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A Nasa anunciou, nesta segunda-feira (26), uma descoberta inédita sobre a presença de água na Lua, agora encontrada na parte do astro que é iluminada pelo sol. A descoberta reafirma a premissa de que a água não está presente apenas nas regiões geladas e escuras da Lua, e que ainda pode estar distribuída por toda a superfície lunar. 

O maior telescópio voador do mundo, que pertence ao Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA), foi utilizado para realizar a captação. Estima-se que o ativo pode ser entregue através de pequenos impactos de meteoritos, ou pode ser resultado da interação de partículas energéticas expelidas pelo sol. 

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O SOFIA detectou moléculas de água (H2O) na Cratera Clavius, uma das maiores crateras visíveis da Terra, localizada no hemisfério sul da Lua. As observações anteriores da superfície lunar detectaram alguma forma de hidrogênio, mas não foram capazes de distinguir entre a água e seu parente químico próximo, a hidroxila (OH).

Segundo o cientista Jim Bridenstine, administrador da agência espacial americana, “ainda não é possível saber se a água é potável e se ela poderá ser usada como um recurso natural, como acontece com a água presente na Terra”.

Em seu site oficial, a agência afirmou que “a nova descoberta contribui com os nossos esforços de aprender mais sobre o satélite da Terra e apoia a exploração espacial”. A Nasa também destacou que descobrir mais sobre a Lua fortalece os programas de exploração lunar a longo prazo, como o Projeto Artemis. Neste programa de voo espacial tripulado, empresas de voo espacial comercial norte-americanas e parceiros internacionais da agência têm o objetivo de pousar a primeira mulher e o próximo homem na Lua em 2024.

Cerca de 11 mil habitantes de Orobó, no Agreste de Pernambuco, serão beneficiados com a ampliação da Barragem do Escuro. Com menos de 10% da capacidade de reserva, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) promete finalizar a intervenção em novembro.

A barragem é responsável pelo abastecimento de 30% do município e vai passar por serviços de limpeza e dragagem. “A capacidade de acumulação da barragem foi reduzida devido ao processo de assoreamento em torno da área", explica o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Mozart Alencar.

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A intenção da companhia é expandir o reservatório em 40%. A obra foi orçada em R$ 30 mil e deve ser entregue já no próximo mês.

A água cobre 70% da superfície da Terra, mas como este elemento crucial para a vida como a conhecemos surgiu é tema de um longo debate científico.

Uma equipe de cientistas franceses avançou mais um passo na solução deste quebra-cabeça nesta quinta-feira (27), ao reportar na revista científica Science ter identificado quais rochas espaciais podem ter sido responsáveis por seu aparecimento.

A cosmoquímica Laurette Piani, que conduziu o estudo, disse à AFP que, ao contrário das teorias dominantes, a água da Terra já poderia estar contida nas rochas que formaram o planeta.

Segundo modelos remotos de como o Sistema Solar se formou, os grandes discos de gás e poeira que giravam em torno do Sol e, eventualmente, formaram os planetas internos eram quentes demais para formar gelo.

Isto explicaria as condições estéreis encontradas em Mercúrio, Vênus e Marte, mas não nosso planeta azul, que tem vastos oceanos, uma atmosfera úmida e uma geologia bem hidratada.

A ideia mais comum é que a água foi trazida posteriormente por objetos extraterrestres e os principais suspeitos são os meteoritos ricos em água, conhecidos como condritos carbonáceos.

Mas o problema era que sua composição química não combina muito com as rochas do nosso planeta.

Elas também se formaram nos confins do Sistema Solar, tornando-se menos propensas a ter bombardeado a jovem Terra.

Outros tipos de meteorito, denominados condritos enstatitas (ECs), são muito mais próximos de uma paridade química, indicando que teriam sido os formadores da Terra e de outros planetas internos do Sistema Solar.

No entanto, devido a que estas rochas se formaram perto do Sol, presumia-se que fossem muito secas para serem responsáveis pelos ricos reservatórios de água da Terra.

Para testar se isto de fato é verdade, Piani e seus colegas da Universidade de Lorraine usaram uma técnica denominada espectrômetro de massa para medir o hidrogênio contido em 13 condritos enstatitas.

Eles descobriram que as rochas continham hidrogênio suficiente para fornecer à Terra pelo menos três vezes a massa de água de seus oceanos.

Também mediram os dois tipos de hidrogênio, conhecidos como isótopos, porque a proporção relativa dos mesmos é muito diferente entre um e outro objeto do Sistema Solar.

"Nós descobrimos que a composição isotópica do hidrogênio dos condritos enstatitas é similar à da água armazenada no manto terrestre", disse Piani, que comparou o achado a uma paridade de DNA.

Ela acrescentou que o estudo não exclui que tenha ocorrido uma adição posterior de água de outras fontes, como cometas, mas indica que os condritos ensatitas contribuíram significativamente para que que se formasse a reserva de água na Terra na época.

O trabalho "traz um elemento crucial e elegante para este quebra-cabeça", escreveu Anne Peslier, cientista planetária da Nasa, em um editorial que acompanhou o estudo.

Um homem em situação de rua, de 53 anos, foi espancado, amarrado e jogado no Lago Paranoá, no Distrito Federal, na noite desse domingo (23). Duas viaturas, uma embarcação e doze bombeiros participaram do resgate.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h30 e localizou o homem na água, próximo à Ponte JK. Mergulhadores o tiraram do lago e perceberam que ele apresentava um corte profundo na cabeça e escoriações pelo corpo, segundo o Correio Braziliense.

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A equipe de socorristas conteve a hemorragia na cabeça e o encaminhou consciente ao Hospital de Base, onde apresentou quadro estável. Segundo a vítima, ele que foi agredido e roubado por outras pessoas em situação de rua.

 

O estado americano de Michigan concordou em pagar até 600 milhões de dólares para acabar com o escândalo da contaminação por chumbo da rede de água potável de Flint, após anos de espera pelos afetados.

Os recursos serão destinados principalmente às crianças desta antiga cidade industrial, informou a imprensa local, em um caso que se tornou um símbolo da injustiça social nos Estados Unidos.

Os detalhes do acordo, resultado de 18 meses de duras negociações, serão revelados no final da semana.

Mais da metade do valor total dos danos será pago em benefício das vítimas, que tinham 6 anos ou menos na época em que a água era nociva, disse o jornal The Washington Post.

A água contaminada com chumbo em Flint, uma cidade situada na região dos Grandes Lagos e muito atingida economicamente, é um dos piores escândalos sanitários nos Estados Unidos nos últimos anos.

A tragédia foi provocada pela decisão tomada em 2014 pelo então governador de Michigan, o republicano Richard Snyder, de mudar a fonte de abastecimento de água da cidade para economizar dinheiro.

A água ácida e contaminada do rio local, que substituiu a água pura do lago Huron, corroeu as tubulações do sistema de distribuição, expondo os moradores ao envenenamento por chumbo.

Entre 18.000 e 20.000 crianças viviam em Flint enquanto ocorria essa dramática contaminação.

Muitos moradores de Flint continuam bebendo água engarrafada até hoje, embora o sistema de distribuição já tenha voltado a ser abastecido pelo lago e as tubulações de chumbo tenham sido substituídas em sua maioria.

O envenenamento por chumbo de milhares de crianças de Flint ameaça ter consequências catastróficas para sua saúde por décadas.

Pelo menos 12 pessoas também morreram por causa da doença do legionário, uma forma grave de pneumonia causada pelo contato com uma bactéria encontrada nos sistemas de abastecimento de água.

Para muitos, o escândalo da água envenenada de Flint ilustra o "racismo ambiental" nos Estados Unidos. Isso significa que há uma exposição desproporcional dos afro-americanos aos poluentes do ar, água ou do solo.

Cerca de 57% dos 100.000 moradores de Flint são negros e mais de um terço vive abaixo da linha da pobreza.

Nas Bahamas para comemorar seu aniversário, a americana Iso Machado curtia as águas cristalinas do destino paradisíaco quando foi surpreendida por um tubarão de aproximadamente 2,5 metros. O predador se aproximou aos poucos, chegou muito perto, mas não atacou a mulher.

"Oh meu Deus, oh meu Deus, mãe! Não surte, não surte!", alerta o filho Anthony ao perceber a mancha escura na água. Ela desceu pelo escorrego de um barco, não percebeu a aproximação do animal e rebateu, "espere, isso não é engraçado ".

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O autor do vídeo registrado na última sexta-feira (7), o amigo de Anthony identificado como Kevan Sarota, lembrou ao Jam Press que os tripulantes foram tomados por pânico ao verem a cena. 'Estávamos preocupados e imediatamente corremos para nos certificar de que Iso estava bem quando mudou de direção', contou.

O tubarão acabou se distanciando e a aniversariante não sofreu ferimentos.

Confira

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Na tentativa de atender mais famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) ampliou o número de caixas d'água que estão sendo distribuídas gratuitamente. Iniciada no mês de maio nas cidades da Região Metropolitana do Recife, a ação - que integra o combate ao novo coronavírus -, deve entregar ao todo 900 reservatórios de 500 litros.

Até o momento, 400 caixas d'água já foram entregues. Neste momento de ampliação do ato, a empresa Sabará é mais uma que se junta a ação, além o Grupo Tigre, por meio do seu Instituto Carlos Roberto Hansen, e a FortLev, doando mais 100 reservatórios.

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Segundo a Compesa, os critérios estabelecidos para que os clientes sejam contemplados são: ser beneficiário da Tarifa Social, ser abastecido em esquema de rodízio e possuir baixa reservação no imóvel. Os clientes com possibilidade de ganhar o reservatório estão sendo contactados por técnicos da Companhia para a análise do imóvel sobre as condições necessárias para a instalação que é de responsabilidade do morador.

Com a comprovação da disponibilidade, a exemplo do local adequado para colocação da caixa d´água, a entrega será agendada. O cliente receberá a caixa, o kit para instalação e o termo de responsabilidade sobre o equipamento.

A diretora de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Compesa, Camila Godoy, revela que neste momento estão priorizando o abastecimento da população com ações de incremento dos sistemas produtores e com obras de melhoria nas redes de distribuição. "Mas é preciso, ainda, garantir que as pessoas em situação de vulnerabilidade social consigam armazenar a água que estão recebendo. Por isso, a Compesa vem buscando parcerias junto à iniciativa privada com o objetivo de ampliar as doações para beneficiar ainda mais pernambucanos", revela.

A partir da próxima segunda-feira (3), 144 das 157 lojas de atendimento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) voltarão a funcionar - as restantes aguardam os últimos ajustes para a reabertura. O serviço presencial acontecerá exclusivamente através do agendamento, que deverá ser realizado no Portal do Cidadão. As lojas funcionarão de segunda a sexta, das 08 às 17h, e aos sábados, das 8 às 12h.

Os serviços online continuam através do site e também do APP Compesa Mobile. A companhia explica que montou um esquema especial para o retorno das atividades. Cartazes com orientações para os colaboradores e clientes foram afixados em todas as lojas, além de readequações do espaço físico para respeitar a distância mínima.

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Expresso Cidadão - As lojas que funcionam nas unidades dos Expressos Cidadão foram reabertas na última segunda-feira (27), com exceção de Petrolina. Assim, as lojas de Salgueiro, Caruaru, Garanhuns, Recife (Shopping RioMar e Boa Vista) e Olinda (Shopping Pateo) já retomaram suas atividades.

*Com informações da assessoria

É com bons olhos que o deputado estadual Antonio Coelho (DEM) afirmou enxergar a aprovação do Marco Legal do Saneamento pelo Congresso Nacional. Na avaliação do democrata, a nova legislação se apresenta como uma alternativa positiva frente ao precário e ineficiente serviço prestado pelas companhias estatais de água e esgoto. Rol no qual o parlamentar inclui a Compesa, ressaltando que o trabalho desenvolvido pela empresa é de má qualidade e incapaz de atender os interesses dos pernambucanos, sendo alvo recorrente de reclamação e insatisfação da população.

“Aqui no Estado, além de entregar um serviço ineficiente, a Compesa não apresenta disposição nenhuma em ampliar sua rede, particularmente nos municípios do interior e na zona rural”, criticou o democrata, durante conversa em rede social com Anselmo Gomes (MDB), vereador de Santa Maria da Boa Vista, cidade do Sertão do São Francisco, mais uma entre tantas outras a sofrer com problemas no abastecimento de água. Antonio Coelho reforçou seu raciocínio, apontando que a estatal pernambucana não realiza os investimentos necessários, o que acarreta a baixa taxa de cobertura em várias cidades, a cota de saneamento igualmente ruim, além dos inúmeros episódios de cortes no fornecimento d’água.

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Segundo o deputado, com a abertura da possibilidade de outras fontes de investimentos, o país passará a ter mais recursos disponíveis para amparar (e oferecer maior segurança hídrica à população brasileira, que está à mercê das companhias estatais. “Vamos ajudar a garantir dignidade aos brasileiros que não têm saneamento básico nem acesso a água tratada”, defendeu o democrata. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 75 milhões de brasileiros não têm acesso a tratamento do esgoto.

*Da assesoria de imprensa

Moradores da parte baixa da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, estão enfrentando problemas no abastecimento de água há pelo menos oito dias. O motivo seria um vazamento, que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) não consegue localizar. Sem previsão de conserto, o jeito está sendo fornecer água aos moradores por intermédio de carros-pipa.

Em nota, a Cedae admitiu dificuldades em resolver o problema. "A companhia vem atuando ininterruptamente na região desde a última sexta-feira (17/07) a fim de identificar vazamento encoberto que estaria reduzindo o abastecimento. No entanto, interferências como construções sobre as redes da Companhia aumentam o grau de complexidade do trabalho", informou a companhia.

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No fim da tarde quarta-feira, 23, moradores da Rocinha fizeram um protesto na Autoestrada Lagoa-Barra, que passa em frente à comunidade. Parte da via chegou a ficar bloqueada.

Neste fim de semana, bailes funk e aglomerações denunciadas em Diadema, São Paulo, foram dispersadas sob jatos d’água do 'Caminhão Tempestade'. A atitude polêmica da Guarda Municipal fez parte da Operação Casa em Ordem.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram muita correria entre os bairros do município, após a ação dos agentes. Com poucas pessoas utilizando máscaras de proteção, o objetivo da guarda era cumprir a recomendação sanitária de distanciamento e expulsar os participantes das ruas com o uso dos jatos d’água.

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Confira

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O Projeto de Lei nº 35/2020, que suspende o corte de água e energia no Recife durante 120 dias, devido ao surto da pandemia de Covid-19, foi sancionado pelo prefeito Geraldo Julio. A suspensão já começa a valer a partir desta terça-feira (30). 

O PL é de autoria do vereador Rinaldo Júnior (PSB) e tinha sido aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores do Recife. O prefeito da cidade recebeu esse Projeto de Lei no dia 16 de junho para sancionar ou rejeitar.

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“A lei é essencial para preservar a integridade e segurança da população menos assistida, principalmente os idosos, que ficam impedidos de se locomover para bancos, além de trabalhadores informais, os pequenos comerciantes, que podem não conseguir pagar suas contas nesse período, e são os mais prejudicados economicamente com a situação da Pandemia", declarou Rinaldo Júnior, em seu site oficial.

O novo coronavírus já estava presente nas águas residuais das cidades de Milão e Turim, norte da Itália, em dezembro de 2019, dois meses antes do registro oficial do primeiro paciente de Covid-19, afirma um estudo do Instituto Superior da Saúde (ISS).

Um comunicado do instituto explica que o estudo examinou 40 mostras de águas residuais coletadas entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020.

"Os resultados, confirmados por dois laboratórios diferentes, com dois métodos distintos, confirmaram a presença de RNA", o ácido ribonucleico ou informação genética do SARS-Cov-2, nome do novo coronavírus, nas "mostras coletadas em Milão e Turim em 18 de dezembro de 2019", afirma o organismo.

Também foram encontrados traços idênticos em águas residuais de Bolonha (centro-norte) em 29 de janeiro de 2020, apesar de o primeiro caso de paciente com coronavírus na Itália ter sido detectado em 20 de fevereiro, perto de Milão.

O ISS explica que não há rastros do novo coronavírus nas mostras coletadas em outubro e novembro de 2019.

"Esta pesquisa pode ajudar a entender o início da circulação do vírus na Itália e fornece informações coerentes a respeito das análises realizadas na França, em mostras de pacientes hospitalizados que deram positivo em dezembro de 2019", afirma o instituto.

O ISS também cita um estudo espanhol que identificou rastros do novo coronavírus nas águas residuais de Barcelona em meados de janeiro, ou seja, quase 40 dias antes da identificação do primeiro caso autóctone na Espanha.

Como uma alternativa para evitar que os seus clientes precisem ir à lotéricas ou bancos, a Compesa, através do aplicativo Compesa Mobile, está oferecendo a modalidade de pagamento das contas vencidas e do mês pelo cartão de crédito e débito, que pode ser pago em até 12 vezes, desde que as parcelas sejam no valor mínimo de R$ 25. 

Os clientes da Compesa só podiam fazer o pagamento no cartão das faturas vencidas e agora todos os boletos da empresa poderão ser quitados através do aplicativo que é gratuito e pode sr baixado no celular. 

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 “Sabemos que o momento financeiro é delicado e que muitas famílias têm recorrido ao cartão de crédito. Por outro lado, temos ainda uma parcela significativa dos nossos clientes que realiza o pagamento de suas contas nas lotéricas ou em agências bancárias. Com a opção de pagamento pelo cartão de crédito e usando o celular, vamos oferecer uma nova opção para facilitar a vida das pessoas e com o benefício da preservação da saúde, pois serão menos pessoas nas ruas”, comenta Manuela Marinho, presidente da Compesa.

Antes mesmo da queda dos indicativos econômicos, os impactos da pandemia foram notados pelas mudanças na natureza, que aproveitou a redução das atividades do ser humano para se purificar. Os canais de Veneza, reconhecidos pela poluição, ficaram limpos e dois alemães decidiram aproveitar para nadar na principal via aquática da cidade italiana. Após serem flagrados, a dupla foi multada na última quarta-feira (3).

A ausência de turistas e o próprio isolamento fez com que os barcos e gôndolas ficassem atracados por alguns meses. Como resultado, as águas do Grande Canal surgiram límpidas e convidativas para a prática de nado. No entanto, o esporte é proibido no local de aproximadamente cinco metros de profundidade. Ainda assim a dupla foi flagrada apenas de shorts nos canais de Veneza.

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Autuados pela polícia, eles foram expulsos da cidade e cada um foi multado em £ 350, equivalente a cerca de R$ 1.960, de acordo com a CNN.

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O Ministério Público do Piauí (MPPI) instaurou um inquérito civil público para apurar a intoxicação pela água de 48 detentos da Cadeia Pública de Altos-PI. O órgão solicita a realização de um "mutirão da saúde" na unidade prisional.

 A infecção pode ter sido a causa da morte de seis internos da cadeia pública. Na sexta-feira (29), cinco presos que estavam internados receberam alta. Segundo a Secretaria de Justiça, 29 continuam hospitalizados.

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 Também foi solicitado pelo MPPI que o governo do estado declare situação de emergência em saúde pública na cadeia. O mutirão da saúde teria o objetivo de que todos os presos, servidores e terceirizados que apresentem sintomas sejam examinados por profissionais de saúde. Na recomendação, o promotor pede que seja feito um laudo para cada pessoa examinada, com as condutas médicas indicadas e informando se o tratamento pode ser fornecido dentro da prisão.

 Uma série de informações sobre o presídio foram solicitadas à Secretaria Estadual de Justiça, entre elas, o laudo técnico da perícia realizada na água; a relação de profissionais da área de saúde da cadeia; e se houve realização de sanitização neste ano.

 No despacho do inquérito, a 48ª Promotoria de Justiça determina que seja solicitado ao Ministério da Saúde uma investigação epidemiológica do surto epidêmico que vem ocorrendo no presídio de Altos.  

 A Defensoria Pública do Piauí requereu à Justiça a soltura ou prisão domiciliar dos presos enquanto o problema não for resolvido. Familiares fizeram um protesto em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí pedindo interdição da unidade na segunda-feira (25). 

 O Governo do Piauí informou ter realizado limpezas na caixa d’água e tubulações, ‘bem como, o atendimento médico especializado com a presença de um nefrologista’. A Cadeia Pública de Altos tem mais de 700 presos e capacidade para 600.

 

Por conta da falta de abastecimento de água em algumas comunidades do Recife, a deputada federal Marília Arraes (PT) diz ter pedido atenção da Compesa, Prefeitura do Recife e Exército - principalmente por conta da necessidade da higienização pessoal diante da Covid-19. "Falta de água nas comunidades não é resolvida porque Governo e Prefeitura do Recife não tomam atitude", aponta a deputada.

Marília garante que das três autoridades que entrou em contato, apenas o Exército respondeu que, de acordo com a legislação, para que os carros-pipa cheguem às comunidades, é preciso pedido formal da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco - e isso não aconteceu até o momento.

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A deputada diz que muitas famílias que estão sem água regular na torneira chegam a pagar R$ 150 por caminhão pipa. "O que eu defendo é que estes carros-pipa levem água gratuitamente às comunidades pelo Exército, como ocorre em regiões de seca, no interior do Estado. O que não dá é pedir para as pessoas lavarem as mãos para se proteger da doença sem água”, diz.

 

Em um de cada dez domicílios brasileiros, com acesso à rede de distribuição, falta água pelo menos uma vez na semana, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso equivale a mais de 6 milhões de lares. 

Os dados mostram que em 85,5% das casas no país, a principal fonte de abastecimento de água é a rede geral de distribuição. Em cerca de 5% desses domicílios, no entanto, a rede está disponível de quatro a seis dias na semana. Em outros 5%, a disponibilidade é ainda mais reduzida, de um a três dias.

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Em relação à população, esses dados significam que 10,3% dos domicílios abastecidos pela rede de distribuição de água têm o fornecimento interrompido pelo menos uma vez na semana, o que equivale a 18,3 milhões de pessoas.

O abastecimento de água ajuda, entre outras coisas, na higiene e na prevenção de doenças. Lavar as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, está entre as recomendações para impedir o contágio pelo novo coronavírus.

Os dados mostram que poços profundos ou artesianos são a principal fonte de abastecimento de 5,1 milhões de domicílios, o equivalente a 7,1%; poços rasos, freáticos ou cacimbas, de 2,3 milhões de lares, ou 3,2%; e fontes ou nascentes, de 1,5 milhão, ou 2,1%.

Há também diferenças regionais. No Norte,o percentual de domicílios com a rede de distribuição como principal forma de abastecimento de água é 58,8% e, no Sudeste, 92,3%. De acordo com a Pnad Contínua, na Região Norte, 21,3% dos domicílios tinham abastecimento de água por meio de poço profundo ou artesiano e 13,4% recorriam ao poço raso, freático ou cacimba.

Os dados são da Pnad Contínua para o tema Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores, de 2019, que consolida dados de aproximadamente 168 mil domicílios visitados por pesquisadores. Eles são uma amostra que representa os 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes estimados no país. Além das características dos domicílios, a Pnad Contínua investiga, regularmente, informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores.

Devido à pandemia da Covid-19, Bruno e Alexandra perderam os "bicos" e agora só contam com o auxílio moradia e o Bolsa Família para sustentar quatro filhos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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Confiada a algumas vigas de madeira, a família constituída por Bruno da Silva, Alexandra Araújo e seus quatro filhos- garotos de 7, 5 e 4 anos, mais os gêmeos recém-nascidos- dorme amontoada em uma cama de casal, torcendo para que o dia seguinte não seja de chuva ou sol escaldante. “De dia, o calor aqui é grande. Quando chove, a correnteza da água é muita e o vento balança tudo”, comenta Bruno, que ergueu com as próprias mãos a palafita em que mora, à margem do canal do ABC, na comunidade de Caranguejo Tabaiares, na Zona Norte do Recife. Cercada por esgoto, porcos criados pelos vizinhos e pelo mau cheiro perene que deriva do entorno, Alexandra lamenta que não consiga cumprir com a política de isolamento social em prevenção à Covid-19, adotada pelo governo de Pernambuco. “Não aguento ficar aqui dentro”, resume.

Em termos de renda fixa, Alexandra e Bruno só contam com R$ 450, resultantes da soma dos benefícios do Bolsa Família e Auxílio Moradia. “Antes [da pandemia da Covid-19], de vez em quando, apareciam umas ‘ôias’ para eu fazer, como ajudante de pedreiro. Agora tá difícil”, acrescenta Bruno, sem nenhum novo serviço à vista. Na despensa improvisada ao lado da porta, apenas o essencial: as latas de leite para as crianças. “Político só vem aqui em época de eleição, depois que acaba já era”, comenta Bruno. Alexandra completa: “É muito menino pra alimentar e vestir. Ontem mesmo, perto da hora do almoço, eu já estava pensando no que ia dar de comer aos meus filhos, quando o pessoal do coletivo chegou com as doações”, diz, referindo-se aos insumos básicos trazidos pelos próprios vizinhos do Coletivo Caranguejo Tabaiares, que estão abastecendo as famílias da comunidade com alimentos essenciais e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S), como máscaras e álcool gel.

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O almoço do dia, pelo menos, está garantido. “Macarrão. Para a gente e para meu irmão que vem comer aqui quando precisa. Até nisso é difícil ficar isolado, a gente divide até a comida”, completa Alexandra.

“Terra Prometida”

Para Bruno e Alexandra, permanecer em casa com as crianças é, por vezes, submetê-las ao risco de queda no canal ou a outros acidentes domésticos. “Um vez, um dos meninos veio correndo me avisar que o irmão tinha caído na água, cheguei para retirar e ele tava pendurado, agarrado na madeira. O outro, levou três pontos no braço depois que se furou com um prego, conta Bruno.

Danielle mostra a pintura da população em ponte sob o canal do ABC, lembrando o habitacional que nunca foi construído. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens) 

Aos oito anos, a criança acidentada teria crescido em uma casa diferente se o prefeito Geraldo Júlio tivesse cumprido a promessa feita em visita à Caranguejo Tabaiares, no dia 23 de março de 2013, dia em que 24 famílias tiveram suas palafitas completamente destruídas por um incêndio. “Nós vamos lançar o habitacional em decorrência da desapropriação que havia sido feito há 23 dias. O habitacional será construído”, garantia o prefeito.

Entulhos precarizam ainda mais entorno das moradias. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

O terreno em questão- localizado na Rua Tabaiares, 150- contudo, segue ocioso e ganhou o apelido de “Terra Prometida”. “Como não tem nada no local, a gente pensou em construir um parquinho, mas não concluímos. Não tem opção de lazer na comunidade para as crianças e jovens”, lamenta Danielle Paixão, membra do Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste.

História talhada na pesca

Palafita de Bruno e Alexandra: saída dá para esgoto e viveiros de caranguejos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A ocupação humana da área que corresponde Caranguejo Tabaiares teve início por volta de 1910, quando pescadores e suas famílias, atraídos pela abundância de crustáceos, mudaram-se para a margem do mangue em busca de sustento. Um estudo feito pelo Centro Josué de Castro, em 2003, constatou que, embora tivessem sido identificados 14 criadores e 24 viveiros de camarão na comunidade, a atividade de criação e coleta não apresentou crescimento, devido à poluição do meio ambiente e à falta de apoio técnico aos produtores. “A Netuno, por exemplo, chegou a comprar muita coisa daqui. Nossa comunidade é muito boa, muito rica, tem história. Muita gente está de olho, imobiliárias, empresários, porque moramos praticamente no centro do Recife. Estamos resistindo”, comenta Danielle.

Ela coloca ainda que, durante a o período de quarentena, Caranguejo Tabaiares ainda não recebeu nenhum tipo de apoio da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. “Estamos esquecidos. O álcool gel, álcool 70, as máscaras e os alimentos que chegaram para a gente vieram através dos movimentos de luta e de algumas pessoas. Digo que sofremos violência alimentar, por precisarmos estar batendo de porta em porta, em um período como esse, atrás de comida. Isso me cansa, me tortura”, queixa-se.

Isolamento possível

População tenta praticar isolamento comunitário, mas saídas para trabalho são inevitáveis. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Danielle divide uma pequena casa de alvenaria com mais cinco pessoas, somando filhos, marido, pai e mãe. “Meu esposo está recebendo seguro desemprego. Eu estou desempregada, mas conto com o R$ 156 do Bolsa Família e vou receber o auxílio [Emergencial, do governo federal] de R$ 600. Aqui, em Caranguejo, um vai ajudando o outro quando falta alguma coisa”, coloca. Diante da necessidade de realizar deslocamentos no interior da comunidade para garantir a subsistência da família, Danielle logo concluiu que o isolamento social sugerido por prefeitura e governo do estado é praticamente impossível de ser cumprido nas comunidades do Recife.

Para ela, a precariedade das habitações também é uma das razões pela qual as populações desses espaços urbanos insistem em permanecer aglomeradas nas calçadas, a exemplo do que se vê em Caranguejo Tabaiares. “A gente passou a defender o isolamento comunitário, ou seja, que ninguém daqui saia, nem ninguém de fora entre. Não é que a gente não queira, mas o povo não consegue ficar dentro de casa. Além disso, temos muitas domésticas e diaristas na comunidade, que os patrões continuam sem liberar do trabalho”, lamenta.

Saneamento

 

Torneiras compartilhadas dividem espaço das ruas com esgoto. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Caminhar pelas vielas de Caranguejo Tabaiares sem entrar em contato com o esgoto a céu aberto é uma tarefa árdua. Basta uma pequena chuva para que os transeuntes precisem saltar de um lado para outro das vias, em sua maioria, sem pavimentação. Carentes da estrutura necessária para instalações hidráulicas, as palafitas não possuem água encanada, obrigando seus moradores a dividir pias instaladas no chão das ruas e a cumprir com suas necessidades fisiológicas em casas de amigos ou parentes. “Como vamos manter a higiene, fazer a quarentena sem água em casa?”, questiona a desempregada Andrea Santos, que se acomodou na palafita do filho depois que perdeu a sua, com todos os pertences dentro, no incêndio de 2013.

De acordo com levantamento realizado pela Empresa de Urbanização do Recife (URB), no ano 2000, das 895 residências existentes em Caranguejo Tabaiares, 385 (43%) possuíam água encanada em casa, 588 (66%) delas despejavam seus dejetos em vala a céu aberto e 799 (88%) não estavam ligadas à rede de esgotos. A sujeira no entorno, agride até a memória. Sete anos depois, os destroços incinerados continuam nos fundos da nova palafita de Andrea. “Vim morar aqui para não pagar aluguel, ou come ou paga aluguel. Meu marido está desempregado, perdeu os bicos por causa do [novo] coronavírus e a gente sustenta três crianças e dois adolescentes com o dinheiro do Bolsa Família, R$ 251, que não dá”, conta.

Andrea tenta acomodar produtos para venda no vão único da palafita dividida com mais cinco pessoas. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Na tentativa de ampliar um pouco a renda, Andrea passou a aplicar uma pequena parte do benefício na compra para revenda, a alguns vizinhos, de salgadinhos e alguns produtos domésticos básicos, acomodados em um precioso espaço da sala de casa. “Quando vende, dá para tirar o dinheiro da carne”, completa. Com as crianças sem aulas, no entanto, a vida ficou ainda mais difícil. “A gente contava com a merenda, agora estamos vivendo do jeito que Deus quer. Se abrir a escola deles, não deixo meus filhos irem, não vão morrer por isso. Eu quero que isso [pandemia da Covid-19] acabe logo, não aguento mais. Piorou muito nossa vida”, desabafa.

O isolamento social, adotado como medida para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), tende a aumentar o consumo residencial de água e de energia elétrica. Apesar de, até o momento, não haver números oficiais em âmbito nacional sobre o impacto da doença nas contas pagas por esses serviços, especialistas consultados pela Agência Brasil estimam que, dependendo do comportamento dos consumidores, o valor a ser pago poderá aumentar, em média, entre 10% e 20%.

A expectativa é de que, diante da nova situação, haja também uma mudança nos hábitos dos consumidores residenciais, na direção de um consumo mais racional, consciente e econômico dos recursos naturais, o que possibilita, inclusive, a redução dos valores a serem pagos por esses serviços.

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“Acreditamos que esse momento será de grande aprendizado para quando tudo passar e que uma nova consciência de consumo e de comportamento permanecerá. Estaremos sempre muito mais atentos a novas possibilidades de hábitos e mais conscientes quanto ao uso racional e econômico dos recursos naturais”, disse Octávio Brasil, da CAS Tecnologia, empresa que atua no desenvolvimento de soluções para redes de água e energia.

Mudança no padrão de consumo

Segundo Octávio Brasil, diante das mudanças de rotina causadas pela Covid-19, houve uma mudança no padrão de consumo, com forte redução de demanda no comércio e na indústria e crescimento do setor residencial.

“Normalmente nem todas as pessoas têm uma boa percepção de seu consumo de energia, água e gás. Elas sabem quanto pagam, mas raramente conhecem o motivo e como fazer para economizar. Nesse momento, com muita gente trabalhando em casa, surpresas podem ocorrer, pois é natural que o consumo seja alterado por causa do maior tempo de permanência nas residências”, disse.

O especialista no entanto pondera que tudo depende do comportamento de cada consumidor. “Alguns, com preocupações financeiras devido a uma possível redução de renda, podem estar mais atentos a todos os tipos de gastos. Outros, trabalhando em regime de home office, além da permanência de toda a família em casa, podem ter alterações entre 10% e 20% nessas contas. Mas, isso também depende do tamanho da família e da quantidade de pessoas que residem no mesmo local”.

Tarifa Branca

Octávio Brasil sugere, no caso da conta de energia, medidas que vão além do uso consciente, para evitar o desperdício. “É possível, ao consumidor, avaliar se é vantagem aderir à Tarifa Branca, pois o custo da energia é mais barato nos horários fora de ponta”, referindo-se a essa modalidade vantajosa para aqueles que possam deslocar parte considerável do seu consumo de energia nesses períodos.

“Com a adoção [da Tarifa Branca], é possível ter uma economia na conta de energia de até 17%”, acrescenta.

Criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Tarifa Branca começou a vigorar em janeiro de 2020 para todos consumidores de baixa tensão (em geral, residências e pequenos comércios).

Nela, o valor da tarifa de energia varia de acordo com o horário do seu consumo. Nos dias úteis, o preço pago pela energia é dividido em três faixas horárias de consumo. No horário de ponta (17h30 às 20h30), a tarifa fica mais cara que a tarifa convencional. Na faixa intermediária (16h30 às 17h30, retornando das 20h30 às 21h30), o custo também é maior.

Já no horário fora de ponta (das 21h30 às 16h30 do dia seguinte), a tarifa para o consumidor é mais barata se comparada à cobrada no modelo tradicional. Sábados, domingos e feriados contam como tarifa fora de ponta nas 24 horas do dia.

Consumidores interessados em aderir a essa modalidade de tarifa precisam entrar em contato com a concessionária de energia de sua região. De acordo com a CAS Tecnologia, em um prazo de 30 dias será instalado um novo medidor na unidade consumidora. A empresa, no entanto alerta que é preciso atenção. "Se a energia for utilizada durante o horário de ponta, a tarifa pode ficar até 83% mais cara”.

Conta de água

No caso da conta de água, especialmente nos condomínios, Octávio Brasil sugere a adoção de um sistema de medição individualizada, por ser mais justo porque o valor pago é correspondente ao consumo de cada residência, de forma a evitar que o custo do consumo excessivo de uma unidade acabe sendo arcado pelos demais condôminos.

Um levantamento apresentado pela CAS, feito pelo Grupo Hupert, que administra condomínios, aponta que o gasto com água é a segunda maior despesa dos condomínios, abaixo apenas de mão-de-obra e encargos. Ele responde por cerca de 15% do total dos gastos do condomínio. Tendo por base esse estudo, a CAS estima que, com a individualização do consumo de água, a economia gerada na conta do condomínio pode chegar a 35%.

“Como a conta de água é dividida entre todos os apartamentos, é muito mais difícil combater o desperdício, já que o morador não sente no bolso a diferença entre gastar e poupar”, acrescenta o especialista em medição individualizada da CAS, Marco Aurélio Teixeira.

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