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A Grande Mesquita de Porto Novo é uma joia da arquitetura afro-brasileira em Benin, com seus muros multicoloridos e o minarete que recorda o campanário de uma igreja, mas, como o restante do centro histórico, corre um grande risco de desaparecer.

"Em cada traço se parece com uma igreja porque os antigos escravos tinham experiência construindo igrejas no Brasil", explicou Moubarak Mourchid, chefe da unidade para o patrimônio da municipalidade de Porto Novo, capital administrativa de Benin.

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A partir do final do século XVIII, Porto Novo se converteu em um dos pontos de chegada dos antigos escravos libertados, que decidiram voltar ao país de seus ancestrais.

Suas ruas recordam as de Salvador, na Bahia, e conservam a história deste "período afrobrasileiro", crucial para a história do continente africano.

"Os escravos se converteram ao Islã como uma demonstração de rebeldia em relação a seus donos", explica Moubarak Mourchid.

"Ao voltar à África Ocidental, atuaram como artesãos, aplicando as técnicas de construção que haviam aprendido no Brasil. Depois a foram transmitindo de geração em geração", contou o historiador.

No entanto, não há qualquer prédio classificado como Patrimônio Mundial da Unesco, nem mesmo a Grande Mesquita, lamentou Mourchid.

"Primeiro deve ser reconhecida como patrimônio nacional pelo Estado. Mas não há vontade política", explicou.

Mas, sem apoio, o patrimônio está desaparecendo.

A Casa do Patrimônio de Porto Novo, inaugurada em 2009, é considerada um imenso progresso para a preservação dos bens arquitetônicos na África.

Lá, um pequeno grupo de apaixonados tentam lutar contra a erosão do tempo, os danos que gera a temporada de chuvas e os proprietários pouco escrupulosos que deixam que as casas venham abaixo.

Em 2009, Richard Hounsou, diretor de Cultura e Patrimônio da cidade, registrou que,m em Porto Novo, havia 450 edifícios de estilo afrobrasileiro, mas atualmente restam apenas 400.

Prova de riqueza

Ali Moubarak vive em um desses imponentes prédios de três andares. Ali recebe os visitantes que vêm para ver o edifício vestido com uma túnica branca.

A casa é dividida em dois. A partir do pátio é possível ver o interior como uma casa de bonecas. "Ela foi construída por meu avô em 1910. Ele era enfermeiro, foi uma pessoa importante", explica Moubarak.

Na época em que foi construída, a casa era uma forma de mostrar a sua riqueza. "Ele tinha quatro ou cinco esposas" e "não sei quantos netos", diz, sorrindo.

"De acordo com a lei local, todos nós somos herdeiros e é o mais velho que decide", explica.

A família foi empobrecendo com o passar do tempo e as paredes da casa começaram a descascar. Atualmente, Moubarak perdeu as contas de quantas pessoas vivem ali, entre primos e os filhos destes.

Em um dos quartos há uma lavanderia e noutro uma oficina de costura.

No terceiro andar, em um quarto deslumbrante, com molduras de gesso no teto e paredes pintadas com motivos florais, há um baú esculpido e um espelho antigo que em breve servirão como lenha para o aquecimento.

A cidade de Porto Novo se ofereceu para restaurar o lugar e Moubarak aceito, mas ainda precisa da permissão dos outros herdeiros espalhados entre Cotonou e a França, e que parecem pouco interessados na herança de seus antepassados.

Para alguns, o melhor seria esperar que a casa venha abaixo para vender o vasto terreno e construir novas e mais rentáveis ​​casas.

Na área, uma dessas casas está sendo restaurada. Todas as paredes, que foram construídas com uma mistura de areia e argila revestida com cimento calcário foram cobertas de cimento, mas mantendo "a forma e os motivos da época".

"Custaria duas vezes mais utilizar os materiais antigos", explicou Mourchid, que supervisiona a obra e que prometeu abrir uma escola de artesanato no Benin, com a cooperação do Brasil.

"Além dos problemas relacionados com o dinheiro, acontece que perdemos a técnica de construção", explicou ele. As casas ameaçam tornar-se poeira e com elas as memórias dos escravos libertos.

O Ministério Público Federal apontou na denúncia da Operação Turbulência que o empresário João Carlos Lyra tem 'elevação patrimonial incompatível com a renda declarada' entre 2010 e 2013. O empresário e outros 17 investigados são suspeitos de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro oriundo de superfaturamento em obras públicas e pagamento de propinas a agentes políticos e funcionários públicos.

A acusação aponta que Lyra era 'peça fundamental na formação do grupo criminoso e da rede de contatos para a prática dos ilícitos'.

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Segundo a denúncia, o empresário 'controlava as movimentações de branqueamento de recursos através das contas de várias pessoas físicas e jurídicas investigadas, sendo inclusive autor mesmo de diversas operações financeiras suspeitas, além de praticar agiotagem com os recursos 'lavados', a fim de incrementar o lucro que possuía com a empreitada criminosa'.

"Era dele também a incumbência de contatos com empreiteiras e gestores oferecendo os serviços da organização criminosa. Embora não apresente vínculos empregatícios e apenas R$ 7,11 tenham sido encontrados em sua conta bancária, João Carlos Lyra é detentor de expressivo patrimônio abrangendo veículos, lanchas e motos aquáticas (jet skis), sendo detectada elevação patrimonial incompatível com a renda declarada por ele nos anos de 2010 a 2013", registra a denúncia.

