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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, estendeu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para os processos do sítio de Atibaia e o de doação de um imóvel para o Instituto Lula, que Moro atuou contra o petista na Lava Jato.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, a decisão atende ao pedido da defesa de Lula, que solicitou que todos os atos decisórios do ex-juiz fossem considerados nulos. Nesta semana, o plenário do STF já tinha considerado o ex-juiz parcial na condução do caso do triplex. 

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Por conta disso, os advogados de Lula argumentaram que todos os outros processos estariam "contaminados" pela ação de Sérgio Moro, já que a parcialidade dele foi em relação ao petista.

A decisão de Gilmar faz com que todos as provas colhidas e usadas para condenar o ex-presidente sejam anuladas e não possam ser reaproveitadas em qualquer outra jurisdição.

O ex-juiz Sérgio Moro utilizou a sua conta do Twitter para se posicionar sobre a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou que ele foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula, no caso do Triplex do Guarujá. 

"Os votos dos ministros Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do ex-presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juizes", escreveu Moro.

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Por 7 votos a 4, o STF decidiu nesta quarta-feira (23), manter a decisão que reconheceu a parcialidade do ex-juiz na condução do processo do triplex envolvendo o ex-presidente na Operação Lava Jato. 

Com isso, o caso deve retornar à estaca zero, com as provas já colhidas não podendo ser utilizadas em um eventual novo julgamento do ex-presidente pela Justiça Federal do Distrito Federal, que ficou responsável pelas investigações. 

A votação do plenário começou em abril deste ano e, mesmo com maioria formada para manter a decisão, o julgamento foi interrompido após o ministro Marco Aurélio fazer um pedido de vista, conseguindo mais tempo para analisar os fatos.

As votações retomaram nesta quarta (23), com o decano votando contra a manutenção da decisão da Segunda Turma. 

Luiz Fux, presidente da Corte, também votou contra a decisão da turma. Na votação que ocorreu em abril, os ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber já haviam votado pela manutenção da decisão da 2ª Turma.

Nesta segunda-feira (21), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu as convocações de nove governadores para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A liminar ainda deve ser analisada pelo plenário do Supremo.

A decisão da ministra deixa em aberto a possibilidade de os governadores irem depor voluntariamente quando chamados pela Comissão. “Pelas razões expostas, defiro o pedido de medida cautelar, ad referendum do Plenário desta Corte – e para tanto estou a solicitar, nesta mesma data, ao Presidente do STF, a inclusão desta ADPF em sessão virtual extraordinária -, suspendendo as convocações dos Governadores de Estado realizadas no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Senado Federal (CPI da Pandemia), sem prejuízo da possibilidade do órgão parlamentar convidar essas mesmas autoridades estatais para comparecerem, voluntariamente, a Reunião da Comissão a ser agendada de comum acordo”, determinou Weber.

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A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli. Essa é a primeira vez que a Polícia Federal pede ao Supremo para apurar um ministro da corte.

Segundo informações da Folha de São Paulo, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou em sua colaboração premiada que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos do Rio em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde já foi presidente.

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Conforme publicação, Cabral disse que os pagamentos foram realizados nos anos de 2014 e 2015, época que o ministro presidiu o TSE. Os repasses teriam sido intermediados pelo escritório de advocacia da esposa de Toffoli, Roberta Rangel. 

O pedido de investigação foi enviado ao ministro Edson Fachin, que encaminhou para a Procuradoria-Geral da União se manifestar. Dias Toffoli afirma não ter conhecimento do fato e que nunca recebeu dinheiro ilegal.

Após a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a decisão da Segunda Turma da Corte, que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro pela parcialidade na condução dos processos contra o ex-presidente Lula (PT), Gilmar Mendes e Luiz Barroso trocaram farpas. "Você perdeu", chegou a dizer Mendes para o colega.

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Roberto Barroso interrompeu Gilmar, na hora em que o ministro criticava o fato do Plenário apreciar a possibilidade de derrubada da decisão da suspeição, que havia sido definida na Segunda Turma do STF no dia 23 de março.

A tese de Gilmar, de que a decisão não poderia ser derrubada, prevaleceu. Barroso foi contra. “O conflito não foi entre a turma e o pleno, foi entre o relator e o pleno", interrompeu. 

“Então eu quero também aprender essa fórmula processual”, asseverou Gilmar, aparentemente irritado. Neste momento começa o bate-boca. "Estou dizendo judicialmente, não precisa vir com grosserias", disse Barroso.

"Talvez isso exista no Código Penal do Russo", falou Gilmar em referência ao Moro. Barroso responde: "Existe no código do bom senso". A discussão ficou acalorada e o presidente do STF, Luiz Fux, teve que encerrar a sessão.

 

O ex-presidente Lula (PT), que teve a condenação anulada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), está convencido que conseguiu uma vitória moral, mostrando com o resultado na Justiça que Sérgio Moro foi um juiz parcial. Mesmo assim, o petista alerta que não é o momento de "cantar vitória".

Segundo comentários de aliados para a Folha de São Paulo, Lula está convencido de que conseguiu mostrar que foi perseguido por Moro. Mesmo tendo o resultado positivo no STF, ele também diz que qualquer que fosse 'não mudaria a realidade'.

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Com a anulação da condenação, Lula tem o caminho livre para se candidatar em 2022. Os trabalhos já começaram e o petista já está sondando até quem pode ser o seu vice na corrida eleitoral. 

A Folha mostra que uma parte tida como fundamental do julgamento, a da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, não apenas anularia as sentenças, mas abre espaço para a invalidação das provas de todos os processos contra o petista.

Após o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a anulação de todas as sentenças do ex-juiz Sergio Moro contra Lula (PT), o ex-presidente chorou nesta sexta-feira (16), em reunião virtual com a executiva do seu partido. 

No encontro com Dilma Rousseff, Fernando Haddad e a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann, Lula afirmou que lutou muito para chegar a esse momento. Além disso, segundo a Folha de São Paulo, o petista disse que a ex-primeira-dama Marisa Letícia morreu por causa da pressão gerada pela Operação Lava Jato, que chegou a investigá-la.

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O momento da emoção aconteceu quando o ex-presidente disse que a sua batalha não era apenas política, mas também pessoa para "limpar no nome da minha família". 

"Os verdadeiros cristãos estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e culto". Isso foi o que afirmou o advogado-geral da União, André Mendonça, durante debate do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (7).

Convocado pelo presidente do STF, Luiz Fux, o julgamento acontece após o ministro Nunes Marques proibir que os estados, municípios e o Distrito Federal vetem as celebrações religiosas por conta da pandemia. 

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A decisão unilateral de Nunes aconteceu no último sábado (3), após ação da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure).

Mesmo diante dos recordes de casos de infectados e mortes provocadas pela Covid-19 que o país atravessa, em favor da liberação das celebrações de forma presencial, o advogado-geral da União afirma que "não há cristianismo sem a casa de Deus. Não há cristianismo sem o dia do senhor. É por isso, que os verdadeiros cristãos, não estão dispostos a matar pela sua fé, mas estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto", pontuou.

O deputado federal Felício Laterça (PSL) publicou um vídeo em sua conta do Instagram afirmando que o deputado Daniel Silveira (PSL), preso após atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), gravou - sem permissão - conversas com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e alguns outros parlamentares dentro da Câmara dos Deputados. 

Laterça aponta que conheceu Daniel em janeiro de 2019. Na ocasião, Silveira teria afirmado as gravações. “Ele me revelou que já havia feito algumas gravações, ele tinha esse mau hábito. Acabou gravando conversa de parlamentares, dentro do ambiente da Câmara, se valendo disso para se promover. Ele disse pra mim que também tinha gravado o presidente da República”, diz o deputado. 

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Felício Laterça espera que, depois que os celulares de Daniel Silveira foram apreendidos, as gravações sejam reveladas. “Quem sabe não será revelado com a apreensão dos seus celulares? Vamos ver se descobre as gravações das conversas dele com o nosso presidente da República”, acentua.

Depois de votar por manter a prisão de Daniel, Laterça assegura que vai votar para que o deputado tenha o seu mandato cassado. “Estamos tirando um bandido de circulação”, pontua.

Confira o vídeo

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Em post nas redes sociais, Ciro Gomes (PDT) se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “traidor da Pátria”. O comentário do político se deu após a divulgação de que apurações feitas pelo inquérito das fake news apontavam um financiamento internacional para a realização de campanhas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instituições brasileiras.

 Na publicação em que fala do presidente, o político sugere participação de generais nos ataques: “Dinheiro sujo estrangeiro na política brasileira! Bolsonaro traidor da Pátria! Quantos generais estão mancomunados com a interferência estrangeira na condução de nossos destinos?”

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 “Este escândalo do bolsonarismo vendido ao dinheiro estrangeiro é muito grave! Toffoli revelou que ataques ao STF e Congresso tiveram financiamento internacional. Não há democracia nem soberania nacional se o dinheiro sujo suborna aqui dentro autoridades do mais alto escalão!”, emendou Ciro em outra publicação no Twitter.

 O inquérito sobre as fake news foi aberto em 2019, por Dias Toffoli, que era na época o presidente do STF. Desde o início, porém, a apuração tem sido contestada por diversos grupos políticos. Em entrevista dada ao Canal livre, na madrugada desse domingo (21), Dias Toffoli, afirmou que os inquéritos que apuram atos antidemocráticos e fake news no país identificaram financiamento internacional a usuários de redes sociais para atacar instituições brasileiras. São alvos da investigação deputados, empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou em entrevista ao Canal Livre, na madrugada do último domingo (21), que os inquéritos que apuram atos antidemocráticos e fake news no país identificaram financiamento internacional a usuários de redes sociais para atacar instituições brasileiras. As transações foram percebidas pelo STF, responsável pelas investigações, após quebra de sigilo bancário. 

Sobre o inquérito de combate à fake news e atos antidemocráticos ele disse: “Já foi identificado financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra instituições”.

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Segundo ele, a descoberta é “gravíssima” e os dados coletados estão em aprofundamento de investigação pelo ministro Alexandre de Moraes, que é quem conduz os inquéritos.

Dias Toffoli ainda disse que os atores não se tratam de "um grupo de malucos". "Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria. Temos que estar atentos e o inquérito está em excelentes mãos”, ressaltou.

O inquérito sobre as fake news foi aberto em 2019, por Dias Toffoli, que era na época o presidente do STF, contra as críticas e ataques sofridos nas redes sociais pelo Supremo. Desde o início, porém, a apuração tem sido contestada por diversos grupos políticos. Mas foi somente em 2020 que o STF decidiu pela legalidade do inquérito.

São alvos da investigação deputados, empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

 

A representação da Mesa Diretora da Câmara sobre quebra do decoro parlamentar por parte do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) chegou oficialmente ao Conselho de Ética da Casa, nesta quinta-feira (18). Preso em flagrante pela Polícia Federal do Rio de Janeiro na terça-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal, Silveira é acusado de agressões verbais e de incitação à violência contra ministros do STF. Ele também defendeu o AI-5, um dos mais duros instrumentos de repressão da ditadura militar.

Em entrevista à imprensa, o presidente do Conselho de Ética, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), garantiu rapidez na tramitação da representação contra Daniel Silveira, já a partir da retomada dos trabalhos do colegiado, na próxima terça-feira (23).

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“Nessa próxima sessão de reativação, já vou levar essa representação para a pauta para fazermos o sorteio da lista tríplice de escolha do relator e dar seguimento a todos os procedimentos. Como essa representação veio da Mesa Diretora da Casa, ela já chega em um passo adiante das demais, que foram representações de partidos políticos ou de parlamentares: ela já chega admitida no Conselho de Ética e supera a fase do parecer preliminar”, disse.

Processo

A partir da designação do relator, advogados terão dez dias úteis para apresentar a defesa de Daniel Silveira. Em seguida, haverá a instrução do processo, fase dedicada à colheita de provas e que antecede a apresentação, discussão e votação do relatório final. Depois de ficar parado em 2020 devido à pandemia, o Conselho de Ética da Câmara voltará a funcionar na próxima semana de forma híbrida, ou seja, por meio reuniões e votações virtuais e presenciais.

Prioridade
Juscelino Filho afirmou que a decisão unânime do plenário do Supremo pela prisão de Silveira, a denúncia formal encaminhada pela Procuradoria Geral da República contra o deputado e a repercussão pública do caso exigem prioridade e rapidez na tramitação dessa representação no Conselho de Ética da Câmara.

“É um caso bastante delicado que tem mobilizado todo o Parlamento e toda a sociedade. Com certeza, o Conselho de Ética irá conduzir esse caso, como todos os demais, de forma responsável, seguindo o nosso regimento, o Código de Ética e todo o processo legal para que o trabalho siga com o seu fluxo e, o mais rápido possível, a gente possa dar as respostas que a sociedade exige dos nossos conselheiros e do nosso Código de Ética”.

Após audiência de custódia, nesta quinta-feira, a Justiça não encontrou irregularidades nos aspectos formais da prisão de Daniel Silveira e determinou apenas sua transferência da sede da Polícia Federal para um batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A manutenção ou não da prisão ainda depende de uma votação no Plenário da Câmara, marcada para o fim da tarde desta sexta-feira (19).

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Através de sua conta no Twitter, o deputado José Guimarães (PT-CE) anunciou uma articulação de partidos de oposição que são minoria no Congresso Nacional (PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e REDE) para fazer uma representação coletiva contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), alegando quebra de decoro parlamentar. 

A reunião dos partidos, que terminou com a decisão pela representação, foi realizada na manhã desta quarta-feira (17). O deputado teve a prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes na última terça (16) no âmbito do inquérito das fake news após divulgar um vídeo com discurso de ódio contra membros da corte. Já nesta quarta-feira (17) o STF votou por unanimidade pela manutenção de sua prisão, que está repercutindo fortemente em Brasília. 

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“O processo deve ser analisado de forma célere no Conselho de Ética e posteriormente no plenário da Câmara - As nossas bancadas se posicionarão pela manutenção da prisão do deputado infrator e reforçamos a importância do voto aberto nesta questão”, escreveu o deputado José Guimarães, ainda sobre a aliança da oposição contra o bolsonarista preso.

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Outras decisões

José Guimarães também anunciou que a oposição apresentará, coletivamente, um projeto para suspender os novos decretos de Bolsonaro que facilitam a compra de armas de fogoAlém disso, o deputado também alega que outras pautas de prioridade máxima da minoria no momento são “vacina para todos e prorrogação do auxílio emergencial já!”. 

Histórico de Polêmicas 

Daniel Silveira tem 38 anos, foi eleito pelo PSL do Rio de Janeiro, estado onde nasceu, no município de Petrópolis. Em sua conta do Twitter, se descreve como "Policial militar, conservador, bacharelando em direito, deputado federal, totalmente parcial e ideológico". 

Documentos divulgados pelo site de notícias The Intercept revelam que, quando era policial, Daniel Silveira sofreu vários dias de detenção, prisões, sanções disciplinares, repreensões e advertências.

Já na política, esteve ao lado de Wilson Witzel, governador afastado do estado, e do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), que quebrou a placa que fazia homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco.

Em 2019, a mesma dupla de deputados entrou sem autorização no Colégio Dom Pedro II para fazer uma "inspeção" em nome da "Cruzada da Educação", entre outros escândalos em seu "currículo". 

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (28) que a 10ª Vara Federal de Brasília compartilhe com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva as mensagens colhidas na Operação Spoofing, que apura a invasão de celulares de diversas autoridades da República por um grupo de hackers.

A defesa de Lula pediu acesso às mensagens alegando que nelas há diferentes menções aos processos contra o ex-presidente na Operação Lava Jato, conforme série de reportagens da imprensa.

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Nas conversas, há por exemplo trocas de mensagens entre o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, e o ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela operação.

Os advogados de Lula alegam ser necessário ter acesso ao teor do inquérito da Spoofing para identificar a possível parcialidade na condução dos processos contra o ex-presidente.

“Diante da verossimilhança da alegação e tendo em conta o direito constitucional à ampla defesa, defiro, por enquanto, sem prejuízo de providências ulteriores”, afirmou Lewandowski.

O ministro ordenou o compartilhamento, sob supervisão de peritos da Polícia Federal (PF) e no prazo de 10 dias, das mensagens arrecadadas pela Operação Spoofing que digam respeito a Lula “direta ou indiretamente, bem assim as que tenham relação com investigações e ações penais contra ele movidas na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba ou em qualquer outra jurisdição, ainda que estrangeira”.

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse nesta segunda-feira (8) que a maior ajuda que o Judiciário pode dar aos demais poderes é o compromisso de respeitar a Constituição.

Mais cedo, Fux participou do seminário Diálogo entre os Poderes pela Retomada Econômica do Brasil, promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA).

