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Autoridades russas acusaram neste sábado (9) a plataforma YouTube, que pertence à gigante de tecnologia americana Google, de ter bloqueado o canal parlamentar russo e ameaçaram com represálias.

O presidente da Câmara baixa do Parlamento, Viacheslav Volodin, afirmou que o canal no YouTube "Duma-TV" tinha sido bloqueado e denunciou que com esta medida os Estados Unidos violaram "os direitos dos russos".

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"Os Estados Unidos querem ter o monopólio da difusão da informação", declarou em sua conta no Telegram. "Não podemos permiti-lo", assegurou.

Jornalistas da AFP em Moscou verificaram que na manhã deste sábado não era possível acessar o canal na plataforma, com ou sem rede virtual privada (VPN), um dispositivo que permite evitar bloqueios.

Segundo Moscou, o canal "Duma-TV" tem mais de 145.000 seguidores no YouTube. Divulga trechos de debates parlamentares, entrevistas com deputados russos e transmissões ao vivo.

"Tudo parece indicar que o YouTube assinou sua própria condenação", reagiu a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, no Telegram.

O regulador russo de telecomunicações, Roskomnadzor, pediu à Google que restabeleça "imediatamente" a conta "Duma-TV".

Nas últimas semanas, em pleno conflito na Ucrânia, as autoridades russas acusaram em várias ocasiões o YouTube de bloquear contas de veículos de comunicação e autoridades russas.

O YouTube anunciou nesta terça-feira, 22, uma nova política para a redução de disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil. As regras permitem a exclusão de vídeos antigos que contenham alegações falsas de fraude eleitoral sobre o pleito de 2018. A decisão deve ter impacto direto sobre publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A plataforma de vídeos, que pertence ao Google, destacou que as ações "se aplicam igualmente a todos os criadores de conteúdo, quaisquer que sejam as suas opiniões políticas". Ou seja, tanto o presidente, que já sustentou a ocorrência de violação das urnas eletrônicas em 2014 e 2018, quanto quaisquer outros políticos podem ter conteúdos removidos.

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O YouTube entende por "alegações falsas" todo conteúdo que possa levar eleitores a desistirem de ir às urnas, como afirmações de que os equipamentos tenham sido hackeados, adulterando votos.

Alegações falsas sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício e conteúdos que incitem o público a interferir em processos democráticos também serão removidos. E conteúdos tomados como "duvidosos" terão a circulação reduzida para menos de 0,5% das recomendações.

A empresa também anunciou que incluirá painéis informativos que levam o usuário a "fontes confiáveis" sobre o tema. "Os painéis de informações já foram usados em temas desde a chegada do homem à Lua até a Covid-19 e nas próximas semanas, vão passar a incluir a urna eletrônica brasileira", escreveu a empresa.

A política de combate à desinformação no período eleitoral já foi aplicada durante a corrida presidencial dos EUA em 2020, quando dezenas de pessoas invadiram o Capitólio em um ato pró-Trump para suspender a confirmação do presidente Joe Biden no Congresso.

Nesta segunda-feira (21), Tiago Leifert fez um comunicado aos seguidores. O jornalista de 41 anos informou aos internautas que vai falar sobre futebol em um canal no YouTube. O ex-apresentador do Big Brother Brasil explicou que vai contar no projeto com a parceria de Rica Perrone e Eduardo Semblano. “O convite para participar do Paulistão no YouTube só me provou que eu realmente preciso dedicar um pedaço do meu tempo ao esporte de novo, eu me sinto bem demais", iniciou, no Instagram.

“Vou começar pela forma mais simples: um canal no YouTube, que por enquanto é de resenha! É só para falar de futebol. Sem pressão, sem planos de dominação. Sem grade! Se tiver cinco inscritos ou 1 milhão vai dar na mesma para nós, o que a gente quer é falar da bola. Rica eu conheço há uns 15 anos, desde que eu era repórter. O Edu me chamou a atenção na Copa de 2018, esbarrei sem querer no perfil dele no Instagram, o Fui Clear, e vi um cara falando coisas que ninguém tinha coragem naquela Copa”, completou.

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Tiago deixou claro em sua postagem que ele, Rica e Eduardo possuem pensamentos completamente diferentes, mas que os três respeitam muito o futebol. “Vai ser tudo feito de coração, do jeito que a gente acredita”, disse. O canal de Tiago Leifert vai estrear nesta quarta-feira (23), às 11h30. De acordo com o comunicador, o projeto vai ao ar sem ensaio e estratégia, mas que tudo será baseado pelo amor ao esporte.

