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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para apurar se os gestores da Prefeitura do Recife cometeram improbidade administrativa ao descumprir a Lei de Acesso à Informação, por não responder aos pedidos de informação de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL) aprovados no plenário da Câmara Municipal. O parlamentar foi comunicado da abertura da investigação por meio de ofício no último dia 8. 

A promotora Áurea Rosane Vieira, da 43ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, justifica que a gestão colocou “obstáculos ao regular direito de fiscalização do parlamentar, uma vez que os pedidos de informação são respondidos de forma vaga, fora do prazo ou não são respondidos, em especial no que diz respeito à fiscalização da obra do Teatro do Parque”.

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De acordo com Ivan Moraes, desde janeiro de 2017 seu mandato apresentou 57 pedidos de informação à Prefeitura. A legislação estima um prazo de 30 dias para que as respostas cheguem. O mais antigo dos pedidos, segundo o vereador, deveria ter sido respondido, no máximo, até o dia 27 de outubro de 2017. O documento oficial questiona sobre o plantio de árvores na cidade do Recife e até agora segue sem resposta. 

“Desde 2011, com a Lei do Acesso à Informação, a transparência passou a ser a regra. Foi uma luta dura da qual participei pela sociedade civil, que envolveu muita gente. É uma legislação que garante transparência nas ações do poder público, que não pode mais se negar a responder nada a qualquer pessoa. Se a prefeitura não responde aos questionamentos da Câmara Municipal, imagine como deve ser o atendimento aos cidadãos e cidadãs no dia a dia?”, questiona Moraes.

De acordo com o artigo 32 da Lei de Acesso à Informação (nº 12.527) é classificada como “conduta ilícita” o gestor “recusar-se a fornecer informação requerida, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa”. O MPPE vai investigar se a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) também descumpriu a Lei Orgânica do Município. 

Sobre o Teatro do Parque, Ivan pediu “orçamento detalhado da obra e plano de trabalho, levando em consideração as duas licitações em curso; cronograma físico-financeiro da obra; planilhas de medição dos serviços executados e pagos do contrato celebrado com a Concrepoxi (antiga empresa responsável) e do atual contrato com a Multicon Engenharia”.

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife não se posicionou sobre o assunto até a publicação desta matéria. 

O Ministério Público brasileiro realiza operação em nove estados do país contra organizações criminosas. Em Pernambuco, uma mulher foi presa. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Além de Pernambuco, as diligências ocorrem nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) prendeu Gabriela Lorrani de Souza Silva em Petrolina, no Sertão. Ela é suspeita de ajudar na lavagem de dinheiro oriundo de organizações criminosas. Os mandados são decorrentes de uma ação do Rio de Janeiro para prender acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas que atuavam como "laranjas" para ocultar valores de integrantes da facção Comando Vermelho. Segundo o MPPE, ainda é preciso aprofundar as investigações para saber como se dava a participação da detida.

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A investigação é articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gncoc), colegiado que reúne os Gaecos de todos os estados. No total, estão sendo cumpridos mais de 300 mandados judiciais, entre prisões e busca e apreensões.

As operações nos estados:

Acre – está sendo realizada uma grande revista na Penitenciária Francisco de Oliveira Conde, na Capital. O foco está em pavilhões dominados pelo PCC e a facção local Bonde dos 13, aliada ao Primeiro comando da Capital. A ação visa a apreensão de ilícitos e prospecção de informações, além da identificação de pessoas que exercem posição de liderança nessas organizações. Paralelamente, foram denunciadas à Justiça 69 pessoas presas na Operação Hemolíse, realizada no dia 24 de julho, na Capital e outros quatro municípios. Os denunciados são integrantes do Comando Vermelho.

Alagoas – a operação cumpre 37 mandados de busca e apreensão e 42 de prisão contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, todos os mandados estão sendo cumpridos em municípios do litoral norte do estado. Os pedidos têm por base três Procedimentos de Investigação Criminal do GAECO local e um inquérito da Delegacia de Narcóticos – DENARC.

Amapá – com alvos em Macapá, Santana e Porto Grande, a operação, que também tem foco no combate ao tráfico de drogas,  é contra a organização criminosa “Família Terror do Amapá”.

Amazonas – estão sendo cumpridos três mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão. Dentre os alvos da medida, encontram-se lideranças da organização criminosa Família do Norte, considerada a terceira maior facção do Brasil.

Bahia – são 19 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. A operação está sendo realizada nos municípios de Senhor do Bonfim, Jacobina, Juazeiro, Capim Grosso, Serrolândia e Lauro de Freitas. Entre os alvos, estão integrantes de organização criminosa ligada ao PCC que atua com tráfico de drogas e é responsável por diversos homicídios no estado. Onze promotores de Justiça, 74 policiais militares e 99 policiais rodoviários federais participam da ação.

Ceará – as operações “JERICÓ” e “AL QAEDA” tiveram investigações que resultaram na expedição de 35 mandados de prisão e 29 mandados de busca e apreensão contra integrantes do PCC a serem cumpridos em todo o Estado do Ceará.

Mato Grosso do Sul – 15 mandados de prisão estão sendo cumpridos contra integrantes do PCC com atuação no estado.

Pernambuco –  cumpre um mandado de prisão e busca e apreensão  em apoio a operação que combate a lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro. O mandado está sendo cumprido na cidade de Petrolina.

Rio de Janeiro – três operações em andamento. Uma cumpre 41 mandados de busca e apreensão contra policiais militares , sendo oito denunciados por associação criminosa e crime de corrupção passiva,  um denunciado por associação para o tráfico de drogas , tendo sido  todos afastados de suas funções pela Justiça. A segunda, mandados de prisão  contra  sete traficantes em comunidades do Complexo de Madureira. A terceira, visa prender acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, com denunciados que atuavam como “laranjas” para ocultar o dinheiro ilícito do tráfico de integrantes da facção Comando Vermelho.

Nesta quinta-feira (8), o Porto Digital, em parceria com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), lança a segunda edição do Ciclo de Inovação Aberta. Startups, empresas e pesquisadores, poderão se inscrever para desenvolver soluções tecnológicas para a sociedade civil. Nesta edição, O MPPE deve investir até R$ 1 milhão, distribuídos em Produtos Mínimos Viáveis (MVPs) aprovados.  

O lançamento será às 16h, na Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife. No último ciclo, quatro, dos 12 protótipos desenvolvidos, foram aprovados e tornaram-se Produtos Mínimos Viáveis (MVPs). Um dele já é utilizado pelo MPPE.

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O MVP trata-se de uma prática para o lançamento de um produto ou serviço com o menor investimento possível. A intenção é testar os projetos e conhecer sua capacidade, antes de aumentar o investimento.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu na Justiça o bloqueio de bens do prefeito de Garanhuns, Izaías Régis. A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça de Defesa do patrimônio Público de Garanhuns, Domingos Sávio Pereira, e tem como motivo o sobrepreço na contratação de shows do festival de Inverno de Garanhuns (FIG) no ano de 2015.

Duas ações civis públicas foram ajuizadas com o pedido liminar de bloqueio de bens em desfavor do prefeito Izaías bem como de suas ex-secretárias municipais de Turismo e Cultura, Gerlane Melo e Cirlene da Silva. O MPPE acusa a gestão a ter cometido lesão ao erário mediante superfaturamento na contratação dos shows da cantora Ana Carolina e da banda Capital Inicial durante o FIG de 2015. Segundo o Ministério, o prejuízo aos cofres públicos teria sido de R$ 117.045,08, no show de Ana Carolina, e de R$ 67.013,07, no da banda liderada por Dinho Ouro Preto. 

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Além da devolução dos gastos em excesso com a contratação dos shows, a Promotoria de Justiça de Defesa do patrimônio Público de Garanhuns também requereu que cada um dos réus seja condenado ao pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano. Por fim, o promotor Domingos Sávio requereu a condenação dos réus por improbidade por dano ao erário e violação dos princípios da administração pública. 

Contratações

Segundo o MPPE, o município de Garanhuns teria contratado a cantora Ana Carolina por meio de dispensa de licitação, pelo valor de R$ 227 mil, que pagaria o cachê da artista, deslocamento de equipamentos em caminhão, passagens aéreas, hospedagem e transporte da equipe. Nesses trâmites, foram apresentadas notas fiscais sem detalhes discriminados, bem como o preço total da apresentação teria sido praticada com características de contratantes privados. 

Já no caso da banda Capital Inicial, o valor de contratação teria sido 32% maior do que o habitual, totalizando os R$ 230 mil. Os valores pagos para hospedagem da equipe também não foram comprovados por meio de nota fiscal, de acordo com o Ministério.

O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi preso em uma operação conjunta dos Ministérios Públicos de Pernambuco e do Mato Grosso do Sul, com apoio das Polícias Civis dos dois estados, na manhã desta segunda-feira (29). Condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares, ele estava foragido desde fevereiro após fugir de presídio.

José Maria foi localizado na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE, o fazendeiro se escondeu em áreas rurais na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, tendo se escondido também no país vizinho.

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Após a captura, ele será remetido em breve para Pernambuco, para que cumpra a pena recebida em outubro de 2016 no Tribunal do Júri da 36ª Vara da Justiça Federal do estado. Ele também responde pelas tentativas de homicídio contra a então noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Martins.

"Vamos oficiar ao secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, para que José Maria Rosendo seja transferido para um presídio federal. Esse pedido se justifica em razão do grau de periculosidade dele, visto que foi apurado que ele participa de uma organização criminosa transnacional, e do fato do crime cometido contra o promotor Thiago Faria ter sido federalizado, tendo ido a julgamento, inclusive, perante a Justiça Federal", destacou o procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros.

O preso escapou da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), em uma operação resgate em 14 de fevereiro de 2019. Ao todo, sete detentos escaparam e um policial militar que estava na guarita de segurança morreu.

O promotor Thiago Soares, acompanhado da noiva e do tio dela, foi vítima de uma emboscada na PE-300, entre Itaíba e Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, em 14 de outubro de 2013. A motivação do crime seria desavenças entre o fazendeiro e o casal de noivos que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar possíveis irregularidades e insuficiências no Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp). Estão sendo apuradas questões envolvendo a quantidade de militares e de equipamentos, além das condições do imóvel do BPRp.

De acordo com o Ministério Público, "o Estado de Pernambuco não tem adotado medidas suficientemente capazes de dotar as corporações de Defesa Social, especialmente a PMPE, de efetivo qualificado e necessário para fazer frente às demandas da sociedade, particularmente em razão do crescimento populacional e, igualmente, o da violência".

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No dia 22 de maio do ano passado, o MPPE realizou uma vistoria técnica no batalhão, que tem sede na Boa Vista, área central do Recife. Foi constatado déficit de efetivo de militares lotados no BPRp, levando em consideração a área de atuação e função da unidade. Para o órgão, é necessário reformar as instalações da sede e oferecer ambiente de trabalho adequado.

A portaria de abertura de inquérito foi assinada pela 7ª Promotora de Justiça da Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Maria Ivana Botelho Vieira da Silva. A promotora solicitou à Diretoria Integrada Especializada (Diresp) informações no prazo de dez dias sobre as providências adotadas para adequar e repor os equipamentos bélicos extraviados, defeituosos, destruídos e vencidos.

Uma menina de 12 anos que havia passado por uma cirurgia cardíaca recente foi encontrada vivendo em um lixão no município de Floresta, Sertão de Pernambuco, na quinta-feira (18). A jovem foi encaminhada para uma unidade de saúde.

Equipes da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do São Francisco (FPI-PE) encontraram várias famílias morando dentro da área do lixão. A renda dessas famílias vem da venda de material reciclável.

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A criança de 12 anos, segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), corria risco em razão do ambiente poluído em que se encontrava, contrariando recomendação médica para o pós-operatório. No hospital da cidade, para onde foi levada, ela será acompanhada por familiares.

O prefeito e secretários de Floresta foram levados até o lixão. "Não é possível admitir a moradia de pessoas no lixão. Temos que providenciar uma solução e tirar essas pessoas de lá o quanto antes, porque eles estão vivendo em uma situação de miséria extrema", destacou a promotora de Justiça Luciana Khoury, coordenadora da FPI na Bahia.

A FPI-PE sugeriu a realização de um levantamento das informações sobre as pessoas que foram encontradas morando dentro do lixão e a adoção de medidas para retirá-las da localidade em caráter emergencial. Em seguida, o poder público deve auxiliá-los a formar cooperativas para que desempenhem sua atividade profissional de forma adequada, com o uso de equipamentos de segurança e inclusão na cadeia da coleta seletiva, que ainda não existe em Floresta. Os gestores públicos que acompanharam a visita se comprometeram a encaminhar nos próximos dias equipes do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e do Conselho Tutelar para avaliar a situação das famílias e, em especial, das crianças.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está acompanhando as investigações do assassinato do policial militar André José da Silva, morto durante confronto com criminosos em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco. O órgão também investiga "possíveis excessos" cometidos por policiais pernambucanos durante ação em conjunto com a polícia da Paraíba no dia seguinte ao assassinato do policial, em que oito suspeitos foram assassinados em solo paraibano.

O PM André José da Silva estava a serviço do 24º Batalhão da Polícia Militar (BPM) no dia 2 de julho a bordo de uma viatura. Durante as rondas, houve uma investida contra um estabelecimento comercial. Em intensa troca de tiros, André José da Silva foi morto e o sargento Moacir Moreira da Silva ficou ferido.

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Os mortos na Paraíba foram identificados como Marcela Virgínia Silva do Nascimento, 32 anos; José Pedro Agostinho da Silva, 30; Manoel José de Lima, 37; Adson Berigue de Lima, 29; José Adson de Lima; idade não informada; Reniere Alves de Souza; 32; Wedy Souza Vieira, 22; e um adolescente de 17 anos. Andson Berigue de Lima era vereador em Betânia, município do Sertão pernambucano. A Polícia Militar de Pernambuco afirma que o grupo foi baleado após atirar contra a equipe policial.

Chamou a atenção na operação policial a forma como os corpos foram tratados. Eles foram jogados em pilhas em cima de caçambas de picapes, visíveis para a população, que fez registros e, de maneira geral, celebrou a ação policial. 

De acordo com o MPPE, está havendo intercâmbio de informações com o Ministério Público da Paraíba (MPPB). O objetivo é fornecer o subsídio necessário para auxiliar na elucidação dos fatos relacionados à morte do grupo de oito pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do policial.

O Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB) emitiu uma nota pública repudiando a postura dos policiais. Segundo o texto, o tratamento dado ao ocorrido foi um "espetáculo macabro de manipulação e exibição de cadáveres, em total desacordo com as regras de conduta da atividade policial, excedeu todas as raias da legalidade".

Uma vistoria da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do São Francisco em Pernambuco (FPI-PE) flagrou 16 homens cortando vegetação nativa da caatinga na manhã da terça-feira (16). O ponto de desmatamento ilegal ficava localizado próximo ao canal da Transposição do Rio São Francisco, na zona rural de Floresta, no Sertão de Pernambuco.

Aos fiscais, os trabalhadores contaram que a madeira, já separada em cerca de 50 montes de lenha, seria carregada em um caminhão e transportada pelo dono do veículo. O proprietário do caminhão seria o responsável por pagá-los pelo serviço.

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O homem foi autuado pela equipe da FPI-PE em razão do crime ambiental de exploração ilegal de madeira nativa, já que não apresentou nenhum tipo de documentação atestando a legalidade do trabalho. A lenha foi apreendida e trazida no próprio caminhão do autuado para a cidade de Petrolândia, também no Sertão, base da operação de fiscalização. Foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência por infração à Lei de Crimes Ambientais.

De acordo com a FPI-PE, o dono do caminhão disse que costuma revender a lenha para padarias e empresas de cerâmica. O órgão fiscalizador investigará se as informações são verdadeiras.

Os trabalhadores foram liberados após terminarem o carregamento da madeira apreendida. Eles viviam acampados em condição degradante. No local, havia duas tendas improvisadas onde, segundo relato dos próprios trabalhadores, eles dormiam e se alimentavam.

No acampamento foram localizadas quatro motocicletas, redes, esteiras, panelas, carne de animais - incluindo a carcaça de um tatu-peba, cuja caça é proibida - e vários tonéis de água. O transporte da lenha entre o local da extração e o ponto de carga do caminhão era feito por meio de dois carros de bois.

Depois de terem sedado e aberto a idosa Maria Helena Nascimento Santana, de 76 anos, para o implante de marcapasso e, só depois, constatarem que o equipamento necessário para o procedimento não estava funcionando, a administração do Hospital Nossa Senhora do Ó informou ao LeiaJá que o equipamento estava em funcionamento até o momento da cirurgia e que esse tipo de ocorrência é "bastante raro". 

"A transferência para o Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Ó, localizado no Prado (no Recife), foi realizado de forma correta, tendo em vista a necessidade de manutenção de um equipamento na unidade do Janga (Paulista)", diz a administração. 

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A situação de descaso se tornou pública depois que os familiares da aposentada foram ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na manhã desta última quinta-feira (4), denunciar o que a mulher estava vivendo nos últimos 15 dias nas duas unidades do Nossa Senhora do Ó. 

Além de ter sido aberta para a colocação do marcapasso - antes de ter sido constatado pela equipe médica que a máquina necessária para o procedimento não estava funcionando, os familiares da vítima garantem que a aposentada foi negligenciada pela equipe de enfermagem, já que a mulher foi transferida para a unidade do Prado, no Recife, que não havia sido informada sobre o procedimento. 

