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O grupo Estado Islâmico (EI) anunciou na quarta-feira (30) a morte de seu líder, Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, sem detalhar a data, nem as circunstâncias do óbito. Segundo os Estados Unidos, ele teria morrido em combate na província síria de Deraa em outubro.

O que se sabe das circunstâncias de sua morte?

- O que aconteceu em Deraa? -

As forças do regime sírio reconquistaram a província de Deraa em 2018, em virtude de um acordo auspiciado pela Rússia, o principal aliado de Damasco, que permitiu aos antigos combatentes manter a posse de suas armas.

Um combatente local, ativistas na província de Deraa e a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) garantiram para a AFP que, em meados de outubro, houve combates entre os antigos rebeldes e os jihadistas na localidade de Jasim, perto de Deraa.

Vários integrantes do EI, incluindo um iraquiano, morreram nesses enfrentamentos.

O Comando Central do Exército dos Estados Unidos (Centcom) no Oriente Médio informou que o líder do EI morreu nessa operação em Jasim, da qual as suas forças não participaram.

O ativista de oposição Omar al Hariri indicou que as autoridades sírias informaram aos notáveis de Jasim que havia jihadistas do EI escondidos e que soube que o regime pediu aos antigos rebeldes que lançassem um ataque contra os extremistas.

Um combatente que participou da operação falou com a AFP sob anonimato e contou que houve coordenação entre os antigos rebeldes e o regime de Assad para "determinar quais eram as casas onde os jihadistas estavam escondidos" em Jasim e em uma localidade vizinha.

"Ninguém nos disse que o líder do Daesh [acrônimo do EI em árabe] se encontrava entre eles", assegurou o combatente.

Segundo ele, os combatentes locais realizaram a operação e o exército sírio ofereceu "apoio limitado" com artilharia.

Os enfrentamentos que começaram em 14 de outubro duraram cinco dias e envolveram cerca de 20 casas onde os jihadistas estavam abrigados.

Segundo o combatente, havia cerca de 100 jihadistas, dos quais dois morreram após acionarem seus cinturões com explosivos.

Muitos jihadistas morreram nos combates, incluindo um iraquiano, conhecido por seu nome de guerra, Abu Abdel Rahman al-Iraqi.

Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, o homem se suicidou ao acionar seu cinturão com explosivos na casa onde estava entrincheirado, depois de evacuar seus familiares. O especialista estimou que poderia se tratar do líder do EI.

De acordo com o combatente, representantes do regime sírio que chegaram a identificar os corpos afirmaram que Al-Iraqi era o "emir" do EI na região de Deraa.

"Os serviços de segurança levaram os corpos de desconhecidos para identificá-los", acrescentou.

- O que diz o regime sírio? -

Em 14 de outubro, a agência oficial síria Sana anunciou que "grupos locais apoiados pelo exército" haviam lançado uma operação contra jihadistas em Jasim. Um dia depois, a Sana informou que havia "emires" do EI, incluindo um iraquiano, dentro do grupo que foi atacado.

Em 17 de outubro, a agência anunciou que "todos os membros do grupo terrorista foram erradicados".

Hassan Hassan, que é especialista em grupos jihadistas, estimou em um tweet que o líder do EI "poderia ter morrido acidentalmente", sem que aqueles que o eliminaram soubessem disso.

- Qual é a situação em Deraa? -

A situação na província, que foi o berço da revolta contra o regime de Bashar al-Assad em 2011, continua instável, apesar do retorno das forças do regime em julho de 2018.

Há atentados, enfrentamentos e assassinatos de pessoas leais ao regime, de antigos opositores ou de civis que trabalham para o governo. O Estado Islâmico reivindica esses ataques.

Segundo al-Hariri, "o caos que reina em Deraa é a principal razão pela qual as células do EI se refugiaram ali".

O republicano Kevin McCarthy foi eleito nesta terça-feira (15) líder de seu partido na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, deixando-o em posição privilegiada para se tornar o presidente da Casa se seu partido recuperar o controle como esperado após as eleições de meio de mandato.

O congressista da Califórnia, de 57 anos, que ocupa altos cargos na Câmara Baixa desde 2014, foi eleito por voto secreto, superando Andy Biggs, membro do influente Freedom Caucus, de extrema direita.

Mas possíveis deserções da extrema direita ainda podem complicar seu caminho quando o plenário da Câmara votar em janeiro.

Após falhar em arrancar o controle do Senado dos democratas do presidente Joe Biden nas eleições de 8 de novembro, os republicanos estão agora a caminho de retomar o controle da Câmara.

McCarthy começa o que deve ser uma campanha extenuante para vencer a votação no plenário em 3 de janeiro, quando os 435 membros recém-eleitos da Câmara dos Representantes escolhem seu presidente, o terceiro maior posto político dos EUA depois do presidente e vice-presidente.

O alto líder republicano se viu enfraquecido pelo baixo desempenho dos republicanos nas eleições, já que a "onda vermelha" republicana prevista pelos conservadores não se concretizou.

