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Uma estamparia de peças nazistas foi desmontada, nessa terça (11), em uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O grupo investigado cultuava Hitler e se identificava como “a nova SS de Santa Catarina”. 

O cumprimento dos mandados e busca e apreensão pela Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância determinou o recolhimento dos materiais estampados com símbolos nazistas e supremacistas que estavam no local.  

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O inquérito foi deflagrado em outubro do ano passado e investigava a fabricação de arma de fogo, com uso de uma impressora 3D, por uma célula nazista de Santa Catarina. 

“Em encontros presenciais, além de produção de propaganda para fins de divulgação do nazismo, o grupo realizava rituais de culto à doutrina Hitlerista, nos quais os criminosos se autointitulavam ‘a nova SS de Santa Catarina’”, descreveu a polícia gaúcha, que atuou na operação. 

Em Nova Petrópolis, uma mulher foi presa em flagrante depois de atirar contra policiais que chegavam na residência. Foram encontradas duas armas, munições e itens nazistas dentro do imóvel. 

Além de Passo Fundo e Nova Petrópolis, foram cumpridas ordens judiciais nos municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville e Curitibanos, em Santa Catarina, em Praia Grande, em São Paulo, e em Curitiba, Maringá e Marialva, no Paraná. 

Mais uma vez, o início da operação da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, foi adiado. Segundo apresentação do Eletrobras Day, que está sendo realizado nesta quarta-feira (12) em São Paulo, o novo prazo é junho de 2029, prorrogando por mais um ano a expectativa da entrada da unidade, que será a terceira usina nuclear do País, com capacidade instalada de 1,4 gigawatts (GW).

Segundo a Eletrobras, que apesar de privatizada continuou sócia da Eletronuclear, controladora de Angra 3, o orçamento será concluído este mês e até março de 2024 será definido o novo preço da usina, quando será feita a seleção da empresa para a finalização da obra que será iniciada em maio de 2025.

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As obras de Angra 3 começaram em 1984 e foram interrompidas em vários governos, sendo a última vez em 2015 por indícios de corrupção nas contratações, com 70% da obra pronta. No ano passado, a Eletronuclear começou as obras civis, o chamado caminho crítico. A preparação para o reinício da concretagem se iniciou em fevereiro deste ano, com a assinatura de contrato com o consórcio Agis, composto pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. Nos últimos meses, o canteiro de obras foi preparado.

Ainda segundo a Eletrobras, estão em discussão com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a modelagem do Capex e funding de recursos para a conclusão do empreendimento; a estratégia para minimizar o impacto de variações cambiais; e uma tarifa de equilíbrio.

O Eletrobras Day é um evento fechado para acionistas selecionados pela empresa. A apresentação foi arquivada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Delegados de Polícia Federal lançaram nesta terça-feira, 11, um desagravo à Érika Marena, delegada que liderou a Operação Ouvidos Moucos - investigação sobre desvios em repasses do programa Universidade Aberta do Brasil para a Universidade Federal de Santa Catarina. "A Polícia Federal conquistou status de instituição de Estado, não obedecendo, nem trabalhando em prol dos desejos do governo da ocasião", ressaltam.

O nome de Érika voltou aos holofotes após o Tribunal de Contas da União arquivar uma representação sobre fatos ligados a recursos enviados para a federal catarinense. Em razão da decisão, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou 'providências cabíveis em face de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais'.

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Em sua manifestação, Dino fez referência ao ex-reitor da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo. Marena fez o pedido de prisão do então reitor da Federal de Santa Catarina. Semanas após a abertura da Ouvidos Moucos, em 2017, ele se suicidou. A morte lançou suspeitas sobre a atuação da Polícia Federal no caso.

O pronunciamento do ministro da Justiça sobre o caso Cancellier não cita o nome de Marena. A nota pública da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal também não a menciona nominalmente, mas a ela se refere.

O aceno dos delegados é claro. Eles lembram dos 'mecanismos de controle e de cobrança' sobre a atuação dos agentes da PF, mas classificam como 'inaceitável o estabelecimento de quaisquer rótulos sobre os profissionais, independentemente da ocupação de funções e cargos públicos em governos anteriores ou da coordenação de grandes operações policiais'.

"A atividade policial, em especial a de Delegado de Polícia Federal, tem no seu cerne uma imensa responsabilidade, consubstanciada na condução e presidência do Inquérito Policial, sendo suas decisões sempre embasadas no arcabouço probatório carreado aos autos", sustentam.

Além de ter papel central na Ouvidos Moucos, Érika Marena também atuou desde o início da Operação Lava Jato. Em 2018, quando o ex-juiz Sérgio Moro foi anunciado ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, a delegada integrou a equipe de transição ministerial.

A decisão do TCU que gerou reação em cadeia foi dada pela Primeira Turma no bojo de um processo autuado em julho de 2019. A Universidade foi comunicada sobre a decisão na sexta-feira, 7. O caso tramitou sob relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues.

A Corte de Contas arquivou uma representação que tratava de supostas irregularidades em contratos de locação de veículos com recursos do Universidade Aberta do Brasil enviados para a Universidade Federal de Santa Catarina.

O programa foi instituído em 2006 pelo governo federal para capacitar professores da rede pública de ensino em regiões afastadas e carentes do interior do País. Onze anos depois, supostos desvios em cursos de Educação a Distância oferecidos pelo programa na UFSC entraram na mira da Operação Ouvidos Moucos.

Um grupo de contrabandistas, que seria responsável por grande parte do contrabando de cigarros entre os países da América Latina, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (6). A “Operação Asteca”, cujo nome faz alusão à civilização americana conhecida pelo uso do fumo, deverá realizar buscas nos municípios de Pesqueira, Caruaru e Lajedo, no Agreste de Pernambuco, além de Paranaguá, no Paraná, e da capital paulista.

De acordo com a PF em Pernambuco, um endereço em Caruaru já foi desmontado nesta manhã. Até o momento desta publicação, pelo menos outros dois depósitos no estado ainda deveriam ser encontrados. A operação tem como objetivo desmontar o grupo criminoso que opera entre os estados e tem fomentado a comercialização ilegal e de origem estrangeira.

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As investigações, a cargo da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, tiveram início no ano passado, a partir de informações de que um grupo criminoso estabelecido no Agreste pernambucano responde sozinho por grande parte do comércio de cigarros contrabandeados de países vizinhos. O trabalho revelou ainda que integrantes do grupo investigado já haviam sido presos anteriormente pela prática do mesmo crime, mas também por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo.  

Ao todo, participam da deflagração da operação 50 policiais federais, que cumprem 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Caruaru. Os crimes investigados são de formação de organização criminosa e de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.

O coach que tentou se eleger à Presidência em 2022, Pablo Marçal, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de crimes eleitorais, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Nesta quarta (5), sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao ex-pré-candidato nos municípios de Barueri e Santana do Parnaíba, no Interior de São Paulo. 

Nas últimas eleições, Marçal chegou a anunciar a pré-candidatura pelo Pros, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte eleitoral invalidou a convenção do partido que o escolheu como representante após uma briga entre o fundador e o então presidente da legenda. 

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Impossibilitado de disputar à Presidência, o coach não abandonou o desejo de concorrer em 2022 e se lançou como deputado federal. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e entusiasta do fundamentalismo religioso, seu registro indeferido pelo TSE. 

Segundo a investigação da PF, Marçal e um sócio fizeram doações milionárias para as próprias campanhas à Presidência e à Câmara, mas "boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios". 

Carro de luxo em uma dos endereços apontados na investigação.  Divulgação/PF

Nas redes sociais, ele se apresenta como um especialista em "inteligência emocional" e costuma se envolver em polêmicas. Há um mês, Pablo Marçal foi criticado pela morte de um ex-funcionário. Bruno Teixeira, de 26 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca durante uma "maratona surpresa" promovida pela holding que o coach faz parte. 

Pouco antes da corrida, Bruno gravou um vídeo em que se mostrou surpreso pela mudança repentina da distância da prova de 21 km para 42 km. Ele passou mal no 15º km.

Como homenagem ao ex-funcionário, Marçal anunciou que escreveria o nome "Bruno" em seu melhor tênis. 

No início de 2022, o coach foi criticado publicamente pelo Corpo de Bombeiros quando ignorou os avisos da corporação e colocou a vida de 32 pessoas em risco ao liderar uma subida ao Pico dos Marins em uma tempestade. 

A Polícia Federal e autoridades paraguaias realizaram uma grande operação na sexta-feira (30) para tentar prender o megatraficante de drogas Antônio Joaquim Mota, conhecido como Motinha ou Dom, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e em Pedro Juan Caballero, no país vizinho. Dias antes da operação, um vazamento de informações, na visão da PF, permitiu que Dom fugisse de helicóptero de sua fazenda no lado paraguaio. Mesmo assim, seis membros da grupo criminoso foram presos.