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De acordo com o presidente, durante a pandemia de covid-19, a Corte proferiu várias decisões para manter empregos e o andamento da economia no país. No entendimento do ministro, o Judiciário pode colaborar com o país ao não proferir decisões que gerem impacto financeiro insuportável para o governo e criando um ambiente de segurança jurídica para a economia.

“Quem olha para o Brasil olha com olhar de quem quer segurança jurídica. Como você segura a segurança jurídica? Evitando orgia legislativa, várias leis todo dia. Em segundo lugar, estabelecendo-se precedentes íntegros, coerentes e estáveis”, disse.

Dia da Justiça

Em razão do Dia da Justiça, o Supremo divulgou hoje uma mensagem na qual o ministro Fux afirma que a Justiça é o pilar da democracia e deve garantir a cidadania e a soberania popular.

“A mensagem que eu levo a todo o Poder Judiciário nacional é uma mensagem de muita esperança. Vivemos uma nova era, uma era que é digital, mas que precisa ser alimentada pela mão do homem. A Justiça hoje tende a cumprir seu principal objetivo, que é dar uma resposta judicial num prazo razoável e dar à parte que tem razão aquilo que ela faz jus. Exatamente para que não alimente o desejo de fazer justiça pelas próprias mãos”, disse.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou nesta quinta-feira (22), o desembargador Kassio Nunes Marques para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, no último dia 13.

O nome de Kassio Marques foi aprovado na quarta, 21, pelo Senado. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, o primeiro ministro do Supremo indicado pelo presidente Bolsonaro disse que a Operação Lava Jato precisa de "correções" e afirmou não ver dificuldades jurídicas ou políticas para implementar uma quarentena ao juízes que desejam se candidatar nas eleições.

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Dentre outras falas, Marques se definiu aos senadores como um "garantista", evitou se posicionar diretamente sobre a prisão após condenação em segunda instância e declarou, ao ser questionado sobre aborto, que é um "defensor do direito à vida".

A nomeação de Marques para o Supremo está formalizada em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) publicada no período da tarde desta quinta-feira.

Reportagem da revista 'Crusoé' traz que a dissertação de mestrado apresentada por Kassio Marques à Universidade Autônoma de Lisboa, em 2015, teria 46,2% de semelhança com outros textos já publicados. Segundo a Crusoé, nas 127 páginas do trabalho do desembargador, há mais de uma dezena de passagens inteiras idênticas a textos publicados pelo advogado Saul Tourinho Leal. O desembargador foi indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na Universidade Autônoma de Lisboa, Kassio se formou mestre em direito. No entanto, para conseguir essa formação, segundo publicado pela Crusoé, o desembargador teria feito um "copia e cola" de textos de Saul, repetindo na dissertação até um erro de português. No trabalho não haveria, se quer, uma referência ao advogado Tourinho Leal. 

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A revista aponta ainda que, para além dos indícios de plágio, no arquivo do texto, que está disponibilizado na internet, o conteúdo registra o nome "Saul" como autor do documento. Essa informação levanta a suspeita de que Tourinho Leal pode não ter apenas "inspirado" o trabalho do desembargador Kassio, como também ajudado a escrever a dissertação.

Os textos do advogado Tourinho foram publicados em um site jurídico em 2011, quatro anos antes de Kassio Marques entregar a dissertação "Concretização Judicial do Direito à Saúde: um contributo à sua efetivação no Brasil a partir das experiências jurisprudenciais no Direito Comparado e nas matrizes teóricas portuguesas". 

Essa é mais uma polêmica que envolve o indicado de Bolsonaro para o STF. Anteriormente, a Universidad de La Coruña, na Espanha, negou possuir o curso de pós-graduação em "Contratación Pública", colocada por Marques em seu currículo. A universidade aponta que o desembargador havia participado apenas de um curso de quatro dias, entre 1 e 5 de setembro de 2014, como ouvinte do "I Curso Euro-Brasileiro de Compras Públicas".

Silas Malafaia não gostou nem um pouco do nome indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O pastor classificou a indicação de Kassio Marques, para ocupar a vaga de Celso de Mello no Supremo, como "absurdo vergonhoso". 

Malafaia se manifestou através de suas redes sociais, no Twitter e YouTube. Em um vídeo, ele disse estar à vontade para tecer críticas pois é um dos defensores "mais ardorosos" do presidente porém não "alienado" e por isso fez questão de se posicionar.