Sobre isso, a administração do Nossa Senhora do Ó ratificou que o hospital possui registro integrado em sistema de gestão, permitindo o acesso por parte de todos os funcionários da assistência. "Neste caso, será apurado junto à família da paciente o motivo de terem relatado tal situação a fim de entender o fato", garante.

Já sobre os maus-tratos, a administração do Nossa Senhora do Ó acentua que nunca registrou ocorrências desta natureza. "A administração realiza constantes ações de conscientização dos funcionários quanto ao acolhimento e a qualidade do atendimento. Neste caso, será apurado junto aos supervisores os possíveis fatos relacionados ao caso", pontua.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO 



Em relação às recentes matérias veiculadas sobre o Hospital Nossa Senhora do Ó, informamos o seguinte: 



- A paciente Sra. Maria Helena Nascimento de Santana foi admitida para submeter-se ao procedimento de implante de marcapasso, no dia 16/06/2019, no Hospital Nossa Senhora do Ó. O procedimento foi marcado para o dia 01/07/2019, após os trâmites de autorização do convênio. Dessa forma, o tempo decorrido entre a internação e a data do procedimento se deu em função de procedimentos necessários à avaliação da situação de saúde da paciente e aos trâmites administrativos inerentes; 



- Não procede a informação relatada de que a enfermagem não tinha conhecimento dos procedimentos relacionados à paciente. O hospital possui registro integrado em sistema de gestão, permitindo o acesso por parte de todos os funcionários da assistência. Neste caso, será apurado junto à família da paciente o motivo de terem relatado tal situação a fim de entender o fato; 



- Em função dos relatos de maus tratos por parte do nosso corpo de enfermagem, o hospital nunca registrou ocorrências desta natureza. A administração realiza constantes ações de conscientização dos funcionários quanto ao acolhimento e à qualidade do atendimento. Neste caso, será apurado junto aos supervisores os possíveis fatos relacionados ao caso; 



- A transferência para o Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Ó, localizado no Prado, foi realizada de forma correta, tendo em vista a necessidade de manutenção de um equipamento na unidade do Janga. O equipamento existente na unidade do Prado estava em funcionamento até o momento da cirurgia da paciente. No mesmo dia, o mesmo aparelho foi utilizado em uma cirurgia ortopédica, anteriormente. Neste caso, o hospital reitera que realiza manutenções periódicas de seus equipamentos e que esse tipo de ocorrência é bastante raro; 



Por fim, o Hospital Nossa Senhora do Ó reitera o compromisso institucional de prover o melhor atendimento e segurança aos pacientes, contribuindo para que estes e seus familiares tenham a assistência necessária. Os fatos ocorridos serão tratados pela administração diretamente com a família, a fim de evitar maiores transtornos à paciente.

A família de uma servidora aposentada de 76 anos foi ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na manhã desta quinta-feira (4), para denunciar o descaso sofrido pela idosa nos últimos 15 dias nas unidades do Hospital Nossa Senhora do Ó. Maria Helena Nascimento de Santana teria sido aberta para cirurgia de colocação de marca-passo, mas a máquina utilizada no procedimento não teria funcionado.

Essa não é a única ocorrência reprovada pelos familiares. A idosa estaria sendo negligenciada pela equipe de enfermagem, teria sido transferida para uma unidade que não estava informada de sua transferência e ela segue esperando a cirurgia sem previsão.

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Maria Helena foi socorrida no dia 16 de junho para a emergência do Hospital dos Servidores do Estado, no centro do Recife, onde foi encaminhada para a ala vermelha, pois estava com fracos batimentos cardíacos. Em seguida, ela foi transferida ao Hospital Nossa Senhora do Ó, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em Paulista, a paciente recebeu com urgência um marca-passo externo. Segundo o neto de Maria Helena, o pedagogo Thuan Nascimento, os médicos acreditam se tratar de uma reação por causa da ingestão de medicamento indevido. Foi solicitado o acompanhamento da idosa por oito dias até o efeito do remédio sair. "Os dias foram se passando e os médicos confirmaram que minha avó precisaria de um marca-passo definitivo", diz Thuan.

No período em que a idosa ficou internada, os familiares notaram que ela estava acuada e triste. Em determinado momento, ela revelou que as técnicas de enfermagem eram rudes e a tratavam mal. "Ela não podia pedir água que elas reclamavam, demoravam a levar", diz documento endereçado ao MPPE. As enfermeiras também teriam dito abertamente que não queriam ficar com Maria Helena porque ela era de alto risco e "muito pesada".

Segundo Thuan, o procedimento cirúrgico estava marcado para segunda-feira (1º), mas foi cancelado porque a máquina utilizada para fazer o procedimento estava quebrada. A mulher, então, foi transferida para a unidade do Prado, no Recife, do mesmo hospital. "Quando chegamos lá não tinha nenhuma documentação da minha avó encaminhada e disseram que não tinha vaga. Só depois de muito tempo ela foi levada para o bloco cirúrgico. Como uma paciente é transferida para um hospital da mesma rede, chega lá e não tem documento nenhum dela?", questiona o neto, inconformado.

Na unidade do Padro, a idosa chegou a ser sedada, cortada, porém a máquina que ajuda na realização do procedimento também não teria funcionado. "Todos ficaram chocados com isso. Todos. Isso é um absurdo. Como você seda e abre um paciente em alto risco sem saber se os equipamentos necessários para a realização do procedimento estão ok?", critica Thuan. Em um documento obtido, o médico responsável pela cirurgia afirma ter havido problemas técnicos e que, após uma hora de tentativa, o procedimento foi desfeito.

Após a segunda cirurgia frustrada, paciente e família voltaram para o Hospital Nossa Senhora do Ó de Paulista - em uma ambulância de péssimas condições, segundo o neto. Na última quarta-feira (3), a direção do hospital teria informado que ainda não sabiam como resolver a situação, porque haveria um tempo da abertura do chamado de conserto até a máquina poder ser utilizada. "Não queremos dinheiro. Queremos a minha avó bem. Do jeito que ela merece por direito. Queremos justiça pela 'brincadeira' que estão fazendo com a situação de risco", diz o neto sobre a denúncia ao MPPE.

Ainda segundo o denunciante, o serviço social do hospital estaria colocando a culpa para o plano de saúde, mas ele afirma que a responsabilidade seria do Nossa Senhora do Ó. O LeiaJá procurou a direção do hospital para comentar o caso e aguarda um retorno. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), a imediata interdição da Igreja Assembleia de Deus - Missão Jesus é a Fonte, localizada em Maranguape II. A decisão, segundo o MPPE, se deu em defesa do sossego público e no combate à poluição sonora.

De acordo com o MPPE, a igreja precisa ser interditada pois opera sem o devido alvará de localização e funcionamento. O estabelecimento ainda utiliza equipamentos sonoros sem a devida licença ambiental, ocorrendo emissão de ruídos sonoros em níveis acima dos fixados em lei, "causando perturbação ao sossego e a paz da coletividade", explicou a promotora de Justiça Mirela Iglesias Laupman.

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Caso a prefeitura não cumpra a recomendação, poderá ser responsabilizada nas esferas civil, administrativa e criminal. Segundo a promotora de Justiça, a igreja em questão afronta amplamente o conjunto de normas que regem a proteção constitucional do meio ambiente e, com isso, causando sérios prejuízos à qualidade de vida da comunidade, caracterizando-se a atividade empreendida como poluidora.

Além disso, houve o descumprimento do Termo de Compromisso 58/2018 firmado com a Prefeitura de Paulista através do qual a igreja assumiu a obrigação de respeitar a lei que trata dos limites de ruídos e se regularizar com a aquisição da licença ambiental.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), criou um disque-denúncia voltado para o combate ao crime organizado. A população poderá denunciar casos no WhatsApp e através de ligações telefônicas no número (81) 99284-0063. A identidade é preservada e são aceitos, no WhatsApp, textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações repassadas.

As informações recebidas passarão por uma triagem e poderão ser investigadas caso haja indícios de crimes cometidos. "Com esse serviço vamos aproximar e fazer uma ponte entre o MPPE e o cidadão. Esperamos que as denúncias possam facilitar as investigações como um todo. Agora elas precisam ser fundamentadas e não podem ser usadas como instrumentos de vingança pessoal, perseguição política ou coisa do gênero. No Gaeco temos pessoas especializadas em identificar quem quer denunciar algo sério ou apenas incriminar desafeto ou adversário", pontuou o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Frederico Magalhães.

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"Dessa forma, além da possibilidade de municiar o órgão ministerial com documentos e informações, os cidadãos poderão participar ativamente da luta contra a corrupção, exercendo o controle social", Magalhães acrescenta. Segundo o promotor, a equipe tem obtido sucesso em investigações iniciadas a partir de denúncias.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está com seleção aberta para estágio em nível superior. Ao total, são oferecidas 40 vagas, além de formação de cadastro reserva. Serão selecionados estudantes de diversas graduações.

As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de junho, pelo site da banca organizadora do certame, na internet. A taxa de participação é de R$ 37,40. Os estagiários serão lotados na Região Metropolitana do Recife (RMR), além dos municípios de Palmares e Serra Talhada. As provas serão realizadas em 21 de julho.

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Com jornada de 20 horas semanais, os estudantes receberão remuneração de R$ 998, além de vale transporte correpondente a duas passagens do anel viário A por dia útil trabalhado. Serão selecionados alunos nos cursos de administração, arquitetura, tecnologia em redes, sistema de informação, ciências contábeis, jornalismo, publicidade e propaganda, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia eletrotécnica, engenharia de telecomunicações, estatística, nutrição, psicologia, rádio, tv e internet e serviço social.

Mais detalhes sobre o certame podem ser conferidos na página do processo seletivo, na internet, e no edital de abertura do concurso.

Em razão das notícias recorrentes de atrasos no pagamento de salários aos servidores municipais em várias cidades do Estado, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público de Contas (MPCO) emitiram uma recomendação conjunta orientando os prefeitos de Pernambuco a evitarem qualquer tipo de despesa com festividades juninas caso estejam com atraso no pagamento dos servidores públicos.

Os órgãos avisam que eventual descumprimento da recomendação ensejará a atuação, com rápida responsabilização dos infratores e adoção das medidas cabíveis, como o apontamento da falta na formação de juízo quando da análise das contas dos gestores, por parte do Tribunal de Contas; e também com a apuração de eventuais práticas de atos de improbidade administrativa e consequente ajuizamento de ações que o MPPE entender pertinentes.

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“A realização de gastos com festividades na pendência de quitação, parcial ou integral, dos salários dos servidores públicos têm o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, visto que impõe-se ao administrador o dever de otimizar a alocação de tais recursos na satisfação das necessidades mais prementes da população”, ressaltam o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, o presidente do TCE, Marcos Loreto, e a procuradora-geral do MPCO, Germana Laureano, no texto da recomendação.

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A rotina do Sport de receber notificações judiciais segue a todo vapor. A bola da vez desta semana trata de um caso ocorrido ainda em 2018 e diz respeito ao não cumprimento da regra de possibilitar a venda de ingressos para torcida visitante com 72 horas de antecedência. 

O Ministério Público do Estado de Pernambucano através da 17° Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, responsável por ações referentes à defesa do consumidor, decidiu instaurar um inquérito civil no clube cobrando explicações referentes à partida do dia 18 de novembro de 2018, em que o clube rubro negro perdeu para o Flamengo por 1x0 na Ilha do Retiro.

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Segundo a publicação do Diário Oficial desta terça-feira (30), os prazos para que o clube enviasse as informações necessária solicitadas através de ofícios não foram cumpridos. O Sport se manteve em silêncio até então. Devido à falta desses dados solicitados, o MPPE e a 17° Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital decidiu instaurar um inquérito civil para apurar a denúncia. 

“CONSIDERANDO, por fim, que, no prazo previsto no art. 3º, caput, da RES-CSMP nº 03/19 (art. 3º, da RES - CNMP n.174/17), não foi possível colher informações conclusivas, nem, tampouco, solucionar o problema relatado na notícia de fato, devendo o membro do Ministério Público, nos termos do seu art. 7º, instaurar o procedimento próprio; RESOLVE instaurar o Inquérito Civil nº 016/2019-17ª”, diz um trecho da publicação.

O LeiaJá entrou em contato com o Sport Clube do Recife, mas não foi possível obter respostas sobre a instauração do inquérito. O espaço está aberto.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) determinou a suspensão de uma seleção pública simplificada anunciada pela prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, durante o mês de março.

Houveram três justificativas apresentadas pelo MPPE para a suspensão da prova: a primeira foi o fato de que a seleção não exigia formação em cursos superiores específicos relacionados às funções que deveriam ser desempenhadas. A falta de vagas para pessoas com deficiência e a exigência de que algumas funções só fossem ocupadas por mulheres foram os outros motivos que causaram a suspensão.

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Em nota, a prefeitura afirmou que só soube da suspensão por meio da imprensa e que já suspendeu a seleção, prestando todos os esclarecimentos ao poder judiciário. Confira nota na íntegra:

“A Secretaria de Administração (SAD) foi informada, por meio da imprensa, que o Poder Judiciário suspendeu a seleção simplificada para funções em diversas secretarias, a pedido do Ministério Público.

Apesar de desconhecer o teor da medida liminar, a SAD informa que prestará todos os esclarecimentos necessários ao Poder Judiciário, a fim de demonstrar a regularidade do processo simplificado.

Por fim, registra-se que já foram realizados, com sucesso no município, mais de 20 processos seletivos, buscando manter a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços à população”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma nota, nesta quarta-feira (27), recomendando ao Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (Iaupe) e à Comissão de Concurso da Universidade de Pernambuco (UPE) a seguridade de acesso à informação e comunicação através da Língua brasileira de sinais (Libras). A medida é válida para o período de inscrição e execução dos certames e seleções simplificadas promovidas pelo Iaupe.

“A comunicação é a forma de interação das pessoas e abrange, entre outras formas, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias das comunicações, as quais devem ser utilizadas para suplantar qualquer barreira de expressão ou o recebimento de mensagens pelos surdos”, afirmou o promotor de Justiça Maxwell Anderson Vignoli, no texto da recomendação, de acordo com nota divulgada no site do MPPE.

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O promotor ainda salientou que a pessoa surda tem prioridade de atendimento, sobretudo com a finalidade de acesso à informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis.

Por fim, o MPPE ainda recomendou que o Iaupe oportunize a participação de pessoas com deficiências nos concursos públicos e seleções da UPE, disponibilizando prédios acessíveis e descentralizados para realização de provas.

O Ministério Público de Pernambuco divulgou na quarta-feira (20) o ranking das cidades mais pacíficas do Estado em 2018. O principal objetivo de ranking é informar o quanto cada município avançou no combate à violência, após a adoção de medidas concretas, por parte dos gestores públicos, para reduzir os índices de criminalidade e aumentar a sensação de segurança dos moradores.

De acordo com a publicação do MPPE, o ranking tem como base os dados de criminalidade divulgados pela Secretária de Defesa Social (SDS-PE). Com os números é possível comparar o desempenho dos municípios e avaliar o esforço para mudar o cenário de insegurança.

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As cidades listadas com o mais alto índice de pacificação são Ibirajuba, no Sertão, em primeiro lugar, seguida por Cabobró e Lagoa Grande.

Confira o ranking na íntegra:

Por Waleska Andrade

O vereador do Recife Rinaldo Junior (PRB) deu entrada numa representação perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) com a finalidade de apurar o "mau uso de verbas públicas" por parte da Prefeitura do Recife, quando realizou contrato de aluguel de um imóvel comercial há mais de 8 anos

Porém, segundo o vereador, este imóvel está há 5 anos fechado, sem utilidade pública e custando ao erário público o valor mensal de R$ 18.921,10. Rinaldo requereu também, em sede cautelar, a suspensão do contrato de aluguel do referido imóvel, situado na avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro, área central da capital pernambucana.

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O parlamentar pediu que a suspensão aconteça até o julgamento final, no qual requer, ainda, o reconhecimento do mau uso de verbas públicas a ser julgado pelo MPPE,  ensejando uma possível ação de Improbidade Administrativa.

“Tal ação foi necessária em virtude de que a Prefeitura, em contramão ao país, que vive um cenário de crise, faz mau uso da verba pública, na qual a verba poderia beneficiar ações da Secretaria de Saúde, como retirar os postos de saúde que estão funcionando improvisadamente em contêineres, como ocorre no bairro da Várzea”, explicou o vereador.

Na tribuna da Câmara Municipal do Recife, nessa segunda-feira (18), o vereador levou a informação da representação aos vereadores da Casa. "Esperamos que a partir de agora, junto com o MPPE e TCE, o prefeito Geraldo Julio cancele os contratos com imóveis abandonados ou fechados. Nesse exato momento, senhores vereadores, o dinheiro do contribuinte está indo para o ralo. E que a partir de agora, com a nossa denúncia, e o nosso projeto de Lei, que se acabe com essa prática no Recife. Lembrando que o nosso Projeto de Lei está tramitando em Regime de Urgência. Que esse projeto sirva de exemplo para todo o Brasil", pontuou.

A proposta em questão dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação de placa indicativa de locação nos prédios utilizados pela Administração Pública Direta, Indireta e Autárquica do Recife.

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