De acordo com a PF, o traficante coordena uma sofisticada organização criminosa paramilitar a serviço do tráfico internacional de drogas. O grupo conta com paramilitares brasileiros e estrangeiros com experiência em conflitos internacionais, recrutados pela sua experiência.

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A Justiça Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão contra nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego, em uma operação policial simultânea no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mesmo sem a prisão de Dom, a PF afirma que conseguiu desarticular

A operação foi chamada de Magnus Dominus (Todo Poderoso, em latim), referência ao líder do grupo criminoso que se autointitula "Dom", uma referência a Dom Corleone, do filme "O Poderoso Chefão". "Para viabilizar o cumprimento simultâneo de medidas no Paraguai, foi implementada intensa cooperação policial direta com as autoridades paraguaias, contando também com a participação do Ministério Público Federal", diz a PF em nota.

O Estadão apurou que as autoridades brasileiras suspeitam de vazamento de informações do lado paraguaio da operação. Um dia antes, um helicóptero pousou no lado estrangeiro a fazenda e permitiu a fuga do traficante. É a segunda vez que ele consegue escapar às vésperas de uma grande operação.

Antônio Joaquim Mota é o atual líder do chamado "clã Mota", organização criminosa que já atuou no contrabando de cigarros, aparelhos eletrônicos e agora se especializou no tráfico internacional de drogas. Motinha teria negócios com grandes traficantes que atuavam na região e que estão presos, como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro.

Durante as investigações, a Polícia Federal constatou que a organização criminosa possui grande poder bélico, com coletes balísticos, drones, óculos de visão noturna, granadas, além de armamento de grosso calibre, a exemplo de fuzis .556, 762 e .50, este capaz de perfurar blindagens e abater aeronaves.

Na operação, foram realizadas duas prisões em Minas Gerais, uma em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, e duas em Mato Grosso do Sul. Além dos suspeitos presos, a PF apreendeu cerca de 14 armas, além de 40 caixas de munição, seis granadas e colete balístico.

Nesta sexta-feira (30), cinco linhas de ônibus do Grande Recife tiveram o atendimento comprometido por consequência das chuvas fortes nas últimas 24 horas. De acordo com o Consórcio Grande Recife de Transporte, desde às 8h, as linhas Paiva/TI Cabo (129), Gaibu/TI Cabo (157), Gaibu/Barra de Jangada - via Paiva/Opcional (160), Colônia/TI Jaboatão (272) e Araçoiaba/TI Igarassu (1903) não puderam completar seus itinerários devido a ocorrências pontuais.

No caso das linhas que atravessam Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, a interrupção do serviço aconteceu devido à queda de uma árvore na PE-28, no Cabo, e também pela cheia do açude de Araripe. Essas linhas ainda estão em atendimento, mas podem não conseguir contemplar todas as localidades, como faria normalmente. As demais linhas e terminais continuam circulando sem interrupções.

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Alagamentos no Grande Recife

- Av. Recife x Rua João Cabral de Melo Neto

- Av. Recife, próximo à saída do Ibura

- Av. Dois Rios, na entrada da Vila do SESI

- Av. Sul, sob o Viaduto Papa João Paulo II

- Rua do Acre x Estrada dos Remédios

- Av. Dr. José Rufino, na altura do Colégio Visão

- Rua Imperial, sob o Pontilhão do metrô

- Rua Jean Emile Favre, próximo à Faculdade Boa Viagem

*Informações atualizadas às 11h pela CTTU

A Policia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem, nesta quarta-feira (28), 54 mandados de prisão e 55 de busca e apreensão contra suspeitos de extorsão mediante sequestro no Rio. O grupo sequestrava vítimas e exigia transferências de dinheiro por PIX. 

Segundo a Polícia Civil, os criminosos publicavam falsos anúncios de compra e venda de veículos na internet para atrair as vítimas. Em seguida, faziam o sequestro e as levavam para favelas. Lá exigiam a transferência dos valores. 

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A organização criminosa atua na cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e outros municípios do Grande Rio, como São Gonçalo. Pelo menos 35 vítimas do grupo foram identificadas pela polícia. 

A Operação Market Fake envolve o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, além de delegacias de polícia da capital, da Baixada, do interior e especializadas. 

