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O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) também bloqueou os dois sentidos da BR-101, próximo à entrada do Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, na manhã desta terça-feira (28). Em protesto por moradia, o grupo também impede a passagem de veículos na Zona Sul do Recife.

Em ambos os atos, os manifestantes paralisaram o trânsito com pneus queimados. A Polícia Militar está no local para acompanhar a movimentação e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) se deslocou para negociar a desobstrução da rodovia. 

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Um extenso engarrafamento se formou no local e os motoristas estão parados em um dos horários de maior circulação pela incapacidade de montar desvios na localidade.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi enviada e começou a apagar as chamas por volta das 7h55.

 

Após pouco menos de duas horas de ocupação na sede dos Correios, na Avenida Guararapes, centro do Recife, nesta quarta (22), uma comissão formada por seis lideranças da Frente Popular por Moradia no Centro, foi chamada para uma negociação com o gestor do local. A conversa, no entanto, não resultou em um acordo entre as partes e os manifestantes decidiram permanecer no local por tempo indeterminado.

O ato, iniciado na manhã desta quarta (22), no Bairro do Recife, mobilizou cerca de 150 famílias que foram despejadas, na última segunda (20), de uma ocupação instalada em uma propriedade dos Correios na Avenida Marquês de Olinda. Os manifestantes pedem a sanção do Projeto de Lei (PL) que impede despejos em Pernambuco durante a pandemia. Após uma caminhada, eles ocuparam o prédio dos Correios da Avenida Guararapes, no centro da capital pernambucana. 

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Após conversa entre as lideranças do movimento Frente Popular por Moradia no Centro e o gestor dos Correios, o grupo decidiu permanecer no local tendo em vista que as partes não chegaram a um acordo. “Os Correios não quer entrar em acordo com a gente. O que eles disseram lá dentro foi que tirasse vocês daqui pra gente poder subir. Então, as famílias não vão sair daqui e a gente vai acampar aqui mesmo. A gente vai dormir é aqui”, disse Thais Maria da Silva, uma das líderes do movimento. Por volta das 11h15, o atendimento na agência do serviço postal foi suspenso em virtude da manifestação. 

Nota

A empresa informa que está acompanhando o caso e que já acionou os órgãos de segurança pública para garantir a proteção dos empregados, clientes e do patrimônio público. Quanto à destinação do prédio do Centro Cultural Recife, cabe esclarecer que o edifício faz parte de um abrangente estudo de otimização da carteira imobiliária da estatal. Dessa forma, não há como prever qual será a ocupação futura do imóvel.

*Com informações de Paulo Uchôa

Nesta terça-feira, dia 21 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. No Recife, a data será lembrada com ato organizado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Recife (COMUD/Recife), marcado para acontecer a partir das 15h, na praça do Derby, na área central da capital pernambucana.

Dentre as organizações da sociedade civil que confirmaram presença estão: Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência de Pernambuco (FCD/PE); Bloco Carnavalesco Me Segura Senão eu Caio; Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR); Associação Pernambucana de Cegos (APEC); Associação de Pais e Amigos do Centro de Reabilitação e Educação Especial (APACREE); Associação dos Usuários de Cateter Intermitente de Pernambuco (AUCIPE); Associação de Famílias Para o Bem Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo (AFETO); Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONED); IncluiPE; Instituto Arthur Vinícius (IAV); Centro Evangélico de Reabilitação e Treinamento Ocupacional (CERTO) e o Movimento de Mulheres com Deficiência de Pernambuco.

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De acordo com os organizadores, o Brasil possui uma legislação avançada voltada aos direitos da pessoa com deficiência, a exemplo do Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela lei federal nº13.146, de 06 de julho de 2015. Faltam, contudo, políticas públicas  de educação, saúde, trabalho, assistência social, esporte, cultura e lazer que promovam os direitos e a cidadania dessa população.

Dez partidos de oposição, do Novo ao PT, vão se reunir amanhã para tentar organizar manifestações conjuntas e amplas pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Um dos desafios será encher a rua - objetivo não atingido pelo ato de domingo, liderado majoritariamente por ativistas que defendem uma "terceira via", com apoio de parte da esquerda. O outro é vencer resistências de grupos de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua. Eles resistem a participar de eventos que também recebam o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A reunião de quarta deve ter representantes de PT, PDT, PSB, PSOL, Solidariedade, PCdoB, PV, Rede, Novo, Cidadania. Deve tratar da organização de dois atos já marcados contra Bolsonaro, em 2 de outubro e 15 de novembro, pelos partidos de esquerda. Na véspera do ato de domingo, o PT havia divulgado uma resolução de sua Executiva Nacional. O texto saudava "todas as manifestações Fora Bolsonaro", mas informava que o partido não participaria do ato do dia seguinte.

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O PSDB, que se declarou de oposição ao presidente após as falas de Bolsonaro no 7 de Setembro, não deve participar do encontro de amanhã. O presidente do Diretório Estadual de São Paulo do partido, Marcos Vinholi, próximo do governador paulista João Doria, disse que vê a vontade de defesa da democracia "em gente que tem um pensamento mais a esquerda, de centro ou de direita". Sem citar o PT, ele disse que o ambiente não é de formação de alianças eleitorais. "Não vejo aliança política eleitoral dentro do cenário, mas respeito as divergências, compreendendo a importância da democracia para o País."

Resistência

MBL e Vem Pra Rua não têm uma decisão tomada sobre a presença nos atos do dia 2. Mas a tendência é que não participem do evento. A resistência maior é contra o PT. "O movimento Vem Pra Rua tem uma oposição histórica ao PT, não necessariamente à esquerda brasileira", disse a advogada Luciana Alberto, do Vem Pra Rua. Ela afirmou que não houve nenhum gesto de aproximação de seu movimento com os grupos que articulam os dois protestos. "O PT não tem interesse no impeachment de Bolsonaro, porque são duas faces da mesma moeda."

O deputado estadual de São Paulo Arthur do Val (Patriota), um dos líderes do MBL, também ataca o partido de Lula. "Trabalhar com o PT em conjunto é algo fora de cogitação. Porque consideramos o PT tão antidemocrático quanto o governo Bolsonaro. A gente tem que lembrar que o PT comprou o Congresso. E está claro que o PT não quer derrubar o Bolsonaro, porque derrubar o Bolsonaro é derrubar o Lula".

Do Val afirma que seu grupo foi criticado por abrir espaço, no protesto de anteontem, para outras vertentes ideológicas, mas defende a aproximação com outros partidos. "A narrativa simplória é sempre difícil de ser quebrada. É mais fácil criticar: ‘Olha, vai se juntar com a esquerda’. Explicar que vamos estar em um caminhão com Ciro Gomes, Mandetta, Amoedo, Isa Penna do PSOL, José Daniel do Novo, vários senadores, porque vamos defender ali até nosso direito de discordar, é muito mais difícil."

A união dos diferentes campos a favor do impeachment do presidente foi defendida, na Paulista, por Doria, Orlando Silva (PCdoB), Ciro Gomes (PDT) e João Amoedo (Novo). Eles compararam a manifestação com o movimento Diretas Já, de 1984, pela volta da democracia. Luiz Henrique Mandetta (DEM), outro presidenciável que também discursou, por outro lado, disse que a população não queria "nenhum dos dois extremos." O ex-ministro da Saúde disse que Bolsonaro poderia sair pelo voto, não só por impeachment.

Para que parte desses políticos fosse ao ato, o MBL desistira do mote "Nem Lula, Nem Bolsonaro" por um protesto só pelo impeachment. Apesar do público menor do que na manifestação com Bolsonaro, os grupos que foram à rua no domingo fazem avaliações positivas e dizem esperar que novos atos devem maiores, mesmo sem o PT. "A manifestação de ontem teve um aspecto político muito relevante sob o aspecto da defesa democracia", disse Marco Vinholi, presidente do PSDB de São Paulo.

No protesto convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse aos manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, que o ato pró impeachment deste domingo (12) "é só o começo". Com baixa adesão em outras capitais, as mobilizações denunciaram os líderes das intenções de voto para reforçar a necessidade de um candidato da 'terceira via' para 2022.

A presença do pedetista confirmou a aliança com entidades de centro-direita após reiterados ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. O PT se recusou a participar das movimentações e foi criticado mais uma vez por Ciro. "Haverá tempo para o PT amadurecer", declarou.

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Na contramão da orientação da esquerda, o ex-ministro do Esporte dos governos petistas, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) alfinetou o partido, mas não escondeu certo desconforto em dividir o palanque com siglas de correntes ideológicas opostas, como o Novo e o DEM.

"É um processo e no processo atrás dessa frente ampla há um misto de acomodação. Eu compreendo a situação do PT, mas as redes sociais estão polarizadas hoje. Temos que fazer um degelo. Eu nunca imaginei que estaria no carro do MBL. Mas estarei onde tiver de estar. Não existirá 2022 sem 2021. E a luta em 2021 é para tirar Bolsonaro. Nós temos que juntar gente. Só a esquerda isolada não derruba Bolsonaro, não ganha a eleição presidencial", assegurou.

Também ventilado para disputar à Presidência, o primeiro ministro da Saúde da gestão Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM), comentou sobre os prejuízos da polarização política que se fortaleceu desde a última eleição.

"Tem mais de 50% da população que não quer esses dois polos. Está muito fragmentado, espero que quando comece a definir o rosto. Nós vamos passar por muitas análises, a posição é coletiva. Quem quer apoio tem que se expor", apontou o ortopedista que iniciou o enfrentamento à pandemia no Brasil.

O pré-candidato João Amoêdo (Novo) e a ex-líder do Governo na Câmara, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), também se uniram aos líderes do MBL, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o vereador Fernando Holiday (Novo-SP) e o deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP) na concentração da Paulista.

Após falas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a maioria dos petistas abandonou o ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Centro do Recife. Neste domingo (12), mobilizações espalhadas pelo Brasil defendem também uma candidatura de 'terceira via' para confrontar os dois principais concorrentes à Presidência em 2022.

O uso de camisas brancas foi um dos pedidos da organização. A intenção era desvencilhar de agentes políticos tradicionalmente identificados nas cores vermelha e verde e amarela, vestidas por petistas e apoiadores do atual governo, respectivamente.

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Mesmo com a recusa do PT em aderir às manifestações, seus eleitores participaram da concentração no Recife, marcada às 13h. Entretanto, a maioria abandonou o protesto após críticas ao ex-presidente antes mesmo da curta caminhada do Marco Zero até o fim da boulevard da Avenida Rio Branco, por volta das 14h30.

Filiado ao PT, o advogado Eustáquio Tavares, fez questão de levar a família para acompanhar o ato. Sem desconforto por vestir as cores do partido, ele cruzou a Rio Branco com os dedos sinalizando a inicial de Lula. "Eu não fico desconfortável, porque eu sei que se tiver um segundo turno vai todo mundo [apoiar Lula]", indicou.

Sem atritos entre manifestantes, o advogado explica que o PT não participou do protesto devido à transmissão do coronavírus. Porém, o avanço da vacinação cria a expectativa de que a sigla logo vai convocar uma manifestação contra Bolsonaro. "O PT está doido para ir para rua, mas hoje não vai por conta da Covid", comentou.

Com o sentimento de unidade entre partidos historicamente contrários, o petista entende que é importante criar uma oposição ampla e concreta, apesar das diferentes visões ideológicas. "Estamos contra o presidente que não pensa no pobre, na opção de gênero, na raça. A gente sempre lutou por esse país, onde o amor sobressai", concluiu.

Nesta quarta-feira (8), centrais sindicais lançaram nota contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e afirmaram que "o objetivo do presidente e de seus apoiadores é dividir a nação, empurrar o país para a insegurança e a reiteração do descumprimento dos preceitos contidos na nossa Constituição democrática".

Na 'ressaca' das manifestações do 7 de setembro, os representantes dos trabalhadores afirmaram que o discurso de Bolsonaro para os seus apoiadores se mostram contrários à democracia e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, por meio de nota, as centrais sindicais pontuaram que o presidente, em seu discurso, não falou sobre o desemprego, o aumento do preço de carne, da cesta básica, da energia elétrica e dos baixos salários de maioria dos brasileiros.

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"Seu único interesse é permanecer aferrado ao poder mesmo que isso signifique romper a legalidade democrática, visto que é cada vez mais evidente seu isolamento político e a perda de apoio popular, em suma, seu projeto de reeleição escorre entre os dedos", argumenta a nota.

Depois do 7 de setembro, as centrais estão convocando a população para realizar um ato no próximo dia 12 de setmbro, na Avenida Paulista, em São Paulo, pelo impeachment de Bolsonaro.

Com o tema "Onde queres fuzil, somos feijão!", o 27º Grito dos Excluídos promove uma campanha de arrecadação e pede 1 kg de feijão aos participantes. A tradicional mobilização foi mantida para esta terça-feira (7), com concentração na área Central do Recife.

Para reivindicar por saúde, comida, moradia, trabalho, maior participação popular nas atividades políticas e pressionar pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a concentração do ato está agendada às 10h, na Praça do Derby. O coreto será o ponto de entrega das doações.

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Ainda sensíveis aos riscos da Covid-19, a organização reforça que os participantes sigam as orientações sanitárias como o distanciamento social, utilizem máscaras - de preferência do tipo PFF2/N95, e levem álcool 70%.

O governo de Minas informou nesta quarta-feira, 1º, que não haverá atos e desfiles oficiais de 7 de Setembro no Estado. O anúncio foi feito em nota conjunta do governador Romeu Zema (Novo) e a Polícia Militar (PM) mineira. A PM informou também que "solicitou" a retirada de um outdoor instalado no município de Raul Soares (MG), que convoca a população para um desfile, hasteamento da bandeira do Brasil e execução do Hino Nacional no Dia da Independência. O outdoor exibe a logomarca da PM mineira e marca da Sicoob Crédito Empresarial, cooperativa de crédito da região, que também pediu a retirada do seu nome.

O outdoor foi instalado por um grupo local da cidade de 23.762 habitantes, o Raul Soares Patriota, que tem como lema "Deus, Pátria e Família". "Resgatando o patriotismo em nossa cidade. Participe! Traga a sua família", diz a peça publicitária.

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No comunicado, Zema afirmou que "devido à pandemia da covid-19 e, diante a todos os cuidados sanitários necessários, não serão realizadas celebrações pelo Estado que promovam aglomerações no Dia da Independência, comemorado em 7 de setembro".

O governador ainda afirmou que a PM "fará o monitoramento para avaliar a necessidade de planejar uma ação de segurança quando houver a confirmação dos atos em qualquer cidade do Estado",

Na nota conjunta, a PM afirma "que não tem qualquer participação no referido evento e solicitou aos organizadores a retirada da logomarca da corporação da peça publicitária". O Sicoob Crédito Empresarial, por sua vez, também divulgou nota hoje informando que "não autorizou o uso de sua marca no referido outdoor (...) e solicitou aos organizadores que retirassem sua logo da peça publicitária".

O Estadão não havia localizado os responsáveis pelo outdoor até a publicação da reportagem.

Após o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) demitir um professor por ter levado 'viadagem' à sala de aula ao reproduzir o clipe da música Etérea, do rapper Criolo, uma parada LGBTQIA+ foi marcada como resposta à postura do gestor.

Marcada às 14h deste sábado (28), no parque da Prefeitura da cidade de Santa Catarina, o ato convoca populares para rebater a fala de Salvaro contra o docente temporário da rede municipal. Diante da repercussão, o registro chegou a ser removido das redes sociais.

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A mobilização foi endossada pelo próprio rapper Criolo, que ganhou apoio do cantor Caetano Veloso e da ex-deputada Manuela d'Ávila nas redes sociais.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), minimizou, nessa segunda-feira (23), as declarações do chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), coronel Aleksander Lacerda, e disse que a manifestação do comandante é um "fato pontual" da Polícia Militar em São Paulo. "O coronel teve comportamento inadequado, rompeu com a disciplina e foi afastado", disse Doria em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura na noite dessa segunda.

Segundo mostrou o Estadão/Broadcast, Lacerda convocou seguidores nas redes sociais para manifestações no dia 7 de Setembro, em favor do presidente Jair Bolsonaro, e reforçou ataques a autoridades do País. Segundo o policial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), é "covarde", Doria é uma "cepa indiana" e o deputado Rodrigo Maia, recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado, é qualificado como beneficiário de um esquema "mafioso".

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Apesar das ameaças, Doria descartou medidas para ampliar o controle sobre a Polícia Militar do Estado. "Não é preciso haver um censor para proibir ou determinar mudanças na Polícia Militar. Ela cumpre bem o seu papel e uma exceção não justifica mudança da regra", disse o tucano.

De acordo com Doria, "milícias bolsonaristas estão agindo com força redobrada" com vista aos atos populares no próximo feriado da Independência. Segundo o governador, a Polícia Militar identificou movimentos intensos da rede de apoiadores do presidente com incentivo a manifestações violentas e agressões.

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (18) que tomar a vacina contra a Covid-19 é um "ato de amor", ao liderar uma campanha que pretende aumentar a confiança nos fármacos.

"Graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas que nos protegem da Covid-19", afirmou o pontífice em uma mensagem para a iniciativa americana "It's Up to You" (Depende de Você).

"Elas nos dão a esperança de acabar com a pandemia, mas apenas se estiverem disponíveis para todos e se trabalharmos juntos", afirmou Francisco em um vídeo direcionado a comunidades afetadas pelo vírus na América do Norte, Central e Sul.

Cardeais e arcebispos de Brasil, El Salvador, Honduras, México e Peru também participaram no vídeo com mensagens a favor da vacinação.

"E ajudar para garantir que a maioria das pessoas seja vacinada é um ato de amor. Amor por si mesmo, amor pela família e amigos, amor por todas as pessoas", disse o pontífice de 84 anos.

A Covid-19 provocou mais de 4,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, na China em dezembro de 2019, de acordo com dados compilados pela AFP.

Apesar das grandes campanhas de vacinação, a desconfiança a respeito dos governos ou laboratórios farmacêuticos e as teorias da conspiração alimentam a transmissão do vírus.

Nos Estados Unidos, país com mais mortes por Covid-19, a maioria das mortes recentes e casos graves de coronavírus aconteceu entre pessoas que não foram vacinadas.

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste domingo de novo passeio de moto com apoiadores, desta vez em Brasília. Convocados pelo chefe do Executivo, os participantes começaram a se concentrar antes das 9h em frente ao Palácio do Planalto e até puderam subir a rampa que dá acesso ao segundo andar do prédio.

O presidente iniciou o trajeto pouco depois das 9h em direção a Taguatinga e Ceilândia, regiões administrativas do Distrito Federal, e retornou por volta de 11h30 ao Palácio do Planalto. Ao interagir com seus apoiadores, Bolsonaro provocou aglomeração. Ele e muitas das pessoas presentes não usavam máscara de proteção contra a covid-19.

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O presidente já realizou o passeio com apoiadores no Rio de Janeiro (RJ), em São Paulo (SP), Chapecó (SC) e Porto Alegre (RS), e em Florianópolis (SC). Apesar de não ser evento oficial da Presidência, a "motociata" sempre mobiliza o aparato público, pois requer reforço no policiamento, mobilização de agentes de trânsito, ambulância e até helicóptero para acompanhar o presidente no trajeto.

Ontem, em Florianópolis, Bolsonaro voltou a fazer acusações contra o sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar qualquer prova de fraude nas urnas eletrônicas. "Querem no tapetão decidir as coisas no Brasil. Isso não pode ser dessa maneira. Democracia nasce do voto responsável e contabilizado", disse na ocasião.

Bolsonaro quer o voto impresso para as eleições de 2022, mas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda o sistema de votação no Brasil foi derrotada na comissão especial por 23 a 11. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), anunciou que, a despeito da rejeição, decidiu levar para o plenário a discussão sobre o voto impresso.

A proposta que institui o voto impresso no Brasil deve ser votada no plenário da Câmara até a próxima quarta-feira. Para ser aprovado, o texto precisa de pelo menos 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em duas votações em cada Casa, um número que dirigentes de partidos acham muito difícil de alcançar em razão do cenário de crise. Lira já avisou a Bolsonaro que, se o texto for rejeitado, não aceitará ruptura institucional.

Na última terça-feira (3), Bolsonaro se tornou alvo de uma investigação instaurada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em razão das alegações sobre fraudes nas urnas eletrônicas.

A notícia-crime contra Bolsonaro foi apresentada ao STF na noite de segunda (2) pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que atualmente é o alvo preferencial dos ataques do presidente. O pedido de investigação veio depois de Bolsonaro fazer uma live apresentando vídeos antigos e informações falsas contra as urnas eletrônicas, alegando mais uma vez que o sistema é fraudável.

Além das manifestações pelo voto impresso no país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou com a mobilização nas redes sociais de contas robôs, que fizeram postagens em prol de mudanças no formato das urnas. A hashtag #brasilpelovotoauditavel foi usada pelo menos 2.582 vezes desde o domingo (2), segundo a plataforma Bot Sentinel, que rastreia contas não autênticas.

Bolsonaristas também utilizaram outras hashtags como #hojevaisergigante, #bolsonaropresidenteate2026 e #votoimpressoauditavelja. Foram mais de três mil mensagens usadas por contas não autênticas, sendo a maior mobilização de robôs por bolsonaristas no ano. 

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Os perfis identificados pela plataforma Bot Sentinel podem ser de contas que funcionam de forma automatizada ou usuários que administram várias contas ao mesmo tempo, com o objetivo de parecer se tratar de um grupo maior.

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Se o receio de contrair Covid-19 privava o público idoso das manifestações de rua pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o medo do vírus em aglomerações foi reparado com a segurança de completar o ciclo de imunização. No Centro do Recife, o ato #24J deste sábado (24), reuniu mais representantes da faixa etária, que suportaram a passeata pela Avenida Conde da Boa Vista para garantir seu direito de manifestação.

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“É um exemplo para as outras gerações”, ressaltou a aposentada Diná Gasparini, de 75 anos. Em seu terceiro ato contra o Governo Federal na capital, nem o trajeto de aproximadamente 2,3 km, nem a temperatura em torno de 27 °C, foram capazes de lhe segurar em casa.

“Eu acho que não é mais questão de segurança. É questão de obrigatoriedade de nós estarmos na rua. Tomou as duas doses, tem que vir para a rua”, convoca a aposentada.

A servidora pública Maria Lima conta que até perdeu as contas de quantas manifestações pela destituição de Bolsonaro já participou. “É pra gente mostrar que tá tudo errado e que tem botar esse genocida pra fora. Não tem outro meio”, disparou.

Assim como Diná, apesar das duas doses aplicadas, ela manteve a máscara de proteção e as possíveis recomendações sanitárias em um ato que reuniu milhares de pessoas. “Tô mais segura por conta da vacina. Depois da vacina, eu ainda tive Covid, mas sem nenhum sintoma”, garantiu.

Conforme dados apresentados pelo ‘Vacinômetro’ da Prefeitura do Recife, até o momento, 1.156.052 doses já foram aplicadas no município, porém, apenas 365.570 pessoas concluiu o esquema vacinal.

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Participando neste sábado (24) de ato no Recife contra o governo Bolsonaro, o senador Humberto Costa (PT), que integra a CPI da Covid, elogiou os trabalhos da comissão parlamentar. Segundo ele, a CPI da Covid tem criado uma expectativa na população quanto à possibilidade de impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido).

"Eu acho que a CPI está ampliando a indignação da sociedade, mas também aumentando a expectativa, a animação do povo diante da possibilidade de nós conseguirmos abrir um processo de impeachment e tirar Bolsonaro", declarou.

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"O Brasil não suporta mais um ano e cinco meses desse governo, que está desmontando todas as políticas públicas, que está produzindo um retrocesso civilizatório", acrescentou.

Mesmo com o recesso no Senado, Humberto Costa ressaltou que na próxima semana continuam os trabalhos de análise dos materiais recebidos. "Eu acho que vamos continuar centrando nesse momento na questão da corrupção, especialmente na compra de vacinas", disse.

Com informações de Victor Gouveia.

Neste sábado (24), mais manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometem pressionar pela abertura do processo de impeachment e cobrar por agilidade no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Em Pernambuco, além do Recife, outras 13 cidades confirmaram a participação no #24J, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A entidade sindical aponta que cerca de 300 municípios em todo Brasil e no exterior vão protestar contra a atual gestão federal. Dentre as reivindicações estão a volta do Auxílio Emergencial de R$ 600, vacina para todos, reforma tributária justa, a luta por alimentação digna, e contra as privatizações e a Reforma Administrativa.

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"Vamos nos mobilizar neste sábado pelo Fora Bolsonaro e contra os blefes golpistas dos militares. Devemos gritar que Arthur Lira é um engavetador. Exigir esclarecimentos do general Braga Neto sobre as ameaças às eleições. Que os golpistas vistam pijama o mais breve possível", acrescentou o presidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.

Pernambuco

Em Pernambuco, a tradicional concentração na Praça do Derby, área Central da capital, ocorre às 10h e vai seguir em direção à Avenida Guararapes a partir das 11h. Outros municípios do Agreste, Sertão e da Zona da Mata também vão às ruas pela destituição de Bolsonaro.

Confira o cronograma:

. Arcoverde – às 9h, na Praça da Bandeira

. Bezerros – às 9h, no Anfiteatro atrás da Igreja da Matriz

. Caruaru – às 9h, em frente à sede do INSS

. Garanhuns – às 9h, na Fonte Luminosa

. Goiana – às 7h, na Igreja dos Pretos Velhos

. Igarassu - às 15h, na Pracinha Saramandaia

. Palmares – às 9h, na Praça Paulo Paranhos

. Petrolândia – às 7h30, no Polo e SRT

. Petrolina – às 9h, na Praça da Catedral

. Santa Cruz do Capibaribe - às 14h30, no Coreto da Av. Padre Zulzinho (Centro)

. São José do Egito – às 8h, Ato unificado Sertão do Pajeú na Feira Livre Central

. Serra Talhada – às 10h, no Pátio da Feira

.  Vitória de Santo Antão – às 9h30, em frente ao Banco do Brasil

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Polícia Militar (PM) que evite excesso na utilização da força e emprego inadequado de armas, letais e  não letais, em ato intitulado Fora Bolsonaro, previsto para ocorrer no próximo sábado (24) no Recife. O promotor Westei Conde y Martin Júnior cita a ação truculenta da PM em ato semelhante ocorrido em 29 de maio na cidade, que resultou em duas pessoas com perda de um dos olhos após serem atingidas por bala de borracha.

O MPPE também solicita o uso adequado da identificação dos policiais, que deve estar em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos. A recomendação deve ser afixada em todas as unidades policiais do Recife.

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O documento também recomenda à Secretaria de Defesa Social (SDS) que adote, durante toda a manifestação, o emprego de agentes de conciliação, identificados pela utilização de coletes de cor laranja. O emprego de agentes de conciliação foi adotado durante discussões da Mesa Permanente de Articulação com a Sociedade Civil, iniciativa montada também após a ação desastrosa da polícia no protesto de 29 de maio.

Para o promotor, a polícia deve "observar o direito à vida, à liberdade, à integridade física e psicológica da população, bem como à liberdade de expressão, manifestação do pensamento e de reunião pacífica em locais abertos ao público." Movimentos sociais e organizações de esquerda devem promover atos contra o governo federal em várias cidades do país. Atos semelhantes ocorreram em 19 de junho e 3 de julho.

O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais para criticar o ato, realizado no último sábado (4), na cidade de São Paulo contra seu governo. Utilizando imagens que mostram vidros quebrados e um possível confronto entre políciais e manifestantes, Bolsonaro disparou: "nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder!"

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A publicação se referia as ações ocorridas no final do protesto em que alguns seguranças estavam dificultando o acesso de alguns manifestantes a estação Higienópolis-Mackenzie. Na ocasião, um grupo de pessoas lançou pedras, invadiu a Universidade Mackenzie e Policiais Militares dispararam bombas de gás lacrimogêneo para dispersa-lo. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza, nesta segunda-feira (28), um protesto em frente à Secretaria da Educação do Estado, localizada na Várzea, Zona Oeste do Recife. A manifestação pede o cumprimento da Lei do Piso Salarial do Magistério e cobra resposta à pauta de reivindicações da Campanha Salarial Educacional 2021. Além de professores, participam servidores da educação, assistentes administrativos e analistas educacionais do estado. O formato será simbólico para evitar aglomerações.

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A categoria cobra reajuste salarial de todos os trabalhadores em educação com percentual de 12,84% repercutindo em toda a carreira, além de reformulação no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento (PCCV). Segundo o Sintepe, a forma atual do PCCV não dará incentivo aos trabalhadores de educação a buscarem especialização ou mestrado porque o acréscimo salarial, de acordo com a categoria, é mínimo. O sindicato também aponta que o Piso Salarial do Magistério não repercute pelo Governo do Estado desde 2020, tornando os salários defasados.

“A ideia aqui é a gente lembrar ao Governo que nós estamos em campanha salarial, não é necessário incentivar essa movimentação para as negociações. Ao mesmo tempo eu penso que temos algo emergencial também, é importante lembrar que nós estamos numa greve pela vida, mesmo sabendo de todos os percalços, sabemos que há companheiras e companheiros que estão se valendo da greve para não se expor ao vírus da Covis-19. Seguimos com a greve porque entendemos que esse é o papel de quem luta, independe de quantos estão fazendo greve ou não”, afirmou Valéria Silva, presidenta do Sintepe.

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