"Tal fato salta aos olhos especialmente diante da constatação de que a empresa por ele alegada como sua fonte de renda, a JCL Fomento Mercantil LTDA, é uma empresa de fachada, não funcionando no endereço do registro."

A Procuradoria da República aponta que os acusados montaram estrutura que pode ser dividida em quatro categorias: líderes (João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira), gerentes (Arthur Roberto Rosal, Severnia Divanci de Moura, Paulo Gustavo Cruz Sampaio e Paulo César Morato, falecido no dia seguinte à deflagração da Operação Turbulência), colaboradores (João Victor Sobral, Carlos Roberto de Macedo, Gilberto Pereira da Silva, Pedro Neves Vasconcelos, Carolina Vasconcelos e Sérgio André Mariz) e subordinados (Bruno Alexandre Moutinho, Carolina Gomes da Silva, Cledeilson Nogueira, Neusa Maria de Sousa, Silvânia Cristina Dantas e Vlamir Nogueira de Souza).

Relatório da Polícia Federal na Operação Turbulência apontou que 'só as contas da Câmara & Vasconcelos Locação e Terraplanagem foram beneficiárias de R$ 2.175.000,00 no período de setembro de 2010 a maio de 2011, decorrentes do esquema criminoso'.

"O próprio João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho recebeu quase R$ 2,850 milhões em seu próprio nome, ao passo que Eduardo Freire Bezerra Leite foi beneficiário de R$ 1,360 milhão, se considerarmos as pessoas jurídicas a ele atreladas (Camboa Cerâmica Ltda. e Cidell Cred Factory Ltda. - atualmente denominada MM Administradora e Gestora de Bens Ltda.). Também chama atenção a quantidade de favorecidas relacionadas a postos de combustíveis, uma vez que o Sr. João Carlos Lyra não é, nem nunca foi, sócio de qualquer empresa que atuasse no ramo. Assim, e tendo em vista as declarações dos colaboradores no sentido de que ele se dizia proprietário de postos de gasolina, é bem provável que ele o seja, porém de forma oculta."

Defesa

Por meio de sua Assessoria de Imprensa, o advogado Maurício Silva Leite, que defende o empresário João Carlos Lyra, declarou que ainda não teve acesso à denúncia do Ministério Público Federal de Pernambuco e "só depois que receber a notificação é que apresentará a defesa do acusado.

O Conjunto Moderno da Pampulha, de Belo Horizonte, obra do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, foi inscrito neste domingo (17) como Patrimônio Cultural da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A entidade, que tem sede em Paris, fez a escolha durante a 40ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Istambul, na Turquia. A mesma decisão se aplica à obra moderna do arquiteto francês Le Corbusier, mentor do brasileiro.

A decisão deveria ter acontecido no sábado, mas foi adiada em razão da tentativa de golpe de Estado na Turquia, que resultou em enfrentamentos nas ruas e crise política grave no país. O trabalho de Niemeyer faz parte de uma lista de mais de uma dezena de sítios e conjuntos de obras arquitetônicas alçadas à condição de patrimônio pela Unesco. O conjunto moderno da Pampulha inclui ainda projetos paisagísticos de Roberto Burle Marx, painéis de Cândido Portinari e esculturas de José Alves Pedrosa, Augusti Zamoyski e Alfredo Ceschiatti.

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A obra é formada por cinco prédios, a Igreja São Francisco de Assis; o Cassino - hoje Museu de Arte da Pampulha; a Casa do Baile - hoje Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte; e o Iate Tênis Clube. Todos foram construídos entre 1942 e 1943. A eles se somou um quinto prédio, a residência Juscelino Kubitschek, hoje Casa Kubitschek, que data de 1943. Todas as construções são articuladas pelo Lago da Pampulha, um espelho d'água artificial.

Um dos marcos da arquitetura moderna brasileira e mundial, a Pampulha tem todos os conceitos de base do estilo arquitetônico que marcou o século 20, como o uso de concreto armado, a planta livre e as janelas e fachadas em vidro.

A escolha da Pampulha foi anunciada por volta do meio dia, horário local. Via Twitter, a Unesco confirmou a decisão: "Acaba de ser inscrita como Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco o sítio do Conjunto Moderno da Pampulha", do Brasil.

Além da escolha do sítio brasileiro, o trabalho de outro arquiteto símbolo do modernismo, Le Corbusier, também foi contemplado pela Unesco. Um total de 17 obras do mestre modernista, dos quais 10 na França e sete espalhados por Alemanha, Argentina, Bélgica, Índia, Japão e Suíça, também foram integradas à lista da organização.

Um total de 29 pedidos de classificação como Patrimônio Cultural da Humanidade estavam em análise no evento. Sítios como o de Philippi, na Grécia, o de Antequera Dolmens, na Espanha, o complexo de Gorham's Cave, no Reino Unido, e o de Ani, na Turquia, já haviam sido escolhidos na sexta-feira. Até a sessão de Istambul, que ainda está em curso, a Unesco contabilizava 1.031 sítios do mundo em sua lista de patrimônio cultural, espalhados por 169 países.

O patrimônio da jornalista Cláudia Cruz, mulher do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saltou de R$ 1.617.519,09, em 1.º de janeiro de 2008, para R$ 4.029.025.65, em 31 de dezembro de 2014. Um crescimento de 149%, segundo dados da Receita. A análise do Fisco é baseada nos dados declarados por Cláudia.

A mulher de Eduardo Cunha é ré em ação penal na 13ª Vara Federal Criminal, do juiz Sérgio Moro, em Curitiba, por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O deputado afastado é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato em abril, Cláudia afirmou que "atualmente exerce a atividade de jornalista apresentando eventos esporádicos", uma espécie de "mestre de cerimônias". Como exemplo, a mulher de Cunha citou "um grande evento da Shell em Paris".

O quadro da evolução patrimonial da mulher do peemedebista faz parte de Relatório da Receita anexado aos autos da Operação Lava Jato. A tabela é composta de quatro colunas com data, bens e direitos, dívidas e ônus reais e observações.

No comentário relacionado à data de 31 de dezembro de 2008, a Receita afirma que Claudia declara "anualmente razoáveis ou expressivos rendimentos mensais supostamente recebidos de pessoas físicas (sujeitos a carne-leão)". Naquele ano foram R$ 80 mil.

"Os maiores dispêndios com patrimônio declarados em 2008, foram aquisições de dois veículos numa mesma loja (AutoMiami Comercial Ltda), sendo um (Porsche) Cayenne S por R$ 310 mil e um VW Passat por R$ 77 mil, aparentemente à vista. Tal acréscimo patrimonial foi em parte coberto com a declaração de uma suposta dívida ou mútuo assumido por Claudia Cruz, empréstimo este concedido (segunda a declaração) por Oliveira Francisco da Silva, de valor R$ 250 mil", aponta o Fisco.

De acordo com o relatório, a dívida não foi quitada até 31 de dezembro de 2014, data da última Declaração de imposto de Renda disponível.

À Receita, em declaração relativa a 2010, Cláudia Cruz informou "expressivo rendimento recebido em ação da Justiça do Trabalho, via Banco do Brasil, em 2010: R$ 2,7 milhões", no qual constaram valores de despesas com advogado.

No ano seguinte, o Fisco destacou uma doação concedida por Claudia Cruz em dinheiro, de R$ 120 mil, ao enteado Felipe Dytz da Cunha e mais R$ 86 mil "como adiantamento constante da declaração de bens em 31 de dezembro de 2011".

"Observa-se possível omissão na declaração de bens relativa a aquisição em 21 de dezembro de 2011 de um apartamento na Rua Alagoas, 974, São Paulo, SP, no valor da escritura de R$ 195 mil", anotou o Fisco.

Foto: Agência Brasil/Arquivo 

 

Aos 7 anos de idade, completados em 2 de maio, Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, mais conhecido como Michelzinho, é proprietário de pelo menos dois imóveis cujos valores somados superam R$ 2 milhões. O pai, Michel Miguel Elias Temer Lulia, de 75 anos, presidente em exercício da República, passou para o nome do único herdeiro do seu casamento com Marcela Temer dois conjuntos comerciais que abrigam seu escritório político em São Paulo.

Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, zona sul da capital paulista, cada conjunto tem 196 m² e valor venal de R$ 1.024.802, segundo a Prefeitura de São Paulo - os dados são públicos e podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

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Mesmo assim, na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é avaliado em apenas R$ 190 mil. Isso é comum nas declarações de políticos, pois os imóveis costumam ser declarados pelo valor de quando foram comprados. A legislação não obriga a atualização do valor.

Doação

A assessoria de imprensa de Temer informou que a transferência foi feita como doação, uma espécie de antecipação da herança, e que as filhas do presidente em exercício também já receberam imóveis em outros momentos. A assessoria não esclareceu quais imóveis foram doados para as filhas, nem em que data isso ocorreu.

Luciana, Maristela e Clarissa, fruto do primeiro casamento de Temer, são proprietárias de imóveis residenciais na zona oeste de São Paulo, segundo a Prefeitura. A primeira também é dona de um escritório no mesmo prédio onde ficam os imóveis transferidos para seu irmão.

Outros bens

No caso da declaração de bens de Temer apresentada quando foi candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, a casa que possui na zona oeste de São Paulo também está subavaliada. Em 2014, o presidente em exercício declarou a residência de 415 m² no Alto de Pinheiros, comprada em 1998, por R$ 722.977,41. Na Prefeitura, o valor venal é de R$ 2.875,109. Sobre esse valor incide a cobrança de IPTU.

Se a casa e os dois conjuntos do Itaim-Bibi tivessem seu valor corrigido para pelo menos o valor venal, o patrimônio declarado de Temer aumentaria em pelo menos R$ 3,6 milhões e chegaria a um total de mais de R$ 11 milhões. Isso não inclui outra casa, de R$ 1.434.558, no bairro do Pacaembu, pela qual ele responde a uma ação por não pagamento de IPTU, e que Temer diz ter vendido.

