Tópicos | Técnicos

Mesmo depois da determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco ordenando o fim da greve dos auxiliares e técnicos de enfermagem de Pernambuco, a categoria continua em protesto pelos seus direitos. Segundo o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, eles ainda não receberam a decisão judicial e, até segunda ordem, continuam com a paralisação. Os profissionais pedem por melhoria salarial e melhores condições de trabalho.

##RECOMENDA##

O presidente do sindicato afirma que nesta sexta-feira (14), será realizada uma assembleia no Hospital da Restauração, localizado na área central do Recife, para que a categoria possa definir os próximos passos. Francis salienta que se não forem notificados até esta sexta-feira (14), devem voltar com o bloqueio da Avenida Agamenon Magalhães, Centro do Recife, como fazem desde o último dia 30 de janeiro, quando deflagraram a greve.

Nesta última quarta-feira (12), quando o TJPE determinou o fim do protesto, policiais foram acionados para acabar com o bloqueio feito pela categoria na Avenida Agamenon Magalhães, área Central do Recife - até bala de borracha foi disparado para dispersar os protestantes.

“A gente está com um governo que se diz socialista e de repente solta o batalhão de choque em cima do trabalhador, pais e mães de família. É algo que não tenho nem palavras para descrever. Nós estamos buscando condições de trabalho e de repente recebemos aquela truculência”, aponta o presidente da Satenpe, que chegou a ser levado para a delegacia, mas liberado no mesmo dia.

Francis garante que, se a categoria for notificada, irá recuar porque “decisão judicial se cumpre”, mas vão tentar derrubar a liminar. “Nesse intervalo nós vamos nos movimentar. Se por acaso a coisa demorar a sair, vamos continuar com o movimento de rua com os profissionais que estarão de folga. O governo não nos cala mais”, frisa.

 

Quem manifestou interesse em participar da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 dos cursos técnicos e superiores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Pernambuco (IFPE), já pode conferir a relação dos convocados para recorrer presencialmente às vagas ainda não preenchidas.

Os candidatos presentes na lista deverão, entre os dias 17, 18 e 19 de fevereiro, manifestar, presencialmente, no campus em que a vaga à qual concorre foi ofertada. Os estudantes precisam estar com original e cópia de documentação e CPF, para assinatura do Termos de Confirmação Presencial de Interesse pela ocupação da vaga.

##RECOMENDA##

O IFPE oferta vagas em cursos técnicos e superiores como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Design Gráfico, Engenharia Civil, Gestão Ambiental, Gestão de Turismo, Radiologia, Enfermagem, Engenharia Elétrica e Física. 

Os interessados podem conferir mais informações sobre o endereço e os horários de funcionamento de cada campus no anexo B do edital. Confira abaixo a lista dos convocados por curso. 

Quadro de Vagas Remanescentes da Chamada Regular 

Lista Análise e Desenvolvimento de Sistemas 

Lista Design Gráfico 

Lista Engenharia Civil 

Lista Gestão Ambiental 

Lista Gestão de de Turismo Matutino 

Lista Gestão de Turismo Noturno 

Lista Radiologia 

Lista Enfermagem 

Lista Engenharia Elétrica 

Lista Física

Responsável pelo funcionamento da plataforma do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Ministério da Educação (MEC) perdeu no ano passado 50 consultores que atuavam na área de tecnologia da informação (TI). Neste mês, estudantes relataram instabilidade e falhas na plataforma. Servidores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que o déficit de funcionários contribui paras dificuldades de manutenção do Sisu, que chegou a ser suspenso por decisão judicial. Já o MEC diz que o sistema funciona "normalmente".

O Sisu é o sistema online em que universidades públicas oferecem vagas para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Só este ano houve 1,8 milhão inscritos, para 237 mil vagas. O banco de dados para a operação do sistema é um dos maiores sob responsabilidade direta do MEC.

##RECOMENDA##

Há anos o sistema enfrenta instabilidades e servidores alertam sobre a necessidade de desenvolver uma plataforma mais robusta, que suporte receber a quantidade de acessos simultâneos dos estudantes. Mas, segundo os servidores, com a redução do quadro de consultores da área este ano, a manutenção foi ainda mais precária, dificultando a detecção de falhas.

Além da instabilidade, como registrado em anos anteriores, estudantes relataram o vazamento da lista de aprovados - quando a publicação ainda estava vedada pela Justiça -, e problemas para participar da lista de espera. Conforme os relatos, candidatos foram inscritos em uma segunda opção de curso diferente da que escolheram.

Segundo os servidores, os 50 consultores representavam cerca de um terço da força de trabalho de tecnologia da informação do MEC. O grupo de 50 consultores deixou de atuar no MEC em julho de 2019, quando o ministro Abraham Weintraub anulou acordo de assistência técnica com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), em vigor desde 2008, após suspeita de irregularidades. Os consultores tinham como atribuição a manutenção e desenvolvimento de sistemas de informação do MEC, entre eles o Sisu.

À época, o MEC disse ter identificado supostas irregularidades formais no vínculo jurídico dos consultores. Procurado ontem, o MEC não se posicionou sobre a perda de funcionários nem informou o atual número de técnicos. Sobre as falhas, disse que o Sisu está "funcionando normalmente".

Problema

O sistema de informática do MEC é considerado frágil e historicamente operado por número de técnicos menor do que o necessário. Auditoria da Controladoria Geral da União, publicada em julho de 2018, alertou para a necessidade de melhorar os sistemas informatizados da pasta. Isso porque eles guardam dados e organizam políticas educacionais que alcançam milhões de brasileiros - entre alunos da rede básica, superior e docentes.

Este ano, o Enem teve erro na correção de 5.974 provas. Segundo o MEC, a culpa foi da gráfica que imprimiu os testes e não há prejuízo aos demais alunos. 

Um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apontou que sete em cada dez formados no ensino técnico estão empregados. Em algumas áreas, de acordo com o levantamento, o índice de empregabilidade é ainda maior.

Conforme informações divulgadas nessa terça-feira (10), a ‘Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do Senai, painel 2017-2019’ mostra que 86,8% dos alunos formados em cursos técnicos na área de meio ambiente conseguiram trabalho durante ou depois da formação. Levando em consideração esse mesmo período, o percentual de empregabilidade de profissionais da tecnologia da informação foi de 86,4%. Confira o ranking:

##RECOMENDA##

Ao analisar a pesquisa, o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, frisa que o Senai tem oferecido formações que atendem às necessidades da indústria. “A oferta de educação profissional sempre deve ser alinhada à demanda do setor produtivo. A pesquisa mostra que o Senai formou profissionais com as competências requeridas pela indústria, o que permitiu maior empregabilidade mesmo em momentos de crise”, disse o diretor, conforme informações da assessoria de imprensa do Serviço.

Profissionais com deficiência

O levantamento ainda revelou recortes exclusivos sobre pessoas com deficiência que realizaram cursos técnicos no Senai. Segundo a pesquisa, o nível de inserção desse público no mercado de trabalho passou de 75% e a nota média de satisfação das companhias contratantes foi de quase nove, a partir de uma escala que vai de zero a dez.

“Estamos preparados para receber pessoas com deficiência. Em nossas escolas e faculdades, em todo o país, o aluno com deficiência encontra um ambiente inclusivo, com instalações acessíveis e material didático adequado, além de docentes altamente capacitados para diversos tipos de situação de aprendizagem”, comentou o gerente-executivo de educação do Senai, Felipe Morgado, conforme a assessoria de comunicação.

Durante o estudo, foram ouvidas, na primeira etapa da pesquisa, 21.284 pessoas com formação técnica. Já na segunda fase, 7.434 profissionais foram consultados, enquanto o número da terceira foi 1.022. Mais de mil empresas contribuíram com a análise.

Em nota, servidores de entidades governamentais voltadas à defesa do Meio Ambiente apontaram que a extinção dos órgãos colegiados responsáveis pelo Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), feita em abril pelo presidente Jair Bolsonaro, trata-se de 'improbidade administrativa'.

O grupo cobra medidas para conter as manchas de óleo e fala em 'lentidão e improviso' do Governo Federal, caracterizando a ação como um ‘show de horrores’.

##RECOMENDA##

Para os técnicos, o despreparo do Ministério do Meio Ambiente expõe a população à insalubridade. “A sociedade tem o direito de participar e acompanhar toda a dimensão do desastre, além de ser informada sobre os riscos inerentes ao manuseio do material, com grande potencial cancerígeno, decorrentes da contaminação do petróleo nas praias do Nordeste”.  

Além de identificar a falha na orientação dos voluntários e da sociedade geral, o grupo compreende que tais práticas são “reflexo da atual política [...] que possui lideranças que perseguem, ameaçam e demonstram completo desapreço à conduta de agentes ambientais”, e acredita que a dissolução do PNC foi “unicamente ideológica”.

LeiaJá também:

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

--> 'Todas as medidas foram tomadas', diz ministro sobre óleo

--> Voluntários retiram óleo, mas poluição persistirá por anos

--> Exército reforçará operações para conter mancha de óleo

--> Marinha: 900 toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> 'Sensação terrível': chegada do óleo amedronta pescadores

--> Salles: "esse não é o momento de polemizar ou politizar"

--> "Nada de mais", diz Mourão sobre críticas de omissão

Na manhã desta quarta-feira (2), um novo problema técnico dificultou a mobilidade dos usuários do metrô no Grande Recife. O motivo foi a quebra de uma composição próximo à Estação Floriano.

A falha ocorreu durante o início das operações, por volta das 5h. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o serviço foi normalizado às 5h30.

##RECOMENDA##

Entretanto, por volta das 8h30, passageiros relataram uma espera excessiva entre as viagens, o que resultou no acúmulo de usuários que aguardavam os trens nas plataformas.

LeiaJá também

--> Pressionado pela privatização, metrô sofre "canibalização

--> Sindicato afirma que falhas no metrô são propositais

--> Passagem do metrô sofrerá novo aumento neste domingo (8)

Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) de Pernambuco estão ofertando 4.530 mil vagas para cursos técnicos em 43 unidades de ensino do Estado. Podem participar da seleção os candidatos que já concluíram o Ensino Médio.

Ao todo, 26 cursos estão com vagas disponíveis. Entre eles, enfermagem, segurança do trabalho, administração, logística, redes de computadores, mecatrônica e eventos. Eles estão distribuídos em ETEs da Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste, Zona da Mata e Sertão.

##RECOMENDA##

Os candidatos serão selecionados por meio de uma prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório. O exame será realizado entre os dias 25 e 28 de junho, conforme agendamento no ato da inscrição. O resultado será divulgado no dia 8 de julho e as aulas começam no dia 24 do mesmo mês.

Candidatos interessados nos cursos de Criatividade Musical contam com cronograma e processo seletivo diferentes. Para eles, serão necessárias duas etapas: Prova de Teoria Musical, Solfejo e Percepção (de caráter eliminatório e classificatório) e Prova Prática de Domínio do Instrumento, também de caráter eliminatório e classificatório. Esta prova prática será aplicada por banca constituída de dois professores do curso/instrumento escolhido pelo candidato.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site da Secretaria de Educação de Pernambuco (Seduc-PE) até o dia 20 de junho. O edital com todas informações sobre o processo seletivo está disponível na aba “Downloads”.

 

Os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem da cidade de Paulista, no Grande Recife, irão paralisar as suas atividades a partir desta quinta-feira (6), seguindo até o próximo sábado (8). A mesma categoria de profissionais ligados a prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, irá entrar em greve a partir do próximo domingo (9), com previsão de normalização apenas no dia 11 de junho.

De acordo com o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), a categoria reivindica melhores condições de trabalho. O sindicato aponta que, no caso de Paulista, das 11 pautas enviadas à prefeitura, apenas três foram respondidas - já o órgão de Santa Cruz do Capibaribe, segundo salienta o Satenpe, não atende as demandas da categoria há 2 anos.

##RECOMENDA##

Em Paulista, “o Satenpe vem negociando com a gestão desde fevereiro desse ano após um ato de mobilização para que reconhecesse o sindicato específico da categoria. Dentro desse contexto, foi construída uma pauta em assembleia e encaminhada ao Governo Municipal. A prefeitura apresentou propostas ao sindicato com três das 11 reivindicações, o que despertou insatisfação dos nossos trabalhadores”, afirma o presidente do sindicato, Francis Herbert.

Resposta Paulista

A Secretaria de Administração esclarece que abriu a mesa de negociação nesta quarta-feira (5), com representantes dos profissionais para avaliar a pauta de reivindicação. Uma comissão será criada na própria secretaria de ADM para discutir o Estatuto da categoria. Em paralelo será feito um estudo de impacto financeiro.

O Campeonato Brasileiro começa no próximo fim de semana e parte dos clubes ainda está em busca da contratação de um técnico. A poucos dias da estreia, Atlético-MG, Goiás e Vasco estão sem treinador, enquanto na tarde desta segunda-feira o Ceará anunciou Enderson Moreira para o cargo.

A tradicional ciranda de técnicos começou mais cedo. Em vez de os profissionais perderem o emprego depois de resultados ruins no início do Campeonato Brasileiro, agora foi a vez do ciclo de demissões ter início durante os Campeonatos Estaduais. Dos 20 times da Série A, oito já trocaram de técnico até agora na temporada.

##RECOMENDA##

As derrotas nas finais dos estaduais custaram a demissão de três treinadores só no último domingo. Lisca foi desligado do Ceará, Alberto Valentim caiu Vasco e Mauricio Barbieri deixou o Goiás. Todos perderam a decisão para os principais rivais locais.

"Não faltou empenho e profissionalismo da minha parte. Deixo o clube com a certeza de que montamos um bom grupo e que ele tem condições de fazer uma campanha digna das tradições do Goiás no Brasileiro", disse Barbieri, que lamentou ter deixado o cargo após conseguir um aproveitamento de 73% dos pontos.

Outro clube com o cargo vago no comando é o Atlético-MG. A diretoria anunciou há quase suas semanas a saída de Levir Culpi, logo depois de derrota por goleada por 4 a 1 na Copa Libertadores para o Cerro Porteño, no Paraguai. A solução para a lacuna deve ser tirar um treinador que esteja empregado em outra equipe. Depois de tentar sem sucesso conversar com Tiago Nunes, do Athletico-PR, a equipe vai negociar com Rogério Ceni, do Fortaleza.

"Nós vamos trabalhar dentro daquilo que for melhor para o Atlético, porque, se não for assim, vamos ter que trabalhar só com banco de dados de profissionais que estão, eventualmente, fora do mercado. Futebol nunca foi assim", afirmou o diretor de futebol do Atlético-MG, Rui Costa.

Quem também passou por trocas recentes no comando foram outros quatro times da Série A. O São Paulo afastou André Jardine em fevereiro e passou a contar com Cuca a partir de abril. A Chapecoense trouxe Ney Franco para substituir Claudinei Oliveira, o Bahia trocou Enderson Moreira por Roger Machado e o Botafogo escolheu Eduardo Barroca após demitir Zé Ricardo.

A solução para quem está o cargo de técnico vago pode ser recorrer justamente a quem perdeu emprego recentemente. O Ceará, por exemplo, apostou na contratação de Enderson Moreira, demitido pelo Bahia no fim de março.

O Vasco tem como principal alvo Dorival Junior, que dirigiu o Flamengo no fim do ano passado, e Jair Ventura, desligado do Corinthians em dezembro. Outro nome cotado para essas equipes é o de Vanderlei Luxemburgo, sem clube desde o trabalho no Sport, encerrado em outubro de 2017.

EXCEÇÃO - O técnico mais longevo da Série A é Mano Menezes, do Cruzeiro, que está no cargo desde julho de 2016 e conquistou quatro títulos, com duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Mineiros. Apenas nesse mesmo período o São Paulo, por exemplo, teve sete treinadores diferentes (Edgardo Bauza, Ricardo Gomes, Rogério Ceni, Dorival Junior, Diego Aguirre, André Jardine e Cuca).

A rotatividade intensa dos técnicos levou a CBF a propor para o Brasileirão deste ano o limite de apenas uma troca permitida no comando de cada uma das equipes ao longo da competição. A sugestão, no entanto, acabou recusada pela maioria dos clubes em votação realizada em fevereiro.

Na véspera do Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, a CBF divulgou a pauta de propostas que vai apresentar aos clubes que vão jogar na elite nacional. A entidade sugerirá, entre outras ideias, a adoção do assistente de árbitro de vídeo, o VAR, em todas as 380 partidas da competição.

A CBF prometeu, nesta sexta-feira, assumir todo o custo com tecnologia e infraestrutura. Caberia, então, aos clubes arcarem com os custos para os profissionais que operaram o sistema, assim como já ocorre com a arbitragem. No ano passado, a decisão da confederação de repassar aos times os custos foi determinante para que o VAR não fosse adotado no Brasileirão de 2018, em proposta rejeitada em votação.

##RECOMENDA##

"Queremos elevar o patamar do Campeonato Brasileiro", disse Rogério Caboclo, diretor executivo de Gestão da CBF. "Para isso, apresentaremos aos clubes uma pauta integrada, que passa pela arbitragem, pelos aspectos técnicos das partidas e pelo público nos estádios".

Além disso, a CBF também vai propor a limitação de trocas de técnicos, com apenas uma mudança permitida por time durante o Brasileirão. "Essa medida vai ajudar os clubes a racionalizarem sua gestão e a médio prazo permitirá a redução de custos", afirmou Caboclo ao site oficial da entidade.

A CBF também vai sugerir a limitação de inscrições de jogadores para 40 por time no Brasileirão. E defenderá a criação da Supercopa do Brasil, torneio que abriria a temporada 2020 do futebol nacional com um duelo entre os campeões da Série A e da Copa do Brasil.

Para que as mudanças sejam adotadas, a CBF precisa obter o apoio da maioria dos clubes participantes do Brasileirão em votação no Conselho Técnico, marcado para esta sexta-feira.

Durante o embarque de 37 estudantes para os Estados Unidos pelo Programa Ganhe o Mundo, do Governo de Pernambuco, nesta quinta-feira (17), o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, revelou mudanças no programa. Segundo ele, as alterações seriam, na realidade ampliações no número e vagas e de uma nova modalidade.

Ao LeiaJa.com, Fred Amâncio confirmou que o Ganhe o Mundo também contemplará estudantes do ensino técnico e professores. "Ainda não ha data de divulgação na novidade, mas será para a gestão de quatro anos do governo, entre 2019, 2020, 2021 e 2022. A seleção deve ser realizada ainda no segundo trimestre deste ano", explicou o secretário.

##RECOMENDA##

Demais informações sobre a ampliação do programa serão reveladas ainda este ano, segundo Amâncio.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (MG) está com inscrições abertas para concurso público que visa a contratação de professores e técnicos administrativos em educação. Ao todo, 12 vagas são ofertadas.

O certame é dividido em três editais, onde podem ser conferidos os processos seletivos e especificidades de cada vaga. As oportunidades são para atuar nas unidades de Juiz de Fora, Rio Pomba, Cataguases, Ubá, Muriaé, Manhuaçu, Bom Sucesso, Santos Dumont e Barbacena.

##RECOMENDA##

O primeiro edital oferece sete vagas para técnicos administrativos em educação, nos cargos de: engenheiro/área mecânica, odontólogo, técnico de tecnologia da informação, técnico em assuntos educacionais, técnico de laboratório/área informática e técnico de laboratório/área de análises clínicas.

O segundo edital conta com quatro vagas para técnicos administrativos em educação das áreas de música, revisão de texto braille e tradução e interpretação da linguagem de sinais.

o terceiro edital destina 31 oportunidades para as funções de técnico e tecnólogo, professor de ensino básico, divididas nas áreas de: administração, agronomia, bioquímica e biologia geral, direito, enfermagem, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia metalúrgica, gestão ambiental, informática, matemática, química e zootecnia.

Os selecionados para os cargos técnicos receberão um salário que varia em R$ 2,5 mil e R$ 4,2 mil, mais os benefícios. Já para professores, a remuneração ultrapassa o valor de R$ 10 mil, de acordo com a titulação. As inscrições são feitas pelo site da banca organizadora do certame até o dia 8 de fevereiro.

 

Os técnicos estrangeiros estão dominando o tênis de alto rendimento do Brasil. Dos oito melhores do País em simples, seis contam com treinadores de outros países. As exceções são os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo, campeões de Grand Slam, que seguem trabalhando com compatriotas.

A opção por estrangeiros não é algo recente. Dois dos principais tenistas do Brasil, Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni, por exemplo, contaram com estrangeiros por breves períodos em suas carreiras. Mas a presença deles vem aumentando nos últimos anos. Thiago Monteiro (atual 123.º do mundo), Rogério Dutra Silva (165.º) e Thomaz Bellucci (242.º), os três primeiros brasileiros do ranking de simples masculino, têm parcerias com técnicos de outros países. E até treinam fora do Brasil. Os dois primeiros estão na Argentina e Bellucci se mudou para os Estados Unidos neste ano. No feminino, as duas melhores brasileiras - Beatriz Haddad Maia (187.ª) e Carolina Alves Meligeni (365.ª) - também trabalham com estrangeiros.

##RECOMENDA##

Na opinião de Gustavo Kuerten, a opção se justifica porque a formação de treinadores ainda é um gargalo no tênis brasileiro. "Acho que conseguimos evoluir imensamente na parte embrionária, que é o professor. Ali no início do processo melhoramos muito o nosso tênis. E agora estamos conseguindo trabalhar em equipe para deslocar estes professores para um projeto de alto rendimento", avaliou o tricampeão de Roland Garros, em entrevista ao Estado.

Apesar disso, o ex-número 1 do mundo e tenistas e técnicos ouvidos pela reportagem acreditam no alto nível dos treinadores do País. A dificuldade, na avaliação deles, está na quantidade ainda insuficiente de profissionais para atender as demandas do alto rendimento dos atletas brasileiros. "Temos bons treinadores no Brasil. Mas são poucos. Temos que ter maior escala", disse Guga, que trabalhou com Larri Passos durante a maior parte de sua carreira.

Para Bellucci, cujo atual treinador é o espanhol Germán López, faltam opções no mercado nacional por conta da pouca rodagem em nível mundial. "Existem muitos técnicos bons no Brasil. Mas sem tanta experiência no circuito. É difícil para jogadores como nós pegar um treinador que ainda está aprendendo", comentou o dono de quatro títulos de nível ATP. "No Brasil, tem muita pouca gente que trabalha com tênis. Este é o principal diferencial. Aqui os profissionais competentes são poucos e isso compromete um pouco", disse Guilherme Clezar, atual 251.º do mundo.

O último brasileiro a embarcar em uma experiência internacional é Thiago Monteiro. Em agosto, ele trocou a academia Tennis Route, no Rio de Janeiro, pela Academia Blengino Tênis, em Buenos Aires. Saiu o técnico Duda Matos e entrou o argentino Fabian Blengino na vida do atleta brasileiro. "Foi uma questão de motivação, de buscar ouvir coisas novas, outras experiências. Sentia que precisava de uma mudança para alcançar um outro nível", explicou.

Apesar do domínio recente dos estrangeiros, o técnico brasileiro Leo Azevedo faz avaliação positiva dos seus colegas. "Em termos de capacidade, o Brasil sempre teve um bom histórico de bons treinadores, como o Carlos Kirmayr e o Larri Passos", disse Azevedo, que já trabalhou nos Estados Unidos e hoje está em Barcelona, ao citar um ex-tenista e o ex-técnico de Gustavo Kuerten. "Pode ser apenas que estejamos passando por um período de transição e daqui a pouco voltaremos a ter um bom número de treinadores", apostou.

OPÇÕES DE CARREIRA - Para ele e para alguns dos principais tenistas do País, a busca por estrangeiros também se deve a questões mais práticas. "A principal causa disso é que a grande maioria dos tenistas do Brasil que param de jogar não estão virando treinadores. E tem a questão da quantidade. Na Argentina, por exemplo, eles aposentam 15, 20 jogadores enquanto nós aposentamos três ou quatro", explicou Bruno Soares, que atua no circuito profissional com o técnico brasileiro Hugo Daibert.

As opções de vida profissional para um ex-tenista no Brasil também são maiores, na avaliação do duplista. "Nós temos mais opções pós-carreira do que na Argentina, por exemplo. Aí você imagina um tenista que viajou durante 20 anos ou mais por 35 semanas em toda temporada... Quando se aposenta, quer ficar perto da família, dos filhos. É de se entender a opção por não virar treinador".

A carreira de técnico, na avaliação da número 1 do Brasil, Bia Haddad Maia, ainda é uma aposta de alto risco no País. "Precisamos melhorar a formação dos treinadores, mas é preciso se colocar no lugar deles. Quais foram as oportunidades que surgiram? Financeiramente vale a pena? Não é fácil abrir mão de sua academia, por exemplo, e sair pelo mundo com um atleta de 15 anos na expectativa de que ele vire o número 1 do mundo", comentou a brasileira, que tem parceria com o treinador argentino German Gaich há dois anos.

Na opinião dos tenistas, a busca por treinar fora do País também tem uma justificativa prática: a presença maior de atletas de alto nível. "Na época em que eu, Bellucci e Rogerinho estávamos dentro do Top 100 do ranking, um treinava em Alphaville [Barueri], outro estava em Santa Bárbara d'Oeste e eu estava no Rio", disse Monteiro. "A distância era grande, para treinarmos juntos era muito complicado. Na Argentina, todo mundo está em Buenos Aires. Todos os treinadores conversam entre si, combinam treinos".

A delegação pernambucana que vai disputar as Paralimpíadas Escolares embarcou na manhã desta segunda-feira (19) para São Paulo, onde será realizada a edição 2018 da competição. Entre atletas, técnicos, oficiais, acompanhantes e membros da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco a delegação conta com 49 integrantes, maior número já enviado por Pernambuco para as Paralimpíadas e um aumento de 65% em relação ao grupo enviado em 2017. 

Os paratletas pernambucanos se classificaram através dos Jogos Paralímpicos de Pernambuco, realizados entre maio e julho deste ano. Os jogos contaram com três fases regionais - Petrolina, Pesqueira e Recife - além da fase final, realizada no Recife. Somando todas as fases, cerca de 600 atletas participaram dos Jogos Paralímpicos em nosso estado. Os campeões da fase final em idade escolar foram os classificados para as Paralimpíadas. 

##RECOMENDA##

Para o Secretario Executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez, o crescimento da delegação é resultado da evolução do esporte paralímpico no estado. "Em 2018 tivemos um grande crescimento nos Jogos Paralímpicos de Pernambuco, com aumento no número de participantes, mais modalidades e melhoria no nível técnico da competição. Isso criou mais oportunidades para nossos atletas participarem das paralimpíadas e por isso chegamos muito confiantes nessa competição. É um reconhecimento ao esforço desses paratletas" explicou. 

As Paralimpíadas Escolares começam hoje e vão até o dia 24 de novembro, sempre na capital paulista, e são organizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Pernambuco entra na disputa nas modalidades de goalball, bocha, natação, atletismo e tênis de mesa.

Da assessoria.

A reforma administrativa desenhada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), com a fusão de vários ministérios, deve levar mais de um ano para ser concluída e terá uma economia irrisória no gasto com cargos, na avaliação de técnicos do atual governo. O temor é que as mudanças tirem foco das prioridades emergenciais para a recuperação da economia e o ajuste das contas públicas.

O exemplo mais recente da lentidão da burocracia foi a transferência do Ministério da Previdência Social para ser apenas uma secretaria dentro do Ministério da Fazenda. A decisão foi do presidente Michel Temer, levou 14 meses para ser efetivada e ainda hoje depende de ajustes não concluídos. No governo da presidente cassada Dilma Rousseff, a fusão do Ministério da Previdência com o do Trabalho fracassou depois de brigas internas.

##RECOMENDA##

O mesmo clima beligerante é esperado com a criação do superministério da Economia, com a fusão dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior, sob a batuta do economista Paulo Guedes.

Se no Planejamento não há tanta preocupação com o impacto da fusão, no Ministério da Indústria o sentimento é de mágoa com Guedes. A interpretação é de que, por trás da fusão, estaria a tentativa de esvaziar todas as funções mais relevantes da pasta, dando maior protagonismo ao corpo de técnicos da Fazenda com visão de políticas muitas vezes contrária.

Já a fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente provocou divisão entre os representantes do agronegócio. Enquanto produtores de soja avaliam positivamente a fusão, lideranças da agroindústria, que inclui as empresas exportadoras, e também o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticaram a decisão.

MEC

A possível retirada do ensino superior do Ministério da Educação - atribuição que deve passar para Ciências e Tecnologia - preocupou representantes tanto da rede pública como da particular. A avaliação é de que isso esvaziaria o orçamento da pasta, já que essa etapa representa 64% do gasto primário em educação, e comprometeria a articulação com a educação básica.

"Em todo mundo se entende como imprescindível a aproximação entre o ensino superior e a educação básica, porque um está a serviço do outro. Não podemos formar professores nas universidades, sem saber qual é a demanda das escolas", diz o sociólogo César Callegari, que foi secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia durante o governo Lula.

Um dos efeitos poderia ser o atraso ou mudanças na discussão da esperada reformulação dos cursos de formação de professores, que depende da articulação entre as faculdades e as políticas de educação básica, como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (documento que define o que deve ser ensinado em sala de aula).

Reinaldo Centoducatte, presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), disse que há preocupação ainda com o encaminhamento que seria dado a outros órgãos ligados ao MEC, e que têm políticas e programas que transpõem todas as etapas do sistema educacional. Por exemplo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela transferência de recursos e material didático para as escolas até o Financiamento Estudantil (Fies). "É uma mudança significativa que precisa de uma grande discussão antes de ocorrer. Como elas continuariam se a estrutura for separada em dois ministérios?", questionou Centoducatte. O Fórum de Entidades Representativas do Ensino Superior Particular pediu reunião com o novo governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de 41 voluntários médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório ligados aos hospitais universitários federais vinculados à Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) participa desta segunda-feira (27) até o próximo dia 1º de uma ação médico-humanitária na capital Boa Vista e na cidade de Pacairama, na fronteira com a Venezuela.

Eles embarcaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou da Base Aérea de Brasília na manhã desse domingo (26). Entre os voluntários está a médica ginecologista Gizeli de Fátima Ribeiro dos Anjos, de Uberlândia, em Minas Gerias.

##RECOMENDA##

Ela disse que sempre quis participar de uma ação desse tipo. “A ajuda humanitária faz parte da nossa profissão e acredito que eles estão precisando muito. Espero levar um pouco de medicina e, também, muitas palavras de carinho nesse momento difícil”. Os profissionais vão oferecer atendimento nas especialidades de ginecologia, obstetrícia, pediatria, infectologia, oftalmologia para os venezuelanos que estão na região.

É a Operação Acolhida, que é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e envolve os ministérios da Defesa, Saúde, Desenvolvimento Social, Educação, Trabalho e Emprego, Forças Armadas, Organização das Nações Unidas (ONU), além da Polícia Federal.

O vice-presidente da Ebserh, Arnaldo Medeiros, informou que a Ebserh realiza anualmente uma ação desse tipo. Segundo ele, este ano Roraima foi o destino escolhido devido ao elevado número de imigrantes venezuelanos que têm cruzado a fronteira com o Brasil. “Sem o apoio da Casa Civil e da Força Aérea, essa ação não seria possível. Estamos recebendo todo o apoio aqui”, disse.

Em Boa Vista, as ações serão voltadas aos venezuelanos que ocupam os abrigos na cidade, e em Pacaraima, haverá vacinação para os imigrantes. São previstas ações educacionais preventivas em saúde, exames, testes para Hepatites B, C, HIV e VDRL, glicemia, verificação de pressão arterial, citologia de colo de útero, orientação sobre escovação dentária, prevenção e orientação sobre parasitoses intestinais, orientações sobre nutrição, consultas e orientações da oftalmologia, orientações para gestantes e amamentação, dentre outros procedimentos.

Os insumos e materiais a serem utilizados para a ação foram disponibilizados pelos hospitais universitários federais da Rede Ebserh e Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS-MS).

Ebserh

Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

*Com informações da Força Aérea Brasileira (FAB)

Depois do apito final da arbitragem no clássico nordestino entre Sport e Bahia, uma cena chamou a atenção neste domingo (6), na Ilha do Retiro. O técnico Claudinei Oliveira tentou cumprimentar o treinador tricolor Guto Ferreira, mas não foi correspondido. 

Em entrevista ao repórter Matheus Sukar, Guto Ferreira argumentou que não percebeu a aproximação de Claudinei. “Saí de cabeça baixa, chateado. Se ele (Claudinei) veio falar comigo eu nem vi. Mas peço desculpas, um grande caráter, parabéns a ele e ao time dele que ganhou na bola”, explicou.

##RECOMENDA##

Na coletiva de imprensa, o técnico rubro-negro não soube responder a falta de cumprimento. “Tem que perguntar para ele. Sei que a mãe dele faleceu esta semana, fui até dar os sentimentos a ele”, disse o comandante do Leão.

No entanto, antes da delegação baiana deixar as dependências do reduto rubro-negro, o cumprimento, enfim, aconteceu. Guto Ferreira fez questão de ir ao encontro de Claudinei. “Sem arestas! Antes de deixarem a Ilha do Retiro, os técnicos Claudinei Oliveira e Guto Ferreira se encontraram e conversaram nos vestiários de forma amistosa”, informou o Sport em sua conta oficial no Twitter.

Em campo, o Sport derrotou o Bahia e se firmou na oitava colocação do Campeonato Brasileiro. Agora, o Leão encara o Cruzeiro, fora de casa, às 11h, no próximo domingo (13).

LeiaJá também

--> "Respeito muito o Seu Magrão", diz o goleiro Mailson

A Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que estabelece a divisão do dinheiro arrecadado com as transmissões de TV, conhecidos como direitos de arena, com os técnicos dos clubes. Atualmente só os jogadores têm direito sobre essa fatia da receita das agremiações, conforme determinação da Lei Pelé. O Projeto de Lei (PL) original é de autoria do deputado José Rocha (PR-BA) e o texto aprovado é um substitutivo que inclui, entre outras coisas, a mudança no tempo de contrato dos treinadores.

Além dos treinadores, a nova proposta também aumenta em 1,5% o valor arrecadado pelos clubes que deverá ser dividido entre os profissionais que atuam pelas federações. A Lei Pelé estabelece que 5% da renda obtida com as emissoras seja destinado ao pagamento dos atletas. “O intuito é a valorização e a profissionalização da categoria, tão necessária em tempos em que o futebol se tornou em espetáculo meticulosamente planejado e extremamente lucrativo”, disse o relator do PL na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, deputado Sandro Alex (PSD-PR).

##RECOMENDA##

Segundo levantamento independente feito por assessores do parlamentar, os clubes brasileiros arrecadaram com direitos de arena cerca de R$ 170 milhões cada um, somente no Campeonato Brasileiro da Série A. Outra solicitação que está no projeto é da inclusão de dois representantes dos técnicos por estado no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O PL tramita em caráter conclusivo e precisa apenas da aprovação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A paraibana Nathalia Bellar conseguiu uma vaga para a segunda fase do The Voice Brasil, da TV Globo, na quinta noite de ‘audições às cegas’. A participante, de 32 anos, subiu ao palco na última quinta-feira (19) e cantou a música “Vou Deitar e Rolar (Qua Qua Ra Qua Qua)”, sucesso na voz de Elis Regina.

Os técnicos Lulu Santos e Michel Teló viraram a cadeira no final da apresentação, no entanto, ela optou pelo time de Lulu Santos.

##RECOMENDA##

"Que voz maravilhosa você tem. A gente sente a alegria e o amor que você tem pelo samba, a firmeza que você tem cantando", destacou o cantor sertanejo Michel Teló.

Ela trabalha com música há quase dez anos e ficou conhecida por cantar nos barzinhos da capital paraibana. Agora, ela investe em músicas autorais. “Passei seis ou sete anos na noite e hoje consigo conduzir um trabalho mais autoral. Sou uma discreta compositora, mas estou exercitando”, revelou Nathalia.

Confira o vídeo da apresentação de Nathalia.

Através de servidores da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o LeiaJá teve acesso, com exclusividade, a uma carta aberta do engenheiro de pesca, Assis Lins, enviada no último domingo (9) aos funcionários do órgão. Em uma espécie de depoimento, Lins, que trabalhou durante 19 anos na CPRH, relata os motivos de seu afastamento do cargo na Unidade de Gestão Costeira (UGC) e a sua devolução ao seu orgão de origem, segundo ele, sem nenhuma justificativa técnica. No documento, o engenheiro afirma que o seu afastamento foi motivado por uma repentina mudança de posição da CPRH em relação ao embargo da obra da "Arena Porto", projeto da empresa Luan Promoções e Eventos Ltda.

Detalhadamente, Assis explica como foram os procedimentos para o embargo da obra na praia de Porto de Galinhas, município de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. Ele conta que, no dia 7 de novembro de 2016, a presidente da CPRH, Simone de Souza convocou duas gerências para uma fiscalização “urgente, urgentíssima” no local da obra, que já vinha sendo acompanhada pela Prefeitura de Ipojuca, com quem a CPRH tem convênio de cooperação.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Segundo Assis Lins, a Arena Porto chegou a ser notificada para que em 48 horas obtivesse a licença definitiva para a continuação da parte do aterro da obra. A orientação foi, segundo ele, prontamente aceita pelos responsáveis e a intervenção foi paralisada. Para a surpresa do engenheiro, na mesma tarde, no gabinete da presidência, o diretor de Gestão Territorial e Recursos Hídricos (DGTRH), Nelson Maricevish, recebia uma empresa de televisão reforçando a paralisação por 48 horas até a entrega da licença completa.

“Nesta mesma hora, recebo uma ligação do secretário de Meio Ambiente do município de Ipojuca, Francisco Uchôa, que me questionou o que estaria acontecendo. Informei ao secretário da paralisação temporária e que, assim que fosse emitida a licença completa, seria desembargada a obra”. A obra havia sido licenciada pela Prefeitura de Ipojuca, assim como em outros casos da mesma natureza.

Ainda no mesmo dia, de acordo com o relato de Assis Lins, um fato causou estranhamento. “No final da tarde, Ângelo Leite (outro técnico que tinha participado da vistoria) indagava a falta de uma reunião de toda a equipe e diretoria, para analisar e avaliar o caso. Falava que estava surpreso pelo fato de ter sido chamado para assinar outra versão de relatório de vistoria e que não identificava o meu nome na equipe”.

Lins explica na carta que um dia depois da vistoria, Nelson Maricevish anunciou que a analista ambiental e assessora especial da presidência, Cinthia Lima, havia encontrado resquícios de restinga (vegetação que protege a região litorânea) e que o embargo passou a ter prazo indeterminado. Cinthia também haveria estabelecido uma multa de R$ 600 mil reais pelo impacto ambiental. “Alertei que havia muita fragilidade nessa informação, e mostrei uma imagem aérea de 1974 do local, com a clara existência de grandes ilhas com plantio de coco, sem manguezal”, detalha. O estranho é que Cinthia, que faz parte da diretoria de Recursos Florestais e Biodiversidade (DRFB), não havia participado da fiscalização.

Assis finaliza o documento ressaltando que o Ministério Público já teria notado distorções no caso. O engenheiro florestal e superintendente do IBAMA, Francisco Barreto Campelo teria realizado outra vistoria no local acompanhado da promotora, Bianca Azevedo (responsável pelo processo que investigas as irregularidades no embargo a obra da Arena Porto), e confirmado não haver mata de restinga na área. “A justiça já entendeu as distorções e sentenciou para a empresa terminar a instalação do aterro”, afirma.

Termos de declarações

Por conta dessas irregularidades, denunciadas a época a justiça, o Ministério Público abriu inquérito para investigar o caso. O LeiaJá também teve acesso aos termos de declarações dos servidores da CPRH, Assis Lins, Fabíola de Lemos e  Ângelo Leite - responsáveis pela primeira vistoria - feitos para a 2ª Promotoria Cível de Ipojuca, na presença da promotora Bianca Barroso e o promotor André Felipe de Menezes, que confirmam o relato feito na carta aberta por Assis Lins.

Em depoimento, Fabíola e Ângelo também afirmaram que Cinthia não havia participado da vistoria, tida pelos três como "corriqueira". Porém, a pedido de Simone de Souza, contribuiu na redação do relatório de vistoria. Fabíola ainda disse que este tipo de pedido da presidente era "normal" entre os técnicos da CPRH. Além disso, Ângelo confirmou que não havia característica de restinga - como alegado no relatório editado sem a presença de Assis Lins - e que isso teria sido incluído um dia depois.

Contradição

No dia 2 de fevereiro, o professor de biologia, Ismael Teixeira havia denunciado um crime ambiental na praia de Muro Alto, também no município de Ipojuca. O professor registrou desmatamento numa área de restinga e enviou à CPRH. Na ocasião, o órgão de fiscalização fez vista grossa e afirmou que a responsabilidade seria da prefeitura - mesmo contendo uma placa da CPRH no local, alertando que ali seria uma área de preservação.

No caso da Arena Porto, todo o processo de autorizações e licenças ambientais foi realizado pela Prefeitura de Ipojuca. O que não ficou claro é porque a análise do poder público municipal foi ignorado neste caso.

Confira a carta do servidor na íntegra:

CARTA ABERTA I – AOS FUNCIONÁRIOS DA CPRH

Autor: Assis Lins de Lacerda Filho Engenheiro de Pesca – UFRPE  e Mestre em Oceanografia Biológica - UFPE

Assunto: Esclarecimentos de fatos, que possivelmente, motivaram a minha retirada da gerência e da própria UGC e devolução ao órgão de origem sem justificativa.

Antes de tudo, após duas semanas de férias, resolvi escrever sobre os fatos ocorridos, principalmente, por todos os funcionários dos quarenta anos de existência da Agência Estadual do Meio Ambiente – CPRH, em segundo lugar, pela sociedade pernambucana que pode estar sendo induzida a erros de interpretação de impactos ambientais ocorridos, por desinformação midiática e de redes sociais.

LINHA DO TEMPO:

Para melhor compreensão, iniciei na CPRH, dia 2 de fevereiro de 1998, vindo da FIAM e do mestrado de oceanografia biológica, o Governador Miguel Arrais e o Diretor presidente CPRH era Ricardo Braga e a Diretora da DHN era a Engenheira Civil Simone Souza. Para orientação, tempos da implantação, diagnóstico e zoneamento da APA de Guadalupe, que serviu de modelo para os ZEEC’s Sul e Norte.

Passamos os governos de Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos e hoje Paulo Câmara, para não alongar, relatamos os tempos mais próximos:

No primeiro mandato de Eduardo, ele atraiu para o governo o PV, através da figura do candidato do partido – Sérgio Xavier, criando a SEMAS 2011 e nomeando-o como Secretário.

Ainda no primeiro mandato de Eduardo Campos, 2010 e 2011, a Diretoria já nos colocavam desafios de assumir o licenciamento das dragagens de SUAPE, Rio Beberibe, Rio Capibaribe, Portos do Recife e Noronha, e principalmente para responder aos Ministérios Públicos Federais e Estaduais, todos os processos envolvendo a pesca artesanal, Comitê de Monitoramento dos Incidentes com Tubarões – CEMIT, e outros.

Em 2012, no início do seu 2º mandato, Eduardo Campos faz acordo nacional com o PV e com Marina Silva, no apoio da criação do partido da Rede, com isso, Sérgio Xavier assume a SEMAS e a Presidência da CPRH – no começo desse período, fui nomeado Assessor Especial da Diretoria, por indicação do Diretor Nelson Maricevich - DGTRH.

Já em 2013, Sérgio Xavier, deixa a CPRH e assume na presidência da CPRH o Engenheiro Agrônomo Carlos André Cavalcanti até o final de 2014, nesse período, fui deslocado da Assessoria Especial, para a Gerência da Unidade de Gestão Costeira (1.3.2014) inclusive, com apelos da Diretoria, em razão dos grandes problemas criados durante as últimas gestões, e que, meu perfil de conciliador e conhecedor da área costeira do Estado, poderia corrigir ou vários conflitos da Gerência.

Citamos, apenas alguns exemplos de problemas detectados na UGC, que comprometeram a CPRH e o Estado, sendo:

1 - Utilizavam da estratégia de assinatura coletiva, todos os membros da gerência da época assinavam todos os relatórios e principalmente, documentos para os Ministérios Públicos (Federal e Estadual), essa coletividade, atrapalhava as ações da Justiça e Ministérios, ficava mais difícil de identificar os responsáveis pelas decisões;

2 - Foram produzidos relatórios de monitoramentos, em áreas de importante projeto, com objetivo de subsidiar o Grupo de Trabalho do EIA/RIMA e a equipe da APA de Guadalupe na análise dos impactos previstos, o problema, é que o Relatório de Monitoramento (RTM SMAI/UGC nº 01/2013, 9/7/2013), ele alimentou os analistas e técnicos da Agência, com informações distorcidas dos ambientes que envolvem o projeto, alterou completamente o ZEEC Sul, e os ecossistemas foram mudados de estuário para rio e curso d’água, o que gerou uma confusão técnica e jurídica, e foi emitido o Indeferimento Ambiental nº 02.13.08.003/82-0, porque a margem de APP foi instituída erradamente, para seiscentos metros (600) inviabilizando o empreendimento; após várias investidas do grupo empresarial, a CPRH reconheceu o erro e provocou outro EIA/RIMA, outro projeto, mais não investigou a origem das distorções técnicas;

3 - Outro problema criado por encomenda externa, foi os autos de infração 767 e 768/2013, para SUAPE com multa de 2.500.000,00 (dois milhões e meio) e da obrigação de fazer grandes estudos ambientais, para informar, esses autos já foram cancelados na Justiça, na PGE, e na própria CPRH. A questão é que o Juiz Federal do Cabo, Dr. Rodrigo Vasconcelos Coêlho Araújo, apensou esse processo do mero, ao processo principal e mais antigo, que investiga os impactos de SUAPE a pesca artesanal (Autos nº 0005552-13.2011.4.05,8300 Classe: 1 – ACP MPF e réu a CPRH), fato esse, que induziu o Juiz Federal ao erro de avaliação técnica e jurídica, que na legislação consta como crime, induzir a Justiça ao erro. O Juiz proferiu sentença, SUAPE questionou e entrou com defesa, espera-se que a PGE se posicione e ajude a Justiça corrigir o erro;

Importante ressaltar, que como gerente da UGC, atendemos no segundo semestre de 2014, a engenheira civil e consultora Simone Souza, com esclarecimentos sobre intervenções no porto de SUAPE para instalar uma grande termoelétrica, a profissional ficou satisfeita e aliviada pelas orientações recebidas na UGC, tanto que, quando assumiu a Presidência da CPRH, nos manteve na função de gerente até o dia 7.2.2017, anunciando, a amigos, antes da posse.

Com a eleição de Paulo Câmara, o Carlos André é levado para a Secretaria Executiva da SEMAS e deixa na presidência da CPRH o Engenheiro Agrônomo Paulo Teixeira. Por influência das novas articulações políticas para as eleições municipais de 2016 e seus resultados, o PV reivindicou a indicação da Presidência da CPRH, quando indicam a Engenheira Civil, Simone Souza, iniciando em 1.4.2015.

QUANTO AOS FATOS DA ARENA PORTO:

Sempre com objetivo de informar aos funcionários da CPRH, com informações precisas e comprovadas, para uma avaliação mais ponderada, com respeito às intervenções da Agência Estadual, nas obras de instalação de um centro de convenções e pátio de eventos artísticos, atividade, que estava sendo licenciada pela Prefeitura do Município de Ipojuca, que tem um convênio de cooperação com a CPRH. Sendo assim o ocorrido:

1 – Pela minha função de Gerente da Unidade de Gestão Costeira, de 1 de março de 2014 ao dia 6 de fevereiro de 2017 (quando fui já exonerado do cargo de gerente), já tinha conhecimento da terraplanagem e aterro do espaço, tanto por imagens que amigos enviaram, quanto por passagem pela PE observando os movimentos. Na época ciente da instalação, me comuniquei com técnico da Prefeitura Municipal, que me confirmou estaria sendo licenciada pelo município e seria uma casa de show;

2 – 7.11.16 – dia da vistoria – Segunda, início da semana, chegando à CPRH, como de praxe, minha equipe “O diretor está a sua procura”, imediatamente, o Diretor da DGTRH Nelson Maricevish – o mesmo, por ordem da Diretora Presidente, arregimentou uma equipe, de sua diretoria, para uma fiscalização urgente, urgentíssima. Convocou duas Gerências – a arquiteta Fabíola Valença de Lemos da Unidade de Gestão de Uso do Solo – SGUS e o Engenheiro de Pesca e MSc em Oceanografia Biológica Assis Lins de Lacerda Filho da Unidade de Gestão Costeira – UGC, reforçando a equipe, convoca o Analista Ambiental Engenheiro Civil Ângelo Benean Alves Leite, também da SGUS;

Em campo, constatamos um aterro em curso, com uma base de barro e sendo instalada outra camada sobreposta de brita, atividade que não estava respaldada pela Autorização de Ambiental municipal nº 009/2016 e validade até 20.9.2017, a equipe se dividiu, ficando a Gerente Fabíola dialogando com o engenheiro responsável, e os outros membros circularam todo o aterro, em suas extremidades, executando o registro fotográfico da atividade, além de registro da área de entorno da obra.

No retorno ao canteiro de obras, nos reunimos com o engenheiro e justificamos a paralização cautelar de 48 horas, tempo suficiente para a Prefeitura emitir a licença em definitivo, justificativa prontamente aceita e executada com a paralização da obra;

3 – Quando do retorno do campo – na CPRH, ainda no dia 7.11.16, a paralização da obra já havia gerado repercussão midiática, na mesma tarde, no gabinete da Presidência, o Diretor Nelson, recebia uma empresa de televisão famosa e reforçando a paralisação por 48 horas até a entrega da licença completa. Nesta mesma hora, recebo uma ligação do Secretário de Meio Ambiente do município de Ipojuca, Sr. Francisco Uchôa, que me questionou o que estaria acontecendo, informei ao secretário da paralisação temporária e que, assim que fosse emitida a licença completa, seria desembargada a obra;

No final da tarde do dia 7.11.16, já se observava um movimento estranho, o Analista Ângelo indagava a falta de uma reunião de toda a equipe e diretoria, para analisar e avaliar o caso, e já nos falava que estava surpreso, pelo fato, de ter sido chamado para assinar outra versão de relatório de vistoria, e que já não identificava o meu nome na equipe;

4 – 8.11.17 – dia posterior a vistoria de campo, para minha surpresa, o próprio Diretor Nelson anunciou, que analista ambiental, de outra diretoria, havia encontrado resquícios de restinga, e que o embargo passou a ter prazo indeterminado e se estabeleceu uma multa de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais) pelo impacto ambiental. Mesmo assim, alertei que havia muita fragilidade nessa informação, e lhe mostrei uma imagem aérea de 1974 do local, com a clara existência de grandes ilhas com plantio de coco, sem manguezal; A outra técnica envolvida foi a Assessora Especial da Presidência, a bióloga Cinthia Lima, que já atuou no setor florestal da CPRH, e que alegava não haver nenhuma possibilidade de instalação do empreendimento na área.

ANDAMENTO DO CASO: 

O próprio MP de Ipojuca, a Promotora Bianca Azevedo, já começou a desvendar as distorções, quando envolveu o IBAMA e seu Superintendente o Engenheiro Florestal Francisco Barreto Campelo, que fez vistoria na área acompanhando a promotora e atestou: Não existia mata de restinga na área. 

O MP de Ipojuca, através da Recomendação Ministerial 01/2017, já indica correções dos fatos, e a Justiça já entendeu as distorções e sentenciou para a empresa terminar a instalação do aterro. 

A todos os funcionários, o que escrevi está proporcional ao declarado no Termo de Declarações, quando convocado pelo MPPE de Ipojuca, junto com todos os analistas que participaram, ou não, da vistoria de campo. Atenciosamente:

Recife, 7 de abril de 2017

Assis Lins de Lacerda Filho

Eng. de Pesca e MSc em Oceanografia Biológica

LeiaJá também

--> Exclusivo: Denúncias colocam em xeque a presidente da CPRH

--> Após denúncia do LeiaJá, CPRH exonera chefe de gabinete

--> Servidores pedem afastamento da presidente da CPRH

--> Biólogo denuncia desmatamento em Muro Alto. CPRH ignora

--> CPRH atesta ilegalidade em Muro Alto, mas culpa Prefeitura

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando