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Líderes de partidos que fazem oposição ao presidente Michel Temer (MDB) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (7), para traçar estratégias que pretendem adotar para tentar barrar, entre outras iniciativas do governo, a reforma da Previdência e a privatização da Eletrobras. Participaram do encontro senadores e deputados do PT, PDT, PCdoB, PSB e PSOL. 

Entre os presentes, o senador Humberto Costa (PT) disse que a intenção do grupo é de combater "as duras medidas do governo contra o povo no Congresso Nacional e para levar a esquerda, unida, ao comando do país de novo". "A ideia dos líderes aqui presentes, do PT, PDT, PCdoB, PSB e PSOL, é aumentar a resistência e o poder de fogo este ano para barrar o avanço dessa pauta retrógrada do governo e chegar forte, todos juntos, nas eleições", detalhou o parlamentar, em publicação no Twitter.

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De acordo com o petista, a frente opositora a Temer já definiu que votará contra a reforma da Previdência e a privatização da Eletrobras. "Lutaremos juntos em defesa dos brasileiros", destacou.

Além de Humberto, os senadores Roberto Requião (MDB-PR), Gleisi Hoffman (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-PB) e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) são outros líderes que participam do encontro.

Com a aproximação do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos começam a sentir um misto de expectativa e ansiedade. A possibilidade de  ingressar no tão esperado curso universitário faz com que os feras sintam aquele 'frio na barriga' durante a resolução das questões. No entanto, esse sentimento pode atrapalhar o desempenho do fera.

Tentando manter o equilíbrio das emoções nessa reta final, a estudante Maria Eduarda, 16 anos, que tenta uma vaga no curso de direito, conta que ter foco é a chave para se sair bem e não deixar a ansiedade atrapalhar. "Nessa fase final sinto uma mistura de nervosismo e felicidade, pois vou colocar em prática tudo que estudei. Agora que as provas estão divididas em dois domingos, ficou mais tranquilo e dá para a agente estudar um pouco mais", afirma. Ela ainda conta que não pretende desacelerar a rotina de estudo e que usará esse tempo para rever os conteúdos.

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O candidato Igor Eduardo, 17 anos, pretende ingressar em engenharia civil e revela que, diferente de muitas pessoas, tenta manter a tranquilidade mesmo diante da cobrança da família. "A cobrança é muito grande, mas é melhor você focar no objetivo e ter segurança em tudo que estudou", ressalta. Diferente da amiga Maria Eduarda, Igor planeja descansar e apenas revisar o básico para o segundo dia de provas. Ele expõe que isso vai ajudá-lo no exame, pois com a mente mais tranquila e sem sobrecarga terá mais facilidade de assimilar os textos e perguntas.

Controlar o nervosismo e a ansiedade é importante para quem passará pela maratona de provas. A psicopedagoga Carla Moreira, em entrevista ao LeiaJá, salienta que a falta de preparo emocional pode ocasionar no esquecimento de alguns conteúdos e estratégias na hora da prova. "Os candidatos que não têm controle emocional acabam não percebendo certas coisas durante a resolução das questões. Às vezes o nervosismo não os deixam enxergar uma questão fácil, por exemplo". Ela aponta que a sobrecarga, cobrança e aulas extras podem atrapalhar o candidato e, posteriormente, refletir na nota final.

Carla ainda chama atenção para a responsabilidade dos pais no controle emocional. "A mãe e o pai devem perceber que o Enem é uma possibilidade, e não um fato concreto, para o filho ingressar na universidade pública. Eles devem ponderar e não depositar tanta expectativa ou frustrações passadas nos filhos. Além disso, deve-se questionar se será benéfico passar de primeira, pois nem sempre o estudante tem maturidade e certeza para encarar um curso superior", salienta.

Estratégias

Para a psicopedagoga, na reta final, o fera deve diminuir o ritmo de leitura e revisar apenas os conteúdos vistos. Segundo ela, não é o momento de estudar conteúdos novos. "Quando o candidato percebe que não domina tanto o assunto ou que há defasagem, a tendência é que ele fique mais ansioso". Carla Moreira listou sete estratégias para auxiliar o candidato a controlar o nervosismo e espantar a ansiedade na hora do Enem confira:

1. Evitar a cobrança pessoal

2. Ter uma boa alimentação

3. Diminuir o ritmo de leitura

4. Optar por leituras que não tenham relação com a prova

5. Fazer coisas que gosta, mas sem excesso

6. Não revisar na véspera do exame

7. Ter uma boa noite de sono

O deputado federal André Moura (PSC-SE) deve ser o novo líder do governo no Congresso Nacional. De acordo com informações publicadas por um jornal de circulação nacional, o presidente Michel Temer (PMDB) bateu o martelo pela escolha do novo porta-voz para o Legislativo nacional neste sábado (4). Moura vai substituir o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A decisão teria sido tomada durante reunião entre Temer, Jucá, Moura e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. O anúncio da mudança deve ser feito ainda hoje. Jucá passará a responder pelo governo no Senado e deve assumir a vice-liderança no Congresso. 

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A alteração dos cargos é uma estratégia do governo para conquistar o máximo de apoios para  aprovação das reformas da Previdência e trabalhista. Na semana passada, quando Moura perdeu o posto de líder do governo na Câmara, o bloco que faz parte, Centrão, ensaiou uma postura de independência a gestão de Temer. A nomeação para o Congresso é para reverter o mal estar. 

 

 

Após conseguir estender o mandato na presidência do PSDB por mais um ano, o senador Aécio Neves (MG) trabalha para emplacar aliados em postos estratégicos no Senado e na cúpula do governo federal.

No tabuleiro montado, de olho na disputa presidencial de 2018, devem ser contemplados em postos de destaque nomes de peso do partido, como o atual líder do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o vice-presidente da legenda e senador Tasso Jereissati (CE), o ex-líder do Senado Paulo Bauer (SC) e o deputado federal Antônio Imbassahy (BA).

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Todos fazem parte do núcleo mais próximo do senador mineiro, que trabalha internamente para ser o nome escolhido da legenda para a próxima corrida pela presidência da República. Também estão no páreo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro de Relações Exteriores, José Serra.

Nas discussões realizadas com o líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE), em campanha à presidência da Casa, o PSDB informou que, com base no tamanho da bancada, pretende ficar com a primeira vice-presidência e com o comando da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O colegiado é considerado como o segundo mais importante atrás da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá ficar com um integrante da bancada do PMDB.

"O meu nome tem sido lembrado para a vice-presidência, mas vamos decidir isso de forma colegiada, no final deste mês", afirmou à reportagem Cássio Cunha Lima, que voltou ao mandato no último dia 5 de janeiro, após um período de afastamento.

No lugar dele, na liderança, deve ser indicado o senador Paulo Bauer (SC), que assumiu interinamente o posto durante a ausência de Cunha Lima. "Em algumas conversas feitas isoladamente, eu fui consultado sobre a possibilidade de ser líder, mas sem que isso signifique uma candidatura ou um pleito. Se o meu nome tiver consenso e apoio do pessoal, não tenho nenhum problema em continuar cumprindo a missão", ressaltou Bauer. Para o comando da CAE, que atualmente está nas do PT, o nome mais cotado tem sido de Tasso Jereissati.

Além dos três senadores, ligados a Aécio Neves, o grupo também conta a participação do atual líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que integrou a chapa presidencial do senador mineiro em 2014, como vice.

Fora do núcleo do Senado, Aécio Neves também tenta emplacar o deputado Antônio Imbassahy (BA) na Secretaria do Governo, pasta responsável pela articulação do Palácio do Planalto com o Congresso. O nome do deputado deve ser confirmado pelo presidente Michel Temer apenas após a eleição para a presidência da Câmara, prevista para o próximo dia 2 de fevereiro. Aécio e Temer se reúnem na tarde desta quarta-feira, 11, no Palácio do Planalto. É a primeira conversa, realizada pessoalmente, neste ano.

Recondução

As articulações para emplacar aliados em postos estratégicos ocorrem menos de um mês de Aécio conseguir costurar uma maioria dentro da Executiva Nacional do PSDB para se manter no comando da legenda por mais um ano. O mandato dele expiraria em maio deste ano, mas com a decisão do colegiado, ocorrida no último dia 15 de dezembro, ele irá se estender até o início de 2018. Na ocasião, já deverá estar em curso a campanha presidencial. A decisão foi tomada após um acordo entre o senador e o chanceler José Serra e desagradou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Os principais gestores da Educação Básica como, diretores das escolas estaduais, coordenadores e técnicos do Censo nos estados e municípios envolvidos na coleta dos dados nas estatísticas educacionais brasileiras estarão na reunião do Encontro Nacional do Censo Escolar 2016, nos dias 13 a 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro além de debater sobre "Alfabetização, Formação de Professores e Ensino Médio: eixos prioritários para a educação brasileira e as medidas necessárias para impulsioná-los", será a apresentação da importância do Censo Escolar para as Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Haverá também palestras abordando a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) e a Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar. 