Policiais federais fazem nesta quarta-feira (28) uma operação para desarticular organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas. A operação Não Seja um Laranja 2 cumpre três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal, em casas na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal (PF) identificou três pessoas que teriam emprestado suas contas bancárias para o esquema, que causou um prejuízo “multimilionário” à Caixa Econômica Federal e a seus correntistas.

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De acordo com as investigações, essas pessoas atuam como “laranjas” emprestando suas contas em troca de um pagamento. 

As fraudes envolviam a emissão de boletos fraudulentos que enganavam correntistas da Caixa, os quais faziam o pagamento e acabavam levando prejuízo. O dinheiro pago através desses boletos eram direcionados às contas dos “laranjas”. 

A PF informou que tem detectado aumento considerável no número de pessoas que conscientemente aceitam participar desses esquemas criminosos, através do empréstimo de suas contas bancárias.

Os crimes investigados podem chegar a oito anos de prisão mais multas. São agravantes se for usado um servidor localizado fora do Brasil ou se a vítima for pessoa idosa ou vulnerável.

A operação é parte do projeto Tentáculos, fruto de uma parceria da PF com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

A Polícia Federal deflagrou a Operação Polígono III e destruiu 214 mil pés de maconha e 16 mil mudas no Sertão de Pernambuco, entre os dias 13 e 20 de junho. O entorpecente encontrado em 58 plantios serviria para a produção de 43 toneladas da droga prensada. 

Após o trabalho de identificação das áreas de plantação ilegal, a operação cumpriu diligências em algumas ilhas do Rio São Francisco, nas regiões de Orocó, Cabrobó, Salgueiro, Belém do São Francisco, Betânia, Flores, Carnaubeira da Penha e Parnamirim. 

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Em apenas em uma roça, na Zona Rural de Itacuruba, foram destruídos 60 mil pés de maconha, capazes de produzir cerca de 12 toneladas da droga. 

De acordo com a PF, desde o início do ano foram erradicados 618 mil pés de maconha e 168 plantios foram destruídos. Só em 2023, foram deixadas de ser produzidas 124 toneladas da droga no Sertão.  

A ação teve o apoio de policiais militares do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI). Foram realizadas incursões terrestres e fluviais, com o uso de botes infláveis e uma aeronave da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

A Polícia Federal (PF) prendeu o chefe de uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro, no interior da Bahia. O criminoso comandava o grupo de um imóvel de luxo em Aracaju, onde foi achada uma chupeta de ouro com suas iniciais. 

A Operação Astrea foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (20), com o cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados na Bahia, em Pernambuco e em Sergipe. 

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A investigação identificou que a facção juazeirense "Honda" recebia armas e drogas escondidas em eletrodomésticos. O líder-fundador comandava a quadrilha em uma casa de alto padrão em Aracaju, avaliada em R$ 2 milhões, onde foram apreendidos dois carros de luxo, mas o que chamou atenção foi uma chupeta banhada a ouro com as letras ML, que seriam de Manoel Luiz dos Santos Neto. 

O preso de 26 anos é filho do vereador Amadeus (PP) e ex-chefe da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele se afastou do antigo grupo de Salvador e fundou sua própria organização no interior. 

Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Petrolina, no Sertão do estado. Foram apreendidos drogas, armas, munições, celulares, R$ 9 mil e veículos. 

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e a sentença ainda pode ser aumentada caso seja confirmada a autoria de homicídios. Os presos foram autuados e recolhidos ao sistema prisional de Juazeiro, onde estão à disposição da Justiça da Bahia. 

A operação contou com apoio das polícias militares da Bahia e de Pernambuco e do Ministério Público baiano. Mais de 70 agentes federais foram designados para o cumprimento das ordens judiciais. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta segunda-feira, 19, um habeas corpus (HC) que pede o trancamento da investigação sobre o suposto plano golpista denunciado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). O HC também pede a devolução do material apreendido pela Polícia Federal na semana passada, no gabinete e na casa do senador, além do desbloqueio dos perfis de Marcos do Val nas redes sociais.

O pedido não partiu da defesa do senador. O autor do habeas corpus é o advogado bolsonarista Carlos Klomfahs. O trabalho, segundo ele, é pro bono (voluntário). O argumento é que houve violação da imunidade parlamentar. O advogado afirma que as buscas no gabinete de Marcos do Val, sem o aval do Senado, podem abrir precedentes "perigosos" para a democracia e a separação dos Poderes.

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Não é a primeira vez que o STF autoriza busca e apreensão nas dependências da Câmara e do Senado. Os gabinetes do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e do senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, já foram alvos da Polícia Federal na Operação Lava Jato. As operações atendem, via de regra, a pedidos do Ministério Público Federal e da PF para aprofundar investigações.

Plano golpista

Marcos do Val denunciou um suposto plano golpista em fevereiro e atribuiu as articulações ao ex-presidenre Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Ele também implicou o ministro do STF Alexandre de Moraes, em versões contraditórias.

O senador alega que Daniel Silveira teria proposto, em uma reunião na presença de Bolsonaro, uma gravação clandestina de Moraes na tentativa de induzir o ministro a falar "algo no sentido de ultrapassar as quatro linhas da Constituição". O objetivo seria anular o resultado da eleição e prender Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Relator da investigações, Moraes determinou que Bolsonaro seja ouvido pela PF. A defesa do ex-presidente afirma que ele "jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado".

O papa Francisco, que passou por uma cirurgia no abdômen no início de junho, fez a oração do Angelus neste domingo (18) diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, e agradeceu por suas demonstrações de "afeto" durante sua hospitalização.

O pontífice argentino de 86 anos deixou o hospital Gemelli, em Roma, na sexta-feira (16), após dez dias internado.

"Quero expressar minha gratidão a todos aqueles que, nos dias de minha internação na Policlínica Gemelli, manifestaram afeto, preocupação e amizade", declarou o papa, debilitado por vários anos por problemas de saúde, especialmente no intestino e nas articulações.

"Esta proximidade humana e espiritual tem sido uma grande ajuda e consolo para mim", disse ele, sob aplausos da multidão.

O papa, que em várias ocasiões expressou sua preocupação com os dramas ligados à migração, reiterou sua "grande tristeza e muita dor" após o naufrágio na Grécia nesta semana de um barco pesqueiro cheio de migrantes que deixou pelo menos 78 mortos e muitos desaparecidos.

"Parece que o mar estava calmo. Renovo minha oração por aqueles que perderam a vida e imploro que tudo seja feito sempre para evitar tragédias semelhantes", disse ele.

Francisco também se pronunciou sobre o ataque na noite de sexta-feira por um grupo rebelde afiliado a jihadistas contra uma escola em Uganda, que deixou pelo menos 41 mortos, a maioria estudantes.

"Rezo pelos jovens estudantes vítimas do brutal ataque perpetrado contra uma escola no oeste de Uganda", país de maioria cristã, declarou o sumo pontífice, após a oração do Angelus.

"Esta luta, esta guerra em todos os lugares. Rezemos pela paz", acrescentou.

O papa, que se move cada vez mais em cadeira de rodas ou bengala, apareceu em boa forma, na janela de seus aposentos do Palácio Apostólico.

Embora tenha retomado sua agenda, alguns de seus atos foram cancelados, como sua próxima audiência semanal na quarta-feira.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disseram na tarde desta sexta-feira, 16, que vão pedir para o Conselho de Ética da Casa investigar Marcos do Val (Podemos-ES). O colegiado pode aplicar sanções que recaem sobre a função parlamentar, indo desde uma advertência até a cassação do mandato. Na segunda reunião feita pelo Conselho neste ano, cinco senadores passaram a ser investigados.

"Esta Casa não pode viver o constrangimento de ter entre seus senadores alguém que defende golpe de Estado e atenta contra a democracia. Sem anistia!", disse Randolfe, finalizando a mensagem com a frase usada por apoiadores do governo petista para se referir a quem clamava por intervenções antidemocráticas na gestão de Jair Bolsonaro.

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Já o senador alagoano disse que Marcos do Val "reiteradamente ataca a democracia e as instituições republicanas". "O mandato não pode ser usado para conspirar contra o Estado Democrático de Direito", afirmou.

Marcos do Val foi alvo de uma operação da Polícia Federal na tarde desta quinta-feira, 15. Além das buscas em dois endereços ligados a ele no Espírito Santo, foram apreendidos documentos de seu gabinete, além do celular do senador. Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, as redes sociais dele também foram suspensas.

Como mostrou o Estadão, o senador acumulava publicações no Twitter que afirmavam existir uma conspiração entre o STF, Flávio Dino e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Todos estariam, de acordo com Do Val, prevaricando de propósito, deixando de impedir os ataques do 8 de Janeiro em Brasília, para que os manifestantes fossem penalizados com prisões e ações criminais, hoje apreciadas pelo próprio Supremo.