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Realizado no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém, o Festival de Saberes Ancestrais tem por objetivo promover a discussão em torno da população indígena e do ativismo no Brasil. O evento começou com a oficina “Etnomídia e Empreendedorismo Indígena”, ministrada pelo líder indígena e ativista Anàpuaká Muniz Tupinambá. No primeiro dia, após o encerramento da reunião, houve a abertura de coletivos com mestres e mestras do carimbó e com presença de coletivos MST, Quilombo África, Rede RAMA e Lacitata.

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Anàpuaká destacou o protagonismo do indígena na sociedade brasileira. Segundo o comunicador, essas populações estão presentes na sociedade desde sempre e disse que a comunicação é uma ferramenta de empoderamento para as sociedades originais.

Para o ativista, a elaboração de políticas públicas é inerente aos cidadãos indígenas. “Trazer eles para debater e fazer parte de conselhos de entidade de Estado, participar. A solução é construir e dialogar”, explicou. “Não esqueça da população indígena em políticas públicas de editais, cotas de acesso a serviço público e educação.”

Dentre os projetos que administra, Anàpuaká citou a rádio Yangê, fundada em 2013 por ele com outros três colegas, fundamentada no conceito que ele define como “etnomídia indígena”. Segundo o líder, é a “aplicabilidade da comunicação aos povos indígenas”.

“Eu não conseguiria fazer em outras mídias, tive que reformular um projeto e espaço de desenvolvimento na nossa própria tecnologia comunicacional”, detalhou. “Hoje nós estamos em mais de 90 países, temos três milhões de ouvintes e mais de 180 línguas em conteúdo na nossa grade da rádio.”

O festival ocorreu nos dias 20, 21 e 22, no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém.

Por Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, declarou a "vitória" de seu país sobre a covid-19, nesta quarta-feira (10), após quase duas semanas sem registrar novos casos.

Presidindo uma reunião com profissionais de saúde e cientistas, Kim anunciou a "vitória na guerra contra a doença pandêmica maligna", segundo a agência de notícias estatal KCNA.

Este país isolado, que impôs fechamentos rígidos de fronteiras desde o início da pandemia, anunciou um surto da variante ômicron na capital Pyongyang em maio e ativou "um sistema máximo de prevenção de epidemias de emergência".

A Coreia do Norte cita "pacientes com febre" em vez de "pacientes com covid" em seus relatórios, aparentemente devido à baixa capacidade de diagnóstico de seu sistema de saúde.

Desde 29 de julho, as autoridades não relataram novos casos.

Segundo a KCNA, Kim disse que "a vitória conquistada por nosso povo é um evento histórico que mais uma vez demonstra ao mundo a grandeza de nosso Estado, a tenacidade indomável de nosso povo e os belos costumes nacionais dos quais nos orgulhamos".

No final do discurso de Kim, "os participantes soltaram gritos estrondosos de 'viva!' repetidamente, lembrando em lágrimas os grandes feitos e o serviço dedicado ao povo que (o líder) fez para alcançar uma vitória brilhante que ficará na história", relatou a KCNA.

Kim também participou de uma sessão de fotos com os participantes e altos funcionários que os encheram "de grande entusiasmo e alegria".

A Coreia do Norte registrou quase 4,8 milhões de infecções desde o final de abril, com apenas 74 mortes de acordo com o balanço oficial, o que representa uma taxa de letalidade de 0,002%, segundo a KCNA.

O regime comunista tem um dos piores sistemas de saúde do mundo, com hospitais mal equipados, poucas unidades de terapia intensiva e nenhum tratamento ou vacinas contra a covid, dizem especialistas.

Em contrapartida, a Coreia do Sul, com um sistema de saúde muito mais avançado e uma grande porcentagem da população vacinada, tem uma taxa de letalidade de 0,12%, segundo dados oficiais.

Mauro Machado Urbim, líder de uma torcida organizada do Paraná Clube, morreu após ser pisoteado por cavalos da Polícia Militar. O caso aconteceu no intervalo do jogo entre o clube da capital e o FC Cascavel, no domingo, pela Série D do Campeonato Brasileiro, em que o time paranista se classificou para as oitavas de final.

A informação da morte cerebral, cujo quadro é irreversível, foi confirmada na noite dessa segunda-feira pelo delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos), em entrevista ao PodCast Sul.

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Por meio das redes sociais, o Paraná Clube lamentou o ocorrido com o líder de um de suas principais torcidas organizadas. Mauro Machado Urbim também era conselheiro do time tricolor.

"A família paranista está de luto. Com muito pesar, comunicamos o falecimento do conselheiro e presidente da torcida organizada Fúria Independente, Mauro Machado Urbim, que acabou sofrendo um acidente no último sábado em uma ação da Polícia Militar ainda durante a partida contra o FC Cascavel, do lado de fora da Vila Capanema", iniciou o clube em sua manifestação.

"Uma perda irreparável para a torcida tricolor e para todos que o conheciam. Mauro, ou simplesmente Maurinho, como era conhecido, sempre desempenhou com muito afinco suas funções em prol do Paraná Clube. Seja no Conselho Deliberativo ou como presidente da nossa torcida organizada Fúria Independente", continua.

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No jogo com o FC Cascavel, o Paraná Clube conquistou a classificação após duplo empate sem gols e consequente disputa de pênaltis. Felipe, ex-goleiro do Corinthians e do Flamengo, foi decisivo para o acesso do time tricolor. Na próxima fase, o Paraná mede forças com o mineiro Pouso Alegre.

Nesta terça-feira (10), a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a sua 152ª pesquisa. De acordo com o levantamento, 78,6% das pessoas entrevistadas não concordam com manifestações políticas de líderes religiosos que sugerem aos fiéis em quem votar.

Apenas 18,3% concordam com essa indicação. 3,1% não souberam ou não quiseram responder sobre o tema. 

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Os evangélicos são considerados um dos pilares de sustentação política do presidente Jair Bolsonaro (PL) e podem garantir uma votação expressiva para ele. 

De acordo com pesquisa da XP/Ipespe divulgada no mês de abril deste ano, 40% das intenções de voto dessa denominação religiosa afirmaram que votariam no atual mandatário. O ex-presidente Lula (PT) é preferido por 33% dos evangélicos ouvidos.

Uma pesquisa divulgada pela BTG Pactual, nesta segunda-feira (25), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua liderando as intenções de votos, com 41%, contra 32% de Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, desta vez o petista perdeu terreno para Bolsonaro. No levantamento divulgado em março pelo BTG, Lula figurava com 43% e Bolsonaro 29%, o que mostra um crescimento do atual mandatário fora da margem de erro.

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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) continua em terceiro lugar, com 9%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), figura em quarto lugar com 3%. 

A pesquisa foi realizada pelo Instituto FSB, entre os dias 22 a 24 de abril de 2022. Foram entrevistados 2 mil eleitores por meio do telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o senador Carlos Viana (PL-MG) como novo líder do governo no Senado, após um vácuo na articulação política do Planalto na Casa.

A escolha foi sacramentada no Planalto nesta quarta-feira, 6. Ao Estadão/Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Viana disse que aceitou o convite e trocou o MDB pelo PL na última sexta-feira, 1. O convite para assumir a liderança foi feito por Bolsonaro e pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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Bolsonaro estava sem líder no Senado desde dezembro do ano passado, quando o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) abandonou a função após perder a disputa por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). O governo enfrenta dificuldade para emplacar a pauta de interesse de Bolsonaro no Senado, situação que ficou ainda mais evidente em ano eleitoral.

Com a escolha, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, fica com a liderança do governo no Senado e também no Congresso. O líder no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO), também trocou o MDB pelo PL. A legenda ficou com terceira maior bancada do Senado, com nove integrantes.

A mudança ocorre no momento em que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tenta aprovar a reforma tributária na Casa. A proposta, porém, enfrenta resistências de governos regionais e setores da economia e corre o risco de ser enterrada.

Carlos Viana afirmou que vai procurar Rodrigo Pacheco para pedir que o texto passe por uma discussão mais ampla entre os segmentos interessados, colocando um pé no freio na tramitação. "Há setores que não querem, como serviços e agronegócio. Há tempo para discutir; nós não precisamos fazer essa votação de afogadilho", afirmou Viana.

O Palácio do Planalto tenta resolver o impasse em torno da articulação no Senado, que se transformou em um campo minado para o governo nos últimos meses. Nesta quarta-feira, 6, por exemplo, além da reforma tributária, senadores impediram a votação do projeto que flexibiliza o porte e posse de armas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). "Teremos três braços de articulação: o líder do governo no Congresso, no Senado e o líder do partido", disse o líder do PL na Casa, Carlos Portinho (RJ).

Nesta quinta-feira (17) rolou uma Prova do Líder de peso no BBB 22. Na festa da última quarta-feira (16) não faltou participante dizendo sobre o quanto queria pegar esta liderança, e a importância dela para os próximos passos do jogo.

Mas a noite contou com a participação especial de ninguém menos que os eliminados desta edição. Os ex-brothers ficaram junto de Tadeu Schmidt no estúdio. A primeira coisa que eles precisaram fazer foi definir o líder dos eliminados, e ficou decidido que seria Rodrigo.

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Em seguida, foi preciso eliminar um deles, e os brothers mostraram que ainda há muita roupa suja para lavar, tanto de acontecimentos dentro da casa quanto fora dela. No fim, a pessoa mais votada foi Naiara Azevedo. A dinâmica então foi pausada para rolar a Prova do Líder, e os ex-brothers foram levados para outro espaço.

A Prova do Líder desta semana foi feita em duplas definidas por sorteio. Uma pessoa da dupla precisava pegar bolinhas em uma piscina com um instrumento e passar para a outra que estava do outro lado de uma barreira. Esta então tinha que jogá-las no local correspondente. A dupla que colocasse bolinhas das três cores disponíveis dobraria sua pontuação, e a que tivesse mais bolinhas seria a vencedora. No provódromo, rolaram duas rodadas, com três duplas competindo entre si em cada. Na primeira, as duplas foram:

Arthur Aguiar e Lucas;

Laís e Douglas Silva;

Natália e Gustavo.

Todas as duplas colocaram bolinhas com as três cores, dobrando suas pontuações, mas quem venceu foi Arthur e Lucas.

A segunda rodada foi entre as duplas:

Eliezer e Pedro Scooby;

Jessilane e Paulo André;

Eslovênia e Lina.

Todos também colocaram bolinhas com as três cores, e a dupla campeã foi Eli e Scooby.

Antes da final, os eliminados voltaram ao estúdio com a grande missão de emparedar um dos participantes que foram pior na prova. É isso mesmo. As opções eram Eslovênia, Linn da Quebrada, Gustavo, e Natália, e o mais votado foi Gustavo.

E a final da Prova do Líder foi disputada entre Scooby e Eliezer, contra Arthur e Lucas. As duplas precisaram inverter as posições na prova, mas isso não foi um empecilho para Arthur e Lucas, que foram os grandes campeões.

De volta na casa Tadeu Schmidt revelou que Gustavo foi o mais votado pelos eliminados e estava no paredão. Os brothers ficaram chocados ao saber que a decisão foi tomada pelos eliminados.

Depois, Arthur E Lucas precisaram decidir quem ficaria com o líder e quem levaria R$ 10 mil, mas desta vez, sem imunidade. Os dois conversaram e Lucas deixou Arthur ficar com o líder. "Apesar dos nossos atritos, ele merece".

Nesta quinta-feira (3) aconteceu mais uma prova do líder no BBB 22, e para a alegria daqueles que não aguentam esperar pelo resultado, a prova desta semana não foi de resistência.

Antes da prova, o líder, Paulo André, precisou vetar dois jogadores. Na semana passada, a regra era que PA vetaria três pessoas, mas com a desistência de Tiago Abravanel do reality, o número foi reduzido para dois. Ele então decidiu vetar Lina e Jessi, por considerar ser alvo delas.

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A dinâmica da prova foi a seguinte: os participantes precisavam percorrer por três ambientes diferentes, e encontrar um card em cada um deles. Após achar os três, o participante precisaria apertar o botão da sua bancada. Para vencer, era preciso ser o primeiro a cumprir toda a prova.

A prova esta semana também teve uma diferença: o segundo e terceiro colocado também foram beneficiados. O segundo colocado ganhou imunidade, e o terceiro, uma pulseira vip.

Prova iniciada e não demorou muito para aparecerem vencedores.

Pedro Scooby, em um tempo muito curto, foi o primeiro a finalizá-la.

Em seguida, quem ficou em segundo lugar foi Douglas Silva.

E em terceiro, mas não menos importante, quem levou a melhor foi Eliezer.

A Prova do Líder do BBB 22 da última quinta-feira (24) só foi finalizada na manhã desta sexta-feira (25), mas o resultado oficial só foi anunciado durante o programa ao vivo, na parte da noite.

Pedro Scooby e Paulo André foram os últimos a finalizar a prova, após a dupla Jade Picon e Lais ser desclassificada por Jade ter feito xixi nas calças!

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Tadeu Schmidt apareceu no ao vivo e consagrou oficialmente a dupla como vencedora.

Como prêmio por terem vencido a prova, Scooby e PA levaram R$ 10 mil cada, e depois foi hora de decidir quem da dupla seria o líder da semana. Rapidamente surfista disse que o líder poderia ser o amigo, e Scooby recebeu imunidade.

A prova também teve como primeiros eliminados Lucas e Arthur Aguiar, que por regra, foram parar direto no paredão. O resultado deixou Arthur bem tenso, principalmente por ter sido ímã de paredão nas últimas semanas.

Sem líder no Senado há dois meses, o Planalto estuda indicar o senador Carlos Viana (MDB-MG), integrante da bancada evangélica, para comandar a base governista. O cargo foi entregue pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) após ele ser abandonado pelos aliados na disputa ao Tribunal de Contas da União (TCU). As informações são do colunista Guilherme Amado.

O interesse em torno de Viana pode ser explicado como um aceno aos representantes da bancada evangélica no Congresso, que também articulam a nomeação de um de seus integrantes para Ministro de Estado.

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Outro fator se refere à longa estada que Viana ainda terá na Casa Alta em seus quatro anos finais de mandato. Caso assuma a liderança da bancada governista, o senador também assume a missão de atuar para melhorar a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) e fazer frente à atividade da oposição, que se intensificou pelos desdobramentos da CPI da Pandemia.
Ele assumiu ter sido convidado no fim do ano passado e pediu tempo para avaliar a proposta. "Fui sondado, por exemplo, sobre se aceitaria ser líder do governo. Pedi tempo para responder. Ainda não parei para pensar em profundidade sobre isso [ser líder do governo]. Vai ser um ano muito difícil para o governo", afirmou ao Estado de Minas em dezembro.
Atualmente, Viana divide a vice-liderança do Governo com Eduardo Gomes (MDB-TO), Elmano Férrer (PP-PI) e Jorginho Mello (PL-SC).

Na expectativa pelas eleições deste ano, mesmo sem participar como candidato, o mineiro vai precisar reverter a alta rejeição de Bolsonaro com sua participação no Senado.
Pelo cálculo eleitoral, alguns parlamentares ventilados para ser o novo líder governista recusaram o convite para focar em suas campanhas e se distanciaram do presidente, como o caso do senador Alexandre Silveira que deve disputar o Governo de Minas Gerais. 

  

Acusado por seus críticos de copiar o estilo do ex-presidente americano Donald Trump, Boris Johnson está sob crescente pressão para pedir desculpas por um comentário polêmico sobre o líder da oposição britânica, depois que este foi atacado por manifestantes.

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, teve que ser retirado em um veículo da polícia na segunda-feira à noite quando, perto do Parlamento de Westminster, foi cercado por uma multidão revoltada que o acusou de "proteger pedófilos".

A acusação, que é repetida há muito tempo nos círculos de teorias da conspiração da extrema-direita britânica, foi usada contra o político da oposição pelo próprio Johnson na semana passada, quando o primeiro-ministro se defendeu diante dos deputados após a publicação de um relatório prejudicial para o governo sobre as festas celebradas em Downing Street durante os confinamentos.

O controverso primeiro-ministro, que corre o risco de perder o cargo pelo acúmulo de escândalos e o descontentamento dentro do próprio Partido Conservador, chamou o ataque de segunda-feira contra Starmer de "absolutamente vergonhoso".

"Todas as formas de assédio a nossos representantes eleitos são completamente inaceitáveis", tuitou, antes de agradecer à "polícia por sua rápida resposta".

Nesta terça-feira, no entanto, sua equipe se esforçava para tentar desvincular o ataque dos comentários feitos pelo líder conservador na semana passada na Câmara dos Comuns.

"Não acredito se possa apontar o que o primeiro-ministro disse como a causa disso, certamente não se pode culpá-lo pelo fato de a multidão se comportar claramente de uma maneira totalmente inaceitável", disse o secretário de Estado para Tecnologia, Chris Philp, ao canal Sky News.

- "Vou sobreviver" -

Em uma defesa de sua sobrevivência política, ameaçada pela possibilidade de uma moção de censura interna em seu partido, Johnson atacou Starmer em uma sessão parlamentar agitada em 31 de janeiro, ao acusar o trabalhista - quando era chefe do Ministério Público de 2008 a 2013 - de ter "passado todo o tempo processando jornalistas", em vez do pedófilo Jimmy Savile, falecido astro da televisão.

Starmer não teve nenhum papel na decisão de não processar Savile, apesar de posteriormente ter apresentado um pedido de desculpas em nome do MP pelos erros cometidos no caso.

Os pedidos são cada vez mais fortes para que Johnson apresente uma retratação. Uma de suas colaboradoras mais próximas, Munira Mirza, diretora de políticas em Downing Street, pediu demissão e o criticou por ter feito uma acusação "enganosa" e não pedir desculpas de maneira aberta como ela recomendou.

Mas o primeiro-ministro não dá o braço a torcer, que, depois do incidente de segunda-feira, gravado e divulgado nas redes sociais, aumentou ainda mais as críticas, inclusive entre os conservadores.

"Vamos impedir que a guinada para um estilo político trumpiano se torne a norma", tuitou o deputado conservador Tobias Ellwood, que fez um apelo: "Primeiro-ministro, por favor, peça desculpas".

Esta não é a primeira vez que Johnson é comparado a Donald Trump, com quem se gabava de manter boas relações quando o americano estava na Casa Branca e que, segundo o jornal Daily Mail, considera que seu amigo britânico "é o melhor primeiro-ministro desde Winston Churchill" no Reino Unido.

Eleito de maneira triunfal em 2019, com a maioria conservadora mais importante desde os anos 1980 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson viu nos últimos meses uma queda expressiva de sua popularidade.

Mas seu novo diretor de comunicação, Guto Harris, afirmou na segunda-feira que o primeiro-ministro "não é um completo palhaço, e sim alguém muito simpático" e que cantou a famosa canção de Gloria Gaynor "I will survive" ("Eu vou sobreviver").

Após o diretor de Assuntos Jurídicos do Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG), negar que considere "no momento" ser líder do governo na Casa, o presidente Jair Bolsonaro disse que ele assumirá o posto em fevereiro, quando acaba o recesso parlamentar no Congresso. O convite gerou mal estar na cúpula do PSD, que apoia a pré-candidatura de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, ao Palácio do Planalto.

A declaração de Bolsonaro foi feita nesta quinta-feira durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, quando ele estava comentando sobre a Ferrovia Norte-Sul. A obra, segundo o presidente, deve ser concluída no meio do ano. "A gente vai convidar [para a inauguração] a bancada mineira, tem que convidar, né, convidar todo mundo, convidar o novo líder do governo, que vai assumir agora em fevereiro, o Alexandre Vieira… desculpa, Silveira", declarou o chefe do Executivo.

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Apesar de ter confirmado que recebeu o convite, Silveira não garantiu que assumirá o posto. "Mas como não estou investido do cargo de senador da República, não posso considerar a avaliação da proposta no momento. Meu objetivo é, com responsabilidade e muito trabalho, cumprir um mandato que orgulhe os mineiros e as mineiras, independente de governos ou ideologias", escreveu ele, no Twitter.

Aliado próximo de Pacheco, Silveira tomará posse em fevereiro no Senado, no lugar do senador Antônio Anastasia (PSD-MG), de quem é suplente, após o correligionário deixar o Congresso para ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Comandado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, o PSD se distancia cada vez mais do governo. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, é filiado ao PSD, mas já está de malas prontas para o Progressistas.

Reação do PSD

A possibilidade de um senador do PSD assumir a função de líder do governo Bolsonaro provocou uma "rebelião" no partido. O movimento esbarrou nos planos de importantes nomes da sigla, como os senadores Omar Aziz (PSD-MA), Otto Alencar (PSD-BA), e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Eles negociam em seus Estados uma possível aliança com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Senadores do partido contrários ao governo de Bolsonaro afirmam que Silveira não tratou do assunto com a bancada e nem com a direção nacional da legenda.

Otto Alencar, candidato à reeleição no Senado na chapa encabeçada por Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia, afirmou que faz "uma oposição responsável" ao presidente. "Mas não acho que o PSD, que tem deputados e senadores com posição contrária ao presidente da República, deve ser o partido de um líder do governo", destacou.

Alencar foi integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e fez duras críticas sobre a condução do governo na pandemia. Já Omar Aziz, que foi presidente da comissão, disse preferir conversar com Silveira e Kassab antes de emitir opinião sobre o assunto, mas destacou que é crítico a Bolsonaro. "Todo mundo sabe minha posição em relação ao governo", disse.

PSD e uma aliança com o PT

Na série de viagens que tem feito pelo País desde quando retomou os direitos políticos, no início de 2021, Lula já se encontrou com diversos integrantes do PSD e debateu alianças regionais. Nomes como o do próprio Kassab, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, de Aziz e Alencar estão entre aqueles que conversaram com o petista.

Kassab já repetiu diversas vezes que o partido terá candidatura própria e sempre cita Pacheco. O ex-ministro tem feito críticas a Bolsonaro e também a outros pré-candidatos, mas poupa Lula.

Na quarta-feira, 19, Lula disse que dialoga com o PSD. "Eu tenho conversado muito com o PSD do Gilberto Kassab, com o Kassab. É possível que a gente possa construir alguma coisa juntos, é bem possível", declarou o ex-presidente em entrevista a blogueiros ligados ao PT.

A escolha de Silveira para líder do governo também teria potencial para embaralhar o cenário eleitoral em Minas. Hoje, o PT trabalha com a possibilidade de apoiar Kalil, o prefeito de Belo Horizonte, para o governo mineiro, mas uma aliança ficaria difícil se o PSD ocupasse a liderança do governo no Senado.

Silveira é presidente do PSD de Minas Gerais e também pré-candidato ao Senado na eleição deste ano. Por meio de sua assessoria, Kalil procurou se distanciar do conterrâneo. "O prefeito nunca deu satisfações de suas decisões políticas e, por isso, também não cobra satisfações de ninguém", afirmou, em nota.

O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), seguiu a mesma linha. "Estamos construindo aliança é com o Kalil, e não com o Alexandre Silveira", observou. Lopes definiu o governo Bolsonaro como "totalmente falido, em decadência e sem nenhuma perspectiva" e duvidou que o PSD fizesse "uma adesão de última hora".

As cinzas do último grande combatente contra o apartheid, Desmond Tutu, foram enterradas, neste domingo (2), em sua antiga paróquia na Cidade do Cabo, um dia após seu funeral.

"As cinzas do arcebispo emérito Desmond Tutu foram enterradas na Catedral de São Jorge em um culto familiar privado", informou a igreja anglicana em um comunicado.

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Sua viúva, conhecida como "Mama Leah", compareceu ao serviço religioso.

Suas cinzas agora repousam em um lugar especial em frente ao altar-mor, sob uma pedra gravada em letras maiúsculas: "Desmond Mpilo Tutu Out 1931 - Dez 2021 Arcebispo da Cidade do Cabo 1986-1996".

Desmond Tutu faleceu em 26 de dezembro aos 90 anos.

A África do Sul prestou homenagem à figura global no sábado em um funeral discreto, como ele desejava.

O corpo do ganhador do Prêmio Nobel da Paz foi reduzido a pó por aquamação, um método de cremação com água considerado uma alternativa ecologicamente correta aos sistemas convencionais.

Tutu passou a ser conhecido nos piores anos do regime racista abolido em 1991. Ele organizou marchas pacíficas contra a segregação e defendeu sanções internacionais contra o regime branco de Pretória.

Após a eleição de Nelson Mandela em 1994, ele presidiu a Comissão da Verdade e Reconciliação (TRC).

A cidade do Recife, de acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ocupa o primeiro lugar do Nordeste na geração de empregos formais no mês de outubro. Ainda segundo o levantamento, a capital pernambucana registrou 16.728 admissões contra 12.277 desligamentos. Com isso, foi gerado um salto positivo de 4.451 postos de trabalho. O segundo lugar ficou com Fortaleza (3.900) e, em seguida, por Salvador (3.393).

Os dadod do Novo Caged ressaltam que os setores com mais destaque no Recife foram: serviços (2.798), comércio (1.094) e construção (285). Além disso, os profisisonais mais requisitados são escriturários, trabalhadores de atendimento ao público, como caixas, trabalhadores de serviço, nas áreas de hotelaria e alimentação, vendedores e prestadores de serviços.

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O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, atribuiu os números positivos ao período de retomada, após o momento mais crítico da pandemia da Covid-19. “O Plano de Retomada que tem sido comandado pessoalmente pelo governador Paulo Câmara, a abertura de novos empreendimentos na capital e no Estado, o início do verão e o aquecimento dos setores de serviços e turismo”, explicou por meio da assessoria.

Além do Recife, em Pernambuco, também se destacam os municípios de Olinda (1.001), Cabo de Santo Agostinho (775), Caruaru (767) e Ipojuca (596). Os setores que mais cresceram no Estado foram os de serviços (5.979), comércio (3.189) e indústria (1.749).

Um integrante do movimento antivacina no norte da Itália se converteu à ciência após ter parado na terapia semi-intensiva por causa da Covid-19.

Lorenzo Damiano era um dos líderes dos negacionistas em Treviso, província da região do Vêneto, um bastião da ultradireita italiana, e havia participado de manifestações contra as vacinas anti-Covid, mas acabou contraindo a doença durante uma viagem a Medjugorje, na Bósnia-Herzegovina.

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O vírus o fez passar uma semana internado na unidade de terapia semi-intensiva do hospital de Vittorio Veneto, algo que acabou mudando sua ideia sobre os imunizantes. "Depois desse período, tenho agora outra visão do mundo e vou me vacinar", disse Damiano a jornais vênetos.

O ex-antivax tem 56 anos e chegou a fundar o movimento "Nuremberg 2", que propõe processar os responsáveis pelo "grande esquema de um vírus criado de propósito" - o nome faz referência ao Tribunal de Nuremberg, que julgou líderes nazistas após a Segunda Guerra Mundial.

Além disso, afirmava que "a vacina não vem de Deus". "Estarei pronto o quanto antes, quando Deus quiser, para fazer o mundo inteiro saber o quão importante é seguir a ciência coletivamente. Às vezes, é preciso passar por uma porta estreita para entender as coisas como elas são. Vacinem-se todos", acrescentou.

Mais de 84% do público-alvo já está completamente vacinado na Itália, porém mais de 6 milhões de pessoas não tomaram sequer a primeira dose, o que deixa espaço para o coronavírus continuar se disseminando.

A recente alta nos casos no país já fez o governo instituir um certificado sanitário para acesso a praticamente todas as atividades, incluindo locais de trabalho, e antecipar a terceira dose das vacinas para todos os adultos. 

Da Ansa

Por muito tempo, o mercado de trabalho abrigou a figura do chefe, aquele que comanda de forma impositiva, de cima para baixo e, muitas vezes, é temido por seus funcionários. Esse arquétipo, no entanto, não se sustenta mais nas relações profissionais do mundo moderno. Hoje, quem não souber ser um verdadeiro líder não se sustenta e não gera produtividade. Saber se portar da forma adequada é essencial para desempenhar essa função com sucesso.

A figura do chefe sempre foi conhecida por ser um tipo de comando autoritário, distante da equipe, orientado apenas a resultados. Em um mundo mutável, principalmente com novas gerações que têm outras aspirações pessoais e profissionais, esse tipo de atuação não é mais possível. Qualquer gestor deve saber agir como líder, sendo exemplo e incentivando seu time a atingir os melhores resultados. Também precisa saber extrair o melhor de cada membro e, para isso, ter atenção às particularidades de cada pessoa – afinal, não se pode “pausterizar” um grupo de trabalho, admitindo que todos têm as mesmas capacidades e habilidades.

Quando uma equipe é influenciada por boas lideranças, ela se torna capaz de atingir os melhores resultados. Mas, para isso, o líder precisa estar bem preparado e qualificado para exercer tal papel. Há algumas características que o bom líder precisa desenvolver para se tornar extraordinário. Talvez a mais importante seja o espírito de equipe. Saber lidar com pessoas, unir o time e desenvolver talentos é função primordial. Esse ponto se conecta a outro: a comunicação. Ela deve ser sempre clara e de mão dupla, em que os comandados também tenham abertura para fazer sugestões, discordar, debater ideias com seu líder.

Um líder extraordinário precisa trabalhar em si a inteligência emocional. Ora, gerenciar uma equipe é, por si só, uma tarefa difícil e, para tal, o comandante deve ter ciência de suas responsabilidades e saber suportar as diversas pressões, sem necessariamente extravasá-las ou devolvê-las ao time. Uma liderança perdida, sem controle, acaba por colocar em risco o trabalho de diversas pessoas. Empatia também é palavra-chave. Além disso, é preciso ter uma visão de longo prazo, que lhe permita planejar e antever situações para guiar melhor seus comandados. Assim, o “barco” tem menos chances de afundar, e consegue navegar mais tranquilamente.

Tempos extraordinários - principalmente os de crises e grandes adversidades - pedem por líderes extraordinários. E que melhor forma de liderança que não pela admiração? Jamais deve-se comandar pela opressão. Um líder que não se preocupa em desempenhar sua função de forma sinérgica com sua equipe, fatalmente, perderá o controle, o que será fatal para ele e para a empresa em que trabalha. É preciso desenvolver-se.

 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugeriu que a Receita Federal investigue as empresas do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A orientação consta na minuta do relatório da CPI da Covid, da qual Calheiros é relator, a que senadores tiveram acesso na última segunda (18). O documento passa por ajustes finais e será lido na sessão da próxima quarta-feira (20).

De acordo com o relatório, empresas de Barros apresentam “irregularidades” que seriam típicas “de quem oculta a origem dos recursos (por exemplo, por corrupção)", diz o texto. A minuta prossegue: “quem pratica atos de forma irregular, por sabê-los ilícitos, busca conferir-lhe aparência de licitude, por meio da passagem por sociedade empresarial (lavagem de dinheiro)”.

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A CPI solicitou a quebra de sigilo das empresas de Ricardo Barros. O parlamentar foi investigado pela comissão por ligação com as organizações envolvidas na venda da vacina indiana Covaxin ao governo federal, bem como por ter conduzido um empresário da Belcher Farmacêutica, a qual venderia os imunizantes, para encontrar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A relação entre líder e liderado nas empresas, por muito tempo, era pautada pelo receio ou até mesmo o medo, sob a ótica “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Atualmente, porém, as novas formas de administrar uma companhia trazem ao centro da relação o comportamento unilateral, possibilitando o colaborador, por exemplo, dizer ao chefe em quais aspectos ele precisa melhorar.

A palavra em inglês “feedback”, que traduzida ao português quer dizer comentário, tem se tornado uma importante ferramenta para medir a forma de gestão, de um chefe, gerente ou administrador de empresa, pois o intuito é um: a resolução de problemáticas que impossibilitam o crescimento ou o desenvolvimento da empresa em sua organização. Vera Coelho, gestora de Recursos Humanos, esclarece que a relação não deve ser pautada por medo.

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“Se a relação entre líder e liderado for pautada no medo, já é um sinal de alerta muito grande de que essa relação pode estar disfuncional. O líder precisa ter capacidade e habilidade para dar e também receber feedback", explica a especialista.

Esse processo de comunicação, no entanto, gera dúvidas. Como e onde dizer ao chefe que ele precisa melhorar como gestor? Confira, a seguir, as maneiras de conversar com a gestão, conforme as orientações de Vera Coelho:

1 - Solicite um encontro com o gestor

 Ao solicitar uma conversa com seu líder, é necessária uma preparação prévia. Levante os pontos que você enxerga de melhoria e resgate evidências que comprovem o comportamento e erros do seu líder. É sempre muito importante destacar a forma de abordagem, presando pela formalidade, para não ser uma conversa entre amigos, pois o respeito mútuo tem que ser base da conversa.

2 - O lugar onde falar

O lugar e o momento devem ser adequados, cuidado para não expor seu gestor, A ideia não é prejudicá-lo é sim ajudá-lo. E ao se colocar nesse papel, você coloca-se não como mais, mas no máximo como semelhante, com pensamentos que somam à gestão.

3 - Não julgue ou crucifique

No momento da conversa, não conduza uma abordagem de acusação e julgamento, pois isso tende a gerar reatividade. Fale dos pontos de melhoria, focando na resolução deles .

4 - Evite críticas e dê sugestões 

Aponte sugestões de melhoria e se mostre disponível a se engajar também em melhorar e contribuir para que a relação entre vocês flua mais. Dessa forma, você coloca sobre a mesa a relação unilateral.

5 - Tenha uma conversa sincera e sem rodeios

Durante a conversa, aponte também aspectos comportamentais ou características do seu líder que contribuem com a equipe e os resultados da área. 

 

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