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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo nessa segunda-feira (12), em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, para que pessoas que foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra Covid-19 não desobedeçam a prescrição do medicamento e tomem, dentro do prazo recomendado, a segunda dose do imunizante.

Questionado sobre o suprimento de vacinas e o andamento da campanha de imunização nacional, Queiroga reafirmou sua meta de aplicação de 1 milhão de doses de vacina por dia. Segundo o ministro, a articulação do governo federal para a aquisição de mais vacinas é constante e busca aprimorar o fluxo já existente. “Podemos fazer mais? Sim, podemos. Mas precisamos de mais doses e isso é um esforço diário dos ministérios com os países que produzem vacinas”, afirmou.

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Gripe

O ministro falou também sobre a campanha de vacinação contra a gripe iniciada nesta segunda-feira, ajudará no descongestionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em virtude da pandemia de Covid-19. Segundo o médico, a vacinação contra a gripe deverá ajudar a reduzir a ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs). “No contexto da pandemia de Covid-19, com o sistema de saúde pressionado, vacinar contra a gripe pode ser um ativo importante para reduzir o número de pacientes que precisam de terapia intensiva, reduzindo os óbitos - que é o nosso objetivo.”

O ministro afirmou que a campanha de vacinação contra a gripe obteve resultados positivos em outros anos e espera que uma grande parcela da população seja vacinada. “No passado, em 2020 e já na pandemia, conseguimos vacinar 90% do público-alvo”, disse.

CPI da Covid

Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Queiroga afirmou que “se preocupa mais com CTIs do que com CPIs” - em alusão aos centros de terapia intensiva, que estão sobrecarregados em diversas regiões do país.

“Não cuidamos de política na saúde, mas de políticas de saúde. Se for o caso, vamos prestar os esclarecimentos devidos para que fique claro o que tem sido feito para apoiar o povo brasileiro na pandemia”, disse o ministro. 

Queiroga afirmou ainda que há preocupação em aprimorar a capacidade do ministério em relação aos bancos de dados da pandemia e da saúde em geral e que é importante que haja transparência nos números apresentados à população.

Atendimento precoce

Sobre falas em relação a tratamentos precoces no tratamento da Covid-19, Queiroga voltou a afirmar que a experiência e o conhecimento médico são soberanos e que não houve qualquer manifestação por parte do governo federal para validar protocolos de tratamento precoce - termo que Queiroga fez questão de diferenciar do que chama de atendimento precoce.

“O presidente Bolsonaro apenas disse que os médicos devem ter autonomia. Autonomia médica é algo milenar. A medicina se rege por princípios bioéticos próprios, como o princípio da beneficência, o princípio da autonomia. O uso de medicamentos off label [uso que não é descrito em bula] é uma prática comum, já que é uma doença nova. Mesmo para medicamentos em que há aceitação e estudos randomizados, ainda não temos no bulário essa indicação”, explicou.

Questionado sobre discussões anteriores à sua gestão, como a do uso de cloroquina, Queiroga afirmou que o que importa para os pacientes é ter atendimento especializado de qualidade, com médicos treinados para atender ao sintoma mais grave da evolução da Covid-19, a chamada tempestade de citocina - reação autoimune do organismo que inunda os vasos pulmonares com estruturas de defesa que acabam atrapalhando o funcionamento saudável do órgão. 

“Eu não vim para o ministério para discutir cloroquina. Vim para organizar e ser eficiente não só no tratamento da pandemia, como de outras doenças”, disse.

Grupos prioritários

Queiroga afirmou que há várias solicitações do chamado “fura-fila da vacina” - situação caracterizada pela solicitação de grupos e classes profissionais que pedem prioridade na imunização. Para o ministro, a solução viável é ampliar o estoque e fortalecer a campanha de maneira a agilizar a vacinação integral dos brasileiros.

Na oportunidade, Queiroga revelou que a categoria dos caminhoneiros será incorporada ao grupo prioritário. O ministro disse que o anúncio oficial e os detalhes serão revelados em breve pela pasta.

Na tarde deste sábado (03), durante coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que evitar lockdown é ordem do presidente Jair Bolsonaro. Para Queiroga, a população precisa fazer a sua parte usando máscara, evitando aglomeração e cumprindo o isolamento social.

"Nós precisamos nos organizar para que evitemos medidas extremas e consigamos garantir que as pessoas continuem trabalhando, ganhando o seu salário, renda, e a economia funcione, deixando essas situações extremas para o último caso", apontou o ministro.

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A coletiva deste sábado aconteceu após Queiroga se reunir com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para a aquisição de kits usados para a intubação de pacientes com a Covid-19. 

Segundo o ministro, a OMS está empenhada em ajudar o Brasil para superar a pandemia da Covid-19 e não fez críticas ao trabalho do governo Bolsonaro no compate à crise sanitária.

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou que vai implementar um protocolo de racionamento do uso de oxigênio em hospitais. Com o sinal vermelho para a falta de insumos de intubação no país, em sessão no Senado nessa segunda-feira (30), o cardiologista prometeu uma resposta em até 15 dias.

"Estamos trabalhando na área técnica, convidei o professor Carlos Carvalho da USP para trabalhar conosco em protocolos assistenciais que, entre outras coisas, racionalizem o uso de oxigênio. Todos sabemos que muitas pessoas chegam aos hospitais e às vezes a primeira providência é colocar o oxigênio nasal em quem não precisa. Vamos tentar economizar, fazer uma campanha entre os profissionais de saúde para o uso racional do oxigênio", afirmou Queiroga, que sugere economizar o oxigênio para evitar o desabastecimento total.

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Insumos para intubação

Sobre a escassez dos 'kits intubação' aos leitos de UTI, o ministro disse que a pasta tenta viabilizar a compra, mas a oferta no mercado é baixa. Ele jogou a responsabilidade para os Estados mas, ainda assim, garantiu que a situação será resolvida em até 15 dias.

"Lembrando que essa é uma atribuição das secretarias de saúde. O ministro da Saúde não pode ser o AGR, almoxarife real da República, só para estar cuidando dessa agenda. Tem que existir um esforço também dos secretários municipais e estaduais para se somar com o Ministério da Saúde, não é só jogar a bomba para a gente. Não é tripartite? Vamos compartilhar as responsabilidades, porque o Ministério da Saúde não pode só ficar enxugando gelo", afirma.

Em visita à Universidade de São Paulo (USP), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recebido por alunos da Faculdade de Medicina que protestavam contra a gestão da pandemia pelo governo federal. "Bolsonaro genocida! Mais vacina e menos cloroquina!", gritaram os manifestantes.

Os alunos também levantaram placas e cartazes com dizeres em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Logo na entrada da universidade, os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: "A gripezinha já matou 300 mil brasileiros #BolsonaroGenocida".

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Centros acadêmicos também prepararam manifestos escritos para o ministro, cobrando medidas eficazes no combate à pandemia e pedindo a aceleração no Programa Nacional de Imunizações (PNI). "Quem vai avaliar minha gestão é a História. Vamos olhar para a frente, vamos deixar de gerar calor. Nós queremos é luz. Luz, não calor", disse Queiroga. O ministro participou de uma reunião da Congregação da Faculdade de Medicina da USP, entidade que reúne 72 professores titulares do curso.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou a sessão de debates temáticos, para esta quinta-feira (11), às 15h, com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O convite foi anunciado na sessão remota semipresencial desta quarta-feira (10). 

Eduardo Pazuelo foi convidado por senadores para explicar as dificuldades que o país tem enfrentado para agilizar a imunização da população contra a Covid-19 e indicar quais medidas estão sendo adotadas pela pasta para promover a vacinação em todo o país. 

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A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) fez um requerimento que previa a convocação de Pazuello, o que obrigaria a participação do ministro. No entanto, após apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Rose substituiu a convocação por convite. 

"... embora não seja essa minha vontade diante da frieza, diante da ineficácia, diante da falta de destreza na administração do conflito que esse país está vivendo", disse a senadora em entrevista à Rádio Senado.

*Da Agência Senado

O ministro francês da Saúde, Olivier Veran, incentivou nesta segunda-feira (8) continuar usando a vacina da AstraZeneca, diante das dúvidas sobre sua eficácia contra a variante sul-africana.

Enquanto recebia uma dose da vacina em um hospital ao sudoeste de Paris, Veran afirmou à imprensa que não havia casos apenas desta variante na França.

"Continuo recomendando a vacina da AstraZeneca, que protege contra 99% dos casos detectados em nosso país", afirmou Veran.

A África do Sul atrasou o inicio da vacinação com o produto do grupo sueco-britânico AstraZeneca devido à preocupação de que não seja eficaz contra a variante originada neste país.

A França recebeu 270.000 doses da AstraZeneca no sábado e deve receber outras 300.000 nos próximos dias, explicou Veran.

Os grupos prioritários serão todos os profissionais da saúde, incluindo os que trabalham de forma independente e realizam visitas a domicílio.

A vacina distribuída pela AstraZeneca e desenvolvida na Universidade de Oxford será analisada nesta segunda-feira por especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde) devido às dúvidas sobre sua eficácia contra a variante sul-africana e nos maiores de 65 anos.

O presidente francês, Emmanuel Macron, já disse no final de janeiro que a vacina era "pouco eficaz entre os maiores de 65".

Desde o início da pandemia, a França conta quase 79.000 mortes pela covid-19.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi convidado por senadores para explicar, em sessão temática, as dificuldades que o país tem enfrentado para agilizar a imunização da população contra a covid-19 e indicar quais medidas estão sendo adotadas pela pasta para promover a vacinação em todo o país. O requerimento (REQ 97/2021) com o convite foi aprovado simbolicamente na sessão desta quinta-feira (4), mas ainda não há data definida para a participação do ministro.   

Inicialmente, o requerimento de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), previa a convocação de Pazuello, o que obrigaria a participação do ministro. No entanto, após o apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que garantiu a confirmação de presença do gestor, a autora aceitou convertê-lo em convite. 

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"Embora, líder, não seja essa a minha vontade diante da frieza, diante da ineficácia, diante da falta de destreza na administração do conflito que este país viveu e está vivendo", observou Rose ao criticar a condução da crise sanitária pelo ministro.  

A preocupação com o crescente número de casos e de óbitos pela doença registrado no país além da situação dramática vivenciada no estado do Amazonas também justificaram a aprovação do convite.

O líder do MDB e senador representante do Amazonas, Eduardo Braga, disse que quer respostas de Pazuello para o seu estado. Segundo ele, em 10 meses, 8,6 mil amazonenses perderam a vida por covid-19.

"Só no mês de janeiro, praticamente 3 mil amazonenses morreram: morreram por falta de oxigênio, morreram por falta de vacina, por falta de leitos, por falta de um socorro médico. E, lamentavelmente, isso aconteceu com o conhecimento das autoridades, das autoridades do meu estado, das autoridades municipais e das autoridades da saúde pública nacional e do Ministério da Saúde", disse.

A crítica à gestão do ministro foi acompanha pelo senador Major Olimpio (PSL-SP). Para ele, houve “omissão” da pasta no enfretamento à crise anunciada em Manaus.

"Morreram pela irresponsabilidade criminosa, pelo negacionismo, por estar brincando com a vida, por sair num avião com seis cilindros de oxigênio para tirar foto em Manaus; por receber, nos dias 8, 9, 10, 11, 12, 13, relatórios da força-tarefa do SUS dizendo que iria começar a morrer gente asfixiada", apontou.

Comissão da covid-19

Ainda durante a sessão os senadores solicitaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que seja reinstalada a comissão temporária do Congresso Nacional para acompanhar as medidas do governo federal de enfrentamento à pandemia. O colegiado funcionou em 2020, mas encerrou suas atividades no final do ano com o fim da vigência do decreto que estabeleceu o estado de calamidade pública. Na avaliação dos senadores, o grupo deve continuar fiscalizando e cobrando ações governamentais de enfrentamento aos efeitos da pandemia.

Segundo Pacheco, a solicitação será avaliada na próxima reunião do Colégio de Líderes prevista para a próxima terça-feira (9), às 10h.  

CPI

Outro pedido feito pelos senadores em Plenário foi para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que tem como objetivo investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, o agravamento da crise no Amazonas.

Autor do requerimento para instalação da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que a solicitação com 31 assinaturas já foi protocolada na Mesa.

"Não é encontrar culpados, mas saber quem deliberadamente por omissão possibilitou que centenas de milhares de famílias brasileiras fossem separadas, divididas, vulnerabilizadas, que centenas de milhares de compatriotas nossos fossem tirados do nosso convívio. Essa investigação é um dever do Congresso Nacional", argumentou Randolfe.

Os senadores Eduardo Braga e Major Olimpio também reforçaram o pedido ao presidente.

*Da Agência Senado

 

O ministro da Saúde do Equador, Juan Carlos Zevallos, é investigado por suspeita de tráfico de influência, depois que familiares dele foram vacinados contra a Covid-19 com as primeiras doses importadas pelo governo, anunciou o ministério público do país nessa sexta-feira (29).

"Com base em denúncias apresentadas, #FiscalíaEc abriu uma investigação contra o ministro Juan Carlos Z., por suposto crime de tráfico de influência no processo de distribuição de vacinas contra a Covid-19", assinalou a instituição em sua conta no Twitter, assinalando que "a investigação é aberta após denúncias apresentadas" por diversos setores depois da divulgação de que parentes do funcionário - entre eles sua mãe - que vivem em um centro geriátrico privado foram vacinados por uma brigada de um hospital público.

Na semana passada, chegou ao Equador o primeiro lote de 8 mil doses da vacina desenvolvida pela aliança Pfizer/BioNTech, para começar a imunizar equipes médicas da linha de frente, bem como idosos que vivem em asilos. Zevallos, 62, admitiu que sua mãe, 87, e pessoas próximas receberam a vacina, gerando críticas. Ele explicou que o imunizante não correspondia àquele designado ao sanatório público ao qual os vacinadores pertenciam.

"Dentro de minhas atividades, visitei o Hospital de los Valles (particular), onde nossa equipe se encontrava aplicando a vacina de acordo com o que estava planejado. Eu o fiz na qualidade de ministro da Saúde, na qualidade de médico e na qualidade de filho. Lamento muitísimo e profundamente que minha presença tenha sido percebida de forma negativa", manifestou Zevallos na última quarta-feira.

O Equador, país de 17,4 milhões de habitantes, soma 246 mil casos de Covid-19 e 14.766 mortos. O governo equatoriano adquiriu 2,1 milhões de doses do imunizante Pfizer/BioNTech, das quais 86 mil chegarão progressivamente até feveiro para a fase inicial da vacinação, que contempla profissionais de saúde e idosos em centros geriátricos.

O ministro da Saúde da Espanha, Salvador Illa, o rosto visível da luta contra a Covid-19 no país, deixará o cargo na terça-feira (26) para fazer campanha como candidato nas eleições regionais da Catalunha, em plena escalada de infecções, anunciou o governo nesta segunda-feira (25).

Illa "inicia hoje suas últimas 24 horas à frente do ministério. Amanhã, terça-feira, será seu último Conselho de Ministros e seu substituto na Saúde será anunciado", informou o governo do socialista Pedro Sánchez.

A saída de Illa, responsável pela pasta da Saúde desde janeiro de 2020, havia sido anunciada no final de dezembro, mas o governo não havia especificado a data em que ele deixaria o cargo.

Segundo a imprensa espanhola, ele será substituído no cargo pela ministra da Política Territorial, Carolina Darias.

Illa, que foi incluído no governo Sánchez como representante dos socialistas da Catalunha, logo foi pego pela pandemia de coronavírus.

Este político catalão de 54 anos ganhou muita visibilidade como coordenador da resposta à pandemia do novo coronavírus, com constantes aparições na televisão para atualizar a situação da saúde perante os espanhóis.

Aproveitando sua fama, o partido socialista o escolheu como candidato à presidência da Catalunha nas eleições regionais na rica região de 7,8 milhões de habitantes, que foi palco de uma tentativa fracassada de secessão em 2017.

As eleições devem ser realizadas em 14 de fevereiro, conforme inicialmente planejado, depois que a Justiça invalidou a decisão do governo catalão de adiá-las até maio devido à pandemia.

Segundo as últimas pesquisas, os socialistas poderiam se impor como primeira força regional, sobre os partidos pró-independência, que hoje governam a região.

Illa deixa o governo em um momento em que as infecções por covid-19 estão se multiplicando na Espanha, um dos países europeus mais atingidos pela doença, com mais de 55.000 mortes e quase 2,5 milhões de casos.

Nesse contexto, Illa e o governo enfrentam grande pressão de várias regiões do país que exigem um aumento das restrições para conter o vírus, mas o Executivo se recusa, alegando que as medidas à disposição das regiões são suficientes, em um país traumatizado pela estrito confinamento decretado entre março e junho passado.

"Illa é o pior ministro da Saúde da Europa", afirmou o chefe do Partido Popular (direita), Pablo Casado, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal La Vanguardia, onde disse que "não entende" que o governo não autorize as regiões, competentes em matéria de saúde pública, a reforçar as restrições.

Na manhã desta segunda-feira (18), o prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira (PDT), registrou o momento em que o lote com as primeiras vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi enviado ao Ceará. Em São Paulo, ao lado do governador Camilo Santana (PT) para a reunião com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os gestores acreditam que a vacinação inicie ao longo do dia no estado.

No dia da autorização para uso emergencial da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, e do imunizante de Oxford, produzido junto a Fiocruz, a comitiva cearense viajou para São Paulo, ainda no domingo (17). Por volta das 9h desta segunda, o prefeito de Fortaleza publicou o momento em que as doses eram carregadas para o Ceará. A expectativa é que o estado receba 186.720 doses.

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"O carregamento das primeiras doses de vacinas está sendo embarcado agora para ser enviado para o Ceará e, então, distribuído pelo @governodoceara para os municípios iniciarem a vacinação. O município de Fortaleza está pronto! Vem vacina!", publicou Sarto em seu perfil oficial no Instagram.

No Twitter, Camilo Santana confirmou a participação na reunião sobre a distribuição das doses com o Ministério da Saúde e informou que a meta é começar as aplicações ainda nesta segunda (18). “Participo de reunião agora sobre a distribuição da vacina para os estados. O lote do Ceará sai aqui de SP em instantes. O objetivo é começar a vacinação ainda hoje”, escreveu.

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, curtindo uma festa na casa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). O cantor Zezé Di Camargo também marcou presença na confraternização. 

Em defesa do ministro, Ibaneis afirmou ao Metrópoles que Pazuello não ficou muito tempo e que ninguém usava máscara porque "eram apenas alguns convidados. O Pazuello chegou bem cedo, passou menos de uma hora na minha casa e foi embora almoçar com as filhas dele que vieram de Manaus. Ele não ficou sequer para o almoço", afirma o governador do DF.

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A festa com a presença do ministro da Saúde, em um momento que o Brasil registra mais de 180 mil mortos por conta da Covid-19, não foi bem comentada nas redes sociais. Entre as pessoas que se indignaram com a situação está o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), que compartilhou o vídeo.

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (2) que o ministério busca uma vacina segura, eficiente e de excelência contra o novo coronavírus. Ele também reafirmou que, no que depender do governo, a população não será obrigada a se imunizar contra o vírus que causa a Covid-19.

“Até o momento – e isso é a posição do Ministério, falo pelo Ministério, falo também em consonância com o presidente da República –, a nossa estratégia será a de não obrigatoriedade da vacina. Trabalhar com campanhas de conscientização, trabalhar com disponibilidade em todas as pontas e trabalhar pelo padrão da vacina: uma vacina campeã, uma vacina com resultados, sem [efeitos] colaterais. Só passará por nós a vacina com essa excelência. Quero deixar isso claro: a vacina terá que ter excelência, e [haverá] uma grande campanha de conscientização. Com isso, nós vamos ter uma procura muito grande, e não uma obrigatoriedade”, disse o ministro, durante audiência pública na Comissão Mista do Congresso de acompanha as ações do governo no combate à Covid-19.

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Ainda segundo Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde, aguarda a posição do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. “O STF vai fazer o julgamento da obrigatoriedade. Isso também faz parte do nosso país, dos nossos Poderes. Nós vamos nos defender e apresentar nossas ideias, e os juízes vão definir”, disse.

A partir do dia 11, o STF vai julgar em plenário virtual duas ações que tratam da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. Sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, em uma das ações, ajuizada em outubro, o PDT quer garantir a competência de estados e municípios para definir a obrigatoriedade da vacinação. Em outra ação, o PTB, partido aliado do governo, quer que a Corte determine a não  obrigatoriedade da imunização.

Vacina

Em 2021, Pazuello disse aos parlamentares que haverá um cenário “mais interessante”, com vacinas previstas no mundo inteiro: “Estamos trabalhando para que o Brasil conte com as melhores vacinas disponíveis e possa imunizar, e bem, a nossa população”.

Sobre o registro desses imunizantes para a Covid-19, o ministro da Saúde disse que os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão voltados e prontos para tratar o assunto de forma célere e direta, com mudanças de protocolos, recebimentos de documentação com submissão contínua e imediata de cada processo. “Essas são discussões constantes da equipe do [diretor-presidente da Anvisa] Almirante Barra. E nós precisamos compreender, de uma vez por todas, que nós só aplicaremos vacinas no Brasil registradas na Anvisa, com todos os protocolos cumpridos da maneira correta. Isso precisa ficar claro”, ressaltou.

Testes

Eduardo Pazuello lembrou ainda que, desde o início da pandemia, já foram distribuídos quase 9 milhões de testes RT-PCR para todo o país. O ministro informou que estados e municípios já têm à disposição com eles um quantitativo de cerca de 2 milhões de testes hoje. Além disso, o Ministério da Saúde ainda dispõe de um quantitativo de cerca de 6 milhões de testes.

Pela falta de locais nos estados para armazenar grandes quantidades de testes, o ministério justificou a distribuição por demanda. “Quando dá um novo repique, uma nova subida, a gente tem uma procura maior de testes também. Isso faz parte do sistema de demanda, ou seja: quem dá a primeira resposta é o médico, com o seu diagnóstico clínico, que pode ou não solicitar o teste. E essa demanda por testes começa na ponta da linha, vai passar pelo Estado e vai chegar para nós por demanda, e nós vamos atender. Nós temos capacidade de atender o que for necessário aos estados. Esta é a grande logística: é ter capacidade de atender o que lhe é demandado, e não apenas empurrar quantitativos para a frente, no processo”, explicou o ministro.

Programa Nacional de Imunização

Ainda durante a audiência pública, o ministro da Saúde explicou que o Brasil tem o maior programa imunização do mundo, que distribui anualmente 300 milhões de doses de vacinas. O país também conta com mais de 37 mil salas de vacinas com refrigeradores a temperaturas que variam entre 20 graus negativos e 8º graus positivos.

A pasta está em fase de aquisição de 300 milhões de seringas e agulhas para essa vacinação específica. Segundo Pazuello, estão sendo repassados em torno de R$ 42 milhões para a modernização de parte dessa rede de refrigeradores do Programa Nacional de Imunizações.

Diagnosticado há 12 dias com Covid-19 e hospitalizado há três, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, segue internado no Hospital das Forças Armadas.

O novo boletim do Ministério da Saúde divulgado por volta das 17h desta segunda-feira, 2, informa que Pazuello segue em repouso e já não apresenta quadro de desidratação. "Não houve nenhuma nova intercorrência. Pazuello está bem e disposto, mas continuará sendo monitorado pela equipe médica", diz a nota.

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A pasta, no entanto, não informa previsão sobre quando o ministro deve ser liberado. Ele passará a noite de hoje no hospital, segundo a assessoria.

Pazuello foi internado na noite de sexta-feira, 30, no DF Star, um dos mais conceituados de Brasília. Neste dia, a nota do ministério trazia uma expectativa de que ele seria liberado "brevemente". Mas, com o acompanhamento médico, a decisão foi de permanecer na unidade. Ele ficou neste endereço até domingo, 1º, quando teve alta.

Mas, em vez de ir casa, no entanto, o ministro foi encaminhado para o Hospital das Forças Armadas. Pouca informação foi divulgada para explicar o motivo dessa transferência. Segundo o ministério, a razão foi "para análise da equipe médica que o acompanha desde o início do tratamento para covid-19" e também que "o procedimento é regulamentar para o tratamento que teve início em unidade de saúde militar".

Antes de ir para o DF Star, na sexta-feira, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça. O ministro da Saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença.

Após ter alta de um hospital particular, em Brasília, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seguiu para nova avaliação médica no Hospital das Forças Armadas (HFA), na tarde deste domingo. Pazuello estava internado desde a sexta-feira à noite no Hospital DF Star, um dos mais conceituados de Brasília, de onde teve alta às 11h30. Ele deixou o local há pouco pela garagem em um carro sem a placa do Ministério da Saúde.

Mais cedo, a pasta havia informado apenas que Pazuello teve alta às 11h30 do hospital DF Star e que seria monitorado pela equipe médica das Forças Armadas. Uma segunda nota, divulgada há pouco, informou que o ministro passaria por novos exames no HFA.

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"O ministro, Eduardo Pazuello, segue neste momento para o Hospital das Forças Armadas (HFA) para análise da equipe médica que o acompanha desde o início do tratamento para Covid-19. O estado de saúde do ministro é estável. O procedimento é regulamentar para o tratamento que teve início em unidade de saúde militar", informou a segunda nota.

Pazuello havia dado entrada na sexta-feira no DF Star com um quadro de desidratação decorrente da Covid-19. Ele foi diagnosticado há 11 dias. Segundo o Ministério da Saúde, o ministro não deverá ficar internado no HFA.

Na sexta-feira, a expectativa era de que ele saísse do DF Star "brevemente", mas, com o acompanhamento médico, a decisão foi de permanecer na unidade de saúde até este domingo. Segundo o Ministério da Saúde, o ministro já está "recuperado do quadro de desidratação e não precisou de medidas de suporte, como suplementação de oxigênio".

Até ir para o DF Star, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça.

O ministro da Saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscara, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, recebeu alta hospitalar às 11h30 deste domingo (1º). Ele estava internado com Covid-19 desde a noite da sexta-feira (3) no Hospital DF Star, em Brasília. Pazuello deu entrada na unidade com quadro de desidratação. 

Ele testou positivo para o novo coronavírus no dia 21 de outubro. O ministro permaneceu em hotel e não participou de compromissos oficiais. No dia seguinte à confirmação da doença, ele recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com o objetivo de diminuir o desgaste do episódio da desautorização da compra da vacina de farmacêutica chinesa.

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O Ministério da Saúde informou que Pazuello está bem e recuperado do quadro de desidratação. "O ministro será monitorado pela sua equipe médica das Forças Armadas até a total recuperação da Covid-19", disse. Não foram divulgadas informações se ele trabalhará do hotel em que mora ou se será afastado das funções enquanto se recupera.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi diagnosticado com Covid-19. Ele afastou-se do trabalho e está em isolamento. A informação foi confirmada ao Estadão por um assessor do ministro. O Ministério da Saúde ainda não divulgou nota sobre o quadro clínico de Pazuello. Ele aguardava resultado de exames após suspeitar de sintomas.

O ministro já havia tido febre e passado mal no início da semana, deixando, inclusive de participar de cerimônias públicas. Mas ele fez nesta terça-feira, 20, uma reunião por videoconferência com governos estaduais sobre a intenção de comprar 46 milhões de doses da vacina desenvolvida no Instituto Butantã em parceria do laboratório chinês Sinovac. Nesta quarta-feira, porém, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o "compromisso" de Pazuello e chegou a falar em "traição".

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Ele é o 12° ministro do governo Bolsonaro a contrair covid-19. Na segunda-feira, 19, o próprio presidente Bolsonaro comentou que o chefe da Saúde havia sentido uma indisposição. Na ocasião, o mandatário disse que o ministro havia comparecido ao hospital e que estaria bem.

O ator Bruno Gagliasso gerou desconforto entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (28), no Twitter. Ele publicou uma mensagem ironizando a falta de um gestor à frente do Ministério da Saúde. No microblog, ele escreveu: "Bom dia pra quem não tem ministro da saúde, bom dia Brasil!".

Assim que fez a publicação, Bruno foi criticado. "Você não tem... o Brasil tem... se não sabe quem, é só se atualizar... que diga de passagem é uma ótima pessoa, muito bem qualificada", comentou uma pessoa, se referindo ao general Eduardo Pazuello. "Ministro tem sim e quando era político ladrão vocês não reclamavam, mas ficam nessa hoje que ele é militar. Hipócrita", disse outra. Pazuello está interinamente no Ministério da Saúde há três meses.

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Embora tenha sido confrontado, Gagliasso também recebeu mensagens humoradas de outros seguidores. "Bom dia pra quem não tem ministro da Saúde, leito de UTI, medicação efetiva, vacina,... Apenas fé. Seguimos", disparou um dos internautas.

Veja:

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Em uma publicação que criticava uma portaria sobre aborto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) errou o nome do ministro da Saúde interino e chamou o general Eduardo Pazuello de "Fernando". Após cometer a gafe na noite dessa quarta-feira (4), a postagem foi editada.

Ainda na quarta (4), Pazuello foi oficializado como ministro interino da Saúde, após 20 dias no comando da pasta. Segundo o jornalista Lauro Jardim, ele comunicou à equipe que só deve conversar com o presidente sobre a efetivação do cargo no fim de agosto.

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No mesmo dia que Bolsonaro errou o nome do atual coordenador da Saúde no Brasil, o país bateu um novo recorde de mortos pela Covid-19. Com a divulgação em horário atípico, o Ministério da Saúde informou que 1.349 pacientes não resistiram aos efeitos da infecção em 24h e, ao todo, 32.548 brasileiros já morreram pela doença.

Durante a curta passagem do antecessor na pasta, Nelson Teich, Bolsonaro também causou confusão ao se referir a ele como "doutor Rubens". Na época, ele alegou que ainda estava se adaptando ao então novo ministro.

Nesta segunda-feira (1º) o governo da República Democrática do Congo declarou que o país está passando por um novo surto de Ebola no noroeste do país, em meio à pandemia do novo coronavírus. 

Segundo o ministro da saúde, Eteni Logondo, quatro pessoas já morreram vítimas da doença, de acordo com exames realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica na cidade de Mbandaka. 

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O ebola, doença altamente contagiosa, é considerado endêmico na República Democrática do Congo, onde desde agosto de 2018 já matou cerca de 2,3 mil pessoas. De 2014 a 2016 o vírus também matou 11,3 mil pessoas em Serra Leoa, na Guiné e na Libéria. Já o novo coronavírus, infectou cerca de 3,2 mil pessoas e levou a 72 mortes na República Democrática do Congo. 

O anúncio do novo surto de ebola causou muita agitação nas redes sociais, com comentários de medo por parte dos internautas que já se sentem assustados por ter que lidar com o coronavírus. Confira: 

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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) fez uma grave denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nessa quarta-feira (20). O médico afirmou que Bolsonaro tentou obrigá-lo a modificar a bula da cloroquina para que o medicamento fosse usado no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. É importante reforçar que a eficácia da substância não tem comprovação científica.

"Me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista [...] e a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para Covid", revelou Mandetta em entrevista à Globo News. O ex-ministro da saúde disse que um "decreto" já estava pronto e foi proposto diante de ministros, representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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Isolado politicamente e preocupado com o apoio dos empresários, desde o início da pandemia no Brasil, Bolsonaro minimiza as consequências da Covid-19. O proprietário da farmacêutica responsável pela produção da hidroxicloroquina - Apsen - Renato Spallicci é um de seus aliados.

Focado na retomada da economia, o presidente força a reabertura do comércio com a indicação do medicamento, estimula o descumprimento das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao atacar o isolamento social e convocar manifestações. Ele ainda fez piada no dia que o país atingiu 1.179 óbitos em 24 horas - o recorde de mortes pela doença no Brasil em um dia.

A recusa pela distribuição do remédio culminou nas saídas de Mandetta e do sucessor, Nelson Teich. Com a entrada do atual ministro, general Pazuello, foi aprovado o novo protocolo, que recomenda a hidroxicloroquina em casos leves, mediante assinatura do paciente sobre os riscos do uso, pois a substância pode levar à morte.

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