Tópicos | Sileno Guedes

Eleito com uma coligação composta por 21 partidos, o governador Paulo Câmara (PSB) não deve ter a mesma adesão para a disputa eleitoral de outubro, quando tentará a reeleição. Da aliança firmada em 2014, cinco legendas já deixaram a Frente Popular de Pernambuco - PV, Podemos (antes PTN), PSDB, DEM e PRTB - , além da Rede Sustentabilidade que recebeu o registro da Justiça Eleitoral depois daquele pleito, mas já apoiava o palanque pessebista. 

Um sétimo partido também pode desembarcar do grupo aliado a qualquer momento: o MDB. A saída deste, porém, deve ser ainda mais sentida pois ocupa o posto de maior legenda de sustentação da base governista, depois do próprio PSB. 

##RECOMENDA##

O desfalque pode acontecer porque parte da sigla, liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), defende uma participação protagonista na disputa eleitoral e o senador já se colocou como pré-candidato ao governo, entretanto para que se concretize ele terá que vencer uma briga judicial que enfrenta contra o atual vice-governador e presidente do MDB-PE, Raul Henry, que defende a continuidade na Frente Popular. 

Mesmo assim, Paulo Câmara ainda ostenta um grupo com 17 legendas (PCdoB/PSB/PTC/PRP/PR/PSD/PPS/SD/PPL/PHS/PSDC/PROS/PP/PEN/PSL/ PDT/PSC), a maior frente, até agora, para a corrida eleitoral. Dentre eles, PSC e PP também são incertos, pleiteiam vaga na majoritária e vêm se articulando tanto com o governador quanto com a oposição. Os dois partidos desejam postular o Senado com o deputado estadual André Ferreira e o deputado federal Eduardo da Fonte, respectivamente.

Perdas naturais 

O desembarque dos partidos da base aliada durante os últimos três anos e um mês, foi considerado natural pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

”Fizemos uma maior aliança em 2014, ou seja, é natural que dentro do processo, até porque cada partido tem suas estratégias e aspirações, tenha aqui a acolá alguma decepção. Não gostaríamos que isso acontecesse, gostaríamos de ter a aliança renovada, mas sabemos que nem sempre isso é possível. Dentro do universo de 21 partidos você perder alguns é natural, mas vamos lutar ainda. Tem tempo para isso”, garantiu.

O pensamento foi comungado pelo cientista político Elton Gomes que avaliou a situação pré-eleitoral do governador. “Em todo o processo de coalisão acontece o que muitas vezes chamamos de fadiga material, passado quatro anos de Paulo Câmara, que não tem mais a figura do líder Eduardo Campos, é natural que você tenha distensões”, considerou. “Esse racha envolvendo o PMDB é o principal, partido que tem o vice e abriu brecha para muitas dissidências”, completou.

De acordo com Gomes, além da aliança, ter a máquina pública nas mãos pesará muito na disputa. 

“A Frente Popular ainda muito potente, mas tem muita rachadura… Apesar desse racha o PSB e as demais agremiações que dão sustentação a Paulo Câmara continuarão com um exército de deputados e candidatos que vão pedir votos para o governador que tem vantagem diante da oposição pelo tamanho da aliança e a máquina nas mãos. Dos últimos governadores, apenas um não foi reeleito, o Mendonça Filho”, lembrou.

Paulo Câmara tem até agosto, quando registrará a candidatura, para manter ou conquistar novos partidos para a Frente Popular. A expectativa, nos bastidores, é de que mesmo com as perdas e o possível desembarque do MDB, o PT, antigo aliado do PSB, retorne a base de sustentação do governo e amplie o leque do pessebista com a adesão de movimentos populares que militam com a legenda petista. 

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, rebateu os argumentos usados pela oposição de que o tempo da legenda à frente do Governo de Pernambuco já acabou. Em 2018, o PSB completa 12 anos consecutivos no comando do estado e tentará emplacar um novo mandato em outubro com a candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara. 

“Quem define quando se encerra um ciclo não é a vontade de meia-dúzia de políticos. Quem decide o encerramento ou não de um ciclo da política é a população, para isso que existe a eleição. É muita arrogância. Aliás, é peculiar de muitos membros da oposição em Pernambuco a arrogância. É muita arrogância querer se arvorar ao direito de dizer o que vai acontecer daqui a sete ou oito meses”, completou Sileno.

##RECOMENDA##

O bloco de oposição ao qual se refere é liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador, e conta ainda com partidos como DEM, PV, PRB e PSDB. 

Para Sileno, o grupo é de “velhos conhecidos da política”.  “Pessoas que fazem a política antiga, a mais atrasada. Então, ou seja, é a população que vai decidir se vai querer continuar avançando, com a dificuldades, é claro que tem, ou se vai preferir dá um passo atrás e voltar ao que a gente não queria em Pernambuco”, salientou. 

O dirigente pessebista disse ainda que a legenda “tem um legado em Pernambuco e temos conseguido, com muito trabalho, melhorar a vida das pessoas. Vamos continuar a nos colocar à disposição para isso através da candidatura de Paulo Câmara à reeleição, este é o roteiro do PSB”. 

A rearrumação eleitoral dos partidos para a disputa deste ano em Pernambuco tem sido marcada por quebras de alianças, retomadas de outras e até mesmo alinhamentos inéditos. Mas um casamento antigo, entre PSB e PT, que foi dissolvido no estado desde 2013, quando Eduardo Campos anunciou na época que concorreria à Presidência da República, vem atraindo a atenção política. Nos bastidores, há quem diga que os dois partidos trabalham por um realinhamento mirando na disputa estadual em outubro. 

O PSB visando unir forças e tentar garantir a permanência no comando do governo com Paulo Câmara e o PT sob a ótica de ampliar as possibilidades de retomar o protagonismo no legislativo. Desde 2014, a legenda não ocupa nenhuma cadeira na bancada pernambucana da Câmara Federal, perdeu a disputa pelo Senado - o mandato de Humberto Costa encerra em dezembro, ficando sem representatividade -  e tem apenas duas vagas na Assembleia Legislativa (Alepe). 

##RECOMENDA##

Apesar das pretensões internas, a reabertura do diálogo entre pessebistas e petistas, entretanto, tem entraves como por exemplo: o destino do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que mesmo sendo ainda o maior puxador de votos do Nordeste, pode ter que cumprir 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção na Lava Jato. O julgamento da sentença, em segunda instância, está marcado para a próxima quarta-feira (24), em Porto Alegre. Se for condenado isso pode pesar negativamente em um palanque estadual. 

“O PSB vai esperar o resultado do julgamento de Lula para intensificar ou não as articulações, mas a expectativa que temos é de aliança com o PT”, detalhou um deputado pessebista à nossa reportagem em reserva. “Tem resistência nos dois partidos, mas acredito que a reaproximação vai acontecer”, acrescentou. 

Direções dos partidos são ponderadas

As conversas de bastidores, entretanto, são negadas pelo presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro. Segundo ele, há um alinhamento nacional entre PT e PSB para combater o governo do presidente Michel Temer (MDB), mas em Pernambuco “não tem havido articulação entre PT e PSB desde a época de Eduardo”.  

“É especulação pura. Em Pernambuco temos por três vezes, desde junho do ano passado, reafirmado por unanimidade [em reuniões do diretório estadual] a decisão de apresentar uma candidatura própria e um projeto de que possa oferecer uma saída aos empasses do governo atual, que estabeleceu uma situação de retrocesso para o Estado”, disse em conversa com o LeiaJá.  “Estou reafirmando o que é óbvio: perdemos a eleição em 2014, mas somos oposição ao governo. Somos oposição ao governo, não está havendo conversas em Pernambuco”, acrescentou. 

Segundo o presidente, o PT tem três pré-candidatos a governador e entre março e abril “um deles ou outro” deve ser escolhido. “Marília [Arraes], Odacy Amorim e o militante José de Oliveira já se colocaram para a disputa. Esse debate vai ser feito de uma maneira democrática e madura, vamos escolher entre março e abril um deles ou algum outro”, disse. “Marília tem mais adesão pública e até dentro do próprio PT pela postura que tem adotado”, acrescentou.  

Para Bruno, o alinhamento nacional “é uma outra dimensão”. “O PSB mudou seu posicionamento em relação ao governo Temer, o PSB que participou no início do governo Temer e votou pelo impeachment, então é natural que os partidos e as forças que fazem oposição a Temer para lutar contra a reforma da previdência tem que conversar. O PT, PSB, PDT e PCdoB tem tido conversas nacionalmente. É uma questão ligada o plano nacional. É importante que a oposição ligada ao presidente esteja unida”, salientou. 

Já o presidente estadual o PSB, Sileno Guedes, disse que “se houver algum avanço de indicativo dessas alianças a nível nacional do PT não tem nenhum problema [dividir o palanque estadual com o PT]”. 

“O PSB tem conversado com o PT, PDT, PCdoB e diversas forças políticas que estão preocupados com o momento que o Brasil. Temos uma história de alianças com o PT independentemente dessa questão do presidente Lula [julgamento no TRF]. Neste momento não existe nenhum indicativo de aliança local, até porque é o momento dos partidos dialogarem. Hoje os movimentos que estamos fazendo não são para compor chapa”, salientou o dirigente pessebista. 

Também segundo conversas de bastidores, uma chapa já estaria sendo montada com os dois partidos unidos e tendo o PSB na majoritária com Paulo Câmara e o PT no Senado disputando com Humberto Costa a reeleição ou o ex-prefeito João Paulo. “Não tem nada disso. A única coisa que tem fechada nesta chapa é a presença do governador Paulo Câmara na disputa pelo governo”, garantiu. 

Sileno Guedes não descartou totalmente a possibilidade de ter o PT no mesmo palanque e lembrou que o PSB vai tentar atrair para Frente Popular todos os partidos que estejam no “campo da esquerda democrática”. Além disso, ele ponderou ainda que o eixo principal das articulações não será baseado, por exemplo, no tempo de televisão que Paulo Câmara terá disponível na campanha.  

Os fóruns da edição 2017 do Recife Participa, programa de participação popular da prefeitura, iniciam nesta terça-feira (7) e seguem até o dia 2 de dezembro. De acordo com a organização, serão realizadas sete rodadas de escuta da população nas seis Regiões Político-Administrativas (RPA) da cidade, além de um seminário. O primeiro encontro realizado no Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, a partir das 18h. As discussões serão direcionadas às questões da população residente na RPA 2. 

Serão abordados temas relativos a Infraestrutura, Saúde, Educação, Mobilidade e Controle Urbano, Defesa Civil, Saneamento, Habitação, Direitos Humanos e Cidadania, Segurança Urbana, Meio Ambiente, Cultura, Lazer e Esportes. Os secretários das pastas envolvidas devem participar de todos os fóruns, escutando as demandas e propostas e também apresentando relatórios sobre os investimentos em todas as RPA´s. Os debates vão ser registrados em vídeo e as demandas organizadas pela equipe da Secretaria de Governo e Participação Social.

##RECOMENDA##

Para o secretário Sileno Guedes, o programa Recife Participa volta com um formato que permite mais agilidade nas tomadas de decisões. "Mesmo em um ano difícil, conseguimos destinar obras e serviços para toda a cidade, atendendo demandas antigas e com um olhar diferenciado para cada bairro e aquelas comunidades do entorno", disse o auxiliar do prefeito Geraldo Julio (PSB).

O Recife Participa iniciou em 2013 para substituir o Orçamento Participativo, instaurado na gestão do PT na capital pernambucana. 

 

Discrição e simplicidade são características impressas pela ex-primeira dama de Pernambuco, Renata Campos, desde quando aparecia ao lado do ex-governador Eduardo Campos em eventos públicos. Apesar dos poucos discursos, ela é considerada uma militante nata dentro do PSB, inclusive com uma atuação mais incisiva após a morte do marido em agosto de 2014, o que tem feito com que vez ou outra o nome dela surja como opção da sigla para compor uma chapa presidencial em 2018 e até mesmo seja citada como influenciadora crucial para as decisões partidárias. 

O protagonismo de Renata no PSB, de acordo com uma fonte ex-pessebista em reserva, ficou “maior ainda” depois que Eduardo faleceu. Nos bastidores, conta-se que a participação se dá pelo desejo de manter a atuação dos Campos no partido. O que nitidamente vem se concretizando com o filho João Campos, que tomou as rédeas da defesa do legado do pai e vem preparando o caminho para uma candidatura a deputado federal no próximo ano.  

##RECOMENDA##

“Renata é bastante influente, afinal tem João Campos aí mirando numa candidatura e querendo levar adiante o legado de Eduardo. Algumas vezes esta influência deixa até rachas no partido, mas ela tem vez e voz sim”, declarou a fonte, que preferiu não ser identificada, ao LeiaJá.

A atuação de Renata seria um reforço a promessa feita em um dos seus poucos discursos de não deixar os principais feitos do marido caírem no esquecimento. "Seus sonhos também são nossos e vamos levar seu ideal adiante. Só assim construiremos um melhor Brasil para os brasileiros", disse durante uma homenagem aos 50 anos de Eduardo em 2015.

A meta de "levar o ideal" de Eduardo adiante fez, entretanto, com que a família do ex-governador se dividisse e dentro do PSB tivesse espaço apenas para Renata, os filhos e a mãe de Campos e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes. A prima e vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), foi uma das primeiras a reclamar da falta de espaço e mudar de partido. Já o irmão dele, Antônio Campos, hoje filiado ao Podemos (ex-PTN), expôs a celeuma logo após a eleição de 2016

Depois de perder a disputa pela Prefeitura de Olinda, Antônio disse que foi "traído" pela cunhada. “Renata não foi grata comigo”, disparou na ocasião. Segundo ele, a viúva do irmão tem receio que outra candidatura da família faça “sombra” a do filho, João Campos. “Ela acha que qualquer candidatura, mesmo que não seja antagônica, pode fazer sombra a João. Renata finge não mandar [no PSB], numa pretensa imagem de frágil, enquanto manda nos bastidores o tempo todo”, acrescentou em uma coletiva depois do pleito. 

Viúva tornou-se conselheira 

Secretário-geral do PSB em Pernambuco, Adilson Gomes negou ao LeiaJá intervenções diretas da ex-primeira-dama e disse que Renata dá “conselhos” ao partido. “Ela é ouvida, nós escutamos. Agora se a influência é maior ou menor é da análise de cada um. Escutamos e admiramos o comportamento dela enquanto militante do nosso partido e as nossas decisões políticas são sempre consensuais e coletivas”, argumentou, pontuando que convive com Renata Campos desde a militância do MDB, quando ela conheceu Eduardo. 

“Ela sempre foi uma figura importante dentro deste processo [governo de Eduardo Campos e no PSB]. Evidente que o passado dela, a militância e a convivência, fazem com que, as vezes, ela seja consultada. Ela sempre nos aconselha. Eu mesmo já recebi vários conselhos para buscar a unidade e hegemonia do nosso partido”, acrescentou. 

Influente ou não, o que é unânime no discurso dos pessebistas é que Renata tornou-se uma espécie de “conselheira” da legenda até para definições estratégicas. “Tem uma presença sim dentro do partido, não diria das decisões, mas das discussões. Como não ocupa nenhuma função deliberativa é uma pessoa que você liga como um companheiro seu, para ouvir uma opinião, trocar uma ideia e bolar uma estratégia”, salientou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

Mesmo corroborando a linha de pensamento de Sileno Guedes, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que não sabe se o “título de conselheira agradaria” a Renata Campos, mas ponderou sua contribuição na sigla. “Na medida em que discutimos os temas nacionais, ela sempre deu sua contribuição e mesmo depois da morte de Eduardo continuou bem atuante”, frisou.

Quanto às especulações que vez ou outra surgem de que Renata seria uma opção do PSB para a majoritária pela presidência da República, Siqueira deixou claro que a decisão é da própria ex-primeira-dama. “Claro que ela tem todas as credenciais para ser uma candidata. Porém, Renata sempre atuou como militante política no PSB, mas nunca quis se candidatar. Isso antes e depois da morte de Eduardo. Agora mais ainda, pois ela se sente muito responsável pela condução da família, o que é natural. Só ela pode, por mais incentivada que seja, decidir por uma candidatura ou não”, disse. 

A última vez que apareceu entre os cotados a uma eventual candidatura foi em julho. Ela foi citada como um “nome forte do Nordeste” para reforçar uma chapa liderada pelo PSDB, que tem como opções de candidatos o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria. 

O presidente do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, rebateu, nesta segunda-feira (3), a análise do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, sobre a primeira sondagem do Instituto de Pesquisas Uninassau, divulgada pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, que afere intenções de votos para a disputa pela gestão estadual em 2018 e a avaliação do governo Paulo Câmara (PSB). No texto, Ribeiro ironiza a legenda socialista e diz que Sileno “proferiu ataques desfocados contra tudo e contra todos” após a indicação de “uma enorme rejeição popular” pelos resultados da  amostra. 

Na nota do PSB, divulgada no último sábado (1º), Sileno Guedes diz que as dificuldades enfrentadas atualmente por Paulo Câmara “foram criadas pelas políticas equivocadas dos governos do PT”. Refutando o argumento, Bruno Ribeiro diz que “com esse tipo de justificativa falsa” a legenda “manipula a história” e  “ingressa de vez no terreno da ingratidão”. 

##RECOMENDA##

“Como é notório, as políticas e as prioridades dos governos petistas de Lula e Dilma colocaram Pernambuco e o Nordeste em novos patamares sociais e econômicos,  apontando rumos estruturadores para o país e para o seu povo, que ascendeu socialmente e saiu da fome aos milhões. Sob o abrigo das políticas do PT, o nosso Estado afinal concluiu Suape e passou a refinar petróleo, a fabricar automóveis, a construir navios, a ter um novo parque industrial, a transpor águas, a construir a Transnordestina, a enfrentar a maior seca dos últimos 100 anos sem fome, sem saques e sem mortes de pessoas, dentre muitas outras transformações”, enumera o presidente petista.

Bruno Ribeiro também diz que “sob o abrigo do PT”, os pernambucanos reconheceram positivamente a gestão do ex-governador Eduardo Campos, que foi ministro da Ciência e Tecnologia durante o mandato de Lula. E pontua que depois de se afastar do PT em 2013, o PSB “mergulhou na conspiração para desestabilizar o Governo Dilma e para construir um ambiente de respaldo ao golpe parlamentar, desfechado com o apoio de todos os votos dos parlamentares do PSB e lançando a nossa democracia e o nosso país num abismo político e econômico, cujas consequências nefastas ficam visíveis cada vez mais”.

Para o presidente estadual do PT, a “real causa da rejeição popular e do precoce fracasso da gestão do PSB em Pernambuco” é a participação no governo do presidente Michel Temer (PMDB), indicando ministros e votando nas “suas medidas de supressão de direitos e de conquistas de nosso povo”. 

“Envolvido pelas disputas internas de suas lideranças em conflito, geradoras de muitas manchetes desde que a eleição de 2016 se encerrou, o PSB deve se preocupar e responder pelos altos índices de violência do Estado; pela  falência dos programas de segurança pública; pelo sucateamento que promove na saúde; pelo desprezo aos profissionais de educação; pelo acelerado desmonte dos programas sociais que foram conquistas históricas do povo pernambucano e pelas obras inacabadas que o seu governo vem deixando”, argumentou Bruno Ribeiro.

PSB dispara contra a oposição 

No texto divulgado no sábado, Sileno Guedes disse que enquanto os adversários fazem campanha 24 horas por dia, “o governador Paulo Câmara vai continuar trabalhando 24 horas por dia para resolver os problemas dos pernambucanos”.

“Temos a tranquilidade de saber que Pernambuco não quer voltar ao passado. A oposição representa setores ultrapassados que a sociedade já colocou em posição secundária. As dificuldades do presente não podem apagar os grandes avanços que o atual ciclo político conseguiu. O trabalho e a verdade vencerão o oportunismo, a irresponsabilidade e a ganância dos que colocam seus próprios interesses econômicos acima do bem comum”, ressalta. 

O presidente do PSB ainda citicou os resultados apresentados pelo Uninassau. “Lamentamos que se dê guarida a um instituto que nunca acertou nada em Pernambuco. Neste caso, faz barulho em torno de intenção de voto espontânea, conceito que não tem significado especialmente quando ainda falta tanto tempo para eleição”. 

Entretanto, ao contrário do que ele disse, nas últimas eleições (2012, 2014 e 2016) o Intituto foi o que mais se aproximou dos resultados das urnas, inclusive apontando resultados positivos para o PSB. Em 2016, por exemplo, enquanto outros institutos de pesquisas diziam que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), seria reeleito em primeiro turno o UNINASSAU previa vitória no segundo turno, como veio a acontecer. 

A bancada do governo na Câmara do Recife se reúne, nesta segunda-feira (13), com o secretário de Governo, Sileno Guedes (PSB), para definir como será o alinhamento do colegiado em defesa da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). Na ocasião, de acordo com a líder Aline Mariano (PMDB), também será alinhado o rito de diálogo entre os parlamentares e o Chefe do Executivo. O encontro iniciou por volta das 11h. 

“Conversei com o secretário de Governo [Sileno Guedes] e com o prefeito e pensamos como seria a dinâmica [a frente da liderança]. Definimos que no primeiro momento, os vereadores da base se encontrariam com o secretario para estabelecer como seria o rito”, afirmou Aline, em conversa com o LeiaJá.

##RECOMENDA##

Segundo a líder, na ocasião estão sendo definidos “como está bancada vai se comportar, quais são as principais bandeiras e como será a relação institucional”. “Vamos construir isso juntos e eu vou estar lá para atender os segmentos diferentes”, detalhou. 

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, na abertura do evento Agenda 40 - Ano Eduardo Campos de Formação Política 2017, que acontece neste sábado (11), disse que o encontro é a marca do partido que tem como objetivo discutir o rumo da sigla com conteúdo de formação política. O encontro acontece no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina.

Sileno lembrou que foi na gestão do governador Eduardo Campos, morto em tragédia aérea no ano de 2014, que iniciou a Agenda 40. "É preciso discutir o conteúdo político, apresentar como deve funcionar uma gestão do PSB, debater como utilizar as mídias sociais para fortalecer o partido e formar os nossos guerreiros".

##RECOMENDA##

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também presente, ressaltou que a sigla construiu uma história no estado. "É um trabalho muito importante, que se realiza desde 2005. O PSB é um partido que se preocupa em reciclar o seu quadro. Um partido que, de fato, representa o seu estado".

Geraldo Julio citou Eduardo Campos. "Foi ele que iniciou esta agenda circulando o estado inteiro. É uma homenagem justa e bem posta. É muito bom estarmos aqui hoje reunidos neste momento. Os deputados e as lideranças políticas que estão aqui constroem o PSB e lutam. Construímos a maior vitória que tivemos em uma eleição municipal. Vencemos na capital quando apostaram que a gente não ia vencer. Foi o trabalho de todos os integrantes do PSB. Foi a maior vitória que construímos. A Frente Popular vai continuar crescendo", acrescentou.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Pernambuco lança, neste sábado (11), a "Agenda 40 – Ano Eduardo Campos de Formação Política”. O evento será às 9h, no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na zona sul. De acordo com o presidente estadual da legenda, Sileno Guedes, como 2017 não é um ano eleitoral os encontros, que tradicionalmente servem como base para as disputas eleitorais, vão ser pautados por formações e capacitações dos filiados e segmentos partidários. 

“Vamos reeditar a Agenda 40, que é uma marca do partido, com este viés da formação política. A ideia é de que até maio tenhamos percorrido todas as regiões de Pernambuco. Eduardo Campos quando presidente do partido sempre investiu muito na formação política do partido e o fortalecimento dos seguimentos do partido, por isso resolvemos dedicar este ano todo ao que ele mais nos ensinou a fazer: formar”, detalhou Sileno. 

##RECOMENDA##

O vice-presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; o senador Fernando Bezerra Coelho; o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, além de deputados federais, estaduais e prefeitos vão participar da abertura das atividades. 

A expectativa, segundo Sileno, é de que até maio seja realizados 13 encontros em todas as regiões do estado. Realizada periodicamente pelo PSB para coletar sugestões e afinar a construção de candidaturas do partido, a Agenda 40 também vai debater a conjuntura política nacional e local, além de preparar os pessebistas para o pleito eleitoral de 2018.  

As críticas disparadas pelo vice-presidente estadual do PSB, Luciano Vasquez, ao partido e ao governador Paulo Câmara (PSB), tem repercutido entre os socialistas nesta segunda-feira (7). Avaliando a postura do correligionário, o presidente da sigla, Sileno Guedes, disse que com “análises tão duras” Vasquez já deveria ter deixado a gestão. Ele era diretor de Relações Institucionais de Suape e foi exonerado, no último sábado (5), por Câmara.

"Quem faz as críticas que ele fez ao governador e ao Governo certamente já devia ter saído. Porque começou a achar isso de ontem para hoje? Foram análises tão duras que, certamente, ele já achava isso", pontuou o presidente. De acordo com Guedes, a exoneração do dirigente não tem ligação com as críticas feitas por ele a condução do PSB no processo eleitoral em Olinda e em Caruaru. "A exoneração é um ato do Governo", ponderou.

##RECOMENDA##

Em nota divulgada à imprensa, Luciano Vasquez classificou como “pequeno” e “precário” o fato dele ter sido exonerado da gestão após o processo eleitoral. O vice-presidente colocou-se como dissidente ao posicionamento oficial do PSB no pleito em Caruaru, durante o segundo turno. No texto, ele disparou diretamente contra Paulo Câmara dizendo que “um governante não pode ficar reduzido à imagem de um pedinte de cargos”.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) também comentou o episódio. Ele disse que ainda iria conversar com Vasquez e ponderou a necessidade do partido focar em outros assuntos no momento. "Não é hora de futrica, nem de intriga", frisou. 

 

Um encontro do PSB de Pernambuco reúne os prefeitos eleitos e reeleitos pela sigla na disputa municipal deste ano. O evento, que acontece na manhã desta segunda-feira (7) em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, vai discutir temas como educação e os desafios econômicos para 2017, além de uma análise sobre a atual conjuntura política e econômica do país. Outro assunto que deve pautar o encontro é a crise interna que atinge a sigla.

O PSB elegeu 70 prefeitos em outubro, reforçando a posição de legenda com o maior número de cidades. “O PSB saiu das eleições muito fortalecido e sabemos que os próximos anos serão de grandes desafios para os novos gestores e para os que foram reeleitos. Além de reunir pela primeira vez todos os nossos prefeitos, o seminário dará uma importante contribuição com a discussão de temas importantes para a gestão pública, como a educação que é uma marca para nós, além de discutirmos o futuro em um cenário econômico de muita dificuldade em 2017”, detalhou o presidente estadual, Sileno Guedes.

##RECOMENDA##

O vice-presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), além de deputados federais e estaduais vão participar da reunião. De acordo com a assessoria de imprensa da legenda, o presidente nacional Carlos Siqueira e o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, também são aguardados no evento.

Vice-presidente nacional do PSB, o governador Paulo Câmara amenizou a derrota do candidato a prefeito pelo partido em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O candidato socialista na cidade, Heraldo Selva, ficou em terceiro lugar na disputa com 20,37% dos votos válidos. Ele é vice-prefeito de Jaboatão e foi indicado pelo atual gestor, Elias Gomes (PSDB). 

Avaliando ligeiramente o cenário no município, que tem o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, Câmara disse que não concordava com a afirmativa dada por Elias esta semana sobre a falta de prioridade do PSB para a disputa local. 

##RECOMENDA##

“As campanhas que foram feitas dentro de um amplo processo de aliança. Alguns locais eu não pude ir pelo conjunto de alianças que fui eleito. Vou avaliar. Não tenho como fazer um julgamento precipitado. Os resultados que já recebemos foram de uma campanha positiva para o nosso amplo leque de alianças”, pontuou, referindo-se, sem citar nomes, as outras duas postulações que disputam o segundo turno uma do PDT e outra do PR, ambos aliados do PSB na esfera estadual.

Para o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, a expectativa já era de um resultado difícil. “Na verdade já se esperava um cenário difícil. Tínhamos o melhor candidato”, ressaltou. Sobre a prioridade, ele desconversou. “Não é o momento de fazermos esta discussão. Vamos cuidar agora da segunda etapa da eleição”, emendou. 

Há exatamente dois anos o cenário político estremecia com a notícia de que um acidente aéreo em Santos, São Paulo, havia ocasionado a morte do então candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB) e de mais seis pessoas. De lá para cá, a ausência do líder socialista foi latente, quer seja nas articulações políticas ou na condução de crises, e constantemente relembrada nos discursos dos aliados. Entretanto, hoje, o maior desafio para eles é desvincular a imagem do ex-governador como beneficiário de esquemas de corrupção como os investigados pelas operações Lava Jato e Turbulência, da Polícia Federal (PF).

Nesta semana, a PF concluiu um inquérito comprovando a destinação ilegal de R$ 20 milhões à campanha eleitoral de Campos a governador em 2010. O montante, segundo os investigadores, teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela Petrobras com três empreiteiras e teria sido articulado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), então presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, onde fica localizada a Refinaria de Abreu e Lima (Renest).

##RECOMENDA##

Por já ter falecido, o inquérito contra Campos foi arquivado, mas o senador e outras duas pessoas, uma delas o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, podem ser indiciados na Lava Jato por corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

--> Um ano da morte de Eduardo Campos

João Carlos Lyra, inclusive, está preso em Pernambuco, a partir da operação Turbulência, que apura, entre outras coisas, a participação de uma organização criminosa composta por empresas fantasmas na compra do avião Cessna Citation PR-AFA, o mesmo que caiu em Santos matando Campos. O Ministério Público Federal (MPF) aponta Lyra como líder do grupo e único comprador do jatinho utilizado na campanha.

