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LeiaJá recebeu, nesta segunda-feira (16), uma homenagem em comemoração aos 10 anos do portal de notícias. A solenidade foi realizada na Câmara Municipal do Recife e a iniciativa é de autoria do vereador Tadeu Calheiros (Podemos).

"Sabemos que a maioria da população utiliza, praticamente, as redes sociais, a internet para buscar informações. Então, a gente tem que homenagear essa empresa. Que, além disso, gera emprego, gera renda, que traz credibilidade na informação para todos os nossos recifenses, para todos os pernambucanos. Então a gente tem que homenagear pelo trabalho sério, competente e com muita credibilidade", explica Calheiros.

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Na ocasião, além do vereador, participaram da cerimônia o editor-chefe do LeiaJá, Eduardo Cavalcanti, o chefe de reportagem Pedro Oliveira e os editores Thabata Alves, