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Representantes da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizaram, nesta terça-feira (2), um balanço da atuação do primeiro ano de mandato da governadora Raquel Lyra (PSDB). A reunião aconteceu no auditório Ênio Guerra, na Sede da Alepe, e foi feita conjuntamente à imprensa. O objetivo foi reforçar as cobranças feitas à gestão, repudiada pela suposta falta de transparência, comunicação e inconsistência com o próprio secretariado.  

Estiveram presentes para o balanço os deputados Waldemar Borges, Rodrigo Farias e Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Dani Portela (Psol), líder da bancada. Nenhum deputado do Partido dos Trabalhadores (PT) participou. Segundo a bancada, alguns parlamentares estão de recesso, fora do Recife ou do estado, e não puderam comparecer à reunião, como Rosa Amorim (PT) e Gleide Ângelo (PSB). Entre as cobranças, houve ênfase aos setores da saúde, infraestrutura, segurança pública e educação. 

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"A gente quer fazer um balanço perguntando 'o que de fato melhorou em Pernambuco?'. Vemos muita propaganda, alguns outdoors, com o seguinte slogan: 'A mudança já começou, você já pode sentir', e efetivamente os deputados, meus colegas de bancada, que têm rodado o estado do Litoral ao Sertão, não têm visto essas mudanças chegarem ao nosso estado", disse Portela ao abrir a sessão. 

Confira as fotos da reunião 

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Relações e interferências 

"Ao fim do primeiro ano de governo a governadora ainda tem falas dela se reportando ao governo anterior. Isso, pra mim, é uma confissão do vazio do governo dela este ano. Ela não tem o que mostrar de 2023", criticou o deputado Waldemar Borges. 

O parlamentar foi firme ao fazer comparações entre a atual gestão e a gestão passada, defendendo o legado do socialista Paulo Câmara. Dentre as queixas do legislador, se destacaram avaliações em educação e a relação da tucana com sua equipe. 

"No próximo ano é que a gente vai ter condições de julgar melhor o resultado da Educação, mas já há sinais preocupantes. É evidente que houve um 'bate-cabeça' na área da Educação e no governo como um todo. Isso revelou uma incapacidade do governo de fazer as mudanças que acha que deve fazer com o 'carro' andando; ela precisou parar a máquina para fazer essas mudanças e isso refletiu na oferta da merenda, na escassez do material pro expediente. [...] Esse bate-cabeça refletiu na própria formação da equipe. Não é comum um governo, ao longo de um ano, mudar sete secretários", completou. 

Ainda segundo o deputado, as mudanças no secretariado não ocorreram por motivos de força política, mas porque a governadora Raquel Lyra teria considerado as escolhas como “malfeitas”. Borges também citou que pode haver interferências políticas nas indicações para a Gerência Regional de Saúde (Geres). 

“Outra questão que nos preocupa é que está começando a voltar a interferência política na escolha dos coordenadores de Geres. Isso foi algo que os governos anteriores blindaram”, disse. Ele alegou que recebeu queixas de servidores que disseram estar impossibilitados de atuar em determinadas regionais. Waldemar não deu detalhes sobre o suposto caso.  

"Cemitério de obras” 

Talvez a área mais beneficiada pelo acordo do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a infraestrutura na gestão Lyra foi alvo de críticas do deputado Rodrigo Farias, que deu ênfase à mobilidade através das diversas rodovias pernambucanas com obras suspensas até o momento. 

“Essa é uma área que passou quase dois anos paralisada por causa da pandemia e que, quando foi retomada, era preciso acelerar muito para tirar os dois anos de atraso. O que a gente enxergou em Pernambuco, no ano de 2023, foi o estado se tornar um cemitério de obras paralisadas. A gente tinha um ritmo de obras que foram iniciadas, como a PE-17, a PE-45, a triplicação da BR-232, a PE-83 que liga Surubim a Cumaru, e todas foram paralisadas. Uma obra dentro do município gera renda, emprego, aquece a economia de uma farmácia ou mercadinho. Além do problema de economia, há desperdício de dinheiro público da escolha de paralisar as obras e que a gente ainda não sabe de quanto é [o prejuízo]”, declarou Rodrigo. 

O parlamentar utilizou como exemplo a rodovia PE-83, paralisada em dezembro de 2022, com 20% de andamento. Ele também falou sobre a PE-17, a Estrada de Muribeca; no entanto, essa obra foi paralisada ainda na gestão anterior, retomada por Raquel em março, e então paralisada novamente. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o que provocou a suspensão da requalificação foi o período de chuvas. Até o momento, as obras para a conclusão do último trecho da via não foram finalizadas. 

Transparência e segurança pública 

Retomando uma crítica feita, de forma unânime, pelos demais deputados, a líder de oposição Dani Portela criticou a comunicação do Governo do Estado junto à Alepe. De acordo com a parlamentar, uma das medidas mais úteis ao Legislativo é o Pedido de Informação, que viabiliza a troca de dados entre os poderes. No entanto, segundo a alegação de Dani, muitos dos pedidos da Alepe são ignorados ou respondidos sem contextualização, com notas prontas de assessoria e até mesmo ignorando perguntas específicas feitas sobre determinadas ocorrências. 

"Houve um aumento de 5,3% de mortes violentas letais no estado, 7,8% nos feminicídios, 19% na violência contra a mulher; esses são dados do início até meados do fim do ano passado. O mais chocante, pra mim: houve um aumento de 30% na letalidade policial. Aí você cria um programa sem a participação popular e sem dizer com nitidez como vai reduzir esses números. [...] Houve aquele caso terrível da chacina em Camaragibe e você não tem respostas efetivas para: vamos comprar armamento? Fardamento? Investir da Polícia e na Segurança, nas câmeras no fardamento dos policiais? Até agora se há um silêncio sobre isso”, provocou Portela. 

 

Dentre os feitos da governadora Raquel Lyra (PSDB) em seu primeiro ano de mandato em Pernambuco, muito se falou das conquistas alcançadas, como os investimentos recebidos do governo federal por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de lançamentos de programas estaduais para educação e segurança pública. No entanto, diante de eleições municipais, uma possível mudança de partido político, e uma aparente batalha interminável de poderes com o legislativo estadual, a governadora terá alguns desafios para enfrentar em 2024. 

O LeiaJá conversou com o cientista político Arthur Leandro, que avaliou esses e outros pontos que poderão ser cruciais para o protagonismo de Raquel Lyra no governo do estado. 

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LeiaJá - Como ela deverá se posicionar para garantir uma maior efetividade nos diálogos com o legislativo, em comparação com o que foi alcançado (ou não) este ano? 

“Ou não” é ótimo. Eu acho que resume muito o relacionamento do governo do estado com a Casa Legislativa. O presidente Álvaro Porto é um homem da mesma legenda da governadora, mas sempre assumiu uma postura independente, se a gente quiser dizer assim, quando não, claramente hostil à liderança da governadora, não apenas no campo do partido ao qual os dois são filiados e à liderança da governadora no PSDB, mas também à agenda do governo. Então, a governadora tem uma dificuldade na construção dessa base, tanto no campo da direita, da representação mais bolsonarista, como no campo da esquerda. E não tem uma base parlamentar dentro do seu próprio partido para garantir a tramitação das matérias de interesse, essa interlocução política tão necessária. Então, a governadora ainda precisa construir, ou pelo menos pavimentar, essas alternativas que ela ensaiou ao longo de 2023, até para poder assegurar que a negociação das matérias de seu interesse não seja majorada pela dificuldade de articulação política. Até porque o fato é que ele goza de limitações, do ponto de vista orçamentário, para a realização de projetos, e a governadora certamente não vai conseguir resultados político eleitorais compatíveis com suas aspirações se ela tiver a agenda fiscal como único mecanismo de ação. Cortar gastos tem um impacto financeiro, orçamentário, mas também tem um custo político, do ponto de vista de viabilidade da agenda, e a governadora precisa estar atenta a essas questões. 

LJ - Ainda se fala da possibilidade de Lyra sair do PSDB. Ela voltaria para o PDT? PSD? Quais as opções possíveis? 

A governadora conseguiu emplacar um aliado na presidência do PSDB [Fred Loyo], mas ela, de fato, tem uma preocupação com a expressividade da legenda, tanto no estado como no cenário nacional. Estar no PSDB traz para Raquel um esforço de coordenação política, ela precisa investir nessa liderança sem a garantia de que a legenda vai devolver para ela nada compatível com o esforço da presidência. Então o afastamento dela da presidência do partido já sinaliza nessa direção. O que terminou gerando essa movimentação, do jeito que aconteceu, terminou gerando dificuldades com o presidente da Alepe, que tinha pretensão de ser o presidente do partido. Então a saída de Raquel é perfeitamente plausível. Ela não sai da liderança, não designa o seu sucessor, se não tivesse a intenção de se afastar. Não se sabe se o PDT seria um caminho, um espaço viável, se fala também do PSD, mas o fato é que a governadora, é razoável supor, vá se afastar do partido, principalmente em função da necessidade de construir um plano de trabalho para as eleições municipais deste ano. A governadora precisa estar em uma posição política que a habilite exercer essa influência que o cargo do governador inspira. O cargo de governador tem uma relevância porque nele se consegue fazer investimentos, ter uma relação direta com vereadores, deputados, prefeitos, etc. Então, Raquel precisa se posicionar de modo a exercer mais plenamente essa liderança que o cargo lhe faculta. E ela não consegue fazer isso no PSDB. 

LJ - Quem terá seu apoio nas eleições municipais?  

Resta à governadora o dilema. Não é exatamente um dilema ainda, mas ela precisa se posicionar se vai promover uma candidatura, no sentido de tentar se empoderar politicamente na capital, ou se ela vai apoiar candidaturas de outras forças políticas, no sentido de conseguir alianças para revalorizar a sua base de apoio, reforçar os apoios que ela conseguiu para a eleição anterior. Ou fazer as duas coisas. Ainda existe essa possibilidade de lançar e ao mesmo tempo tentar renegociar esses apoios num eventual segundo turno, principalmente nas cidades que a gente tem a possibilidade de segundo turno em Pernambuco. O apoio da governadora, como a gente falou, é muito relevante, é muito expressivo nas eleições municipais, embora hoje seja bem menos do que já foi no passado. Por uma razão simples, o financiamento dos investimentos municipais hoje se dá basicamente em função dos apoios das emendas parlamentares. O investimento direto do governo estadual reduziu a sua fatia. Então essa moeda que os governadores têm, de uma maneira geral, perdeu a importância relativa ao longo dos anos. Mas ainda assim, o apoio da governadora faz diferença, do ponto de vista da viabilização das candidaturas locais, principalmente naqueles menores municípios em que a disponibilidade dos recursos federais via emenda ainda é menor do que nos municípios de mais destaque. Esses municípios maiores como Recife, Olinda, Jaboatão têm a possibilidade de receber as emendas tanto pelo seu peso político, porque eles são base de um número muito grande de candidatos e de deputados de uma maneira geral, mas também porque esses municípios maiores têm capacidade de arrecadação. Então o peso da governadora se faz especialmente relevante nos municípios menores. Em resumo, a governadora vai decidir se ela lança uma candidatura própria, uma candidatura com a marca do palácio à prefeitura do Recife em 2024. A gente depende muito do que deve acontecer aí nas nos próximos meses, principalmente janeiro e fevereiro, em termos de sinalização política para a eleição do ano que vem. A segunda opção é apoiar um terceiro grupo, e a terceira situação seria exatamente lançar uma candidatura e usar essa candidatura até pra pressionar a estrutura, o arco de alianças para essa disputa principal, que é exatamente a disputa pela reeleição em 2026.  

LJ - No que pode influenciar a aprovação e a desaprovação popular da governadora nas eleições de 2024, e também na construção do seu palanque de reeleição em 26? 

A situação da governadora é intermediária. Ela tem desaprovação, mas ela também tem um capital eleitoral junto à opinião pública, até um acolhimento que pode ser revertido, pode ser capitalizado, em função dos resultados ou dos potenciais resultados dos programas e das ações que ela anunciou agora no fim do ano e para o ano que vem. A governadora joga com as possibilidades, com a reação da opinião pública em relação aos resultados das suas últimas medidas. Ela tinha a expectativa clara de que a posição dela fosse melhor. Mas aparentemente o governo Raquel Lyra, em função dessa dificuldade de articulação, seja na Alepe, seja no relacionamento com a opinião pública de uma forma geral. Veja a diferença da estratégia de marketing, na eficácia dos instrumentos utilizados pelo prefeito João Campos (PSB) e pela governadora Raquel Lyra. João Campos é um homem do TikTok, do Instagram, etc. Raquel tem uma dificuldade muito grande de se comunicar, de utilizar esses recursos para viabilizar tanto a aprovação como apoio popular. Então ela tem uma situação que é intermediária do ponto de vista dos últimos levantamentos que foram feitos sobre sua aprovação, mas ela certamente poderia ter um desempenho maior e melhor. Esse espaço entre a posição ideal de aprovação para governadora e o desempenho real que ela tem, manifesta o motivo de preocupação e pode sim desvalorizar, diga-se assim, o valor agregado do apoio da governadora. 

 

Se 2023 ficou marcado na história da política nacional como um ano em que vários partidos fizeram acordos para, assim, comandar ministérios do terceiro mandato do presidente Lula (PT), também conseguiu ficar conhecido por ter sido um ano em que as importantes lideranças políticas traçaram suas estratégias para a tão aguardada eleição municipal de 2024. Em Pernambuco, por exemplo, a direita caminhou por todo o território do Estado, com o objetivo de firmar alianças, alcançar protagonismos e resolver os problemas referentes a sua popularidade.

Partidos como Progressistas e Podemos ampliaram seus números de prefeituras. No mês de maio, ao alegarem que buscavam alinhamento de suas ideias com as propostas da sigla, os gestores da cidade do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, e do município de Moreno, Edmilson Cupertino, abandonaram seus antigos partidos - PL e PSB, respectivamente - e logo apareceram em fotografias ao lado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), atual presidente estadual do Progressistas. Outra desfiliação que foi também muito comentada na atmosfera política pernambucana foi a do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, que deixou o PSD e formalizou a sua filiação no Podemos em março.

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Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Arthur Leandro definiu essas estratégias dos partidos como “inteligentes”, pois ao mesmo tempo em que as siglas se “potencializam eleitoralmente”, também conseguem “aumentar o comando de espaços tanto no território como no orçamento”. O estudioso também acredita que essas movimentações dos partidos “são naturais” e correspondem ao protagonismo que conseguiram durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Progressistas, por exemplo, não só está criando estratégias para as reeleições dos prefeitos recém-filiados, mas também vem tentando inserir na próxima disputa municipal, nomes que já são conhecidos entre os pernambucanos, como é o caso da deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP), que entrará na corrida pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A parlamentar, que tem um papel importante para a manutenção do bolsonarismo no estado, já se mostrava interessada pelos assuntos ligados a Jaboatão antes mesmo que seu partido a indicasse como pré-candidata em setembro. Por defender pautas conservadoras, Clarissa solicitou, no início do ano, reforço policial na Marcha da Maconha do município. Na época, a deputada afirmou que a ação policial seria para apurar “eventuais condutas criminosas e uso ou tráfico de entorpecentes”.

No entanto, diferente da Clarissa, que ainda defende fortemente a reputação do bolsonarismo, outras figuras políticas da direita pernambucana logo se viram na necessidade de se adaptarem ao atual cenário político após a saída de Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto.

Um dos partidos que passou a integrar a gestão Lula foi o Republicanos, que mesmo dividido entre apoiar o líder petista, para conseguir alguma visibilidade no governo, e manter a sua fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu emplacar o nome do pernambucano Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) no Ministério dos Portos e Aeroportos.

O cientista político Arthur Leandro pontua que a ida do filho do ex-deputado federal Silvio Costa, ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), reforça a governabilidade do presidente e dá visibilidade ao pernambucano.

“O Silvio Costa Filho procura evidência e controle político. E a condição de ministro assegura controle sobre uma fatia do orçamento, de articulação junto ao Governo Federal, não só na sua pasta, mas nas outras também. Então o ministro e o presidente da República têm clareza dos interesses que os unem nessa relação. É uma relação pragmática e que não deve alterar, digamos assim, a natureza, seja da visão que o presidente e seu núcleo de articulação política percebe acerca das forças do país, nem alterar a orientação de partidos como Republicanos”, disse.

Os desafios do PL estadual

Outro assunto abordado por Arthur Leandro foi as manobras feitas pelo Partido Liberal, em 2023, para driblar dificuldades e “se estabelecer na região Nordeste como uma alternativa ao histórico predomínio das esquerdas”. “A estratégia dos partidos de direita é de negociação com as lideranças regionais”.

As negociações, citadas por Arthur, fazem com que outros partidos ou lideranças políticas, que tentam pensar de forma independente e vão de encontro às decisões das suas siglas, apoiem as pré-candidaturas do partido de Bolsonaro. Com esse cenário, nomes já estão sendo lançados para a disputa de 2024. Como por exemplo, o da presidente estadual do PL Mulher, Izabel Urquiza (PL), para a corrida eleitoral da cidade de Olinda. 

Izabel foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo presidente estadual da sigla, Anderson Ferreira (PL), nas eleições de 2022. Os dois terminaram as eleições em terceiro lugar, atrás da adversária Marília Arraes (Solidariedade), e da atual governadora, Raquel Lyra (PSDB). No município de Olinda, a chapa obteve 26,61% dos votos, sendo a mais votada no primeiro turno. Devido a esse resultado expressivo entre os eleitores do município, Izabel passou a ter seu nome credenciado para a próxima eleição.

Conflitos de ideias no União Brasil 

Se partidos como Progressistas, PL, Republicanos e Podemos, se organizam para 2024 sem apresentarem conflitos internos relevantes, outros ainda tentam cumprir o dever de unir as ideias dos seus políticos e assim ter êxitos, como é o caso do União Brasil, que surgiu da junção dos antigos DEM e PSL.

No campo político nacional, crises entre o presidente do partido, Luciano Bivar (UB-PE), e o secretário-geral, ACM Neto (UB-BA), já foram noticiadas, assim como também desfiliações de parlamentares. Para Arthur Leandro, esses conflitos também se reproduzem em Pernambuco.

“O PSL e o DEM são partidos muito diferentes, então o tipo de dificuldade que aconteceu no nível nacional, ele se reproduz em Pernambuco pelo fato de que os partidos têm funcionamentos internos que são diferentes. Não estou falando apenas de spoiler de liderança política de cada um das forças, mas basicamente do jeito de operar. O Democratas, aqui a gente tem a liderança do Mendonça Filho, que é diferente da liderança do PSL com o Luciano Bivar. Então quando a gente olha sobre essa união em termos de distribuição no território nacional, há locais em que o PSL era mais forte e há locais em que o Democratas era mais forte. Aqui em Pernambuco a liderança de Mendonça Filho era mais relevante e mais tradicional do que a liderança de Luciano Bivar, que foi uma liderança de circunstância, por ter sido o cara que abrigou o ex-presidente Bolsonaro. Então isso deu uma vitaminada, digamos assim, no PSL aqui em Pernambuco”, explicou.

O estudioso afirmou que “em Pernambuco o Democratas era um partido mais robusto do ponto de vista das suas lideranças, enquanto o PSL era um partido que foi catapultado, e que foi vitaminado, digamos assim, pela candidatura de Bolsonaro e pelo fenômeno das eleições de 2018”.

Gestão Raquel Lyra

Sobre a gestão Raquel Lyra (PSDB), que já foi apontada como um governo bolsonarista pelos seus adversários, o cientista político acredita que, em 2023, ela gerou “descontentamentos” tanto na esquerda, como na direita.

Para o estudioso, os acenos da líder tucana ao governo Lula, trouxe “desconforto” a base parlamentar e as lideranças bolsonaristas do estado. Entretanto, Arthur também apontou que o fato da governadora “ter abrigado pessoas claramente bolsonaristas no seu secretariado, como por exemplo a sua secretária de educação, que era secretária de Anderson Ferreira, em Jaboatão, gerou descontentamento na área tão sensível ao campo da esquerda, como a área de educação”. 

Mesmo com essas observações, o estudioso acredita que Raquel se posicionou de maneira “equilibrada” em relação à distribuição de forças no espectro nacional. 

“Ela não reproduziu a clivagem que há no país e ela soube buscar e apresentar o presidente Lula como parceiro, como aliado. Raquel se mostrou como alguém capaz de trazer esse apoio, trazer essa parceria para desenvolver o estado. Então o posicionamento, a postura de Raquel, em relação ao governo Lula, foi inteligente, foi estratégico e não deve mudar no ano que vem”, completou.

 “Direita consistente”

Questionado sobre como a direita exerceu o seu dever em 2023, Arthur Leandro fez questão de afirmar que “a direita se posicionou de maneira consistente” e que ela “não teve enfraquecimento das bases locais” da última eleição municipal para o cenário político desse ano.

“A direita está presente, está potencializada. Se a gente comparar, por exemplo, o ano de 2024 com o cenário que a gente tinha, por exemplo, em 2010, a gente vê que é outro mundo, né? A gente tem a direita viva, acesa, tanto do ponto de vista do lançamento de candidaturas, tipicamente a direita, e eu diria até uma direita com influência, com inspiração bolsonarista, como no campo da centro-direita, do apoio, junto a lideranças locais, nos bairros”, explicou.

O ano de 2023 começou, no governo de Pernambuco, com inúmeras mudanças. A principal delas foi o início de uma nova gestão no Executivo, com a governadora Raquel Lyra (PSDB) à frente do gabinete. Sob sua gestão, o governo estadual passou por mudanças, momentos críticos e, possivelmente, algumas melhorias. Confira abaixo os 10 pontos, selecionados pelo LeiaJá, de destaque do governo da pessedebista em seu primeiro ano de mandato. 

Primeira governadora mulher de Pernambuco 

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Posse de Raquel Lyra, no Recife. Foto: João Velozo/LeiaJá/Arquivo 

O primeiro destaque do ano começou ainda no final de 2022, quando Raquel Lyra foi eleita a primeira mulher governadora em Pernambuco. No dia 1 de janeiro, Lyra tomou posse do cargo, com a promessa de mudanças para o estado no curto, médio e longo prazo. “Esse início de ano marca um período de renovação e desafios”, ela afirmou no seu discurso de posse. 

Canetadas da governadora

Raquel Lyra em coletiva. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

De fato, a “renovação” chegou antes do que se imaginava. No segundo dia útil do ano, a governadora exonerou 2754 cargos comissionadas e gratificados do estado, momento que ficou conhecido como “a canetada” da gestora. À época, Lyra declarou que era preciso fazer uma reorganização na gestão. “Vamos reorganizar a máquina do estado para que ela se torne mais eficiente”, disse, nas redes sociais. 

Nomeação de novos servidores 

Governadora assina decretos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Apesar das exonerações em massa neste ano, a mandatária estadual, de fato, realizou mudanças nos quadros de diferentes áreas. Segundo o governo, foram 5.202 nomeações ao longo do ano, em setores como saúde, segurança pública, educação, gestão pública, entre outros. 

(Des)aprovação popular 

População se mostra contrariada com atitudes do governo. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Contudo, nem tudo são flores do lado de fora do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado, situado no Recife. Para além dos jardins da Praça da República, a governadora não conquistou a aprovação de boa parte da população, tendo apresentado queda em pesquisas encomendadas ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Na última apuração, divulgada em outubro, Lyra apresentou uma queda de 11 pontos percentuais, tendo um índice de desaprovação de 47% da população do estado.  

Lançamentos de programas 

Ônibus entregues no lançamento do programa Juntos pela Educação. Foto: Rachel Andrade/LeiaJá/Arquivo 

As mudanças na gestão do estado vieram em 2023 não apenas nas nomeações de cargos oficiais, mas também no lançamento de novos programas, ou no relançamento de planos antigos que precisavam de atualização. 

Foi o caso do Juntos pela Segurança, que substitui o extinto “Pacto pela Vida”. Mesmo tendo sido lançado inicialmente no final de julho, o plano só foi montado e divulgado no final de novembro, apresentando uma proposta de investimento de mais de R$1 bilhão para as frentes da segurança pública do estado. 

Outro plano de grande porte apresentado pela governadora foi o Juntos pela Educação, que calculou um total de R$ 5,5 bilhões de investimentos nos próximos anos. 

Investimentos para o estado 

Lyra celebra investimentos. Foto: Reprodução/Instagram 

Os planos apresentados pela governadora, além de demais ações divulgadas ao longo de 2023, somaram um aporte financeiro significativo para os próximos anos. Com investimentos do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que confirmou mais R$ 91 bilhões até 2026 para o estado, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que assinou um investimento de mais R$ 1,8 bilhão para a reforma e construção de estradas, além de planos de incentivos fiscais formulados por outros órgãos, como a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) que projetou investimento de mais de R$ 49 milhões, Pernambuco deverá receber cerca de R$ 30 bilhões por ano. 

Diálogo com servidores 

Categorias protestam em frente à Alepe. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

O primeiro ano de governo de Raquel Lyra contou com diálogos e conflitos, em especial com as classes dos servidores de diferentes áreas no estado. No decorrer dos meses, frentes sindicais de transporte, de professores, de profissionais de enfermagem, de segurança pública, entre outras, se reuniram e protestaram por melhorias nas condições de trabalho, além de exigirem reajustes salariais. 

Enfermeiros, por exemplo, reivindicaram a liberação do reajuste do piso da enfermagem, que havia sido repassado pelo governo federal aos estados, mas os municípios demoraram para receber a distribuição. Os profissionais de transportes coletivos, por outro lado, deflagraram greve para reivindicar direitos trabalhistas. 

Representação em Dubai 

Comitiva de Pernambuco em Dubai. Foto: Reprodução/Instagram 

Um destaque especial marcou o primeiro ano de governo Lyra no estado, quando ela representou Pernambuco na 28ª Conferência das Partes (COP28), realizada pela Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que aconteceu de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes. 

Entre ministros, senadores e deputados, Lyra participou da comitiva brasileira junto com demais governadores, formando o maior cortejo do Brasil em uma Cop, com o total de 1337 integrantes. A governadora acompanhou painéis e rodas de conversa, além de apresentar seminários e conversar com outras entidades, que possam beneficiar Pernambuco. 

Mudança de cargos do alto escalão 

Alessandro Carvalho substituiu Carla Patrícia na Secretaria de Defesa Social. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Raquel Lyra bateu grandes marcas em 2023, entre elas, o número de trocas em seu secretariado, totalizando, até o momento, oito mudanças no alto escalação do governo estadual, Confira: 

Em julho, o músico Silvério Pessoa deixou a Secretaria de Cultura, tendo sido assumida pela ex-secretária de Turismo do Recife, Cacau de Paula; 

No mesmo mês, a filósofa Regina Célia Barbosa e o engenheiro agrônomo Aloisio Ferraz, foram exonerados, respectivamente, das pastas da Mulher e do Desenvolvimento Agrário, sem explicações sobre os motivos; 

Ao final do mês de agosto, o engenheiro Evandro Avelar deixou a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), e foi substituído por Diogo Bezerra, que era secretário de Projetos Estratégicos; 

Também em agosto, a delegada Carla Patrícia deixou a Secretaria de Defesa Social, e em seu lugar foi nomeado o delegado da Polícia Federal Alessandro Carvalho; 

Em outubro, a secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Lucinha Mota, deixou o cargo para assumir a suplência na Câmara dos vereadores de Petrolina, no Sertão, seu domincílio eleitoral; 

Já no início de novembro, Carolina Cabral, que era secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD), assumiu a Secretaria de Projetos Estratégicos. No seu lugar na SDSCJPVD, foi colocado, interinamente, o secretário executivo de Assistência Social, Carlos Braga. Junto com essa troca, foi anunciada que a presidência da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC), agora vai ser ocupada pelo comunicador Fúlvio Wagner. 

Diálogo com a Alepe (ou a falta dele) 

Plenário da Alepe. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo 

Por fim, um destaque importante do primeiro ano de gestão da governadora Raquel Lyra em Pernambuco foi o diálogo e a relação, não tão harmoniosa quanto era de se esperar, com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Entre alguns momentos de entendimento, os conflitos entre os poderes no estado foram acentuados em determinados episódios, como quando os vetos da governadora, em relação às emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (Loa) foram derrubados, ou quando a indicação feita por Lyra para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não foi aprovado. 

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) anunciou, na última sexta-feira (29), a nomeação de 670 aprovados no concurso da Educação, sendo 509 professores, 77 analistas e 88 assistentes administrativos educacionais que estavam no cadastro de reserva. Através das redes sociais, Lyra afirmou que mais detalhes sobre as nomeações foram publicadas na edição deste sábado (30) do Diário Oficial do Estado de Pernambuco.

“Sejam bem-vindos, gente. Contamos com vocês para fortalecer e, juntos, mudar a educação do estado para melhor!”, escreveu a governadora. 

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Confira a publicação:

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A primeira nomeação do aprovados no concurso da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) foi realizada em julho de 2023, após meses de espera e pressão de candidatos e entidades sindicais. Na ocasião, 121 aprovados foram nomeados. Ao todo, o certame também convocou 500 aprovados para o cargo de Analista em Gestão Educacional e 96 para o cargo de Assistente Administrativo Educacional, homologado em 29 de março, por meio da Portaria Conjunta SAD/SEE nº 29.

Quem terá a sorte virada para a lua? Essa é uma das perguntas mais feitas por algumas pessoas que aguardam um novo ano. Ao se aproximar as festas de Réveillon, as pessoas já ficam curiosas para saberem o que o universo reserva para os próximos 12 meses. Sendo assim, o LeiaJá conversou com o cartomante Tel Barbosa, que trouxe algumas previsões para 2024. De elucidações de crimes, que repercutiram nacionalmente, até acontecimentos que podem surpreender algumas figuras públicas, as cartas do baralho cigano e de Maria Padilha mostram felicidades para uns e percalços para outros, em um ano que será marcado por eventos importantes e muitos ensinamentos.

O cartomante, que atende os seus clientes na Região Metropolitana do Recife, acredita que as pessoas só conquistarão os seus sonhos caso tenham "uma visão mais racional das coisas", ou seja, para ele "não haverá conquistas se você não planejá-las previamente com base na sua realidade material". Além disso, com o auxílio do baralho cigano e o baralho de Maria Padilha, Tel prevê que os próximos meses serão favoráveis para as pessoas que planejam fazer alguma viagem e para os estudantes que desejam concorrer nos principais vestibulares e concursos do país.

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Não só os bons acontecimentos são vistos nas cartas reveladas na mesa a frente de Tel. Os baralhos também mostram um desastre meteorológico que terá muita repercussão nas mídias. Esse evento extremo provocará inundações e enchentes, ocasionando a destruição de áreas residenciais e outras construções. Tel pontua que tragédias parecidas sempre ocorrem, porém, a espiritualidade afirma que, dessa vez, o trabalho das gestões públicas deverá ser mais intenso e precisará recorrer ao alto nível da engenharia para, assim, diminuir os impactos negativos.

“Vejo queda de um prédio e destruição de imóveis, de vidas, devido a enchentes e alagamentos. Mais uma vez se repetirá este cenário, infelizmente. As cartas foram claríssimas neste sentido e não podemos descartar hipótese de maremoto e tsunami a nível mundial”, diz.

Sobre as questões voltadas ao bem-estar das pessoas e a saúde global, os baralhos mostram que existe uma grande possibilidade do surgimento de algumas doenças após a realização do Carnaval ou de festas que tenham aglomerações de pessoas.

"Vejo a necessidade de cuidado prévio de todos. O baralho de Maria Padilha me mostra um algo a mais, ou seja, algo que foi feito no passado e está sendo procrastinado pelas pessoas ou não levado em consideração mais, como por exemplo, o uso de máscaras e a vacina. Vejo as pessoas se descuidando e correndo grande perigo de serem infectadas por outros vírus tão letais quanto o próprio COVID", afirma o cartomante.

Cartomante Tel Barbosa. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Com o embaralhar das cartas, Tel afirmou que mesmo com a espiritualidade mostrando um surto de alguma doença logo após o Carnaval, o período festivo, que será comemorado entre os dias 10 e 13 de fevereiro, ficará marcado na história devido a sua beleza e pompa. O cartomante diz que “haverá muito investimento no visual da festa”, principalmente na capital pernambucana.

Questionado sobre quais escolas de samba vencerão o Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo, Tel logo pontua: “Se a energia de hoje permanecer positiva para as tais, quatro delas se apresentam com energia muito positiva para vitória do Carnaval do Rio. São elas: Mangueira, Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca. Já em São Paulo, as escolas de samba Império de Casa Verde, Vai Vai, Independente Tricolor e Gaviões da Fiel, são as escolas com energias de campeãs”.

Anitta grávida?

Ao lançar cartas para algumas figuras conhecidas do país, o cartomante viu perigos e adversidades que serão enfrentados pelos famosos.

Conhecida pelo seu sucesso e por ter sido a primeira artista brasileira a vencer uma categoria do VMA, da MTV EUA, a cantora Anitta conseguirá arrancar elogios dos seus fãs e dos críticos devido a um projeto que será desenvolvido logo no início do ano, segundo o cartomante Tel Barbosa. Entretanto, as cartas mostram que a cantora enfrentará uma perda familiar, mas logo irá se recuperar e poderá ser surpreendida com uma gravidez.

“Algo novo acontecerá no segundo semestre, que lhe renderá muitos frutos, não se descartando hipótese de gravidez, sim. Não é certeza, mas o que consigo perceber é que há este tipo de possibilidade, inclusive, na sua linha de destino”, diz Tel.

Outra cantora lembrada nas tiragens é a Luísa Sonza. A artista, dona do álbum de sucesso “Escândalo Íntimo”, enfrentará alguns problemas na Justiça devido a um homem do seu passado, porém conseguirá superar esse período estressante. “Ela chega ao final de 2024 em uma situação mais confortável e estável, após alguns problemas transpostos no meio do ano”, pontua.

De avisos para Lula a rompimento de casamento para Bolsonaro

Após uma eleição polarizada em outubro do ano passado e uma tentativa de golpe contra a democracia em janeiro deste ano, a política brasileira continuará em destaque, segundo as tiragens feitas por Tel. Ele afirma que o país ainda enfrentará alguns problemas, porém encerrará o ano colhendo “bons frutos” no setor econômico, “graças ao bom trabalho que será desenvolvido no Palácio do Planalto”.

“As cartas intermediárias me mostram que será um governo em que Lula deve ter muita estratégia e não poderá prometer o que não será capaz de cumprir, pois isto pode ser usado pelos seus adversários. Vejo muitas estratégias de mudanças mais rápidas. Porém, a carta urso fecha a tiragem com um dos baralhos, então percebo que o Brasil fechará 2024 com uma gestão econômica mais favorável”, diz.

Tel também não descarta a possibilidade do presidente Lula (PT) enfrentar algum problema de saúde. “Ele terá que ter bastante atenção em relação a sua saúde. As cartas mostram uma saúde fragilizada. Algumas coisas podem estar acontecendo ou já dando sinais. Caso Lula não tenha esse cuidado, poderá correr o risco de ser substituído por um período pelo seu vice".

Já o maior adversário político do mandatário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terá novamente um “ano difícil”. Com as últimas acusações contra Bolsonaro, nas investigações nas quais ele é alvo, aumentaram as discussões sobre uma eventual prisão do ex-chefe do executivo. No entanto, Tel afirma que não ver uma prisão acontecendo de forma definitiva em 2024. “Apesar de ser algo muito bem desenhado e esperado, ou seja, a prisão de Bolsonaro e de familiares, não vejo isto acontecendo neste novo ano”.

As cartas ainda mostram que poderá chegar ao fim o casamento do ex-presidente com a ex-primeira-dama, a Michelle Bolsonaro (PL). “Vejo através das cartas que algo na relação não está sendo correspondido e isso decretará um fim no casamento”.

O cartomante também destaca acontecimentos importantes na política de Pernambuco, entre eles o protagonismo de Raquel Lyra (PSDB-PE) "em conseguir enfrentar problemas que cercam a sua gestão" e a "vitória tranquila” do atual prefeito do Recife, o psbista João Campos.

Através dos baralhos, Tel afirma que a eleição de 2024 servirá como um “termômetro” para João Campos na próxima disputa para o governo do estado. “João deverá saber entender o recado, pois tem grandiosíssima possibilidade de sair vencedor na disputa pelo Palácio das Princesas em 2026, desde que saiba driblar de forma madura candidatos perigosos e maldosos que aparecerão para enfrentá-lo. Vejo muita falsidade no meio da campanha dele para governador do Estado. Vejo inclusive, necessidade de proteção espiritual da parte dele, pois adversários poderão apelar para este tipo de coisa, de forma maldosa contra a pessoa dele para tentar impedir sua eleição”.

Para os amantes do futebol pernambucano

Com previsões desanimadoras para os torcedores pernambucanos, Tel afirma que nenhum clube do estado irá vencer a próxima Copa do Nordeste. Além disso, os times “terão que enfrentar o grande desafio de lidar com jogador mais novos”, e que não têm tantos protagonismos no futebol nacional.

Já as previsões têm boas notícias para os rubros negros. Segundo as tiragens, o Sport Club do Recife será o grande campeão do Pernambucano, alcançando, assim, a 44ª estrela na competição.

De previsões para o jogador Neymar a evolução do Caso Marielle, confira os destaques de outras previsões para 2024:

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Pernambuco foi o estado do Nordeste que mais criou vagas formais de emprego em novembro de 2023: entre admissões e desligamentos, foram 7.664 vagas abertas, segundo as estatísticas formais do Novo Caged, divulgadas no início da tarde dessa quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e da Emprego. Em 2023, o saldo acumulado de empregos com carteira assinada no território pernambucano somou 59.902 contratações. Esse é o sétimo mês seguido de cenário positivo no emprego em Pernambuco – desde maio, há mais admissões que demissões. Também é o quarto mês consecutivo em que Pernambuco ocupa liderança na criação de vagas na região Nordeste. Os dados registram que no mês passado, foram 50.528 admissões e 42.864 desligamentos.

Para a governadora Raquel Lyra, os dados são animadores e apontam para o novo tempo que Pernambuco vive. “Vamos iniciar 2024 com esse resultado que demonstra a liderança de Pernambuco no Nordeste brasileiro na criação de emprego, o instrumento mais transformador e inclusivo que existe no sentido de garantir menos desigualdade social, mais oportunidade e renda. Quando assumimos, esse era um dos maiores desafios e continua sendo, pois o trabalho está só começando. Chegamos aqui com sessenta mil empregos criados num ano muito desafiador, onde arrumamos a casa para fazer as transformações que nosso Estado precisa. O resultado do Caged aponta que a mudança já está acontecendo”, registrou.

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Nos setores da economia, todos tiveram abertura de vagas em novembro em Pernambuco, exceto agropecuária. O melhor resultado foi o do comércio (4.417), seguido de serviços (2.851), indústria (1.091), construção civil (589) e agropecuária (-1284). No acumulado do ano, o resultado de serviços teve o maior destaque, com 35.558 de saldo positivo, seguido do comércio (12.213) e da indústria (5.553). 

Em novembro, Pernambuco ficou em 5º lugar entre os 27 entes estaduais da federação brasileira na criação de vagas formais de empregos, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. No acumulado do ano, Pernambuco também garantiu um resultado de destaque, compondo o grupo dos dez com melhor desempenho: com 59,9 mil novas vagas, ficou em 9º lugar entre os 26 estados mais o Distrito Federal.  Para a secretária interina de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Cristiane Andrade, o resultado é animador.

"Pernambuco, mais uma vez, vem apresentando crescimento com relação à geração de novos postos de trabalho. Ser líder no Nordeste mais uma vez mostra que o governo da mudança vem com a estratégia adequada, com o olhar correto para que se gerem novas oportunidades, crescimento econômico, e, consequentemente, dignidade para a população pernambucana. Estamos muito felizes com o resultado e na certeza de que este é o caminho certo", registrou.

*Da assessoria 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (27), a assinatura do decreto que reduz o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em uma média de 24%, em todo o estado. A confirmação foi dada com a apresentação do calendário de cobranças, a partir de fevereiro de 2024. Além da baixa do imposto, devido à redução da alíquota em 2,4%, outros benefícios passarão a valer, como a isenção para motocicletas de até 170 cilindradas.

Também será possível parcelar o pagamento em até dez meses, sendo de fevereiro a dezembro, os vencimentos divididos de acordo com o final da placa. Quem optar pela cota única, ainda terá um desconto de 7%.

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O cálculo do IPVA dos veículos em Pernambuco toma como referência a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e será divulgada no site da Secretaria da Fazendo do Estado de Pernambuco. Segundo o governo estadual, a arrecadação de 2023 foi na ordem de R$ 2 bilhões. Com a diminuição do valor do imposto para 2024, o cálculo da tabela Fipe prevê uma redução de cerca de R$ 400 milhões de arrecadação.

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A governadora Raquel Lyra afirmou que um dos maiores desafios da sua gestão em 2023 foram as obras paralisadas e enalteceu a retomada de algumas intervenções públicas inacabadas em Pernambuco. Com entregas de habitacionais na capital e no interior, retomada de obras como a do Canal do Fragoso, em Olinda, do Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru, e reorganização do escopo de intervenções como a da pista do Aeroporto de Fernando de Noronha e da triplicação da BR-232, na saída do Recife, entre outras, o Governo do Estado recolocou as obras entre as prioridades, garantindo investimentos só esse ano de mais de R$ 650 milhões. 

“Obra iniciada e paralisada foi um dos maiores desafios que encontramos em Pernambuco e significa um volume gigantesco de desperdício de recursos públicos. No nosso governo, temos o compromisso de anunciar uma obra só quando temos os recursos garantidos. Isso significa planejamento e responsabilidade com o gasto público. Obra é para começar, se construir e entregar à população. Nosso time conseguiu destravar muitos entraves, como na Estrada da Muribeca, na triplicação da 232 e no Hospital da Mulher de Caruaru, ações que estão em andamento para entrega nos próximos meses”, disse a governadora Raquel Lyra. 

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O Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru, foi uma das obras retomadas, onde somente neste ano o Governo de Pernambuco já investiu R$ 18 milhões. A unidade contará com 174 leitos, sendo 20 de UTI neonatal e outros 17 de UCI neonatal. A obra deveria ter sido entregue em 2015, mas diversas paralisações atrasaram completamente o cronograma. Com a nova gestão, os trabalhos foram reiniciados e a previsão de entrega agora é em março de 2024. 

“Esse é um passo enorme que damos no processo de interiorização da saúde, que é uma marca do governo Raquel Lyra. É um avanço para toda a região, a unidade vai atender pacientes de vários municípios, reduzindo as distâncias para um atendimento de maior complexidade”, afirmou a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti. Outro exemplo de obra que estava inacabada e foi retomada e entregue este ano foi o novo ambulatório do Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, esperado desde 2013. Com investimentos de R$ 25 milhões, o novo ambulatório passou de 25 para 43 salas disponíveis.

Na Região Metropolitana do Recife, um exemplo de retomada foi em relação à obra do Canal do Fragoso, fruto de uma articulação junto ao governo federal. Em agosto, a fase 5 do projeto foi incluída pelo governo federal no Novo PAC, com recursos de cerca de R$ 130 milhões, em fase de licitação pelo Governo do Estado. O trecho prevê o alargamento e revestimento do Canal do Fragoso, no trecho da ponte de Rio Doce até a Ponte do Janga, e 1,1 quilômetro de vias marginais.

A entrega de habitacionais também foi uma prioridade. Em julho, foram entregues 232 unidades do Residencial Mulheres de Tejucupapo, no bairro da Iputinga, no Recife. As obras, iniciadas em 2011, receberam R$ 16 milhões em investimentos, com recursos do Governo Federal e do Tesouro Estadual. Também foram entregues, ainda em abril, o Habitacional Canal do Jordão, em Jaboatão dos Guararapes, com 272 unidades, também inacabado há dez anos, e o Residencial Severino Quirino, em Caruaru, que recebeu R$ 970 mil para conclusão, entregando 192 unidades. 

Na área de transportes, as tratativas para o início das obras de requalificação da pista do aeroporto do Arquipélago de Fernando de Noronha foram bem sucedidas e mais de 60% do material já foi transportado para Noronha. A previsão é que as obras sejam realizadas entre fevereiro e abril do próximo ano. Para o destravamento da triplicação da BR-232, o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE) reestimou o contrato, colocando de volta no escopo da obra itens excluídos em 2022, como a passarela para pedestres e a ciclovia. Agora, com um aditivo assinado, aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), as obras serão aceleradas e concluídas até abril. 

Com recursos do empréstimo do Banco do Brasil num total de R$ 900 milhões, a requalificação das rodovias pernambucanas saiu do estágio das promessas para a concretização das realizações. Iniciativas prometidas e com ordem de serviço assinadas há tempo foram contempladas com a retomada real dos serviços, a exemplo da Estrada de Muribeca (PE-17), em Jaboatão dos Guararapes, da requalificação da PE-15, em Olinda, da PE-45, ligando Escada a Vitória de Santo Antão e da APE-009, que liga Nossa Senhora do Ó a Muro Alto, sendo fundamental para a infraestrutura do turismo no Litoral Sul.

*Da assessoria de imprensa

A pesquisa de avaliação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), configurou um empate técnico. De acordo com o estudo Ipespe/Jornal do Commercio, divulgado nesta quarta-feira (27), quase metade dos eleitores do Recife aprovam a gestora enquanto a outra metade reprova.

O levantamento ouviu 1 mil pessoas de forma presencial entre os dias 21 e 23 de dezembro. Com margem de erro de 3,2%, o nível de confiança da pesquisa é de 95,45%.

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Cerca de 47% dos entrevistados disseram que aprovam a governadora e 45% desaprovam. Nesse quesito, Raquel despencou em relação a maio, quando obteve 55% de aprovação. Outros 8% não souberam responder ou não responderam.

A avaliação mais detalhada mostrou que 29% dos eleitores enxergam a gestão ao lado da vice Priscila Krause (Cidadania) como "Boa" ou "Ótima". Já 28% considerou ser "Ruim" ou "Péssima" e outros 39% entendem que a administração de Raquel é "Regular". Em maio, a governadora alcançou 32% do eleitorado que considerava a gestão “Boa” ou “Ótima”.

 

O presidente da Assembleia Legislativa Álvaro Porto encaminhou, nesta quarta-feira (20), ofício à governadora Raquel Lyra solicitando ao Estado a revogação da Lei nº 18.305, de 30 de setembro de 2023, que estabeleceu o aumento de 18% para 20,5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e partir do dia 1º de janeiro de 2024.

No ofício, o presidente argumenta que a reforma tributária aprovada no dia 15 deste mês pelo Congresso Nacional e  promulgada nesta quarta-feira (20.12), suprimiu o artigo que tratava da regra de divisão do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) com os Estados, de acordo com a arrecadação média de ICMS de 2024 a 2028. O IBS é um novo imposto que será criado para substituir os atuais ICMS e ISS (Imposto Sobre Serviços). 

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O critério previsto favoreceria entes federativos com maior arrecadação. Com isso, muitos estados, com receio de prejuízos, elevaram a carga tributária - com vigência a partir do próximo ano. Porém, a retirada da regra da divisão do futuro IBS deixou sem sentido o aumento do ICMS em Pernambuco e pode comprometer ainda mais a competitividade das empresas pernambucanas, diante de alíquotas menores praticadas por estados vizinhos.

Com a elevação do ICMS estadual, Pernambuco passará a ter a segunda maior alíquota do Brasil no ano que vem: 20,5%. Só fica atrás dos estados do Piauí e Rondônia, ambos com 21%, segundo ranking divulgado pelo jornal O Globo na última segunda-feira (16.12). Porto afirma que o aumento tornou-se inoportuno. “Por isso  solicitamos à Governadora que envie a esta Casa projeto de lei revogando a medida, assim como garantindo que a alíquota modal para o próximo exercício será fixada em 17%”, diz.   

O deputado informa que a Alepe está à disposição da Governadora para votar o novo texto. “Um novo projeto chegando, faremos uma convocação extraordinária. É importante que este aumento seja revisto como forma de assegurar fôlego ao setor produtivo estadual. Sem competitividade, os negócios se inviabilizam e o risco de desemprego cresce. Ou seja, se for mantido, o aumento do ICMS vai prejudicar diretamente, o trabalhador e a população pernambucana”, destaca.  PREJUÍZOS - O deputado salientou que ao longo desta semana tem recebido telefonemas de empresários de vários setores preocupados com as consequências do novo valor do tributo em Pernambuco.

“Já vínhamos perdendo espaço para outros estados. Agora, existe a expectativa de que a competitividade diminua mais ainda, o que deixará as empresas sob risco de encerrar atividades e gerar desemprego”, avalia.   

Ele observa que toda a cadeia produtiva é penalizada, passando pela redução do consumo e aumento da inflação. E lembra que o ICMS tem natureza de imposto regressivo. Ou seja, penaliza principalmente a população carente, que suporta o ônus fiscal como consumidor, contribuinte “de fato”, sendo cobrado na mesma dimensão da população economicamente mais favorecida.

Com esta realidade posta, o ofício pede que seja reavaliado o contexto fiscal do Estado de Pernambuco a partir do que estabelece a reforma tributária. “Diante do cenário, restou prejudicado, no nosso sentir, o principal argumento de elevação da alíquota modal do imposto para 20,5%”. O documentário lembra ainda que a justificativa da lei estadual que assegurou o aumento perdeu a razão de ser: “a presente medida propõe ajustar a alíquota modal do ICMS, de formar a evitar perdas de receita pelo Estado e Municípios em face da aplicação das regras de transição da reforma tributária, que considerará, para efeito do cálculo do imposto a ser distribuído, a receita média de cada ente federativo”.

ESTADOS RECUAM - Importante destacar que governos estaduais já iniciaram o processo de adequação à nova realidade. É o caso do Espírito Santo, que decidiu reverter a elevação já promovida da alíquota modal de 17% para 19,5%, mediante o envio de novo projeto de lei à sua Assembleia Legislativa, buscando evitar uma maior oneração da atividade econômica e da população capixaba. O Rio Grande do Sul, de forma semelhante, retirou de tramitação o projeto que promovia o aumento na mesma proporção.

*Da assessoria 

O líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Sileno Guedes, está solicitando formalmente à governadora Raquel Lyra (PSDB), em ofício, que revogue o aumento da alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS), que subirá de 18% para 20,5% a partir do próximo dia 1º, passando a ser uma das mais altas do Brasil. A medida segue o movimento adotado em outros estados, como Espírito Santo e Rio Grande do Sul. No primeiro, um aumento do tributo que já tinha sido aprovado será revogado. Já no segundo, o Poder Executivo decidiu retirar a proposta de pauta. 

O recuo nesses estados ocorreu após a votação final da Reforma Tributária no Congresso Nacional, na sexta (15). Na versão consolidada da matéria, foi suprimido o trecho que estabelecia a receita média registrada entre 2024 e 2028 como parâmetro para calcular as participações de cada unidade federativa na arrecadação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS. Quando o texto ainda tramitava no Senado nesse formato, vários governos estaduais se apressaram em aprovar o aumento do imposto nas assembleias legislativas para garantir uma maior média de arrecadação nos próximos anos. 

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Em setembro, com voto contrário de Sileno e outros deputados da oposição, o aumento do ICMS foi aprovado na Alepe. Na mensagem que acompanhou o Projeto de Lei 1075/2023, que tratou do assunto, a governadora estabeleceu uma relação direta entre o ajuste no ICMS e a necessidade de “evitar perdas de receita em face da aplicação das regras de transição da Reforma Tributária”. “Embora vá injetar R$ 2,3 bilhões nos cofres estaduais, a medida vai penalizar a população mais vulnerável, já que o aumento do imposto incide sobre bens e serviços consumidos por pessoas de todas as classes sociais”, avalia Sileno. 

Nesta semana, o governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, retirou de pauta o aumento do ICMS após a sinalização de que a matéria seria rejeitada pelos deputados. Já no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) está revogando o aumento do ICMS aprovado semanas atrás por entender que o fator que havia motivado o ajuste deixou de existir após a votação da Reforma Tributária. “Se o mecanismo de transição que preocupava os estados foi retirado, cai por terra o argumento usado para elevar o ICMS, inclusive em Pernambuco. Por isso, defendo a revogação”, argumenta Sileno. 

O deputado solicita no ofício que a governadora “adote as providências necessárias” para revogar a medida, o que demandaria o envio de um novo projeto de lei para votação na Alepe. Além disso, Sileno pede que o percentual a ser praticado a partir do próximo ano seja o mesmo previsto pela gestão anterior, de 17%. “Essa seria uma inestimável medida de alívio econômico para o povo pernambucano, além de recolocar Pernambuco entre os estados competitivos e que exercem justiça fiscal”, completa.

*Da assessoria de imprensa

A governadora Raquel Lyra cumpre agenda, nesta quarta-feira (20), no Sertão do Estado. Pela manhã, a governadora entrega títulos de domínio no município de Afogados da Ingazeira, por meio do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe). Ainda no município, visita o Hospital Regional Emília Câmara (HREC).

À tarde, a gestora visita as obras de implantação e pavimentação da estrada vicinal VPE-380, que vai da cidade de Afogados da Ingazeira até o povoado de Novo Pernambuco, em Carnaíba. Em seguida, a governadora inaugura dois Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SAA) nas comunidades rurais de Carnaúba dos Nunes e Nova Cacimbinha, ambas no município de Tuparetama.

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A governadora Raquel Lyra (PSDB) celebrou, nesta terça-feira (19), os resultados da Central de Compras e Licitações do Estado, vinculada à Secretaria de Administração (SAD), criada para concentrar, em 2023, todos os procedimentos de compras corporativas e contratações públicas. A iniciativa esforço recebeu dois reconhecimentos do governo federal este ano. Pernambuco foi considerado o estado que teve o maior valor contratado por meio das ações de centralização e também esteve entre as organizações públicas no Brasil com maior número de adesões às atas do governo federal. 

“A criação da Central foi uma medida emblemática do ponto de vista da organização da casa, o maior desafio deste primeiro ano. Quando nós fazemos a centralização das compras, obtemos um ganho de eficiência, de escola, no nosso gasto, que precisa ser muito bem empregado. Na medida em que é feita a reorganização das licitações, a obtenção dos insumos por melhores preços, isso se reflete na melhoria das entregas e dos serviços para a população. A gente está nesse processo de mudança que vai seguir rendendo bons frutos”, comemorou a governadora Raquel Lyra. 

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A Central foi criada em 30 de março de 2023, por meio do Decreto nº 54.526. A norma estabeleceu que devem ser submetidos à SAD todos os processos de licitações, dispensas, inexigibilidades e adesão a atas de registro de preços que ultrapassam R$ 114 mil, no caso de obras e serviços de engenharia ou manutenção de veículos automotores, e R$ 57 mil, para outros serviços e compras, além das solicitações de aditamento contratual e apostilamentos dos contratos em execução, com exceção das emergenciais. A partir de junho, 100% dos novos processos licitatórios foram centralizados. Já em julho, uma Portaria da SAD extinguiu todas as 135 comissões de licitação descentralizadas. 

O grupo é composto por 169 servidores e funciona em dois pavimentos da sede da SAD, localizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. A estrutura antiga contava com 60 pessoas em apenas um andar. A Central recebeu, de abril a novembro de 2023, um total de 1.122 processos, com valor estimado em R$ 4,73 bilhões. A maioria deles (66%) trata-se de aquisições e são oriundos da Secretaria de Saúde (47%). Desses, foram concluídos 343 e 731 estão em andamento. De julho a novembro, já foram publicados 294 avisos de licitação frutos do trabalho da Central. 

Na avaliação da secretária de Administração, Ana Maraíza, a centralização das licitações do Estado trouxe um melhor controle das receitas e economia nos gastos públicos. “Esse trabalho demonstra a dedicação da atual gestão, por meio da Secretaria de Administração, para tornar mais eficiente os processos licitatórios do Poder Executivo Estadual. Nesse sentido, as políticas públicas resultarão em ações mais eficientes para melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos”, pontuou a titular da pasta.

Os avanços com a maior economicidade nas compras já ficam evidenciados principalmente na área da saúde. O primeiro processo unificado pela SAD foi o Registro de Preços para a aquisição de medicamentos antibióticos, divididos em diversos itens e cotas para ampliação da competitividade, e valor máximo estimado em R$ 47,42 milhões. 

Um dos principais entraves encontrados pela gestão foi o fato de que cada unidade hospitalar da rede pública estadual era responsável pela compra do seu estoque de medicamentos. Antes da unificação, os medicamentos estavam sendo adquiridos por meio de 35 processos distintos. Em 2022, os maiores valores contratados para os mesmos itens foram aproximadamente três vezes superiores aos estimados neste Processo Unificado de Registro de Preços. Apenas no caso da compra de Dipirona, remédio indicado para alívio de febre e dores em geral, a economia anual pode chegar a R$ 2 milhões com a otimização das licitações. 

A unificação evita, principalmente, que cada hospital ou estabelecimento de saúde compre o mesmo medicamento com diferentes preços. Antes da Central, a Dipirona chegava a ser comprada com 278% de variação (de R$ 1,32 para R$ 4,99). O alto índice de variação também é verificado na compra de outros medicamentos, como o sedativo Midazolam (778%). Um processo único, com a quantidade total de 431.150 unidades licitadas em 2022 e no menor valor (R$ 2,79), poderia gerar uma economia aproximada de R$ 1,55 milhão.

*Da assessoria de imprensa

Em mais um trabalho de melhoria da malha viária de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra assinou, neste sábado (16), em Bonito, a ordem de serviço da PE-109, que liga o município a Agrestina, e autorizou a licitação da PE-112. Essa via tem seu início no entroncamento com a PE-103, em Camocim de São Félix. A melhoria da malha rodoviária de Pernambuco é uma das prioridades do Governo do Estado. Este ano, a gestão estadual investiu R$ 900 milhões em obras para assegurar melhores condições de trafegabilidade em todo o território pernambucano, garantindo mais segurança a motoristas e pedestres.  “Em um ano desafiador, chegamos ao final trazendo mais notícia boa.

O recurso da PE-109 já está totalmente garantido, uma obra que vai beneficiar não só o município de Bonito, mas a região inteira. Também foi autorizado o lançamento do edital da PE-112, que vai beneficiar os moradores e o escoamento da produção. Celebramos essas conquistas para o desenvolvimento econômico”, destacou a governadora Raquel Lyra. 

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O Governo do Estado irá começar a restauração da PE-109 ainda este ano em toda sua extensão de 18,4 km, atendendo a uma demanda antiga da população de Bonito e do entorno. A rodovia será contemplada com investimento de R$ 45 milhões e passará por melhorias que vão beneficiar diretamente os produtores rurais da região e otimizar o fluxo na via, que também tem uma grande circulação turística. Os serviços serão executados pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), por meio do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE) e incluem recomposição de base, restauração do asfalto, sistema de drenagem e das sinalizações horizontal e vertical.

“Estamos aqui para anunciar duas obras que a população dessa região tão desejava. A PE-109 vai iniciar já no início do próximo ano. E ainda lançamos a licitação da PE-112, que também será um marco de desenvolvimento. Temos o compromisso de começar as obras e entregá-las totalmente concluídas”, explicou o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra. 

A autorização da licitação da PE-112 prevê a restauração de 25,10 km, sendo também um marco. “Estamos aqui para dar o maior presente que o povo de Bonito esperava há tanto tempo, rotas que são para o desenvolvimento de toda a região. Quero agradecer à governadora, que está tirando do papel o desenvolvimento maior de Bonito”, registrou o prefeito da cidade, Gustavo Adolfo. 

Estiveram presentes os secretários estaduais  Coronel Hercílio Mamede (Casa Militar) e Carlos Braga (Secretário de Assistência Social);  o deputado federal Clodoaldo Magalhães; os deputados estaduais Joãozinho Tenório e Débora Almeida; os prefeitos Orlando José (Altinho), Duguinha (São Joaquim do Monte), Giorge Bezerra (Camocim de São Félix) e Luciele Laurentino (Bezerros); André Teixeira Filho, diretor-presidente da Adepe e Rivaldo Rodrigues Filho, diretor-presidente do DER.

*Da assessoria 

O processo de inscrições para os concursos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Pernambuco são prorrogadas. A informação foi divulgada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), nesta quarta-feira (13), data que se encerriam as candidaturas. Com a modificação, os interessados em participar do processo seletivo têm até o domingo para realizar inscrições, por meio do site da banca organizadora. Os certames oferecem 3.360 vagas em cargos de nível médio e superior.

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As oportunidades são para soldado da Polícia Militar, com 2.400 vagas, 2º tenente da Polícia Militar, com 300 vagas, soldado do Corpo de Bombeiros Militar, com 600 vagas e 2º Tenente do Corpo de Bombeiros Militar, com 60. Para participar do concurso, é exigido ter altura mínima de 1,65m para homens e altura mínima de 1,60m para mulheres, além de ter idade mínima de 18 anos completos até a data de ingresso e idade máxima de 30 anos até a data de inscrição no concurso.

De acordo com o cronograma, que não foi modificado, as provas estão previstas para acontecer no dia 21 e 28 de janeiro de 2024, exames médicos, exames de aptidão física e avaliação psicológica que deve acontecer entre os meses de abril, maio, junho e julho. Os aprovados terão que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, com salários que podem variar de de R$ 3.419,88 a R$ 10.855,91. 

A vitória da jornalista pernambucana Jullie Dutra no quadro "Quem Quer Ser Um Milionário" do Domingão do Huck, nesse domingo (10), foi comemorada pela governadora Raquel Lyra e pelo prefeito do Recife João Campos. Os políticos estavam na torcida e exaltaram a conquista nas redes sociais.

Natural do município de João Alfredo, no Agreste de Pernambuco, Jullie foi a primeira participante a acertar a pergunta final e faturou o prêmio máximo de R$ 1 milhão da TV Globo.

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Ao parabenizar a nova milionária, a governadora Raquel Lyra indicou que a história de vida de Jullie comoveu quem acompanhava o programa. "Obrigada, governadora pela torcida e pelas felicitações! Esse prêmio é de Pernambuco!".

O Prefeito do Recife, João Campos, menciou a Educação como meio transformador de vidas e reforçou que a trajetória da pernambucana é um exemplo.

Em uma de suas falas no programa, Jullie considerou o ensino como fundamental no processo de empoderamento das mulheres. "Com a educação você cria empoderamento e empoderamento feminino é sinônimo de educação. Por isso, sempre olhe para você mesma e nunca espere nada da sociedade patriarcal. Sempre corra atrás", disse.

A governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB), a vice-governadora Priscila Krause (União Brasil), o secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho e o deputado estadual João Paulo (PT) subiram o Morro da Conceição no começo da manhã desta sexta-feira (8) para prestar homenagem a Nossa Senhora da Conceição. A comitiva da governadora acompanhou a missa no Santuário de Nossa Senhora da Conceição junto aos fiéis. 

Em suas redes sociais, a governadora mostrou o momento de sua chegado ao Morro e a recepção dos fiéis da Santa. Ela diz que foi a celebração para "agradecer por todas as graças alcançadas". Já Priscila, afirmou em suas redes sociais, que sua ida ao Morro é para agradecer pela saúde, pela família, pelos amigos, pela vida". "E minha parceira de caminhada Raquel Lyra, que nossa Senhora nos guie nessa misssão. Amém!", escreveu em uma publicação nos stories do Instagram. 

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O deputado João Paulo também registou sua passagem pelo Morro ao lado de Raquel pelas redes sociais e disse que este é um dia de "renovar as esperanças por dias melhores para Pernambuco no ano que está vindo. E para o Brasil, que se reconstrói e se volta para seu povo e para o mundo", destacou.

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As propostas elaboradas pelos participantes da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação foram entregues, nesta quinta-feira (7), pela governadora Raquel Lyra à ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. O relatório do Plano Decenal de CT&I 2025-2035 foi feito por meio de construção coletiva e traz ações e estratégias para fortalecer as políticas públicas voltadas ao setor científico. A entrega aconteceu durante a cerimônia de encerramento do evento, no auditório da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“A 5ª Conferência de Ciência e Tecnologia aponta para caminhos e estratégias para o plano de desenvolvimento em Ciência e Tecnologia do Brasil entre 2025 e 2035. Tivemos muitas discussões sobre o avanço dessas áreas em Pernambuco, programas de desenvolvimento que tratam também de combustíveis, energia renovável, financiamento para essas pesquisas, a gente tem buscado fazer a nossa parte no Governo do Estado. O relatório final dessa conferência foi entregue à ministra Luciana Santos e nosso objetivo é investir de maneira muito forte em pesquisa e inovação, permitindo que mais mulheres participem desse tipo de iniciativa, para permitir mais igualdade de gênero”, destacou Raquel Lyra. 

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A 5º edição da Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação aconteceu nas cidades do Recife, Caruaru (Agreste) e Petrolina (Sertão). O momento reuniu pesquisadores científicos, representantes de empresas de tecnologia e todos os cidadãos interessados em elaborar propostas para o Plano Decenal de CT&I 2025-2035. Este plano tem quatro eixos: recuperação, expansão e consolidação do sistema de CT&I; reindustrialização em novas bases e apoio à inovação; CT&I para programas e projetos estratégicos; e CT&I para o desenvolvimento social.

“Eu fico muito feliz por Pernambuco ser o primeiro Estado a realizar a conferência estadual. Essa escuta é decisiva para construir políticas de ciência e tecnologia junto àqueles que estão na ponta, que são os pesquisadores, professores e o setor produtivo. Recebi o relatório, claro que já conheço o sistema de ciência e tecnologia de Pernambuco, que é muito potente e respeitado nacionalmente. Por isso, eu acredito que a gente vai poder dar conta dos principais gargalos e desafios que foram apontados aqui pela conferência estadual”, afirmou a ministra Luciana Santos.

Integrada à V Conferência Nacional de CT&I, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a edição de Pernambuco foi a primeira a ser realizada no país. No Estado, é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/PE), Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e Usina Pernambucana de Inovação – ambas vinculadas à Secti/PE. O objetivo é articular o sistema estadual de ciência e tecnologia em torno de debates que influenciam na formulação de políticas públicas voltadas ao setor científico, tecnológico e de inovação. 

“É um evento que aconteceu em primeira mão em Pernambuco, mostrando que estamos sempre à frente. Fizemos de forma interiorizada, com o evento acontecendo presencialmente em três cidades pernambucanas para ouvir o que a população quer como política pública para a ciência, tecnologia e inovação no próximo decênio 2025-2035. E agora é o momento de entregarmos o resultado do nosso diálogo e da nossa construção coletiva”, pontuou a secretária estadual de CT&I, Mauricélia Montenegro.

O evento ainda contou com a entrega do prêmio Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e a Facepe. Os órgãos lançam anualmente um edital para premiar indivíduos que tenham se destacado nas pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados tenham contribuído para a produção de conhecimento e beneficiado direta ou indiretamente o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira.  Entre os homenageados estão: professores Cid Bartolomeu de Araújo; Marcelo dos Santos Guerra Filho; Ana Cristina de Almeida Fernandes; Savia Gavazza; Suzana Maria Gico Lima Montenegro; e Fabiana Moraes.

Estiveram presentes no evento os secretários estaduais Mariana Melo (Mulher) e Daniel Coelho (Turismo e Lazer). César Augusto, diretor de inovação; Tereza Campos, superintendente geral do IMIP; Sérgio Cavalcanti, líder  de inovação do grupo Cornélio Brennand; Maria Fernanda Pimentel, diretora presidente da Facepe; José Roberto Cavalcanti, vice-reitor da UPE; Joaquim Martins Filho, diretor de pesquisa e pró-reitor de Pesquisa e Inovação em exercício da UFPE; e Joana Portela, secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife, também prestigiaram a solenidade.

*Da assessoria 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) recebeu a imprensa no Palácio do Campo das Princesas, nesta quarta-feira (6), para apresentar um balanço de seu primeiro ano de governo. Entre os principais pontos abordados, a mandatária mencionou os investimentos previstos para 2024, que somam uma faixa de mais de R$ 8 bilhões para todo o estado. 

Sem mencionar muitos outros dados, além dos números de investimento e financiamento que o estado deverá receber nos próximos anos, a gestora se mostrou positiva no que diz respeito ao que foi feito durante seu primeiro ano de mandato. 

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Na retrospectiva levantada, Lyra mencionou os cortes e contingenciamentos que tiveram de ser feitos, no início do ano, para reequilibrar as contas. “A gente olhou pro desequilíbrio de caixa, de quase R$ 400 milhões, e não ficamos de braços cruzados. No primeiro momento, a gente já lançou um decreto de contingenciamento de gastos, que fez a gente ser reconhecido na [Secretaria do Tesouro Nacional] STN em setembro e outubro desse ano, como o estado que trabalhou mais com equilíbrio fiscal, com melhoria da despesa da qualidade da receita do nordeste, e o quarto do Brasil”, destacou. 

'Críticas são bem-vindas'

Em seu primeiro ano como primeira governadora mulher em Pernambuco, Lyra reconhece que recebeu críticas ao longo dos meses, e entende que elas são válidas, se acompanhadas de construção. “A crítica é bem-vinda, desde que seja uma crítica construtiva. No mais, acho que faz parte da democracia, mas tem muita responsabilidade com aquilo que a gente coloca, porque o estado das coisas, é bom ser pontuado, de como a gente chegou no governo, e como estamos conseguindo trazer até o final do ano, e como vamos conseguir avançar nos anos seguintes. Chego não tendo feito tudo o que eu gostaria de ter feito no primeiro ano, mas com a sensação de que fiz tudo o que era possível fazer nesse primeiro ano”, refletiu. 

“Eu costumo aproveitar aquilo que é dito, que eu posso melhorar na nossa condição daqui do governo, mas focar muito naquilo que a gente precisa entregar pra população, de chegar na vida dos invisíveis, na vida de quem mais precisa, dando água, dando estrada, colocando oportunidade de trabalho, dialogando com o governo federal para poder trazer pra cá mais investimentos, nos posicionando em nível internacional, como a gente fez na COP28, em Dubai, apresentando plano de mudança econômica ecológica, estratégia para hidrogênio verde, nos posicionando na nova economia. O mundo está esperando que o Nordeste seja tão grande como se posiciona lá fora, ou no Brasil”, afirmou. 

Violência de gênero 

“Falar de violência de gênero, é importante falar, porque a gente não precisa conviver com isso. Não é natural que uma mulher seja julgada todo o tempo pelo seu gênero e não pelos seus atos. E, para mulheres, sempre se usam adjetivos diferentes do que se usa para homens. E a gente faz as coisas de um jeito diferente sim. A gente tem um olhar diferente para como fazer a gestão, como fazer a política, o debate com a comunidade, olhando o todo e o individual. (...) Agora, o julgamento, e não digo que é um julgamento antecipado, eu digo que é um pensamento torto, pela minha condição de gênero, não o faça. E eu vou falar sobre ele sim. E não me digam que é ‘mimimi’, porque a gente sofre violência política todos os dias. E a gente é assediada todos os dias”, disse a governadora. 

Prioridades para 2024 

“Saúde, segurança, infraestrutura, geração de oportunidade, são temas que estão na boca do pernambucano todos os dias. Na Região Metropolitana mais de mobilidade, para quem vive no interior, o direito de viver na zona rural. A gente está olhando pros arranjos produtivos locais, para poder garantir quer o nosso estado possa crescer em cada região”, concluiu. 

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