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Um homem foi executado a tiros na noite deste sábado (11) em Santo André, cidade da região metropolitana de São Paulo. Imagens de uma câmera de segurança, obtidas pela TV Globo, mostram o autor do crime descer de um carro, andar em direção à vítima e disparar. O crime ocorreu na Rua Visconde de Mauá, na Vila Assunção, às 20h19 de sábado.

O homem baleado seria um morador de rua que frequenta as redondezas, segundo a emissora. É possível vê-lo tentar fugir enquanto o autor do crime segue atirando. Em seguida, o homem armado volta correndo ao veículo, entra pela porta do passageiro e o carro dispara.

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O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) teria sido acionado, mas encontrou a vítima já morte no local, segundo a TV. A ocorrência foi registrada como homicídio no 1º DP de Santo André.

Um supremacista branco condenado por matar um negro, que foi acorrentado e arrastado por um carro, tem a execução marcada para esta quarta-feira (24) no estado americano do Texas.

John William King, 44 anos, é um dos três condenados pelo assassinato em junho de 1998 de James Byrd e receberá a injeção letal na penitenciária de Huntsville.

Lawrence Brewer, outro participante do crime, foi executado em 2011. O terceiro, Shawn Berry, cumpre pena de prisão perpétua por ter colaborado com os investigadores.

Berry afirmou no julgamento que os três beberam, deram carona a Byrd e o levaram para uma área afastada, onde o agrediram brutalmente e o acorrentaram à parte traseira de uma caminhonete.

Byrd ainda estava vivo quando foi arrastado por quase três quilômetros. Os legistas afirmaram que ele sofreu terrivelmente e foi decapitado quando sua cabeça bateu em um tubo de concreto.

O corpo desmembrado foi encontrado diante de uma igreja frequentada pela comunidade negra da pequena cidade de Jasper, no Texas.

Quase 10 anos após a condenação no caso Byrd, o então presidente Barack Obama assinou uma lei que tornou mais rígidas as penas para os crimes de ódio e que tem os nomes de James Byrd e de Matthew Shepard, um jovem homossexual assassinado no mesmo ano.

Os Estados Unidos se preparam para realizar a sua primeira execução de 2019 nesta quarta-feira (30), a de um homem condenado por assassinar um oficial de Polícia há 30 anos durante uma tentativa de assalto.

Robert Mitchell Jennings, de 61 anos, matou a tiros Elston Howard em uma livraria para adultos em 19 de julho de 1988, segundo uma sentença do tribunal e a imprensa local.

Se não houver uma suspensão de último minuto, ele será executado por injeção letal em uma prisão de Huntsville, no Texas.

Howard, de 24 anos, detinha um funcionário da livraria por exibir ilegalmente filmes pornográficos quando Jennings, que havia acabado de assaltar uma sala de exibição de filmes para adultos, entrou.

Jennings foi até Howard e atirou nele duas vezes. Depois que o policial caiu, Jennings voltou a disparar antes de fugir para o seu veículo, onde contou a um cúmplice que havia atirado em um segurança.

O acusado enviou múltiplas apelações desde a sua sentença, em 1989, e seus apoiadores destacaram a sua difícil educação e suas limitações intelectuais em seus pedidos de clemência.

Esta semana, um tribunal negou a sua última apelação, que se focava nas deficiências de sua defesa legal em casos anteriores.

Seus advogados solicitaram uma suspensão da Suprema Corte, que decidirá hoje sobre o assunto.

Os Estados Unidos realizaram 25 execuções em 2018, 13 delas apenas no estado do Texas.

O vice-presidente de Escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná, Félix Carlos Lopes, de 50 anos, foi assassinado a tiros, nesta quarta-feira (16), em Belém. Ele estava dentro de seu carro, na rua Bom Jardim, bairro do Jurunas, conversando com um dos responsáveis pelas alegorias da Escola de Samba para o carnaval deste ano, quando foi morto. Os disparos foram feitos por homens que estavam em um carro prata, por volta das 14 horas.

Segundo a Polícia Militar, os assassinos não levaram pertences da vítima. Há suspeitas de execução. Félix não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Félix também era administrador da Feira do Jurunas.

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Em nota, o presidente do Rancho Não Posso me Amofiná, Fernando Guga Gomes, lamentou a morte de Félix. "Toda a comunidade ranchista presta sua homenagem a este grande homem, que dedicou parte de sua vida à Escola." O velório será na quadra da Escola de Samba, no Jurunas, em Belém.

 

Os irmãos João Pedro da Silva, 19 anos, e Maria Erika da Silva, 21, foram assassinados na casa em que viviam em Bonito, Agreste de Pernambuco, na quarta-feira (26). Ninguém foi preso até o momento.

De acordo com informações preliminares colhidas pela polícia, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta. Eles invadiram a casa já efetuando disparos de arma de fogo.

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João Pedro morreu no local. Maria Erika ainda foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

Um inquérito foi instaurado. As investigações ficarão com a Delegacia de Bonito. Não há informações sobre a motivação do crime.

O integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Renato Carvalho de Azevedo, vulgo Fuzil e XRE, de 28 anos, foi preso em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, na última terça-feira (18). Natural da Bahia, ele é acusado pela execução de mais de 200 desafetos e possui vários mandados de prisão em aberto.

A prisão ocorreu após informações repassadas pelos setores de inteligência das polícias federal e militar para as representações da Polícia Federal e Militar de Caruaru. O foragido estava em um apartamento no 11º andar na companhia da esposa e dois filhos.

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No interior do apartamento, foram encontrados uma pistola calibre .380, dois carregadores sem documentação, cerca de 80 munições .380, seis celulares e 70 gramas de maconha. Na garagem, foram recolhidos três carros, uma moto e outra pequena quantidade de maconha. Segundo a Polícia Federal (PF), todos os veículos estavam com sinais de adulteração.

Renato contou que todos os documentos que possuía eram falsos. Confessou também estar em Caruaru há quinze dias, mas antes se escondia em Campinas-SP após vários integrantes da facção serem presos na Operação Echelon, deflagrada no dia 16 de junho deste ano.

O acusado afirmou ter perdido as contas de quantas execuções praticou mediante utilização de arma de fogo, contra rivais, e enforcamento, contra membros do PCC que tenham infringido o Estatuto da Facção. Renato comentou também ter participado de vários confrontos contra o Comando Vermelho e mediou julgamentos, decidindo se integrantes seriam ou não executados.

Esta é a terceira vez que ele é preso. Renato recebe ajuda financeira do PCC para seu sustento. Agora ele também foi autuado por posse irregular de arma de fogo, posse de drogas, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Em sua audiência de custódia, teve a prisão preventiva confirmada, sendo encaminhado ao Presídio de Limoeiro. Renato entrou para o PCC em 2015, tendo feito o 'batismo' na penitenciária de Lavínia, em São Paulo.

Uma mulher foi espancada, torturada, esquartejada e teve o seu corpo queimado - o que dificultou a identificação, após postar uma mensagem na sua rede social que desagradou o chefe do crime do Complexo do Caju. O local é situado na Zona Norte do Rio, onde vivia Helen Alves de Oliveira.

A ordem para executá-la partiu do traficante Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju. Helen havia postado o desagrado no dia 27 de fevereiro, dizendo que um traficante armado em um ponto de drogas assume o risco de morrer em confronto com policiais.

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Segundo informado pelo Ministério Público, seis dias depois da postagem, no dia 5 de março, Bob do Caju decretou que a vítima fosse sequestrada, torturada, queimada e esquartejada; o que dificultou o reconhecimento de Hellen Alves.

O G1 compartilhou que além de Bob, outras seis pessoas foram denunciadas por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver.

Um paciente de 19 anos, que estava internado na ala cirúrgica do Hospital Centenário em São Leopoldo (RS), na região do Vale dos Sinos, foi executado por criminosos com aproximadamente 20 tiros na madrugada desta sexta-feira (9). Segundo a Brigada Militar, a vítima foi identificada como Gabriel Vilas Boas Minossi.

Na ação, outras duas pessoas ficaram feridas, um paciente e um acompanhante, que levaram tiros de raspão nas pernas. O crime ocorreu por volta das 3h15 desta sexta-feira.

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Informações preliminares da Polícia Civil apontam que quatro homens armados com pistolas 9mm e fuzis invadiram o hospital e renderam médicos e enfermeiros que estavam de plantão no setor de Emergência. Após a execução da vítima, o grupo teria fugido em um Ford Focus prata que estava estacionado no pátio da instituição de saúde.

A Polícia Civil de São Leopoldo trabalha com a hipótese de que a vítima teria sido morta por engano. Gabriel Vilas Boas Minossi, de 19 anos, havia sofrido um acidente de trânsito na BR-116 há alguns dias. O alvo, de acordo com a investigação policial, seria um traficante da Vila Brás que havia sido baleado há dois dias na cidade de São Leopoldo.

Imagens das câmaras de segurança do hospital registraram o crime e serão periciadas para auxiliar nas investigações. A instituição hospitalar confirmou que o atendimento à população seguirá normalmente nesta sexta-feira.

A Justiça de Pernambuco condenou o ex-sargento reformado da Polícia Militar (PM) Luiz Fernando Borges a 28 anos e seis meses de reclusão pelo homicídio de Mario Andrade de Lima, de 14 anos, e pela tentativa de homicídio de um adolescente de 13 anos. O julgamento, que já havia sido adiado em outras duas oportunidades, foi realizado nesta terça-feira (6) no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, área central do Recife. O crime ocorreu no dia 25 de julho de 2016 no Ibura, bairro periférico da Zona Sul do Recife. Desde a data, Joelma Lima, mãe do garoto que faleceu, participou de protestos e atos cobrando justiça para o caso, virando um símbolo no combate ao genocídio negro nas áreas pobres.

“Hoje tenho certeza que meu filho pode descansar em paz, assim como eu e as irmãs dele. É um sinônimo de ‘a gente pode’. O bom é saber que a gente pode, a gente consegue. Não foi fácil, foi muito sofrimento. Mas é um alívio saber que eu consegui fazer a justiça para meu filho”, disse Joelma, ao término do julgamento. Familiares e coletivos populares estiveram presentes para dar apoio à mãe de Mario.

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O júri começou por volta das 9h. A tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), responsável pela acusação, era de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima, e tentativa de homicídio qualificado pelos mesmos motivos. “A acusação que foi apresentada em plenário foi totalmente recepcionada pelo conselho de sentença, o acusado foi condenado tanto no homicídio consumado com duas qualificadoras quanto na tentativa de homicídio e duas qualificadoras, ou seja, a sociedade recifense deu uma resposta e a sociedade venceu”, comentou o promotor Guilherme Castro.

O advogado de defesa foi Maurício Gomes da Silva. Especialista em casos envolvendo policiais, o advogado assumiu a defesa de Luiz Fernando a dez dias do julgamento, após o advogado anterior sair do caso. Sua tese consistia em defender o ocorrido como legítima defesa putativa, alegando que a conjuntura fez com que o policial cometesse o crime acreditando estar diante de assaltantes. “O processo é cheio de falhas e defeitos e depoimentos contraditórios. Isso tudo foi relatado, mas o conselho de sentença entendeu de outra forma”, opinou. Durante sua exposição, o advogado chegou a comparar o ex-PM com Jesus Cristo, ao destacar que ambos foram vítimas da opinião pública. O réu utilizou do direito ao silêncio e, assim como em todas as fases do processo, não se pronunciou. O MPPE vai entrar com recurso para pedir aumento de pena, enquanto a defesa vai apelar para que haja ainda absolvição do cliente.

Mesmo com a dor de rever o dia da morte do filho várias vezes através do discurso do promotor, Joelma se mantinha confiante durante todo o dia. “Uma mãe não desiste”, ela comentou ainda antes de entrar na sala do júri. “O vazio vai ficar, a falta dele vai sempre ter, a ferida vai ficar aqui em mim sempre, não vai sair. Mas hoje eu tive motivo para comemorar. Eu não pude comemorar no aniversário do meu filho [primeira data para ocorrer o julgamento, que foi adiado], eu não pude comemorar no aniversário da minha filha [segunda data, quando houve novo adiamento]. Mas hoje, seis de novembro, mês da Consciência Negra, eu tenho o que comemorar”, complementou já após a sentença.

Conforme os autos, Mario e o amigo andavam de bicicleta quando colidiram com o policial que trafegava em uma moto em uma avenida do Ibura. Uma segunda pessoa, que o promotor acredita ser também policial, passava no local na hora e realizou três disparos para o chão para fazer com que os jovens parassem. Esse homem fez uma revista nos menores e comprovou que eles não estavam armados e não ofereciam perigo. Ainda assim, Luiz Fernando teria solicitado que o rapaz deixasse o local pois ele permaneceria resolvendo a situação sozinho. Um morador da área também teria conversado com o ex-PM para convencê-lo a liberar os garotos - esse morador teve o depoimento exibido pela acusação durante o julgamento. Apesar disso, Luiz Fernando, após ligar para a polícia informando ter detido dois ‘suspeitos’, resolveu agir por conta própria. A primeira ação dele foi desferir uma coronhada na cabeça de Mario, que começou a sangrar. O menino foi baleado quando estava deitado. O segundo adolescente correu e foi atingido duas vezes na nádega e uma de raspão no antebraço, tendo se salvado após se esconder em uma área de mangue. O acusado, então, teria voltado e atirado mais uma vez em Mário. Pessoas que estiveram com o réu naquela data disseram que ele estava alcoolizado.

Mario contribuia com a renda da mãe, que vende lanches. Ele estudava, trabalhava de manhã com venda de gás e de noite em uma lanchonete. Gostava também de compor rap. Era considerado promissor no taekwondo, porém acabou se afastando. Foi enterrado com a faixa preta do seu mestre. Durante o processo, três professores do garoto foram ouvidos e, de forma unânime, destacaram o bom comportamento dele. 

Após a morte do filho, Joelma liderou atos como interdição de via e vigílias. Ela precisou enfrentar situações de estresse como conflitos durante os protestos entre participantes e não-participantes e ouvir pessoas querendo criminalizar seu filho pela própria morte. Consciente, ela diz que o resultado do júri popular é uma vitória para todas as pessoas das periferias. “Estou mostrando à sociedade que eu, morando em uma periferia, pobre, negra, estou conseguindo, que a justiça vai ser feita”, sentenciou.

Confira a nota do movimento Justiça para Mário Andrade, que deu apoio suporte à Joelma e promoveu atividades na temática do combate ao genocídio da juventude negra ao longo desses mais de dois anos:

Hoje damos mais um passo numa luta que já durava mais de dois anos. O ex sargento reformado que executou Mário foi condenado há 28 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Essa luta por justiça significa um grito contra o extermínio dos jovens negros e contra o terror que o Estado, atraves de seu braço armado que é a PM impõe a nossas comunidades.

 A justiça é um braço do genocídio e infelizmente trabalha diretamente encarcerando e criminalizando nossos jovens. Por isso hoje é um dia tão importante. É o dia em que uma mãe negra conseguiu honrar a memória de seu filho. Não podemos nos enganar. Se não fosse a luta de Joelma o próprio judiciário incriminaria Mário. O judiciário não está do nosso lado, mas hoje toda uma estrutura racista teve que se curvar a uma mãe preta e a toda uma comunidade de maioria negra.

 Contra o genocídio do povo negro, nenhum passo atrás! 

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Um homem do Tennessee condenado por dois assassinatos foi executado nesta quinta-feira na cadeira elétrica nos Estados Unidos, após insistir neste método antigo em detrimento da injeção letal.

Edmund Zagorski, 63 anos, foi o primeiro condenado nos EUA a morrer eletrocutado nos últimos cinco anos.

Zagorski foi condenado à morte pelo assassinato em 1983 de dois homens que atraiu para um bosque sob a promessa de vender maconha.

Os corpos foram encontrados duas semanas depois, baleados e degolados.

A apelação à Suprema Corte para a suspensão da execução foi negada.

Apenas nove estados americanos seguem usando a cadeira elétrica e no Tennessee o método foi abolido em 2007.

O departamento Correcional do estado informou que a execução ocorreu "de acordo com as leis" do Tennessee. Zagorski foi declarado morto às 19H26 (21H26 Brasília).

No Tennessee, as pessoas condenadas à morte antes de 1999 têm o direito de escolher entre a cadeira elétrica e a injeção letal.

Três dos quatro acusados de assassinar o cantor Vanildo Vitor Cavalcanti, conhecido como Vanildo de Pombos, foram absolvidos em julgamento nesta terça-feira (23). O quarto acusado não foi localizado e é considerado foragido. O crime ocorreu em julho de 2008.

Os réus eram Maurício Rodrigues Félix da Silva, Pedro Severino dos Santos Filho e Gilberto Manoel Leite. O último foi representado por sua defesa, alegando que o cliente havia sofrido um problema de pressão antes do julgamento. O júri ocorreu no Fórum Tomaz de Aquino, área central do Recife.

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A sentença foi proferida pouco depois das 14h. Além do assassinato, os acusados respondiam por associação criminosa. De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Gilberto Leite e Pedro dos Santos Filho respondiam ao processo em liberdade. Já Maurício estava preso no Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Maurício será devolvido à Cadeia Pública de Monteiro, na Paraíba, onde responde a outro processo judicial.

A promotora de Justiça Paula Catherine Ismail pediu a absolvição dos três por considerar que não havia provas suficientes para seguir com a acusação. De acordo com a promotora, o processo foi falho em coleta de provas e investigações para que houvesse pedido de condenação. O MPPE pediu diligências que não foram atendidas, assim como não participou das audiências de instrução. Foram muitas falhas que impossibilitaram concluir a culpa dos acusados”, comentou Paula.

O caso

O assassinato do forrozeiro Vanildo de Pombos aconteceu na noite de 26 de julho de 2008, em frente à casa em que morava, no município de Pombos, na Zona da Mata de Pernambuco. Segundo os autos, Vanildo saía da residência quando percebeu dois homens se aproximando em uma moto. Ele orientou a mulher e a filha a entrarem, correu, mas foi alcançado pelos assassinos.

Enquanto fugia, o músico levou os primeiros tiros e caiu em uma canaleta, onde foi novamente alvejado e executado. Ao todo, foram oito disparos.

Paranaense de nascimento, Vanildo Cavalcanti tinha 47 anos e era filho de pernambucanos. Em 1980, quando começou a carreira resolveu homenagear, em seu nome artístico, a cidade onde morava.

A mudança na equipe do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encarregada das investigações sobre a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março, não vai afetar a elucidação do caso. A afirmação é do subprocurador-geral de Administração do MPRJ, Eduardo Lima Neto, após participar de uma reunião nesta quarta-feira (22) com a comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha o andamento do processo de investigação.

Ao anunciar a mudança na noite da terça-feira (21), o Ministério Público informou que a promotora Letícia Emili assumirá as funções de Homero das Neves Freitas Filho, que está à frente do caso desde o início, no dia 1º de setembro. Homero foi promovido a procurador de Justiça pelo Conselho Superior do MPRJ.

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A promotora Letícia Emili também participou da reunião com os deputados federais, mas não conversou com a imprensa. Para Lima Neto, a decisão de Letícia de trabalhar com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), duas estruturas do MPRJ, é apenas uma questão de metodologia e não altera a eficiência do trabalho.

“A questão é que o MP respeita o promotor natural e, nesse caso, a promotora que cuidará desse caso, por uma questão de metodologia, ao invés de montar uma força-tarefa, ela prefere contar com a colaboração do Gaeco. É apenas um tipo de metodologia que um ou outro profissional possui”, disse Lima Neto.

Com relação à sugestão do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de que a investigação passe para a esfera federal, o subprocurador disse que já há integração na investigação. “O MP não se opõe à participação de todas as forças de segurança e de inteligência para a elucidação desse caso. É importante, é cobrado no Brasil e no exterior. O que ficou dito é que de fato já existe a colaboração da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal nesse caso. Foi dito com muita clareza pelo delegado que conduz a investigação”.

O diretor da Divisão de Homicídios (DH), delegado Fábio Cardoso, também presente à reunião, disse que a troca da equipe não vai alterar a boa relação que a divisão sempre teve com o Ministério Público, e que a integração com as equipes federais ocorre desde o início da investigação.

“A DH já tem uma expertise de longa data de investigar homicídios aqui no Rio [de Janeiro]. Temos todo o apoio da chefia de polícia, da Secretaria de Segurança, da intervenção. Estamos tendo desde o início apoio da inteligência, da parte técnica pericial, de outros órgãos, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das forças militares. Desde o início até este momento não estamos com nenhuma carência de questão técnica ou de inteligência na apuração desse caso”.

Comissão Parlamentar

O delegado Fábio Cardoso destacou que a reunião de hoje foi a terceira que teve com a comissão de deputados e que tudo que é possível informar está sendo divulgado.

“Há um sigilo que por lei nós temos que guardar. Desde o início, pelo grande interesse mundial dessa investigação, para preservar testemunhas, familiares da Marielle e do Anderson, e também garantir o êxito da investigação, foi necessário manter o sigilo. Hoje foi explicado para eles [comissão parlamentar] o que é possível divulgar”.

Os deputados informaram que a Comissão Externa vem acompanhando o caso desde o início e, pela primeira vez, conseguiu reunir os delegados responsáveis pela investigação e o MPRJ. Os parlamentares disseram que está em análise na comissão um requerimento para que a investigação sobre o caso Marielle passe para a esfera federal, mas que tanto o MPRJ quanto a Polícia Civil se mostraram contrários à medida.

 

Um homem identificado como Sandro José da Silva, de 41 anos, foi executado na manhã desta quarta-feira (15) na Avenida Presidente Kennedy, conhecida como Avenida Três Faixas, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Ele foi assassinado com mais de dez disparos de arma de fogo de calibres .40 e 380.

A Polícia Civil está investigando o caso. Informações preliminares indicam que a vítima já havia sido presa pelo crime de homicídio. Não há confirmação de prisões até o momento. 

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O crime ocorreu quando Sandro deixava uma loja de suplementos, por volta das 7h30. Até as 10h30 o corpo permanecia no local. A região onde a execução ocorreu fica a poucos metros das duas principais escolas de Candeias, o Colégio Souza Leão e o Colégio Zuleide Constantino. O caso ficará sob responsabilidade da 12ª Delegacia de Polícia de Homicídios – Sul, da delegada Maria do Socorro Veloso.

Imagens de câmera de segurança mostram a execução a tiros do advogado André Ambrósio Ribeiro Pessoa, de 46 anos, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, na quinta-feira (12). Ele foi abordado ainda com sua filha de um ano nos braços e assassinado após receber ordem para se abaixar. 

O crime ocorreu por volta das 17h quando o advogado deixava a filha na casa da ex-mulher no Loteamento Itamaraty. Um homem se aproximou com arma em punho, momento em que André entrega a filha para a babá, que também estava no carro.

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Em seguida, o advogado se deita rendido, mas é alvejado pelo criminoso. A equipe do Instituto de Criminalística (IC) que esteve no local contabilizou pelo menos cinco tiros contra a vítima. 

As investigações iniciais da Polícia Civil apontam que quando o advogado foi buscar a criança na casa da ex-companheira o carro utilizado pelo suspeito já estava estacionado no local. Apesar do suspeito ter anunciado o assalto, a polícia trabalha com a hipótese de execução.

Um veículo com a placa que seria a do veículo utilizado pelo criminoso chegou a ser apreendido em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), e o proprietário foi levado ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Os indícios apontam que o homem não tinha envolvimento com o crime, indicando que o assassino devia estar em um automóvel de placas clonadas.

André Ambrósio Ribeiro Pessoa atuava em causas trabalhistas. Ele morava e trabalhava no Recife e possuía um carro blindado.

RIO DE JANEIRO - A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Seseg) confirmou que a reconstituição da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, serão realizadas na próxima quinta-feira (10), no Estácio, Centro do Rio. O horário, contudo, ainda não foi divulgado.

O crime ocorreu na noite do dia 14 de março, quando Marielle voltava de um evento realizado na ONG Casa das Pretas, na Lapa, acompanhada de uma assessora e do motorista. Nem a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, nem a Seseg confirmam uma linha oficial de investigação, mas há suspeitas de que grupos de milícia estejam envolvidos.

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De acordo com o programa Domingo Espetacular da Record TV, exibido no domingo (6), a arma utilizada no crime é uma submetralhadora  HK MP5, de uso exclusivo de forças policiais especiais do Rio de Janeiro e não uma pistola, como ventilado inicialmente. O armamento utilizado por atiradores de elite também comporta as balas 9 mm, que servem para pistolas.   

A reportagem ainda revelou que os corpos da vereadora e do motorista não passaram por exames de raio x, para identificar a trajetória das balas, porque não havia um equipamento disponível. Outro ponto que dificultou as investigações é a ausência de imagens do momento da execução, já que cinco câmeras da prefeitura voltadas para a cena do crime estavam desligadas. 

A Secretaria de Segurança do Estado não comentou as informações divulgadas no programa. No entanto, depois de participar de um debate na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o deputado Marcelo Freixo (PSOL) conversou com o LeiaJá e ressaltou a complexidade do caso.

"A investigação está andando, mas não é uma investigação fácil. É uma investigação complexa, o crime é feito com muita sofisticação. Eles são muito profissionais, então tem um nível de sofisticação que talvez seja o mais sofisticado crime da história da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Então não vai ser solucionado em pouco tempo", acredita.

Durante o debate intitulado "Quem mandou matar Marielle Franco?", promovido pelo coletivo RUA, o deputado disse que conversou com Marielle e assegurou que se houvesse algum risco, ela teria contado. "Não havia ameaça, nenhuma ameaça. Não havia qualquer suspeita de que poderia haver qualquer coisa no dia seguinte", conta. 

Marielle Franco atuou por dez anos na Comissão de Direitos Humanos da Alerj, presidida por Freixo, antes de se lançar vereadora e ser eleita na primeira tentativa. Ele a conheceu através da irmã, Anielle, de quem foi professor no ensino médio, antes de virar parlamentar.

"A gente vai ter que ter uma capacidade de equilibrar o tempo da nossa angústia com o tempo da investigação, o que é muito difícil. Dar assistência à família, estar próximo à família, mas, ao mesmo tempo, entender que a investigação não é pelo nosso desejo. Mas a investigação está acontecendo, as medidas estão sendo tomadas e a gente vai ter que conseguir manter o assunto vivo e manter a mobilização, porque isso é o mais importante", enfatiza.

RIO DE JANEIRO - A capital carioca amanheceu pedindo justiça pelo assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que completa um mês neste sábado (14) ainda sem resolução. A Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro e o delegado à frente do caso, Rivaldo Barbosa, atual chefe da Polícia Civil, seguem sem comentar o caso ou revelar suspeitos. O inquérito corre sob sigilo na Justiça. 

Na manhã deste sábado, durante o ato Amanhecer por Marielle e Anderson, no Largo do Machado, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) se mostrou confiante com o trabalho da Polícia Civil. "Temos muito respeito pelas investigações da Delegacia de Homicídios. A gente é contra a federalização desse crime, a gente acha que isso atrapalha a investigação", afirmou.

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A Comissão de Direitos Humanos da Alerj, onde Marielle atuou por dez anos ao lado de Freixo, está acompanhando as investigações. "A Delegacia de Homicídios tem expertise, conhece o Rio de Janeiro, é bem sucedida nos crimes de grande visibilidade, tem um histórico positivo. Então a gente precisa apoiar, mas precisa ter a certeza de todo esforço que está sendo feito", ressaltou. 

Apesar da blindagem ao caso, as informações que vazaram dão conta de que a principal linha de investigação da polícia é que o crime tem envolvimento de grupos de milícia e estaria relacionado às atividades da parlamentar, que tinha uma forte atuação em defesa dos direitos humanos e contra a intervenção federal no Rio de Janeiro.

No dia 4 de abril, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que as investigações estão avançadas. "Eu acredito que [o trabalho] está na mão de um profissional extremamente responsável, com a melhor equipe que se poderia dispor", assegurou Jungmann, que teria solicitado à polícia que colhesse os depoimentos de testemunhas localizadas pelo jornal O Globo

Uma das poucas autoridades a comentar o caso, o procurador-geral do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, também se limitou a dizer que todas as equipes estão empenhadas na elucidação do crime. "O caso continua sob sigilo. As autoridades responsáveis estão conduzindo com todo cuidado necessário", afirmou Gussem, após reunião na Delegacia de Homicídios. 

A ausência de respostas, no entanto, levou a Anisitia Internacional a publicar uma nota pressionando as autoridades pela resolução e por proteção aos defensores de direitos humanos. "A sociedade precisa saber quem matou Marielle e por quê. A cada dia que passa e este caso permanece sem respostas, o risco e ameaças em torno dos defensores e defensoras de direitos humanos aumentam", alertou a diretora-executiva da Anistia, Jurema Werneck.

A organização ressaltou que o  é um dos países onde mais se mata defensores de direitos humanos, com 58 pessoas assassinadas em 2017. "O Estado deve garantir que o caso seja devidamente investigado e que tanto aqueles que efetuaram os disparos quanto aqueles que foram os autores intelectuais deste homicídio sejam identificados. Caso contrário, envia uma mensagem de que defensores de direitos humanos podem ser mortos e que esses crimes ficam impunes", salientou a diretora.  

"É o pior pojeto da minha vida"

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, no último dia 12, a concessão da Medalha Tiradentes post mortem para Marielle Franco. Considerada a maior honraria do parlamento fluminense, a homenagem foi uma iniciativa do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). O projeto foi votado no dia do aniversário do deputado, que discursou emocionado na tribuna, ao lembrar que comemorava a data em festas organizadas por Marielle.    

"Foram dez anos de convivência diária, onde eu aprendi mais do que ensinei para Marielle. Conceder a Medalha Tiradentes à Marielle é um dos projetos mais importantes que aprovamos e o pior projeto da minha vida. Queria fazer esta homenagem em vida porque Mari merecia muito, mas nunca imaginei que tamanha violência e covardia podia chegar nela", enfatizou.  

Criança homenageando Marielle no Complexo do Alemão. Foto: Mayara Donario/Agência ChamaHomenagens o dia todo

Mais de 100 cidades de 12 países diferentes também iniciaram o dia prestando homenagens, com fotos, cartazes e ações em memória de Marielle e Anderson. Também haverá a celebração de uma missa em memória das vítimas, na Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, às 11h, no Centro do Rio. 

A irmã de Marielle, Anielle Silva, escreveu um artigo que foi publicado no Jornal o Globo, sobre a saudade da parlamentar, que foi a quinta vereadora mais votada em 2016, com mais 46 mil votos. "Nossa casa está sem brilho, sem sorrisos, sem gritos, sem ânimo. A cada dia que passa recebemos mais mensagens de apoio e força, mas nada nos trazia mais força do que quando você chegava e “mariellava” nosso lar", escreveu. 

Ativistas convocaram para às 14h um tuitaço nas redes sociais com a hashtag #QuemMatouMarielle. No final da tarde, haverá a Marcha e Tambores por Marielle e Anderson, que sairá dos Arcos da Lapa, no Centro do Rio, em direção ao Estácio, local onde ocorreu o crime. Músicos, blocos e maracatus participam da caminhada.  

No dia 26 de abril, um show reunirá diversos artistas no Circo Voador, na Lapa, vai arrecadar recursos para quatro organizações sociais que eram apoiadas pela vereadora: os coletivos Fala Akari, Casa das Pretas, Maré Vive e o Pré-Vestibular Comunitário do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM).        

A filha da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), Luyara Santos, tatuou na pele o rosto da mãe, assassinada a tiros no último dia 14 na capital carioca. A arte colorida e que faz referência ao estilo do artista plástico Romero Brito foi feita no braço esquerdo da estudante de 19 anos nesta segunda-feira (27).

Em publicação no Instagram, Luyara disse que Marielle agora também estava eternizada nela. “Marcada na minha memória, no meu coração, na minha vida e agora na minha pele! #mariellepresente”, diz na publicação. 

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A tatuagem foi feita por Magrão Kovok, que também exaltou a memória da vereadora. “Tattoo feita na minha nova amiga Luy Franco, filha de Marielle Franco. Marielle de todas as cores. Uma honra”, registrou o tatuador, ao compartilhar uma imagem nas redes sociais.

Ativista dos direitos humanos, Marielle Franco cumpria o primeiro mandato de vereadora e havia sido a quinta mais votada para exercer o cargo no município do Rio de Janeiro. Ela era conhecida por seus posicionamentos contrários à atuação arbitrária da Polícia Militar do Rio.

Passados 14 dias do assassinato dela e do motorista Anderson Pedro Gomes, a polícia do Rio de Janeiro está ouvindo testemunhas e pessoas ligadas a parlamentar, mas ainda não se pronunciou sobre a conclusão do caso e nenhum suspeito foi apontado.

Nessa segunda, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado exigindo uma investigação "rápida e imparcial" do assassinato da vereadora e do seu motorista.

No último domingo (18) a cantora Katy Perry interrompeu um show que realizava na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, para prestar uma homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), que foi morta a tiros na última quarta-feira (14), em um crime com indícios de execução e é apontado pela população como uma possível retaliação devido a denúncias de violência policial na favela da Maré, feitas por Marielle dias antes de sua morte. O motorista da vereadora também morreu. 

No fim da tarde de domingo, durante os preparativos para o show, uma foto da vítima foi projetada no fundo do palco junto com a frase “Justiça para Marielle”. Durante a apresentação, Katy convidou a filha e a irmã da vereadora para subir ao palco, onde as abraçou. 

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“Nós apoiamos vocês, em solidariedade. Amamos vocês e nossos corações estão partidos. E nós vemos vocês, vemos vocês e as amamos. Se houver algo que você queria dizer…”, disse Katy. Ela também disse que "não importa de onde você vem, se das favelas ou das partes ricas da cidade, não importa quem você é, quem você ama ou a cor da sua pele. Esta música é para você, sobre amor incondicional", se ajoelhou e dedicou a música "Unconditionally" às vítimas do crime. 

“Obrigada por toda a força, estamos recebendo milhares de mensagens. Obrigada por este momento. A gente espera justiça, não posso me alongar, mas quero agradecer em nome de toda a família. Marielle, presente, Anderson, presente", disse a irmã da vereadora, acompanhada pelo público. A cantora também já se apresentou em Porto Alegre e em São Paulo, onde ficou surpresa com os gritos de “Fora Temer” da plateia. 

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A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson tem gerado grande comoção e repercussão nesta quinta-feira (15). O pré-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos (PSOL), também falou sobre o assunto afirmando que não há dúvidas de que foi uma execução e ressaltou que o momento é de muita dor “para quem luta”. 

“Dor ainda maior para quem conheceu Marielle. Imagino a de quem convivia diariamente com ela. Uma guerreira que deixará saudades. E deixará também inspiração. Não há dúvidas de que foi uma execução, um crime político”, declarou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

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Boulos falou que Marielle fazia da denúncia a execuções, como a da qual foi vítima, “o centro da sua valorosa militância”. “Os tiros que mataram Marielle e Anderson não podem ser esquecidos. Não podemos nos acovardar, não irão nos intimidar. Devemos nos encher de coragem para levar adiante a luta dela, a nossa luta”. 

Ele exigiu por justiça. “Não descansaremos enquanto não tivermos a resposta de quem matou Marielle. Isso não a trás de volta, mas mantém acesa a chama da sua luta. Marielle, guerreira, honraremos sua caminhada”, prometeu. 

A vereadora foi morta, na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava de um evento sobre mulheres negras, na Lapa, no Rio de Janeiro. O motorista que a levava também foi morto. O crime ocorre poucos dias após Marielle denunciar, junto com o coletivo Papo Reto, a ação truculenta de policiais na Favela do Acari, Zona Norte do Rio, onde dois jovens foram mortos. 

O estado de Oklahoma anunciou nesta quarta-feira (14) que irá executar seus condenados à morte por inalação forçada de nitrogênio, um método que jamais foi utilizado nos Estados Unidos.

"Optamos por este método, porque está claro que os estados em todo o país enfrentam grandes dificuldades para obter as substâncias para as injeções letais", explicou em entrevista coletiva Mike Hunter, o procurador-geral do conservador Oklahoma.

O problema, que existe há anos, se explica porque empresas farmacêuticas, principalmente europeias, têm se negado a entregar produtos letais às prisões americanas.

Alguns estados dos Estados Unidos ainda têm câmaras de gás para executar seus condenados, como alternativa da injeção letal. Desde 1976, 11 condenados foram executados desta forma, segundo o Centro de Informação sobre a Pena de Morte.

A inalação forçada de nitrogênio nunca foi usada. Este método, utilizado para o sacrifício de animais, provoca morte por hipóxia (escassez de oxigênio).

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