que a entidade teve papel importante na eleição do ex-governador Eduardo Campos. 

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“A Fundação teve um papel importante na campanha de Eduardo, reunindo intelectuais e acadêmicos de todos os níveis, de todos os campos do saber, para produzir um conhecimento que foi a base da candidatura. Esse material está disponível, têm publicações regulares, tem um centro de memória com um acervo inestimável”, concluiu o ex-secretário. 

O anuncio da instalação de um núcleo da Fundação Mangabeira no estado animou o presidente estadual da legenda, Sileno Guedes. Segundo o socialista, a entidade terá papel relevante para a formação política dos filiados do PSB.

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, negou nesta segunda-feira (17), que o nome de João Campos, filhos do ex-governador Eduardo Campos, esteja cotado para disputar o pleito de 2016 como vice-prefeito ao lado de Geraldo Julio (PSB). O socialista afirmou que a legenda ainda não está pensando nas eleições municipais, e que o foco agora é a posse do governador eleito, Paulo Câmara. 

“As eleições para o governo mal terminaram e já estão especulando as eleições municipais. O prefeito Geraldo Julio, neste momento, só está pensando em trabalhar pela cidade. As eleições de 2016 nós vamos discutir mais na frente. No momento, não há nenhuma indicação, nem de João, nem do partido, para que ele dispute a vice-prefeitura. Nosso foco agora é a posse de Paulo”, explicou Guedes

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João Campos é o segundo filho de Eduardo Campos. Aos 20 anos, é estudante de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco e ganhou um papel de destaque nas campanhas do PSB no Estado após a morte do pai, em agosto deste ano. 

 

 

Apesar de integrar a oposição, o PSB ainda não sinalizou como vai ficar sua relação com o Governo Federal. Representantes do PT manifestaram o interesse de apaziguar a situação, alegando que o ‘bem estar’ do país é prioridade.   Esta quarta-feira (12), os presidentes estaduais do PSB estiveram reunidos em Brasília, com membros da Executiva da legenda. 

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, participaram do encontro como membros da Executiva, já que integram os cargos de vice-presidente e secretário nacional, respectivamente.  

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Sileno Guedes, que preside o partido em Pernambuco, representou a  posição da legenda no estado. Na reunião os líderes do partido têm a oportunidade de debater os prós e contras da parceria com o Governo Federal.   A ‘aliança’ pode ser um passo importante para o estado, já que o governo do estado é representado pela legenda. Apesar da Executiva Nacional já ter o posicionamento da bancada de senadores e deputados federais eleitos, o veredito será baseado na reunião programada para o dia 17 de novembro. 

Independente de firmar parceria com o PSB, a cúpula petista de Pernambuco,  assim como a  presidente Dilma Rousseff, ressaltam que o estado não sofrerá retaliação por parte  do Governo Federal. 

O PSB de Pernambuco elege, nesta terça-feira (28), a nova executiva que comandará a legenda no próximo triênio. A reunião para a escolha acontece às 19h no Recife Praia Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Um consenso indica que a atual cúpula, presidida por Sileno Guedes, será reconduzida ao comando da sigla com alterações pontuais. Uma delas é a inclusão do filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, no colegiado para ocupar a Secretaria de Organização do partido. 

No comando da pasta, o jovem vai coordenar a realização de congressos e encontros do PSB, além de organizar os trâmites de filiação e outras formas de organização partidária. João assume a secretaria que antes estava sob a batuta do secretário estadual da Casa Civil, Luciano Vasquez.  Este passará a ocupar uma das vice-presidências.

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Este ano o nome de João foi ventilado para ocupar outro cargo no PSB, o de secretário da juventude. A indicação, no entanto, causou um imbróglio interno entre ele e a prima, vereadora Marília Arraes. Na época, o estudante optou por abdicar da disputa pelo comando da juventude da sigla. Agora, com a morte do pai, João Campos tem se envolvido mais com as questões partidárias e é visto, por muitos, como o herdeiro natural de Eduardo. 

Os atuais vice-presidente e secretário-geral da sigla continuarão os mesmos, Tadeu Alencar e Adilson Gomes, respectivamente. A tesouraria do PSB-PE vai permanecer com o advogado Bruno Brennand. Também entre as novidades está o deputado federal eleito Felipe Carreras que também ficará com uma vice-presidência da legenda.  

 

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