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Elizabeth descobre seu seio esquerdo, transformado em uma massa de carne enegrecida do qual escorre pus por causa de uma metástase. Condenada a morrer se não fizer quimioterapia, pedia em Caracas, junto a dezenas de pacientes crônicos, o acesso a tratamento e medicamentos.

"Não sou só eu. Milhares estão morrendo", disse à AFP Elizabeth Salazar, de 63 anos, que há oito meses foi diagnosticada com câncer e não pôde fazer nenhuma sessão de quimioterapia prescritas.

Vítimas de câncer e de outras doenças crônicas, trasplantados com risco de perder seus órgãos, e familiares protestaram nesta terça-feira em frente à sede do Ministério da Saúde para exigir respostas.

Levantando a camiseta em frente às câmaras, Elizabeth, que vive em um setor popular a uma hora de Caracas, conta que às vezes as dores são tão intensos que provocam alterações da pressão arterial, enjoos e vômitos.

Cerca de 50.000 pacientes de câncer não recebem tratamento na Venezuela, segundo a ONG Fundação para as Garantias, Prevenção e Defesa dos Direitos Humanos, à qual pertence Elizabeth e é presidido por seu marido, Luis Escobar Ugas.

Afogados por uma aguda crise socieconômica, os venezuelanos sofrem uma escassez de 95% dos remédios para doenças crônicas e os hospitais funcionam com apenas 20% de material médico cirúrgico que requerem, segundo o sindicato médico.

Os manifestantes pediam se reunir com o ministro da Saúde, Luis López, mas acabaram indo embora sem serem recebidos.

Em um comunicado, a Codevida e outras associações exigiram que o governo "adote todas as ações necessárias" para reativar programas de doação de órgãos pedidos desde maio de 2017 e que "garanta o fornecimento" de medicamentos para diferentes doenças.

As manifestações por falta de medicamentos, insumos médicos e tratamentos são frequentes na Venezuela, em meio a pedidos de abertura de "um corredor humanitário" para a chegada de fármacos do exterior.

- "Condenada à morte" -

"Minha esposa está praticamente condenada à morte (...) São oito longos meses esperando. O câncer já invadiu a axila e a lateral", contou Luis, sem conseguir evitar o choro.

Por lei, o Estado subsidia medicamentos de alto custo em farmácias do Seguro Social, mas a entrega é esporádica.

Os preços dos medicamentos escassos que podem ser obtidos nas redes privadas são inalcançáveis para a grande maioria da população.

"Eu tomo três medicamentos. Uma caixa de apenas um deles pode custar mais de 200 dólares", disse à AFP Eduardo Cohen, que recebeu um rim há 13 anos. O montante equivale a aproximadamente 140 salários mínimos mensais em Venezuela.

Eduardo carregava um cartaz com a mensagem "SOS. Trasplantes em risco".

O governo de Nicolás Maduro nega que na Venezuela haja uma crise humanitária e ultimamente atribui o desabastecimento às sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos contra o país, alegando que prejudicam as importações.

Rejeita ainda a possibilidade de um "corredor humanitário", por considerá-lo uma desculpa para uma intervenção estrangeira.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível trocar ou devolver medicamentos às farmáciais. 

O Código de Defesa do Consumidor determina que a devolução seja feita caso o remédio apresente risco ao indivíduo e que é de responsabilidade da farmácia receber o item, permitir que o comprador troque o produto pelo mesmo de outra marca ou devolver o dinheiro ao consumidor. Alguns desvios de qualidade observados em medicamentos são: alterações de aspecto, cor, odor, sabor, número errado de comprimidos na embalagem ou validade do produto. 

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Se o estabelecimento não aceitar o produto que esteja dentro das exigências corretas, é necessário que a pessoa entre em contato com a Defesa do Consumidor ou com a Anvisa. Caso o cliente opte em devolver o medicamento por não querer mais o produto ou por necessidade de interrupção do tratamento, a farmácia não tem a obrigação de aceitar a devolução.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão recrutando participantes para um estudo que pretende comparar dois medicamentos considerados equivalentes para a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), um que atualmente precisa ser importado e outro já produzido no Brasil. Poderão se voluntariar quem se enquadre nos grupos considerados chave: homens que fazem sexo com outros homens e pessoas trans com pelo menos 18 anos.

