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Deputados da direita pernambucana se manifestaram sobre os terroristas que depredaram prédios federais na Praça dos Três Poderes, nesse domingo (8), em Brasília. Representantes da ala mais conservadora replicaram Jair Bolsonaro, que minimizou a invasão e comparou com atos de 2013, quando um movimento apartidário reivindicou o impeachment de Dilma Rousseff. 

O casal Tércio (PP) fez uma publicação conjunta em que pediu orações ao Brasil. Clarissa e Júnior compartilharam um vídeo em que criminosos comemoram a invasão em cima do Congresso Nacional. Em seguida, repostaram um tuíte feito por Bolsonaro, que relativizou o ato golpista. 

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Os irmãos Ferreira (PL) também compartilharam o comentário feito pelo ex-presidente, sem fazer posicionamentos pessoais sobre o episódio. O deputado André foi coordenador de campanha de reeleição de Jair Bolsonaro em Pernambuco e Anderson foi o candidato apoiado pelo líder da extrema-direita ao governo do estado. 

O ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado Neto (PL), fez um post em que escreveu "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil". Ele apagou a publicação em seguida e disse ao Globo que uma pessoa não autorizada teria feito a publicação. O ministro sanfoneiro alegou que estava pescando no momento da postagem. 

Condenações

Na contramão, Romero Albuquerque (União) criticou a destruição feita por golpistas. Ele compartilhou um vídeo em que um policial da cavalaria é agredido por extremistas e repudiou o episódio lamentável. "A democracia permite tudo, menos que tentem acabar com ela!", escreveu. 

Defensor da causa animal, ele foi enfático nos ataques que deixaram o cavalo ferido. "Não cabem mais notas de repúdio, mas a resposta à altura. Nesta cena, nem mesmo o animal foi poupado da fúria e da falta de racionalidade destes que atacaram nossas instituições. Absurdo!", acrescentou. 

Entre os escombros deixados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo, Paulo Pimenta, afirmou na manhã desta segunda-feira (9) que as invasões da véspera em Brasília foram uma tentativa fracassada de golpe de Estado pior que a invasão do Capitólio, ocorrida nos Estados Unidos há dois anos. "Aqui assistimos à invasão às sedes dos Três Poderes. Seria como a invasão da Casa Branca", disse o petista a jornalistas.

De acordo com Pimenta, quadros de Di Cavalcanti e Portinari, além de um relógio que pertenceu a Dom João VI e a galeria de quadros dos ex-presidentes, foram destruídos pelos golpistas. "Levaram HDs do Planalto. Parte das pessoas que estava aqui agiu com inteligência, sabia o que estavam fazendo", afirmou o ministro. "Nada do que aconteceu aqui teria acontecido sem algum nível de facilitação", acrescentou. O governo federal viu omissão do Distrito Federal e interveio na segurança pública da unidade federativa.

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Ao longo das revistas, foi encontrada uma granada na sede do Supremo Tribunal Federal, onde os manifestantes conseguiram invadir o gabinete da presidente da Corte, a ministra Rosa Weber. No Palácio do Planalto, esclareceu o chefe da Secom, o térreo e o segundo andar foram as áreas mais destruídas, mas o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi invadido.

Pimenta garantiu que os golpistas envolvidos serão responsabilizados, "sejam eles 50, 100 ou 200", e que materiais orgânicos como sangue, urina e fezes, deixados pelos invasores, serão utilizados na identificação. "Não vamos permitir que terroristas façam o que estão fazendo", acrescentou o ministro.

Apesar da destruição deixada por golpistas, o presidente Lula vai despachar do Palácio do Planalto nesta segunda, 9, para mostrar à sociedade brasileira e ao mundo que as instituições estão preservadas, disse Paulo Pimenta.

"Não vão paralisar as instituições, presidente vai fazer reunião aqui no Planalto. O espaço físico foi violado, mas conteúdo dos Três Poderes está preservado", afirmou o ministro.

Lula estava reunido por volta das 9h30 em seu gabinete, que não foi invadido, com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, e com o ministro da Corte Luís Roberto Barroso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também participa.

Às 10h, a reunião será com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com os chefes das Forças Armadas: general Júlio Cesar de Arruda, comandante do Exército; almirante Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha; e tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Aeronáutica.

Às 18h, Lula fará uma reunião com governadores. O objetivo de todos os encontros é discutir a resposta institucional aos atos golpistas que resultaram ontem na invasão do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

O Exército pôs 2,5 mil homens de cinco unidades do Comando Militar do Planalto (CMP) para enfrentar os radicais bolsonaristas que invadiram os prédios doo Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso neste domingo. Com isso, as tropas podem ser empregadas a qualquer momento desde que haja ordem do governo federal.

As principais unidades de prontidão são o Batalhão de Guardas Presidencial, o Batalhão de Polícia do Exército e o Regimento de Cavalaria de Guardas. Há ainda homens do grupo de artilharia e do esquadrão de cavalaria também foram mobilizados.

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Homens do Batalhão de Guardas Presidencial (BGP) - responsável pela guarda do Palácio do Planalto - e vinculados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República participaram da repressão aos extremistas. Seus efetivos foram reforçados e atuaram na expulsão de invasores que vandalizaram o Palácio do Planalto, inclusive o terceiro andar, acesso ao gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme o Exército, houve um aumento do efetivo que em geral fica de prontidão, subordinado ao Comando Militar do Planalto (CMP), responsável pela área de Brasília. Na sede do comando, ao lado do Quartel-General do Exército, oficiais se reuniram para acompanhar a reação das forças de segurança, polícias estaduais e federais e a Força Nacional, no centro de operações.

Os militares do Exército ainda aguardam o esclarecimento de detalhes do decreto de intervenção na Segurança Pública do DF para saber qual o papel que seus homens devem ter na segurança de Brasília nos próximos dias.

GARANTIA DA LEI E ORDEM

A interpretação do Exército, por enquanto, é a de que não haverá envolvimento das Forças Armadas na intervenção federal decretada ontem por Lula. Para que os militares fossem empregados, seria necessária a decretação de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), descartada pelo presidente da República.

Lula também foi aconselhado a decretar uma medida de exceção ainda mais restritiva, o Estado de Defesa, mas o presidente optou por assumir apenas a área de segurança no Distrito Federal. Oficiais do Exército dizem, no entanto, estar disponíveis para eventual suporte de meios e equipamentos à segurança do Distrito Federal.

Outros comandos de área do Exército não decretaram prontidão. De acordo com oficiais, o acampamento no Quartel-General vinha perdendo força e participação nos últimos dias, mas foram reforçados por caravanas de militantes bolsonaristas que chegaram à capital federal nas últimas horas. O Exército não soube informar prontamente se haverá autorização para que permaneçam acampados no quartel-general.

BADERNA

O Estadão ouviu integrantes do Alto-Comando do Exército que se mostraram horrorizados com a baderna e com a invasão das sedes dos três Poderes, ontem. Um deles defendeu a prisão dos envolvidos nos atos radicais. Outros militares consultados pela reportagem defenderam que a punição dos criminosos que participaram dos atos de ontem sirva de exemplo.

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) repudiou as acusações contra ele realizadas pelo atual chefe do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em função dos atos de grupos radicais e violentos bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília nesse domingo (8). Segundo Bolsonaro, Lula não tem provas das acusações que fez.

Mais cedo, Lula atribuiu a Bolsonaro o incentivo e estímulo aos atos antidemocráticos na capital do País, citando "vários discursos" do ex-presidente estimulando atos como o ocorrido hoje.

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"Repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do Executivo do Brasil", disse Bolsonaro, em sua página oficial no Twitter. "Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade", completou.

O ex-presidente, que está nos EUA, disse que os atos de hoje não fazem parte da democracia, mas os comparou aos protestos realizados pela esquerda em 2013 e 2017. "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra."

Contudo, em 2013 e 2017, os protestos de esquerda não defendiam ações inconstitucionais.

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Depois da horda extremista destruir as instalações de prédios dos Três Poderes, nesse domingo (8), o ministro da Defesa, José Múcio, sinalizou que não vai mais tolerar que os acampamentos permaneçam ao redor dos quartéis-generais. Antes das cenas de terrorismo, ele havia considerado esses agrupamentos como uma demonstração da democracia e, em sua posse, revelou que alguns de seus familiares participam dos movimentos à favor do golpe. 

A invasão de bolsonaristas no Distrito Federal era amplamente divulgada nas redes sociais e em grupos de mensagens. Não era segredo que pessoas de todo Brasil se mobilizavam em caravanas para tumultuar os arredores dos prédios do Legislativo - apontado como alvo principal - e dos demais Poderes. Ainda assim, criminosos conseguiram alcançar suas intenções diante da falta de uma resposta firme das forças de segurança. 

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LeiaJá também: Múcio diz que Forças Armadas são 'a favor da democracia'

Sem qualquer tipo de ação contra os acampamentos antidemocráticos, depois das ações terrotistas desse domingo, Múcio foi criticado por ministros do Supremo Tribunal Federal, que consideraram sua atuação "fraca", ao Globo. O chefe da Defesa considerava que a reinvindicação de golpe era uma demonstração da democracia. "A gente tem que entender que nem todos os adversários são inimigos, a gente tem amigos também", disse em sua posse, quando revelou ter familiares acampados no Recife. 

Pressionado pela falta de ação ao longo da última semana, o ministro da Defesa sinalizou que deve desmobilizar os acampamentos. "Não tem como continuar assim, vamos tomar providência, não tem mais como aturar isso", apontou. 

A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, até por volta das 23h deste domingo, 8, a prisão de 300 envolvidos na invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília.

"Todos estão sendo encaminhados ao edifício-sede de nossa instituição. Estão sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga todos os atos criminosos ocorridos esta tarde na Esplanada dos Ministérios", informou a PCDF.

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Mais cedo, o governador do DF, Ibaneis Rocha, havia dito que mais de 400 pessoas haviam sido detidas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, garantiu em coletiva realizada na noite deste domingo que todos que participaram dos atos golpistas serão punidos - e destacou que as penas podem chegar a 20 anos de reclusão.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou que, até as 19h30 deste domingo, 8, 64 manifestantes foram presos durante os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília. De acordo com o órgão, 30 prisões foram feitas pela Polícia Legislativa e 34 por agentes da própria Polícia Civil.

Veículos de imprensa que estão no local falam em 170 detenções. Contudo, o número ainda não foi oficialmente confirmado pelas forças de segurança.

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No mesmo comunicado, a PCDF afirma que quatro ônibus da corporação chegaram ao Parque da Cidade de Brasília para reforço das operações de contenção dos manifestantes.

Extremistas que invadiram e destruíram as dependências do Palácio do Planalto foram rendidos e presos dentro das dependências do prédio, no fim da tarde deste domingo, 8. As imagens mostram homens deitados e cercados por integrantes da Polícia do Exército.

Os manifestantes foram colocados no chão e controlados pelas forças de segurança, no segundo andar do Palácio. Os terroristas destruíram objetos, móveis e obras de arte da sede do governo brasileiro.

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Até o momento, não há informações oficiais sobre total de presos por conta de atos terroristas. A reportagem flagrou dois homens sendo presos perto do Congresso Nacional por tentar atear fogo em carro da polícia legislativa.

Mais cedo, extremistas publicaram um vídeo de dentro do Palácio do Planalto, acompanhando a ação da forças de segurança que estavam do lado de fora.

As imagens mostram uma pessoa encapuzada, enrolada em uma bandeira. Uma voz ao fundo chama a atenção para as forças avançando. "Estão avançando mais aqui, tropa montada ali atrás", disse.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, declarou que os ataques "terroristas", conforme classificou, serão responsabilizados. Moraes também destacou que os financiadores, instigadores, além de agentes públicos com conduta ilícita nos atos, sofrerão pela participação.

A manifestação foi feita em anúncio no Twitter no período da noite de domingo. "Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos", escreveu.

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De acordo com ele, o Judiciário "não faltará" no País em relação aos ataques deste domingo.

No período da tarde deste domingo, grupos radicais invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Diante das invasões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal no governo do Distrito Federal (GDF).

A intervenção, segundo o decreto, começa neste domingo e vai até dia 31 de janeiro.

Em nota divulgada neste domingo, 8, a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Corte "não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao Estado Democrático de Direito" e que o STF atuará "para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos".

A magistrada apontou que o prédio da Corte foi "severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas", assim como as sedes dos outros dois poderes, e será reconstruído.

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"O Brasil viveu neste domingo - 8 de janeiro de 2023 - uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia", lamentou a ministra.

Rosa afirma, ainda, que manteve contato com autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal.

"Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, que acompanharam os episódios com imensa preocupação", destacou a ministra.

A mídia internacional deu destaque à cobertura das ações de grupos radicais em Brasília neste domingo. Jornais dos Estados Unidos, Europa e América Latina descrevem cenas de vandalismo, enquanto relacionam os acontecimentos deste domingo, 8, à invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

Nos mesmos moldes do que acontece neste domingo, o movimento foi promovido por eleitores do ex-presidente americano Donald Trump que questionavam os resultados da disputa presidencial.

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Com chamada na página principal do site, o jornal francês Le Monde publicou: "as imagens impressionantes, que lembram a tomada do Capitólio dos Estados Unidos, mostram uma verdadeira maré humana fluindo em direção ao Congresso".

Na mesma linha, a agência de notícias Reuters classificou os ataques deste domingo como "um eco da invasão ao Capitólio em 2021". A matéria destaca ainda que milhares de manifestantes invadiram os prédios e foram vistos na televisão quebrando móveis dentro da Suprema Corte e do Congresso.

Já o argentino Clarín, que conta com transmissão ao vivo de Brasília, aponta uma "explosão de fúria e caos no Brasil", enquanto também compara com o incidente do Capitólio. O texto aponta a manifestação como violenta, motivada por pedidos de intervenção militar para derrubar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após sua posse.

Ao também citar as semelhanças entre os ataques em Brasília e Washington, a BBC ressalta que Donald Trump e Bolsonaro são aliados. "Os manifestantes quebraram janelas, enquanto outros pularam em assentos e usaram bancos como escorregadores", relata ainda a publicação.

Para o New York Times, manifestantes protestam contra o que "falsamente acreditam ter sido uma eleição roubada". "Foi a culminação violenta de incessantes ataques retóricos do Bolsonaro e seus apoiadores contra os sistemas eleitorais do País", complementa.

O site da emissora americana ABC News, por sua vez, noticiou que os apoiadores de Bolsonaro se recusam a aceitar sua derrota eleitoral. Segundo a matéria, um movimento desse tipo já vinha sido alertado por analistas políticos e autoridades há meses.

Bolsonaristas - que chegaram a ser escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) - entram em confronto com autoridades na Esplanada dos Ministérios e invadiram o Congresso Nacional neste domingo (8). Os golpistas não aceitam a derrota do ex-presidente Bolsonaro (PL) nas urnas para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que está em Brasília e que forças de segurança já estão agindo para dar fim aos atos antidemocráticos.

"Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça", disse Dino, no Twitter.

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A presidente do PT, Glesi Hoffmann deu forte declaração no twitter, onde responsabilizou o governador Ibaneis Rocha pelos episódios.

"Governo do DF foi irresponsável frente à invasão de Brasília e do Congresso Nacional. É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer", disparou.

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Supremo

Alvo constante de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados, o Supremo Tribunal Federal (STF) também foi invadido pelos terroristas, que causaram severos danos ao plenário do tribunal, como pode ser visto no vídeo abaixo:

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Mais detalhes em instantes

A Polícia Federal (PF) investiga se os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram alvo de um ataque hacker.

A apuração foi aberta após a emissão de um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinado por ele próprio.

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"Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L", diz um trecho do documento fake.

O mandado falso fala na condenação do ministro por litigância de má-fé. Esse foi o motivo que levou Moraes a aplicar uma multa de R$ 22,9 milhões ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, por contestar sem provas a segurança do processo eleitoral.

"Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência", afirma a ordem fraudulenta.

Procurado pela reportagem, o CNJ informou que o mandado de prisão foi registrado no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões por meio do "uso indevido" da credencial de um usuário regularmente cadastrado no sistema. O login já foi bloqueado.

"O caso já se encontra sob investigação oficial das autoridades responsáveis. Cautelarmente, e como medida de segurança, haverá restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema", diz o comunicado.

O Conselho Nacional de Justiça informou ainda que sistema estará complemente restabelecido até às 13h desta quinta.

Um torcedor, durante uma partida do Campeonato Albanês, invadiu o gramado e fingiu uma lesão, tudo isso para ganhar a atenção da sua amada e pedí-la em casamento. A cena curiosa aconteceu neste sábado (24). 

Durante a partida entre o KF Tirana e Partizani, o torcedor entrou em campo para realizar seu pedido inusitado. Quando ele caiu no gramado fingindo a lesão, uma equipe médica se aproximou e outros funcionários chamaram a namorada, que ao se aproximar foi surpreendida com o pedido. 

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Ela disse "sim" e no vídeo é possível ver que boa parte do estádio comemorou o momento. Confira:

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Um manifestante invadiu o gramado do Estádio Education City durante a partida entre Tunísia e França, pela Copa do Mundo. O homem carregava uma bandeira da Palestina e fez duas acrobacias no meio do campo antes de ser detido pelos seguranças.

O rapaz também vestia uma camisa vermelha com os dizeres: “Tunísia, seu tempo é agora”.

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Na última segunda-feira (28), a partida entre Portugal e Uruguai também foi alvo de uma invasão realizada por um manifestante. Na ocasião, um homem correu pelo gramado segurando uma bandeira com as cores do movimento LGBTQIA+, além de possuir mensagens de apoio à Ucrânia e às mulheres do Irã estampadas em sua camisa.

Portugal e Uruguai estavam duelando pela fase de grupos da Copa do Mundo nesta segunda-feira (28), quando um manifestante invadiu o gramado segurando uma bandeira com as cores do movimento LGBTQIA+.

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Além de ter carregado a bandeira, o rapaz vestia uma camisa azul com o símbolo do Super-Homem no peito e pedindo para que a Ucrânia fosse salva. Nas costas, os dizeres: ''Respeito para as mulheres iranianas''.

O manifestante paralisou o jogo ao correr pelo campo enquanto fugia dos seguranças. Ele soltou a bandeira no meio do gramado e o árbitro a recolheu. O homem foi detido logo em seguida.

As forças de segurança do Irã lançaram uma série de ataques contra estudantes universitários, prendendo dezenas de jovens. Segundo a União dos Estudantes e grupos de direitos humanos, os ataques às universidades se intensificaram nos últimos dias, após o fim do luto de 40 dias da morte de Mahsa Amini, assassinada sob custódia da polícia moral do Irã, em setembro. O caso desencadeou oito semanas de protestos contra o regime.

Repressão

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A União dos Estudantes do Irã documentou mais de 40 prisões de estudantes universitários e está coletando relatórios de detenções e invasões de universidades por forças de segurança em todo o país em seu canal Telegram.

A ONG Hengaw para os Direitos Humanos, com sede na Noruega, que monitora a situação em áreas curdas no Irã, disse que o destino de dezenas de jovens presos na semana passada e dezenas de outros detidos pelas forças de segurança por participar de protestos anteriores permanece desconhecido.

Em 30 de outubro, a ONG Human Rights Watch estimou que pelo menos 308 estudantes haviam sido detidos desde o início dos protestos.

Um homem armado invadiu a residência da ex-companheira no bairro Parque São Pedro, em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e fez o ex-enteado, um menino de 7 anos, e um amigo da família, de 22, reféns desde as 18 horas de quarta-feira (21). Com ajuda de um vizinho, a mãe da criança conseguiu fugir da casa. Depois de tentativas de negociação que duraram mais de 16 horas, Leandro Mendes Pereira foi baleado por atirador de elite da Polícia Militar pouco depois das 10 horas desta quinta-feira (22). As vítimas foram resgatadas sem ferimentos.

O sequestrador foi socorrido e levado para um hospital da região. Mais cedo, a major Layla Brunnela, porta-voz da PM-MG havia informado que o processo de negociação estava muito difícil. "Um homem fez uma criança de 7 anos de refém e também um jovem de 22 anos. O autor já não corresponde às expectativas do Batalhão de Operações Especiais. É importante ressaltar que ele se encontra extremamente alterado, ameaçando tirar a vida dos reféns e a própria vida", disse a major, antes do sequestrador ser baleado e detido.

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Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) permaneceram no local para negociar a liberação das vítimas. O entorno da casa também foi cercado pelos policiais.

"Ele apresentou demandas que não podem ser atendidas, colocando outras pessoas em risco, como a presença da ex mulher no local", acrescentou a major.

Durante toda a manhã, a equipe do Bope se manteve posicionada em frente e nos arredores da casa. Forte chuva atingiu a região nesta quinta.

Servidores do Uber sofreram um ataque hacker na tarde dessa quinta-feira (15), que obrigou a empresa a desativar seus sistemas internos e acionar as autoridades. O cibercriminoso chegou a enviar um comunicado aos funcionários com vários bancos de dados internos que alegou terem sido comprometidos. 

Com os sistemas de comunicação e o de engenharia foram suspensos até que os danos fossem identificados. Segundo o New York Times, os funcionários do Uber foram pegos de surpresa ao verificar que o mensageiro interno, o Slack, estava offline. 

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Momentos antes da desativação, a mensagem enviada pelo hacker dizia: "Anuncio que sou um hacker e a Uber sofreu uma violação de dados". No comunicado, o criminoso ainda teria enviado uma lista com vários bancos de dados internos que alegou terem sido comprometidos. 

A Uber acionou as autoridades policiais e investiga a invasão. A assessoria confirmou o que a conta Slack de um funcionário foi acessada e que o hacker a utilizou para enviar a mensagem. O criminoso ainda teria acessado outros sistemas internos e postado a foto de uma página com informações internas para todos os empregados. 

A Uber deixou um comunicado em seu perfil nas redes sociais: "No momento, estamos respondendo a um incidente de segurança cibernética. Estamos em contato com as autoridades e publicaremos atualizações adicionais aqui assim que estiverem disponíveis".

Ex-assessor do ex-presidente dos EUA Donald Trump, Steve Bannon foi declarado culpado de desacato ao Congresso nesta sexta-feira, 22, em uma vitória ao Departamento de Justiça e ao comitê da Câmara que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, sede do Poder Legislativo americano.

O júri federal emitiu veredictos de culpado nas duas acusações de desacato que ele enfrentou por desafiar ilegalmente uma intimação emitida pelo comitê que investiga o caso, que buscava documentos e testemunhos. Bannon será sentenciado em uma audiência em outubro e enfrentará uma pena mínima de 30 dias e um máximo de um ano de prisão por cada acusação.

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Nas alegações finais, a promotora Molly Gaston disse que Bannon "despreza nosso sistema de governo e acha que não precisa seguir as regras". Evan Corcoran, um dos advogados de defesa de Bannon, contestou essa narrativa, dizendo que os prazos da intimação eram maleáveis e que Bannon tentou negociar com o comitê sobre quando ele deveria comparecer e sobre o que poderia testemunhar.

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