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Em 16 de abril de 2016, há exatos quatro anos, o então deputado federal pelo DEM, Luiz Henrique Mandetta, postava em seu perfil no Twitter a seguinte frase: “Amanhã é o grande dia! Tchau, querida!”. No domingo (17), em votação no congresso, Dilma Rousseff era destituída do cargo de presidente da República.

Nesta quinta-feira, também 16 de abril, Madetta deixou o comando do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro, posto que ocupou desde o início dessa gestão federal. Após a sua demissão, a internet “ressuscitou” o post de 2016, com críticas ao, agora, ex-ministro.

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“Tá vendo como é ruim a injustiça?”; “E exatos 4 anos depois… Nem Eduardo Cunha adivinharia”; “Tchau, querido. Olha a data aí. A volta que a terra plana deu”, “A Terra é redonda e o mundo dá voltas”, foram alguns dos comentários.

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Parece que, ao admitir ter elevado o tom contra o presidente Jair Bolsonaro em entrevista dada ao Fantástico, no último domingo (12), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, entrou em um caminho sem volta. Apoiadores do atual gestor do ministério já se preparam para sua saída, que pode acontecer nesta quarta-feira (15) ou nos próximos dias.

A informação foi dada pela colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, que revelou um comunicado feito pelo secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, braço direito de Mandetta. Na carta, enviada aos funcionários da pasta, Oliveira dizia que a gestão do Ministro da Saúde “acabou” e que “só Deus para entender o que querem fazer”. 

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Apoiadores e funcionários da pasta acreditam que Bolsonaro pode demitir Mandetta via Twitter, rede social favorita do presidente. “Infelizmente não temos como precisar o momento exato. Pode ser um ano de respeito direto diretamente para ele ou pode ser para o Twitter. Deus para entender o que quer fazer ", diz um trecho da carta de Wanderson de Oliveira. Integrantes do primeiro escalão da Saúde comunicaram que também devem sair junto com o ministro.

Confira o comunicado na íntegra:

"Bom dia! Finalmente chegou o momento da despedida. Uma reunião reunida com o Ministro e sua saúde está programada para mais de horas ou dias. Infelizmente não temos como usar o momento exato. Ele pode ser um Twitter. Deus para entender o que quer fazer.

De qualquer forma, um gesto de Mandetta acabou e preciso me preparar para sair junto, pois esse é um cargo eletivo e ele está sendo decisivo. No entanto, por conhecer profundamente o SVS, tenho certeza de que parte do que é produzido no SVS continua, pois é uma secretaria técnica e sempre nos pautamos pela transparência, ética e preceitos constitucionais.

A maior parte da equipe vai permanecer e dar continuidade ao trabalho de excelência que sempre produziu e para isso não precisa mais de mim.

Foi uma honra enorme trabalhar mais uma vez com o você. Para que não tenhamos solução de hereditariedade, indique o meu amigo consultado Gerson Pereira para permanecer no secretariado interino. Ele é um profissional excelente e vai seguir tudo o que estamos fazendo.

Você entregará a carga assim que a decisão sobre o Mandetta for resolvida. Todos estão livres para fazer o que desejarem.

Tenho certeza de que o SVS continua grande e sério, pois você é o mesmo que acontece. Minhas contribuições foram pontuais e insignificantes, próximo a essa Secretaria É como uma equipe. A SVS é minha escola e minha gratidão por ter trabalhado com o seriado eterna. Muito obrigado por me permitir estar Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde. Jamais imaginou que seria o primeiro enfermeiro a ocupar uma carga alta e importante e o primeiro de muitos que virão.

Muito obrigado!"

Em meio à pior crise de saúde já ocorrida no Brasil - e no mundo -, o país também se vê às voltas dos problemas de relacionamento entre a presidência e seu secretariado. Os problemas entre o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente Jair Bolsonaro parecem crescer a cada dia por conta de divergências de posicionamento em relação às medidas de combate à pandemia do coronavírus. Na última quinta (2), Bolsonaro fez declarações contundentes a respeito de seu ministro que  preferiu não comentá-las para focar no trabalho. 

O embate entre Bolsonaro e Mandetta começou tão logo o país decretou guerra contra a pandemia. O ministro defende o isolamento social como forma mais eficaz de contingência do vírus ao passo que o presidente vem dando declarações que estimulam as pessoas e o comércio do país a voltarem ao seu ritmo normal. O chefe do Executivo chegou a fazer um passeio por Brasília, cumprimentando populares na rua, um dia após Mandetta ter reforçado, mais uma vez, a importância da quarentena, e proibiu as coletivas de imprensa que eram feitas diariamente pelo MInistério da Saúde para informar os números diários do coronavírus.

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Na última quinta (2), o presidente falou sobre o ministro durante entrevista à rádio Jovem Pan. Ele disse que falta “humildade” a Mandetta e que ele “teria que ouvir um pouco mais o presidente da República”. Bolsonaro também descartou a possibilidade de demissão de Luiz Henrique mas não sem antes frisar que nenhum de seus ministros é “indemissível”. 

Já Mandetta, preferiu não comentar as declarações e assegurou estar focado no trabalho. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro afirmou que “quem tem mandato fala, quem não tem,trabalha”. “Não comento o que o presidente da República fala. Nunca fiz nenhum comentário sobre as ações dele. Não se comenta o que o presidente fala”. 

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) solicitou ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, providências urgentes para proibir o cancelamento de planos de saúde de usuários inadimplentes durante a pandemia do coronavírus. O parlamentar destacou que uma medida semelhante foi determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que proibiu o corte de energia enquanto durar o surto da doença.

No documento enviado ao ministro, o deputado destaca o impacto econômico que o coronavírus está causando nas famílias brasileiras, especialmente nas mais pobres.

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“Permitir que qualquer pessoa fique desassistida é desumano. Um pai ou uma mãe não pode carregar a dúvida se vai conseguir ter atendimento médico para os filhos, assim como os idosos precisam ter certeza que vão conseguir atendimento. Essa medida é positiva para todos, é uma forma de ajudar a evitar a lotação do sistema público de saúde”, destacou Eduardo da Fonte.

*Da assessoria

 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu nesse sábado (28), a diminuição de circulação de pessoas. Segundo ele, é necessário ter racionalidade e não agir por impulso.

Ele afirmou que a paralisação deve ser analisada em cada cidade e Estado, até com a possibilidade de lockdown (fechamento total do comércio e ação policial nas ruas). A única medida que ele descartou foi o fechamento total do território brasileiro. Na visão dele, não seria positivo. "Não existe quarentena vertical (só para idosos), não existe quarentena horizontal. Existe a necessidade de arbitrar num determinado tempo qual grau de retenção que uma sociedade precisa fazer."

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Segundo Mandetta, a determinação de paralisação no País tem reduzido os casos de acidentes e traumas e, por consequência, mais leitos ficam disponíveis para outras situações. Ele afirmou que há registros de até 50% de mudança na taxa de ocupação. E também afirmou que é importante diminuir a sobrecarga do sistema de saúde para que haja tempo de o governo comprar equipamentos de proteção para profissionais de saúde. Segundo afirmou, apesar de o Brasil estar negociando a compra dos produtos com a China, há uma dificuldade de transporte para o Brasil. Em alguns casos, segundo ele, será necessário contratar aviões.

"Mais uma razão para ficar em casa, parados, até que a gente consiga colocar os produtos nas mãos dos profissionais de saúde que precisam. Se a gente sair andando todo mundo de uma vez, vai faltar para o rico, para o pobre, para todo mundo. Tem de ter racionalidade e não nos mover por impulso. Vamos nos mover como eu digo desde o princípio, pela ciência, pela parte técnica e com planejamento", afirmou.

Segundo ele, quando o governo fala em "colapso" não se refere apenas ao sistema de saúde, mas também à logística. O ministro afirmou que a paralisação de voos em alguns Estados atrapalha a entrega de equipamentos e medicamentos. Segundo ele, o Ministério da Infraestrutura está trabalhando para criar uma estratégia para recompor uma logística nacional de transporte.

"Essa epidemia é totalmente diferente da H1NI", afirmou, rejeitando qualquer comparação. "Esse vírus ataca o sistema de saúde e sociedade, ataca logística, educação, economia", afirmou defendendo que as ações sejam guiadas pela ciência e pela parte técnica. "Aqueles que dizem que essa gripe só mata 5 mil, 7 mil... Não é assim a conta", enfatizou.

O ministro ainda defendeu ação conjunta com os Estados. "Vamos acertar, errar, ter dias bons e ruins. Estamos ainda conhecendo qual vai ser o dano desse vírus", disse. O ministro afirmou que o trabalho a ser feito será para poupar a vida de todo mundo e reconheceu que o vírus ainda requer muito estudo. "Esta semana vamos construir um consenso com os secretários de saúde. Onde a gente ver que pode estar perdendo a guerra (para a doença), vamos apertar (as restrições).

Onde tiver melhor, podemos afrouxar. Mas vamos devagar e juntos." Mandetta ainda destacou que, apesar da maioria dos óbitos ocorrer na população acima de 60 anos, não são todos.

Economia. Mandetta ainda afirmou que vai trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano mínimo. "O presidente está certíssimo quando fala que a crise econômica vai matar as pessoas, que a fome vai matar pessoas. Está certíssimo e somos 100% engajados para achar solução com a equipe da Economia", afirmou. Segundo ele, é preciso logística. "A pessoa não consegue ficar na casa dela, a geladeira fica vazia, o estômago fica vazio. Se a gente não tiver logística, como a pessoa vai encontrar alimento no supermercado?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter, neste sábado (28), ao dar novas instruções para a população em relação ao isolamento social causado pela CODIV-19. Na rede social foi possível ver usuários comentando frases polêmicas do gerente da pasta, além de apontamentos sobre o afastamento do discurso levantado pelo presidente Jair Bolsonaro - que estimulava a população a voltar às ruas.

Mandetta dividiu opiniões ao recomendar que as pessoas “desliguem um pouco a televisão, eles são tóxicos demais” e também ao questionar as comparações entre Brasil e Itália - um dos países mais afetados com a pandemia do novo coronavírus. Internautas questionaram a mudança no tom das declarações dadas em coletiva online. Após diminuir a gravidade do pronunciamento de Bolsonaro, que dizia que o “Brasil não pode parar”, o chefe da pasta voltou a pedir que a população permaneça em casa. 

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De acordo com dados publicados neste sábado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 3.904 casos e 111 mortes por covid-19. Ao completar um mês da primeira detecção de covid-19 no país, o país registrava 77 mortes e 2.915. O primeiro caso foi registrado em 26 de fevereiro.

O Democratas (DEM), partido do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acredita que o representante da pasta não deve seguir as instruções dadas por Jair Bolsonaro, na noite da última terça-feira (24), durante pronunciamento nacional. De acordo com o colunista da Época, Guilherme Amado, o partido acredita que Mandetta manchará sua história como médico e parlamentar caso ceda as recomendações anti-científicas e arriscadas dadas pelo presidente.

Bolsonaro usou o espaço televisivo para, entre outras declarações polêmicas, criticar as ações dos governadores no combate ao novo coronavírus. Ele também atacou a imprensa e chegou - novamente - a chamar a pandemia de “gripezinha”, sugerindo que toda a população voltasse a “normalidade”. Para o chefe de Estado, apenas os idosos - considerados grupo de risco, é que devem permanecer em quarentena. 

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 Ainda de acordo com o colunista da Época, nas palavras de um dos principais líderes do partido, Mandetta iria contra sua honra pessoal, se seguisse as recomendações do presidente. Mais cedo, Bolsonaro anunciou, na porta do Palácio da Alvorada, que irá pedir ao Ministério da Saúde que recomende o isolamento apenas para pessoas em grupos de risco ou já contaminadas. Para o DEM, caso a determinação seja cumprida, o partido defende que Mandetta deva recusar colocá-la em prática e, se não for compreendido, deve pedir demissão.

Especulações

A possível demissão do Ministro parece tão palpável - dado o histórico do presidente da República, que o nome de Mandetta chegou a ficar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Apesar da comoção entre os internautas, inclusive da deputada Janaína Paschoal, sobre o destino do gerente da pasta, ainda não há notícias oficiais sobre a saída ou não do cargo.

Segundo Amado, o DEM espera que Mandetta tente permanecer no cargo sem resvalar para “o radicalismo irresponsável de Bolsonaro”, o que até mesmo na opinião da sigla sabe-se ser uma tarefa difícil.

A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), pediu, nesta quarta-feira (25), que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não deixe o comando da pasta, apesar de estar sendo sempre contrariado publicamente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Conselho ao Ministro Mandetta: Ministro, não importa a pressão, siga firme em seu cargo, fazendo o bom trabalho que vem desempenhando até o momento, siga tecnicamente”, escreveu Janaína no Twitter.

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“Deixe ao Presidente o ônus de te demitir, se não suportar sua luz. Não abandone o barco, apesar do Capitão”, acrescentou a parlamentar e ex-aliada de Jair Bolsonaro.

Enquanto o ministro da Saúde pede o reforço do isolamento social, por exemplo, diante da pandemia do novo coronavírus, assim como recomenda também a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nessa terça-feira (24), o presidente fez um pronunciamento em rede nacional aconselhando a população a voltar para as ruas e ponderando que a covid-19 atinge apenas os mais idosos. 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, manifestou nesta sexta-feira (1º) preocupação com a possibilidade de aumento do número de casos de dengue no país no verão de 2020.

"Este ano vamos ter um aumento de caso principalmente no Nordeste do país, Bahia. Tivemos a reentrada do sorotipo 2, há dois anos, e no ano passado isso fez um estrago muito grande no estado de São Paulo, na região de Bauru. Depois ela [dengue] reentrou por Goiás, Tocantins – foi um número muito grande de casos, porque o sorotipo 2 há muitos anos não circulava no Brasil, então agora ele volta com força total", afirmou Mandetta.

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Apesar disso, o ministro destacou os avanços da pesquisa com a vacina contra a dengue, que poderá ser liberada em 2020. "Estamos na fase final. Quando termina a fase 3, apresentam-se os números, consolida-se e pede-se registro. Acredito que é para um futuro muito próximo. No ano que vem, acho que vamos ter a vacina disponível, acreditando nos números, na ciência, sendo otimistas."

O ministro ressaltou que a vacina poderá ser aplicada em dose única. "Na fase 3, ela [vacina] se revelou com mais de 89% de eficácia para qualquer faixa etária dos 2 aos 60 anos, em dose única. A grande alternativa que o Brasil vai dar para a humanidade é que a vacina possa sair em dose única", afirmou.

Mandetta participou nesta sexta-feira, em São Paulo, da reunião com ministros da Saúde do Mercosul. Os temas discutidos foram cobertura vacinal, banco de leite materno e negociação de compra de medicamentos. Além de Mandetta, participaram representantes da Argentina, do Uruguai e do Paraguai.

A reunião foi no Instituto Butantan, responsável pelos imunobiológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tais como as vacinas contra influenza, hepatite A, HPV, raiva humana (Vero) e dTpa adulto (gestante). Neste ano, o governo federal destinou R$ 1,6 bilhão para aquisição de 81,3 milhões de doses de vacinas do Laboratório Butantan.

Sarampo

Sobre o surto de sarampo no país no ano passado e neste ano, o ministro disse que trata-se de uma doença que é preocupação em todas as Américas. "Vimos a introdução do sarampo pela Venezuela, depois pelo Porto de Santos, em São Paulo, por turistas europeus no carnaval de 2019, e a vacinação irregular de anos anteriores causa esse surto de sarampo no estado de São Paulo, que é a cidade distribuidora de voos da América do Sul", explicou.

De acordo com Mandetta, a reunião de hoje não foi para tomar nenhuma medida nova quanto à vacinação do sarampo, embora ações já estejam sendo feitas nesse sentido. "Fizemos o lançamento da [pesquisa] Saúde nas Fronteiras em Cuiabá, que é o centro geodésico da América do Sul, depois fizemos a vacinação simbólica, onde estive com o ministro da saúde do Paraguai na cidade de Ponta Porã, do lado brasileiro, e Pedro Juan Caballero, do lado paraguaio. Também tivemos ações na Ponte da Amizade, na Tríplice Aliança, e temos feito campanhas de vacinação nas faixas de fronteira dos dois países [Brasil e Paraguai]".

Para o ministro, o surto de sarampo no país é consequência. "O Brasil vem vacinando mal há mais de 10 anos, o nosso Programa Nacional de Imunizações já foi considerado um programa de excelência, relaxou, desabasteceu várias vezes", reconheceu.

Mandetta lembrou que, durante a campanha de vacinação, praticamente todos os estados bateram a meta, exceto o Rio de Janeiro, o que deve gerar novo surto. "Se o Rio de Janeiro mantiver baixos índices de vacinação, teremos um surto no Rio de Janeiro. A Bahia também não atingiu sequer 80%, o Pará também fez um número baixo de vacinação. O Ceará é o estado que melhor vacina."

O ministro informou que a campanha de vacinação contra o sarampo vai se concentrar agora na população de 20 a 29 anos. "Há 30 anos era recomendada apenas uma dose da vacina, aos 9 meses, mas viram que, com que o tempo passando, essa imunidade é muito baixa. Esse grupo (20 a 29 anos) é o que mais sustenta o sarampo circulando; então, vamos fazer a segunda dose, durante todo o mês de dezembro."

 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu nesta sexta-feira (8) a educação sexual nas escolas. “Acho que tem que fazer, não dá para não fazer”, disse à Agência Brasil. A pergunta foi feita após cerimônia de assinatura de parceria entre ministérios para prevenção da gravidez na adolescência.

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de gravidez na adolescência no Brasil é de cerca de 56 adolescentes a cada grupo de 1 mil. Número maior que a taxa internacional, que é de cerca de 49 a cada 1 mil. Segundo a pasta, embora esse número esteja alto, houve, entre 2010 e 2017, redução de 13% de bebês de mães adolescentes. Meninas negras representam a maior proporção entre essas mães: 19,7% pardas e 15,3% pretas, seguindo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Para o ministro da Saúde, a educação tem um papel importante na redução desses indicadores. Ele disse que a gravidez está relacionada ao abandono escolar, que, por sua vez, leva a um aumento da mortalidade infantil.  “A evasão escolar é problema para a saúde pública”, disse. 

Saúde na Escola 

Também presente na cerimônia, o ministro da Educação, Ricardo Vélez, disse que o programa Saúde na Escola poderá ser atualizado. “No contexto do Ministério da Educação, temos as pautas de formação, de educação de nossos adolescentes, [que] serão mantidas. No entanto, no contexto desse acordo, veremos o que será necessário atualizar. No momento ficam as pautas conforme estão estabelecidas e, em diálogo, sobretudo, com as famílias”. 

Vélez acrescentou que serão levados em consideração “novas demandas da sociedade e novos conhecimentos científicos que sempre estão aparecendo”.  O Programa Saúde na Escola foi instituído em 2007 com o objetivo de levar às escolas públicas ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, para enfrentar vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens. Entre as ações do programa estão a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. 

Parceria 

Nesta sexta-feira, os Ministérios da Saúde, da Mulher, Família e Direitos Humanos, da Educação e da Cidadania assinaram parceria para traçar ações conjuntas até 2022 para reduzir a gravidez precoce.  Dentre os objetivos estão promover apoio profissional qualificado em prevenção à gravidez na adolescência, ampliar e qualificar o acesso da população adolescente aos serviços de atenção básica, fomentar ações educativas voltadas para adolescentes, famílias, sociedade civil e toda a comunidade. Além disso, estão entre os objetivos disseminar informações sobre o cenário brasileiro de gravidez na adolescência e avaliações que gerem evidências de melhores práticas para subsidiar o aperfeiçoamento das ações públicas sobre o tema. 

A carta de compromisso foi assinada no âmbito da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, estipulada do dia 1º de fevereiro até esta sexta-feira. A semana foi instituída pela Lei 13.798/2019, uma das primeiras sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O médico cirurgião plástico Robert Rey, mais conhecido como Doctor Rey, esteve na casa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (9). Em conversa com jornalistas, ele disse que estava lá para pedir a Bolsonaro para ser ministro da Saúde a partir de 2019.

"Eu quero falar a verdade, que talvez cogitem eu pra ministro da Saúde. Fui criado lá fora, conheço o sistema de saúde do primeiro mundo. Eu sou da mídia, seria legal ter uma representação da mídia dentro desse governo", afirmou o cirurgião. "Eu só espero que talvez ele me cogite para ministro da Saúde", completou.

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Minutos antes, em publicação no Instagram, Rey que estava indo encontrar “os Bolsonaros” e pontuou: “Seria muito legal o Brasil ter uma pessoa conhecida no mundo inteirinho, que já foi embaixador lá fora, fala inglês perfeito, bem formada, em Harvard, para representar o Brasil de embaixador ou ministro da Saúde, uma coisa assim”.

Quando saiu do condomínio onde fica a casa de Bolsonaro, cerca de 15 minutos depois, ele disse: “Está na mão dele [de jair Bolsonaro] gente, espero que possa trazer o sistema de primeiro mundo para o Brasil”. No vídeo, que circula no Twitter, Rey não responde se foi atendido pelo presidente eleito, mas uma pessoa que o acompanhava confirmou que sim. No momento em que o médico chegou no local, Bolsonaro recebia o embaixador da Alemanha.

O ex-ministro da Saúde e deputado federal, Ricardo Barros (PP), disse que não havia como prever que o então deputado federal Jair Bolsonaro deixasse o Partido Progressista, em abril de 2015, para se tornar o favorito às eleições presidenciais. Enquanto acompanhava a esposa, governadora Cida Borghetti e a sogra, Ires Anna, votarem em Curitiba (PR), Barros afirmou à reportagem que Bolsonaro representa um momento especial do País, mas que terá dificuldades, caso seja eleito, para governar. "Collor representou momento desse, o caçador de marajás, e acabou depois se mostrando incapacitado para formar governo, maioria, e manter relacionamento com as instituições do Brasil", alertou.

Barros lembra que em 2015 o PP tinha situações parecidas entre Bolsonaro e Celso Russomanno. "Nós tínhamos dois problemas como esse, Celso Russomanno e Jair Bolsonaro, que eram lideranças nossas, deputados que gostariam de concorrer às eleições majoritárias, mas o comando estadual do partido não tinha interesse, gostaria de manter alianças com grupos que já estavam estabelecidos, então nesses dois casos, eu sou tesoureiro do diretório nacional, reunimos a Executiva e liberamos esses companheiros para que saíssem do partido sem nenhum ônus ou problema de fidelidade partidária para que eles pudessem seguir o seu destino e não ficarem presos a uma vontade da cúpula estadual do partido, que não se coadunava com suas pretensões", afirmou.

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O deputado federal também afirmou que o contexto era diferente. "Quando ele (Bolsanoro) saiu do partido, não existia esse momento; a origem de todas essas oportunidades é o descontentamento extremo com o governo com a ordem de 95% de reprovação do governo e aparecem alternativas que são mudança total do desejo do eleitor em votar quem representa nada com o governo e essas decisões de mudanças acabam, depois, sofrendo um outro tipo de avaliação quando efetivamente do exercício do poder", analisou.

Sobre o atual momento vivido pelo País, com ampla divisão e troca de ofensas, Barros afirmou que as pessoas são movidas pela economia. "A eleição é 100% emocional, e esse emocional é o que move as pessoas, é reflexo dessa indisposição com o atual governo, com a situação econômica do País. A economia é o que move as pessoas", disse.

Independentemente de quem esteja no segundo turno, Barros disse que os vencedores terão que sentar à mesa e discutir o governo federal. "Qualquer que seja o presidente terá que ter a maioria no Congresso. Construir a maioria é se adequar aos programas de cada partido e poder participar no processo de construção da governabilidade. Isso é uma questão diferente no Brasil. O partido que ganha tem um programa de governo, mas não pode governar sozinho, terá que dividir seu programa de governo e adaptá-lo ao que outros partidos têm em cada área de governança", comentou.

Para ele, o PP deverá formar uma das maiores bancadas na Câmara. "Terminadas as eleições, nosso partido vai chegar com mais de 50 deputados federais; será um dos maiores partidos na Câmara dos Deputados, será convidado a formar base de governo. Vivemos em um presidencialismo de coalizão, nenhum dos presidentes eleitos terá mais de 50 deputados e será preciso 308 para fazer uma reforma constitucional, então, vai convidar todos os partidos e quem teve ao lado, durante a campanha, quem ganhou terá mais facilidade de participar em nome do partido na composição de governo".

Sobre possíveis apoios às candidaturas no segundo turno, Barros disse que cada diretório terá livre escolha. "Nós temos o segundo turno e em cada Estado os colegas têm a liberdade de decidir quem apoia, tanto na eleição de governo quanto na eleição presidencial. O Partido Progressista não faz esse tipo de vinculação a partir da Executiva Nacional; permite ampla liberdade de cada Estado tomar sua decisão", finalizou.

Meus caros leitores e leitoras, cá estou eu aqui de novo repassando minha indignação sobre a esculhambação em que se encontra este país. Eis que as investigações internas da Caixa Econômica Federal apontam que o atual ministro da Saúde, Gilberto Occhi, liberou, quando gestor do banco, recursos que foram usados na compra de casa lotérica vendida por seu filho e seu enteado em Alagoas. Acreditem sim pois o dinheiro da Caixa, segundo a investigação, foi transferido a uma prefeitura local e, em seguida, por meio da triangulação com um fornecedor, destinado à conta de uma das lotéricas negociadas. O valor do depósito foi de R$ 200 mil. Gustavo Occhi, filho do ministro, e Diogo Andrade dos Santos, filho da mulher dele, conseguiram concessões para explorar três casas no estado em 2011.  A investigação mostra que na ocasião, Occhi era superintendente nacional de Gestão da Caixa no Nordeste. As três lotéricas obtidas em 2011 — em Atalaia, Coqueiro Seco e Satuba — foram vendidas pelos parentes de Occhi em janeiro de 2013.  Na mesma época, as contas das empresas receberam R$ 513 mil, referentes às transações. Um dos depósitos, de R$ 200 mil, foi feito em 3 de janeiro daquele ano por uma prestadora de serviços da Prefeitura de Atalaia. No rastro das investigações, seis dias antes, a fornecedora havia recebido do município um cheque de R$ 376.268,32, assinado pelo prefeito, Francisco Luiz de Albuquerque (MDB), o Chico Vigário, e o filho dele, o então secretário de Finanças Francisco Luiz de Albuquerque Júnior. Era o último dia útil de mandato do prefeito, que se despediria da gestão com a virada do ano — ele foi eleito novamente em 2016 e ainda governa o município. O repasse só foi possível porque, na véspera da emissão do cheque, a Caixa havia transferido R$ 800 mil para a conta da prefeitura. Os recursos eram referentes à primeira parcela da venda da folha de pagamentos dos servidores de Atalaia para o banco. Como perguntar nunca ofende, este país tem jeito?

Regras para adoção

Pais adotivos, pessoas que desejam ter filhos por meio da adoção e gente ligada ao tema participam nesta sexta-feira (25.05) do I Seminário sobre Adoção de Crianças e Adolescentes da Cidade do Paulista. Com o tema: Entrega Responsável de Crianças para Adoção, a programação é gratuita e acontecerá, das 13 às 17h30, no auditório do bloco C da Faculdade Joaquim Nabuco, na área central do Paulista.  

Palestras

O evento contará com palestras do juiz da Vara da Infância e Juventude do município, Ricardo Sá Leitão; do psicólogo e coordenador do Programa Acolher do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Paulo Teixeira; e da psicóloga clínica e vice-presidente do Grupo de Apoio à Adoção do Paulista (GAAP), Emilene Freire. Haverá ainda a divulgação do CD infantil Ser feliz é o que interessa.

Armando se engaja no movimento em apoio à integração das PEs 630 e 615

Em reunião com integrantes da Comissão pelas Estradas de Integração do Araripe, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) assumiu o compromisso de engajar-se na luta para pavimentar as rodovias PE-615 e PE-630, que cortam municípios das regiões do Araripe e do São Francisco. O apoio do petebista foi externado nesta segunda-feira (21), na presença do prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, dos deputados estaduais Odacy Amorim (PT), Socorro Pimentel (PTB) e Roberta Arraes (PSB), vereadores de municípios das regiões do Araripe e São Francisco, além de representantes do movimento, como Ronaldo Lacerda e Rosalvo Antônio. Uma das medidas que Armando adotará é articular a bancada federal pernambucana (deputados e senadores) para apoiar a iniciativa.

Importância do tema

De acordo com Armando, é importante envolver toda a bancada pernambucana e verificar formas para financiamento das obras. A integração das PEs 615 e 630 é uma reivindicação antiga e o empreendimento vai ampliar o desenvolvimento socioeconômico da região. As obras contribuirão para ampliar as atividades dos polos gesseiro, eólico e de minério, além de facilitar o tráfego e escoamento da produção para as diversas regiões do estado e do País.

Desenvolvimento do Estado

“Vou me integrar totalmente a esse movimento e quero dizer que da nossa parte faremos a articulação de toda a bancada federal em defesa desse projeto, que é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico da região, que tem como vocação as atividades do polo gesseiro e eólico. Tenho certeza de que a bancada não faltará a essa convocação”, garantiu Armando Monteiro.

Obras

A PE-630 interliga seis municípios (Petrolina, Afrânio, Dormentes, Santa Filomena, Ouricuri e Trindade) e tem extensão de mais de 110 quilômetros, passando por Trindade, Santa Filomena até chegar a Dormentes. Essa rodovia precisa de um trabalho de pavimentação asfáltica em toda sua extensão. Já a PE-615, o esforço é concluir a pavimentação de 25 quilômetros, no trecho entre os distritos de Nascente (Araripina) e Socorro (Santa Filomena).

Desafio AD Diper já tem vencedor

A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) anunciou, nesta segunda-feira (21), a empresa júnior campeã da primeira edição do Desafio AD Diper. Com a sugestão para área têxtil, a empresa júnior Citi, do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, foi a selecionada e, por isso, receberá o valor de R$ 5 mil e um capítulo exclusivo no livro da Agência sobre os Arranjos Produtivos Locais (APL).

Vencedor

O desafio, que foi realizado em parceria com a Federação de Empresas Juniores de Pernambuco (Fejepe), teve como intuito buscar jovens que pudessem encontrar soluções práticas e inovadoras para os APL’s. O foco dos projetos deveria ser um dos sete arranjos: mel, leite, frutivinicultura, psicultura, caprinovinocultura, confecções e gesso.

MPPE investe em tecnologia para desbaratar crime organizado

Listas de contatos, conversas pelo WhatsApp, informações das redes sociais e de e-mails, fotos e vídeos, senhas, arquivos sediados nas nuvens e dados de localização, além de buscas e sites visitados. Nada escapa ao novo sistema de mapeamento de dados do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Intitulado Ufed Touch, ele foi desenvolvido pela empresa israelense Cellebrite e permite a extração de dados de qualquer sistema operacional, inclusive aqueles que já foram deletados. Com ele, os investigadores fazem uma verdadeira limpa nos aparelhos, mesmo os bloqueados por senha ou criptografados.

Combatendo o crime

“O combate ao crime organizado é assunto de primeira ordem no Ministério Público de Pernambuco. Temos investido constantemente no desenvolvimento e na aquisição de soluções que permitam analisar dados de forma massiva. Com esse novo software, será possível confrontar informações forenses com mais rapidez e qualidade, além da possibilidade de fazer cruzamento, com um processamento de dados que não poderia ser feito pelo homem, ou que duraria muito mais tempo caso fosse realizado manualmente”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. Com a nova aplicação, é possível o MPPE identificar e comprovar situações como a de um álibi forjado ou atuações coordenadas com finalidades criminosas.

Sistema

O sistema permite a extração de dados ocultos dos celulares, aqueles que foram deletados, bem como os dispositivos que executam APPs como o Jelly Bean OS, desvios de código PIN, bloqueios e senhas de qualquer sistema operacional. “Essa tecnologia já é utilizada em diversas forças policiais e de investigação no Brasil e no mundo. Toda a utilização só é realizada de forma segura, com a preservação dos dados e devidas autorizações jurídicas”, reforça Barros. Após a extração dos dados, o investigador consegue fazer buscas por palavra-chave, pelas características de uma foto, o posicionamento num mapa e até mesmo comparações entre diferentes aparelhos apreendidos.

Tecnologia

O software é utilizado no Brasil há vários anos, principalmente pelo Ministério Público Federal (MPF) e também pela Polícia Federal. “Queremos trazer ainda mais agilidade na apuração, na confrontação de informações e na geração de provas. Por meio das extrações é possível fazer uma análise completa de tudo que foi encontrado no aparelho e com uma série de filtros podemos cruzar as informações com outras aplicações”, disse o promotor de Justiça e integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do MPPE (Gaeco), Frederico Magalhães.

A serviço de todos

Em uma análise de vários suspeitos de um crime, por exemplo, é possível encontrar contatos que eles têm em comum, apontar quando falaram entre si e, por meio da informação do GPS, identificar quando eles estiveram no mesmo local. “O sistema tem alta capacidade resolutiva. Podemos identificar e catalogar um conjunto, por exemplo, de palavras e expressões suspeitas. Podemos, também, traçar as rotas que um determinado sujeito fez, detectando todos os rastros virtuais deixados”, reforçou Magalhães.

Combate ao crime

Além do Ufed Touch, o MPPE já faz uso do UpLexis, uma aplicação que utiliza algoritmos e técnicas de Big Data, Cloud Computing e Machine Learning na captura, classificação, armazenamento e apresentação de informações. Esse cruzamento de informação é realizado com diversos bancos de dados de entidades públicas e privadas, sendo possível identificar vínculos de informações.

Dia da Mulher Advogada é comemorado em Pernambuco

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promove, amanhã quarta-feira (23), às 18h, no auditório Sérgio Guerra (anexo 2), sessão solene em homenagem ao Dia Estadual da Valorização da Mulher Advogada. A data, comemorada dia 20 de maio, foi incluída ano passado no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas do Estado, e promulgada pela Lei nº 16.287, de 8 de janeiro de 2018, da deputada estadual Simone Santana, que ocupa a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alepe.

Crescem no Brasil ações trabalhistas e saques ao FGTS após demissão em acordo 

Advogados trabalhistas explicam os reflexos da Reforma Trabalhista de acordo com dados do TST e MTE. Passado um semestre da Reforma Trabalhista, dados oficiais do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram os reflexos da nova legislação no Brasil.

Processos

O número de processos trabalhistas vem aumentando no Brasil desde janeiro de 2018. De acordo com números do Tribunal Superior do Trabalhos (TST) foram abertos 84, 2 mil novos casos em janeiro, 118,2 mil em fevereiro e 147,2 mil em março deste ano. Um reflexo da retomada da segurança jurídica passado o impacto da Reforma Trabalhista, diante do ambiente de dificuldade de interpretação e aplicação das novas regras.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (8), após participar de reunião do Comitê Cadeia Produtiva da Saúde (ComSaude), na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que, apesar dos 30 casos suspeitos de sarampo em Roraima, seis em investigação e uma morte confirmada, a doença está sob controle no país desde 2016, e não há risco de que a doença, que já está erradicada no país, volte a se espalhar.

Ele reforçou que o Ministério da Saúde determinou a vacinação de 400 mil pessoas para bloquear a possibilidade do sarampo retornar. “Há dois anos declaramos a eliminação do sarampo no Brasil e agora estamos com esses casos importados da Venezuela. A situação não é preocupante porque está sob controle e as medidas estão tomadas. Todos os casos identificados são importados da Venezuela e não há nenhum autóctone do Brasil”.

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Com relação ao não alcance da meta de vacinação contra a febre amarela, Barros avaliou que como todos os anos as pessoas correm para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a vacinação assim que começam as primeiras notícias e depois percebem que o risco é relativo e deixam de fazer a vacinação. “Nós vamos manter a vacinação, os estados estão prorrogando as campanhas e vamos buscar alcançar os 95% de cobertura nas áreas que foram recomendadas pelos estados e nos municípios que estão em campanha. Vamos estender a campanha para alcançar o objetivo”.

O ministro falou ainda sobre a informatização das Unidades Básicas de Saúde e lembrou que já são 18 mil unidades contando com o prontuário eletrônico e que faltam 24 mil para aderirem ao sistema. De acordo com ele, não é uma meta tão distante, na medida em que no ano passado 10 mil unidades foram informatizadas. A ideia é fazer o dobro este ano para que ter 100% de informatização.

“Já temos 25 empresas cadastradas, algumas já fizeram provas de conceito e espero nos próximos dias autorizar que as prefeituras comecem a contratar essas empresas para o início do trabalho de informatização. A informatização já existe em vários municípios em níveis diferenciados, muitos com sistema completo como queremos. Isso tem apresentado economia na faixa de 30% em medicamentos e insumos. Eu espero que nosso programa se mantenha porque é muito rápido as empresas instalarem o sistema. Em três, quatro meses o sistema já está instalado”.

Quando questionado sobre a dificuldade de alguns pacientes em obter remédios importados, o ministro disse que as compras desses medicamentos, que são regulares, já foram abertas, mas nesse período começou a haver judicialização dessas compras. “Empresas concorrentes para o fornecimento do medicamento estão na Justiça disputando esses contratos. Isso nos tira o controle do tempo das compras. Compras iniciadas em novembro ainda não foram concluídas por falta da emissão da licença de importação pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Estamos discutindo esse modelo e espero que possamos avançar”.

Com relação ao repasse de recursos para os estados e municípios, Barros esclareceu que esse é um dos grandes avanços de sua gestão, já que foi feita uma simplificação do processo, que antes contava com vários tipos de repasses e uma conta e recurso específico para cada tipo.

“Pactuamos que o dinheiro agora é repassado em um bloco de investimentos e só. A definição de como aplicar no bloco de custeio será determinada por cada Conselho Municipal de Saúde e Câmara Municipal. Tem que ser diferente necessariamente nos diversos municípios do Brasil “

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-RR), foi vaiado e hostilizado durante quase 15 minutos ao participar da abertura da II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, que acontece em Brasília até o próximo domingo (20). A solenidade de abertura foi na noite dessa quinta-feira (17).

Quando Barros iniciou o discurso, a plateia entoou um coro de vaias, pessoas ficaram de costas para o ministro e ele foi chamado de “golpista”. Além disso, alguns participantes também pediram “fora Temer” e a saída do próprio ministro do evento. 

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A fala de Ricardo Barros durou 15 minutos e os ânimos dos que estavam na Conferência acalmaram apenas no fim. Mesmo com as vaias, o ministro não interrompeu o discurso e, ao fazer anúncios, ele foi classificado como “mentiroso”. 

Assista ao momento:

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A II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres está discutindo a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade das populações negra, LGBT, em situação de rua e do campo.

 

A agenda do ministro da saúde Ricardo Barros divulgada no site da pasta apareceu, na manhã desta terça-feira (27), com críticas ao governo do presidente Michel Temer. Ao invés das atividades diárias do auxiliar do peemedebista, o que constava no campo era uma mensagem sobre uma suposta renúncia de Temer e uma reunião com "aliados do golpe".

"Às 18h Reunião com os ministros e líderes da base aliada do GOLPE e às 19h renúncia do (vice) presidente da República #ForaTemer", exibia a agenda de Barros. A suspeita é de que a página tenha sido alvo de hackers. 

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A assessoria de imprensa do ministério informou que foi aberta uma apuração para saber quem foram os responsáveis pela alteração. A agenda fictícia já foi retirada do ar.  

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que sua equipe deve apresentar em breve à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma proposta para criar planos de saúde mais baratos, mas com cobertura mais reduzida do que é apresentada hoje. O mecanismo, de acordo com ele, pode ajudar a ampliar o grupo usuário de planos, reduzir a demanda no Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, os recursos necessários ao sistema público. "Isso geraria mais conforto para população, que quer um plano de saúde e não pode arcar com os custos", disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais no Senado.

Questionado se a medida não seria criticada por sanitaristas, que defendem uma melhora no sistema público em vez de incentivo para que população migre para a saúde suplementar, ele rebateu: "Estou ministro da Saúde, não ministro do Sistema Único de Saúde. O SUS é uma boa parte do que fazemos em saúde, mas não é só", disse.

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O ministro afirmou que a área de saúde suplementar tem um papel importante no sistema e atualmente é responsável pela maior parte de recursos para a área. De acordo com ele, o sistema público (União, Estados e municípios) investem no setor R$ 240 bilhões por ano, menos do que os R$ 300 bilhões investidos pelas operadoras de saúde. A qualidade dos serviços prestados pelos planos - um dos setores mais criticados pela população por descumprimento de contrato - não é considerada um problema pelo ministro. "A adesão aos planos é voluntária, ninguém fica obrigado. Não acho que esse seja um problema que seja fundamental."

Barros afirmou que a ampliação do setor de saúde suplementar ajudaria a reduzir a pressão no sistema de saúde, sobretudo em um momento em que o País vive uma crise fiscal. "Eu trabalho com a realidade que temos no Brasil. O orçamento é finito. Não há recursos ilimitados." O ministro ainda afirmou, na audiência no Senado, que não é o momento de se lutar por mais recursos públicos para o setor, mas tentar aplicar a verba existente de melhor forma.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o governo descartou a criação de uma alíquota nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, mas defendeu que será preciso encontrar uma solução para o financiamento da saúde. “Tem que ser discutida uma alternativa. Aquela alternativa está descartada. Minha obrigação como ministro é colocar o problema”, afirmou, ao deixar a sala da liderança do governo na Câmara, onde atendeu 24 deputados da base governista, que foram pedir liberação de recursos de convênios com a pasta e apresentar outras demandas locais.

Chioro garantiu que não tratou sobre este tema com os parlamentares nesta quarta-feira (2). Ao ser perguntado sobre um possível desentendimento com a equipe econômica, que teria motivado a abandonar a proposta da nova contribuição, o ministro negou qualquer crise no governo e afirmou que a decisão foi resultado de uma série de consultas que foram feitas. “Não davam sustentação para uma discussão mais aprofundada. Não tinha viabilidade”, explicou.

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Arthur Chioro era defensor aberto da criação de uma taxação com alíquota de 0,38% e destinação exclusiva para a área da saúde, distribuída entre União, estados e municípios. Pelas contas do ministro, o imposto representaria uma arrecadação anual de cerca de R$ 80 bilhões ao setor. Segundo ele, o Executivo agora quer contribuições da população e do Congresso Nacional, depois das críticas tecidas à proposta. “A situação está colocada para a sociedade. Agora temos que discutir uma alternativa”, disse.

Demandado por deputados da base, o ministro, pela segunda vez, vai à Câmara para atender os parlamentares que pedem audiências para tratar de assuntos da pasta. Segundo ele, na primeira vez foram feitos 87 atendimentos. “São demandas das bases eleitorais, de hospitais, faculdades, liberação de emendas, convênios. Não são demandas para todos. São cobranças da base eleitoral”, explicou.

O crescimento de casos de dengue confirmados em vários lugares do país foi apontado pelo o líder do Democratas e deputado federal, Mendonça Filho (DEM), nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados. Por conta da epidemia o democrata apresentará requerimento para trazer o ministro da Saúde, Artur Chioro, para prestar esclarecimentos à Casa. “O governo descuidou e agora o país enfrenta uma epidemia”, culpou.

Segundo o parlamentar, dados do Sistema Integrado de Informação (Siaf), em 2013, aponta que o governo havia investido R$ 20 milhões na prevenção e controle da dengue. Em 2014 esse investimento caiu para R$ 6,6 milhões e neste ano, havia a previsão de investimento de R$ 13,7 milhões, mas apenas R$ 2,8 milhões foram empregados no combate à doença. 

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Mendonça frisou que em menos de um ano, os casos de dengue no país tiveram um crescimento de 234,2%, segundo o próprio Ministério da Saúde. Do início do ano até meados de abril foram registrados 745 mil novos casos. Os números representam uma relação de 367,8 casos para cada 100 mil habitantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acima de 300 casos por 100 mil habitantes configuram uma epidemia. “Como abatimento e cansaço são alguns dos sintomas da doença, talvez o mosquito tenha andado pelo Palácio do Planalto”, ironiza Mendonça Filho.

Ainda de acordo com o democrata, apenas em 2015, já foram confirmadas 229 mortes causadas pela doença um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 158 óbitos. Os estados em situação mais crítica são: Acre (1064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mi).

 

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, substituiu o chefe de gabinete e o ministro de Saúde, em meio a uma crise política, a menos de um ano do fim do mandato de ambos. O porta-voz do governo, Alfredo Scoccimarro, informou em uma rápida entrevista à imprensa que Jorge Capitanich será substituído no cargo de chefe de gabinete por Aníbal Fernandez, atual secretário-geral do escritório da presidente. Fernandez é um antigo aliado de Cristina Kirchner e atuou anteriormente como chefe de gabinete. Eduardo de Pedro vai substituir Fernandez como secretário-geral.

Segundo Scoccimarro, o ministro da Saúde, Juan Manzur, passará o cargo para Daniel Bazan. A razão para as mudanças no governo não foi explicada pelo porta-voz.

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Cristina Kirchner está em meio a uma crise após a morte do promotor Alberto Nisman, no mês passado, que foi encontrado morto em seu apartamento poucos dias depois de acusar a presidente e outras autoridades do governo de tentar encobrir o suposto envolvimento do Irã em um atentado terrorista a um centro comunitário judeu em Buenos Aires em 1994. Fonte: Dow Jones Newswires.

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