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"Eu não matei ninguém e não feri ninguém", afirmou nesta quarta-feira (9) Salah Abdeslam, o principal acusado no julgamento dos atentados que deixaram 130 mortos em novembro de 2015 em Paris.

"Nem um arranhão", acrescentou este francês de 32 anos, o único integrante vivo dos comandos que atacaram o Stade de France, bares e cafés na capital do país, assim como a casa de espetáculos Bataclan, antes do início de seu interrogatório no tribunal.

O primeiro interrogatório, que se concentra no período anterior ao ataque, pretende esclarecer o processo de radicalização de Abdeslam, que tinha fama de "festeiro", fã de cassinos e boates. Durante a instrução do julgamento, ele permaneceu quase em total silêncio.

Salah Abdeslam também poderá responder a perguntas sobre a estadia na Síria, no início de 2015, de seu irmão Brahim - que participou do ataque a locais a céu aberto de Paris - e sobre seu amigo Abdelhamid Abaaoud, que coordenou os atentados.

O tribunal também tentará esclarecer os motivos de uma misteriosa viagem que ele fez à Grécia, com outro dos réus. Mas ele responderá à primeira série de perguntas? Dois dos 14 acusados presentes ao julgamento já exerceram o seu direito ao silêncio.

"Desde o início do caso, não param de me caluniar", disse Abdeslam, para quem a justiça deseja "dar uma lição" com as sentenças "extremamente duras" nos casos de terrorismo. Mas isso envia, segundo ele, uma "mensagem".

"No futuro, quando um indivíduo entrar no metrô ou em um ônibus com uma maleta repleta de 50 quilos de explosivos e no último momento afirmar 'vou desistir', ele saberá que não tem o direito, que em caso contrário será preso ou morto", acrescentou.

Os sobreviventes dos atentados e as famílias das vítimas esperam respostas e o interrogatório de Abdeslam representa é um momento-chave.

"Quando olho para ele, sinto incompreensão. Como ele conseguiu fazer aquilo? (...) O julgamento vai terminar sem que nenhum de nós realmente compreenda", declarou ao canal France 2 Philippe Duperron, que perdeu o filho Thomas nos atentados e lidera uma associação de vítimas.

Em 8 de setembro, na abertura do julgamento, Abdeslam apresentou-se como "combatente" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Mais tarde, considerou que o atentado foi "inevitável" devido às intervenções militares da França na Síria, ao mesmo tempo que fez um apelo por "diálogo" para evitar novos ataques.

O interrogatório de Abdeslam está previsto para durar dois dias.

aje-asl-mdh-tjc/zm/tt/fp

Policiais civis de todo o país estão mobilizados para apurar denúncias, instaurar inquéritos e cumprir mandados de prisão contra pessoas acusadas de participação em crimes de violência contra mulheres.

Deflagrada nesta segunda-feira (7), a ação integrada faz parte da segunda edição da chamada Operação Resguardo, cuja primeira edição ocorreu no primeiro trimestre de 2021. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e conta com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

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“Essa operação demonstra o compromisso do governo federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

As polícias civis dos estados e do Distrito Federal atuarão sob a coordenação da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), na busca de suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro e importunação, entre outros crimes.

De acordo com o Ministério da Justiça, 51.551 denúncias de crimes de violência contra a mulher foram apuradas durante a primeira edição da Operação Resguardo. Quase 190 mil vítimas tiveram atendimento, 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e mais de 10 mil pessoas acabaram presas.

Em março de 2021, quando apresentou os dados preliminares da primeira edição da Resguardo, o então secretário nacional de Operações Integradas, Jeferson Lisboa Gimenes, declarou que a intenção do governo federal era tornar a iniciativa regular. “Queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras”, afirmou o ex-secretário, destacando que ações como essa fortalecem a atuação conjunta entre o governo federal e os estados.

Serviço

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas, anonimamente, por meio do Disque 180 e de vários outros canais. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes.

Em maio de 2020, a Agência Brasil reuniu informações sobre algumas das principais iniciativas que visam facilitar o acesso às formas de ajuda, que vão das delegacias estaduais especializadas, que recebem denúncias presenciais, a aplicativos como o SOS Mulher, desenvolvido para smartphones pelo Ministério Público do Amapá e pela prefeitura de Macapá, e a plataforma de mesmo nome que o governo de São Paulo disponibiliza na internet, e que conta com uma ferramenta que permite às vítimas de violência doméstica pedir ajuda à polícia apenas apertando um botão do telefone celular.

*Com informações do Ministério da Justiça

Segundo informações da Folha de São Paulo, a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo condenou o apresentador Gilberto Barros, também conhecido como Leão, pelo crime de homofobia e fixou uma multa de 32 mil reais. O jornal noticia que o apresentador apresentou defesa e ainda pode entrar com recurso, mas não se pronunciou sobre o caso.

Para quem não lembra, o jornalista fez comentários preconceituosos em que mencionava agredir homens gays durante o programa Amigos do Leão, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. O jornalista e militante da causa LGBTQIA+, William De Lucca, denunciou Leão com base na lei estadual 10.948, promulgada em 2001, que prevê punição administrativa em casos de homofobia e transfobia.

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A condenação foi aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, afirmando que as falas do apresentador incitavam o ódio e a violência contra a população LGBTQIA+.

Os comentários proferidos pelo denunciado, inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana.

Segundo o documento que o jornal teve acesso, o órgão refutou a defesa de Gilberto, que alegou que ele possui amigos LBGTQIA+ e não teve a intenção de discriminar.

É irrelevante o fato de o denunciado conviver diariamente e ter laços de amizade com pessoas das mais diversas orientações sexuais.

Também foi rejeitado o argumento de que Leão estava se referindo a fatos do passado, que remontam à década de 1980.

Verificamos que, mesmo assim, seus comentários vieram permeados de preconceito.

Para a comissão, a pena de advertência, que seria mais branda e excluiria multa, não atenderia à finalidade pedagógica da lei, tendo em vista a gravidade da conduta e sua ampla repercussão.

William de Lucca se pronunciou afirmando que a decisão cumpre um papel didático.

Espero que Gilberto Barros aprenda com a decisão e que ela sirva de lição para outras figuras que insistem em tratar a intolerância contra a comunidade LGBT como liberdade de expressão.

Quatro homens foram presos em flagrante em um carro que transportava dez pistolas importadas no tanque de combustível, no bairro de Santíssimo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A operação foi realizada ontem por policiais civis da 26ª Delegacia de Polícia (Todos os Santos). Segundo os agentes, a investigação durou três meses e os criminosos foram localizados após cruzamento de informações do setor de inteligência da delegacia.

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Segundo a polícia, um dos presos usava uma tornozeleira eletrônica.

Após a carta de inocência do suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) anunciou que vai solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que o caso também seja investigado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com a reviravolta no processo que se estende por mais de seis anos, o deputado informou que aguarda o retorno das atividades na Alepe para protocolar seu pedido. “Um assassinato brutal é sempre assunto de interesse público, ainda mais quando a vítima era uma criança. Confiamos na nossa Polícia, mas está claro que faltam respostas", indicou.

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Na última semana, o suspeito Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime após a Secretaria de Defesa Social (SDS) identificar seu DNA na faca usada no homicídio. Porém, ele deu uma nova versão em uma carta escrita na segunda (17), na qual diz ser inocente e que teria sido pressionado a assumir que matou a criança.

Para Romero, o desencontro de narrativas ridicularizou publicamente as forças de segurança do Estado.

“Temos, em primeiro lugar, uma mãe e um pai que têm o direito de saber a verdade, toda a verdade. Temos a Polícia Civil, que precisa dar esclarecimentos a essa família e a toda sociedade. Se este homem, agora, diz que não é o autor do crime, mas a Secretaria de Defesa Social garantiu que, após seis anos, identificou o DNA do suspeito na arma do crime, alguém está faltando com a verdade [...] a instituição não pode ser ridicularizada publicamente por um criminoso”, disparou.

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Ao protocolar a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nessa terça-feira (12), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assegurou que o primeiro convocado para dar explicações ao Senado seria o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras. O vice-presidente da antiga CPI entende que Aras não tomou providências diante da gravidade do que foi exposto no relatório final da investigação.

"Aras será o primeiro convocado para explicar quais providências tomou", publicou o senador. "Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir", reforçou em outro post.

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Responsável por abrir investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), até o momento, o PGR não se posicionou sobre os depoimentos e documentos colhidos durante os seis meses de CPI que apontam supostos crimes cometidos pelo Governo.

"Não é aceitável, diante de tamanha irresponsabilidade, nós congressistas ficarmos inertes. Não é aceitável nós assistirmos impávidos o PGR não tomar nenhum tipo de providência", destacou o parlamentar.

Sem respeitar a autonomia da lista tríplice, Bolsonaro interrompeu a tradição da Associação Nacional dos Procuradores da República e nomeou Aras ao cargo.

Com o objetivo de identificar outros possíveis crimes, Randolfe quer apurar o compromentimento do Governo Bolsonaro com o enfrentamento da pandemia a partir de novembro de 2021. Ele sugere que o comportamento da Presidência piorou conforme a crise sanitária foi se estabelecendo.

O astro de Hollywood Michael B. Jordan teve uma de suas fotos utilizada pela Polícia Civil do Ceará em um catálogo de reconhecimento de suspeitos da Chacina da Sapiranga, em que um homem matou cinco pessoas na noite de Natal. A foto do ator era uma das três utilizadas para que testemunhas reconhecessem um dos culpados do crime. 

A apresentação das fotos resultou na apreensão de um adolescente de 17 anos. Questionada sobre a utilização da foto, a Polícia Civil do Ceará explicou que o reconhecimento fotográfico traz resultados positivos, mas é apenas uma das etapas utilizadas para levar um suspeito a um indiciamento. “Depoimentos de testemunhas e perícias técnicas nos locais de crime (coleta de impressões digitais, análise de câmeras de segurança, por exemplo) também constituem parte do processo de investigação”, declarou a instituição.

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A polícia acrescentou ainda que as investigações sobre as mortes no bairro Sapiranga resultaram na identificação de 28 pessoas, com indiciamento de 22 adultos. Michael B. Jordan é mundialmente conhecido como ator de filmes como Creed: Nascido para Lutar e Pantera Negra.

Policiais civis do Rio de Janeiro capturaram, nesse sábado (25), um homem acusado de crime de feminicídio. Ele foi detido na localidade de Moinho Preto, em Petrópolis, menos de 24 horas após matar a ex-companheira durante a noite de Natal.

De acordo com os agentes, na noite de sábado (24), o acusado foi à residência de Fernanda Maria Leal Damas, 34 anos, no bairro da Mosela, na tentativa de se reconciliar com a ex-companheira. Com a recusa, o autor invadiu o imóvel e agrediu a vítima com socos, pontapés e golpes letais em várias partes do seu corpo. Ele usou, ainda, um objeto pontiagudo.

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Após diligências ao longo da madrugada, os policiais coletaram provas, identificaram testemunhas do crime, imagens de monitoramento, bem como outras evidências da autoria.

Com informações da assessoria

A Polícia Militar do Ceará (PMCE) prendeu um homem suspeito de abastecer um carro em um posto de gasolina e fugir sem pagar. A captura ocorreu, na manhã do último sábado (18), no bairro Benfica, em Fortaleza, mas as imagens da fuga foram divulgadas na última segunda (20).

Os policiais foram acionados para atender a uma ocorrência em um posto de gasolina, no bairro Mondubim, mas precisaram de auxílio do sistema de câmeras de segurança para localizar o suspeito, que já estava distante do local do crime.

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O carro foi localizado trafegando no bairro Benfica, há 10 km de distância do estabelecimento. Imagens divulgadas pela polícia mostram a fuga, quando o motorista quase causa colisões ao passar sinais vermelhos, conduzindo em alta velocidade e fazendo manobras perigosas.

O carro foi abordado pelos policiais e o suspeito foi conduzido para a delegacia, onde foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato.

Confira as imagens da fuga:

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Um crime hediondo chocou os moradores do município de Marituba, na região metropolitana de Belém (PA), na madrugada do último sábado (18). Segundo informações da Polícia Civil do Estado do Pará, uma mulher não identificada assassinou uma jovem grávida e retirou o bebê da barriga da vítima. A autora do crime foi presa em flagrante. 

Segundo informações da Polícia Civil do Pará, após ser acionada por populares, uma diligência foi enviada ao local do crime, uma residência localizada na passagem da Paz, no bairro Decoville, em Marituba. Lá, o corpo da vítima, uma mulher de 22 anos que estava gestante, foi encontrado embaixo de uma cama.

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Ainda de acordo com a polícia, a autora do crime havia sido vista com uma criança recém-nascida nos braços e teria pedido a ajuda de um vizinho para ir até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro. No hospital, ela teria solicitado atendimento apenas para o bebê e não permitiu ser examinada, o que despertou a desconfiança dos funcionários. Ela foi presa em flagrante e o caso prossegue em investigação na Divisão de Homicídios. 

A barbaridade do crime chocou os moradores da localidade e até a prefeitura municipal se manifestou a respeito. Através de suas redes sociais, a gestão afirmou não tolerar violência e repudiou o homicídio. Confira a nota na íntegra. 

Reprodução/Instagram

 

A casa do apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, foi invadida por bandidos armados. No momento da ação dos criminosos, o apresentador não estava na residência que funciona como escritório e sede da rádio do grupo Massa.

A residência fica localizada em São Paulo. Os funcionários presentes no momento tiveram seus celulares furtados e obrigados a fazer transferências por meio de pix.

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A quadrilha conseguiu fugir antes da chegada da polícia. De acordo com a nota emitida pelo Grupo Massa, empresa fundada por Ratinho, todos estão bem. "Eu não estava lá. Não fizeram nada, só amarraram o pessoal, trancaram, levaram celulares, tentaram saber se tinha cofre. Usaram armas, colocaram armas na cabeça dos funcionários", detalhou o apresentador, para José Luiz Datena, durante a exibição do ‘Brasil Urgente’.

 

A Polícia Federal, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal desenvolvem nesta segunda-feira (13) a operação Mercado Pacificado. É contra crimes em licitações públicas e contra a ordem econômica, praticados por empresas de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares.

Ao formarem um cartel, essas empresas evitavam guerra de preços e dividiam entre si clientes e licitações. Segundo análise do Cade, o grupo agia no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Há, ainda, indícios de que Rio Grande do Norte e Santa Catarina também foram afetados.

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Participam da operação 75 policiais federais e 57 integrantes do Cade no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. Os investigados podem responder por crimes contra a ordem tributária, além de outros delitos que podem ser constatados no curso da investigação.

O Senado deve analisar em breve o projeto de lei que tipifica o crime de injúria racial, quando cometido em locais públicos ou locais privados abertos ao público e de uso coletivo. O PL 1.749/2015 foi aprovado terça-feira (30) na Câmara dos Deputados.

Os deputados acolheram o substitutivo apresentado pelo relator Antonio Brito (PSD-BA). O projeto altera a Lei 7.716, de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

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Pelo texto, o injuriador (aquele que ofende dignidade ou decoro de alguém) poderá ser condenado a pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa — pena mais severa que a atual reclusão de 1 a 3 anos e multa prevista no Código Penal, que não faz referência ao local onde ocorre como agravante e não será alterado.

De acordo com o substitutivo, o enquadramento dependerá do uso de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o crime de injúria racial não tem prescrição.

Autora da proposta junto com o ex-deputado Bebeto, a deputada Tia Eron (Republicanos-BA) argumenta que “a injúria racial, quando praticada em locais públicos ou privados abertos ao público, atinge a honra de toda uma coletividade de pessoas que compartilham a mesma cor, raça ou etnia, atentando contra os princípios básicos de civilidade. Não há uma pessoa desta coletividade que não se sinta atingida.”

*Da Agência Senado

Incomodado pelo telemarketing insistente de operadoras, um consumidor descobriu que seus dados pessoais, como nome, CPF e endereço vazaram sem sua autorização. Ele foi informado que o compartilhamento entre as empresas de telefonia é uma "prática comum". Procuradas pelo LeiaJá, a CLARO e a TIM não revelaram quem presta o serviço.

De mudança para um novo endereço, o designer Pedro Muniz entrou em contato com a CLARO para fechar um pacote de internet e confirmou a visita de instaladores para o dia seguinte. Cerca de 1h depois, recebe a ligação de uma atendente - que dizia ser da CLARO -, que o orienta a cancelar a contratação pois a cobertura da área não garantia a qualidade do serviço. Ela repassa seus dados. Ele confia e segue o recomendado.

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Aproximadamente 30 minutos após cancelar com a CLARO, a TIM liga para ele, confirma seu nome e CPF e, coincidentemente, apresenta um pacote de internet. A demanda de trabalho faz Pedro aceitar a proposta e a instalação fica combinada para a tarde do dia seguinte.

De manhã, ele é surpreendido pela chegada dos funcionários da CLARO, que pedem autorização para a instalar os fios e explicam que a solicitação não foi cancelada no sistema. Sem entender o que estava se passando, Pedro conversa com a atendente da CLARO pelo WhatsApp. A funcionária comunicou que a operadora não teria entrado em contato após a contratação e que o compartilhamento de dados dos clientes era comum entre as operadoras, que são atendidas pela mesma gerenciadora de banco de dados.

Posicionamento das operadoras

Diante da exploração das informações pessoais, que podem ser expostas na internet como já ocorreu em outros episódios, o consumidor descreveu seu sentimento de insegurança ao LeiaJá

A reportagem buscou as operadoras e tentou por diversas vezes confirmar a terceirizada responsável pelos dados dos milhões de clientes. Foi indicado que se tratava de um "assunto delicado" e ficou exposto que a negligência com as informações estava alinhada ao interesse de blindar a empresa parceira.

A Claro deixou de responder os e-mails após receber mais detalhes sobre o assunto. Em nota, a Tim garantiu que "pratica os mais altos padrões de governança para a proteção de dados dos seus clientes e que todas as suas ações comerciais estão em consonância com a legislação vigente". 

A reportagem tinha interesse em confirmar o nome da terceirizada, algo aparentemente simples, mas ambas não repassaram a informação, nem pontuaram sobre a "operação compartilhada".

O sindicato das empresas de telecomunicação, a Conexis Brasil Digital preferiu não se posicionar sobre a denúncia e reiterou que o assunto é de competência individual das operadoras.

LeiaJá também: Saiba como denunciar ligações abusivas de telemarketing

Crime contra do consumidor e LGPD

Ao LeiaJá, o gerente Jurídico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ricardo Faustino, comprovou que a prática é passível de advertência e multa de até R$ 50 milhões, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A Legislação também admite o bloqueio da utilização dos dados e até mesmo a exclusão da base de cadastros das empresas. 

A exploração de informações pessoais também infringe a Lei de Proteção e Defesa do Consumidor e o cliente pode ajuizar um processo por danos morais e financeiros. "Quando há um vazamento a gente não tem como mensurar como o consumidor tomou de prejuízo", avalia.  

“Há um crime contra as relações de consumo por expor as informações de forma indevida para outro fornecedor, que não autorizado por parte do consumidor. Até então ele não tinha conhecimento dessa forma de tratativa que a empresa se utiliza com os dados dos seus clientes e da forma que cede a informação para os seus parceiros”, repreendeu.

Em casos de suspeita desse tipo de compartilhamento criminoso, ele orienta que os consumidores busquem orientações no Procon do seu Estado.

Policiais civis de Alagoas prenderam, nessa sexta-feira (26), o acusado de homicídio que esfaqueou a vítima, identificada como Alexandre Evangelista, por 18 vezes. A discussão que motivou o crime foi causada por um isqueiro. O crime ocorreu no último dia 21 no município de Viçosa.

“O crime chocou a população de Viçosa pela forma cruel em que foi cometido. O autor após discutir com a vítima por causa de um isqueiro, vai para sua casa, arma-se com uma faca peixeira e retorna ao encontro da vítima, a qual encontrava-se alcoolizada. Aguarda o melhor momento e esfaqueia-o por 18 vezes, sendo quatro delas no pescoço e as demais no abdômen”, revelou o delegado Fabricio Nascimento.

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O titular da 9ª DRP disse ainda que, ao ser interrogado, o autor, de 21 anos, confessou o crime e disse que assim o fez por ter se sentido humilhado pela vítima, depois que o mesmo tomou o isqueiro da mão dele, quebrou e ficou lhe encarando.

Um homem de 38 anos, que não teve o nome revelado, é suspeito de invadir a casa da vizinha e estuprá-la em Governador Valadares, Minas Gerais. O crime teria acontecido na madrugada do domingo (14), horas depois do acusado ter se casado com outra mulher.

O estuprador teria pulado o muro de uma casa ao lado, que estava com o portão destrancado. A vítima, uma mulher de  23 anos, foi surpreendida pelo suspeito na área de serviço. Com uma faca, o homem primeiro pediu o celular da vítima, que entregou o aparelho sem reagir.

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Não satisfeito, o acusado teria dito que mataria a mulher e suas duas filhas, de dois e quatro anos. 

Na sala da casa, o homem estuprou a vítima e depois chegou a invadir o quarto das crianças, nu, dizendo que iria matá-las. Segundo o Estadão, a mulher disse aos policiais que o estuprador afirmou que iria matá-la se ela denunciasse o abuso. 

A jovem chamou a mãe e a Polícia, que foi até a casa do suspeito e encontrou apenas a esposa do homem. Ela relatou aos policiais que eles haviam se casado no Civil no dia anterior e que ele havia sumido desde então. Eles iriam se casar no religioso no domingo (14).

A vítima foi levada para o hospital, onde recebeu atendimento médico e foi liberada em seguida. O estuprador está sendo procurado pela Polícia Civil e Militar.

Uma quadrilha causou pânico ao invadir o maior shopping de Sorocaba para assaltar uma joalheria, no final da noite de sábado (13), no interior de São Paulo. O grupo roubou cerca de R$ 500 mil em joias e relógios, incluindo um relógio rolex avaliado em R$ 100 mil, que os integrantes sabiam estar guardado em um cofre.

Com o shopping lotado, os bandidos fizeram um refém e trocaram tiros com seguranças. Muitas lojas fecharam. Os frequentadores fugiram em pânico para a rua. Não houve registro de feridos.

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O assalto aconteceu no shopping Iguatemi/Esplanada, na divisa entre Sorocaba e Votorantim. A ação começou por volta de 20h30, quando o grupo armado com pistolas e uma arma longa invadiu a joalheria e rendeu os funcionários.

As armas dos seguranças foram tomadas, assim como objetos de valor. Na fuga, o grupo levou um vigilante da joalheira como refém, que foi libertado na saída. Outro vigilante percebeu o assalto e atirou contra o grupo, que revidou. Os alarmes do shopping dispararam.

Houve correria pelos corredores e muitos clientes se abrigaram nas lojas, que fecharam as portas. A Polícia Militar cercou o local, mas o bando conseguiu fugir. A avenida em frente ao shopping foi interditada.

Lojistas e funcionários permaneceram trancados nas lojas por mais de uma hora, enquanto a polícia realizava uma varredura no shopping. A Polícia Civil enviou equipes para a perícia na joalheria. Conforme testemunhas, os criminosos usaram dois carros na fuga pela rodovia Raposo Tavares. Até a manhã deste domingo (14), nenhum suspeito tinha sido preso.

Imagens em redes sociais mostram a correria dos frequentadores nos corredores durante o assalto. O shopping informou ter acionado a Polícia Militar imediatamente e que segue colaborando com as investigações.

A Polícia Civil do Estado de Goiás concluiu, nessa terça-feira (9), inquérito policial que apura a decapitação de cinco cães ocorrida no final do mês de março de 2021, em Formosa. Um advogado de 30 anos é apontado como autor do crime e será indiciado por maus-tratos a cachorros com resultado morte.

Segundo o delegado Paulo Henrique Ferreira Santos, responsável pelo caso, o investigado teria subtraído os animais de uma propriedade rural pertencente ao seu pai, o qual havia falecido dias antes. O ato seria uma forma de ameaçar a madrasta a respeito das tratativas das questões patrimoniais relacionadas aos bens deixados pelo pai.

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“Ele começou a pressionar a esposa do pai para que resolvesse essas questões logo”, conta o investigador.

Advogado negava o crime

O investigado foi apontado como autor do crime logo após o ocorrido, mas negava ter decapitado os animais. Durante a investigação, o suspeito, que reside em Curitiba, chegou a ser ouvido informalmente algumas vezes em Formosa.

“Recentemente, porém, áudios começaram a circular na cidade, nos quais o investigado confirma que matou os animais”, explica o delegado.

Frieza e crueldade

Na ocasião do crime contra os animais, o homem foi até a fazenda de propriedade do falecido, local que ainda abrigava pertences da viúva, recolheu uma cadela e seus quatro filhotes, cortou as cabeças e deixou na porta da casa da vítima.

Um homem foi preso pela Polícia Civil do Maranhão na última terça-feira(9), pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo as investigações o acusado estuprou a própria neta, uma criança de 7 anos de idade. O crime ocorreu na cidade de Joselândia.

A 14ª Delegacia Regional de Pedreiras informou que o Conselho Tutelar de Joselândia acionou a autoridade policial, que fez exames de constatação de conjunção carnal que comprovaram o crime.

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Ao saber se sua possível detenção, o acusado fugiu de Joselândia, sendo interceptado e preso por investigadores da 7ª Delegacia de Santa Inês.

Outro pedófilo preso em Minas Gerais

Uma investigação sobre estupro de vulnerável em Três Pontas, Sul de Minas Gerais, resultou na prisão preventiva de um homem, de 37 anos. O investigado, suspeito de abusar sexualmente da enteada de 12 anos, foi localizado em uma área rural do município nessa terça-feira (9).

No decorrer das investigações, a polícia constatou que o suspeito é reincidente no crime de estupro de vulnerável, inclusive estava cumprindo pena em prisão domiciliar.

Com informações das assessorias

Um dos principais jogadores da seleção brasileira de vôlei e homossexual assumido, o ponteiro Douglas Souza foi ao twitter para comentar a “punição” dada ao jogador Maurício de Souza, após este fazer comentários homofóbicos nas redes sociais. Para Douglas, a “retratação” do colega de profissão não é suficiente e “não vai dar em nada”.

Após viralizar os posts homofóbicos de Maurício em suas redes, a direção do Minas Tenis Clubes, pressionada pelos patrocinadores, decidiu afastar o jogador do time e exigir uma retratação.

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“O famoso não vai dar em nada né. Toda vez a mesma coisa, cansado disso de sempre ter falas criminosas e no máximo que rola é uma 'multa' e uma retratação nas redes sociais. Até quando? Feliz pelas empresas se juntando contra e triste por atletas tentar (sic) passar o pano nisso. Vergonhoso”, disparou Douglas.

Vale ressaltar que o pedido de desculpas de Maurício de Souza veio através de uma postagem no Twitter, onde ele acumula pouco mais de 500 seguidores. No Instagram, onde o jogador tem mais de 275 mil fãs, não há nada que faça referência a um possível arrependimento. Pelo contrário, as postagens de cunho homofóbico seguem por lá.

“Todos os dias, todas as horas, um dos nossos morrem. E o que temos? Uma retratação”, finalizou Douglas Souza.

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