  A BTG/FSB divulgou a primeira rodada da pesquisa, em que lista a ordem das principais redes sociais utilizadas por brasileiros como fonte de informação para as eleições presidenciais desse ano, nesta segunda-feira (21). 

Em primeiro lugar aparece o YouTube, com 42% dos votos. Logo atrás vem o Facebook com 39%, WhatsApp 37%, Instagram 32%, TikTok 14% e Twitter 13%.  Para surpresa de muitos, a plataforma que foi centro de polêmica nas últimas semanas, o Telegram, ficou em último no ranking com 7% dos votos.  

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O YouTube e o Google Play Store estão suspendendo todos os serviços pagos na Rússia, incluindo assinaturas e vendas de mercadorias, prevendo que as sanções do Ocidente comecem a representar uma afronta bancária ao país. Eles também suspenderam a venda de anúncios no país, semelhante às determinações do Twitter e Snapchat, após a invasão russa na Ucrânia.

“Estamos estendendo a suspensão para todos os nossos recursos de monetização, incluindo YouTube Premium, Clube dos canais, Super Chat e Merchandise, para espectadores na Rússia”, explicou o YouTube em comunicado nesta quinta-feira (10).

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Os canais do YouTube na Rússia poderão fazer faturamento com espectadores fora da Rússia por meio de anúncios e recursos pagos, que incluem as mensagens de Super Chat e vendas de mercadorias.

Aplicativos gratuitos no Google Play Store também continuam disponíveis na Rússia, de acordo com um site de suporte da empresa. Apesar disso, a nova providência deve bloquear o lucro de aplicativos por meio de assinaturas no país.

Por Camily Maciel

 

 

O YouTube bloqueou o perfil da deputada federal e presidente da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PSL-SP), por propagar desinformação sobre vacinas de covid-19. A punição ocorreu no dia 26 de fevereiro e se estende até a próxima sexta-feira, 4, segundo informou a empresa ao Estadão. A medida impede que a parlamentar publique novos vídeos na plataforma, mas conteúdos já divulgados continuam acessíveis ao público.

A parlamentar chegou a anunciar em suas redes sociais que usaria um perfil reserva para publicar conteúdos. Em mensagem a seguidores no Telegram, no entanto, Bia Kicis disse ter sido comunicada pela companhia que a atitude poderia levar ao banimento permanente dos dois canais. O perfil oficial da presidente da CCJ tem mais de 223 mil inscritos. Até a tarde desta terça-feira, nenhum vídeo recente foi divulgado na conta secundária. Na mensagem, Bia Kicis classificou a atitude da plataforma como "censura odiosa".

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O material que deu origem à punição foi uma transmissão ao vivo realizada em janeiro intitulada "Vax para crianças. Quem serão os responsáveis?". O conteúdo questionava a eficácia e segurança da vacinação entre crianças de 5 e 11 anos, ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e órgãos de saúde de outros países tenham revisado dados científicos para aprovar a imunização desta faixa-etária. O vídeo foi excluído pelo Youtube, mas segue disponível em outras redes sociais.

Em nota, a plataforma diz remover vídeos que violam diretrizes de desinformação médica da empresa. "Não permitimos conteúdo com alegações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos além das reações adversas raras que são reconhecidas pelas autoridades de saúde, que questione a eficácia dessas vacinas com alegações de que elas não reduzem a transmissão e a contaminação por doenças ou ainda que questione as substâncias contidas nas vacinas.", afirma o comunicado.

Procurada pelo Estadão para comentar o bloqueio, a assessoria de imprensa de Bia Kicis não respondeu até a publicação deste texto.

No início de fevereiro, Bia Kicis sofreu uma punição semelhante no Instagram. A rede social apagou conteúdos do perfil da parlamentar e a impediu de realizar transmissões ao vivo por uma semana. Conteúdos publicados pela parlamentar já foram alvo de verificações do Estadão Verifica, incluindo boatos enganosos contra o uso de máscaras e efeitos adversos de vacinas.

Primeiro aviso

A punição ao perfil de Bia Kicis é o primeiro estágio de um sistema de sanções do YouTube para contas que violam as diretrizes da comunidade da plataforma. Na primeira ocorrência, o perfil é impossibilitado de enviar vídeos, gravações curtas ou realizar transmissões ao vivo por uma semana. Se o YouTube identificar uma segunda violação no período de 90 dias, o perfil fica novamente impossibilitado de publicar conteúdos, dessa vez, por duas semanas.

Caso o perfil não seja mais punido no período de 90 dias do último aviso, o registro de ocorrências volta ao início. Na hipótese de um terceiro aviso neste período, entretanto, a conta é excluída permanentemente.

O TikTok se distancia cada vez mais de sua proposta original como “plataforma rápida de vídeos”, após o anúncio feito pela empresa nesta segunda-feira (28) e que expande a duração máxima dos uploads para 10 minutos. O TikTok vem testando uploads cada vez mais longos há anos, introduzindo recentemente vídeos de três minutos, desde a atualização feita em julho do ano passado, mas a nova update é a maior até o momento e deverá ser lançada mundialmente. 

“Estamos sempre pensando em novas maneiras de agregar valor à nossa comunidade e enriquecer a experiência do TikTok”, disse um porta-voz da empresa em comunicado ao The Verge. “No ano passado, introduzimos vídeos mais longos, dando à nossa comunidade mais tempo para criar e se divertir no TikTok. Hoje, estamos empolgados em começar a lançar a capacidade de enviar vídeos de até 10 minutos, o que esperamos liberar ainda mais possibilidades criativas para nossos criadores em todo o mundo.” 

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Alguns usuários receberam a notícia como uma notificação dentro do aplicativo, conforme compartilhado no Twitter pelo consultor e analista de mídia social Matt Navarra: “TikTok chegando no território do YouTube”. 

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Embora a ascensão meteórica do TikTok tenha sido fundada em um fluxo interminável de vídeos curtos adaptados para chamar a atenção dos usuários, a empresa vem promovendo conteúdo mais longo há algum tempo. Vídeos mais longos permitem que o TikTok concorra melhor com o YouTube, além de capturar um público mais antigo e aumentar o tempo geral de engajamento no aplicativo. 

Ao mesmo tempo, uma mudança para conteúdo mais longo pode prejudicar a empresa, limitando a quantidade de dados que ela pode coletar sobre os hábitos de visualização dos usuários, o que permite personalizar os algoritmos que usa para atrair usuários em primeiro lugar. Em outras palavras: acertar a duração do conteúdo é uma espécie de ato de equilíbrio. 

Ironicamente, à medida que o TikTok se expande para oferecer conteúdo mais longo aos criadores e usuários, seus rivais – estimulados pelo sucesso do TikTok – fizeram o oposto. O Instagram lançou vídeos curtos na forma de Reels, o YouTube tem os Shorts apropriadamente chamados e o Snapchat oferece o que chama de Spotlight. Todas essas empresas estão tentando acertar a fórmula. 

 

O YouTube disse que está tomando várias ações contra a Rússia em resposta à guerra, incluindo restringir o acesso à RT, uma rede de televisão estatal russa, e outros canais na Ucrânia. A plataforma disse que as restrições à RT e outros canais vieram em resposta a um pedido do governo ucraniano.

A empresa declarou que também está pausando a capacidade de vários canais russos de monetizar na plataforma, de acordo com sanções recentes, e limitando "significativamente" as recomendações a esses canais.

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"Como sempre, nossas equipes continuam monitorando de perto os desenvolvimentos de notícias, incluindo avaliar o que quaisquer novas sanções e controles de exportação podem significar para o YouTube", disse um porta-voz da empresa.

A plataforma removeu centenas de canais e milhares de vídeos nos últimos dias, incluindo alguns por "práticas enganosas coordenadas", disse o porta-voz.

Também está garantindo que o conteúdo de notícias oficial apareça nas consultas de pesquisa sobre a Rússia e a Ucrânia.

O ex-apresentador do Flow Podcast, Monark, foi às redes sociais, nesta sexta (18), reclamar sobre o YouTube. Ele revelou que  a plataforma cortou a monetização de seus vídeos e também o proibiu de criar novos canais. O podcaster alegou estar sendo “perseguido” e afirmou que “pessoas poderosas” estão querendo lhe “destruir”.

A polêmica em torno do nome de Monark começou após o podcaster proferir falas antissemitas no Flow Podcast. Além de ter sido desligado do programa, ele enfrenta limitações junto ao YouTube. Nesta sexta (18), o podcaster publicou um desabafo no Twitter. “Estou sofrendo perseguição política do @YouTubeBrasil eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu”.

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No post, Monark também apresentou um email do YouTube explicando sobre as limitações. Nos comentários, os seguidores falaram sobre a situação. “Xiiii, o libertário chegou em uma das muitas encruzilhadas que a vida real coloca na nossa frente”; “O que você fala repercute na opinião pública, então se é uma ‘opinião’ que fere a dignidade de outras pessoas, a segurança delas vem ANTES da sua liberdade.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou nesta terça-feira (15) um acordo com oito plataformas digitais para combater a desinformação durante as eleições presidenciais de 2022, depois da grande repercussão das eleições de 2018.

"É um momento importante da vida brasileira e da vida democrática. Nós todos estamos preocupados e empenhados em preservar um ambiente de debate livre, amplo, robusto mas que preserve certas regras mínimas de legalidade e de civilidade", disse o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, em um evento transmitido pelo Youtube.

O acordo foi assinado por representantes do Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. O TSE também tentou contatar a plataforma Telegram, mas não obteve resposta, segundo confirmou a assessoria de imprensa do tribunal à AFP.

Essas empresas se comprometeram a colaborar com o TSE por meio de ferramentas específicas que fornecerão aos usuários 'links' para informações oficiais.

Também haverá canais específicos para denúncias por postagens que contenham informações falsas. No caso do Facebook, toda vez que a rede social receber um alerta para um possível conteúdo malicioso, será analisado por uma equipe que poderá eventualmente removê-lo. O serviço de mensagens do Whatsapp, por sua vez, terá um canal específico de denúncias de envio de mensagens ilegais em massa.

Com a incorporação do Kwai, os aplicativos renovaram um acordo parecido para as eleições municipais de 2020.

"Os aplicativos de mensagens se tornaram hoje um grande espaço público (...) estamos aqui, nesta sociedade, para que possamos empurrar as 'fake news', a desinformação, as teorias conspiratórias para a margem da história e permitirmos um debate público de maior qualidade", acrescentou o presidente do TSE.

O Brasil realizará a eleição presidencial em 2 de outubro e o segundo turno, caso seja necessário, será no dia 30 do mesmo mês. A maioria das pesquisas aponta uma provável disputa entre o ex-presidente Lula (2003-2010), que aparece como favorito, e o atual presidente.

As redes sociais foram uma peça-chave para a eleição de Bolsonaro em 2018. O próprio presidente fez uma campanha muito ativa nas redes, assim como muitos de seus seguidores, que divulgaram informações falsas sobre os adversários.

Bolsonaro, um usuário ativo das redes sociais, é atualmente alvo de várias investigações por espalhar notícias falsas. Plataformas como Youtube, Twitter e Facebook tomaram medidas contra algumas de suas publicações, enquanto o presidente tenta concentrar o maior número possível de seguidores no Telegram.

Esta plataforma é investigada pela Justiça, acusada de falta de colaboração para moderar a desinformação.

No mês passado, Bolsonaro chamou de "covardia" a possibilidade de que o TSE proíba o Telegram.

Barroso admitiu em uma entrevista ao jornal O Globo no domingo passado que a Justiça avalia proibir o aplicativo na véspera das eleições.

A principal plataforma de vídeos da internet completa 17 anos de lançamento nesta segunda-feira (14). O serviço foi criado por três ex-funcionários do PayPal, em fevereiro de 2005. O LeiaJá preparou um conteúdo sobre a história do site:

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Segundo o site Alexa, hoje o YouTube é o 4° site mais acessado no Brasil.

O YouTube apresentou, nesta quinta-feira (10), os seus projetos para 2022, que terão como objetivo, por exemplo, atrair influenciadores para a sua plataforma virtual de vídeos e promover formatos populares, no contexto de uma batalha cada vez mais acirrada para manter os criadores e a atenção dos usuários.

"Os criadores são o coração e a alma da plataforma", disse Neal Mohan, gerente de produto do serviço de plataforma do Google.

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Uma das principais apostas em 2002 será o desenvolvimento de "curtas", vídeos de até 60 segundos, muitas vezes humorísticos ou musicais, baseados no modelo do muito popular aplicativo TikTok, também copiado pelo novo Meta (Facebook e Instagram).

"YouTube Shorts", lançado em mais de 100 países em julho, "tem mais de 5 bilhões de visualizações", observa Mohan.

O formato "Live" também é bem sucedido. De acordo com a plataforma, o tempo gasto assistindo a vídeos ao vivo mais que triplicou em dois anos, de janeiro de 2020 a dezembro de 2021.

"Uma das perguntas mais frequentes dos criadores de conteúdo ao vivo é 'Do que estou falando?'", diz Neal Mohan. Em resposta, o YouTube terá ofertas colaborativas "ao vivo", que permitirão que os influenciadores discutam ao vivo em grupos, uma abordagem menos intimidadora.

A plataforma, tal como os seus concorrentes, pretende ainda diversificar as fontes de renda das suas estrelas em ascensão e já estabelecidas, com a possibilidade de oferecer assinaturas pagas a canais, por exemplo.

Também pretende explorar NFTs (tokens não fungíveis) de objetos digitais associados a um objeto único, prática cuja popularidade explodiu em 2021 e que poderá "permitir aos criadores uma relação mais próxima com os seus fãs".

O YouTube gostaria de "fornecer um método controlável para que os seguidores possuam vídeos, fotos, obras de arte ou até mesmo experiências únicas de seu influenciador favorito".

O serviço não esqueceu as marcas, e está trabalhando em ferramentas para facilitar as compras diretamente em vídeos ou por meio de “compras ao vivo”.

O Google obteve US$ 76 bilhões em lucro líquido anual em 2021, quase o dobro de 2020, e domina a publicidade online, logo à frente do Meta.

Mas a pressão contra as ferramentas de segmentação de publicidade, acusadas de coletar muitos dados confidenciais dos usuários, e o aumento da concorrência do TikTok e dos videogames obrigam os dois gigantes a diversificar para não serem superados por seus concorrentes.

O YouTube alegou violação de direitos autorais para suspender funções do canal do Tribunal de Contas da União (TCU), que está impossibilitado de fazer transmissões ao vivo desde o dia 27 de janeiro passado. Segundo a plataforma, o perfil exibiu conteúdo de terceiros em duas ocasiões - na primeira, a empresa diz ter enviado um alerta para que não houvesse reincidência; na segunda, a conta recebeu um "strike", tipo de punição que bloqueia certas funcionalidades da plataforma.

Segundo o YouTube, o canal do TCU não chegou a ser retirado completamente do ar. O tribunal utiliza a plataforma para transmitir os julgamentos virtuais, que devem ser públicos por imperativo constitucional. Nesta terça-feira, 1º, o ministro Bruno Dantas foi às redes sociais se queixar da suspensão e classificou o episódio como grave.

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"(O ocorrido) ocasionou o cancelamento das sessões de hoje das duas Câmaras do TCU, com prejuízo para a sociedade. Providências estão sendo estudadas", publicou o ministro. Diante do problema detectado, o tribunal ativou um canal alternativo para transmitir as sessões em outra plataforma, o Microsoft Teams.

Ao Estadão, o YouTube informou que os bloqueios causados por "strikes" na plataforma costumam durar sete dias. Quando o problema é a exibição de conteúdo de terceiros, contudo, há um agravante: nesses casos, o direito autoral não é requerido pelo YouTube, mas pelos detentores do conteúdo original. Por isso, explica a empresa, não há previsão para que a função de transmissão ao vivo seja devolvida para o TCU, ficando a cargo do tribunal resolver a questão com os donos dos direitos. O YouTube não informou quais seriam esses conteúdos nem os detentores originais dos direitos.

A plataforma informou ainda que enviou um e-mail alertando sobre o bloqueio na última quinta-feira, dia 27. Em nota, o TCU afirmou que está providenciando, junto ao YouTube, a correção dos problemas técnicos e reforçou a importância das transmissões. "O Tribunal atua com transparência. Seus julgamentos devem ser públicos e, na modalidade virtual, devem ser passíveis de acompanhamento em tempo real", disse a corte.

Após parceria com Emicida, o Mundo Bita anunciou nessa segunda-feira (24) que irá homenagear os 80 anos de Caetano Veloso com quatro videoclipes musicais animados que transformarão o cantor em personagem. O primeiro clipe será lançado no dia 4 de fevereiro e trará o sucesso Leãozinho. 

O projeto fará parte da Rádio Bita e os lançamentos serão feitos no canal do Youtube do Mundo Bita. Em publicação nas redes sociais o anúncio foi realizado: “Um projeto que nos emociona e nos deixa transbordando de alegria. Ao longo de 2022, faremos quatro releituras de clássicos deste grande artista que tanto admiramos. Os clipes em versão toy contarão com a presença de Caetano Veloso nos vocais e também como personagem”. 

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O cantor que fará 80 anos no dia 7 de agosto deste ano, também compartilhou a notícia nas redes sociais e revelou ter ficado feliz ao descobrir que faria parte do Mundo Bita e dedicou sua participação ao seu neto, com quem assiste o desenho diversas vezes. “Imagino como ele vai reagir ao ver minha cara ali retratada e ouvir a minha voz: o vovô dele entre as figuras que ele já ama ver na tela da TV!”, concluiu.

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Após o Twitter remover 11 publicações do pastor Silas Malafaia por fake news sobre a vacinação infantil, o YouTube tomou uma medida similar e tirou do ar um vídeo do empresário pelo mesmo conteúdo. A punição foi administrada nesta quinta-feira (13), por ferimento à política de uso da plataforma, que inclui regras específicas para informações sobre o coronavírus e a vacinação. Ao acessar o link do vídeo, o usuário se depara com a mensagem “Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube”. 

Ontem (12), o canal oficial de suporte do YouTube no Twitter, TeamYouTube, respondeu a um internauta entre os milhares de usuários que estavam denunciando as publicações de Malafaia em tempo real. A hashtag “#DerrubaMalafaia” está nos tópicos em alta do Twitter há três dias. “Olá, obrigado pela informação. Estamos averiguando esta questão e levaremos isso adiante a partir daqui”, escreveu a equipe. 

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O vídeo banido e as postagens excluídas estavam associadas, pois os tuítes levavam à “explicação” no YouTube, na qual o presidente de Assembleia de Deus Vitória em Cristo falsamente afirmava que a vacinação infantil é “infanticídio”.  

Captura de tela. Foto: Reprodução/YouTube

Além da comprovação da Anvisa, órgãos fiscalizadores de outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca, já liberaram o uso de imunizantes contra a covid-19 em crianças. Alguns estados brasileiros já devem começar a vacinar esse público entre os dias 17 e 19 deste mês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em nota, reforçou que mais de 300 crianças já morreram por Covid-19 no Brasil e que o número de infectados aumenta diariamente, reforçando a necessidade da vacinação.  

 

Mais de 80 organizações de verificação de fatos ("fact-checking") em todo mundo enviaram uma carta aberta ao YouTube, nesta quarta-feira (12), pedindo medidas mais eficazes para combater a desinformação.

"Todos os dias vemos que o YouTube é um dos principais vetores de desinformação online no mundo", denunciam esses meios e ONGs com sede em cerca de 40 países, como Estados Unidos (PolitiFact, The Washington Post), Espanha (Maldita.es), Senegal e Quênia (Africa Check).

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"Não vemos muito esforço por parte do YouTube para aplicar políticas que resolvam o problema", dizem os signatários da carta à sua diretora, Susan Wojcicki.

O YouTube respondeu, afirmando que "investiu muito em políticas e produtos (...) para reduzir a disseminação de informação falsa".

"Houve progressos significativos", afirmou a porta-voz do YouTube Elena Hernández, acrescentando que a verificação de fatos é "uma peça de um quebra-cabeça maior para enfrentar a difusão da desinformação".

Os signatários do texto estão preocupados com a "desinformação desenfreada", que se acelerou com a pandemia da Covid-19.

Documentários conspiratórios e vídeos que promovem remédios falsos tiveram milhões de visualizações no YouTube, que, assim como o Google, pertence ao grupo Alphabet.

Os verificadores de fatos continuam preocupados com riscos como a desestabilização política e dizem estar dispostos a "trabalhar com o YouTube para pôr suas propostas em prática". Entre elas, está o combate a falta de transparência no funcionamento do algoritmo, a identificação dos "infratores reincidentes", ou os vídeos que não são em inglês e escapam da vigilância.

O Atlético Mineiro fechou 2021 com três títulos, Campeonato Mineiro, Brasileirão e Copa do Brasil. Nesta segunda-feira (20) o presidente do clube, Sérgio Coelho, revelou, em entrevista ao canal do Youtube do jornalista Breno Galante, que pode ter mais um Brasileiro adicionado. Ele afirmou que entrou com pedido na CBF para reconhecer o título do interestadual de 1937 como campeonato nacional.

A ação do clube visa tornar o Torneio dos Campeões de 1937 o equivalente a um Campeonato Brasileiro e argumenta que, da mesma forma que em 2010, a CBF reconheceu a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o campeonato vencido pelo Atlético-MG tem a mesma relevância. 

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“Já apresentamos à CBF, para que ela reconheça, como reconheceu os títulos dos outros clubes. Temos muita esperança que isso possa acontecer. Mas, depende da CBF. A parte que dependia do Atlético, foi feita, comprovando os jogos, as matérias que saíram na época em jornais, e tudo mais, Então, a CBF vai analisar, e estamos otimistas que isso possa vir a dar certo. Tendo a aprovação da CBF, nós vamos comemorar esse título, como os demais clubes que receberam, comemoraram também”, afirmou em trecho.

A competição em 1937 foi validada junto a Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu alguns campeões estaduais de 1936 e outros clubes convidados. Participaram o Fluminense que foi vice do torneio, Aliança, Rio Branco, Portuguesa e Liga de Sports da Marinha. O formato foi todos contra todos em partidas de turno e returno com o Atlético se sagrando campeão com apenas uma derrota no torneio.

Com a entrada formal na solicitação do Atlético junto a CBF, o clube fica no aguardo da resposta da entidade para tentar comemorar mais um título brasileiro ainda em 2021.

O Mundo Bita, projeto de entretenimento infantil, anunciou nesta quarta-feira (15) a adição do cantor Emicida ao seu universo animado. No projeto conjunto, o rapper participará da temporada Bita e os Sentimentos, com uma música sobre amor.

Emicida já compartilhou diversas vezes estar assistindo aos vídeos do Bita com sua filha. A estreia do clipe acontece no dia 14 de janeiro de 2022, às 10h. O Mundo Bita, por sinal, segue em crescimento exponencial, sendo em 2021 o 10º canal brasileiro do Youtube com mais visualizações, somando cerca de 10,9 bilhões de views.

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Confira a primeira imagem divulgada de Emicida como animação do Mundo Bita:

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Na tradicional live da quinta-feira, transmitida através do seu canal oficial no YouTube, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a alegar que não irá se vacinar e criticou as cobranças constantes pela imunização. Na conversa com seu eleitorado, na última quinta-feira (2), alegou que lê na internet muitas publicações que pedem pela sua morte, então, sua vacinação não deveria fazer diferença para essas pessoas. "Deixa eu morrer, problema meu", disse o presidente.

“Eu acompanho as redes sociais, o pessoal mostra a mim, muita gente de esquerda, em especial, quer a minha morte. Se quer a minha morte, por que fica exigindo que eu tome vacina? Deixa eu morrer, problema meu. Agora, para todos os brasileiros, nós disponibilizamos vacina”, disse.

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Bolsonaro é um dos únicos líderes das principais potências mundiais que ainda não se vacinou contra a Covid-19. No G20, o líder brasileiro se vê isolado dos demais, que não apenas defendem a vacinação, como se imunizaram assim que suas faixas etárias se viram disponíveis.

Hoje com 66 anos, Bolsonaro poderia ter se vacinado desde 3 de abril no Distrito Federal. Adepto à tese da imunidade de rebanho, o chefe do Executivo afirma que as vacinas são experimentais e que já foi infectado pelo vírus e, por isso, estaria mais imune. O presidente foi diagnosticado com Covid-19 em julho do ano passado. "Compramos vacina para todos, mas é facultado tomar ou não tomar; e tem que ser assim", continuou.

A declaração veio durante o momento do ao vivo reservado a comentários sobre a vacina da Pfizer. O presidente se mostra receoso sobre o pedido da BioNTech à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinar crianças de cinco a 11 anos. Segundo Bolsonaro, a empresa não se responsabilizaria por efeitos colaterais e os pais precisariam estar atentos a possíveis reações. 

"Aqui, não vou entrar em detalhes se a Anvisa deve aprovar ou não, porque não tenho qualquer ação diante da Anvisa, ela é independente", alegou.

Os últimos dias vêm sendo movimentados para a música pernambucana. Desde a concessão do título de “cidade da música” para o Recife pela Unesco até a celebração do dia da música, comemorado em 22 de novembro, em homenagem à Santa Cecília, padroeira dos músicos. A Fundação Joaquim Nabuco, que vem empenhando um trabalho sólido pela memória e fomento das tradições musicais locais, coroa este momento com a realização de sua primeira Semana da Música, com atividades marcadas para o próximo fim de semana, 26 e 27 de novembro. Transmissão pelo YouTube da Fundaj.

A Fundaj trouxe importantes ações voltadas ao segmento musical durante o ano, entre palestras e debates que giram em torno das mais diversas formas de se pensar e fazer música. A fonoteca da Instituição, a maior do norte-nordeste, será tema da palestra de abertura, realizada por Renato Phaelante, um dos idealizadores do projeto, e Lino Madureira, chefe do Centro de Documentação da Fundaj. O acervo foi fundado em 1981 e conta com cerca de 16 mil discos de 78 rotações, 6 mil LPs, 3 mil fitas K7, 4 mil CDs, além de materiais como igualmente importantes como peças gráficas e encartes.

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“Realizar esse debate é realizar um dos pontos de difusão desse acervo. Ele pode ser um ponto de partida para diferentes trabalhos, desde artigos e teses, mas também para debates, que terão as discussões lastreadas por esses documentos. Enfatizamos justamente a preservação e a difusão de nosso acervo, mas que reflete uma prática mais ampla, pois ele também dialoga com outros acervos, as obras dialogam, em uma experiência que pode ser replicado para outros estados e regiões, assim como tratamento dele e as estratégias de preservação. Um debate sobre isso traz a tona todo esses aspectos e amplia a discussão”, explica Madureira. 

Nesse sentido, ele relata como o acervo acaba sendo uma ferramenta para a realização de uma outra ação voltada para a música na Fundaj, o Concurso Nordestino do Frevo. Segundo ele, uma iniciativa como essa faz necessária a pesquisa e o aprofundamento no ritmo, algo que a fonoteca e os acervos da Fundaj acabam se tornando uma rica fonte para isso. “Para compor um frevo, tem que ouvir frevo e ouvir é saber quem compôs, quem fez os arranjos, em que contexto sócio-político. Então o debate sobre o acervo também é importante nesse sentido”, pontua Lino.

No mesmo dia da abertura, o ritmo pernambucano e carnavalesco será o centro da discussão no debate “A influência do frevo na identidade cultural do povo pernambucano”, com Ciema Mello, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste e o historiador Leonardo Dantas, com mediação de José Teles, jornalista da área de cultura. Já no sábado, será realizado o debate Ensino e prática de música nas escolas, com mediação de Edna Silva, Coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste e participação dos educadores Bruno César (Tio Bruninho), Clenio Lima e José Amaro. A programação será encerrada com a apresentação do grupo musical Pife Urbano.

A Semana da Música acaba por celebrar um ano de importantes iniciativas da Fundaj para o cenário musical, incluindo o já citado Concurso Nordestino do Frevo, o encerramento de mais um ciclo no processo de digitalização da fonoteca, além da disponibilização virtual de materiais audiovisuais como o documentário a Poesia de Edgard Moraes. “As nossas expectativas são de que repliquemos e ampliemos essas ações, em especial aquelas que instrumentalizam e capacitam as pessoas, iniciativas que vão dialogar com o que já fazemos e também impactam toda a academia”, conclui Madureira. 

Semana da Música

26 de novembro

17h às 18h

Palestra: A importância do acervo fonográfico da Fundaj para a memória da música pernambucana

Palestrante: Renato Phaelante - ex-coordenador da Fonoteca da Fundaj 

Mediador: Lino Madureira - chefe do Centro de Documentação da Fundaj 

18h15 às 19h15

Debate: A influência do frevo na identidade cultural do povo pernambucano

Debatedores: Leonardo Dantas, historiador, Ciema Mello, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste, e maestro Marco Cesar 

Mediador: José Teles, jornalista da área de cultura

27 de novembro

10h às 11h

Debate: Ensino e prática de música nas escolas

Debatedores: Bruno César (Tio Bruninho), Clenio Lima e José Amaro, educadores musicais

Mediadora: Edna Silva - Coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Museu do Homem do Nordeste

11h30 às 12h

Apresentação de encerramento

Pife Urbano

da assessoria

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