Tópicos | Estado

O Ministério da Educação (MEC) divulgou um novo balanço das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ao todo, 530 mil candidaturas foram registradas. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia são os Estados que apresentam as maiores quantidades de inscritos, conforme levantamento até as 15 desta quinta-feira (6).

Pernambuco, até então, ocupa a nova colocação no número de inscritos, com 20.032 inscrições. Confira, a seguir, a relação completa:

##RECOMENDA##

Rio de Janeiro: 74.730

 Minas Gerais: 68.133

 Bahia: 52.048

São Paulo: 48.626

Maranhão: 35.276

Ceará: 34.435

Paraíba: 27.657

Rio Grande do Sul: 21.481

Pernambuco: 20.032

 Piauí: 18.420

Paraná: 16.740

Espírito Santo: 15.780

Pará: 13.555

Rio Grande do Norte: 12.893

Alagoas: 12.028

Goiás: 10.168

Distrito Federal: 9.440

Santa Catarina: 7.888

Tocantins: 6.490

Acre: 4.965

Mato Grosso do Sul: 3.873

Amapá: 2.040

Rondônia: 1.908

As inscrições para o Sisu seguem até esta sexta-feira (7). No total, 59.028 vagas são oferecidas em 1.731 cursos de universidades públicas. De acordo com o MEC, o resultado da chamada regular está previsto para 10 de junho.

Já o período de matrículas vai de 12 a 17 de junho. No que diz respeito à manifestação de interesse na relação de espera, o procedimento ocorrerá de 11 a 17 de junho, enquanto que a convocação será realizada após o dia 19. Para mais informações, acesse o site do Sisu.

LeiaJá também

--> Medicina e direito são cursos mais procurados no Sisu

Nesta terça-feira (28), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) detalhou dados consolidados das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o órgão, existem 5.095.308 inscritos confirmados.

São Paulo, com mais de 816 mil candidaturas confirmadas, é o Estado com a maior quantidade de participantes. Pernambuco registrou 275.326 feras. Veja, a seguir, a relação completa por Estado:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

As provas do Enem serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Para mais informações, acesse o site vaicairnoenem.com e o nosso Instagram.

 

O estado do Rio de Janeiro apresentou, em abril, um aumento de 23% nos indicadores de mortes por intervenção de agente do Estado, se comparado ao mesmo mês de 2018. Foram 124 registros, mas em relação a março deste ano, houve queda de 4%.

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado, as mortes por intervenção de agente do Estado vêm caindo mês a mês desde o começo do ano. Em janeiro foram 160 mortes, em fevereiro 145 e em março, 129 mortes.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o ISP, nos quatro primeiros meses de 2019, as polícias Civil e Militar apreenderam 2.904 armas no estado, o que significa menos 24 armas de fogo nas ruas por dia. O ISP destacou ainda a apreensão de 241 fuzis, sendo dois fuzis tirados das mãos dos criminosos por dia este ano.

“Quando consideramos o acumulado dos quatro primeiros meses, as apreensões de fuzis de 2019 foram as maiores dos últimos 12 anos”, informou o ISP.

Crimes contra a vida

Também em abril 356 pessoas foram vítimas de homicídio doloso. O número representa queda de 25% nos indicadores desse tipo de crime contra a vida, se comparado ao mesmo período do ano passado. Conforme o ISP, esse foi o menor número para o mês nos últimos quatro anos. Na comparação trimestral – de fevereiro a abril -, o recuo é de 28%.

Outro indicador que apontou redução foi o de letalidade violenta, que inclui os crimes de homicídio doloso, roubo seguido de morte, lesão corporal seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado. Foram 492 em abril de 2019, enquanto no mesmo mês do ano passado eram 593 vítimas. Na comparação de fevereiro a abril, a queda ficou em 19%.

Os roubos seguidos de morte, que são os casos de latrocínio, também tiveram recuo. Em abril deste ano houve 11 vítimas em abril, três a menos do que no mesmo mês em 2018. Na comparação trimestral, a queda ficou em 45%.

Cargas e veículos

A tendência de redução permaneceu também nos crimes contra o patrimônio como roubos de cargas e de veículos. Em abril de 2019, foram roubadas no estado 667 cargas. O resultado indica queda de 25%, se comparado com o mesmo período de 2018. Já na comparação trimestral - de fevereiro a abril -, a queda é de 24%. Os casos de roubos de veículos tiveram 3.755 registros, uma queda de 19% no mês passado em relação ao mesmo período de 2018. Em 2018 foram 4.656, mas na comparação trimestral, a queda ficou em 25%.

Os roubos de rua, que juntam os números de roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo de aparelho celular, alcançaram 11.067, que significa estabilidade na comparação de abril deste ano com o mesmo mês de 2018, mas em relação a março deste ano houve queda de 7%.

A maior diminuição em roubo de carga na comparação trimestral de fevereiro, março e abril de 2019, com igual período de 2018, foi registrada na Área Integrada de Segurança Pública (AISP) 16, no bairro de Olaria e adjacências. A maior queda em letalidade violenta e roubo de veículo foi na AISP 20, em Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, na Baixada Fluminense. Já a AISP 12, região de Niterói e Maricá, foi a que apresentou a maior redução de roubo de rua no estado.

O ISP informou que os dados são referentes aos Registros de Ocorrência (RO) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro durante o mês de abril.

A Secretaria de Administração do Estado (SAD) divulgou nesta terça-feira (30) que suspenderá temporariamente o atendimento na unidade do Expresso Cidadão do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. De acordo com a SAD, a interdição servirá para reparar o local "a fim de proporcionar maior qualidade e conforto no atendimento".

A previsão do início das obras é para os próximos 30 dias - a reforma deve durar cerca de 6 meses. A SAD garante que nesse tempo o público continuará sendo atendido normalmente nas demais unidades do Programa Expresso Cidadão espalhados na Região Metropolitana do Recife.

##RECOMENDA##

 

O Governo de Pernambuco anunciou que, no próximo mês de junho, as unidades prisionais do Estado receberão reforço de mais 157 agentes penitenciários. A convocação dos novos profissionais, aprovados no processo seletivo de 2017, foi assinada nesta terça-feira (16), pelo governador Paulo Câmara. 

Ele afirma ser importante reforçar essa área. “Esse passo de hoje será importante para a melhoria do sistema de ressocialização de Pernambuco e para dar melhores condições à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de cumprir o seu papel. Até o final da segunda gestão, vamos ter a capacidade de dobrar a quantidade de pessoas no sistema de ressocialização”, acentua o governador. 

##RECOMENDA##

Os 157 novos agentes passaram por um treinamento de três meses de duração, com 524 horas-aula. O conteúdo teórico-prático englobou tecnologia menos letal, escolta e condução, primeiros socorros, combate a incêndios e tiro de defesa, entre outros assuntos. 

De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, os novos agentes penitenciários atuarão nas unidades prisionais que mais precisam desses profissionais, mas que ainda não estão definidas as colocações. “Eles trabalharão onde existir um déficit maior de profissionais e mais presos de maior periculosidade”, diz. 

Eurico reforça que também é preciso investir na área de tecnologia. “Hoje, o sistema de controle de um aparelho de segurança prisional passa a fortalecer ainda mais as unidades por utilização de mecanismos tecnológicos”, acrescenta

O Estado pode ajudar um doente terminal a morrer sem sofrimento? A Alemanha, onde a Igreja ainda mantém uma influência importante, reabriu o debate nesta terça-feira (16) ante sua mais alta jurisdição.

Há quatro anos são enviados sinais contraditórios sobre a questão do fim da vida, tornando difícil compreender o que está ou não permitido.

Não se trata de uma "avaliação moral ou política do suicídio e de seu impacto na sociedade (...) mas de estabelecer o alcance da liberdade limitada pela ameaça de processos", explicou ao abrir os debates o presidente do Tribunal Constitucional, Andreas Vosskhule.

Trata-se de uma questão sensível em um país no qual cada vez há mais idosos, mas onde também continua flutuando o fantasma do nazismo. O Terceiro Reich recorreu em muitas ocasiões à eutanásia, sobretudo para matar os deficientes.

Em 2015, o Bundestag, após uma série de sessões acaloradas, proibiu a assistência "organizada" ao suicídio, punível com três anos de prisão.

Mas dois anos depois, O Tribunal Administrativo de Leipzig, a mais alta instância administrativa alemã, tomou uma decisão inesperada: os juízes consideraram que "em casos excepcionais, o Estado não pode impedir o acesso de um paciente a produtos anestésicos que lhe permitiriam se suicidar com dignidade e sem dor".

- Indignação -

O marido de uma mulher que ficou completamente paralisada em 2002 por um acidente e que teve que se mudar para a Suíça para poder ter acesso a um suicídio assistido em 2005 recorreu a este tribunal.

Os juízes deram razão ao marido, pondo três condições: que o sofrimento do paciente seja insuportável, que a decisão de morrer seja tomada livremente e que não haja nenhuma alternativa razoável.

Perante a indignação, concretamente das influentes Igrejas católica e protestante, o governo federal suspendeu em 2018 a aplicação desta decisão.

Não pode caber a "funcionários - ou em última instância a mim como ministro -" decidir "quem pode morrer", considerou em fevereiro de 2018 Jens Spahn, dirigente da União Democrata Cristã (CDU) que semanas depois se tornou ministro da Saúde.

O Tribunal Constitucional, ao qual recorreram associações alemãs e suíças de assistência ao suicídio, médicos e pacientes, aborda a questão nesta terça e quarta-feira, mas sua decisão demorará meses.

Os demandantes consideram que a legislação atual viola os artigos 1 e 2 da lei fundamental alemã sobre o respeito "intangível" da "dignidade" humana.

"Não só há um direito à vida, mas também um direito a uma morte responsável", apontava no semanário Die Zeit um dos demandantes, o médico Michael de Ridder.

Como o suicídio não é uma infração no direito alemão, médicos e familiares desejam uma maior segurança jurídica no acompanhamento dos pacientes, sobretudo em caso de interrupção de um tratamento que leve à morte.

- "Sinal forte" -

O presidente da Associação Médica alemã se pronunciou contra a legalização da eutanásia.

"Como médicos, precisamos ter claro o fato de que estamos indo ao leito de pacientes como assistentes, como curadores e não como assassinos", disse Frank Ulrich Montgomery à Rádio RBB.

