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Um cadáver caiu de um carro funerário e interrompeu o fluxo de uma via da cidade de Merlo, em Buenos Aires, Argentina. Antes do auxílio policial, o corpo amarrado a uma maca bloqueou a passagem por alguns minutos.

Um idoso conduzia o veículo. Sozinho, ele correu desesperado, mas não conseguiu suspender a maca para recolher o cadáver. O motivo da queda não foi confirmado, mas autoridades seguiram até o local para ajudar o motorista e liberar a via.

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O caso repercutiu nas redes sociais e internautas ficaram divididos entre o humor e a condição vexatória. "Espero que a família não tenha sabido da forma como o parente foi tratado", publicou um deles.

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Um alemão de 63 anos teve o melhor presente de Natal que poderia esperar: uma pessoa encontrou e devolveu a mochila intacta que ele havia esquecido na rua, com vários presentes e 16.000 euros em dinheiro.

Um homem alertou a polícia depois de encontrar a bolsa, na cidade de Krefeld, oeste da Alemanha, pouco antes da meia-noite, em 24 de dezembro.

O dono tinha esquecido ao pé de uma árvore. A polícia identificou rapidamente o proprietário, que conseguiu recuperar os presentes e o dinheiro.

Mas o homem que encontrou a bolsa recusou-se a receber os quase 500 euros de recompensa que lhe correspondiam, de acordo com as normas alemãs. Afirmou que não era necessário porque "era Natal", explicou a polícia de Krefeld no Facebook.

Trabalhos realizados em via pública e em domicílio cresceram entre 2017 e 2018, no Pará. Os dados são do suplemento Características Adicionais do Mercado de Trabalho realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O percentual de trabalhadores no Pará que realizavam atividades em área pública foi de 8,2%, em 2018, apresentando um aumento se comparado com o ano anterior, que foi de 7,6%. Já o trabalho realizado em casa cresceu de 1,3 ponto percentual, saltando de 5,7% (2017) para 7% (2018).

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Os dados estatísticos apontam que 47% dos trabalhadores do Estado do Pará realizavam suas funções no próprio estabelecimento do empreendimento em 2018. Esse número representa uma queda em relação a 2017, já que neste ano o percentual foi de 49% para esse local de trabalho.

Outro dado importante é o percentual de pessoas trabalhando em empreendimentos localizados em fazendas, sítios, granja e chácaras. De acordo com a pesquisa, 16,2% dos trabalhadores paraenses realizavam atividades nesses locais.

As pessoas que trabalhavam em veículos automotores representavam 5,8% (2018), apresentando um crescimento de 0,5% em relação a 2017. As outras categorias registraram percentuais pequenos de pessoas ocupadas.

Em 2018 o percentual de pessoas que trabalhavam em estabelecimento de outro empreendimento era de 0,8%. Por fim, 2,1% exerciam suas atividades em domicílio do empregador, patrão, sócio ou freguês.

Da assessoria do IBGE.

Garoto warao se alimenta em pé, em meio à desorganização do corredor de uma das casas. (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

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Há pouco mais de um mês, a Rua da Glória, no Bairro da Boa Vista, Centro do Recife, se transformou em um inusitado reduto de indígenas da etnia Warao oriundos da zona rural da cidade de Tucupita, capital do estado venezuelano de Delta Amacuro, a 720km de Caracas.

Fugindo da grave crise econômica da Venezuela, responsável pela escassez de roupas, medicamentos e alimentos no país, cerca de setenta pessoas estão aglomeradas nas casas de número 480 e 485 e tentam se acostumar a uma rotina completamente diferente. Sem acomodações apropriadas ou mesmo colchões, crianças, mulheres e homens passam a maior parte do dia enfileirados no chão dos corredores estreitos dos imóveis, segurando crianças de colo nos braços. À tarde, quando o calor se torna insuportável, é preciso circular pela rua e vencer a timidez- que parece comum ao grupo- para ocupar algumas calçadas.

É pela manhã, contudo, que cerca de trinta adultos esmolam pelas ruas, com a árdua tarefa de pagar o aluguel de uma casas e garantir a alimentação dos demais. “Não estamos passando fome porque estamos pedindo dinheiro nos sinais. Saímos com os cartazes, com os quais mostramos que somos venezuelanos e precisamos de ajuda. Algumas pessoas contribuem, mas outras sempre dizem que aqui no Brasil não tem abrigo para nos receber e perguntam o porquê de a gente não estar estar trabalhando”, comenta Lorenzo*, que mora em uma das casas e veio para o Brasil há sete meses, com a esposa e os filhos. 

“Viemos em um grupo de oitocentas pessoas, mas um parte ficou em Manaus. Minha mulher e meu filho estão no Maranhão, tentando conseguir dinheiro para vir. As pessoas que ficaram lá estão tentando vir, pouco a pouco”, conta.

Além conviver com a saudade, Lorenzo ainda precisa lidar com a ausência de moradia fixa. “Estamos nesta casa (485) há um mês e eles (outros venezuelanos) na outra (480) há cerca de dez dias a mais que nós. Eles pagam R$ 400 reais, mas nós não pagamos aluguel nesta, o dono deixou a gente passar o mês aqui. Não sei para onde vamos depois disso, não temos dinheiro, queremos que a prefeitura nos ajude”, lamenta.

Em cartazes improvisados no isopor, levados aos sinais, venezuelanos se esforçam para pedir em português: "poderia me ajudar?". (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

Falando em espanhol durante toda a entrevista, o warao lembra que, na Venezuela, ele e seu povo viviam da agricultura. “Minha ideia é ficar no Brasil e conseguir um emprego, mas ainda não sei como, porque não cresci na cidade e trabalhava como agricultor, então não tenho formação profissional. Além disso, eu não falo português”, lamenta.

Os problemas enfrentados por Lorenzo são os mesmos de praticamente todos os seus compatriotas instalados na Rua da Glória. A única exceção parece ser o professor Salvador*, que funcionou como uma espécie de interlocutor do grupo no primeiro diálogo oficial com o governo municipal, que se deu através de uma reunião com a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara do Recife, realizada no dia 14 de outubro.

Após muita insistência da reportagem, o professor aceitou trocar algumas palavras com a equipe do LeiaJá. Desconfiado, ele alegou que a entrevista não seria necessária já que outros jornalistas já haviam falado com ele e “nada foi feito”. “A prefeitura veio aqui pegou nossos nomes e documentos, mas não fez nada. Estamos esperando a resposta, não sei quando eles vão dar”, resume.

Adultos passam o tempo nas calçadas, onde também fogem do calor no interior das casas, na Rua da Glória. (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos, órgão da prefeitura do Recife, confirmou que esteve no local em quatro ocasiões - a última delas no dia 21 de outubro - e cadastrou setenta imigrantes warao que estão residindo na Rua da Glória, dentre eles, 40 crianças e adolescentes, organizados em 15 núcleos familiares.

As informações coletadas foram reunidas com a intenção de traçar um perfil desta população e compreender suas necessidades, para, a partir delas, planejar ações. “Foram identificadas necessidades básicas - documentação moradia, saúde, educação e emprego. As equipes realizaram reunião com a Defensoria Pública da União para receber orientação sobre a regularização da documentação dos refugiados, bem como encontros com as secretarias municipais de Saúde, Educação e Trabalho, para discutir alternativas de atendimentos nessas áreas”, acrescenta o comunicado oficial.

Ainda de acordo com a prefeitura, as famílias instaladas na Rua da Glória chegaram ao Recife sem apoio oficial de governos e entidades assistenciais, na primeira semana de outubro.

Há cerca de dois anos, a maior parte do grupo entrou no Brasil, passando por Pacaraima (Roraima), Belém (PA), Fortaleza (CE) e Natal (RN). “Os imigrantes estão sendo acompanhados por Agentes Comunitários de Saúde e enfermeiros do Programa de Agentes Comunitários Boa Vista - que fica a 3 minutos distante da Rua da Glória. A Secretaria de Saúde do Recife realizou atendimentos médico e odontológico e fez vacinação de adultos e crianças. Os profissionais também começaram tratamento contra verminoses e pediculoses (piolhos). Houve ainda bloqueio contra varicela, já que uma criança teve a doença, conhecida como catapora”, acrescentou a prefeitura.

Segundo a Prefeitura, há 40 crianças warao na Rua da Glória. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

Na tarde da última terça (5), foi realizado um mutirão CADúnico/ Bolsa família com os warao. Ao contrário da primeira leva de imigrantes venezuelanos, contudo, os recém-chegados ainda não foram cadastrados na Agência do Trabalho. Segundo a Prefeitura, o aluguel social é uma alternativa para solucionar o problema de moradia do grupo, mas a possibilidade de sua aplicação ainda está sendo discutida com o Governo do Estado.

Crianças sem estudar

Segundo Pablo*, morador da casa de número 480, nenhuma das 40 crianças de origem warao que residem na Rua da Glória está matriculada em escolas. “Antes de alugarmos a casa, as crianças sofriam muito na rua. Elas precisam estudar, como toda criança, para que não percam nossa cultura nem deixem de aprender a daqui”, preocupa-se.

Para o vereador e membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Recife, Ivan Moraes (Psol), que participou da reunião do dia 14 com os Warao, o município não pode agir, para solucionar a demanda de educação dos jovens ou qualquer outra, até que analise bem os dados coletados durante o cadastramento realizado. “Muitos não têm documentos, não é uma coisa simples. Quais documentos essas crianças já possuem? Quais elas não têm? Com as informações coletadas, a Prefeitura irá avaliar se já temos programas sociais suficientes dentro da pauta do povo em situação de rua dentre outros ou criar um novo programa”, opina.

Moraes comentou ainda que, durante a reunião, parte do grupo manifestou interesse em solicitar o status de refugiado. “O que formalmente deveria ter sido feito quando eles entraram no país. Como eu tenho me posicionado: um grupo de pessoas, seres humanos, vieram bater na nossa cidade. Então, só por isso, eles têm o direito de terem seus direitos garantidos, não importa de onde sejam”, conclui.

Reunião na câmara foi o primeiro contato oficial dos warao com o governo municipal. (Divulgação/CâmaradoRecife)

No Brasil, o mecanismo do refúgio é regido pela Lei 9.474 de 1997, que estabelece os procedimentos para a determinação, cessação e perda da condição de refugiado, além dos direitos e deveres dos solicitantes. A Lei Brasileira de Refúgio considera como refugiado todo indivíduo que “ I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior; III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país”.

A presidente da Subcomissão de Direito dos Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE), Emília Queiroz, frisa que poucas pessoas no Brasil são oficialmente refugiadas. “A solicitação desse tipo de visto se dá através da Polícia Federal (PF), mas pode durar anos e não gera um NIS (Número de Identificação Social), o que impede que essas pessoas sejam contratadas por empresas que exigem o número”, coloca. Por esta razão, muitos dos venezuelanos que chegaram ao Brasil preferem pedir o visto de residência. “Esse é temporário, diferentemente do status de refugiado”, completa Queiroz.

Donativos

Pablo acrescenta que o grupo está conseguindo arrecadar comida, mas tem a dieta prejudicada pela ausência de uma geladeira. "A gente tenta comprar frango, mas não temos onde guardar. Queríamos pedir às pessoas que puderem nos ajudar que tragam doações", pede. 

*nome fictício

A amarelinha tornou-se raridade, as bolas de gude começaram a rolar pelo tapete da sala e o interesse em jogos coletivos deu lugar aos olhos afixados em um aparelho celular. Hoje, a juventude convive com as contrariedades da tecnologia e perde no quesito liberdade.

 

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Enclausurada pela insegurança, a infância nas ruas foi suplantada pelas brincadeiras dentro dos limites da própria casa. Em entrevista ao LeiaJá, duas avós relembraram do tempo em que eram criança e o comparam a atual diversão dos netos. Muito tempo em casa reduz o contato com outros da mesma idade, enquanto o acesso ao mundo globalizado força uma ‘maturidade’ precoce.

 

 

 

 

 "Na minha época a brincadeira era mais na rua do que dentro de casa. A gente brincava de esconde-esconde, queimado e pulava corda", relembra dona Irani Oliveira, de 43 anos. Ela foi criada pela avó -que não tinha tempo para tanta atenção- e hoje cuida dos dois netos: Lorena Cecília e Samuel Henrique, de cinco e um ano, respectivamente.

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Entre um afazer doméstico e outro, dona Irani prepara a pequena para a escola, ao passo que a história da sua infância se repete. Sem muito tempo, ela destina os eventuais momentos de descanso para brincar com Lorena. "Às vezes eu brinco com ela de boneca, mas não sou muito de brincar não", revela. A avó também apontou a motivo para a privação da garota é a criminalidade, "ela brinca na rua as vezes, mas só com a gente. A gente não deixa ela só na rua não", ressaltou.

Distante dos eletrônicos, que eram possuídos "só por quem tinha dinheiro", ela acredita que a neta tenha uma 'vida melhor'. " Na minha [infância] não tive nada disso. Hoje ela tem tudo, celular, tablet [...]", destacou. Se por um lado a criança está restrita aos limites da casa, por outro, o mundo imaginário de Lorena é ampliado e traz leveza ao ambiente, admite a avó. 

A falta de espaço aguça a percepção da pequena, que acaba copiando atitudes dos adultos que a rodeiam. Ela prepara sua 'comidinha' ao tempo que cuida das 'filhas' e dá bronca em Samuel, que desorganiza toda sua cozinha. Lorena não sabe, mas já tem uma vida de dona de casa, logicamente sem o peso das obrigações, mas seguindo um histórico de competências domésticas.   

“Vou perguntar ao Google vovó”

Na casa da Família Buarque, Sophia, de 12 anos, e Miguel, de 7, também entendem que a rua é um ambiente 'arriscado'. "Hoje em dia é tanta violência[...] como é que os meninos vão brincar na rua? A pessoa fica com tanto medo que nem pode mais brincar", relata a avó Luziara Buarque, de 55. Ela é do tempo que a garotada se reunia para brincar solta, "a gente brincava de tudo, de bola de gude, de vôlei, pião... não tinha isso de menino e menina não".

 "Em casa eles [os netos] brincam de dominó, de Uno... eles são muitos tranquilos. Conversam muito por que perguntar é com eles mesmo”, pontuou. “Quando digo que não sei, eles dizem 'ah vovó, eu vou perguntar ao Google que ele sabe de tudo", brinca Luziara.   

Brincadeira é o treinamento para o futuro do indivíduo

"Uma criança que fica dentro de casa não desenvolve tão bem quanto uma criança que brinca na rua. O universo da brincadeira permite o desenvolvimento de uma forma que, a criança presa a um eletrônico não tem. Porque ela não tá interagindo com ninguém e fica ali, isolada, brincando sozinha", destacou Magaly Vilarim. Para driblar a insegurança fora de casa, a psicopedagoga sugere brincadeiras saudáveis, que envolvam o progresso físico e cognitivo.

Dessa forma, a diversão nas ruas funciona como um treinamento para as futuras relações interpessoais, além aprimorar a oralidade e a coordenação motora. "É através da brincadeira que ela vai aprender a se frustrar; a ganhar ou perder. Na rua ela também tem a possibilidade de desenvolver relações sociais e adquirir autonomia para desenvolver o sentimento de empatia[...] quando outra criança perde e fica triste, ela vai lá e consola", detalha a especialista. 

A participação dos pais é fundamental

A diversão na rua também é uma aliada contra índices de obesidade e glicemia; além de impulsionar o desenvolvimento ósseo e muscular, que muitas vezes é esquecido pela falta de estímulos e acaba criando indivíduos inativos. "Com o avanço da tecnologia elas ficaram muito mecanizadas a utilizar telas, onde criam vícios posturais. Vale lembrar que o esporte não é apenas para alto rendimento, é uma ferramenta de aprendizado que deve ser inserida desde cedo", destaca o personal trainer especializado em atendimento infantil, Tulyo Cezar.  

As atividades neuro motoras ou condicionantes, envolvem simples exercícios de habilidades, como saltar, agachar e correr. Tais práticas podem estar aliadas a tecnologia, como sugere o profissional, "é importante a escolha de games que reproduzam movimentos de esporte ou exercícios de dança, para que as crianças gostem e criem o hábito", sugeriu. 

Ele também enfatiza uma linguagem acessível aos pequenos e a participação dos responsáveis. "A participação dos pais nesse processo é fundamental. Dentro de casa, eles podem usar travesseiros para criar espaços onde as crianças saltem, rolem e agachem. Sempre estimulando com sorriso para que ela aprenda da forma mais divertida", aconselha.

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O prefeito de Las Margaritas, município mexicano, foi amarrado em uma caminhonete e arrastado pelas ruas da cidade, na manhã dessa terça-feira (8). Jorge Luis Escandón Hernández gerou revolta por não cumprir a promessa de construir estradas e desenvolver projetos, segundo El Heraldo.

Jorge foi retirado do Palácio Municipal por populares. Segundo a polícia local, pelo menos 20 pessoas ficaram feridas e 30 foram detidas por tentativa de sequestro. De acordo com a procuradoria do município, 11 homens foram presos.

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Mais um cãozinho fiel entrou em uma igreja para receber carinho. O animal vive na rua e esperou o fim de uma missa em Ibatiba, no Interior do Espírito Santo, para ser mimado pelo padre. Felpudo entrou no templo e permaneceu ao lado do religioso, que atendia fiéis. 

O Padre Gelson de Souza explicou que, em uma oportunidade, o cachorro invadiu a igreja e foi recebido com um cafuné. Desde então, ele frequenta as missas da paróquia.

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O fotojornalista Maycon Nunes, 36 anos, expôs 28 fotografias na mostra “Nós por Nós - a rua vai contar suas histórias”. As fotografias, em preto e branco, podem ser vistas até esta sexta-feira (13), no shopping Metrópole Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

Fotos eternizam momentos e histórias, disso Maycon Nunes entende muito bem. Essa é a primeira exposição do artista, que reúne registros feitos nos últimos 20 anos. A mostra faz parte do “Amazon Cypher”, programação de cultura urbana.

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As fotos mostram o cotidiano das pessoas nas ruas. “Acontecem nas ruas a pichação, o grafite, a violência, o cotidiano coletivo, a chuva das três da tarde e os personagens”, afirmou.

Para Maycon, que é apaixonado pela profissão, conseguir dinheiro fotografando não é difícil, mas sobreviver apenas disso é um desafio, porque nem todos compram a ideia do fotógrafo, o trabalho autoral. “Nem todo mundo acredita no que você faz, mas o mais importante é acreditar no que você faz, e não desistir”, disse.

O fotojornalista é de Florianópolis e mora há 15 anos em Belém. Morou um tempo na Argentina, para estudar fotografia. A exposição, para ele, é a certeza de que está no caminho certo. “Essa exposição vem me falar ‘Maycon, você não está maluco. Você achou a sua luz, a sua originalidade e o seu olhar’, sem orgulho, sem ego inflável, porque a fotografia que eu faço é muito simples”, disse o fotojornalista.

É através da fotografia que Maycon se comunica com o mundo. Ele explica que se sente anestesiado quando está fotografando e não contém a emoção quando consegue fazer a fotografia certa. “Quando acerto uma foto eu choro, dou risada, chamo palavrão, fico feliz para caramba, porque quando estou fotografando é como se eu estivesse me comunicando com Deus, me relacionando com Deus”, explicou.

Para ele, conseguir a foto perfeita em meio a tanta correria é um presente de Deus. “Imagina, no meio do caos da cidade, gente passando para tudo que é lado e de repente para um bonde e tem aquela criancinha com a cabeça encolhida, encostada no vidro, olhando com uma cara de tristeza e Deus fala: ‘Taí a tua foto. Faz a foto’. Por isso que eu gosto de fotografar sozinho, é como se eu estivesse orando, me relacionando com Deus”, afirmou.

Uma dessas fotos feitas na rua foi destaque no site da Canon. Uma avó negra estava com os dois netinhos no colo, dentro do ônibus, tarde da noite. Os três estavam dormindo. “Quem me mostrou aquilo foi Deus”, disse Maycon.

A exposição foi um sucesso, afirmou Maycon. Para ele, ver as suas fotos tocar o coração das pessoas é o melhor prêmio que poderia receber. “O meu nome artístico, não gosto desse termo, é peregrino. Estou peregrinando. Um dia vou morrer, mas toda vez que alguém pegar uma foto minha, vai encontrar um pouco do Maycon vivo naquela fotografia, por isso que eu digo que o lugar que eu mais gosto de estar é dentro do olhar do outro. É ali que eu quero estar”, concluiu.

Serviço

Dia: até 13 de setembro.

Hora: de 10h às 22h.

Local: Shopping Metrópole Ananindeua (BR-316).

Evento gratuito.

 

Com registros fotográficos, telas e paíneis que trazem o grafite como tema, a exposição “Veni, Vidi, Vici” será aberta nesta quinta-feira, dia 12, às 19 horas, na Galeria Theodoro Braga. A mostra reúne o trabalho de 12 grafiteiros, com registros fotográficos dos desenhos feitos em muros e paredes de Belém e outras localidades e objetos usados pelos artistas nas pinturas.

Segundo Santo, um dos artistas que terá seu trabalho exposto na galeria, o nome da exposição foi escolhido em um encontro dos artistas no ano passado, quando também foi definido o nome “VX3” para o coletivo de grafiteiros, ou “crew”, na linguagem do grafite. “O nome ‘Veni, Vidi, Vici’ veio de uma noite em que estávamos eu, o Osons (artista da exposição) e a Drika Chagas (artista visual). Significa ‘vim, vi e venci’ e tem tudo a ver com o fato de o Osons ter vindo da França ao Brasil e finalmente fazermos algo juntos”, conta o artista visual ao falar da frase em latim usada historicamente pelo general romano Júlio César.

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Os temas das obras são diversos. Segundo Santo, como a exposição é de um coletivo de grafiteiros, cada artista criou seu trabalho por meio de suas próprias influências.

A ideia de expor na Galeria Theodoro Braga surgiu para estimular o grafite em galerias de arte. “Como suporte para apresentar nosso trabalho, usamos fotografias, em que trouxemos o registro pessoal dos artistas, das séries de encontros que fizemos, telas, esboços, vídeo, um painel que estará pintado na parede da galeria e objetos como placas e extintores”, conta o grafiteiro Santo.

Santo também assina como Santana de Carvalho em seus trabalhos com artes visuais e trabalha com o grafite desde 2014, quando aprendeu a técnica do estêncil, uma das modalidades de pintura utilizadas pelos grafiteiros. A palavra grafite - originária de “graffiti” - vem do italiano “graffito” ou “sgraffito”, que significa “rabiscado”, e foi incorporada ao inglês para caracterizar uma arte urbana com forte sentido de intervenção em sua forma.

Além do trabalho do grafiteiro Santo, estarão expostas as obras dos artistas Osons, Rha, Catatal, Rapha, Lima, Caio, Caos, Rocker, Kael, Gaiato e Alex. A exposição “Veni, Vidi, Vici” estará aberta até o dia 4 de outubro, com visitação das 9 às 19 horas, sempre com entrada franca.

Serviço

Abertura da exposição “Veni, Vidi, Vici”, na Galeria Theodoro Braga, no Centur. Avenida Gentil Bittencourt, 650, Belém. Dia 12 de setembro, às 19 horas. Aberta para visitação até 4 de outubro de 2019. Entrada gratuita.

Por Yves Gabriel Lisboa.

Diante das chamas que destroem a Amazônia e da comoção internacional, ocorre nese sábado (24) atos em apoio à preservação das riquezas naturais espalhados por todo país. Em Recife, o 'Amazônia na Rua' está marcado para se concentrar às 14h, em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, área Central do Recife.

O ato é promovido por diversos projetos defensores do meio ambiente, são eles: Recife Sem Lixo, Manifesto Ambiental, Brasil21 e da ONG Animal Sem Fronteiras. A intenção é unificar as pautas referentes à preservação para reivindicar o desmonte das políticas voltadas ao ambiente, bem como cobrar a saída imediata do Ministro Ricardo Salles.

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Um pouco mais cedo, às 13h, outro ato ocorre paralelamente ao 'Amazônia na Rua'. Com concentração marcada na Praça Osvaldo Cruz, no bairro da Soledade, também no Centro, a Marcha das Vadias chega a sua 9ª edição e promete sair pelas ruas em prol da valorização da mulher, e pelo fim da cultura do estupro. Ao fim da passeata, a organização promete unificar-se aos ambientalistas.

Uma casa foi encontrada em cima de uma árvore durante a Marcha da Cidadania e Ordem, realizada na manhã desta segunda-feira (19), no Corte de Cantagalo, Rio de Janeiro. Um homem, que dormia no local, foi encaminhado ao Centro de Triagem da Prefeitura do Rio, na Ilha do Governador.

Pedaços de madeira, um colchão, solvente e uma tesoura foram encontrados com o rapaz. Ele relatou à polícia que era marceneiro e tinha uma residência na Baixada Fluminense, mas optou em construir a casa no alto da árvore para ficar mais próximo de um suposto emprego.

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“É uma demanda da sociedade pelo seu direito de ir e vir [...] Vamos elaborar um plano para que esta ação aconteça todos os dias”, afirmou o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton de Souza Rodrigues, ao G1. A iniciativa do governo carioca visa combater a 'desordem urbana', e mira pessoas em situação de rua, usuários de droga e o comércio irregular. Ainda nesta segunda, a Marcha segue com a varredura nas orlas de Ipanema e do Arpoador.

O que devia ser uma boa ação em prol de pessoas em situação de rua, acabou em pancadaria na noite dessa quinta-feira (15). Testemunhas afirmaram que torcedores do Flamengo realizavam uma distribuição de alimentos aos desabrigados, quando vascaínos iniciaram o ataque na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Ninguém foi preso.

Nas imagens é possível identificar o embate, com pessoas arremessando objetos e portando pedaços de madeira. Houve muita correria na praça e policiais foram acionados para dispersar os torcedores. Mesmo com a confusão, não há registro de feridos ou detidos, de acordo com o G1.

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Os famosos têm muitas mordomias, mas parece que não abrem mão de muitas atividades cotidianas. Por isso, muitas vezes eles são flagrados (ou eles mesmo mostram) momentos do dia a dia que nos fazem lembrar que eles são gente como a gente.

Xuxa curtiu um barzinho na rua, no Rio de Janeiro, comemorando os 50 anos de idade de Andrea Veiga, sua primeira paquita.

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Passaram por lá também Louise Wischermann e Ana Paula Guimarães, também ex-paquitas.

Um morador de rua foi atropelado por uma caminhonete, enquanto dormia na calçada de uma igreja, na madrugada dessa quinta-feira (27), em Rio Branco, no Acre. A traseira do veículo ainda derrubou parte das paredes do templo e o motorista fugiu sem prestar socorro.

Nas imagens, o condutor erra o percurso e sobe a calçada de ré, quando passa por cima do morador de rua, identificado apenas como José Penha. Aparentemente, ele não sofreu ferimentos graves, mas foi levado à emergência por populares. Um boletim de ocorrência foi registrado e o condutor é procurado pelas autoridades.

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Um ato público seguido de passeata pelas ruas centrais de Belém, na sexta-feira (14), com a participação de professores, bancários, rodoviários, estudantes e sindicalistas, teve como objetivos principais protestar contra a reforma da Previdência e os cortes nas verbas destinadas para a educação. Houve paralisações nos serviços bancários. Os rodoviários também não permitiram que os ônibus saíssem das garagens no início da manhã, apesar de uma decisão judicial ter imposto que ao menos 90% dos veículos circulassem em caso de paralisação. (Veja fotos na galeria acima).

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Apesar da paralisação, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que 50% da frota estava nas ruas. As universidades públicas do Estado suspenderam as aulas. O Instituto Federal do Pará (IFPA) também fechou os portões durante o dia de protestos. Na rede estadual de ensino, professores aderiram à greve parcialmente. Algumas escolas e universidades particulares também paralisaram as atividades.

O principal objetivo das entidades sindicais foi chamar a atenção da sociedade para as mudanças propostas pelo governo federal em várias áreas. 

Francimeire Amanayé, estudante índigena, alega que o atual governo está dificultando a vida de estudantes índigenas, quilombolas e ribeirinhos.

O bancário Mario Palheta, sindicalista, afirma que a reforma em questão é contra a classe trabalhadora e contra o povo em geral.

Já a bancária Sandra Batista atenta que é necessário fortalecer os trabalhadores na luta pelos seus direitos à aposentadoria

A concentração na praça da República teve ínicio às 10 horas. A passeata percorreu as avenidas Presidente Vargas e Nazaré com gritos contra a reforma da Previdência e contra alguns atos do presidente Jair Bolsonaro, e seguiu até o mercado de São Brás.

Por Eva Pires e Maria Rita.

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Após o desabamento de uma edificação de primeiro andar, localizada na Rua Leonidas Cravo Gama, em Afogados, no Centro do Recife, na tarde desta quarta (22), os Bombeiros passaram um primeiro balanço oficial à imprensa. Até então, uma pessoa morreu, 12 foram resgatadas. Há possibilidade de existirem mais óbitos.

A vítima fatal é uma mulher com idade entre 35 e 40 anos de idade. No entanto, o corpo ainda não foi identificado. Os socorridos foram levados paras upas da Imbiribeira e Torre, além da policlínica de Afogados. De acordo com Leonardo Gomes, a probabilidade das três vítimas que ainda estão sendo procuradas saírem com vida é pouca porque elas não estão respondendo a nenhum chamado. 

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No local há um ferro velho que funciona na parte inferior do prédio e cinco kitnets no piso superior, todos habitados. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, homens estavam construindo uma fossa para o imóvel horas antes do desabamento, mas não se pode ainda precisar que essa foi a causa do desabamento

“Os Bombeiros estão fazendo buscas com cães farejadores até terem mais informações. Tentamos contato com uma possível vítima, chamamos, mas não obtivemos respostas. Seguimos nas tentativas os cães estão lá dentro e estamos com equipes prontas para efetuar os primeiros socorros”, comentou o coordenador do SAMU, Leonardo Gomes.

Os cães farejadores entram e saem do local a todo momento e os bombeiros tiram entulhos do local. 

Veja a relação das vítimas e os procedimentos de socorro realizados:

Das 12 vítimas encontradas, 7 foram transportadas pelo Samu e 5 se negaram a receber atendimento. Entre as vítimas há três crianças: um menino de 13 anos está com um corte na cabeça e foi encaminhada para a UPA do Ibura. Uma menina de 6 anos sofreu escoriações e também seguiu para a UPA do Ibura. Já a bebê de 1 ano e dois meses de idade sofreu escoriações leves e foi levada para a UPA da Imbiribeira. 

 Entre os adolescentes e adultos está um rapaz de 18 anos que sofreu escoriações leves e foi encaminhado para a UPA da Imbiribeira. A vítima em estado mais grave é uma mulher de 39 anos com fratura exposta no joelho e fatura na costela, que foi socorrida para o Hospital da Restauração. Um homem de 46 anos foi levado para a Policlínica afogados com pressão elevada e crise nervosa. Uma mulher 34 anos também foi receber atendimento devido a pressão alta.  

As vítimas que não quiseram socorro têm entre 15 e 21 anos. 

Sobre o assunto, a Prefeitura do Recife emitou nota oficial a imprensa, informando que o imóvel foi notificado algumas vezes. Confira o texto na íntegra:

 

NOTA

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, informa que o imóvel localizado na Rua Doutor Leônidas Cravo Gama, em Afogados, que desabou na tarde de hoje, é uma construção irregular. A Diretoria Executiva de Controle Urbano (Dircon) já notificou o imóvel por diversas vezes pela construção em local irregular.

O SAMU 192 foi acionado às 17h16 e chegou ao local às 17h20. Foram enviadas quatro ambulâncias e quatro motocicletas. No local fez o atendimento de cinco vítimas, encaminhando para Unidades de Saúde da rede pública e privada. Outras vítimas foram removidas pelo Corpo de Bombeiros ou particulares. Um óbito foi confirmado. Equipes da Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec), da Guarda Municipal do Recife e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estão no local prestando apoio à operação.

*Com informações do repórter Pedro Bezerra

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Estudantes, professores e outros defensores da educação realizaram nesta quarta-feira (15) manifestações e greves em todo o país contra o corte de verba para a educação anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro. Em Belém, a concentração para o ato começou às 9 horas, na praça da República, e a caminhada foi até a sede da prefeitura. De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (SINDTIFES), mais de 10 mil pessoas participaram do ato público.

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“As universidades públicas desenvolvem um trabalho sério e muito importante na pesquisa, no ensino e na extensão. Vários projetos serão seriamente prejudicados pelo corte de 30% na verba de custeio das universidades. Na Universidade Federal do Pará (UFPA), os equipamentos quebrados ou que apresentam defeitos não têm sido substituídos e isso acarreta o sucateamento da educação pública no nosso Estado. A universidade continua com todas as suas atividades em funcionamento, mas as contas no final do ano não fecharão se nós não tivermos uma reversão dessa posição do governo federal”, explicou Walkyria Magno, diretora do Instituto de Letras e Comunicação (ILC) da UFPA.

Para Lígia da Paz, estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFPA, o corte de recursos é um retrocesso total, pois afetará não só a educação, mas também o Brasil inteiro em todos os sentidos. “O que me motiva é a força de saber que a educação é a chave para mudar o futuro. É importante a gente mostrar que está presente resistindo, porque essa oposição aqui vai enfraquecer o lado de lá. Não podemos deixar que o país afunde pelo interesse de uma minoria que está no poder”, disse a universitária.

Marcos Melo, aluno de Jornalismo da UFPA, acredita que é necessário reforçar que o posicionamento político dos cidadãos não termina no voto – "ele começa no voto". O estudante afirmou que poucas pessoas possuem o privilégio de chegar na universidade. Por isso, assinalou, ele precisa lutar e garantir isso para os próximos. “Eu acredito num Brasil onde a população venha para a rua, lute e conquiste seus direitos, para o Brasil atingir a mudança política que tanto precisa”, reiterou.

Aposentada há 20 anos, Iolanda Miranda, de 70 anos, participa de manifestações e greves desde 1972, quando iniciou os estudos na UFPA. “O que o presidente está fazendo é lastimável, é uma falta de respeito com a educação e com o povo do Brasil. Ninguém vai aceitar a situação, principalmente os professores das universidades e todos aqueles que estão envolvidos com a educação e que sabem que ela é a base do desenvolvimento de qualquer nação”, declarou Iolanda.

Por Ana Luiza Imbelloni.

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Com o objetivo de arrecadar R$ 40 mil para ajudar Varlei Rocha Alves, mais conhecido como Capoeira, de 50 anos, a comprar uma casa própria, em menos de 12 horas a vaquinha virtual promovida por internautas superou a meta estipulada e já dobrou. O guardador de carros de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, ficou conhecido após viralizar nas redes sociais auxiliando uma senhora a atravessar uma rua alagada com o auxílio de caixotes de verdura. 

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A campanha para realizar o sonho de Varlei foi abraçada por diversos famosos que compartilharam a história do guardador de carros. Capoeira mora com o filho de 10 anos na casa da irmã, na Pavuna, Zona Norte carioca. "Eu queria uma casa própria. Moro na casa da minha irmã, mas meu filho precisa de uma casa dele", relatou emocionado ao G1.

Após realizar seu sonho - a casa própria - Capoeira revelou que o próximo passo é comprar um vídeo game para o filho. Com a meta superada, ele conta com a ajuda de amigos para dar entrada no novo lar. Até o momento desta publicação, a vaquinha arrecadou mais de R$ R$ 93 mil.

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Um vídeo de um homem ajudando uma senhora a atravessar uma rua alagada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, tem repercutido nas redes sociais. O homem utiliza duas caixas de verdura para que a mulher pise sem que molhe os pés.

As fortes chuvas atingem o Rio de Janeiro desde a segunda-feira (8). A cidade está em estágio de crise, o mais alto em uma escala de três níveis. Foram confirmadas dez mortes até o momento.

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A atitude do homem das caixas de verdura foi bastante elogiada na internet. Porém, houve quem criticasse o comportamento da mulher. Após fazer a travessia, ela vai embora sem fazer gestos de agradecimento. Não é possível ouvir no vídeo se ela fez algum agradecimento durante a travessia. “Olha o jeito dela saindo, nem olha pra trás, como se aquilo fosse uma obrigação do rapaz. Zero bom senso”, diz um usuário do Twitter. “Gente, dá um desconto, pelo vídeo parece ser uma senhora. Pessoas dessa idade são desatentas mesmo, não estão lúcidas, deve ter nem se lembrado de agradecer”, ponderou outra internauta.

Houve também quem fizesse uma comparação com o período escravagista, devido ao fato de um homem negro estar molhando os pés na água suja para proteger os pés da mulher branca. “Cena antiga na história do Brasil”, comentou uma internauta, postando também uma pintura de Jean-Baptiste Debret que mostra escravos carregando um homem branco em uma rede. “Rio de Janeiro, 1819”, escreveu também um homem fazendo alusão a um período de escravidão no país.

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De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), 61 vagas de Zona Azul serão implantadas na Rua Doutor João Santos Filho, no bairro de Casa Forte. O projeto também prevê a criação de uma nova área de circulação para os pedestres. A iniciativa entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (8).

Dentre as 61 vagas de estacionamento rotativo implantadas na via, três serão destinadas às pessoas idosas e duas às pessoas com deficiências. A medida atende exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determina a destinação de 5% e 2% do total de vagas para, respectivamente, idosos e pessoas com deficiência. A Zona Azul na Rua Doutor João Santos Filho funcionará todos os dias da semana, das 8h às 20h.

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O tempo de permanência máxima de todas as vagas será de 2 horas. Para viabilizar a implantação dos estacionamentos rotativos, um ponto autorizado venda de Zona Azul já foi cadastrado no Plaza Shopping.

De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a ação tem o intuito de ordenar as vagas de estacionamento existente na área pública do entorno do shopping, assim como já foi feito em outras áreas de interesse comercial. "A intervenção na Rua Dr. João Santos Filho consiste não apenas na implantação da Zona Azul para melhorar a mobilidade, mas também viabiliza ampliação da área de circulação do pedestre, que terá mais acessibilidade e segurança viária", afirma.

A multa para quem estacionar de forma irregular nas vagas de Zona Azul é grave: R$ 195,23, mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação e o veículo está passível de remoção ao depósito.

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