Para dar estofo às suas alegações, o senador publicou trechos do que seriam relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), documentos que, segundo ele, estariam comprovando suas teses.

Em entrevista à GloboNews na noite desta quinta, Do Val disse que a operação da PF era uma "tentativa de intimidação" arquitetada contra ele. O senador também admitiu ter mentido à imprensa por meio de uma "estratégia de persuasão". "Desde a Segunda Guerra Mundial, isso é usado para ter engajamento da imprensa para mandar as mensagens que eu precisava mandar, que era para os ministros", disse durante a entrevista.

Nesta sexta-feira, um dia depois da operação, Do Val manteve a comemoração de aniversário marcada para ocorrer em Vitória. Além da festa, ele comunicou que lançará um livro sobre seus quatro primeiros anos de mandato e disse que fará um pronunciamento sobre os acontecimentos de quinta, sem possibilidade de perguntas pela imprensa nem transmissão ao vivo.

A reportagem questionou o senador sobre a representação no Conselho de Ética, mas ele respondeu que não comentará o caso.

Um dia depois de ser alvo de uma operação da Polícia Federal que vasculhou seu gabinete, derrubou suas redes sociais e apreendeu seu telefone celular, o senador capixaba Marcos do Val (Podemos-ES) manteve a festa de aniversário marcada para esta sexta-feira, 16, em Vitória. O evento terá o lançamento de um livro sobre os seus quatro primeiros anos de mandato e um pronunciamento sobre a operação, sem perguntas da imprensa e sem transmissão ao vivo.

O parlamentar é investigado pelo Supremo por causa de declarações feita em fevereiro deste ano sobre uma suposta trama golpista da qual teria feito parte. Ele disse à imprensa que foi chamado para participar de uma reunião com Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira, no intuito de planejar atos antidemocráticos, e que o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Alexandre de Moraes teria o aconselhado a ir para coletar informações.

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O convite da festa de aniversário de Marcos do Val, que contém o timbre do Senado Federal, diz que o evento terá o "lançamento do livro que registra a sua trajetória e os quatro primeiros anos de mandato" na Casa.

Na noite de quinta, o senador fez seu primeiro pronunciamento à imprensa. Em entrevista à GloboNews, ele disse que a operação feita em seu gabinete e em dois endereços seus no Espírito Santo é uma tentativa de intimidação. Do Val desafiou Moraes, falando que ele deveria ser investigado, e admitiu ter mentido. Ele disse que a versão verdadeira sobre os fatos foi relatada à Polícia Federal. "O que foi dito para a imprensa não era nada oficial. Eu usei a estratégia da persuasão", disse o senador.

A reportagem questionou a assessoria do senador a respeito do evento desta sexta, mas ele respondeu que não comentará o caso.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse, na noite dessa quinta-feira (15), que a operação feita pela Polícia Federal em seu gabinete é uma "tentativa de intimidação" capitaneada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O parlamentar também desafiou o magistrado. "Se eu fui incluído como um possível suspeito de um ato antidemocrático, o ministro precisa ser incluído também, porque ele que me pediu para ir a essa reunião", disse em entrevista à GloboNews.

A reunião à qual o senador se refere é um suposto encontro, convocado por Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira, no qual eles pretendiam organizar um golpe de Estado. Do Val diz que foi aconselhado por Moraes a comparecer, com o objetivo de obter informações.

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O senador comparou a situação que está passando com uma "emboscada" arquitetada pelo ministro. "É como se eu dissesse para você: 'Olha, vai lá onde está vendendo droga, me diz o que está acontecendo'. E depois você volta, e eu te incluo no inquérito dizendo que você é traficante", disse durante a entrevista.

Em fevereiro, Moraes confirmou que de fato ouviu a trama relatada pelo senador, mas que o parlamentar teria se recusado a formalizar denúncia. O episódio foi classificado pelo ministro de "ridículo" e comparado a uma "operação Tabajara". Do Val é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Nesta quinta, Do Val admitiu ter mentido para a imprensa, usando de uma estratégia que ele chamou de "persuasão". "Desde a Segunda Guerra Mundial isso é usado, para ter engajamento da imprensa para mandar as mensagens que eu precisava mandar, que era para os ministros", disse o senador.

Durante a operação desta quinta, que vasculhou o gabinete do senador, apreendeu seu celular e bloqueou as suas redes sociais, Do Val teria se negado a prestar depoimento. Ele disse que a equipe jurídica do Senado vai cuidar de seu caso, porque "houve uma invasão, uma irregularidade".

