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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Secretaria de Ressocialização (Seres) a criação de um plantão administrativo em 12 penitenciárias para manter, no mínimo, um servidor de prontidão para cumprir os alvarás de soltura nos finais de semana, feriados e pontos facultativos. No caso de não ser possível manter o plantão em cada unidade, o MPPE cobra a criação de uma central de plantão própria, com abrangência estadual, para cumprimento dos alvarás de soltura no prazo máximo de 24 horas.

Segundo o promotor de Justiça de Execução Penal Marcellus Ugiette, mesmo a Constituição Federal assegurando a celeridade e o devido processo legal, casos de demora indevida na liberação de detentos são comuns.

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"Ninguém deve ser penalizado com permanência em cárcere com mandado liberatório em seu favor, ou permanecer cumprindo pena de restrição de liberdade tendo comando judicial liberatório, salvo se estiver, ao mesmo tempo, preso por outra razão legal”, explica. O promotor lembra de uma pessoa que ficou oito dias presas mesmo com alvará judicial autorizando liberação imediata.

O Ministério Público de Pernambuco está trabalhando para lançar o aplicativo MPPE Cidadão. O app tem o objetivo de aperfeiçoar e promover uma maior interação do cidadão com o órgão. Dividido em quatro funcionalidades - Instituição, Manifestação, Processos e Promotoria - ele permitirá que qualquer cidadão possa fazer denúncias em tempo real e pedir informações processuais por meio do aplicativo gratuito.

Segundo o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, a ferramenta irá funcionar para assegurar um contato cada vez mais estreito da sociedade com o MPPE.  "Além de fortalecer a transparência da organização, pois o cidadão terá o acesso ao MPPE em suas mãos, o aplicativo irá permitir entrar na página institucional, possibilitando, ainda, a consulta de processos e também a geolocalização da Promotoria de Justiça mais próxima de onde estiver”, afirmou.

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O aplicativo irá espelhar as funcionalidades que já existem nas promotorias de justiça e atenderá, ainda, requisitos mínimos de acessibilidade. O cidadão poderá denunciar, por exemplo, irregularidades em obras públicas inacabadas, ilícitos ambientais e compra de votos. A iniciativa passou a ser planejada a partir do convênio firmado entre o MPPE e o Ministério Público do Maranhão (MPMA). "Com o aplicativo, o cidadão será um grande parceiro no sentido de apontar ilícitos e na identificação de indícios de irregularidades, por exemplo”, declarou Barros.

Através do aplicação, será possível conhecer melhor o MPPE, com todos os dados institucionais e informações sobre a Procuradoria-Geral de Justiça, o Colégio de Procuradores, a Escola Superior do MPPE, a Ouvidoria e a Corregedoria, por exemplo. Ao manusear o aplicativo, o usuário também terá acesso às notícias publicadas na página do MPPE e também terá acesso a todas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin). O Ministério Público de Pernambuco não informou quando o app deverá ser lançado.

 

 O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), através da 2º PJ de Defesa da Cidadania, expediu recomendação direcionada ao Governo do Estado e ao Município de Garanhuns, para que a peça 'O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu', que traz uma atriz trans no papel de Jesus, seja reinserida na programação do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O documento, publicado no Diário Oficial do órgão, aponta divergência entre a temática do evento, 'Um Viva a Liberdade', e o caso de censura à manifestação artística.

Além disso, o MPPE ressaltou a liberdade de expressão, tomando como base a Constituição Federal. “É dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme o artigo 127 da Constituição Federal de 1988”, diz parte do documento.

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Além da reinclusão da montagem na grade do festival, o MPPE recomenda que a Secretaria de Cultura e a Fundarpe promovam diálogo com os responsáveis pela peça, no prazo de dez dias, e cabendo ao Governo do estado e Prefeitura de Garanhuns a promoção de programas ou projetos nas escolas, faculdades e universidades que reforcem a formação humanista e democrática.

No dia 29 de junho, o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), se pronunciou contrário à apresentação de 'O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu' durante o Festival de Inverno. Mesmo com garantias da manutenção da peça no FIG dadas pelo Secretário de Cultura, Marcelino Granja, diante da pressão, o evento foi cancelado.

Diante do imbróglio, um grupo de artistas e produtores culturais iniciaram uma mobilização por meio das redes sociais e financiamento coletivo online, que ultrapassou a meta em menos de 30 horas de campanha. O espetáculo já tem data marcada, dia 28 de julho. Por questões de segurança, não será previamente divulgado o local da apresentação.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que o município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), crie medidas para melhorar o trabalho e evitar agressões e insultos nas entidades Recanto da Criança e Recanto do Adolescente, ambas localizadas no bairro de Santo Inácio, no município. As casas de acolhimento cuidam de jovens em situação de vulnerabilidade social, negligência familiar ou que foram encaminhadas pela Vara da Infância, Conselho Tutelar e Ministério Público.

Chegou até o MPPE uma denúncia de supostos xingamentos e pressão psicológica contra adolescentes, como forma de repreendê-los e castigá-los. O órgão abriu um inquérito civil para investigar um coordenador e um educador que trabalham no local.

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“No decorrer das investigações, alguns adolescentes foram ouvidos nesta Promotoria, além dos investigados, ficando identificado que, inobstante não tenha sido comprovada a existência de maus-tratos ou castigos físicos, de fato, algumas condutas podem ser caracterizadas como excesso nos meios coercitivos, disciplinares ou pedagógicos”, relatou a promotora de Justiça Julieta Maria Batista Pereira da Silva.

Segundo a promotora, é essencial a instauração de uma sindicância administrativa para apurar as condutas do coordenador e do educador, encaminhando, posteriormente, ao MPPE a conclusão e soluções adotadas. As autoridades municipais do Cabo, diz o órgão, devem garantir que seja aprimorado o desempenho dos profissionais que trabalham nos locais, assim como o atendimento institucional e o bem-estar das crianças e adolescentes acolhidos. 

A recomendação é que sejam realizadas reuniões periódicas de equipe, formação continuada e supervisão institucional com profissional externo. Também devem ocorrer encontros diários entre profissionais de diferentes turnos para troca de informações, grupos de escuta mútua, espaço de escuta individual, avaliação, orientação e apoios periódicos pela equipe técnica. O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da prefeitura do Cabo, mas até a publicação não houve resposta. 

Uma reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na última terça-feira (19), fixou até o dia 30 de junho para que a crise do abastecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP) seja normalizada no estado. Os representantes da Petrobras, da Transpetro e das empresas distribuidoras de gás presentes na reunião concordaram com a proposta.

Segundo o promotor de Justiça Solon Silva Filho, que atua na Defesa do Consumidor, o MPPE está dando a chance de que acordos e tentativas conjuntas sejam desenvolvidos para que o caso não seja judicializado. "O MPPE está atento aos problemas do desabastecimento de gás GLP em Pernambuco e vem cobrando das empresas responsáveis, públicas e privadas, uma solução", disse. 

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Petrobras, Transpetro e empresas distribuidoras se disseram tranquilas para cumprir o prazo. O otimismo se deve ao sucesso obtido no teste de bombeamento simultâneo de gás realizado no último domingo (17) pelos dois dutos da Transpetro, localizados no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Porto de Suape). Os dutos abastecem caminhões das distribuidoras Nacional Gás, Liquigás, Copagaz e Supergás.

Segundo os presentes e o relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apresentado na ocasião, os resultados superaram as expectativas. Houve um ganho de produtividade de quase 50%, que só não foi maior pela falta de capacidade das distribuidoras de armazenar o incremento total. "Temos capacidade com folga. Basta ter demanda. A operação pode ser mantida enquanto for necessário", explicou o representante da Transpetro Sérgio Vasconcelos.

Os representantes das distribuidoras, no entanto, alertaram que não há como tornar o esforço como rotineiro por conta da necessidade de manutenção dos equipamentos e de cláusulas trabalhistas, que limitam o número de horas-extras dos funcionários. Para que houvesse a experiência de domingo, foi preciso um acordo com o sindicato da categoria.

O representante da Petrobras Luiz Leandro de Oliveira informou que o teste ajudou a diminuir o déficit de gás existente e que as entregas da Petrobras foram adiantadas em 11% até o dia do bombeio. “Do dia 1º ao dia 17 de junho, entregamos um montante de gás correspondente 235 mil botijões aproximadamente”, contabilizou ele.

O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, se propôs a enviar às empresas distribuidoras uma lista dos municípios pernambucanos que estão em condições mais críticas de desabastecimento. O intuito é que haja uma priorização de entrega de botijões nestes locais. Uma nova reunião no MPPE foi marcada para 2 de julho, onde será avaliado o cumprimento da regularização do abastecimento, assim como novas medidas para que a situação de crise não se repita.

Com informações da assessoria

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) encaminhou ao Ministério Público informações de supostas irregularidades sobre o reaproveitamento de produtos de origem animal. Segundo o MPPE, mercados de pequeno porte estariam aproveitando as carnes que foram rejeitadas por redes de supermercados de grande porte por estarem inadequadas devido a questões como temperatura irregular de armazenamento e aspectos sensoriais. 

O MPPE instaurou o Procedimento Administrativo, que é o instrumento destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado; acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições, bem como embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil.  O órgão também pretende realizar audiência com os fabricantes de produtos de origem animal, Adagro, Vigilância Sanitária e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

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O texto assinado pelo promotor Maviael de Souza Silva, da promotoria de Defesa do Consumidor, solicita ainda que as empresas Friboi, Masterboi, Marfrig, Wessel, Mondelli e Frisa informem quais os procedimentos adotados em caso de constatação de inadequação das carnes pela rede de supermercados no momento da entrega dos produtos. As empresas têm dez dias úteis para se manifestarem.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar irregularidades na cadeia pública de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Estão sendo apuradas denúncias de violência, falta de condições sanitárias adequadas, alimentação e saúde precárias bem como negligência e tortura.

Através de portaria, a promotora Rosane Moreira Cavalcanti, da promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina, solicita que o Grupo de Combate à Tortura do órgão fiscalize a cadeia feminina. Uma reunião para discutir o fato foi agendada para o dia 3 de setembro. 

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De acordo com o promotor da Vara de Execuções Penais da região, Júlio César, as inspeções no sistema prisional são feitas mensalmente. "O básico de tudo é que a cadeia não é considerada colônia penal de cumprimento de pena e isso dificulta que seja dotada de profissionais e equipes multidisciplinares. Não tem médicos ou enfermeiros. A reeducanda com problemas de saúde, mesmo que seja um atendimento simples, tem que seguir escoltada ao hospital público, passar por um constrangimento", disse o promotor ao LeiaJá.

Outra irregularidade destacada pelo promotor é a falta de infraestrutura do prédio, o que atinge também as condições de trabalho dos agentes penitenciários. Anteriormente, a cadeia abrigava os presos provisórios homens. "Eles foram tirados sob a desculpa de que iam fazer uma reforma. Agora esses presos estão em uma unidade de condenados. Então ficam provisórios no mesmo ambiente de condenados, sendo que ainda estão respondendo processo e não há comprovação da culpabilidade", complementa Júlio César. O objetivo do MPPE é conseguir que a cadeia feminina de Petrolina vire uma colônia penal. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arquivou, nesta quarta-feira (6), o processo que investigava denúncias de irregularidades no último concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Na época, o certame foi cercado de polêmicas diante de queixas de vários candidatos que afirmaram ter visto indícios de fraudes. Além disso, a Polícia Civil da Paraíba também investigava a atuação de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos que tinha pelo menos três membros inscritos no concurso do TJPE

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De acordo com o MPPE, a comissão que ficou responsável por analisar o caso elaborou um parecer atestando que não foram apresentadas provas de possíveis fraudes durante o período do inquérito e o entregou ao presidente do TJPE às 10h desta quarta (6).

O Ministério Público afirma também que todas as 50 manifestações recebidas foram analisadas “ponto a ponto” e que cada candidato ouvido teve dez dias para juntar provas, mas “nenhum denunciante se muniu dos meios de prova cabíveis para sustentar tais alegações” e que “não foram apontadas reclamações registradas em ata durante a realização das provas, tendo-se evidenciado que os rumores sobre possíveis fraudes tiveram início após a divulgação dos gabaritos”.

O MPPE também afirma que o inquérito afastou as suspeitas de influência da quadrilha investigada pela polícia paraibana, uma vez que “três candidatos apontados como integrantes da organização criminosa inscritas no concurso não lograram êxito no certame, visto que um deles não compareceu às provas ou os outros dois se submeteram ao teste, mas não obtiveram resultado satisfatório”. 

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A vereadora do Recife Michele Collins (PP) entrou com um pedido de abertura de inquérito junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para apurar eventuais “ofensas a símbolos das religiões cristãs” durante a exposição coletiva “Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades”, que está sendo realizada no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A solicitação, segundo a parlamentar, foi entregue na última sexta-feira (1º), ao procurador-geral de Justiça. Francisco Dirceu de Barros.

Para Michele, a exposição é uma agressão à família e às instituições religiosas. “Essa exposição vai contra todos os princípios religiosos. Além disso, ela é gratuita e aberta ao público, com faixa etária mínima de 14 anos, ou seja, sem qualquer impeditivo ao acesso de adolescentes, ainda que menores de idade, sem um aviso sequer de precaução antes da entrada”, afirmou.

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A parlamentar disse ainda que “não é contra a realização de eventos culturais, desde que não ofendam raça, cor, sexo, credo ou classe social”. Além de Michele, outros vinte e três vereadores subscreveram o ofício apoiando a iniciativa.

Na semana passada, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) - que é marido da vereadora do Recife - também anunciou uma solicitação que faria, através da Assembleia Legislativa de Pernambuco, para que a exposição fosse retirada da cartaz

Além disso, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) também emitiu uma nota de repúdio acusando a iniciativa de "ir contra todos os princípios religiosos e conter peças não apenas provocativas, mas caricaturas e distorções nitidamente ofensiva a símbolos das religiões cristãs”. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar o Posto Netuno Ltda, localizado na Avenida Engenheiro Antônio de Goes, no Pina, Zona Sul do Recife. As imagens do litro da gasolina sendo vendido no posto a R$ 8,99 viralizou nas redes sociais e foi notícia nacionalmente. 

O responsável pelo estabelecimento deverá comparecer em uma audiência no dia 5 de junho próximo para que se manifeste acerca da autuação do Procon-PE. O órgão de defesa do consumidor multou o local em R$ 500 mil, além de fazer a interdição. 

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Além do Procon-PE, também foi solicitada a presença da Delegacia do Consumidor na audiência. A gerente do local foi presa em flagrante por crime contra a economia popular, mas foi liberada na audiência de custódia após o pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.

O MPPE ainda solicita que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) faça uma fiscalização no Posto Netuno. O objetivo é verificar a regularidade do estabelecimento e a qualidade do combustível.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendação ao prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) com relação às discussões sobre a revisão do plano diretor da cidade, que é um conjunto de normas que norteiam a política de urbanização  da capital. O órgão recebeu críticas de movimentos sociais sobre a falta de participação popular no debate. 

De acordo com o MPPE, os denunciantes apontam que um decreto instituiu uma comissão técnica especial formada somente por integrantes do poder público municipal, e com atribuição de “coordenar” e “conduzir” os trabalhos de revisão do plano diretor, o que “supostamente equivaleria à criação de uma instância habilitada a gerir o processo de revisão sem participação popular”. 

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Os relatos enviados também destacam que foi estabelecido um calendário inviável, com ritmo excessivo e desproporcional, no que diz respeito à frequência de reuniões e com participação social reduzida. Propostas sobre o processo participativo, entregues pela representação da sociedade civil durante plenária do Conselho da Cidade do Recife em 4 de maio deste ano, não teria sido discutido e praticamente desconsiderado. 

Em sua recomendação, o MPPE destaca ainda que na primeira reunião do Grupo de Trabalho do Plano Diretor do Recife e do Plano de Ordenamento Territorial (GT-POT), já teriam sido apresentadas propostas a serem aprovadas, sem que houvesse amplo debate e possibilidade de reformulação das questões trazidas naquela ocasião. “A participação popular é a essência do Estado Democrático de Direito, consagrado na Constituição Federal de 1988, que incorporou vários mecanismos hábeis a ampliar a cidadania política”, destacou o texto das promotoras Maria Lizandra Lira de Carvalho e Bettina Estanislau Guedes.

Recomendações

O Ministério emitiu as seguintes recomendações para a Prefeitura do Recife e Secretaria de Planejamento Urbano do Recife: 

- Anulação das reuniões do GT-POT, realizadas a partir de 24 de maio de 2018, de modo a assegurar participação popular inclusive na tomada de decisões;

- Suspensão da votação prevista para o dia 4 de junho de 2018 em reunião plenária do Conselho da Cidade;

- Imediata suspensão dos trabalhos do GT-POT até que seja democraticamente construído um rito para os mencionados trabalhos e uma agenda compatível com as responsabilidades profissionais dos integrantes do referido grupo e que seja recolocado em discussão o próprio plano de trabalho para elaboração do Plano de Ordenamento Territorial;

- Revogação do decreto que instituiu a equipe técnica e a edição imediata de um novo decreto em que fique explícito o caráter subsidiário da comissão técnica interna e sua subordinação às deliberações do GT-POT;

- Efetivo cumprimento da legislação que trata da matéria, adotando todas as medidas necessárias a assegurar a participação popular de forma plena e efetiva e não apenas formal;

O prefeito deverá informar sobre o acatamento dos termos da recomendação no prazo de 24 horas. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para apurar casos de violência física e abuso sexual praticados por agentes socioeducativos contra adolescentes internas no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, na Zona Oeste do Recife. Investigação preliminar constatou que os agentes também forneciam substâncias ilícitas às socioeducandas.

A Case Santa Luzia é a única unidade feminina de menores infratoras de Pernambuco. Segundo texto da 43ª promotora de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, Áurea Rosane Vieira, o procedimento preliminar foi instaurado em fevereiro de 2018 após denúncia de diversas irregularidades praticadas por agentes socioeducativos contra as internas. 

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Ao fim das investigações, três agentes foram responsabilizados com relação às denúncias de agressão física, fornecimento de substâncias ilícitas e outros abusos. Não foram dados maiores detalhes sobre as infrações porque o processo correrá em sigilo. 

A promotora Áurea Rosane Vieira convocou uma audiência para as 9h do dia 13 de junho. Na ocasião, deverão ser ouvidos a diretora presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e o diretor do Case Santa Luzia. 

De acordo com Romero Silva, psicólogo e técnico do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), o caso confirma denúncias já feitas pelo gabinete e que seriam de conhecimento da Funase e do Ministério Público. "A unidade feminina é muito emblemática em Pernambuco, primeiro por ser a única do Estado, ferindo os princípios da legislação, e segundo pelo seu funcionamento interno, com caráter eminentemente repressivo e de contenção, sem qualquer perspectiva socioeducativa", disse.

A Funase informou que, assim que tomou conhecimento das irregularidades, adotou as providências necessárias para elucidação do caso e punição dos responsáveis. Os três agentes socioeducativos envolvidos no episódio foram demitidos. As rescisões dos contratos foram formalizadas em portarias publicadas no Diário Oficial do dia 24 de fevereiro de 2018 e 5 de abril de 2018.

A fundação esclareceu ainda que, finalizada a apuração das denúncias, encaminhou as conclusões para o MPPE com o intuito de que fossem tomadas as providências judiciais cabíveis acerca dos envolvidos. "A instituição reforça seu compromisso em garantir a segurança e bem-estar de todos os adolescentes e jovens atendidos em suas casas e centros, bem como em coibir a entrada de objetos ilícitos em suas dependências", escreveu em nota.

O protesto dos caminhoneiros contra o preço do diesel chegou ao quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (24). Diversas estradas do país estão fechadas e cerca de 37 rodovias de Pernambuco permanecem bloqueadas. Por conta disso, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, recomendou que as cargas vivas que estão em caminhões paralisados nas vias do Estado sejam imediatamente liberadas. 

A recomendação foi encaminhada aos membros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com atuação na Defesa do Meio Ambiente. O procurador pede que eles atuem no âmbito de suas atribuições para assegurar a fiscalização pelos órgãos competentes dos locais de manifestação, verificando se há veículos de cargas vivas em paralisação, caso em que deverão ser adotadas as providências necessárias para a sua imediata liberação.

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No documento, o procurador-geral de Justiça recomenda a imediata liberação das cargas vivas e a adoção das medidas criminais cabíveis, caso seja constatada a prática de maus-tratos aos animais pela falta dos cuidados objetivos necessários, como a manutenção deles em veículos paralisados, sem provimento de água e alimento, desprovidos de segurança, limpeza e desinfecção.

De acordo com o MPPE, a orientação também foi encaminhada aos Comandos das Polícias Rodoviária Federal e Estadual; ao Comando-Geral da Polícia Militar do Estado; e à Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente, para que haja colaboração nas diligências requisitadas pelo Ministério Público. Os Centros de Apoio Operacional às promotorias de Justiça Criminais (Caop Criminal) e do Meio Ambiente (Caop Meio Ambiente) também foram acionados para prestarem apoio técnico às respectivas promotorias de Justiça. 

O promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, enviou na manhã desta quarta-feira (23) um parecer para a Justiça recomendando que 182 presas da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), no Grande Recife, recebam progressão para cumprir a pena em suas casas. Segundo o promotor, tais detentas estão no regime semiaberto, porém a CPFAL é uma unidade de regime fechado. A expectativa é que a juíza da 1ª Vara de Execução Penal, Orleide Rosélia, autorize a progressão a qualquer momento.

Pernambuco tem cinco unidades para mulheres presas, sendo que nenhuma delas é direcionada para o regime semiaberto. Além disso, o Estado de Pernambuco nunca construiu uma unidade destinada para o encarceramento feminino, considerando as peculiaridades da mulher. As unidades que abrigam as presas eram masculinas e foram cedidas para aprisionamento de pessoas do sexo feminino, sem as devidas adaptações. Pernambuco tem cerca de 1500 mulheres presas.

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Ugiette lembra que desde 2010 tem enviado recomendações, relatórios e diagnósticos para o Governo de Pernambuco narrando os problemas e as condições do encarceramento feminino, solicitando uma estrutura que contemple as necessidades básicas. Em uma das recomendações, era solicitada a construção de unidades do regime semiaberto para homens e mulheres com prévio planejamento para aporte de agentes penitenciários e técnicos suficientes.“Chegou no ponto em que precisamos tomar uma medida mais séria”, declarou o promotor para o LeiaJá.

Atualmente, as presas quando saem do regime fechado para o regime semiaberto mudam de pavilhão, mas permanecem ainda na CPFAL. “Isto é uma situação ilegal, imoral, absurda e causa insegurança na unidade”, complementa Marcellus. Entre os problemas causados por esse modelo ‘híbrido’, há uma maior chance da presa do semiaberto ser coagida por criminosos do lado de fora ou mulheres do regime fechado a trazer materiais ilícitos para a unidade, já que ela tem direito a sete dias de saída temporária a cada dois meses; os filhos das presas do semiaberto acabam tendo contato maior com presas do regime fechado, o que é considerada uma chance maior de entrarem na vida do crime. “A unidade de regime semiaberto é diferente em tudo de uma unidade de regime fechado”, resume Ugiette.

No parecer, também é destacado que a jurisprudência é “farta e favorável” no sentido de sanar o constrangimento ilegal para quem tem o direito violado. São citados discursos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Roberto Barroso. “É certo que a falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso”, escreveu Lewandowski.

Cerca de 35 presas já fazem parte do Semiaberto Harmonizado, dentro do projeto Desencarceramento Responsável, idealizado pelos promotores de Justiça Marcellus Ugiette e André Silvani. A iniciativa visa dar oportunidade a pessoas encarceradas para que voltem a conviver com suas famílias e com a sociedade de forma integral, em prisão domiciliar, circulando em áreas delimitadas e cumprindo horários pré-estabelecidos, com monitoramento de tornozeleiras eletrônicas. Essas mulheres já possuem emprego. Entretanto, aquelas que não estão empregadas do lado de fora, por não estarem em uma unidade de semiaberto, como colônias agrícolas ou industriais, que ofertariam um processo de ressocialização e capacitação, acabam ficando o tempo todo dentro de suas celas, como em regime fechado, com exceção dos sete dias de saída a cada dois meses.

O LeiaJá procurou a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) para saber o posicionamento da pasta sobre a situação das presas do semiaberto. A assessoria de imprensa já informou que as determinações judiciais são acatadas imediatamente. A secretaria ainda não se posicionou sobre as críticas que constam no parecer.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou nesta sexta-feira (18) os três youtubers que tentaram invadir o Centro de Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, caracterizados como personagens da série La Casa de Papel. A tentativa de invasão aconteceu no dia 17 de abril. Os homens chegaram a ser presos, mas pagaram fiança de R$ 5 mil cada e foram liberados no dia seguinte.

 Gerson Farias de Albuquerque, Mateus Kleber Santos de Oliveira, Wesllay Meireles Lopes Costa e um adolescente participaram da ação. Os três adultos foram denunciados pelos crimes de atentar a segurança de serviço de utilidade pública, desacatar funcionários públicos no exercício da função, provocar alarme ou ato capaz de produzir pânico ou tumulto, além de corrupção de menor de 18 anos.

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O MPPE ressaltou, ainda, que os denunciados se aproximaram de uma estrutura de alta segurança da unidade prisional, conhecida como gaiola, o que teria desencadeado atuação imediata dos agentes penitenciários, que acreditaram estar em curso uma invasão com a finalidade de resgate de presos. 

"Além de ocasionar extremo risco de morte, em razão da iminente possibilidade de efetivação de disparos, a ação dos denunciados gerou tumulto generalizado no Cotel, tendo em vista que grande parte dos agentes penitenciários foram mobilizados para contenção e dominação dos invasores, fato que deixou outras áreas do estabelecimento vulneráveis e ocasionou evidente perigo ao serviço prestado pelo Cotel”, diz a denúncia do Ministério Público de Pernambuco. 

Relembre o caso

Um grupo de youtubers vestidos como os personagens da famosa série espanhola 'La Casa de Papel' foi preso no dia 17 de abril ao tentar invadir o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). Liderados por Gerson Albuquerque, de 22 anos, eles se fantasiaram com macacões vermelhos e as máscaras de Salvador Dalí, iguais as utilizadas no seriado. La Casa de Papel é uma série espanhola. Na trama, um grupo tenta realizar um grande assalto se infiltrando na Casa da Moeda.

Os quatros homens aproveitaram o momento que um veículo deixava o local para tentar adentrar na unidade prisional, quando foram abordados pelos agentes penitenciários e quase baleados. O grupo tinha o intuito de fazer mais uma pegadinha para o canal do YouTube de Gerson, com mais de dois milhões de inscritos. Os quatro foram rendidos, revistados e encaminhados à Delegacia de Paulista. Gerson Farias de Albuquerque, Mateus Kleber Santos de Oliveira e Wesllay Meireles Lopes Costa tiveram que pagar uma fiança de R$ 5 mil cada e foram liberados no dia seguinte.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendações aos representantes de igrejas locais alertando para que não sejam realizadas propagandas eleitorais em locais de culto religioso. Segundo o órgão, a Lei das Eleições proíbe a propaganda política no interior de igrejas em prol de qualquer candidato, pois atinge gravemente a legitimidade do processo eleitoral.

De acordo com a representação, a liberdade religiosa não pode ser usada como argumento para prática de atos proibidos pela legislação. “Essas práticas ilícitas podem levar à cassação do registro ou do diploma dos candidatos eleitos”, destacou o procurador regional eleitoral em Pernambuco, Francisco Machado Teixeira.

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O documento ressalta que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que propaganda política realizada por entidade religiosa em favor de qualquer candidato caracteriza abuso de poder econômico. Além disso, a legislação proíbe que partidos e políticos recebam doações provenientes de locais de culto de quaisquer crenças religiosas.

O documento também foi encaminhado aos partidos políticos para averiguação. Em casos de violação à legislação, os cidadãos que sentirem-se assediados por candidatos em locais de culto religiosos podem realizar denúncias pelo e-mail prepe-eleitoral@mpf.mp.br ou pessoalmente, na Rua Frei Matias Téves, nº 65, no bairro Paissandu, no Recife, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h30.

Por Fabio Filho

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma recomendação para a Prefeitura do Recife sobre marquises da cidade com risco alto e risco muito alto de conservação. De acordo com o órgão, o problema foi constatado em 2016 e, mesmo assim, providências não foram tomadas.

Um levantamento de 2016 da Diretoria Executiva de Controle Urbano (Dircon) apresentou o levantamento de marquises apontando diversas com Risco Alto (R3) e Risco Muito Alto (R4). O MPPE requisitou posteriormente uma atualização da situação após o levantamento, mas recebeu o mesmo, sem qualquer atualização ou indicação de providências.

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De acordo com o órgão, "o Poder Público municipal não adotou rotinas ou estabeleceu política pública eficaz para acompanhamento e adoção das medidas de sua competência para evitar e se for o caso compelir os responsáveis pela manutenção/recuperação das marquises a sanarem as irregularidades detectadas".

Desta vez, o MPPE pede que o prefeito Geraldo Julio (PSB) adote providências para encerrar todos os processos administrativos referentes às marquises, remetendo à Procuradoria-Geral do município que deve tomar ações judiciais pertinentes. A gestão municipal deve informar no prazo de dez dias se acata o texto.

Conforme a Lei de Edificações e Instalações do Recife, cabe ao município a responsabilidade de exigir manutenção preventiva e permanente de edificações em geral. Uma obra ou edificação poderá ser interditada quando oferecer perigo e, se serviços não forem executados, o município poderá fazê-los diretamente ou através de terceiros cobrando o proprietário pelos custos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou que abrirá um inquérito civil público para investigar supostas irregularidades que podem indicar fraude em um concurso realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE). A instauração do inquérito foi divulgada através da publicação de uma portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

De acordo com algumas considerações da promotora Andrea Fernandes Nunes Padilha, que assinou a portaria, uma manifestação feita ao MPPE relatava problemas como a falta de fiscalização adequada no sentido de coibir a entrada de candidatos com celulares e pontos eletrônicos nos locais de prova, falta de detectores de metais e a ida de candidatos ao banheiro sem acompanhamento de fiscais. 

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De acordo com o texto, a maioria dos problemas denunciados foi explicado pela universidade através de um ofício enviado ao órgão, exceto a falta de detectores de metais. A portaria explica que, de acordo com a Lei n.14.538/2011, art. 23-A, inciso I, as empresas que organizam concursos e seleções públicas simplificadas têm a obrigação de utilizar “detector de metais a fim de fiscalizar o candidato quando da sua entrada à sala de realização das provas, bem como nas saídas e retornos do candidato ausente daquela sala por quaisquer motivos”. Esta irregularidade, segundo a portaria, é a razão que gerou “necessidade de investigações e coleta de informações para o esclarecimento dos fatos em apuração e adoção de eventuais medidas extrajudiciais e/ou judiciais para a solução dos problemas apontados”. 

O Reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Henrique de Barros Falcão, terá um prazo de 15 dias, contados a partir da publicação da portaria, para prestar informações acerca do efetivo uso de detectores de metais durante a aplicação do concurso, apresentando documentação comprobatória da quantidade de detectores utilizados e as salas em que cada um deles foi instalado. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu uma recomendação ao prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), agentes públicos municipais e artistas para que evitem a promoção de políticos durante o Festival Viva Dominguinhos, que acontece na cidade do Agreste a partir desta quinta-feira (19) e segue até o próximo sábado (21). 

De acordo com o  promotor de Justiça Domingos Sávio Pereira Agra, o alerta emitido nessa quarta-feira (18) foi baseado na confirmação de denúncias neste sentido durante o evento de 2017. 

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No documento, o promotor pondera que na realização de shows e eventos patrocinados ou copatrocinados com recursos públicos “artistas e apresentadores frequentemente promovem os agentes políticos ou particulares, mediante divulgação de nomes de prefeitos, deputados e pessoas ligadas às suas famílias e amigos, em evidente ato de propaganda política”.

Tal prática, sustenta Domingos Sávio, viola os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa e pode caracterizar ato de improbidade, visto que há o aproveitamento de dinheiro público para realização de interesse particular. Como este é um ano eleitoral, a probabilidade de que a promoção política ocorra torna-se mais evidente. 

O MPPE recomendou ainda que os órgãos responsáveis pela contratação de artistas para eventos culturais e aos próprios artistas que se abstenham de realizar qualquer menção que possa ser considerada promoção pessoal, sob pena de responsabilização.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cumpriu dois mandados de busca e apreensão em duas sedes da Torcida Jovem do Sport na manhã desta quarta-feira (18). De acordo com o MPPE, os mandados foram requeridos pelo ministério e expedidos pela 9ª Vara Criminal da Capital. A operação aconteceu em parceria com a Polícia Civil nos bairros do Prado, na Zona Oeste do Recife, e no bairro da Boa Vista, na área central da capital. 

Os mandados são parte de uma investigação relacionada com práticas de tráfico de drogas ocorridas em uma das sedes da torcida organizada. De acordo com o MPPE, há a evidência da possibilidade de que esses locais estejam sendo utilizados para ações ilícitas e suspeitas sobre a origem dos recursos usados para a manutenção da torcida organizada. O Ministério Público de Pernambuco cita, ainda, que outras ocorrências criminosas já foram verificadas na sede da Torcida Jovem do Sport e imediações, como posse ilegal de armas de fogo. 

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Segundo a Polícia Civil, os documentos e material que foram recolhidos nos dois endereços estão sendo analisados e seguirão para o MPPE, titular da investigação. A pasta não deu detalhes sobre os materiais que foram apreendidos. 

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