As suspeitas são duras, mas em todas as aparições, dirigentes do PSB, familiares e aliados pregam a inocência do ex-governador. “A memória de Eduardo será absolvida, até porque ele não pode ser responsabilizado por atos de terceiros. Tenho convicção que ele não tinha conhecimento. Sou favorável que esclareçam os fatos e que as investigações aconteçam dentro do devido processo legal”, defendeu o irmão dele e advogado, Antônio Campos (PSB).

Corroborando, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que as acusações são amenizadas quando se observa o legado deixado por Eduardo Campos. “O que está em curso no Brasil as autoridades judiciárias vão continuar investigando, mas a gente tem plena consciência do papel que o governador Eduardo Campos exerceu em Pernambuco e no Brasil”, reforçou.

A herança política e a família

Apesar dos episódios negativos, é inegável que a morte precoce do ex-governador também deixou uma lacuna na política pernambucana. Quem vem, de uma forma ainda principiante, sendo colocado pelos aliados para preenchê-la é um dos filhos mais velhos dele, João Campos. Secretário de Organização do PSB no estado e chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) – mesmo cargo ocupado por Campos no segundo governo do avô, Miguel Arraes, entre 1987 e 1990 – o jovem tem sido requisitado para os palanques municipais na campanha deste ano, como “substituto” do pai.

Indagado sobre como avaliava a perspectiva de ser o herdeiro político de Eduardo, João pontuou que todos os aliados do pai são responsáveis por preencher o espaço deixado e ampliar o legado. “O meu pai não deixou uma herança, deixou um legado. Acredito que cabe a todos os companheiros que militaram com ele, acreditaram e fizeram parte do time dele dar continuidade a este trabalho. É assim com o prefeito do Recife, com o governador e tantos deputados. Isso não cabe só a mim, é de um conjunto político”, destacou, em conversa com o Portal LeiaJá.

A ausência no âmbito político não é maior que o familiar. Hoje mais conformados, mas ainda transbordando sentir a dor da perda, os familiares de Campos prestaram homenagens a ele na última quarta-feira (10), quando se estivesse vivo faria 51 anos. Durante o ato religioso, as lágrimas tomaram conta do semblante da mãe e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. 

Em casa, João Campos detalhou que o amor e união entre eles têm superado a falta da presença do pai. "É uma falta grande que nós sentimos. Ele era uma pessoa presente, mas a união da nossa família e o amor que temos nos faz superar isso", frisou, fazendo um balanço dos últimos dois anos, ao lado da mãe, Renata, e dos irmãos, Maria Eduarda, Pedro, José e Miguel. 

Primeira eleição municipal sem Campos e o crescimento do PSB no estado

A morte de Eduardo Campos também deixou o PSB sem seu principal articulador político. Há quem diga, nos bastidores, que neste quesito não haverá substituições, mesmo que muitos apadrinhados dele tentem. O pleito eleitoral deste ano será o primeiro municipal sem a batuta dele, porém, a expectativa é de crescimento não só em Pernambuco, mas em outros Estados do país. 

“A falta dele é permanente no PSB. A capacidade de liderança, de aglutinação, de articulação e a presença dele não serão preenchidos. É uma falta  que mexe conosco todos os dias, mas ele deixou um legado também, um caminho. Tanto é que o PSB conseguiu, nesta eleição, lançar mais candidatos no Brasil que em 2012 e isso se dá justamente pelo caminho que foi traçado sobre a liderança dele”, afirmou Sileno Guedes. “É um desafio enorme coordenar estas eleições no Brasil inteiro. Em Pernambuco, Paulo Câmara tem conseguido liderar isso. Agora vamos continuar segundo o legado dele”, completou.

A causa do acidente

A queda aconteceu numa manhã chuvosa de uma quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Por volta das 10h30, a Força Aérea Brasileira (FAB) registrou o acidente envolvendo o jatinho no litoral paulista. Além do candidato à presidência Eduardo Campos, os pilotos Marcos Martins e Geraldo Magela, os fotógrafos Alexandre Severo e Macelo Lyra, o jornalista Carlos Percol e o assessor Pedro Valadares também estavam na aeronave. Todos morreram no acidente.

Em janeiro deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pela investigação do acidente, apontou que a falta de conhecimento específico dos pilotos para operar o modelo Cessna 560-XL contribuiu para o acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) evitou falar em falha humana, mas referiu-se a “fatores contribuintes” para o acidente. As más condições meteorológicas, que chegaram perto do mínimo de segurança para navegação de aparelhos, também foram consideradas. De acordo com o relatório final do Cenipa, os sistemas e motores da aeronave funcionavam normalmente e não apresentaram falhas. A tese, entretanto, foi contestada pelos familiares dos pilotos e também pelo PSB.

Os festejos juninos em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, será dotado de uma dose extra de política este ano. Isto porque as pré-candidaturas ao comando da cidade estão cada vez mais desenhadas. Neste fim de semana foi a vez do PSB lançar o atual vice-prefeito, Jorge Gomes, como pré-candidato a prefeito do município. Durante mais uma edição da Agenda 40, o nome do socialista foi referendado como sucessor do prefeito José Queiroz (PDT). 

Presidente da legenda no Estado, Sileno Guedes, defendeu a postulação de Gomes como “sequência do projeto que iniciou com Miguel Arraes e passou por Eduardo Campos”. "O PSB não poderia dispor de quadro melhor. Essa construção foi difícil, mas não poderia ser diferente. A gente quer fazer Jorge Gomes prefeito não é por capricho de ninguém, mas porque é o melhor para o povo de Caruaru. O governador Paulo Câmara é do PSB. O candidato do governador é do PSB e estaremos aqui juntos fazendo a campanha de Jorge Gomes", cravou.

##RECOMENDA##

Até o PSB bater o martelo diante da candidatura de Jorge Gomes, diversos imbróglios internos foram gerados. O maior deles resultou na desfiliação do ex-governador João Lyra Neto e da deputada estadual Raquel Lyra, ambos agora no PSDB. Eles defendiam a postulação de Raquel ao invés do vice-prefeito. Os socialistas encararam a postura como um “capricho pessoal”.