O patrimônio do presidente interino cresceu rapidamente desde 2006. Naquele ano, Temer foi candidato a deputado federal e declarou bens no valor de R$ 2.293.645,53. Se corrigido pelo IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, eles corresponderiam, em 2014, a R$ 3.678.526,22. Porém, seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2014 já havia crescido para R$ 7.521.799,27. Ou seja, mais do que dobrou acima da inflação entre duas eleições - e isso sem levar em conta a valorização dos imóveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia 31 de março, será lançado o projeto Agentes Mirins do Arquipélago, em Fernando de Noronha. O programa vai beneficiar estudantes com idades de 13 a 17 anos e tem o objetivo de valorizar o patrimônio histórico da ilha. Resgatar o patrimônio histórico e as tradições locais é a principal missão do projeto.

O público será composto por estudantes matriculados nos ensinos fundamental e médio. Eles vão participar de oficinas com temas que abordam assuntos como Educação Patrimonial, Direitos e Deveres, Educação Ambiental e Desinibição, além de debates, visitas e estágios. Ao termino do programa, os participantes realizam uma exposição na escola para apresentar o resultado do trabalho. O projeto visa beneficiar mais de 100 pessoas, contando com interação entre empresários e instituições publicas e privadas.  

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O projeto é desenvolvido e realizado pelo Centro de Pesquisa Histórica e Cultural de Fernando de Noronha (Cepehc), e tem o patrocínio do Programa Caixa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2016, com um investimento de R$ 134 mil. A solenidade de lançamento acontece na escola Arquipélago, a partir das 10h.

A Receita Federal constatou um espetacular salto patrimonial do publicitário João Santana - marqueteiro do ex-presidente Lula e da presidente Dilma - que teve prisão temporária decretada na Operação Acarajé, 23ª etapa da Lava Jato.

O acréscimo verificado pelo Escritório de Pesquisa e Investigação da 9ª Região Fiscal da Receita mostra que Santana saiu de um ativo de R$ 1.009 milhão, em 2004, para R$ 59,12 milhões, em 2014.

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A mesma unidade da Receita indica que a mulher e sócia do marqueteiro, Monica Regina Cunha Moura, também viveu uma fase auspiciosa nos últimos anos - a contribuinte teve um acréscimo patrimonial de R$ 56,49 mil em 2004 para R$ 19,48 milhões em 2014, "suportados, a partir de 2010, exclusivamente dos lucros e dividendos recebidos pelas suas empresas de publicidade".

Os dados apurados pela Receita constam de relatório da Polícia Federal no âmbito da Acarajé.

A PF sustenta que "há forte probabilidade de que a destinação, de maneira oculta e dissimulada, de recursos espúrios da corrupção na Petrobrás aos dois (João Santana e Monica) no exterior possui vinculação direta aos serviços por eles desempenhados em favor do Partido dos Trabalhadores".

A análise do resultado da quebra de sigilo bancário de João Santana e de sua mulher demonstrou que ambos são primordialmente remunerados pelos serviços prestados em campanhas do Partido dos Trabalhadores. Empresas dos publicitários, notadamente a Polis Propaganda e Marketing e Santana Associados Marketing e Propaganda receberam, no período entre 29 de setembro de 2004 e 30 de julho de 2015, R$ 193.963.510 por serviços ao PT.

Após dez anos, o casamento do astro de Smallville, Tom Welling, e Jamie White chegou ao fim. E segundo o TMZ, parece que Jamie White sairá lucrando do divórcio, já que o ator, como é de costume entre os famosos, não brigou na justiça por acordos e formalizou a decisão sem muitos problemas.

O veículo informou que Welling concordou em pagar para ex mulher 20% dos seus ganhos por cinco anos, sendo o valor máximo cinco milhões de dólares, aproximadamente 18 milhões de reais, o resto do dinheiro que lucrar, será todo dele.

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Além disso, o casal que era dono de três propriedades juntos também dividirá os bens e Jamie ficará com um rancho na Flórida, incluindo todos os animais que estão no local.

Em frente à Igreja São Pedro Mártir, no Sítio Histórico de Olinda, um grupo de turistas passa brevemente, conduzido por um guia que não se demora no local. A cena se repete em outras duas igrejas da Cidade Alta: Nossa Senhora das Graças e Bom Jesus do Bonfim. Todas interditadas pela Defesa Civil e sem acesso aos visitantes. Cadeados, correntes e tapumes da prefeitura trancam a memória do Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. 

Da interdição mais recente, em setembro, os motivos de sempre: problemas estruturais, elétricos, necessidade de restauração imediata. São Pedro Mártir recebia celebrações e missas dominicais. Os fiéis foram “realocados” para a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. Também fechados, o Seminário de Olinda e a Igreja de Nossa Senhora da Graça só pode ser vistos de longe por quem visita o Sítio Histórico. Porém, a situação mais crítica é a da Igreja do Bom Jesus do Bonfim.

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Fechada desde o começo de 2012, o imóvel está, literalmente, caindo aos pedaços. “A rachadura na torre sineira aumenta a cada dia. Há uma fissura no alto que também não era tão grande assim. Com frequência, partes do reboco se desprendem e caem do alto”, explica a moradora da casa vizinha ao monumento, Christiani Gondim. Os tapumes que deveriam isolar a frente da igreja também não resistiram ao tempo e à chuva. “A prefeitura veio, trocou, mas botou esse tapume que não aguenta nada. E tá aí. Sem a proteção, muitos assaltos ocorrerão, com as pessoas se escondendo por trás dos tapumes que ainda restam”, cita Christiani. 

