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Um homem foi preso na tarde dessa segunda-feira (11), depois de postar fotos íntimas da ex-namorada na internet. As imagens foram divulgadas no dia do aniversário da mulher. O caso aconteceu em Cidade Praiana, Rio das Ostras, litoral do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil, a mulher aproveitava a celebração e não tinha ciência do vazamento, até o momento da festa. 

Em choque pela notícia, a vítima chegou a desmaiar na delegacia, durante o depoimento. O ex-companheiro da mulher foi levado para a 128ª Delegacia de Polícia (Rio das Ostras), em flagrante. A Polícia Civil irá investigar o caso.

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A prática de divulgar imagens íntimas é, infelizmente, comum, e costuma ter como alvo mulheres, especialmente em situações que envolvem términos de relacionamento. Em muitos países, como no Brasil, a pornografia de vingança (ou “revenge porn” do inglês) é crime. O código penal já incluía no artigo. 218-C uma descrição para esse tipo de intimidação, mas desde 2018 também há lei específica.

"Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave", diz o artigo. 

Até 2017, tramitavam no Congresso Nacional alguns Projetos de Lei orientados para a criminalização da pornografia não consensual, e, de forma particular, o revenge porn. Em 24 de setembro de 2018, foi editada a lei 13.718/18, que trouxe importantes modificações no direito pátrio em relação aos crimes sexuais.

A referida lei, apesar de não enquadrar especificamente o “revenge porn” como um crime por si só, o considera uma causa de aumento de pena do crime de divulgação de cena de sexo ou nudez sem o consentimento da vítima, novo tipo penal incluído através do art. 218-C, citado acima.

Os vereadores da Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, aprovaram em votação, a denúncia contra o vereador Gabriel Monteiro (PL), nesta sexta-feira (8).

O parlamentar está sendo acusado de praticar assédio sexual e moral, manipulação de vídeos, praticar estupros e de infringir normas do Estatuto da Criança e Adolescente. 

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Na votação, os vereadores Inaldo Silva e Dr. Gilberto votaram a favor da admissibilidade. Já o Vice-presidente do colegiado, o vereador Alexandre Isquierdo (União Brasil) não pôde votar por ser um dos autores da representação feita pelo Conselho de Ética, do qual é presidente. 

Com o retorno da representação para o Conselho de Ética, o próximo passo acontecerá na próxima terça-feira (12), às 14:30, quando o conselho irá se reunir para sortear o relator que ficará responsável pelo caso. O relator poderá chamar testemunhas, recolher novas provas e ouvir o acusado, além de ser responsável pelo documento final que pode pedir ou não a cassação de Gabriel Monteiro. 

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil na casa e no gabinete do vereador e youtuber, Gabriel Monteiro (PL), nesta quinta-feira (7). Ele é investigado pelas autoridades e enfrenta uma representação na Câmara Municipal após o vazamento de um vídeo em que faz sexo com uma menor de 15 anos. 

Assessores do vereador bolsonarista relataram em depoimento que ele costumava fazer orgias com menores de idade em sua residência, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um dos funcionários pontuou que já viu meninas saindo de lá chorando, como se tivessem sido estupradas. Gabriel acusa os ex-funcionários de vazar as imagens.

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Policiais da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes também cumpriram ordens judiciais expedidas pelo Plantão Judiciário contra outras seis pessoas, entre assessores e ex-funcionários.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Gabriel foi à delegacia acompanhado da adolescente e da mãe dela para prestar esclarecimentos. Todos confirmaram que a relação foi consensual e o vereador acrescentou que a jovem teria dito que era maior de idade.

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Com o crescimento dos universos digitais e a expansão do Metaverso, novas perguntas chegam ao horizonte de preocupações do público. Um avatar pode ser assediado sexualmente? Nesta semana (01/04), começaram a surgir relatos de casos de assédio sexual no Metaverso, experiência que pode ser traumatizante.

“Eles tocaram e apalparam meu avatar sem meu consentimento. Enquanto isso, tinha outro avatar que tirava selfies de tudo”, relatou. O agressor mostrou-lhe as fotos virtuais do ocorrido. A empresária britânica que também é vice-presidente de uma empresa que realiza pesquisas em metaversos relatou que foi só neste momento que percebeu que havia sido vítima de uma “agressão sexual”.

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Depois de exigir que os agressores parassem, ela retirou o capacete de realidade virtual. Pelas caixas de som da sala, conseguia ainda ouvir as vozes dos homens: “não finja que não gostou” ou “é por isso que você veio aqui”. Esta cena aconteceu no “Horizon Venues”, metaverso da própria Meta, empresa controladora do Facebook.

O depoimento da empresária não é um caso isolado, diversos outros relatos começaram a surgir nas redes sociais a partir de sua publicação. Meta e Microsoft anunciaram que aplicarão bolhas de proteção que envolverão os avatares, evitando que avatares se aproximem a menos de um metro de distância.

Por Matheus de Maio

A denúncia de assédio da esposa do atacante Fernandinho manchou a semifinal contra o Concórdia que classificou o Brusque para a final do Campeonato Catarinense, nesse domingo (27). Bruna Maciel relatou que foi agarrada na cintura por um torcedor do time do marido no Estádio Augusto Bauer.  

A esposa e empresária do atacante do Brusque explicou o ocorrido em uma série de stories. Ela contou que percebeu que era tocada na cintura e pediu que o suspeito soltasse, quando deu início a uma discussão. Bruna ainda procurou ajuda das autoridades no estádio, mas não teria sido apoiada.

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"Ele me chamou de louca e disse que não encostou. Começou a gesticular com as mãos na minha cara. Fui até dois policiais para pedir ajuda. Eles foram conversar com o homem e deixei eles sozinhos para não chamar atenção. Enquanto isso, falei com os seguranças da porta da entrada principal e com outros seguranças do estádio, mas ninguém saiu do lugar. Foi aí que me desesperei e comecei a chorar e gritar. Pedi para os seguranças do vestiário chamarem o meu marido, mas não avisaram ele", narrou ao GE.



Versão da PM

O tenente-coronel do 18º Batalhão da Polícia Militar (PM), Otávio Manoel Ferreira Filho, disse que a mulher foi atendida e, inclusive, constatou que o braço dela estava arranhado.

"Ela me relatou que durante o jogo um torcedor que estava com uma camisa do Brusque, da cor preta, a agarrou, vindo ela a empurrá-lo, e alguns torcedores em volta intervir. Em seguida, ela desceu da arquibancada e foi solicitar ajuda de um policial, o qual a relatou que não podia fazer nada. Quando a atendi, ela possuía um pequeno arranhão num dos braços que, segundo ela, foi provocado pelo tal homem. Ao final da minha conversa com ela, ficou acertado que ela enviaria a imagem do homem para a PM visando identificá-lo e responsabilizá-lo por possível crime", resumiu o PM.



Clube vai apurar o caso 

O clube emitiu uma nota de repúdio e disse que vai apurar o caso. "O Brusque informa que tomou conhecimento do ocorrido com a torcedora durante o jogo desta tarde, e está averiguando o acontecimento. Repudiamos qualquer ato de violência contra mulher", criticou.

O vereador bolsonarista e ex-policial militar Gabriel Monteiro foi acusado por assessores e ex-funcionários do seu gabinete de cometer assédio sexual e moral. As denúncias foram exibidas no Fantástico, da TV Globo, na noite do domingo (27). A acusação mais grave foi feita por uma mulher, que pediu para não ser identificada, e relatou ter sido estuprada pelo parlamentar. Monteiro também é youtuber com mais de seis milhões de inscritos na plataforma e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro. 

Os relatos foram feitos por três funcionários e ex-funcionários de Gabriel no exercício da função parlamentar. Dois deles relataram que o ex-policial pedia "carinhos" de seus subordinados, era invasivo e tocava os colaboradores em suas partes íntimas. Uma outra depoente que trabalhou como assistente de produção para Gabriel também relatou ter sofrido assédio sexual e tentativa de estupro. 

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A mulher, identificada como Luísa Batista, era responsável por gravar e publicar conteúdos nas redes sociais do vereador. Segundo ela, o youtuber alisava seu corpo sem consentimento, e tentou forçá-la a fazer sexo dentro de um carro. Ela deixou de trabalhar para Gabriel, mas alega sofrer com estresse e ideação suicida, acompanhados, atualmente, por psiquiatra.  

“Uma vez, foi no carro que ele começou pedindo para fazer massagem no meu pé. Puxou meu pé e fez massagem. Eu tentava tirar o pé e ele segurava. Aí foi começando a passar a mão nas minhas pernas. Foi para o banco de trás e começou a me agarrar, me morder, me lamber”, alegou. 

Conforme Luísa, após sete meses trabalhando para o vereador, ela precisou procurar um psiquiatra: “Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a Deus para me levar”. 

A outra vítima, que acusa Gabriel Monteiro de estupro, revelou que, no início, as relações eram consensuais, mas que com o tempo, o parlamentar passou a fazer uso de força e se negava a encerrar a relação entre os dois. 

“Teve um momento em que ele usou força. Ele me segurou e foi com tudo. Me deixou sem saída”, diz a mulher em seu depoimento. 

Os assessores parlamentares Mateus Souza e Heitor Monteiro contaram à reportagem que o vereador os forçava a fazer carinhos, incluindo nas partes íntimas. 

“Eu pedia pra parar e ele não parava […] de mandar eu ficar fazendo carinho nele”, disse Souza. “Em todas as regiões do corpo […] Já chegou a pedir também [na região genital]”, acrescenta Heitor Monteiro ao relato.

Vereador acredita ser vítima de calúnia

Ao programa, o vereador negou as acusações, alegando se tratar de ‘mais uma tentativa de acabar com Gabriel Monteiro’. Ele chegou a publicar um vídeo de 25 minutos no YouTube desmentindo todas as histórias e alegando que se trata de uma vingança caluniosa, planejada após ele ter negado dinheiro "da máfia". A publicação já conta com mais de duas mil visualizações no YouTube. 

O vereador youtuber também foi acusado de manipular vídeos e explorar a imagem de menores em benefício próprio. Os relatos indicam que Monteiro dava comida às crianças para em troca orientar o teor dos depoimentos em vídeo. Ele também nega a acusação e diz que a criança exibida ‘recebeu a maior vaquinha da vida dela’. 

O Conselho de Ética da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro, em nota, afirmou que tomou conhecimento dos fatos apenas pela reportagem, mas que aguarda acesso ao material para decidir as providências. 

 

Um perfil no Instagram, intitulado ex.posed_sizenando e criado na última quarta-feira (23), reúne denúncias de assédio ocorrido na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Sizenando Silveira, localizada na área central do Recife. De acordo com as publicações, os casos envolvem professores da instituição de ensino e um porteiro e seriam abafados pela gestão.

"Essa não é a primeira vez que algo do tipo acontece, levando em consideração que outras vezes já foram ocultados casos de assédio dentro do colégio, como o caso de Enilton, entre outros. O crime foi deportado para a direção pelas mães das vítimas, mas a atual diretora as convenceu de que estava tudo bem, além de mandar os professores não falarem sobre o assunto em sala de aula assim diminuindo a gravidade do crime", afirma o perfil.

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A reportagem iniciou contato com a página que, em um primeiro momento, aceitou responder aos questionamentos. No entanto, até o fechamento da matéria não recebemos nenhuma resposta. O LeiaJá também tentou contato com a EREM Sizenando Silveira por telefone, mas a gestora da unidade afirmou que não falaria sobre o assunto e nos direcionou à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE).

Por meio de nota, enviada à reportagem pela assessoria, a SEE esclarece que a escola convocou a família das estudantes envolvidas no “suposto caso de assédio para uma reunião com o suposto autor, um professor, onde a situação foi esclarecida”, diz trecho do comunicado.

Ainda de acordo com a secretaria, a gestão da unidade de ensino registrou um boletim de ocorrência, nesta quinta-feira (24), contra o perfil ex.posed_sizenando por calúnia e difamação. Segundo a nota, o caso será investigado pela Polícia Civil. Confira o comunicado na íntegra:  

“A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) esclarece que a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Sizenando Silveira, situada no Centro do Recife, convocou, na última semana, as famílias das estudantes envolvidas no suposto caso de assédio para uma reunião com o suposto autor, um professor, onde a situação foi esclarecida. A gestão da unidade de ensino registrou um boletim de ocorrência nesta quinta-feira (24) contra o perfil no Instagram por calúnia e difamação. O caso será investigado pela Polícia Civil de Pernambuco".

A Polícia Civil da cidade de Miguelópolis, em São Paulo, investiga um professor por suspeita de assédio a uma aluna de 15 anos. De acordo com o boletim de ocorrência, o docente, que trabalhava na Escola Estadual Willian Amin, teria chamado a adolescente de 'gostosa' dentro da instituição de ensino.

O caso foi registrado como importunação sexual, no início de março, e, nesta quinta-feira (10), estudantes da escola realizaram um protesto contra o professor e em apoio à vítima.

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Uma amiga da adolescente de 15 anos contou ao G1 como ocorreu o episódio de importunação. Segundo a estudante, a vítima estava na sala de aula, onde também havia outras pessoas, quando o acusado teria se referido a um aluno como "uma tábua'' e, em seguida, disse que ela era "gostosa".

Investigação

Com o caso registrado, a Polícia Civil de Miguelópolis vai ouvir a estudante e o professor acusado. Além disso, o resultado das investigações será encaminhado ao Ministério Público. Entretanto, o delegado responsável pelo caso, André José Lopes, não divulgou mais detalhes e informou que o inquérito está sob sigilo.

O que diz a Secretaria de Educação

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação afirmou repudiar a ação e explicou que o docente responderá um processo administrativo, através da Diretoria de Ensino de São Joaquim da Barra, como também informou que o profissional será afastado de imediato das atividades.

"As aulas seguem normalmente sem prejuízo aos aprendizados dos estudantes. A direção da escola e a DE estão à disposição das autoridades e da comunidade escolar para esclarecimentos", diz trecho do comunicado.

Ainda segundo o texto, a gestão da Escola Estadual Willian Amin teria acionado o Conselho Tutelar e Polícia Militar para, assim, garantir a segurança dos alunos e servidores.

Era sábado de carnaval, 26, quando a cantora Bruna Nery, 27, foi surpreendida com mensagens, à 1h45 da manhã. "Precisamos conversar! Aguardo seu retorno", escreveu a síndica do prédio em que vive em Uberlândia, cidade a 540 quilômetros de Belo Horizonte. Acompanhado do aviso, a captura de uma imagem de Bruna de maiô no elevador e uma ligação. No conteúdo das mensagens, a síndica advertiu a artista pelo traje que vestia e disse se tratar de "um problema sério". As reclamações só foram respondidas pela jovem no começo da manhã e compartilhadas por ela na conta pessoal do Twitter. Mais de uma semana após o episódio, sem resolução do caso, ao Estadão, Bruna relatou como reagiu. "Eu me senti totalmente invadida, chorei bastante. Ela foi ríspida".

Nas redes, a artista desabafou que estava indignada com o horário em que a mulher enviou as mensagens. "Só pode tá de sacanagem", disse. O tweet viralizou e o assunto dividiu opiniões. Alguns criticaram a conduta da síndica. Já outros avaliaram que se existem regras sobre vestimentas no condomínio, estas devem ser respeitadas. Uma internauta caminhou pela terceira via das discussões e sugeriu: "Pede o regulamento interno e procura se tem algo sobre os tipos de trajes que podem ser usados para circular no prédio. Se não tiver, pode rolar até processinho por assédio".

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Após a repercussão do caso, Bruna compartilhou a réplica da síndica. No teor das mensagens, a mulher afirmou que o condomínio possui normas rígidas e que a roupa da artista poderia constranger os moradores. "Uma família tinha acabado de chegar e seria muito desconcertante te verem vestida assim!". A cantora afirmou que não tinha conhecimento de qualquer regra do prédio sobre vestimentas. "O tempo que eu passei no corredor do prédio foi de ir pro meu carro e seguir para o elevador para subir para o apartamento". Até o momento, ela informou que não recebeu nenhum regimento interno.

Segundo a jovem, também gerou incômodo a mulher ter citado a avó dela na mensagem, falecida há 13 anos. "Ela feriu meus sentimentos e envolveu minha avó". No trecho comentado por Bruna, a síndica menciona a familiar da cantora ao argumentar que no prédio "temos muitos idosos, as pessoas se conhecem. Somos uma família que você já faz parte dela", escreveu.

"Eu considero que eu fui vítima de assédio moral. É como se eu tivesse feito a coisa mais errada do mundo". Na internet, a situação enfrentada pela cantora foi comparada com a de Geisy Arruda. Há 13 anos, ela virou manchete de jornais por ter sido retirada da faculdade à força por policiais por estar usando um vestido rosa curto no ambiente acadêmico.

Por fazer parte da rotina de Bruna usar roupas semelhantes às que estava no dia em que foi advertida, ela ainda se diz assustada com a reclamação. "Jamais imaginei que ia estar dando uma entrevista por causa disso. Mas as pessoas precisam ficar cientes que isso ainda acontece".

Bruna não pretende levar o caso para a Justiça e nem se mudar do prédio. "Da próxima vez que eu for vestir uma roupa parecida com essa, ponho um roupão, um casaco. Não quero gastar emocional com isso", destaca.

A reportagem do Estadão ainda não conseguiu contato com a síndica.

 Nesta quinta-feira (3), alunos da Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizaram um protesto para denunciar um caso de assédio sexual ocorrido na unidade de ensino. A Secretaria de Educação e Esportes do Estado disse que irá apurar os fatos para tomar as medidas necessárias.

Durante o ato, que aconteceu na frente da escola, os estudantes afirmaram que uma colega foi assediada por outros dois alunos na fila do almoço. Ela teria levado o caso até a diretoria, sem que nenhuma medida fosse tomada pela instituição.

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Por meio de nota, a pasta de Educação informou que convocou uma reunião com os envolvidos no caso, que ocorreu na última sexta-feira (3). Com o objetivo de apurar os fatos, o encontro contará com a presença de membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional. Leia a nota na íntegra:

"A Secretaria de Educação e Esportes do Estado informa que convocou uma reunião, nesta quinta-feira (3), com os envolvidos e responsáveis no suposto caso de assédio que ocorreu na última sexta-feira (25), na Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru. O órgão comunica ainda que irão participar da reunião membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional, a fim de ouvir, apurar, esclarecer e resolver o fato. A SEE-PE reitera que a escola realiza ações e projetos de prevenção a conflitos, enfrentamento à violência, bom relacionamento, respeito mútuo e paz".

A CBF anunciou nesta quarta-feira (16) a convocação da assembleia que vai debater o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da entidade. Ele está suspenso das suas funções por 41 meses, depois de acusações de assédio sexual e moral serem feitas contra ele, somando as duas punições dada pelo conselho de ética. 

A reunião vai definir se confirma ou não a decisão da comissão de ética da CBF que votou pelo afastamento definitivo dele em duas ocasiões. No dia 24 de janeiro, as 27 federações ligadas à entidade vão se reunir para se debruçar sobre o assunto. 

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Se a punição de 41 meses for referendada, Caboclo não voltaria a assumir o posto de presidente da CBF e com isso a entidade teria que convocar novas eleições para escolha de um novo presidente. O mandato dele vai até abril de 2023.

Parece que o caso envolvendo as denúncias de Dani Calabresa contra o humorista Marcius Melhem teve um ponto final, talvez não da maneira que a artista esperava!

Segundo informação do colunista Ricardo Feltrin, a Rede Globo decidiu arquivar o caso após entender que não existe provas para confirmar a autenticidade das denúncias.

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Após mais de um ano de investigação, o caso segue sob sigilo do Ministério Público para verificar a necessidade de investigação e maiores providências sobre o caso.

Ainda segundo Feltrin, as queixas de outras pessoas da Globo contra o humorista foram em relação ao seu comportamento como chefe e questões comportamentais, que também não foram confirmadas pela emissora.

Lembrando que com toda a repercussão do caso, Melhem está processando Calabresa - que atualmente está comandando um quadro do BBB22 - por injúria, calúnia e difamação. Ele também exige todas as provas e uma indenização no valor de 300 mil reais, caso ela seja derrotada.

A relação entre dois amigos jornalistas esportivos do Recife foi desgastada após denúncia de um episódio de assédio sexual ocorrido em 2020. O caso ganhou uma nova repercussão, nesta sexta-feira (14), com a exposição do relato e provas apresentadas pela vítima, Ana Beatriz Venceslau, de 21 anos, que já havia levado a violência a público no ano em que tudo aconteceu, mas sem mencionar o nome da pessoa acusada. O homem citado por ela é o também jornalista Alexandre Ricardo, de 23 anos, recém-contratado pelo Santa Cruz Futebol Clube como social media. 

Ontem (13), através do Twitter, Beatriz compartilhou capturas de tela de conversas tidas com Alexandre por mensagem direta no Instagram, pouco depois do dia do suposto assédio. À ocasião, o jornalista admitiu ter ciência de suas ações e se mostrou disposto a uma retratação, mas negou ser um 'assediador', negativa refutada pela amiga. Ao LeiaJá, a Beatriz contou que o caso ocorreu há dois anos, quando a pandemia da Covid-19 estava prestes a emergir. 

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O local do ocorrido foi um corredor nas dependências da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde ambos se conheceram, estudavam e compartilhavam uma amizade próxima e do conhecimento de todos. Como possuíam muitos gostos em comum — o mundo dos esportes, futebol, estilo musical e o mesmo time, Santa Cruz —, engataram uma conversa durante o intervalo das aulas e Beatriz, segundo ela, foi surpreendida pelo toque invasivo do amigo, quando ele apertou a região íntima da vítima por cima da calça jeans. Ana diz ter ficado “em choque” e “sem reação”. 

“Parei total e olhei pra ele. Não consegui falar por um tempo, mas antes de "terminar a conversa" eu falei para ele, já um pouco alterada e quase gritando: "Que merda foi essa?" e gritei ainda pra ele jamais fazer algo do tipo. Comigo ou com qualquer pessoa”, disse Beatriz ao LeiaJá

Um tempo após a situação entre Ana Beatriz e Alexandre Ricardo, uma outra denúncia de assédio, também no ramo da comunicação, explodiu a nível nacional. Foi o caso da humorista Dani Calabresa contra o colega de profissão Marcius Melhem. À época, Venceslau aproveitou o gancho para expor que passou por uma situação semelhante com um 'colega de faculdade'. Mesmo sem mencionar o nome de Ricardo, a posição de 'assediador' motivou o jornalista a procurar a amiga.  

Nas mensagens, os dois têm uma conversa tensa, na qual Alexandre diz estar ciente de tudo o que houve, pede desculpas, dizendo que Ana Beatriz pode tomar a situação "como gás para lutar por um mundo melhor" e que "essa luta" (combater o assédio) também é dele. Confira as mensagens na íntegra: 

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Nova denúncia 

O LeiaJá procurou Alexandre Ricardo para se posicionar diante do caso. Ele não nega que a situação aconteceu, mas que há necessidade de esclarecimento do ocorrido. No entanto, revela não entender a situação como um assédio. A denúncia, até o momento, não foi formalizada às autoridades, mas o jornalista diz que irá buscar orientação - não especifica se jurídica ou não - para preparar seu posicionamento. 

Juridicamente, assédio sexual se caracteriza por uma ação reiterada, mas dependendo do caso pode até ser considerado como um ato único, em que a vítima, que pode ser mulher ou homem, acaba sendo intimidada com incitações sexuais inoportunas. Para o conceito de assédio sexual é determinante o comportamento subsequente à não aceitação da proposta de índole sexual. Assim, se a outra parte não se mostra inclinada a aceitar essa proposta e mesmo assim continua sendo abordada na mesma direção, nesse momento surge a figura do assédio sexual. 

“É uma situação delicada que ela interpretou como assédio. Ela me procurou na época que aconteceu para dizer no outro dia. Eu falei: 'Beatriz, desculpa, foi uma brincadeira, jamais passaria pela minha cabeça que você se sentiria dessa maneira'. E aí, depois que aconteceu e depois dessa conversa que ela expôs, me causa estranheza, porque ela já tinha me desculpado, já tinha resolvido e está voltando à tona agora”, declarou Ricardo. 

O jornalista também diz entender que esse não é um momento de defesa, mas de “dever”. “São situações que me fizeram entender que um dia isso (a exposição) pudesse acontecer, mas sigo muito tranquilo, eu planejo, sim, me posicionar. É um momento muito difícil, de muita incerteza, tem muita gente preocupada comigo. Não é uma defesa, é um dever, porque é um assunto muito sério, muito complexo, nós devemos nos posicionar. Quando acontece uma denúncia dessas, mexe com muita gente, e sei da minha responsabilidade”, finalizou. 

Perguntada se a contratação pelo Santa Cruz funcionou como um gatilho, Ana Beatriz disse que “sem um pingo de dúvida”. Do ponto de vista ético-moral, ela condena figuras não nomeadas da imprensa que têm conhecimento do episódio de assédio, mas mesmo assim parabenizaram a conquista de Alexandre.

“Até hoje eu não consigo ver o nome da CoralNet, no qual ele trabalhou por anos, sem me dar um frio na espinha. Por mais que ele fosse bloqueado por mim, a galera postava matéria com o nome dele e toda vez era um gatilho pesado no meu feed. Não era toda a imprensa que sabia, mas algumas pessoas que eu já tinha falado há um tempo, foram lá e bateram palmas. Foi dilacerador”, concluiu a vítima. 

Posicionamento do Santa Cruz

Após as postagens de Ana Beatriz, o Santa Cruz decidiu por não continuar com a contratação do jornalista. Confira a nota na íntegra:

O Santa Cruz Futebol Clube vem a público informar que, diante das publicações envolvendo um novo profissional que estava em processo de contratação para o gerenciamento das redes sociais do Clube, e entendendo que o SCFC é movido pelo apoio e confiança de seus torcedores, tornou-se inviável seguir com o procedimento de contrato do profissional para a equipe.

Reforçamos que o SCFC é contra qualquer tipo de violência, inclusive contra a mulher. Neste momento, esperamos que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

Anitta e Gkay estão curtindo dias de folga em Aspen, nos EUA. Porém, nem tudo é folia na neve e festa. Elas contaram, pelos stories do Instagram, sobre alguns incidentes ocorridos em uma balada, na última quinta (6), envolvendo machismo e assédio. Em um deles, a cantora chegou a bater em um homem que tentou se aproveitar de sua amiga.

Após saírem da noitada, elas contaram as confusões que enfrentaram em uma casa noturna de Aspen. A primeira ocasião foi a de um homem que tentou diminuir Gkay dizendo que ela só teria conseguido trabalhar na Netflix e ter milhões de seguidores por ser amiga de Austin North, ator americano que as acompanhava na festa. “Eu falei: 'O que é? Você está falando que ela precisa de um homem para colocar ela na Netflix?'. O Austin veio, e eu falei que ele não ia tirar foto com esse fã", disse Anitta.

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Em seguida, a cantora relatou que um outro homem as incomodou por diversas vezes, tentando encostar nelas e abraçá-las. Após vários pedidos para que se afastasse, ele tentou tocar no corpo de Gkay e acabou levando um tapa da Patroa. “Eu voei lá. Dei um tapão na cara dele quando estava chegando. Estava quase encostando a cara (na bunda de Gky). Eu enfiei a minha mão e fiz 'pau' na cara dele! E falei: 'Está maluco, car***? Eu mandei você sair daqui'”. Após a confusão, o homem foi expulso da balada.

Promotores dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (4) que estavam retirando as acusações de assédio sexual contra o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, que o fizeram renunciar no ano passado.

O promotor distrital do condado de Albany, David Soares, disse que embora a queixa fosse "crível", seu gabinete não poderia comprovar que os fatos constituem algo além de uma dúvida razoável.

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"Portanto, notificamos o tribunal que estamos recusando o processo e solicitamos que as acusações apresentadas pelo gabinete do Xerife do Condado de Albany sejam rejeitadas", disse a fonte.

Cuomo foi indiciado em novembro por toques forçados, que é considerado crime sexual com pena de prisão de até um ano.

Foi a primeira queixa registrada desde que o político outrora poderoso foi obrigado a renunciar em agosto, após uma série de acusações de assédio sexual.

O caso foi apresentado pelo gabinete do xerife de Albany, mas logo ficou incerto se Soares seria capaz de prosseguir com o processo.

Cuomo, de 64 anos, deve responder a uma intimação para comparecer ao tribunal na sexta-feira.

Na ausência de provas, Soares é agora o terceiro promotor distrital a encerrar uma investigação criminal contra Cuomo relacionada a assédio sexual.

O ex-governador foi acusado de colocar a mão sob a blusa da vítima e agarrar seu seio esquerdo em dezembro de 2020.

Sua renúncia ocorreu depois que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, divulgou um relatório, sem poder de criminaliza-lo, concluindo que Cuomo havia assediado sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-membros de seu gabinete.

Ele negou as acusações e disse ter sido vítima de vingança política.

O ex-governador ganhou admiração nacional em 2020 por seus relatórios diários sobre o coronavírus antes de sofrer uma queda dramática de popularidade.

A cantora Larissa Ferreira, uma das vocalistas da banda Mastruz com Leite, usou os stories do Instagram para fazer um desabafo. Nesta terça-feira (4), ela informou aos seguidores que foi vítima de assédio. Larissa contou no relato que o assediador é um dos integrantes do grupo de forró, e que o episódio aconteceu dentro da sua própria casa.

Chorando, a artista disse também que a cena aconteceu enquanto ela dormia ao lado do marido. "Eu faço brincadeira com todo mundo, mas com essa pessoa eu nunca tinha tirado. E mesmo que eu tivesse tirado, ele não tinha o direito de ser covarde e me pegar dormindo", disparou. Sem citar o nome da pessoa, Larissa explicou que a situação afetou ainda mais sua crise de ansiedade.

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"Eu tô de pé pela minha filha e pelo meu trabalho. Quem tem crise de ansiedade sabe o quanto isso é difícil. Isso foi um gatilho que piorou a minha ansiedade", pontuou. Durante a publicação dos vídeos, Larissa Ferreira declarou que ficou calada e com receio de falar tudo ao esposo, sem saber como seria a reação dele. Até o momento, a equipe da Mastruz com Leite não se pronunciou sobre o assunto.

Durante a festa de formatura, realizada no Distrito Federal, uma aluna da CED 15, localizada no bairro de Ceilândia, denunciou um professor e acusou o diretor da unidade de "passar pano" para o docente. O discurso da estudante foi filmado e viralizou nas redes sociais.

Nas imagens, é possível perceber, em um primeiro momento, que a jovem se recusa a tirar foto ao lado do gestor logo após receber o diploma. "Era para ser só uma formatura, mas começaram a ‘babar ov*’ do diretor e eu não aguentei. Primeiro, me recusei a tirar foto com ele. E resolvi falar, para todo mundo saber, o que esse ‘ótimo diretor faz'", legendou o vídeo a aluna.

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Na ocasião, a estudante pegou o microfone e iniciou o discurso dizendo que discordava "do que acabou de ser dito" [sobre o diretor]. Ela chegou a ser interrompida, no entanto, não desistiu de falar. "Desligaram meu microfone, mas eu vou falar. Falaram um monte de coisa do Anderson, que é bom diretor. Mas ele passa pano para os assediadores na escola”, gritou. Neste momento, outros estudantes aplaudem. Veja o vídeo:

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Outras vítimas e posicionamento da escola

Com a repercussão do vídeo nas redes sociais, mulheres começaram a relatar casos de assédio sofridos na mesma instituição de ensino. Por meio de nota, o colégio afirmou que uma aluna denunciou à coordenação ações de um profissional no dia 10 de dezembro.

Na ocasião, a jovem relatou que este profissional “vem tendo comportamento estranho comigo e sempre falando coisas em duplo sentido, exemplo, em uma conversa sobre cavalos ele falou que amava éguas porque era um 'cavalo'". No comunicado também é apontado que um grupo de alunos procurou a gestão e questionaram sobre quais medidas seriam adotadas".

Questionaram se daria alguma coisa, no sentido de exoneração ou devolução do profissional. Declarei que era tão simples assim (...) No mesmo dia, ouvimos o profissional acusado, que negou o assédio, mas confirmou o comportamento inadequado".

Em outro trecho, o diretor aponta que todas as denúncias foram apuradas e concluídas com punições. E finaliza: "Levamos a sério denúncias sobre assédio, entendendo a necessidade de apuração completa, participação da família e respeitar o rito legal e os envolvidos". Confira a nota na íntegra:

Em 10 de dezembro uma aluna realizou uma denúncia junto à Coordenação relatando as ações de um profissional, “vem tendo comportamento estranho comigo e sempre falando coisas em duplo sentido, exemplo, em uma conversa sobre cavalos ele falou que amava éguas porque era um “cavalo”. Após deixar o relato da denúncia a aluna foi embora.

Um grupo de alunos procurou-me para relatar também o ocorrido e ao serem questionados sobre onde estava a aluna, informaram que a mesma voltaria à tarde com a mãe. Questionaram se daria em alguma coisa, no sentido de exoneração ou devolução do profissional. Declarei que não era tão simples assim, que já devolvemos professores nessa situação, mas com mais dados ou ocorrências, mas que encaminharíamos a situação após ouvir a família da aluna e o profissional, conforme registrado no livro de ocorrências da escola.

No mesmo dia ouvimos o profissional acusado que negou o assédio, mas confirmou o comportamento inadequado. Foi advertido e comprometeu-se a prestar esclarecimentos à família, ciente de que isso não impediria providências serem tomadas como ouvidoria, sindicância, processo administrativo e afins, caso fosse interesse da família.

Surpreendemos-nos ao receber uma ligação de alguém se identificando como mãe da aluna reclamando da postura do diretor em dizer que só faria algo se acontecesse novamente. Mesmo falando que não procedia esta fala e solicitando que a família comparecesse à escola para dar continuidade, a família declarou que iria direto à delegacia, pois acreditava mais no que a amiga da aluna teria dito.

Declarei que em seu lugar faria o mesmo, mas iria à escola primeiro. Ainda aguardamos a família ou autoridades nos procurarem para seguirmos com o andamento dos procedimentos legais, o que não aconteceu até o momento. Infelizmente na maioria dos vídeos relacionados a que tivemos acesso várias histórias se misturam como se todas denúncias fossem descartadas, sendo que todas foram apuradas, concluídas com punições ou não se sustentaram.

Por fim, nunca impedimos ou coagimos família de realizar qualquer tipo de denúncia, nos colocando à disposição para auxiliar na apuração e procedimentos legais que o caso requer. Levamos a sério denúncias sobre assédio, entendendo a necessidade de apuração completa, participação da família e respeitar o rito legal e os envolvidos.

Carol Portaluppi, filha do treinador Renato Gaúcho, revelou nas redes sociais ter sofrido assédio sexual na orla do Leblon, enquanto caminhava nessa quinta-feira (16). Abalada, a influencer desabafou em uma sequência de stories em que não conseguia expor completamente o assunto. “Fiquei muito assustada e nervosa”, contou.

“Um homem chegou, falou coisas que eu não entendi e enfiou uma garrafa d’água na minha bunda. Fiquei muito assustada, não tive reação, só consegui continuar andando”, desabafou. A filha de Renato Gaúcho se disse surpresa com o acontecimento ter sido em um horário em que a rua estava cheia e disse ter se sentido impotente com a situação.

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“A rua estava lotada e ninguém fez nada. Nunca me senti tão impotente na minha vida, as pernas tremendo muito, com vontade de gritar e pedir ajuda, sabe? Mas não consegui. Continuei andando e mantive a calma entre aspas”, descreveu.

A influencer finalizou dizendo ter vindo aos stories só desabafar e expor a situação rapidamente já que não tinha condições mentais para falar amplamente sobre o assunto. “Vim dar uma certa satisfação porque me abalou muito, me senti bem agredida, muito assediada”, concluiu.

Mesmo com o desabafo e expondo a situação, Carol não revelou se chegou a prestar queixa contra o homem que a assediou.

Atos de racismo, machismo e assédio sexual em estádios e ginásios de Pernambuco vão render uma multa de até R$ 1 mil ao infrator e R$ 20 mil aos clubes. A Lei estadual 17.522/21 foi publicada no Diário Oficial na sexta-feira (10).

A proposta do autor, o deputado estadual João Paulo Costa (Avante), é extinguir as práticas discriminatórias com a volta de 100% da capacidade em eventos esportivos.

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“Com a pandemia, houve uma redução de 53% das ocorrências de racismo no futebol em 2020. A volta do público aos estádios reacende a necessidade de desestimular as práticas preconceituosas dentro desses ambientes”, destacou. 

A gravidade dos ataques pela condição de gênero também foi apontado pelo parlamentar.

“É inadmissível que, nos dias de hoje, as mulheres ainda não se sintam seguras para frequentar lugares esportivos sem sofrer assédio”, disse.

Penalidade

A lei prevê multa entre R$ 500 e R$ 1 mil para os torcedores identificados; Já os clubes, agremiações e administradores dos estádios e ginásios vão desembolsar a multa fixada entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Em casos de reincidência, o valor duplica de acordo com a gravidade e as circunstâncias do preconceito preticado.

Um professor da Escola Estadual Professora Lídia Onélia Kalil Aun Crepaldi, localizada na cidade de Cosmópolis, em São Paulo, foi agredido com socos por um pai de uma aluna, de 14 anos, que relatou assédio praticado pelo docente.

O momento da agressão, que ocorreu dentro da sala de aula, foi filmado pelos alunos da instituição e compartilhado nas redes sociais.

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Nas imagens é possível ver o docente acusado de assédio sendo atingidos por vários socos. Durante a ação, um outro professor tenta cessar a briga, no entanto, acaba agredido também.

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Os dois professores foram socorridos, ainda na escola, pelo Resgate e levados para uma unidade de saúde. Os casos, assédio sexual e lesão corporal, foram registrados na Delegacia de Cosmópolis.

Menina confirma história para TV

Em entrevista à EPTV, por telefone, a menor confirmou o assédio e contou como tudo aconteceu.

"Hoje, na nossa sala, a gente estava conversando, entre eu e as meninas e tinha um amigo meu no meio, e aí ele [docente] acabou falando assim, que se não tivesse casado, ele transaria comigo. E aí eu fingi que não tinha ouvido, ele falou de novo. Aí eu fiquei parada, assim, porque eu fiquei em choque, né?", relatou.

Ainda de acordo com a adolescente, não foi a primeira vez que ela foi assediada e que ela não foi a única vítima do professor.

“Não é a primeira vez que acontece isso, nem só comigo, mas também com outras meninas, não só da minha sala também. Passar a mão em cabelo, ficar apertando na nossa perna”, contou à emissora.

Em depoimento à polícia, o docente, de 45 anos, negou as acusações da aluna.

Governo se posiciona

Diante da repercussão do caso, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo emitiu comunicado.

Na nota, a pasta repudiou qualquer tipo de agressão e afirmou que a denúncia de assédio será investigada:

“A Secretaria de Estado da Educação (Seduc-SP) repudia toda e qualquer forma de assédio e agressão dentro ou fora do ambiente escolar.

A Diretoria Regional de Ensino (DRE) de Limeira junto à escola irá averiguar o fato para a conclusão assertiva do caso. Todos os lados serão ouvidos e tão logo sejam concluídas as apurações, as providências administrativas serão tomadas.

A equipe do Conviva, programa de convivência e segurança da Seduc-SP foi acionada, e o caso foi registrado no Placon, sistema do programa que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual. A unidade escolar também colocará à disposição da aluna a assistência do Programa Psicólogos na Educação, se for autorizado por seus responsáveis.

A escola e a DRE estão à disposição para prestar esclarecimentos à comunidade escolar e autoridades”.

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