De acordo com o senador, no depoimento que ele já havia prestado no bojo das investigações a que responde na Polícia Federal, é que está "a versão verdadeira, com detalhes até da roupa que todo mundo estava usando. O que foi dito para a imprensa não era nada oficial. Eu usei a estratégia da persuasão".

Nas redes sociais, Do Val vinha acumulando publicações nas quais acusa Moraes, Lula e Flávio Dino de terem prevaricado de propósito, em conluio, para armar uma "emboscada" para os manifestantes dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro em Brasília. Na entrevista desta quinta, o senador reiterou suas publicações e disse que tinha em seu gabinete "documentos que colocam o STF e o TSE na lista da Abin", aos quais Moraes queria ter acesso. "Estou enfrentando um sistema enorme sozinho, porque os outros senadores recuaram", disse o senador.

O senador capixaba Marcos do Val (Podemos-ES) teve sua conta no Twitter bloqueada. O parlamentar é alvo de operação da Polícia Federal (PF), que realiza busca e apreensão em três endereços vinculados ao parlamentar, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No perfil do senador no Twitter aparece a mensagem de que a conta foi suspensa por ordem do Poder Judiciário brasileiro. Os perfis do senador no Instagram, no Facebook e no YouTube permanecem no ar.

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O senador é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O papa Francisco, de 86 anos, iniciou uma convalescença de vários dias nesta quinta-feira (8) após sua operação de hérnia abdominal em um hospital de Roma, o que levanta questões sobre sua saúde.

O papa argentino tem problemas de saúde recorrentes desde que sucedeu Bento XVI em 2013, que renunciou por motivos de saúde e morreu em dezembro passado aos 95 anos.

"O papa teve uma noite tranquila e pôde descansar por um longo tempo. Seu estado geral de saúde é bom, ele está acordado e respirando naturalmente", disse o diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, citando a equipe médica do sumo pontífice.

"Os exames de monitoramento estão bons. Ao longo do dia ele fará um necessário repouso pós-operatório", acrescentou em um comunicado, no qual acrescentou que o papa agradeceu as muitas mensagens recebidas.

Francisco afirmou em várias ocasiões que cogitava renunciar, como fez seu antecessor, caso seu estado de saúde piorasse, mas recentemente disse que esse não é o cenário atual.

O papa sofre de dores crônicas no joelho e no quadril, o que o obriga a se locomover em uma cadeira de rodas ou com a ajuda de uma bengala. No entanto, na quarta-feira presidiu a habitual audiência na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Depois foi para o hospital Gemelli, em Roma, onde foi submetido a uma cirurgia, uma intervenção de três horas sob anestesia geral para remover "aderências" dolorosas na parede abdominal como resultado de uma operação de cólon em abril de 2021.

Seu cirurgião, Sergio Alfieri, disse que foi uma operação "benigna" que não deixará sequelas e destacou que o papa não sofre de outras patologias.

Agora, Francisco deve passar vários dias internado no décimo andar da Policlínica Gemelli, conhecido como o "hospital dos papas", no mesmo quarto que João Paulo II ocupou em inúmeras ocasiões.

- "Todas as precauções" -

Alfieri explicou que uma intervenção desse tipo geralmente requer entre "cinco a sete dias" de convalescença e que "todas as precauções" serão tomadas para garantir a saúde do papa.

O Vaticano informou que, como "precaução", todas as suas audiências foram canceladas até 18 de junho.

O papa tem um longo histórico médico. Aos 21 anos sofria de pleurisia, doença grave que levou à retirada parcial de um pulmão, além de problemas nos joelhos e no quadril. Em várias ocasiões reduziu suas obrigações devido ao seu estado de saúde, o que alimenta incertezas e especulações.

No final de março, o pontífice foi internado no hospital Gemelli com uma infecção respiratória que o obrigou a tomar antibióticos por três dias, gerando preocupação.

Francisco confessou há duas semanas em entrevista à televisão de língua espanhola Telemundo que esta "pneumonia" foi tratada "a tempo" e que, se tivesse esperado mais tempo, poderia ter sido mais grave.

Nos últimos meses, os rumores sobre uma possível renúncia do pontífice se intensificaram. Mas, apesar dos diversos problemas de saúde, Francisco mantém uma agenda apertada, que às vezes inclui uma dezena de entrevistas na mesma manhã.

A sua saúde frágil também não o impede de viajar e nos próximos meses tem várias viagens planeadas: uma visita a Portugal no início de agosto, uma passagem pela Mongólia no mês seguinte e uma missa massiva em Marselha, no sul de França , em 23 de setembro.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco inicia na próxima quarta-feira (7) a operação Corpus Christi, com o objetivo de incentivar a segurança no trânsito e auxiliar na mobilidade dos condutores que viajarem durante o fim de semana. A data católica é marcada por um feriado de caráter nacional, sendo celebrado na quinta-feira (8) esse ano. A operação vai até domingo (11).

O feriado de Corpus Christi no estado, geralmente é trocado pelo dia de São João, havendo dispensa de trabalho e escola apenas no dia 24. No entanto, muitas famílias se deslocam para o Agreste e Sertão com o intuito de participar das celebrações religiosas. Os caminhos mais utilizados são as BRs 232, 104, 423 e 428. A PRF promete reforçar o policiamento em pontos estratégicos nas rodovias federais.

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De acordo com o órgão, os pontos de fiscalização têm o intuito de coibir comportamentos imprudentes que colocam em risco a vida de quem utiliza as rodovias, como o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a mistura de bebida e direção. Durante as abordagens, o motorista será convidado a realizar o teste do etilômetro, além de ser verificado se os ocupantes do veículo utilizam o cinto de segurança ou os dispositivos de retenção para crianças, como o bebê-conforto, a cadeirinha e o assento de elevação.

O Núcleo de Operações Aéreas da PRF estará de prontidão para atuar em conjunto com o SAMU Metropolitano Recife em resgates aeromédicos, com a utilização do helicóptero Koala, além de possuir uma equipe treinada para resgates aquáticos, combate a incêndio e transporte de cargas.  

Dicas em caso de chuva ou fumaça

Com o início das festividades juninas, muitas famílias ainda possuem o hábito de acender fogueiras e isso pode prejudicar a visibilidade nas rodovias que cortam o estado. Além disso, o mês de junho é conhecido pelo aumento das chuvas no estado. Caso o motorista se depare com essas situações, deve adotar alguns cuidados na direção do veículo:

- Reduza a velocidade do veículo;

- Aumente a distância dos outros veículos e use os faróis baixos;

- Não pare sobre a pista nem acione o pisca-alerta com o veículo em movimento;

- Se a visibilidade for comprometida, procure um local seguro para estacionar fora da rodovia;

- Em caso de avistar fumaça, mantenha as janelas fechadas, com ar-condicionado ligado e no modo de circulação interna.

Com informações da assessoria. Fotos: Divulgação/PRF

Pernambuco esteve envolvido no cumprimento de ordens judiciais em duas operações deflagradas pela Polícia Federal (PF), nessa quinta-feira (1º). Nenhuma prisão foi feita no estado, mas mandados de busca e apreensão foram realizados e bens apreendidos. 

A Operação Hefesto investiga uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e fraude nas licitações da compra de equipamentos de robótica para escolas em 43 cidades de Alagoas. Os recursos para a compra dos equipamentos são do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Segundo a Controladoria Regional da União em Alagoas (CGU-AL), os criminosos causaram um prejuízo de R$ 8,1 milhões e, através do superfaturamento, o potencial rombo indicado nas despesas analisadas pode chegar a R$ 19,8 milhões. 

Os contratos foram suspensos e 27 mandados foram cumpridos, sendo 16 em Maceió, em Alagoas; oito no Distrito Federal, onde também foram cumpridos dois de prisão temporária; um em São Carlos, no interior de São Paulo; um em Goiânia, no Goiás; e um em Pernambuco, na cidade de Gravatá, no Agreste do estado. 

O cumprimento do mandado no município pernambuco ocorreu em um endereço residencial e resultou apreensão de um celular e um carro modelo Fiat Toro. Também foram sequestrados bens dos investigados no valor de R$ de 8,1 milhões. 

No âmbito da Operação Clandestine Bank, 15 pessoas e sete empresas são investigadas por crimes contra o sistema financeiro nacional. A PF apura milhares de operações de crédito e débito e de câmbio, efetivadas por pessoas físicas e jurídicas não autorizadas, inclusive para o continente asiático. 

Em Pernambuco, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de suspeitos em Garanhuns e Itaíba. Documentos foram coletados e vão passar por perícia. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 16 milhões dos investigados, que podem receber penas de até 26 anos de prisão.   

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