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A mediadora será a presidente do Inep, Maria Inês Fini, e de acordo com informações da imprensa, a reunião irá abordar a Atualização Cadastral e a Qualidade dos Dados Declarados Erros Frequentes na Coleta do Censo Escolar; Avaliação do Indicador: Taxa de Risco; O Censo Escolar e as Mídias Digitais: meios de informação e comunicação com os usuários e atualizações previstas para o Censo Escolar 2017. A educadora destaca o valor da pedagogia baseada em evidências, implementados no Brasil no século passado, desde a década de 30. "O Censo Escolar tem se aprimorado de maneira exemplar ao longo dos anos para oferecer aos educadores bases seguras para pensar a educação em nosso país", afirmou para a assessoria do Inep.

A direção da Rede Sustentabilidade se reúne neste fim de semana para avaliar a participação do partido na primeira eleição, após o registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), analisar a conjuntura política nacional e definir o calendário de atividades para 2017. 

O encontro, marcado para acontecer neste sábado (19) e domingo (20), será em Brasília. Ao todo, os membros do chamado Elo Nacional – como eles se referem à Executiva do partido – vão discutir 11 diferentes pautas. 

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Além dos assuntos já citados, os integrantes falarão ainda sobre a relação das bancadas parlamentares com o partido, a alteração do prazo de vigência das comissões provisórias municipais, o modelo de gestão da Rede para as prefeituras e a atuação dos vereadores eleitos. 

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB) foi exonerado do cargo nesta desta terça-feira (25), para retomar temporariamente o cargo de deputado federal e participar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do Teto de Gastos, que estabelece um limite nos gastos públicos para os próximos 20 anos. Apesar de o PSB de Pernambuco ter se posicionado contra o projeto, o agora ex-ministro votará a favor.

Por falta de quórum durante a manhã, a expectativa é de que a PEC seja analisada em segundo turno na tarde de hoje. Na primeira votação, o texto foi aprovado por 366 deputados. Caso passe desta etapa, o projeto seguirá para a análise do Senado, em dois turnos. A base governista está confiante na aprovação da PEC e pretende acelerar a tramitação no Senado para que a mudança seja promulgada até o fim do ano.

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Na última quinta-feira (20), o ministro das Cidades, Bruno Araujo, também foi exonerado para reassumir o mandato de deputado e votar a PEC do Teto. 

O prefeito e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB) se encontrou, na manhã deste sábado (8), com lideranças políticas, líderes comunitários, vereadores eleitos e reeleitos. O evento serviu para avaliar a campanha realizada no primeiro turno e traçar a base do trabalho para a segunda etapa da disputa. No próximo dia 30, os recifenses terão que escolher entre Geraldo e o candidato João Paulo (PT) para governar a cidade. 

“Vocês fazem parte deste trabalho. Somos um grupo e estamos, juntos, abrindo o futuro para as pessoas do Recife. No primeiro turno fizemos um trabalho vitorioso e vamos nos encaminhar para isto no segundo turno também”, lembrou. Viemos aqui agradecer a militância realizada no primeiro turno e vamos em frente para construir a mais bela vitória que o Recife já viu”, acrescentou.

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Geraldo aproveitou o encontro para fazer um balanço de algumas ações realizadas nestes três anos e nove meses. O prefeito falou de "benefícios" para a cidade como o Hospital da Mulher do Recife, a robótica e o trabalho em áreas de convivência da cidade. “Nós fizemos um trabalho para arrumar tudo e incentivamos as famílias do Recife para utilizar os espaços públicos. Reformamos 117 praças, investimos nos parques, implantamos as Academias Recife e outras ações importantes”, pontuou.

Nesta segunda (3), um dia após o resultado que colocou o candidato João Paulo (PT) no segundo turno, na eleição municipal do Recife, ele falou sobre sua perspectiva para este novo momento. “Agora, vamos parar, olhar e ter a visão geral do tabuleiro para avaliar as estratégias para o segundo turno”, declarou o petista.

João Paulo também falou sobre a expectativa para a retomada do guia eleitoral, a partir desta quarta (5). Ele disse que está motivado. “Teremos igualdade. Será o mesmo tempo de guia na TV e no rádio para mostrar aos recifenses nossas propostas e vencer essa eleição”, acrescentou.

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A primeira atividade desta segunda do candidato foi conceder uma série de entrevistas nesta nova etapa da campanha.  

A vinda de Lula

Uma das possíveis estratégias utilizadas será a vinda do ex-presidente Lula, novamente, ao Recife. Na noite desse domingo (2), após o resultado, durante coletiva de imprensa no comitê estadual do PT, João Paulo não descartou a vinda de Lula para a Capital. “"Lula é sempre bem-vindo para fazermos um grande comício. Espero que ele venha porque Lula sempre soma em nosso estado", disse, na ocasião. Sobre uma visita de Dilma Rousseff, ele ponderou explicando que é um caso a ser analisado, já que a ex-presidente teria saído de “um processo muito traumático”.

Por sua vez, o senador Humberto Costa (PT), também presente no ato, declarou como certa a presença de Lula para mais um ato ao lado de João Paulo. “Com toda a certeza ele estará aqui e vai somar para que a gente consiga ter um bom desempenho no segundo turno. Estou muito otimista e temos razões para estar nesta condição”, disse.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) negou, nesta sexta-feira (12), os rumores de que a base aliada teria entregado a luta contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Segundo ela, a fase de pronúncia no Senado, que resultou na aprovação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) por 59 votos a 21, não era foco dos aliados da petista, mas a reversão dos votos para o julgamento final, quando os parlamentares favoráveis a destituição de Dilma já vão ter uma perspectiva ampla de como será uma gestão comandada pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB). 

“Nós não teríamos condições neste espaço de tempo de tirar deles a maioria simples. Você está numa guerra, não pode mostrar antecipadamente as suas armas. Se você faz isso, dá espaço para os inimigos destruí-las. Esses números que estão postos não são reais, nem do lado deles, nem do nosso lado”, argumentou, durante um café da manhã com a imprensa em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Nunca tivemos expectativa com esta fase. Quase que a gente pulou, por uma razão tática, de estratégia mesmo. Primeiro tivemos a admissibilidade, claro, tentamos fazer muita coisa, mas o clima já veio contaminado de lá [da Câmara] e dos acordos fresquinhos que Michel Temer, esse interino, fez com o parlamento”, acrescentou. 

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Para a senadora, parte do agravamento do cenário também é culpa do PT, mas garantiu: “não jogamos a toalha e na carta ao Congresso vai ter a palavra golpe sim”. “Que o PT é problemático todo mundo sabe, mas não a este ponto [de jogar a toalha]. Ai já é muita intriga. Nós que não somos do PT, carregamos mais o ônus do que o bônus do governo sempre, tínhamos claro que naquele momento [do ajuste fiscal] ela estava fazendo uma inflexão, que ia de encontro ao nosso programa, mas era necessário para ver se salvava [o país] não é? Ou seja, garantia os dedos e deixam-se os anéis. Enquanto a gente estava lá o PT estava bombardeando”, disparou.

Na conversa, Grazziotin deixou a entender que os articuladores pró-Dilma no Senado têm trunfos, além da tão falada estratégia de convencimento, para utilizar nesta reta final de análise do processo. “Qualquer fato pode influenciar e sabem que a cada dia que passa a avaliação de Temer vai cair, e muito... Eles têm que manter os 54 [votos] e nós para tirar os 54 deles temos que arrumar seis. Com tudo isto que eles vêm fazendo, vocês tem ideia do que é criar um grupo de seis? O que move o político é a perspectiva de poder. Os senadores votaram porque eles acharam que se nós tínhamos não tínhamos votos para barrar a admissibilidade, mas se eles vislumbrarem o contrário?”, indagou a senadora, que está em Olinda para uma agenda de pré-campanha de Luciana Santos (PCdoB).

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Sob a ótica da senadora, se os aliados conseguirem mudar o pensamento de “algumas peças chaves, vários mudam”. “Tem o efeito manada”, salientou, pontuando que a intenção da interinidade é respaldada pelas afirmações do senador Romero Jucá (PMDB). “Ele que disse: precisa desta interinidade para fazer medidas que nenhum eleito consegue fazer e acabar com a Lava Jato”, frisou. “Se por um lado, eles dizem que Dilma perdeu a governabilidade e, isto é fato, pois eles fizeram com que isso acontecesse, por outro, verdade maior ainda, é que ele [Temer] não tem legitimidade, não só para continuar na cadeira, mas principalmente para aplicar o que ele está querendo fazer. O Michel já caiu na rede [da Lava Jato]. Se ele se efetiva no poder ele vai ter imunidade processual”, lembrou. 

Vanessa Grazziotin reconheceu ainda que Dilma perdeu a governabilidade, mas, segundo ela, isso aconteceu por causa do próprio parlamento que se deixou ser “levado pela postura pessoal” de Eduardo Cunha (PMDB). 

O PT está prestes a fechar uma dobradinha com o PRB para disputar o comando da Prefeitura do Recife. Para definir a estratégia, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito Silvio Costa Filho (PRB) se reúne com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (13). 

O encontro, que será acompanhado pelo deputado federal Silvio Costa (PTdoB), deve servir para que o republicano-brasileiro bata o martelo se concorre à majoritária ampliando a frente de adversários ao PSB ou se passa a integrar a chapa do PT, sendo candidato a vice de João Paulo. 

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Em nota, Silvio Costa Filho admitiu estar dialogando com os petistas, mas pontuou que ainda é candidato a prefeito. “Sou candidato a prefeito do Recife e preciso do apoio do PT, assim como o ex-prefeito João Paulo também é candidato e quer o nosso apoio. Não somos adversários e, portanto, estamos juntos discutindo uma nova agenda para a cidade. Nesta quarta, teremos uma reunião com o ex-presidente Lula e juntos vamos avaliar a melhor estratégia para as eleições”, destacou.

A intenção do PT de angariar um nome aliado para a chapa foi adiantada por João Paulo em entrevista concedida ao Portal LeiaJá durante o fim de semana. “Acredito piamente que vamos ter o vice de outro partido e vamos nos fortalecer para o pleito”, destacou.

A pouco mais de um mês do início da campanha para as eleições municipais deste ano, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ainda não definiu que postura tomará diante de municípios com mais de um palanque de partidos aliados.

O socialista é líder de um leque amplo de alianças e possivelmente passará por situações embaraçosas em alguns municípios caso as pré-candidaturas sejam realmente confirmadas. Inclusive porque na maioria deles o PSB, partido ao qual pertence, terá candidatura própria.

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Apesar da sutil pressão entre os partidos e do apelo para a declaração de apoio, Paulo Câmara afirmou que pretender agir de forma equilibrada diante das disputas. “Ao longo do mês de julho a gente vai definir a estratégia”, disse em conversa com a imprensa.

Câmara tem recebido diversos pré-candidatos para conversar nos últimos dias e durante os próximos meses ele pontuou que pretende priorizar as ações de governo. “Fui eleito por frente ampla de partidos, mas vamos deixar a campanha começar. Os desafios de governador são enormes então a gente está discutindo, estou recebendo muita gente aqui. Quando viajo, tem gente também que quer conversar. Estou priorizando governar e nos horários de folga vou ajudar no que puder os companheiros que pensam igual à gente”, observou.

Cidades como Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru são exemplos de locais com palanques múltiplos da aliança que endossa a gestão do governador.

Para negociar com aos servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU) e evitar a continuidade de protestos contra o governo, o Palácio do Planalto agendou uma reunião para esta quinta-feira (2) com os representantes do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical).

Os servidores do novo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, que protestaram novamente nessa quarta-feira (1º) em frente ao Planalto, alegam que, em princípio, não vão se opor ao nome de Torquato Jardim, indicado pelo presidente interino Michel Temer para comandar a pasta. Eles serão recebidos pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no mesmo dia em que está marcada a posse de Jardim, que é ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

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Depois de 18 dias à frente da pasta, o ex-ministro Fabiano Silveira deixou o cargo após a divulgação de conversas gravadas em que ele aparece criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Para Rudinei Marques, presidente da Unacon, a categoria pretende dar um “voto de confiança” a Torquato desde que ele atue para atender às reivindicações dos servidores.

Segundo Marques, não se deve perder a identidade institucional da marca CGU, sob o risco de destruir o reconhecimento que o órgão ganhou nos últimos anos, inclusive internacional. Além disso, acrescentou, a desvinculação do órgão da Presidência da República a deslegitima perante as outras instituições da administração federal.

“Se antes, por exemplo, estivéssemos auditando um programa no Ministério da Saúde, podíamos mandar o ministro corrigir os problemas. Agora, o ministro [da Transparência] tem o mesmo poder que os outros colegas”, afirmou.

Na manifestação de terça-feira (31), os servidores voltaram a fazer barulho em frente ao Planalto e a exibir faixas contra o que consideram a extinção do órgão de controle. "Combate à corrupção já tem nome. Audonomia e independência à CGU. A extinção da CGU só interessa aos corruptos", diziam alguns dos cartazes.

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O senador Humberto Costa (PT) informou, nesta quinta-feira (12), que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem iniciar uma série de viagens pelo país para “fazer uma narrativa do golpe constitucional”. Com a determinação do afastamento da petista por até 180 dias, a ideia, segundo o ex-líder do governo na Casa, é expor para a população a possibilidade do mandato de Dilma ser destituído com a aprovação do processo de impeachment.

"Agora, vamos para a luta política e para a mobilização das ruas. Temos até 180 dias para mostrar aos brasileiros de todos os cantos deste país que esse governo interino do golpista Michel Temer é imoral, ilegítimo e ilegal”, afirmou. Ainda não há data prevista para iniciar as viagens, mas a expectativa é de que Pernambuco esteja na lista dos líderes petistas.

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As andanças, sob a ótica de Humberto Costa, pode “enterrar essa aberração no Senado e restituir a presidenta ao exercício do seu mandato". "As pessoas acordaram para o fato de que estamos à beira de um grande retrocesso institucional", salientou.

O pernambucano reforçou ainda que o PT, a partir de hoje, virou “o maior partido de oposição do Brasil” e não reconhece legitimidade no governo interino. "Faremos uma oposição responsável e consequente, como PSDB e DEM não fizeram. Temos respeito pela nossa democracia, como a oposição a nós não teve, e jamais trabalharemos por pautas que prejudiquem o Brasil, forma como eles não agiram", garantiu o senador.

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), reuniu-se ontem com o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante uma hora, na residência oficial da presidência da Câmara. A estratégia peemedebista é tentar atrair Maranhão para a esfera de influência do grupo próximo de Cunha e do vice-presidente Michel Temer, que deve assumir o Palácio do Planalto interinamente na semana que vem depois que o Senado votar pela instauração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Maranhão votou contra o admissibilidade do procedimento na Câmara. Caso Maranhão não se convença, o PMDB pode utilizar o expediente da renúncia de Cunha, o que forçaria novas eleições na Casa. O pepista, por sua vez, tem a caneta para rever a sessão que resultou na admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

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Cientes de que o comandante em exercício da Câmara está disposto a articular com o Planalto, a ideia é, pelo menos por enquanto, neutralizar qualquer movimento de setores pró-governo ao redor do pepista. Enquanto Cunha joga com sua própria renúncia, por outro lado, Maranhão tem uma arma importante a seu favor: um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pede anulação da sessão de 17 de abril da Câmara que aprovou a admissibilidade do impeachment da petista. Como presidente, ele pode acatar o pedido e provocar um revés no processo de impeachment.

Nesse sentido, a estratégia foi revista em relação à quarta-feira, após a decisão do Supremo Tribunal Federal de afastar Cunha da presidência da Câmara. Àquela altura, a ideia era fazer pressão para que Maranhão renunciasse ao cargo de primeiro vice-presidente da Casa.

Consideravam que ele não tem pulso para conduzir os trabalhos da Casa e aprovar as reformas que Temer pensa em fazer, caso assuma a presidência. Além disso, líderes próximos ao peemedebista dizem que o presidente afastado não confia 100% em Maranhão. Por isso, a ideia era forçá-lo a renunciar, provocando a realização de uma nova eleição para vice-presidente. No pleito, esperavam eleger um aliado de Cunha, que comandaria interinamente a Casa.

Além da conversa entre Cunha e Maranhão ontem, na segunda-feira o presidente interino se encontrará com o líder do PP, Agnaldo Ribeiro (PP), outro aliado de Cunha e que tem negociado cargos no eventual governo Temer.

Vacância. No médio prazo, aliados de Cunha acreditam que ele pode começar a perceber que uma opção possa ser sua renúncia da presidência da Câmara e a eleição de um aliado para seu lugar. Se isso não ocorrer, o grupo de Cunha pretende se articular com a oposição para tentar provocar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de modo que o colegiado declare vago o cargo de presidente. O argumento jurídico é de que a decisão do Supremo não fixou prazo para o afastamento de Cunha e tampouco para o julgamento da ação penal contra o peemedebista. Diante disso, o cargo estaria vago.

Ontem, Cunha recebeu o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Eles almoçaram e, segundo o deputado, conversaram sobre economia e comissões na Câmara pelas quais o peemedebista tem interesse. Os aliados que tiveram com Cunha ontem, dia seguinte ao seu afastamento por determinação do Supremo, disseram que ele está mais calado que o normal, fazendo apenas breves comentários nas conversas e evitando falar sobre o afastamento. A bancada do PP costura com demais partidos do centrão um acordo para manter Maranhão no cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para atingir os 80% de eleitores olindenses com a revisão biométrica em dia, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu que de sábado (30) até a quarta-feira (4), quando o prazo para a regularização expira, o recadastramento no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, vai acontecer sem a necessidade de agendamento prévio. Até agora 77,71% dos 312.332 mil cidadãos do município efetuaram a biometria. 

A definição foi anunciada pelo presidente da Comissão de Implantação de Infraestrutura do Cadastramento Biométrico, Eduardo Lucas, nesta quarta-feira (27). De acordo com ele, a intenção do TRE é ampliar a regularização dos títulos eleitorais. "Ao eleitor resta apenas oito dias para regularizar a situação. É bom que ele saiba exatamente quais são os respectivos dias em abril (27, 28, 29 e 30) e em maio (02, 03 e 04). No domingo por conta do feriado não vamos funcionar”, informou Lucas. 

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Os postos vão funcionar das 8h às 20h todos os dias, exceto no sábado quando o atendimento acontecerá das 8h às 16h. Além dos eleitores de Olinda, os de Paulista, Vitória de Santo Antão, no Agreste, e Petrolina, no Sertão, também devem regularizar as inscrições até a quarta.  Nestas cidades, a meta de 80% já foi atingida. 

Os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, reuniram-se, nesta quarta-feira (20), com senadores para tratar do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que começou a tramitar na Casa nesta semana. De acordo com o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), o encontrou aconteceu no gabinete do 1º vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) e contou com a participação de 18 parlamentares do PT, PP, PMDB, PDT, PSB, PPS e PR.  

Segundo Humberto, os ministros apresentaram uma série de argumentos que desmontam a tese de que a presidenta cometeu crime de responsabilidade e reiteraram que a ação tem de ser concentrada apenas nos dois fatos apontados no parecer aprovado na Câmara dos Deputados: os decretos de suplementação orçamentária e as atividades fiscais que beneficiaram o programa de crédito agrícola Plano Safra. 

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“Foi uma reunião suprapartidária, da qual participaram, aliás, senadores que defendem o impeachment. Os ministros vieram mostrar, com argumentos sólidos e bem detalhados, a nulidade de todo esse processo. Vamos levar esses argumentos à população para que cada brasileiro entenda que, em nenhum momento, a presidente cometeu crime de responsabilidade ao assinar decretos mesmo sem autorização do Congresso Nacional e atrasar repasses para quitar dívida com o Banco de Brasil, que emprestou dinheiro em benefício do Plano Safra”, observou o líder. 

Além disso, de acordo com o pernambucano, os ministros reforçaram que o processo de impedimento de Dilma deveria ser considerado nulo porque houve desvio de finalidade na apreciação do procedimento na Câmara, já que ficou evidente a condução viciada por parte do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O PTB de Pernambuco perdeu mais um quadro político para o PSB. Desta vez foi o vereador do Recife, Carlos Gueiros. Cumprindo o sexto mandato parlamentar, o político já havia anunciado a saída da legenda do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, desde setembro do ano passado. Na noite dessa segunda-feira (25), ele teve a ficha de filiação ao PSB abonada pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Prestes a disputar uma eleição, esse é o quarto desembarque apresentado ao PTB em menos de três meses. O primeiro a deixar a legenda foi o vice-presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Eduardo Marques, em novembro, quando também se filiou ao PSB. Já em dezembro, os deputados federais Ricardo Teobaldo e Adalberto Cavalcanti deixaram o partido para ingressarem no recém criado Partido da Mulher Brasileira (PMB).

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“Em 2012, participei do projeto que elegeria Geraldo Julio prefeito. Fui às ruas para dizer que ele era o melhor candidato e não poderia fazer diferente agora. Sai do meu partido, onde deixo grandes amigos, e entro no PSB, por entender que deveria continuar defendendo a administração do prefeito”, justificou Carlos Gueiros, durante o ato de filiação.

Em setembro, quando anunciou a possível mudança, Gueiros disse que a saída do PTB fazia parte de uma estratégia política para conquistar a reeleição como vereador. “Estou olhando apenas minha condição de eleição”, cravou na época. Os demais desembarques também estão sendo pautados nessa estratégia política para a eleição deste ano.  

“Ano novo, vida nova”. Esse é um dos lemas que marca os tempos próximos ao Réveillon e começo de janeiro. Com a crise econômica estabelecida no Brasil, então, esse pensamento se torna ainda mais frequente em meio à população. Portanto, nada melhor do que se preparar bem para alçar a vida profissional e elevar a qualidade de vida, correto? É por isso que o LeiaJá preparou uma série de dicas para que você, leitor, tenha um 2016 de maior estabilidade financeira.

O primeiro e decisivo passo para conseguir essa ascensão é se sair bem nas entrevistas de emprego. Nesse momento, o candidato tem como principais missões manter a calma e caprichar nas impressões que vai passar através da forma que se apresenta e fala. O velho ditado de que “a primeira impressão é a que fica”, diante do empregador, vale muito. Caso sua avaliação inicial seja negativa, a dificuldade para reverter o quadro é grande. 

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Mas calma. Vamos por partes. A especialista no assunto Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, revelou as principais estratégias para o sucesso nas entrevistas de emprego. Confira abaixo os pontos abordados:

Criatividade

“Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não é o ideal. Quando a palavra é usada para se autodefinir, ela vira um adjetivo vazio. Se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação".

Relatos da experiência profissional

“Fale por quanto tempo trabalhou em cada emprego que teve, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem 'encher linguiça".

Nada de “procuro novos desafios”

"Uma atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios. Que nada! Ele está procurando um novo emprego, e o entrevistador sabe disso. É melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender”.

Proatividade

“Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é se antecipar aos possíveis problemas que podem acontecer. Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade”.

Cuidado com o vocabulário

“Existem algumas atitudes que não devem ser tomadas durante a entrevista, como usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais. Essas coisas podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais e de forma prolixa”.

Muita calma nessa hora

“É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir. Pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída...”.

Pesquisa prévia sobre a empresa

“É importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar. Visite o seu site e fique atento aos tópicos "valores" e "missão". Tente se portar da forma que a empresa “pede”. Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, se possível, vá até a empresa e observe como as pessoas que trabalham lá se comportam”.

Humildade e interesse

“Se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida e que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para uma oportunidade futura, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis deslizes cometidos”.

A presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer farão viagens ao exterior na próxima semana, representando o Brasil em dois continentes. Dilma vai à Turquia participar da Cúpula do G-20, e Temer comparecerá às cerimônias de comemoração pelos 40 anos da independência da Angola.

Os dois compromissos serão em dias diferentes. Caso o período de viagem fosse coincidente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumiria a presidência da República. Isso ocorreria no momento em que ele enfrenta um processo no Conselho de Ética da Câmara, e avalia aceitar ou não pedidos de impeachment contra a presidenta.

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Temer viaja na segunda-feira (9) para Luanda. Nos dias 10 e 11, participará dos eventos oficiais de celebração pelo aniversário de independência do país africano. Depois será recebido pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando de Piedade Dias dos Santos.

A data é particularmente relevante para o Brasil, que foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. O país também foi colonizado por Portugal e, por isso, além da língua, possui semelhanças culturais com os brasileiros.

O embarque de Dilma para Antalya, na Turquia, está previsto para a sexta-feira (13). Ela participa nos dias 15 e 16 de novembro da Cúpula de Líderes do G20.

O G20 reúne os 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, além da União Europeia. Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o grupo é fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais.

Em setembro, o governo turco anunciou que pretende incluir na agenda da reunião de chefes de estado a crise de migrantes e refugiados.

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