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O Ministério Público Federal apresentou ação contra a indicação de Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Segundo a Procuradoria, Querido não tem experiência mínima exigida para a função.

O ex-assessor assumiu a presidência interina da Funarte após a demissão de Dante Mantovani. Ele assumiu o cargo deixado por Marcos Teixeira Campos, servidor da Secretaria de Cultura indicado por Regina Duarte. Querido atuou entre 2002 e 2017 no gabinete de Carlos Bolsonaro, na Câmara de Vereadores do Rio, como gestor responsável pela editoração e confecção de boletins

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De acordo com a Procuradoria, Querido tem apenas o bacharelado em Direito, contrariando a exigência do cargo que requer experiência mínima de cinco anos em áreas correlatas à de atuação no órgão, ter ocupado função comissionada de nível 3 ou superior em qualquer Poder ou possuir o título de mestre ou doutor em temática ligada à Funarte.

A falta de experiência oferece 'grave risco' ao funcionamento da fundação, segundo o Ministério Público Federal, que destaca riscos de distorção, lentidão e até interrupção em serviços desempenhados pela Funarte.

"Qualquer que seja o resultado, o prognóstico é leve. Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrupção total do exercício de relevantes funções públicas", afirmou o procurador Antonio do Passo Cabral, que assina a ação. Segundo ele, o Ministério do Turismo também teria cometido desvio de finalidade ao nomear alguém sem experiência profissional para o cargo.

COM A PALAVRA, A FUNARTE

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido contato, via e-mail, com a Funarte e ainda aguarda resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.

A aprovação do texto base do projeto de lei que regula o uso das redes sociais para evitar a disseminação de fake news no Senado foi criticada, nesta quarta-feira (1º), pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos). Para eles, o país perde a liberdade de expressão com a proposta que seguiu para a avaliação da Câmara.

Carlos foi duro nas ponderações ao avaliar a aprovação e disse que o Brasil "jamais será uma Coreia do Norte". 

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"Não éramos um país livre e que parece que estamos perdendo a liberdade. Desde que me lembro, nunca fomos um país livre. Fazemos parte de uma nação que começou a tentar sair do buraco há pouco e todos temos muito para desfazer diante de décadas de tesouradas", escreveu no Twitter.

"Nunca se tratou da palavrinha politicamente correta: 'fakenews'. O problema sempre foi o crescimento do raciocínio sem cabresto, o que não ocorre quando existe o conluio da mídia com os engravatados, usando o seu dinheiro. Pedantes Ególatras, aqui jamais será uma Coreia do Norte", emendou o vereador. Carlos, inclusive, é apontado como o chefe do chamado "gabinete do ódio" que usa as redes sociais para difundir fake news e bater em aliados e oposicionistas ao presidente. 

Já Eduardo, adiantou que votará não ao projeto na Câmara. "O Senado aprovou a Lei da Censura, que agora seguirá para a Câmara. Já adianto meu voto: sou totalmente contrário a toda tentativa de 'regulamentar' (CENSURAR) as redes sociais. Rejeito qualquer ato que retire liberdade do cidadão e lutarei contra isso", argumentou o deputado.

Já Flávio, que esteve entre os senadores que votou contra o texto nessa terça, usou a rede social para reiterar que era contra a proposta. "O PL da Censura é inconstitucional, atropela garantias individuais. E têm vício insanável: quem decide o que é Fake News? Postar que é contra cotas raciais e a favor das sociais, é racismo? Pastor defender que família é homem e mulher, é preconceito?", indagou, seguindo a publicação da hashtag "#CalaaBocaNaoMorreu".

Thammy MIranda falou sobre o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro durante entrevista. O empresário comentou as constantes polêmicas envolvendo os dois e disse como se sente em relação a elas. Miranda acredita que o político, filho do presidente Jair Bolsonaro, tem um “amor enrustido” por ele. 

Thammy falou sobre o assunto durante sua participação no programa Pânico da Rádio Jovem Pan, na última quarta (17). Para o empresário, Carlos Bolsonaro tem uma fixação por ele. “(Ele) tem amor enrustido por mim. Ele é fascinado por mim, gosta de mim de verdade. Me sinto até lisonjeado. Ele, como vereador, tinha que estar preocupado com outras coisas, não comigo. Mas se ele tem tempo para ficar me vendo, me acompanhando, postando coisas sobre mim, zoa comigo, não com minha família”.

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O empresário garantiu não se incomodar mais com as provocações do vereador, mas com uma ressalva: Thammy não admite brincadeiras com sua família, sobretudo com seu filho recém-nascido, Bento. “Ele (Carlos Bolsonaro) foi postar uma foto do meu filho logo quando ele nasceu. Achei de uma falta de sensibilidade. Uma falta de respeito. Pode tirar onda comigo, zoar comigo, postar foto minha de mulher, tem muita coisa para ele zoar comigo. Mas meu filho que acabou de nascer, é uma falta de caráter surreal”. 

O pedido do presidente Jair Bolsonaro a seguidores para entrarem em hospitais públicos e filmarem os leitos de UTI provocou reação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O comentário foi feito por Bolsonaro em uma transmissão no Facebook na última quinta-feira, 11. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), por sua vez, defendeu a sugestão feita pelo pai.

Neste domingo, 14, Gilmar Mendes foi às redes sociais para criticar o pedido do chefe do Executivo. "Invadir hospitais é crime - estimular também. O Ministério Público (a PGR e os MPs Estaduais) devem atuar imediatamente. É vergonhoso - para não dizer ridículo - que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública", escreveu o ministro no Twitter.

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Em seguida, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, defendeu o recado do pai na mesma rede social. "Só um bandido ou um doente mental para minimamente crer que o Presidente incentivou invasão a hospitais ao invés de entender que o citado foi para que cidadãos cumpram seu direito de fiscalizar os gastos públicos", afirmou o vereador.

Bolsonaro afirmou que seria necessário pessoas "na ponta da linha" para mostrar se os leitos estão ocupados ou não e se os gastos são compatíveis. Ele prometeu, inclusive, repassar os dados para a Polícia Federal e para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O comentário também provocou reação negativa de governadores e do Conselho Nacional de Saúde. Na semana anterior, um grupo de cinco deputados estaduais de São Paulo invadiu o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da capital paulista, sob o argumento de fazer uma vistoria no local.

Após ter dados pessoais divulgados pelo grupo Anonymous, nesta terça-feira (2), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) afirmou que a ação dos hackers é uma “clara tentativa de intimidação”. Nessa segunda-feira (1º), a família Bolsonaro, dois ministros e apoiadores do Governo Federal foram alvos de exposição.

Por meio da conta oficial no Twitter, o vereador criticou a divulgação de CPFs, RGs, telefones e endereços dos aliados. Ele classificou a investida do Anonymous como uma invasão de privacidade, justificada pela “turma ‘pró-democracia’” sob desculpa de “combater o mal”.

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Carlos ainda apontou que o vazamento é uma tentativa de intimidação e prometeu que vai tomar medidas legais contra o grupo.

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Após a denúncia do empresário Paulo Marinho, que revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) recebeu informações privilegiadas das autoridades durante as investigações do suposto esquema de rachadinha em seu antigo gabinete como deputado, Sergio Moro mostrou-se favorável ao esclarecimento das acusações. Ao ver a postagem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) tomou as dores do irmão e disse que o ex-ministro era uma "pessoa estranha" e o comparou a um porco.

Em relação às demissões do ex-assessor Fabrício Queiroz e da sua filha, Nathalia Queiroz, que teriam sido articuladas pelo senador ao ser informado por um delegado sobre a operação Furna da Onça, Moro comentou: "Espero que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos".

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A denúncia reforça o motivo da saída do ex-ministro, que se demitiu ao apontar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queria o controle da Polícia Federal para livrar seus familiares de investigações.

"Estou para conhecer uma pessoa mais ' estranha' que este senhor! Note que força narrativas com a 'imprensa' 24h ao dia, visto que jamais mostrou provas desde que pediu demissão. Enquanto ministro era mais mudo que um cão velho, hoje, chafurda mais que um porco faminto!", retrucou o filho 03 de Bolsonaro.

Durante as eleições, dois cômodos da casa do empresário Paulo Marinho - suplente de Flávio no Senado - foram utilizados como locais estratégicos da campanha do atual presidente. Sobre a denúncia, Marinho respondeu que "com certeza” os fatos seriam esclarecidos.

André Marinho, filho do ex-aliado da família Bolsonaro, já havia revelado que fez diversas "dublagens" do presidente durante a campanha. Ele afirma que imitou o presidente em áudios para manter uma comunicação com grupos de WhatsApp de eleitores. André destacou que uma das imitações de maior repercussão foi a mensagem enviada em apoio aos garimpeiros de Serra Pelada.

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O PSOL apresentou à Justiça do Rio de Janeiro uma queixa-crime por difamação contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Segundo o partido, a denúncia foi apresentada nessa terça-feira (28).

A queixa tem como base uma publicação feita por Carlos no Twitter em que relaciona a sigla e o ex-deputado Jean Wyllys com o atentado que o presidente Jair Bolsonaro sofreu durante a campanha para as eleições de 2018, praticado por Adélio Bispo. 

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“Com base em notícia mentirosa feita pelo site renews.com.br, o vereador difama e ofende a honra do partido e do ex-deputado, tentando desmoralizá-los perante a sociedade. A ação pede liminarmente a imediata retirada da postagem do Twitter e que Carlos Bolsonaro seja condenado por difamação, conforme prevê o Artigo 139 do Código Penal, o que pode implicar detenção de três meses a um ano, e multa”, explica o PSOL.

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou fotos antigas do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, em encontros com o senador Aécio Neves e os deputados federais Rodrigo Maia e Joice Hasselmann.

 "Já que dizem que uma foto diz muito, espero destes acusadores, que valha para todos", disse o vereador na legenda das fotos.

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 A foto em que Moro sorri com Aécio Neves é de dezembro de 2016. A imagem também mostra Michel Temer e Geraldo Alckmin. Ela foi tirada durante premiação dos Brasileiros do Ano, promovida pela revista IstoÉ. O registro teve grande repercussão à época. 

Já o almoço com Rodrigo Maia foi organizado por Joice Hasselmann em 2019. Na época, ela era líder do governo. Atualmente, a deputada é crítica do governo Bolsonaro.

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Advogados do inventário de Marisa Letícia Lula da Silva, falecida esposa do ex-presidente Lula, prestaram esclarecimentos sobre o valor de Certificados de Depósitos Bancários (CDB) da ex-primeira-dama.

Os documentos haviam causado confusão anteriormente quando, de acordo com o texto publicado nesta quarta-feira (15) pela página do Instituto Lula, o juiz da 1º Comarca de Família e Sucessões de São Bernardo do Campo confundiu o valor unitário de cada certificado com outro tipo de documento, gerando uma cifra maior que a verdadeira, de R$ 26 mil, e “fake news divulgadas pela família Bolsonaro e rádio Jovem Pan”, segundo o instituto.

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Em esclarecimentos prestados nesta quarta-feira (15) ao juiz os advogados de Marisa afirmaram que “em razão da aplicação automática de valores que estavam disponíveis na conta-corrente que pertencia à D. Marisa e que já haviam sido trazidos a estes autos, foi identifica a existência de CDBs em nome da falecida, os quais, segundo extrato atualizado do Banco Bradesco, correspondem à quantia (líquida) de R$ 26.281,74”.

Ainda segundo a defesa, “o valor real é 10.000 vezes inferior ao divulgado pelos parlamentares Carlos e Eduardo Bolsonaro e pela secretária de Cultura Regina Duarte, que divulgaram a fake news da estimativa equivocada nas suas redes sociais para caluniar uma pessoa falecida com fins políticos”.

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O deputado Rui Falcão (PT-SP) entrou nesta sexta-feira, 3, com uma ação junto à Justiça Federal de Brasília para que o vereador do Rio da Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, seja afastado de suas atividades no Palácio Planalto.

Mesmo sem ter cargo no governo, Carlos foi alocado em uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, na antessala do pai, junto com o chamado "gabinete do ódio", grupo de assessores palacianos de perfil ideológico que cuidam das redes sociais do governo e incentivam o presidente a agir de forma beligerante.

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"A presença dele no Planalto, além de todo o mal que causa dentro e fora do governo, constitui usurpação de função pública e desvio de finalidade", disse o deputado petista.

Carlos é o responsável pelas contas de Bolsonaro nas redes sociais desde a campanha presidencial de 2018. Nesta semana, o presidente teve postagens apagadas pelo Twitter e Facebook por compartilhar notícias inverídicas sobre o coronavírus.

Na quarta-feira, 1º, Bolsonaro apagou um post no qual acusava suposto desabastecimento no Ceasa de Belo Horizonte. O vídeo foi desmentido e Bolsonaro teve que pedir desculpas por espalhar fake news no Twitter.

Desde o início da crise, Carlos vem participando de reuniões do governo. Ele foi um dos responsáveis pelo desastroso pronunciamento de Bolsonaro em cadeia nacional de TV, na semana passada, no qual dizia que o coronavírus não passa de uma gripezinha e tem sido um dos incentivadores do discurso presidencial contra as medidas de isolamento adotadas por governadores de quase todo o País.

Na ação protocolada hoje, Falcão oferece à Câmara Municipal e à prefeitura do Rio a oportunidade de participarem como coautoras.

A troca de afagos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), parece não ter agradado o clã Bolsonaro. Nesta quinta-feira (2), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), compartilhou no Twitter a fala dos dois líderes para dizer que eles formam um mesmo 'bumbum'.

"Ainda precisa desenhar? Eis as duas bandas que formam a bunda", escreveu o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao replicar, na rede social, o que havia sido escrito por Doria e Lula.

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Carlos Bolsonaro, contudo, não foi o único a comentar a dispensa das divergências entre os dois de uma forma negativa, apesar da pandemia do novo coronavírus que atinge o país. No microblog, a hashtag "luladoria" aparece entre os assuntos mais comentados do dia, fazendo referência ao "Bolsodoria", criado nas eleições de 2018 para destacar a união entre os então candidatos a presidente e governador de São Paulo.  

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O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, afirmou que Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, não possui gabinete no Palácio do Planalto e que está "sempre" no local apenas para visitar o pai. O ministro nega que Carlos ajude o governo em ações de combate ao novo coronavírus.

"O vereador Bolsonaro não possui gabinete no Palácio. Ele está sempre no Palácio quando vem visitar o pai dele. Somente isso, tá? Essa é a informação que eu tenho e que tenho convivido aqui", disse o ministro ao ser questionado sobre o assunto durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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Mesmo sem ter cargo formal no governo federal, fontes do Palácio afirmam que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) ganhou uma sala no prédio. Desde o início da crise envolvendo o coronavírus, Carlos tem participado de reuniões com o pai.

O vereador Carlos Bolsonaro e a mãe dele, Rogéria Bolsonaro, assinaram a filiação ao partido Republicanos na quinta-feira (26). O movimento é visto como uma forma do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conseguir o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido) para as eleições municipais deste ano.

O presidente do Republicanos no Rio de Janeiro, Luiz Carlos Gomes, comemorou a chegada de Carlos e Rogéria. "Abonamos a filiação do vereador @carlosbolsonaro e de Rogeria Bolsonaro nesta quinta-feira (26). Estamos felizes com a chegada dos novos republicanos, que vão somar ao nosso projeto. Aliás, todos os que se filiaram e são pré-candidatos terão o nosso apoio para que possamos juntos trabalhar em prol do Estado do Rio de Janeiro. Sejam bem-vindos!", escreveu em uma rede social.

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Em fevereiro, o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, já havia afirmado que a sigla poderia abrigar entusiastas do partido que Bolsonaro pretende criar, o Aliança pelo Brasil. 

Segundo o jornal O Globo, as negociações avançaram a partir de uma articulação entre o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) e Gutemberg Fonseca, que é aliado da família Bolsonaro e secretário de Ordem Pública de Crivella.

Rogéria já foi vereadora por dois mandatos e deixou a Câmara Municipal em 2001, após ter se separado de Bolsonaro. Ela estava filiada ao PSL. Ela teria começado a negociar a ida ao Republicanos ao perceber que o Aliança não estaria homologado a tempo das eleições deste ano. Carlos Bolsonaro estava no PSC, partido do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Uma foto provocou rebuliço nas redes sociais e deu arma para provocações contra Jair Bolsonaro e sua família. Na imagem, o vereador Carlos Bolsonaro aparece sentado no canto da mesa onde a cúpula do planalto fazia uma reunião - com governadores do Norte do país - sobre o coronavírus. Muitos questionaram o que fazia ali o filho do presidente na videoconferência que ocorreu na última segunda-feira (23).

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), conterrâneo de Carlos, logo ironizou a “participação” do vereador. “Isso é que dá fechar as creches”. Quem seguiu a mesma linha foi Ivan Valente (PSOL-SP).  “A creche do Carluxo fechou por causa da quarentena. Essa é a única explicação possível para o rapaz aparecer no trabalho do pai, que, por coincidência, era uma reunião de cúpula do Executivo”, tuitou.

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Internautas também fizeram críticas à presença de Carlos Bolsonaro. “O que um vereador do Rio de Janeiro faz em uma reunião do poder executivo federal?”, questionou um.

“Alguém pode me explicar pq tem um vereador na reunião entre a Presidência da República e os governadores do Sudeste?”, perguntou outro. Há também quem ficou na dúvida se o regime brasileiro é mesmo presidencialismo ou se é uma monarquia.

O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na noite desta terça-feira (24), pegou de surpresa integrantes do Palácio do Planalto. O discurso, em que pediu o fim do "confinamento em massa" diante da escalada da pandemia do novo coronavírus, foi preparado no gabinete do presidente com a participação de poucas pessoas.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), considerado o mais radical da família presidencial, participou da elaboração do pronunciamento. Também estavam presentes integrantes do chamado "gabinete do ódio", onde atuam assessores responsáveis pelas redes sociais pessoais do presidente e ligados a Carlos.

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Até o final da tarde, poucos auxiliares sabiam que Bolsonaro preparava uma declaração em cadeia de rádio e televisão. A decisão de falar à nação foi tomada após as reuniões com os governadores do Sul e do Centro-Oeste. A gravação foi feita à tarde.

O presidente vinha sendo elogiado dentro do próprio governo por se abrir ao diálogo com os governadores e sinalizar uma mudança de postura sobre os efeitos da covid-19, que já havia matado 46 pessoas no País até a noite de terça-feira. O pronunciamento, no entanto, surpreendeu negativamente auxiliares do Planalto que viram um retrocesso na posição de Bolsonaro.

No discurso, o presidente defendeu a reabertura do comércio e das escolas. Segundo ele, a imprensa foi responsável por passar à população da "sensação de pavor" e potencializou o "cenário de histeria."

O presidente disse ainda que, caso contraísse o coronavírus, ele não sentiria nenhum efeito dado o seu "histórico de atleta".

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos com ao menos 23 pessoas que receberam diagnóstico positivo para a doença. Há duas semanas, a reportagem pede os resultados dos seus exames para covid-19, mas não obtém resposta. Durante o pronunciamento, Bolsonaro foi alvo de panelaços em ao menos dez capitais. Após o discursos, as críticas ao presidente estiveram entre os assuntos mais comentados do Twitter.

Em sua conta no Twitter, o vereador Carlos Bolsonaro escreveu que o presidente Jair Bolsonaro "está sendo propositalmente isolado e blindado por imbecis com ego maior que a cara", sem especificar de quem estava falando.

"Tenho atuado como posso", observou o filho 02 no início da mensagem. "Graças a Deus e para o bem de nosso país os avanços (se) sobrepõem (a)os vis. É uma luta inglória!", acrescentou.

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Em entrevista ao programa Roda Viva, ex-ministro Gustavo Bebianno não poupou críticas ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Em uma de suas críticas ao filho do presidente Jair Bolsonaro, Bebianno chegou a atribuir ao parlamentar a culpa de problemas que contribuíram para a facada sofrida pelo presidente durante comício, na época da campanha presidencial. 

"A única viagem que o Carlos fez conosco foi essa de Juiz de Fora e ainda deu azar. Ele atrapalhou o esquema de segurança, o que resultou no não uso do colete [à prova de balas] e naquela tragédia da facada", apontou Bebianno.

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O ex-ministro contou que avisou ao então candidato a presidente sobre os perigos de eventos políticos realizados na cidade, mas seus alertas não foram ouvidos por Bolsonaro no dia do atentado. "Como você vai saber quem está na multidão e com que tipo de  intenção?", indagou o ex-aliado de Bolsonaro que acredita que o autor da facada tem problemas mentais. 

"É maluco sim, mas ele foi utilizado por algum grupo que tinha o interesse de tirar o presidente da disputa", acrescentou.

Demissão foi "traumatizante" para Bebianno

Gustavo Bebianno foi o primeiro ministro a ser desligado pelo governo, ainda no começo do mandato de Bolsonaro. Ao comentar os fatores que culminaram na sua demissão, Bebianno definiu o momento como "traumatizante" e que Bolsonaro agiu de forma injusta e desleal com ele. 

"Admitir e demitir são faculdades do presidente da República, isso não é o problema. A forma desleal e traiçoeira e mentirosa com que se deu o episódio, aquilo é traumatizante gera mágoas", afirmou. 

Para o ex-ministro, a postura de Bolsonaro não é a mesma de antes dele assumir a Presidência. Bebianno criticou os constantes ataques de Bolsonaro à imprensa e condenou ao que ele chamou de "agressividade de área", ao comentar as atitudes do presidente perante os que não concordam com o governo. "Metade do Brasil não pensa como o núcleo bolsonarista. Eu me pergunto: Vão fazer o que com essas pessoas? Vão matá-los? Vão jogar dentro de um oceano?" questionou.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) foi ao Twitter disparar ataques contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT-PE). “Sabe aquel(x) senador(x), que não fez corpo de delito porque disseram ser um chupão que tinha na barriga, além de lutar contra você pagar menos tributos (DPVAT)? Agora quer passar por cima de crianças e mulheres com o pessoal do nariz nervoso e lambedor de beiço do Ceará”, tuitou.

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O filho do presidente Bolsonaro, postou a legenda acompanhado de um vídeo em que Randolfe ao subir em um trator diz que vai ao Ceará ajudar os irmãos Gomes no conflito entre policiais militares, cuja manifestação deixou Cid ferido por disparos de arma de fogo. "Vambora, Ciro, estou indo para Sobral, me espera aí, cara", diz o senador no vídeo.

No entanto, as críticas de Carlos não passaram em branco por parte do ex-presidenciável Ciro Gomes, que também não foge a uma boa polêmica, especialmente quando se trata do clã Bolsonaro. “Libélula deslumbrada, nós aqui no Ceará somos e seremos o pior pesadelo de sua família de canalhas, milicianos e peculatários corruptos. Quanto dinheiro roubado o Queiroz depositou na conta da mulher de seu pai, o canalha maior?”, disparou Ciro.

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Nesta sábado (22) um jovem passou pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) em um aeroporto e perguntou: “Ei, Carlos, cadê Queiroz?”. Imediatamente o vereador respondeu: “no teu c*”, enquanto um homem que estava ao seu lado avançava em direção ao garoto.

O vídeo foi publicado na plataforma Twitter e está sendo comentado por internautas que riem da situação. 

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Nesta terça (21), sem maiores detalhes, Carlos Bolsonaro postou nos stories do seu Instagram, uma foto de Thammy Miranda antes da mudança de gênero. O post causou a reação de Gretchen, mãe do empresário, que ironizou o vereador: "Tá doido pra (sic) entrar na nossa família".

A cantora soltou o verbo no twitter. "É incrível Carlos Bolsonaro como vc (sic) é apaixonado pelo meu filho. Tá doido pra entrar na família. Mas meus filhos homens estão todos casados. Só lamento", disparou.

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Logo depois, Gretchen desafiou o filho do presidente. "E agora Carlos Bolsonaro vamos de tete a tete? To no Brasil baby. Agora é comigo mesmo", provocou.

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