Os interessados devem buscar o Centro de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz, no centro de Belo Horizonte. Haverá uma triagem e serão selecionadas ao final 200 pessoas. Metade delas fará uso de um dos medicamentos e a outra metade do outro. Os participantes não saberão qual a versão estarão tomando. O acompanhamento se dará ao longo de 12 meses.

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A PrEP é uma pílula antirretroviral que forma uma barreira química e impede a infecção por HIV. Seu uso deve ocorrer diariamente e depende de prescrição e acompanhamento médico. Se tomado corretamente conforme as orientações, sua proteção pode alcançar percentual próximo a 100%. Especialistas recomendam que o método deve ser combinado com outras medidas, incluindo o uso de preservativos, que protege contra as demais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

O Brasil foi pioneiro na América Latina ao adotá-lo como política de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui desde o fim do ano passado o medicamento para grupos específicos considerados chave no combate à Aids. Entre eles, estão homens que fazem sexo com homens, gays, pessoas trans, profissionais do sexo e casais em que um membro é soropositivo e o outro não é.

A marca mais difundida no mercado internacional é o medicamento Truvada, da empresa norte-americana Gilead. Trata-se de uma associação dos fármacos Emtricitabina e Tenofovir distribuída pelo SUS. Embora essa combinação ainda não seja produzida no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, anunciou recentemente um acordo  visando sua fabricação.

Por outro lado, alguns laboratórios nacionais produzem um medicamento que já foi apontado como equivalente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se da associação entre Lamivudina e Tenofovir. No Brasil, porém, a combinação desses dois fármacos não é usada para a PrEP, o que poderá ocorrer com o aprofundamento dos estudos. Por outro lado, ela é geralmente prescrita para mães grávidas soropositivas, pois atua para impedir a transmissão do vírus ao bebê. Também é indicado no tratamento da Aids para pacientes em geral e ainda como Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), que consiste no uso da medicação em até 72 horas após situação em que exista risco de infecção.

"Existem trabalhos internacionais que mostram que o Tenefovir sozinho funciona tão bem quanto associado à Emtricitabina ou à Lamivudina", conta infectologista e professor da UFMG, Dirceu Grego, coordenador do estudo. Ele explica, porém, que a pesquisa da UFMG se classifica como estudo clínico de fase 2, que avaliará a segurança e aceitabilidade da medicação. A eficácia é analisada com mais detalhamento na fase 3, que envolve um número maior de pessoas, embora algumas sinalizações já possam ser observadas na fase 2.

A pesquisa da UFMG conta o financiamento do Ministério da Saúde e poderá dar segurança para que o governo brasileiro, no futuro, opte por usar como PrEP o medicamento baseado na associação entre Lamivudina e Tenefovir, que já conta com versões nacionais. Mesmo que o custo das duas pílulas seja semelhante, já que a indústria estrangeira tem condições de baixar o preço e enfrentar a concorrência nacional, Dirceu Greco considera que há algumas vantagens quando se compra o medicamento do país.

"A indústria brasileira paga impostos no Brasil, gera emprego e renda, os trabalhadores que são pagos moram no país. Então existe esse argumento. Talvez não se economize tanto no custo do medicamento, mas ao estimular a indústria nacional há vários efeitos secundários na economia nacional. Mas pode acontecer da indústria internacional baixar significativamente o preço. Aí não tem jeito. Provavelmente, o governo vai comprar lá fora", avalia o infectologista.

Outra consequência de uma comprovação segura da equivalência das duas associações, segundo ele, seria o impacto mundial. Em sua visão, se o governo brasileiro optar um dia por usar a associação de Lamivudina e Tenefovir e mostrar na prática essa equivalência, outros países que não têm a produção do medicamento terão novos elementos para negociar um preço melhor junto à indústria internacional.

O estudo também pretende observar aspectos vinculados ao comportamento e ao contexto sociocultural. O objetivo é produzir conhecimento a partir da realidade local, subsidiando a estruturação de políticas públicas e de campanhas em saúde. Em alguns países, por exemplo, pesquisas mostraram que as pessoas não passaram a usar menos camisinha por usarem PrEP. Para Dirceu Grego, a pílula traz vantagens, mas deve ser encarada como um método a mais e não como método alternativo. Ele reconhece, porém, que algumas pessoas podem negociar riscos e decidir usá-la em substituição ao preservativo.

"A prevenção ao HIV, teoricamente, é simples: se todos usassem preservativo, não haveria mais transmissão nem do HIV e nem das demais DSTs. Mas na prática não é assim. Se fosse, já teríamos colocado fim à epidemia. Mas a sexualidade não é algo mecânico. A tomada de decisão sobre o risco é algo complexo que envolve, entre diversos fatores, diferenças sociais, questões de acesso, aspectos culturais de um país machista como o nosso. Numa relação heterossexual, geralmente quem mais influi na decisão sobre usar um método de barreira é o homem", diz o infectologista.

Para ele, há também aspectos de ordem psicológica e discussões complexas, entre elas qual a definição de prazer sexual. Os pesquisadores da UFMG se propõem ainda a monitorar os efeitos colaterais e os eventos adversos e saber se, nesse aspecto, há diferença entre os dois medicamentos. Irão medir também a qualidade de vida dos voluntários e observar, por exemplo, o desenvolvimento de ansiedade e estresse decorrente do esforço e do compromisso diário de se tomar a pílula.

"Tomar um medicamento diariamente não é algo trivial. Como uma pessoa que não possui HIV vai lidar com a situação de levar na carteira ou na bolsa um frasco de comprimidos contra o vírus?" questiona Dirceu Grego. A dificuldade de garantir adesão constante ao preservativo também pode se repetir com a pílula, o que é outra preocupação, sobretudo porque é essencial a disciplina do uso diário do medicamento.

Os medicamentos devem ficar em média 2,43% mais caros este mês, de acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O reajuste aplicado é de 2,09% a 2,84%, o que está abaixo da inflação fechada de 2017, de 2,95%. O aumento começa a valer no dia 31 deste mês. O anúncio ainda não foi publicado no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

Conforme ressalta, em nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), pelo segundo ano consecutivo, o reajuste dos medicamentos ficou menor. De 2013 a 2017, cita, a taxa acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 36,48% ante 32,51% dos reajustes médios autorizados pelo governo para remédios.

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"A indústria farmacêutica tem conseguido segurar seus preços, apesar do expressivo aumento dos custos de produção nos últimos anos", afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma. No ano passado, o aumento anual autorizado fora de 4,76%, contra um IPCA de 6,29% em 2016, o que já não agradara ao setor.

O reajuste deve ser aplicado em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, conforme o Sindusfarma. Segundo a entidade, o aumento atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera elevação automática nem ajustes imediatos nas farmácias e drogarias, principalmente em relação aos remédios que registram grande concorrência. "Medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (enfermidade) são oferecidos no País por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda", explica.

O Sindusfarma recomenda que é importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos. "Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer", afirma Mussolini.

O Instituto Butantã anunciou nesta sexta-feira (23) em São Paulo, na festa de 117 anos, a construção de uma fábrica para a produção de seis medicamentos contra o câncer e duas vacinas (hepatite A e tríplice acelular, que protege contra difteria, tétano e coqueluche).

A previsão do governo estadual é de concluir a obra em 2020. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dor de cabeça, dor no corpo, febre… Com certeza você já sentiu pelo menos um desses sintomas e tomou um remédio para aliviá-los, não é mesmo? Usar medicamentos já está no consenso da sociedade para tratar sintomas e doenças diversas. Você sabe o que faria se não existisse paracetamol, dipirona, nimesulida, entre outros princípios ativos?

Para começar, é preciso entender que os remédios surgiram no período pré-histórico, mas não da forma como conhecemos. Eles eram substâncias extraídas das folhas por meio da mastigação. Quem estava doente mastigava folhas de certos tipos de plantas, que tinham poder de cura. Com o passar o tempo, houve a invenção da cerâmica, que permitia a realização de chás e preparos mais elaborados, fazendo assim com quem houvesse mais facilidade na hora de guardar os líquidos medicamentosos.

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Com a modernização da química, houve a possibilidade da retirada do princípio ativo das substâncias presentes em plantas. Com a ciência ainda mais avançada, não era mais necessário retirar o princípio ativo de componentes da natureza, mas se criou a possibilidade de produzi-los sinteticamente.

E nessa produção sintética de medicamentos, surgiram três tipos: de referência (conhecido popularmente como de “marca”), genérico e similar. Segundo uma pesquisa divulgada em 2013 pelo Instituto Datafolha, 68% das pessoas optam por comprar medicamentos genéricos. Mas você sabe a diferença entre cada um deles?

Referência

Como já dito, o medicamento de referência é conhecido como o de “marca”. O que o diferencia dos outros é basicamente a patente. Por exemplo, uma empresa passa anos produzindo um medicamento com um princípio ativo inovador no mercado, e assim gasta milhares de dólares nas pesquisas. Quando esse produto fica pronto, no Brasil, as indústrias farmacêuticas devem registrá-lo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), para que possam produzi-lo exclusivamente por 20 anos. Após esse período, outras indústrias têm o direito de obter as informações sobre a fórmula do remédio, antes superprotegida pela empresa fabricante original.

Genérico

E após todo esse processo de revelação da fórmula do remédio que uma outra empresa pode fabricar o medicamento genérico. Ele é genérico porque não pode ter logomarca tem nome fantasia; é via de regra ter uma tarja amarela com a palavra “genérico” escrita. O que precisa ser desmistificado é que esse medicamento não tem absolutamente nenhuma diferença do original, a não ser coisas estéticas da embalagem. Concentração, princípio ativo, composição… todas essas partes do remédio são idênticas ao medicamento original. O produto, assim como seu concorrente, também precisa ter aprovação da Anvisa. Além disso, o preço é, pelo menos, 35% mais barato, após o órgão decretar uma resolução que obriga as indústrias a fazerem essa redução de preço.

Similar

O remédio similar, por sua vez, também não possui diferença alguma em relação ao de referência, em questão de princípio ativo, concentração, via de administração, posologia, forma farmacêutica, e indicação terapêutica. Entretanto, essa classe possui a menor credibilidade entre as três porque, até 2003, a Anvisa não exigia que esse grupo apresentasse pesquisas comprovando que eram cópias verdadeiras dos medicamentos de referência. Desde que foi implantada a Resolução nº 134/2003, porém, os fabricantes de similares precisam apresentar estudos que garantem a bioequivalência em relação ao de “marca”. Esse tipo de remédio, geralmente, é mais barato do que o de referência.

Cuidado com as comparações

Mesmo o genérico e o similar sendo cópias do medicamento de referência, é preciso tomar cuidado em relação às comparações entre os medicamentos. Os estudos são apenas relacionados aos remédios de referência, portanto não se deve comparar um genérico com um similar.

Publicado originalmente em uninassau.edu.br

Alguns russos estão convencidos de que a aids é um mito criado pelos gigantes da indústria farmacêutica para vender mais medicamentos, uma teoria que preocupa as autoridades confrontadas com uma epidemia de consequências dramáticas.

Mais de 900 mil russos são soropositivos e a cada hora se registram dez novas infecções, segundo cifras oficiais. Durante os seis primeiros meses do ano, uma média de 80 pessoas morreram diariamente por causas relacionadas à aids, contra 50 diárias em 2016.

Menos da metade dos doentes se submetem a um tratamento com anti-retrovirais. Nos últimos meses, foram registrados casos de pacientes falecidos por falta de cuidados, inclusive o de uma menina de 10 anos em um hospital de São Petersburgo (noroeste), cujos pais, muito religiosos, se negavam a que fosse tratada.

"É inaceitável que nos nossos dias morram crianças (de aids) quando há tratamentos disponíveis", afirma, indignado, Alexei Yakovlev, médico-chefe do hospital Botkin de São Petersburgo. Alguns pacientes não recebem tratamento por falta de medicamentos, mas outros porque negam a existência do HIV, explicam, preocupados vários funcionários e militantes da luta contra a aids.

O deputado russo pró-Kremlin Alexander Petrov pediu recentemente às associações que "se dirijam a quem não acredita que (o HIV) existe".

Grupos na internet

Sob pressão da Onuaids, a rede social russa Odnoklassniki suprimiu um grupo que negava a existência do HIV. Mas o mesmo voltou a se formar em outra plataforma.

"São como ratos, fogem para outra parte e continuam propagando suas ideias", denuncia Vinay Saldanha, diretor da Onuaids para o leste europeu e a Ásia central. "É inaceitável que se tolerem fóruns e grupos de discussão (que negam a existência do HIV) em alguns sites na internet".

Na internet, a AFP encontrou vários grupos negacionistas com milhares de seguidores, por exemplo na Vkontakte, rede social mais popular que o Facebook na Rússia.

"O HIV é um dos maiores mitos do século XX", afirma um destes grupos que explica como negar um tratamento anti-retroviral e qualifica os remédios de veneno e os médicos de assassinos encarregados de enriquecer as empresas farmacêuticas.

Estes grupos negacionistas costumam citar as declarações de Olga Kovej, médica de Volgogrado (sul), para quem "um dos objetivos do mito do HIV é reduzir em 2 bilhões a população mundial". Além disso, afirma que os Estados Unidos usam a Rússia como "colônia" para testar suas vacinas contra o HIV.

'Gays americanos'

Os encarregados das associações atribuem em parte a propagação destas teorias à retórica antiocidental das autoridades. "A televisão não para de dizer que a Rússia está cercada de inimigos, que temos que lutar contra todos", afirma Elena Doljenko, da Fundação SPID.Tsentr de Moscou.

Este tipo de discurso ajuda, segundo ela, a legitimar a ideia de uma conspiração ocidental contra a Rússia, com o HIV como arma. Mas para Ekaterina Zinger, no comando da Fundação Svecha de São Petersburgo, o negativismo do HIV se deve, sobretudo, à "falta de consulta médica". "As pessoas não recebem informação suficiente e começam a pensar que lhes escondem algo", acrescenta.

Estas teorias, diz, encontram eco sobretudo entre os heterossexuais, convencidos de que a aids ataca em particular os homossexuais e os dependentes químicos. "Não entendem o que acontece com eles". Na Rússia, país defensor dos "valores tradicionais", as recentes campanhas de sensibilização se concentram na fidelidade no lugar da proteção.

"Estas campanhas não ajudam, agravam a situação e a negação da existência do HIV talvez se deva a elas", denuncia Doljenko. Ele dá um exemplo: "imagine uma jovem ortodoxa que vai à igreja todos os domingos, se casa e descobre que é soropositiva"; como o HIV é considerado coisa de "gays americanos", "pensará que nada tem a ver com ela".

Em agosto deste ano, o mercado farmacêutico no Brasil apresentou faturamento de R$ 13,950 bilhões, um aumento de 13,5% em relação ao mesmo mês de 2016, quando o montante foi de R$ 12,3 bilhões, conforme dados apurados a pedido da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), entidade que reúne distribuidores.

Foram comercializadas no mês 986 milhões de unidades no período, alta de 4,5% em volume de medicamentos em relação ao mesmo mês de 2016.

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Considerando-se apenas as vendas feitas pelos distribuidores, o montante totalizou R$ 9,620 bilhões em agosto deste ano, um aumento de 12,9% ante o ano anterior.

Você encontra problemas com seus medicamentos? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que os remédios podem causar problemas como reações adversas ou mesmo não gerar efeito algum.

O fato de a medicação não gerar o efeito desejado pode estar relacionado a fatores que vão desde a falha no diagnóstico, ainda no consultório médico, ao transporte e armazenamento inadequados do produto. 

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"Sempre adquira seus medicamentos em farmácias e drogarias licenciadas, exija a presença do farmacêutico para tirar suas dúvidas. Nesses estabelecimentos, o farmacêutico faz seleção de fornecedores, de produtos legais e originais e orienta os pacientes sobre como usar medicamentos prescritos", diz.

Ao sentir efeitos estranhos, o paciente deve conferir a bula, especialmente nas seguintes seções: “Quando não devo usar este medicamento?”, “O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “Quais os males que este medicamento pode me causar?”, explica o farmacêutico especialista em gestão da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS) e membro da Comissão Assessora de Legislação do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Wagner Martins.

Em casos em que o medicamento sempre foi usado, mas agora não faz mais efeito, Wagner explica que isso pode ocorrer devido à interação com outra medicação. "Um pode interferir no outro, intensificando ou amenizando o efeito esperado", explica. Em relação aos antibióticos, é comum isso acontecer quando o tratamento não é concluído e o microrganismo cria uma resistência ao tratamento. Além dessas situações, alguns lotes de remédios podem ter problemas de qualidade. Nessa, e em qualquer uma das outras situações, o paciente pode procurar um farmacêutico para que ele verifique a situação e faça o encaminhamento para o médico, se necessário. 

Para fazer denúncias ou reclamações sobre os medicamentos, o atendimento é feito pelo telefone 0800 642 9782 ou pelo portal da agência. É preciso ter em mãos a embalagem do medicamento para informar o nome do produto, a marca, o nome do fabricante, entre outros dados (como data de fabricação e validade).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interrompeu a venda de um dos lotes de Paracetamol e do antibiótico Amoxil BD (amoxicilina tri-hidratada).

A interrupção na entrega, venda e uso se aplica ao lote 0130/16 da versão genérica do Paracetamol solução oral 200mg/mL, vigente até março de 2018, do laboratório Hipolabor Farmacêutica.

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Segundo a agência, o medicamento apontou problemas em uma investigação que foi realizada e apresentou “resultado insatisfatório no ensaio de análise de aspecto, por apresentar material sólido".

Em informe, a farmacêutica comunicou que o lote já foi retirado do mercado. "A empresa vai tomar as medidas necessárias para apurar se a alteração no aspectos do medicamento foi ocasionada por armazenamento em condições inadequadas."

 

Por Beatriz Gouvêa

O homem que invadiu com seu carro uma pizzaria nesta segunda-feira (14) à noite na periferia de Paris, matando uma adolescente e ferindo 13 pessoas, havia ingerido uma grande quantidade de medicamentos, e as autoridades descartam a motivação "terrorista".

O motorista do veículo confirmou à polícia "que havia absorvido uma quantidade importante de medicamentos", afirmou à AFP nesta terça-feira uma fonte judicial.

"As declarações que deu até agora não permitem permitem estabelecer a motivação".

"Neste ponto da investigação, eu descarto a motivação terrorista", declarou na segunda-feira Eric de Valroge, promotor adjunto de Meaux, na periferia leste de Paris.

O incidente aconteceu em um momento de forte ameaça terrorista na França e cinco dias após um ataque executado com um veículo contra um grupo de militares em Levallois-Perret, também na periferia de París. Desde 2015, a França registrou vários atentados que deixaram 239 mortos.

O suspeito, nascido em 1985 e detido após os fatos, teria a intenção de se suicidar, segundo uma fonte judicial. Ele invadiu com um carro, um BMW, a entrada de uma pizzaria na localidade de Sept-Sorts, leste de Paris, no departamento de Seine-et-Marne, segundo o Ministério Público de Meaux.

Uma menina de 12 anos morreu, indicou o porta-voz do ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, à emissora de televisão BFMTV. Outras quatro pessoas estão em estado grave e oito levemente feridas. O irmão mais novo da menina falecida, de três anos, é um dos gravemente feridos.

De acordo com o MP de Meaux, tratou-se de um "ato deliberado". As declarações do homem detido "permitem descartar a pista terrorista", afirmou uma fonte judicial. O homem era um "desconhecido para os serviços de Inteligência e para a Justiça", declarou Brandet.

Dirigindo uma BMW, o homem declarou "ter tentado por fim a seus dias, sem sucesso no domingo. Ele teria decidido tentar de novo desta maneira", acrescentou a fonte judicial.

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) divulgou nesta terça-feira (4) listas com 72 medicamentos e 35 produtos com supostos fins terapêuticos alvos do recall. A divulgação da lista aconteceu durante uma audiência na qual também foi expedida a recomendação conjunta aos representantes do Sindicato das Empresas do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos e do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Medicamentos.

Esses medicamentos devem ser retirados do mercado por problemas em seus lotes, que oferecem riscos ao paciente. 'Bicarbonato de sódio', 'Amoxicilina', 'Dornasol', 'Floxicam', 'Hidroclorotiazida', 'soro antitetânico' e 'Gynera' são alguns desses medicamentos. Estão disponíveis no site do Ministério Público da Paraíba, duas listas, uma com nome, lote, data de validade, laboratório do medicamento que deve ser retirado e também informações sobre a ação de fiscalização, o motivo da retirada e resolução específica. E outra sobre produtos que não apresentam registro, sendo produzidos por empresas sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou que têm divulgação irregular.

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A recomendação foi expedida na sede do MP-Procon, em João Pessoa, pelo órgão ministerial, Vigilâncias Sanitárias do Estado e do Município de João Pessoa, Conselhos Regionais de Medicina e Farmácia, Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB) e Sedes do Procon na Capital, Bayeux e Cabedelo. José Ricardo, presidente do Conselho Regional de Farmácia, alertou sobre os riscos que medicamentos com defeito representam e o cuidado que se deve ter para transporta-los. “É preciso haver maior controle quanto à forma de transporte dos medicamentos. Muitos deles são transportados em altas temperaturas que acabam por alterar a qualidade desses medicamentos”, destacou.

Farmácias e distribuidoras que se opuserem ao recolhimento estarão sujeitos a sanções que vão de multa a prisão. Em dois anos, a Anvisa determinou o recolhimento de mais de 160 medicamentos do mercado por falta de qualidade, segundo dados levantados pelo MPPB. As principais causas que motivam o recolhimento no Brasil são: resultado insatisfatório nos ensaios de aspecto e descrição da amostra (27%); problemas na embalagem, como erros de impressão e trocas de informação (21%); resultado de inspeção sanitária insatisfatório (11%) e presença de corpo estranho no medicamento (10%). 

O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) oferece o curso a distância “Fundamentos para o Uso Racional de Medicamentos”, entre os dias 14 de agosto e 13 de novembro.

Serão 100 vagas e as inscrições devem ser realizadas pelo e-mail aizenst@icb.usp.br, até o dia 7 de agosto. A taxa de inscrição é de R$ 120. O programa engloba cerca de quatro horas de atividades semanais e totaliza 52 horas/aula.

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Os certificados serão fornecidos aos alunos que obtiverem aproveitamento em 70% dos testes e participação em 85% das aulas. Com o uso racional de medicamentos, o paciente recebe a medicação apropriada para a situação clínica, nas doses adequadas às necessidades individuais, pelo tempo necessário e com o menor custo possível.

O curso pretende destacar os fundamentos básicos para a administração dos fármacos, desde a prescrição, para os profissionais e estudantes na área médica, odontológica, farmacêutica e de enfermagem.

O Ministério da Saúde anunciou que todas as compras de medicamentos realizadas no país para o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) terão seus preços registrados no Banco de Preços em Saúde (BPS). A medida valerá para os estados, municípios e o Distrito Federal, que passará a alimentar de forma obrigatória o sistema. Até então, o registro era voluntário.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ferramenta é gratuita e de acesso aberto ao público de forma a oferecer transparência ao uso dos recursos públicos e o conhecimento dos preços dos medicamentos praticados no país.

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O cadastro dos novos usuários e a atualização do Banco de Preços em Saúde devem ser feitos entre 1º de setembro a 30 de novembro deste ano. Já para enviar as informações de compras homologadas, referente ao exercício 2017, deverá ser iniciada a partir de 1º de dezembro de 2017.

Os dados poderão ser consultados por todo o Brasil, por modalidade de compra, tipo de compra, faixa de quantidades adquiridas, por fabricantes e fornecedores, dentre outras possibilidades de pesquisa.

Atualmente, o banco obtém 4,808 itens de medicamentos disponíveis para cadastro de compras e consultas. Ele é utilizado por 24 estados e por 580 municípios, além da União.

Para realizar consultas ao sistema e registros de compras é necessário realizar o cadastro de usuário pelo link http://aplicacao.saude.gov.br/bps/login.

Os ministros da Saúde do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) realizaram um pacto em que irá reduzir em até 80% o preço dos medicamentos de alto custo. A decisão foi tomada durante a 40ª edição da Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, realizada na Argentina.

A compra conjunta irá garantir maior oferta de tratamentos à população dos países que integram o bloco econômico.

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Alguns remédios estão na lista para uma próxima compra conjunta entre os países, como o Eculizumabe, um dos medicamentos mais caros e mais demandados para o tratamento da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), que afeta o sistema sanguíneo, no Sistema Único de Saúde (SUS), o Trastuzumabe, Rituximabe e toda a linha dos Mabes, indicadas para o tratamento de artrite reumatóide e câncer.

"Há uma preocupação em sustentar o complexo industrial farmacêutico de cada país, mas em negociações conjuntas de produtos patenteados, nós podemos conseguir redução muito significativa de preços, como temos conseguido no Brasil”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O ministro também destacou que tem trabalhado fortemente na política de transferência de tecnologia de produção desses medicamentos para o Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à indústria farmacêutica Natulab, que é a responsável pela fabricação do medicamento Tylemax (Paracetamol), o recolhimento do lote 8417ª do produto.

O pedido do recolhimento se deu devido à detecção pela Anvisa de irregularidade no processo de fabricação .

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De acordo com as informações contidas na bula deste medicamento, o Tylemax, é uma solução oral 200 miligramas por mililitro 200 mg/mL, e é indicado em adultos para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e cólicas menstruais.

Em bebês e crianças é indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente e dor de garganta.

A Prefeitura de São Paulo está fornecendo medicamentos com prazo de validade próximo do vencimento à população. Em contrapartida, deixa de arrecadar R$ 66 milhões em impostos das empresas responsáveis pelas doações. As informações são da reportagem da Rádio CBN, que percorreu diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e constatou a prática. As empresas começaram a doar os itens em fevereiro, em troca de isenção de ICMS por três meses.

Ao comércio é proibida a venda de medicamentos que estejam com data de vencimento inferior a um ano, porém no caso do fornecimento para a rede pública, o edital de licitação pede apenas que a data seja “preferencialmente superior a seis meses”. Remédios que vencem este mês estão acumulados nas farmácias de postos de saúde, como é o caso do Omeoprazol, que serve para tratamento de epilepsia e que está sendo fornecido para uso em no máximo dois meses, e da Claritromicina, um antibiótico para doenças respiratórias que está sendo distribuído esta semana e tem validade só até o fim do mês.

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O coordenador do Conselho Regional de Farmácia, Raphael Figueiredo, alertou que a solução adotada pela administração pública pode acabar se tornando um problema, já que para incinerar cada quilo de medicamento o custo é de R$ 20. "A questão de doação é um perigo, porque às vezes você acha que está recebendo uma doação, que ela está sendo benéfica, por outro lado você vai ter que pagar para destinar depois. E isso acaba gerando um custo - então a coisa acaba sendo pior do que antes", explicou.

Uma nova regra prevista em Medida Provisória (MP) foi cancelada, conforme publicação no Diário Oficial da União. A questão tratava da possibilidade de mais de um reajuste no valor de medicamentos. A partir da divulgação do cancelamento, não será possível realizar o aumento nos preços de remédios mais de uma vez por ano. 

De acordo com a Agência Senado, a MP 754/2016 foi editada em 19 de dezembro pelo presidente Michel Temer. Ainda faltava a aprovação na Comissão Mista da MP, e depois nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Porém, com o cancelamento, a legislação anterior à edição [o acréscimo dessa possibilidade de reajuste] voltará a vigorar, ou seja, o reajuste passará novamente a ser anual.

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Apesar disso, decisão sobre essa questão ainda cabe ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. O texto referente ao reajuste não era consenso entre autoridades, empresas da indústria farmacêutica e tampouco entre parlamentares. 

Um dos pontos apresentados para haver partes contrárias era manter as preocupações em relação à alta dos preços e a perda de equilíbrio do mercado. A contrariedade foi evidenciada durante audiência pública ocorrida em abril. 

A publicação do Diário Oficial também tornou a Medida Provisória (MP) 753/2016 sem eficácia. Ela tratava da regulamentação da distribuição dos valores das multas de repatriação de recursos do exterior. Ela garantia que o repasse seria feito imediatamente. Conforme a Agência Senado, o repasse dos recursos da multa foi resultado de um acordo entre os governadores e a União, para ajudar no equilíbrio orçamentário dos estados. A medida era considerada essencial, inclusive, para o pagamento de parcela do 13º salário dos servidores públicos. Porém, ainda faltava a aprovação da MP na Comissão Mista e nos Plenários da Câmara e Senado.

Essas MPs podem ser reeditadas, porém, apenas a partir do início de fevereiro do próximo ano, de acordo com o artigo 62 da Constituição Federal. 

O governo brasileiro, junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), está doando vacinas e medicamentos para a Síria. Esta é a primeira vez que o Brasil envia carregamentos do tipo para a ajudar a crise de saúde no país.

Segundo a OMS, a doação irá ajudar em 21 mil tratamentos. O Brasil enviou vacinas para rotavírus e doenças pneumocócicas, antibióticos, analgésicos e outros remédios.

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A Síria enfrenta dificuldades para importar medicamentos que não são produzidos no país e desde o início do conflito, há seis anos, a OMS calculou que 13,5 milhões de pessoas precisem, com urgência, de assistência médica no país.

O Diário Oficial da União publica nesta sexta-feira (31) resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizando os índices do reajuste anual de preços de medicamentos para 2017, que variam de 1,36% a 4,76%. O aumento começa a valer a partir desta sexta-feira.

De acordo com a resolução, o reajuste máximo permitido é o seguinte: nível 1: 4,76%; nível 2: 3,06; e nível 3: 1,36%. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios.

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O Sindicato da Indústria Farmacêutica  (Sindusfarma) informou, por meio de nota, que os índices de reajuste não repõem a inflação passada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2016 a fevereiro deste ano.

“Do ponto de vista da indústria farmacêutica, mais uma vez os índices são insuficientes para repor os custos crescentes do setor nos últimos anos”, diz a nota.

Segundo o Sindusfarma, o reajuste anual de preços fixado pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.

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