A médica veterinária mora na casa ao lado do Bom Jesus do Bonfim há mais de 50 anos. Foi ela que denunciou a degradação da igreja à prefeitura. Desde então, milita diariamente para uma tomada de decisão da gestão municipal. “É um absurdo para a cidade. Os guias passam com os turistas e dizem que a igreja está em reforma, o que é uma falácia. Não há obra. A igreja está interditada. O teto do altar desabou, a fissura na torre sineira aumenta todo dia. A Defesa Civil foi clara: o risco de desabamento é iminente”.

Christiani Gondim precisou, por aconselhamento da Defesa Civil, “evacuar” os cômodos da frente da casa. Sua tia, de 97 anos, começou a dormir no quarto dos fundos. As consequências da idade, somada às preocupações com a casa, trouxeram confusões mentais à idosa, diz a moradora. “Estou já, já subindo eu mesma para consertar este telhado (da igreja), porque estou cansada de esperar prefeitura, Corpo de Bombeiros. Qual é o custo de apenas se consertar um telhado, minha gente?”.

Iphan esbarra na burocracia e obras seguem sem previsão

Na década de 90, investimentos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), estavam destinados às reformas das igrejas do Sítio Histórico. Porém, em 2009, o governo federal lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Consequentemente, os projetos anteriormente elaborados para o Pronac migraram para o PAC. A partir de então, os projetos emperraram. 

“Tínhamos os projetos feitos de acordo com as exigências do Pronac. Ao passar para o PAC, as exigências técnicas são muito mais complexas. Readequamos os projetos, encaminhamos para análise e sempre há o retorno de notas técnicas que precisam ser contempladas. De fato, estamos tendo problemas com as empresas contratadas para a realização dos projetos”, revela o chefe do escritório técnico do Iphan em Olinda, Fernando Lima. 

Segundo relatou em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, a maior dificuldade para andamento das obras é “compatibilizar a elaboração dos projetos com as exigências do PAC”. Lima explica que a verba está disponível e é liberada a partir da conclusão de etapas dos projetos. Mesmo diante cenário de crise, não houve cortes para os projetos de reforma no Sítio Histórico de Olinda. “O recurso existe e, apenas da situação econômica do país, não existe impacto orçamentário para as nossas obras”.

Em 2013, durante o anúncio dos municípios contemplados com o PAC das Cidades Históricas, a presidenta Dilma Rousseff confirmou mais de R$ 60 milhões investidos para 14 projetos em Olinda. Questionado sobre prazos, Fernando Lima foi claro ao dizer que não poderia estipular prazos. “Seria leviano de minha parte e um desserviço (para o público), já que dependo de terceiros. Posso dizer que acredito que, aos menos, o projeto da igreja do Bonfim e a requalificação do adro de São Francisco começam a ser realizados até o fim do ano”.

O número de donos de fortunas superiores a 1 bilhão de dólares na China superou pela primeira vez a quantidade registrada nos Estados Unidos, apesar da desaceleração na segunda maior economia mundial. A China tem atualmente 596 pessoas com fortuna superior a um bilhão de dólares, o que representa um crescimento "incrível" de 242 bilionários na comparação com 2014, destaca a revista de luxo Hurun Report, que tem sede em Xangai.

Desta forma, a China supera os Estados Unidos, que registram "apenas" 537 pessoas com patrimônio superior a um bilhão de dólares. "Apesar da desaceleração econômica, as maiores fortunas chinesas registraram seu melhor ano", disse o editor da Hurun Report, Rupert Hoogewerf.

O magnata do setor imobiliário e do entretenimento Wang Jianlin superou no topo do ranking o empresário Jack Ma, fundador da gigante do e-commerce Alibaba. Wang, fundador do conglomerado Wanda e dono de 20% do clube de futebol Atlético de Madrid, aumentou em 50% sua fortuna, que vale 34,4 bilhões de dólares. Wang Jianlin superou Jack Ma graças, em parte, à queda das ações do grupo Alibaba na Bolsa de Nova York. A fortuna de Jack Ma equivale a 22,7 bilhões de dólares.

O terceiro lugar da lista é ocupado pelo dono da empresa de bebidas Wahaha, Zong Qinghou, que tem patrimônio de 21 bilhões de dólares. Pony Ma, diretora do aplicativo de mensagens para smartphones WeChat, tem US$ 19 bilhões. Logo depois aparece Lei Jun, dono da Xiaomi, fabricante de smartphones, que sonha em superar a Apple, dono de uma fortuna de 14 bilhões de dólares.

Uma ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), em Caruaru, para evitar a destruição de áreas tombadas em Gravatá, no Agreste pernambucano. Um pontilhão ferroviário e trecho da antiga Rede Ferroviária Federal foram danificados durante obra de readequação do tráfego do cruzamento da avenida Amaury de Medeiros.

Sob responsabilidade dos procuradores da República Natália Lourenço Soares e Luiz Antônio Amorim, a ação foi destinada à prefeitura de Gravatá e à Construtora BG Eireli EPP. Caso descumpram, os responsáveis podem receber multas diárias de R$ 50 mil. O MPF requer também que a gestão municipal e a construtora apresentem, em 30 dias após a notificação, projeto complementar de requalificação da avenida em questão, além de outro projeto que reconstitua a estrutura ferroviária, aproveitando parte do material original recolhido após a demolição.

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O local é tombado desde 1986. O MPF deve pedir à Justiça Federal a condenação da Prefeitura e da Construtora para que arquem com os custos das futuras despesas das obras. A destruição do pontilhão e do trecho da ferrovia foi iniciado no dia 21 de maio, sem licenciamento ambiental e autorização dos órgãos competentes. 

Um par de alterações societárias feitas pela OAS, no fim do ano passado, para tentar proteger a liquidez da Invepar, sua empresa de maior valor e dona da concessão do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, levou uma parte de seus credores a questionar na Justiça a licitude das operações.

Esses credores, que também estão atrás da liquidez da Invepar para garantir o pagamento do que lhes é devido, dizem que a OAS diluiu seu patrimônio. Um fundo americano chegou a acusar a empresa de "esquemas fraudulentos" e de ter escondido R$ 3,3 bilhões em ativos, que garantiam dívidas de algumas emissões de bônus e ações.

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A briga judicial está sendo travada nas Justiças paulista e de Nova York e envolve alguns credores que representam cerca de 10% do passivo da OAS. Basicamente, eles alegam que, ao fazer tais alterações, a empresa deixou ativos que garantiam as dívidas emitidas fora do alcance dos credores.

Até agora, na Justiça paulista, um grupo de fundos conseguiu penhorar as ações da Invepar, outro bloquear pagamentos a um fundo do Santander e, na sexta-feira, 6, a Justiça determinou o cancelamento de uma das operações societárias feitas pela OAS: a incorporação da OAS Investimentos, que era dona da Invepar, pela OAS S/A, a holding do grupo. Na prática, essa decisão elimina a blindagem que o grupo tentou fazer da Invepar e pode dificultar ainda mais a venda da companhia, que acabou se tornando o centro das disputas judiciais.

Toda essa briga jurídica gira em torno de um passivo de aproximadamente R$ 8 bilhões do grupo OAS, que está em dificuldades financeiras depois que estourou a Operação Lava Jato e parte de seus executivos foi presa por acusações de pagamento de propina. O advogado da OAS, Joel Luis Thomas Bastos, do escritório Dias Carneiro, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a estratégia foi fazer a readequação societária para deixar a Invepar pronta para ser vendida ou dada em garantia em algum novo empréstimo, pois é o ativo que a OAS possui para fazer dinheiro. Ele rechaça qualquer tentativa de fraude ou desvio de patrimônio, como alegam alguns credores.

Segundo algumas fontes próximas ao negócio, o grande objetivo da OAS era blindar a Invepar de uma recuperação judicial para tentar fazer dinheiro rapidamente e organizar o fluxo de caixa. Alguns advogados especialistas em recuperação judicial dizem que, dessa forma, a empresa poderia ter uma recuperação mais efetiva. Advogados de credores lembram que isso possibilitaria à OAS usar os recursos como bem entendesse, sem precisar de autorizações judiciais, corriqueiras em processos de recuperação.

Para fazer a blindagem, era preciso tirar a Invepar do guarda-chuva da OAS Investimentos, que, por ser uma empresa endividada, seria arrastada para a recuperação judicial do grupo. A solução foi colocar a concessionária sob a OAS Infraestrutura, que está equilibrada financeiramente. Mas, na estrutura societária, a Infraestrutura continuaria debaixo da OAS Investimentos. Então, o passo seguinte foi incorporar a OAS Investimentos pela OAS S/A, o que foi suspenso agora pela Justiça.

Justiça americana

As alterações também são questionadas em Nova York. Na semana passada, a gestora americana Huxley Capital Corporation entrou com um processo em que acusa a construtora brasileira de esconder R$ 3,3 bilhões em ativos de seus credores internacionais por meio de transferência de ativos para subsidiárias.

O processo acusa a OAS de um "esquema fraudulento" feito em dezembro de transferência de ativos de subsidiárias que eram garantidoras de bônus emitidos no exterior para outras empresas do grupo que não são garantidoras dos títulos. Seriam três operações.

A primeira incluiu a transferência de ativos de R$ 301,1 milhões da OAS Construção para a OAS Construção e Engenharia. Esta última é uma subsidiária da OAS S/A que não é garantidora dos bônus com vencimento em 2019 e 2021. A outra transferência é avaliada em R$ 3 bilhões e envolve a OAS Investimentos e a OAS Infraestrutura, que não é garantidora dos bônus emitidos no exterior. O documento cita ainda a incorporação da OAS Investimentos pela OAS S/A.

A fusão é (e teve o objetivo de ser) prejudicial aos detentores de bônus, pois anulou as garantias da OAS Investimentos e consequentemente reduziu a quantidade de recursos que os investidores podem recuperar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Nosso segredo é simples: não mudar nada e manter a tradição", diz Milton Maciel de Andrade, de 73 anos, sócio da Confeitaria Cirandinha, inaugurada em 1957 na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na zona sul do Rio. O local é um dos 13 estabelecimentos comerciais inscritos neste ano na categoria de bens imateriais da cidade.

A relação inclui chapelarias, tabacarias, uma gráfica, um sebo e lojas de música e de cofres, entre outros pontos do comércio tradicional de rua. O único benefício financeiro previsto é a redução do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), desde que características originais sejam mantidas. No entanto, muitos desses imóveis já têm desconto no imposto, por estarem em áreas preservadas, no caso do centro.

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O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), Washington Fajardo, diz que vai propor a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), mas por enquanto não há nenhuma garantia. Ele reconhece que a medida não é suficiente para manter os negócios. "Algumas atividades estão fadadas a desaparecer, por causa de aspectos como mudanças tecnológicas e comportamentais. A relação tem também a função de guardar a memória, dar mais autoestima, chamar a atenção e contribuir para a vitalidade da cidade", diz Fajardo.

Segundo ele, foi firmado convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para traçar "estratégias de sobrevivência" e ajudar a manter a tradição vinculada a serviços ou produtos.

Antes de ser um dos sócios da Cirandinha, fundada por imigrantes espanhóis, Andrade trabalhou por 40 anos como garçom e maître da confeitaria, que tem hoje 60 funcionários. Ele diz que a decisão da prefeitura "não influi, mas é um reconhecimento". "Vamos continuar do mesmo jeito. Nos pratos, no paladar e no atendimento."

Os mais pedidos do cardápio são o medalhão à piemontesa, o waffle e o chá. "Venho quase todos os dias há mais de 40 anos. Gosto de tudo", diz Maria Souza, de 94 anos.

Também em Copacabana, a Confeitaria La Marquise, inaugurada em 1950 e incluída na relação da prefeitura, foi responsável pela produção dos doces servidos no Copacabana Palace até 1988. Dos 13 estabelecimentos, são os únicos fora do centro.

Sem benefício

Sócia da Gráfica Marly, Cirlea Tavares é casada com Itamar Kobylinski Moreira, que pertence à terceira geração da família à frente do negócio artesanal, fundado em 1946. Ela diz não ver benefício na medida da prefeitura. Em agosto, a gráfica precisou deixar a Praça Mauá e migrar para o sobrado onde funciona a Alternativa Arte em Serigrafia, na Rua do Livramento. "Quase fechamos. Sem essa parceria com o Marcus Reis (da Alternativa), não teríamos continuado. Agora não muda nada, porque já temos o benefício do IPTU, por se tratar de um prédio antigo." Lá, o contrato do aluguel é antigo, mas o valor deve subir com a reforma da região portuária. "Nas conversas com a prefeitura muitas coisas foram estudadas, mas na prática não houve nada."

Emne Al-Haje é neta do imigrante sírio que fundou a Charutaria Syria, em 1912. Por se tratar de imóvel histórico, ela também já é beneficiada pela redução do IPTU. "Acho importante o registro para que a informação não se perca, porque muitos estabelecimentos infelizmente estão desaparecendo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 04, a campanha presidencial da candidata Marina Silva (PSB) classificou de "mentiras e ilações maliciosas" as repercussões sobre o patrimônio e os ganhos pessoais dela. Entre 2011 e junho de 2014, Marina ganhou cerca de R$ 1,6 milhão com palestras para bancos, empresas e seguradoras. A campanha diz que "acusações infundadas são um desserviço" para o debate e que tais questionamentos só servem "àqueles que delas querem se valer para obter vantagens a qualquer preço".

Segundo a campanha, a candidata do PSB a presidente abriu a empresa M.O.M da S.V de Lima em março de 2011 e, desde então, descontadas as despesas, a ex-senadora lucrou R$ 1.016.247,30, o que daria um valor mensal de R$ 24.196,36 divididos em 42 meses. A assessoria de Marina informa que os valores foram usados, "exclusivamente, para a sobrevivência da candidata e manutenção de sua família, considerando que Marina Silva não possuía nenhuma outra fonte de renda que não a de conferencista". Ela interrompeu as atividades de palestrante após lançar a candidatura e negocia com o partido receber uma remuneração mensal.

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Na nota, a campanha enfatiza que a declaração encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de bens e não de rendimentos. "Os bens da candidata foram devidamente declarados, atendendo ao dispositivo legal em vigor: trata-se dos bens adquiridos por Marina Silva ao longo de sua trajetória pessoal. Tal patrimônio é o mesmo que consta na base de dados da Receita Federal e informado ao TSE quando do pedido de registro de sua candidatura." Na primeira vez que concorreu a presidente, a ex-senadora declarou bens de R$ 149.264,38. Em 2014, o valor caiu para R$ 135.402,38.

Marina mora em Brasília, mas ocupa um apartamento quando está em São Paulo, uma vez que boa parte da agenda eleitoral dela se concentra na capital paulista. A campanha afirma que o imóvel foi emprestado pelo empresário Carlos Henrique Ribeiro do Vale, com quem ela não mantém relacionamento pessoal. "A intermediação da cessão do imóvel foi conduzida por amigo comum. De mudança para outra cidade, Carlos Henrique decidiu doar o imóvel à campanha, pelo valor estimado de R$ 9.300,00, devidamente declarado na prestação de contas da candidata", diz a nota.

O candidato a presidente José Maria Eymael (PSDC) possui bens no valor total de R$ 5,13 milhões e não R$ 17 milhões, como consta na declaração no sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os erros de lançamento foram cometidos pela assessoria de Eymael, segundo o comitê de campanha, e foi enviada uma retificação ao TSE.

O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 546.799,50. Com relação a 2010, quando ele concorreu ao cargo de governador de Pernambuco, o patrimônio aumentou 5,02%. Naquele ano, ele afirmou que seus bens valiam R$ 520.626,04.

O bem mais caro de Eduardo Campos é uma casa na rua Luis da Mota Silveira, no Recife, que ele declarou valer R$ 142.460,00. O segundo item mais valioso da lista é uma "área de 80,72 ha localizada no município de Garanhuns", que, de acordo com a declaração de bens, vale R$ 140 mil.

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A candidata a vice-presidente na chapa de Campos, Marina Silva, declarou ter um patrimônio de R$ 135.402,38. Em 2010, ela foi candidata a presidente da República e declarou um patrimônio de R$ 149.264,38. Ou seja: segundo a declaração de bens, o patrimônio da candidata foi reduzido em R$ 13.862,00.

O senador Aécio Neves, candidato do PSDB a presidente da República neste ano, aumentou seu patrimônio em 303,25% desde 2010, ficando R$ 1.873.938,23 mais rico. Em 2010, quando disputou a eleição para o Senado, Aécio declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 617.938,42. Neste ano, quando pediu registro para disputar a Presidência da República, ele declarou um patrimônio de R$ 2.491.876,65.

Em nota, o PSDB explicou que o patrimônio de Aécio cresceu porque ele recebeu uma herança de seu pai, Aécio Ferreira da Cunha, falecido em outubro de 2010. O bem mais valioso do tucano, segundo informado por ele à Justiça Eleitoral, são 88 mil cotas da Rádio Arco Íris Ltda, que valem R$ 700 mil. O segundo bem mais caro da lista de Aécio são 19.791 cotas da Perfil Agropecuária e Florestal Ltda., que valem R$ 666.660,00.

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Nos últimos quatro anos, a presidente da República, Dilma Rousseff, ficou R$ 684.348,17 mais rica. O dado foi obtido com a comparação das declarações de bens entregues pela petista à Justiça Eleitoral em 2010, quando se candidatou pela primeira vez, e neste sábado, quando pediu registro para disputar a reeleição.

Em 2010, Dilma declarou um patrimônio de R$ 1.066.347,47. Neste ano, o valor total dos bens passou a R$ 1.750.695,64 (um crescimento de cerca de 64%). A declaração de bens deve, obrigatoriamente, ser apresentada à Justiça Eleitoral por quem deseja disputar um cargo eletivo. Após ser entregue, torna-se um documento público.

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O bem mais caro de Dilma é um terreno em Porto Alegre que ela declarou valer R$ 337.983,00. O segundo bem mais caro é um apartamento, também em Porto Alegre, de R$ 290.302,29. O item mais barato da lista é uma conta no Banrisul com saldo de R$ 1.212,23.

Vice-presidente

Também entregou a declaração de bens à Justiça Eleitoral neste sábado o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Ele é novamente o companheiro de chapa de Dilma Rousseff e tenta se reeleger. Desde 2010, o patrimônio de Temer aumentou 24%, mas ele acumulou muito mais do que Dilma e ficou R$ 1.469.020,08 mais rico. Em 2010, ele declarou ter um patrimônio de R$ 6.052.779,19. Agora, o valor é R$ 7.521.799,27.

O candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um somatório de R$ 546.799,40 em bens. O pernambucano, que pretende gastar R$ 150 milhões durante a campanha, teve uma evolução patrimonial de 5%, comparado ao valor declarado em 2010, quando foi candidato à reeleição para governador de Pernambuco. Cerca de R$ 26.173 a mais. Quando disputou o governo do estado pela primeira, em 2006, vez ele tinha de R$ 557.471,77.

De acordo com Campos, atualmente ele é dono de uma casa no Recife, um apartamento em Jaboatão dos Guararapes, um terreno em Garanhuns, outro no Recife e cotas do capital social da empresa agropecuária Nossa Senhora de Nazaré. Além disso, dois automóveis, um Kia Cerato e um Fiat 500, ambos trocados pela Tucson. 

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Nas contas bancárias, o pernambucano afirmou ter duas, ambas no Bradesco. A primeira no nome dele, com R$ 19.800,48 – em 2010 o valor declarado foi de R$ 27.119,99 -, e a segunda tendo a esposa, Renata Campos, como titular, com R$ 15.907. 

A candidata à vice, Marina Silva (PSB), declarou ao TSE ser dona de um patrimônio com o valor total de R$ 135.402,38. Os dois, Marina e Campos, entregaram a documentação completa para a avaliação da candidatura à presidência nessa quinta-feira (3) ao TSE. Além da contabilização dos bens, eles também protocolaram o Programa de Governo da coligação Unidos pelo Brasil. 

Investimento - O ex-governador de Pernambuco divulgou, nessa quinta-feira (3), que pretende gastar cercar de R$ 150 milhões com a campanha. O investimento ultrapassa o teto estipulado pela sua vice, Marina Silva (PSB), na disputa de 2010. 

 

O Paço do Frevo abriu novas turmas para as aulas de músicas. Além dos cursos que já existiam, Prática de Orquestra e Técnica e Interpretação Musical do Frevo, dois novos foram acrescentados a Escola de Música do Paço Do Frevo: Harmonia Popular e Orquestração e Arranjo. 

Todos os cursos são voltados para alunos já iniciados em música, contam com professores conhecidos no meio musical, como o Maestro Spok, e custam R$60 cada. As inscrições vão até o dia 28 de março e podem ser feitas pelo site do Paço do Frevo.

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