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Em seu discurso, Silas relembrou também que o próprio presidente havia garantido colocar alguém "terrivelmente evangélico" na vaga e afirmou que ele só apoiaria nomes que "líderes evangélicos e a bancada parlamentar apoiassem". "Meu presidente, com todo o respeito, como é que o senhor vai indicar o STF um cara nomeado por Dilma, amigo da petralhada, com posições socialistas, que segundo estou recebendo aqui tem mais de 30 representações contra ele no CNJ? Isso é uma vergonha".

Por fim, Silas disse que a indicação não precisava ser de alguém evangélico, mas no mínimo, um nome "terrivelmente da direita". "Eu termino dizendo, presidente, o senhor está aí por uma ação de Deus para combater exatamente isso que o senhor tá favorecendo agora. Jamais o senhor poderia ceder. Deus honra a quem honra a Deus, mas quem despreza a Deus o Senhor também o despreza. Fica aqui o meu protesto, minha indignação. Que Deus tenha misericórdia do Brasil". 

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Proibida de divulgar documentos sigilosos sobre as "rachadinhas" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), enquanto era deputado estadual no Rio de Janeiro, a TV Globo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quinta-feira (24), contra a decisão da Justiça do Rio.

A emissora quer que a corte suspenda a decisão da juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e também a manutenção da decisão feita pelo desembargador Fábio Dutra, da 1ª Câmara Cível do TJ-RJ.

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Segundo a Veja, no documento a TV Globo aponta que as decisões anteriores são uma afronta às decisões do STF sobre a proteção das liberdades de expressão e de imprensa e do direito à informação. 

A defesa da emissora alega que "eventual limitação à veiculação de informações pela mídia, admitida em hipóteses raríssimas, não pode ser genérica a ponto de eliminar por completo o acesso da população aos fatos, tampouco impedir o debate sobre determinado assunto, sob pena de configurar censura prévia".

Mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF) no Whatsapp do empresário Otávio Fakhoury mostram que empresários bolsonaristas pretendiam abrir uma rádio para veicular conteúdo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A troca de mensagens teria envolvido inclusive o responsável pela comunicação social do governo, Fábio Wajgarten. As informações são do jornal O Globo. 

Fahkoury é investigado no inquérito que apura a organização, financiamento e possível lavagem de dinheiro nos atos antidemocráticos realizados no início do ano. A investigação é comandada no Supremo Tribunal Federal (SRF) pelo ministro Alexandre de Moraes. Em 16 de junho, o empresário foi alvo de busca e apreensão realizada pela PF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e teve o celular apreendido.

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Conversas 

Nos diálogos revelados, Fahkoury fala sobre a necessidade de criar uma rádio, afirmando que já havia um grupo para “financiar a aquisição”, citando o dono da rede de restaurantes Madero, Luiz Renato Durski Júnior como membro da iniciativa, que também precisou depor.

“Indagado sobre o diálogo por meio do aplicativo de mensagem Whatsapp identificado no telefone celular de Otávio Oscar Fakhoury, entre Otávio Oscar Fakhoury e Fábio Wajngarten, em que Oscar Fakhoury comenta sobre a necessidade de comprar uma rádio FM “target”, em que Oscar Fakhoury afirma já ter um grupo para financiar a aquisição da rádio e, dentre as pessoas mencionadas, Oscar Fakhoury cita o nome do declarante (Junior Duski)”, diz o depoimento de Luiz Renato Durski, que negou o interesse em financiar a compra da rádio “para promover e ampliar as pautas políticas de interesse de seu grupo político”.

Luiz Renato Durski também afirmou que nunca foi procurado por ninguém para falar dessa possível compra, e que não apoia nenhum grupo político, apenas o presidente Bolsonaro. O Pastor RR Soares que também depôs à PF, afirmou ter sido procurado por um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para auxiliar no aluguel de uma rádio em São Paulo. Segundo o pastor, Eduardo afirmou estar agindo para ajudar um suposto amigo que não foi identificado. 

Procurados pelo jornal O Globo, a defesa do empresário Otávio Fakhoury e a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não quiseram se manifestar sobre o tema. O LeiaJá procurou a Polícia Federal (PF) para confirmar as informações a respeito das mensagens do empresário Otávio Oscar Fakhoury e até o momento ainda estamos aguardando resposta. 

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