A Igreja católica já pôs pressão sobre os juízes de Karlsruhe. O arcebispo de Berlim, monsenhor Heiner Koch, advertiu na segunda-feira contra qualquer "mudança do sistema de valores", por parte do Tribunal de Justiça federal, e disse esperar "um sinal forte para a proteção da vida".

Entre os países europeus continua havendo disparidades sobre esta questão. Holanda, Bélgica e Luxemburgo legalizaram a eutanásia.

Outros, como Espanha, Suíça, França, os países escandinavos, Reino Unido e Portugal toleram uma certa forma de assistência à morte, com a administração de tratamentos para a dor que impliquem no encurtamento da vida de um doente sem cura.

Os países com forte tradição católica, como Itália, Irlanda e Polônia, se opõem a qualquer tipo de auxílio à morte.

Nos últimos meses, a Alemanha debateu outras polêmicas éticas.

A introdução pelo governo do consentimento presumido em termos de doação de órgãos agitou recentemente políticos e religiosos. A vacinação obrigatória ou a possibilidade de reembolsar os exames pré-natais de diagnóstico de síndrome de Down também provocaram debate.

Em encontro com pastores de diversas denominações, no Rio de Janeiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse hoje (11) que o trabalho que os evangélicos têm feito no país merece ser reconhecido. Segundo ele, os líderes religiosos chegam onde o Estado não está.

"Após momentos tão difíceis nos últimos quatro, cinco anos, com crise econômica agudíssima, com decréscimo do PIB, afetando principalmente as periferias, lá onde até o Estado não está muitas vezes, está uma igreja evangélica", disse.

##RECOMENDA##

Toffoli acrescentou que diante de "uma usina de solução de conflitos na base" surge a atuação da Igreja. "As senhoras e senhores atuam naqueles lugares que seguram muitas vezes a possibilidade do desespero humano chegar a sua última consequência." 

Solidariedade

O ministro do STF manifestou solidariedade à população do Rio de Janeiro pelas mortes e danos causados pelos temporais desta semana. "Manifesto meu sentimento às famílias das vítimas e a toda a população carioca".

Toffoli fez discurso durante almoço com líderes evangélicos, no qual estavam o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O evento foi organizado em hotel da zona oeste do Rio pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evagélicos do Brasil (Cimeb). 

Apoio

O pastor Silas Malafaia, ligado à Assembleia de Deus, justificou o voto dos evangélicos em Bolsonaro. Segundo ele, o voto não foi "exclusivamente por causa da agenda moral". "Votamos em Bolsonaro porque ele tem vida limpa, pela questão da segurança, da corrupção, pela questão de um novo país, pela questão do desemprego", enumerou o pastor, que afirmou que há uma visão de que os evangélicos são alienados.

"Estamos inseridos no contexto das necessidades e desejos desse país grande." Malafaia elogiou o presidente do STF e também o presidente do Senado e analisou os primeiros cem dias do presidente Jair Bolsonaro: "Um pepino de 14 anos é em 100 dias que vai resolver? Vamos ter paciência".

O pastor norte-americano John Hagee, fundador de uma organização Cristãos Unidos por Israel, afirmou que os cristãos têm uma dívida com os judeus e afirmou que "Deus tem abençoado Trump" por ter reconhecido Jerusalém como capital de Israel. O pastor pediu que os evangélicos brasileiros também se organizem a favor da causa.

Entre os meses de janeiro e março, as operações "São Paulo mais Segura" e "Rodovia mais segura" prenderam 2.597 pessoas, recuperaram 1.243 procurados pela Justiça, além de apreender três toneladas de drogas e 265 armas ilegais.

As operações são uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com a Policia Rodoviária Federal para diminuir os índices criminais nas rodovias e cidades.

##RECOMENDA##

Desde janeiro foram realizadas 13 operações, que contaram com 18 mil policias e 7.500 viaturas espalhados por 35.056 pontos estratégicos. Houve também o reforço do policiamento em terminais de ônibus e aeroportos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as operações não tem data para terminar.

Após a recomendação feita pelo presidente Jair Bolsonaro ao Ministério da Defesa para que seja comemorado o aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, se posicionou contra, afirmando que isso é uma representação do "desrespeito ao Estado Democrático de Direito".

A procuradoria destacou que esse ato reveste uma "enorme gravidade constitucional, já que celebra um golpe de Estado e um regime ditatorial que resultou em violações sistemáticas aos direitos humanos, além de crimes internacionais", declarou a PFDC por meio de uma nota pública.

##RECOMENDA##

A nota reforça ainda que "o golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem constitucional. Se repetida nos tempos atuais, a conduta das forças militares e civis que promoveram o golpe seria caracterizada como o crime inafiançável e imprescritível de atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático previsto no artigo 5°, inciso XLIV, da Constituição de 1988”, destaca o texto.

O órgão do Ministério Público Federal aponta que o apoio de um presidente da República ou outras autoridades a um golpe de Estado, na atualidade, seria um crime de responsabilidade –  previsto no artigo 85 da Constituição e na Lei 1.079/1950. Por isso, tampouco se admite que possam esses agentes celebrar um golpe anterior. O MPF acrescenta que, “as alegadas motivações do golpe – de acirrada disputa narrativa – são absolutamente irrelevantes para justificar o movimento de derrubada inconstitucional de um governo democrático, em qualquer hipótese e contexto".

Após o temporal que devastou algumas cidades de São Paulo, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) publicou, nesta quinta-feira (14), o reconhecimento sumário da situação de emergência das cidades paulistas. Com isso, as prefeituras de Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá e a capital São Paulo terão acesso a recursos federais para ações de respostas e recuperação em áreas impactadas.

“Foram 17 municípios atingidos, dos quais seis já estão com situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal. Os demais terão a publicação de Portaria equivalente publicada nos próximos dias. Isso facilita as ações de Defesa Civil, de amparo às famílias e torna mais célere o apoio da União”, destacou o ministro Gustavo Canuto, que participou de reunião com o governador João Doria e prefeitos das cidades, na capital paulista.

##RECOMENDA##

Uma das ações que serão facilitadas a partir do reconhecimento da situação de emergência é a liberação do saque antecipado do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para moradores de áreas apontadas como mais impactadas pela Defesa Civil local. Cada município adotará providências para que as famílias possam sacar o benefício.

O Ministério também vai priorizar a liberação de recursos para a construção de moradias no âmbito do Minha Casa, Minha Vida - Áreas de Risco. “Nosso compromisso é garantir a vida e a segurança das pessoas. Quando se identifica que há habitantes em uma área que possa sofrer com deslizamentos, trabalharemos para remover as famílias e colocá-las em local seguro. Esse segmento do Programa foi idealizado justamente para situações assim”, observou Gustavo Canuto.

O governador João Doria (PSDB) lançou nesta quinta-feira (7) a versão estadual do programa Corujão da Saúde em visita ao Hospital Sírio-Libanês. A meta é reduzir o tempo de espera na fila de exames na Grande São Paulo, região de Campinas e Vale do Paraíba. O secretário Estadual da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, e o prefeito Bruno Covas (PSDB) também participaram do anúncio.

O objetivo do programa, ao menos em sua fase inicial, é de realizar 155.243 exames de imagem, mais especificamente mamografias, ultrassonografias e endoscopias. Deste total serão 50.627 na Grande São Paulo; 73.138 na região de Campinas; e 31.478 no Vale do Paraíba. A demanda represada considerando apenas esses procedimentos chega a 528 mil em todo o Estado.

##RECOMENDA##

Participam do projeto 41 entidades públicas e 25 instituições privadas (como o próprio Sírio-Libanês e o HCor). Segundo o governo do Estado, os atendimentos serão, em sua maioria, realizados entre 18h e meia-noite. O agendamento será feito por meio da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross). Portanto, o paciente não poderá escolher a instituição em que irá ser atendido. Ele será direcionado de acordo com a disponibilidade dos hospitais. Os hospitais particulares serão remunerados de acordo com a tabela do SUS.

A base do projeto estadual é a experiência no município. Segundo números da própria Prefeitura, a aplicação do Corujão Municipal, no início de 2017, teria zerado uma fila de 476 mil pessoas que aguardavam exames de imagem. O tempo para que o objetivo fosse alcançado foi de 83 dias. "Na ocasião, o tempo médio para fazer exames era de 72 dias. Hoje, é de 40 dias. E até o início de 2020 é atingirmos o número do plano de metas e reduzir para 30 dias", disse o prefeito Bruno Covas.

Atualmente, a Corujão municipal não está em funcionamento. Ele é um projeto reativo. Ou seja, é ativado de acordo com a necessidade e o tempo de espera. Os 40 dias de espera de hoje são considerados aceitáveis, mas o Corujão seria acionado novamente se a fila de espera bater nos 50 dias.

Segundo o secretário Estadual da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, a nova versão do Corujão tem como meta atingir uma fila operacional e dinâmica em 60 dias - ele não usou a expressão "zerar a fila".

Antes da coletiva de imprensa, o governador João Doria conversou com a dona de casa Maria Helenice Espíndola, de 62 anos, que depois de 6 meses, havia conseguido que o filho fizesse um ultrassom abdominal. "Eu estou até um pouco sensibilizado ao lado do Bruno Covas e de toda a equipe do Sírio. Estamos inaugurando hoje o Corujão da Saúde. Essa senhora nasceu na Paraíba e está aqui com os dois filhos, ela acabou de fazer o exame, levou dez minutos."

Em julho do 2018, o Tribunal de Contas do Município (TCM) finalizou uma auditoria em que afirmava que tempo médio na fila para fazer exames médicos de imagem na cidade de São Paulo não diminuiu após o programa Corujão da Saúde. A promessa, que consta no plano de metas 2017-2020 da Prefeitura, era que exames prioritários seriam feitos em 30 dias e os demais, em até 60 dias. Os auditores avaliaram que em outubro de 2016, antes da realização do Corujão, o tempo médio de espera para os seis exames de imagem alvo do mutirão (densitometria, ecocardiografia, mamografia, ressonância, tomografia e ultrassonografia) era de 99,9 dias. Em maio de 2017, após o anúncio do fim do Corujão, esse tempo era de 99,7 dias.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, o tempo de espera para os exames varia de acordo com a demanda, o que caracteriza um processo dinâmico. "Em 2018, por exemplo, a pasta produziu uma oferta de 26 milhões de exames, consultas e procedimentos. Entre 2016 e 2018, o tempo médio de espera para exames teve uma queda de 72 para 40 dias", respondeu em nota.

Na tentativa de conseguir reposição inflacionária referente aos acordos coletivos de 2017 e 2018, os trabalhadores do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano estão prestes a decretar greve por tempo indeterminado a partir da próxima semana. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco (SINDSERPE), a paralisação vai depender da conversa que os representantes da categoria terá com o Governo de Pernambuco na segunda-feira (18).

A SINDSERPE relata que reformulou as propostas iniciais apresentadas na pauta de negociação, flexibilizando e renunciando alguns ganhos imediatos no intuito de encerrar o processo negocial.

##RECOMENDA##

No entanto, mesmo abrindo mão de alguns possíveis ganhos, os representantes dos trabalhadores relatam que a Secretaria de Administração (SAD) "não demonstrou vontade política de resolver tal impasse e conflito negocial" que teria "repercussão financeira mínima para o Estado"; isso até antes dos trabalhadores decidirem, por meio de uma assembleia, a deflagração da greve por tempo indeterminado.

Ao LeiaJá, o presidente do SINDSERPE Renilson Oliveira informou que, depois da repercussão da notícia de que a categoria paralisaria os serviços, a Secretaria de Administração enviou uma nota ao sindicato, agendando o encontro para que eles possam discutir as possibilidades.

“Na quarta-feira (13) decretamos que a greve seria deflagrada na próxima segunda (18), aguardando o posicionamento do governo para que pudéssemos negociar. Hoje (15) pela manhã o governo encaminhou um ofício para o sindicato agendando para a segunda-feira (18), às 11 horas, uma reunião na SAD”, explicou Renilson.

Após o contato da secretaria, a categoria se reuniu na manhã desta sexta-feira (15) e decidiu que a greve só será deflagrada, ou não, após o encontro da SINDSERPE e o Governo de Pernambuco. Sendo assim, a possível paralisação dos trabalhadores do Grande Recife está em suspenso até a realização de uma nova assembléia que acontecerá às 15 horas da própria segunda (18).

“Se o resultado (da negociação) atender a demanda da categoria, poderemos cancelar a greve prevista. Caso contrário, deflagraremos a paralisação já na segunda-feira (18)”, acentua o presidente Renilson Oliveira.

A funçao dos trabalhadores que podem entrar em greve, se por acaso as negociações não avançarem, é de fiscalizar e gerenciar todo o transporte público para a população. São eles que averiguam se o ônibus está atendendo as localidades determinadas, nos horários estabelecidos e se estão adequados para rodar. Esses trabalhadores também aplicam sanções e multas contra as empresas de ônibus quando constatado irregularidades.

A ex-presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota acusando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) de espalhar fake news sobre ela a uma emissora de TV da Itália. “O presidente proferiu acusação falsa e ignomiosa, atribuindo a mim participação na VPR, organização de oposição à ditadura militar. Construiu a sua fala de modo a passar a ideia de que eu teria participado de ações violentas, em especial de uma que causou a morte de um soldado”, expôs. 

No texto, Dilma garantiu que nunca foi integrante desse grupo, que “jamais” participou de qualquer ação armada e que tampouco contribuiu para a morte de alguma pessoa. “Pertenci, na verdade, a outra organização política de oposição à ditadura, a VAR-Palmares. A ação específica a que Bolsonaro e seus apoiadores se referem ocorreu em São Paulo, em 26 de junho de 1968, período em que eu residia em Belo Horizonte e frequentava a Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais. Não tinha o dom da ubiquidade e ainda não tenho”, ironizou. 

##RECOMENDA##

“O curioso é que os detalhes da minha atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me faz o presidente”, ressaltou. 

Ela ainda falou que essa é a terceira vez que, segundo ela, por “má-fé”, a notícia falsa é espalhada sendo a primeira, em 2010, quando assumiu a Presidência da República.  “A mentira foi divulgada por blogs fascistas. A segunda vez ocorreu na campanha eleitoral do ano passado, quando enormes somas de dinheiro foram gastas para espalhar notícias falsas contra os principais candidatos do PT, nas redes sociais. Agora, já na Presidência da República, Jair Bolsonaro repete aos telespectadores italianos informações falsas usadas para enganar o eleitor brasileiro. É profundamente lamentável que um chefe de Estado venha a proceder dessa forma", continuou lamentando. 

 O vice-presidente da República, general Mourão (PRTB) teria culpado o governador Camilo Santana (PT) pela violência no Ceará. De acordo com a revista Crusoé e publicada no site O Antagonista, ele teria dito que o petista trata mal a Polícia Militar (PM).

“O problema é do governador, que sempre tratou mal a PM. E, pelas informações que recebemos, 40% do efetivo da polícia está de férias agora. Como ele pode deixar isso?", indagou Mourão, segundo o site. Não parando por aí, sobrou até mesmo para o PT. “Ele [Camilo] quer jogar no colo da gente. É a velha tática do PT", acrescentou o vice-presidente.

##RECOMENDA##

Por sua vez, Camilo garantiu por meio das redes sociais que todas as medidas estão sendo tomadas, através das Forças de Segurança, em relação às ações criminosas registradas no Ceará para proteger o povo e coibir a ação dos criminosos. “Determinei reforço de policiamento nas ruas desde a madrugada e, logo após as ações, nove pessoas foram autuadas e outras três estão sob investigação”, expôs. 

O governador ainda falou que se reuniu com toda a cúpula da Segurança Pública e Sistema Penitenciário. “Reforcei minha determinação de continuar agindo com todo o rigor e dentro da lei para coibir as ações criminosas e estabelecer o total controle das unidades prisionais, conforme todo o planejamento que já vem sendo feito no Ceará”, ressaltou. 

Na noite da última quarta (2), criminosos chegaram a incendiar ônibus e carros, além de tentarem explodir o pilar de um viaduto e incendiar um posto de combustíveis. Os ataques continuaram acontecendo ao longo da quinta-feira (3), o que levou a diminuição na circulação de coletivos. 

O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) não se contentou em apenas criticar o também deputado eleito Túlio Gadêlha (PDT), afirmando que o advogado era apenas o “namorado de Fátima” e que desconhecia que Túlio também saiu vitorioso no pleito eleitoral deste ano. O ex-ator pornô iniciou mais uma discussão por meio das redes sociais, após o pedetista contar que protocolou uma interpelação judicial contra ele por xenofobia. 

Frota tentou explicar que não é xenófobo. “Xenofobia é o medo, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros ou julgar quem vem de fora do País. Julgar o hábito, raça, ou religião. Que eu saiba Pernambuco é ainda um estado Brasileiro. Fica a dica Julio, ainda da p mudar lá. abs namorado da Fatima [sic]”, ironizou por meio do Twitter. 

##RECOMENDA##

Sem parar as alfinetadas, Frota debochou de Túlio Gadêlha. “Namorado de Fátima Bernardes vai fazer teste para a temporada 2019 de Malhação. Reprovado em Carrossel e Chiquititas namorado de Fátima Bernardes faz o teste para Malhação. Acho que ele era dublê do Junior lima no seriado Sandy e Jr. Nem como namorado da Fátima da Globo ele conseguiu aparecer tanto quanto processar o Frota. O menino prodígio de Lula quer confusão, será que Fátima perdeu o encanto? O namorado da Fátima disse que eu sou xenófobo, não sou, ele deve estar com xanafobia e ta de onda p meu lado. Triste isso”, continuou provocando.  

A discussão começou quando Frota publicou que “o Twitter é a rede que mais tem professores, estudiosos, cientistas e lacradores culturais”, na último terça-feira (25).  Após ver o tuíte, um internauta não deixou por menos e comentou: “Também tem ator pornô que não paga a pensão do filho. Alexandre Frota rebateu: “Só podia ser de Pernambuco”. 

[@#video#@]

Uma sucessão de abandonos e  incertezas. Assim é descrita por pesquisadores a realidade de milhares de mães de bebês que nasceram com microcefalia e outras sequelas devido à infecção pelo Zika vírus. Depois de três anos de o Ministério da Saúde declarar estado de emergência nacional para a epidemia de zika, essas mulheres ainda enfrentam uma rotina desgastante e solitária para cuidar dos filhos e buscar soluções para a doença.

Os dados mostram que a maioria das mães é pobre e negra, com pouca ou nenhuma escolaridade. De acordo com os pesquisadores, as mulheres afetadas pelo primeiro surto se sentem esquecidas pela mídia, academia e pelo Poder Público. Segundo os especialistas, elas acompanham o crescimento dos filhos sob expectativa e dúvidas.

##RECOMENDA##

A pergunta que permanece para essas mães é se as sequelas físicas e emocionais, nos filhos que elas geraram e acompanham, serão curadas.

Relatos

Moradora de São Lourenço da Mata, área metropolitana do Recife (PE), Ana Carla Bernardo, 26 anos, teve sua rotina alterada pela epidemia há três anos. O nascimento de sua filha, Elizabeth, marcou o início de uma nova fase, cheia de percalços e descobertas.

Diagnosticada com a síndrome, a criança nasceu com baixa visão e passou por algumas crises convulsivas. Dedicada integralmente aos cuidados da filha, Ana Carla disse que a única melhora que percebeu no atendimento foi o acesso à fisioterapia, antes restrita a poucas crianças.

“Ela era muito molinha, ela está bem melhor agora, mais esperta. Mas, ainda tem muitas coisas pela frente. Ela ainda não anda, não fica muito tempo sentadinha só. Já está no terceiro óculos, está melhorando, evoluindo”, relatou Ana Carla Bernardo à Agência Brasil.

Apesar da melhora, as convulsões afetaram o sistema locomotor de Elizabeth, que acabou desenvolvendo uma luxação no quadril. A menina será submetida a uma cirurgia para resolver o problema.

Desde 2015, o Ministério da Saúde confirmou mais de 2,8 mil casos de crianças infectadas pelo vírus. Desse total, 70% receberam algum tipo de cuidado e apenas três em cada 10 crianças recebem três tipos de serviço (puericultura, estimulação precoce e atenção especializada).

 Micro-histórias

Parte das histórias de medos e expectativas de outras mulheres que estão passando por essa mesma realidade está em um estudo de antropólogas da Universidade de Brasília (UnB).

O objetivo do projeto, intitulado “Zika e microcefalia: Um estudo antropológico sobre os impactos dos diagnósticos e prognósticos das malformações fetais no cotidiano de mulheres e suas famílias no estado de Pernambuco”, é dar visibilidade às trajetórias vividas pelas mães e apresentar a epidemia e seus impactos a partir de uma abordagem antropológica.

O grupo é formado por nove pesquisadoras que desenvolvem um trabalho de acompanhamento de algumas mães no Recife (PE), cidade onde foi registrado o maior número de casos de microcefalia no país.

O projeto teve início logo após o impacto das primeiras notícias da epidemia, em 2016, e ainda está na fase de campo. A cada seis meses, a equipe de antropólogas viaja para Pernambuco e passa alguns dias acompanhando mães em várias atividades do cotidiano.

Os relatos sobre as observações feitas nos últimos anos são apresentados em textos narrativos publicados no blog “Microhistórias”.

Análises

A professora Soraya Fleischer, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) , que coordena a pesquisa, disse que a metodologia utilizada para acompanhar as mesmas mulheres ao longo de um tempo permite observar a experiência vivida pelas mães e seus bebês e como elas reagem às novas demandas que surgem ao longo do crescimento da criança.

Também é observada a relação criada entre mães e profissionais que cuidam de seus filhos, como fisioterapeutas, fonoaudiólogas, oftalmologistas, entre outros.

“A cada seis meses que essas crianças vão galgando na vida, elas apresentam dificuldades diferentes. No início, tinham muita irritabilidade, dificuldade de dormir, aí elas foram muito medicadas com tranquilizantes. Depois, começaram a apresentar crises neurológicas e espasmódicas, convulsões muito fortes, aí foram medicadas com remédios anticonvulsivantes”, observou Soraya Fleisher.

Segundo a pesquisadora, algumas  crianças foram alimentadas por sondas nasais e gástricas, outras apresentam dificuldades locomotoras e sofrem com alterações nos tendões e nos ossos do quadril, além de problemas na visão.

“Nessa última viagem, várias [crianças] estavam fazendo operações de estrabismo, outras tem colocado botox para ajudar a soltar a musculatura e poder ter um desempenho maior na fisioterapia”, avaliou acrescentou Fleisher.

Novos desafios

De acordo com o levantamento, as mães relatam dificuldades em incluir os filhos com deficiência na rede pública de ensino. Ana Carla procura uma escolinha para Elizabeth, mas ainda não encontrou nenhuma que tivesse condições de receber sua filha.

“Quando a gente vai procurar, o pessoal [das escolas] não sabe nem o que falar  porque não tem uma professora e um ajudante de classe para ficar com nossos filhos”, afirmou Ana Carla Bernardo, mãe da Elizabeth.

Há ainda o desafio da locomoção das mães e das crianças pela cidade até os locais das terapias de reabilitação. Algumas prefeituras disponibilizam transporte, mas há situações em que as mães enfrentam preconceito e despreparo de motoristas e dos passageiros.

Um dos episódios, que deverão ser incluídos no estudo, mostra a situação em que um motorista de aplicativo questiona as pesquisadoras se havia crianças com elas, caso contrário não aceitaria a corrida devido à necessidade de montar uma cadeirinha e ter mais espaço no carro.

Outro motorista abandonou a pesquisadora que estava acompanhada de uma mãe e uma criança com deficiência. “Ih, menina, isso aí eu já passei foi muito, visse”, reagiu a mãe, segundo relato da pesquisadora.

Saúde mental

“Dizem que Jade é uma mulher nervosa. Ela nem sempre foi vista assim, na verdade. Com as durezas da vida, aprendeu a engrossar sua voz: percebeu que se fosse muito calma e não se fizesse presente, ninguém cederia o lugar para ela e sua filha mais nova, Maitê - nascida com a Síndrome Congênita do Zika Vírus”.

Assim começa outra micro-história inédita, que destaca mais um problema: a vulnerabilidade da saúde mental dessas mulheres diante de situações estressantes do cotidiano, como serem maltratadas no transporte público ou não darem conta das inúmeras obrigações domésticas e familiares.

Aos poucos, a sobrecarga de trabalho e de tantas dúvidas imposta às mulheres resultou em sinais de cansaço, estresse, ansiedade e depressão. As pesquisas mostram que a saúde mental dessas mulheres foi diretamente afetada e os cuidados ainda são focados somente nas crianças.

“Quando perguntamos sobre como estava sua vida, ela [a mãe] respondeu com uma frase muito forte e ao mesmo sintética do que venho aqui discutindo: “O psicológico é que fica pior”, diz outro trecho escrito pela pesquisadora.

A Polícia Rodoviária Federal intensifica as fiscalizações nas rodovias do Estado para a "Operação Finados em Pernambuco", que começou nesta quinta-feira (1º) e segue até a meia-noite de domingo (4). Motocicletas estarão no foco das abordagens.

Segundo a PRF mais de 90% dos acidentes nas rodovias federais têm ocorrido em virtudes da imprudência no trânsito. Pressa, ultrapassagens arriscadas e o consumo de bebidas alcoólicas pelos motoristas são os fatores que mais contribuem para as colisões graves, sendo esses os focos de combate dos policiais rodoviários.

##RECOMENDA##

O enfrentamento ao crime contará com o reforço de grupos especializados, como o Núcleo de Operações Especiais e o Grupo de Motocicletas da Regional.

Os candidatos ao governo de São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), desistiram de participar do debate eleitoral que seria realizado pelo Estado no próximo domingo, dia 21, em parceria com a TV Gazeta, o Twitter e a Rádio Jovem Pan.

Em reunião na sede da TV Gazeta na quinta-feira, 11, representantes das duas candidaturas argumentaram que seus candidatos não teriam agenda disponível para a data proposta e que as campanhas querem reduzir o número de debates neste segundo turno - havia ao menos seis encontros previstos até o dia 28.

##RECOMENDA##

A data do debate Gazeta/Estado/Jovem Pan/Twitter havia sido definida em maio, época em que todas as campanhas foram formalmente avisadas.

Após a desistência da última quinta-feira, representantes do Estado e dos veículos parceiros tentaram negociar data e horário que fossem mais convenientes para as duas campanhas, mas não houve margem para acordo.

No primeiro turno das eleições, os quatro veículos já haviam realizado em conjunto um debate com sete candidatos ao governo paulista, incluindo Doria e França.

O Ibope também sondou as intenções de voto na disputa pelo Senado em São Paulo. Eduardo Suplicy (PT) continua na liderança com 27%, seguido por Mara Gabrilli (PSDB), que oscilou dois pontos para cima e foi a 19%, e Major Olímpio (PSL), que subiu cinco e também pontua 19%. Mário Covas Neto (Podemos) estagnou em 14%, e Maurren Maggi (PSB) subiu de 10% para 12%. Tripoli (PSDB) oscilou dois pontos para baixo e agora tem 11%.

Bem abaixo, os demais candidatos não passaram de 6%. Nestas eleições, estão em jogo duas vagas para o Senado. O índice de brancos e nulos para a primeira vaga está em 14% e para a segunda, 20%. Os eleitores que não sabem ou não responderam somam 30%.

##RECOMENDA##

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de outubro de 2018. Foram entrevistados 2.002 eleitores no Estado. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.

O levantamento foi contratado pelo Estado e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-08795/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-BR-04524/2018.

Os candidatos ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) se consolidaram na liderança e devem se enfrentar no segundo turno, aponta a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Divulgado na tarde deste sábado, 6, o último levantamento antes da boca de urna mostra o tucano com 32% dos votos válidos, ante 30% do emedebista. O resultado é considerado empate técnico, dada a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os votos válidos são aqueles contabilizados depois de os brancos e nulos serem descartados.

O atual governador, Márcio França (PSB), parou de crescer e está com 18% dos votos válidos. Atrás dele vem Luiz Marinho (PT), com 8%, Major Costa e Silva (DC), 4%, e Professora Lisete (PSOL), 2%. Os candidatos Marcelo Candido (PDT), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogério Chequer (Novo), Lilian Miranda (PCO) e Toninho Ferreira (PSTU) pontuaram 1% cada. O único que não pontuou foi Prof. Claudio Fernando (PMN).

##RECOMENDA##

Na última semana, Doria e Skaf, de olho no eleitorado do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no Estado, passaram a acenar com mais veemência à direita. Enquanto o candidato do MDB declarou abertamente apoio a Bolsonaro, Doria falou que, na sua eventual gestão, a polícia vai "atirar para matar". Bolsonaro tem tirado votos historicamente tucanos em São Paulo.

O maior obstáculo para Doria continua sendo a rejeição. Depois de cair de 33% para 29%, ela voltou a oscilar para cima na pesquisa deste sábado, indo a 31%. É o candidato mais rejeitado pelos eleitores. Atrás dele vem Marinho, em quem 23% dos entrevistados não votariam "de jeito nenhum". Skaf é rejeitado por 17%.

Major Costa e Silva e Toninho Ferreira têm 12% de rejeição cada. Márcio França, Marcelo Candido, Professora Lisete, Rodrigo Tavares e Lilian Miranda, 9%. Rogério Chequer, 8%, e Prof. Claudio Fernando, 7%. Dentre os entrevistados, 6% disseram que poderiam votar em todos, enquanto 20% não souberam ou preferiram não opinar.

Nos votos totais, considerando os brancos e nulos, Doria tem 26% - oscilação de dois pontos para cima em relação à última pesquisa, do dia 3 de outubro. Skaf aparece com 24%, com três pontos a mais do que no último levantamento. França ficou estagnado em 14%, enquanto Marinho oscilou de 8% para 6%. Os demais candidatos não passaram de 3%. Brancos e nulos somam 11%, enquanto 9% não sabem ou não responderam.

Nas simulações de segundo turno, Doria e Skaf empatam no limite da margem de erro. Skaf pontua 41%, contra 37% de Doria - com a margem, os dois poderiam chegar a 39%. Contra França, Doria também fica empatado no limite da margem, mas neste caso com vantagem tucana: 40% a 36%. O cenário com maior diferença entre os adversários é um confronto entre Skaf (43%) e França (31%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de outubro de 2018. Foram entrevistados 2.002 eleitores no Estado. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. O levantamento foi contratado pelo Estado e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-08795/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo BR-BR-04524/2018.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando