Deputados da direita pernambucana se manifestaram sobre os terroristas que depredaram prédios federais na Praça dos Três Poderes, nesse domingo (8), em Brasília. Representantes da ala mais conservadora replicaram Jair Bolsonaro, que minimizou a invasão e comparou com atos de 2013, quando um movimento apartidário reivindicou o impeachment de Dilma Rousseff.
O casal Tércio (PP) fez uma publicação conjunta em que pediu orações ao Brasil. Clarissa e Júnior compartilharam um vídeo em que criminosos comemoram a invasão em cima do Congresso Nacional. Em seguida, repostaram um tuíte feito por Bolsonaro, que relativizou o ato golpista.
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Os irmãos Ferreira (PL) também compartilharam o comentário feito pelo ex-presidente, sem fazer posicionamentos pessoais sobre o episódio. O deputado André foi coordenador de campanha de reeleição de Jair Bolsonaro em Pernambuco e Anderson foi o candidato apoiado pelo líder da extrema-direita ao governo do estado.
O ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado Neto (PL), fez um post em que escreveu "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil". Ele apagou a publicação em seguida e disse ao Globo que uma pessoa não autorizada teria feito a publicação. O ministro sanfoneiro alegou que estava pescando no momento da postagem.
Condenações
Na contramão, Romero Albuquerque (União) criticou a destruição feita por golpistas. Ele compartilhou um vídeo em que um policial da cavalaria é agredido por extremistas e repudiou o episódio lamentável. "A democracia permite tudo, menos que tentem acabar com ela!", escreveu.
Defensor da causa animal, ele foi enfático nos ataques que deixaram o cavalo ferido. "Não cabem mais notas de repúdio, mas a resposta à altura. Nesta cena, nem mesmo o animal foi poupado da fúria e da falta de racionalidade destes que atacaram nossas instituições. Absurdo!", acrescentou.