A postura dos Lyra foi lembrada por Jorge Gomes durante o evento. "Estou no PSB há 25 anos, no PSB de Miguel Arraes, de Eduardo Campos, de Dora Pires, no PSB dessa liderança jovem João Campos, e não mudei de partido para ter projeto pessoal. Estou aqui pelo projeto coletivo, com projeto de partido, com projeto de governo para apresentar ao povo de Caruaru no momento oportuno", declarou. 

O prefeito Zé Queiroz também fez um relato do compromisso político de Jorge Gomes e falou da sua confiança na continuidade do projeto iniciado ao lado do seu atual vice-prefeito. “Feliz da aliança que pode trocar a cabeça da chapa”, brincou.

Além de prefeitos, vereadores e líderes da região, também participaram do evento o secretário-geral do PSB, Adilson Gomes, o secretário de Organização João Campos, e representantes dos segmentos do PSB de Pernambuco. 

Com as articulações de pré-campanha em alta, o PSB realiza, nesta sexta-feira (20), uma Agenda 40 no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O encontro, que acontecerá na sede da Câmara de Vereadores a partir das 19h, será comandado pelo pré-candidato a prefeito da cidade, deputado estadual Lula Cabral. Durante o evento, uma urna será instalada no local com o objetivo de colher propostas da população cabense. 

“O intuito é ouvir a popular para que se possa preparar um material que pode subsidiar um plano de governo. O PSB deve concorrer à prefeitura do Cabo e é preciso colher sugestões do cidadão para que ele diga o que pensa da nossa cidade”, afirma Lula Cabral. O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também participa do encontro.

##RECOMENDA##

Deputados estaduais e federais do PSB foram convidados para participar da Agenda 40. No dia 17 de junho, o PSB do Cabo vai realizar outra atividade idêntica em Ponte dos Carvalhos.

Com a aproximação do pleito eleitoral, a Juventude Socialista Brasileira (JSB) - segmento jovem do PSB - elaborou um documento com propostas para o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas a faixa etária que será apresentado a todos os pré-candidatos a prefeitos pela legenda socialista. O texto foi apresentado, neste sábado (5), ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que postulará a reeleição em outubro. O gestor assinou uma carta apoiando a iniciativa e se comprometendo em desenvolver iniciativas para a juventude. 

O ato de apresentação dos compromissos, que aconteceu na sede estadual da legenda, contou com as presenças do presidente e secretário nacionais da Juventude, Douglas Alves e Tony Sechi, respectivamente. No texto, a JSB apresenta cinco compromissos que servem como pilares para os pré-candidatos. São eles: promoção do Desenvolvimento Sustentável da Juventude; Garantia a Equidade de Oportunidades e as Políticas Afirmativas; Fomentação da Cultura de Paz; Respeito à Liderança Juvenil, mediante o fortalecimento da Participação Autônoma e da promoção da Cidadania Ativa; e Apoio a Livre Expressão e a Cultura Juvenil.

##RECOMENDA##

Durante a assinatura da carta, o prefeito ressaltou a importância do engajamento dos jovens na política brasileira. “Conseguimos fazer a entrega de uma parte importante dos nossos compromissos nesses três anos da nossa gestão, mas a gente quer o fortalecimento da juventude no país inteiro e o fortalecimento da juventude como uma parte da sociedade que deve ter voz, deve ter vez, deve ser ouvida”, afirmou o prefeito.

Presidente nacional da JSB, Douglas Alves, explicou que nos próximos dias o segmento vai levar o documento para representantes de João Pessoa, Natal, Mossoró e Fortaleza. “Nós decidimos iniciar essa rota de viagem que iremos fazer por todo Nordeste no Recife, justamente pelas políticas públicas que são exemplos que a gestão tem dado a todo o país”, declarou. O documento cita ações que foram feitas na gestão do prefeito Geraldo Julio, como o Passe Livre, PROUNI Recife e o Programa Robótica nas Escolas.  

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, destacou a "responsabilidade do partido em dar continuidade aos legados de líderes como Miguel Arraes, Pelópidas da Silveira e Eduardo Campos". O ato ainda contou com a presença de representantes do segmento jovem em Pernambuco e do secretário de Organização do PSB, João Campos.

O PSB de Pernambuco lançou uma nota à imprensa condenando a condução coercitiva feita pela Polícia Federal (PF) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No texto, eles consideram como um “precedente grave que põe em risco as garantias constitucionais” e de “amplo direito da defesa” a ação da 24ª fase da Operação Lava Jato, que aconteceu nessa sexta-feira (4).  

“Diante da grave crise que atravessa o Brasil, é indispensável que se preserve as instituições e as conquistas democráticas alcançadas pela sociedade brasileira à custa de muita luta. Nesse contexto, vimos como precedente grave que põe em risco as garantias constitucionais, inclusive o amplo direito de defesa, a condução coercitiva de um ex-presidente ou de qualquer cidadão que coloca-se à disposição das autoridades”, afirma o documento. 

##RECOMENDA##

O posicionamento da legenda no estado foi exposto após receber críticas do vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB). Ele acusou os socialistas de serem “oportunistas e covardes” ao oficializar o ingresso a ala de oposição no mesmo dia em que ocorreu o episódio com o ex-presidente Lula. 

No texto, eles ainda dizem ter “confiança que as investigações em curso prosseguirão respeitando o estado democrático de direito, sem práticas que agridam a Constituição, seja por excesso ou omissão”. A direção estadual também não se refere à entrada da legenda na base da oposição de fato, mas destacam que desde 2013 o partido “posicionou-se com a postura de independência em relação ao governo federal”. 

A pouco mais de sete meses do pleito eleitoral deste ano, o PSB de Pernambuco inicia, no próximo sábado (20), uma série de encontros regionais da legenda para discutir as mudanças realizadas na legislação e o início das articulações para as chapas da legenda nos municípios. Intitulada de Agenda 40, a primeira reunião será realizada na região do Agreste Meridional, na cidade de Garanhuns. O encontro acontece a partir das 14h, no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste (Codeam).

Registro de candidaturas, condições de elegibilidade, propaganda eleitoral, financiamento de campanha e prestação de contas estão na pauta de discussão da Agenda, que contará com palestras do departamento jurídico da legenda e de técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE). “Algumas mudanças foram feitas na legislação, que envolvem assuntos como prazo e financiamento de campanha, novas restrições de propaganda, e nossa intenção é contextualizar nossos filiados sobre essa nova realidade”, explicou o presidente estadual do partido, Sileno Guedes.

##RECOMENDA##

Prefeitos e pré-candidatos a prefeitos, além dos presidentes dos diretórios municipais de Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmerina, Saloá, São João e Terezinha devem participar do encontro.  

O partido já programa novos encontros no Sertão, Agreste Setentrional, zonas da Mata Norte e Sul e Região Metropolitana do Recife (RMR).

O vice-presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Eduardo Marques, passa a compor as fileiras do PSB em Pernambuco. A ficha de filiação foi abonada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) e assinada pelo presidente estadual da legenda Sileno Guedes, na noite desta segunda-feira (9), em solenidade na sede do partido. 

Durante o ato, o neossocialista colocou o seu mandato à disposição do fortalecimento do partido. “Um partido no qual o povo reconheça todos os serviços prestados por meio de suas administrações”, disse o vereador. Marques está no sexto mandato parlamentar e foi eleito vereador pelo PTB em 2012, com 8234 votos.

##RECOMENDA##

Com o ex-petebista, Geraldo Julio deixa a bancada de oposição com um parlamentar a menos e o PSB fica com a presidência e vice-presidência da Câmara, já que o presidente Vicente André Gomes também é socialista. “A gente sabe que é no momento de dificuldade como o que o Brasil vive hoje que o povo mais precisa da nossa atenção, do nosso carinho, do nosso cuidado e você representa isso. Você representa porta aberta para o povo”, observou o prefeito. 

Além deles, o deputado federal Tadeu Alencar; o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchôa (PDT) e o líder do PSB na Alepe, deputado Angelo Ferreira também participaram do ato de filiação.

Um flerte. Este foi o clima que pairou durante o ato festivo de filiação do ex-governador de Pernambuco, Joaquim Francisco, ao PSDB nesta sexta-feira (2). A paquera foi direcionada a outros dois socialistas, a deputada estadual Raquel Lyra e o ex-governador João Lyra Neto, que participaram do evento e mostraram integração ao discurso tucano. 

Durante as falas de boas vindas a Francisco, vez ou outra os líderes do PSDB em Pernambuco esboçavam o desejo de que os caruaruenses migrassem para a sigla. “Tenho até o sentimento que vamos ganhar mais [filiados]. Não sei ainda de onde. Tem dois quadros que devem vir em breve. Por mim amanhã, mas vamos respeitar e esperar”, soltou o deputado federal Daniel Coelho, referindo-se a Raquel e João Lyra como “futuros tucanos”.  

##RECOMENDA##

“Dois ex-governadores valem por um. Quem sabe não teremos?”, brincou o deputado federal Bruno Araújo ao responder um argumento do também parlamentar Betinho Gomes que pontuou a necessidade de todos os partidos fortes terem “um governador e um ex-governador”. O mesmo foi endossado pelo presidente estadual da legenda, deputado Antônio Moraes, e o vereador André Régis.

Após a cerimônia, questionado sobre o possível ingresso ao PSDB, João Lyra confirmou e disse estar conversando com as lideranças tucanas e a cúpula local do PSB. “Minha prioridade é ficar no PSB, mas existe a possibilidade também, dentro dessas conversas e dialogo, de nos integrarmos ao PSDB. Temos um prazo jurídico, mas não quer dizer o que político vai se estender. Mais brevemente possível estaremos dando o nosso posicionamento”, informou. Na semana passada, inclusive, ele esteve em Brasília para um encontro como senador Aécio Neves (PSDB)e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Com a nova legislação, Raquel e João Lyra têm até março para mudar de partido caso queiram postular algum cargo eletivo em 2016. “Estou pacientemente aguardando uma definição do quadro do PSB. Temos que ter paciência, pois o dialogo é o instrumento principal para que nós possamos ter uma saída política que atenda o interessa da população. Não estamos fazendo isso por interesse pessoal, mas por defender um projeto a nível nacional, regional, estadual e municipal. Não existe a política sem essas escalas. Temos que integrar tudo isso para ter resultado”, argumentou o ex-governador.

Em Caruaru, o PSB tem duas frentes distintas. Uma ocupada pelos Lyras e outra pelo vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes. O imbróglio local no momento é sobre o comando da legenda, a partir disso serão escolhidos os candidatos para a prefeitura da cidade em 2016. Nas últimas semanas, os políticos caruaruenses têm conversado com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, e o governador Paulo Câmara (PSB), no entanto ainda não houve uma definição. 

[@#galeria#@]

Instituto de PSDB- PE será presidido por Joaquim Francisco

Filiado oficialmente ao PSDB desde a última semana, Joaquim Francisco reuniu ex-governadores, deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos de diversos partidos, nesta sexta, para festejar a mudança de partido. Apesar de recém-chegado ao PSDB, o ex-governador já chega para presidir o Instituto Teotônio Vilela (ITV) em Pernambuco. Órgão do PSDB é responsável pelas formações e cursos dos integrantes da agremiação e simpatizantes. 

“Chego à casa nova como se fosse antiga. Não recebo nem o tratamento de novato. No ITV vamos mostrar ao jovem e ao militante que eles têm uma base e uma bandeira atual. Chego mais maduro, pelo calor de muitos sóis. Criei uma convicção de que o equilíbrio fiscal da voto e ninguém mais equilibrou este país como o Plano Real do PSDB”, argumentou contextualizando. “O papel da oposição é ser cri-cri. Quero estar aqui nesta trincheira para amolar ainda mais a foice”, acrescentou o ex-prefeito do Recife.  

Além de João Lyra, participaram do evento os ex-governadores Gustavo Krause e Roberto Magalhães. Os deputados estaduais Priscila Krause (DEM), Rodrigo Novaes (PSD), Eriberto Medeiros, José Humberto Cavalcanti (PTB) e Raquel Lyra. Ainda estive presente, a vereadora do Recife Isabella de Roldão (PDT). 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando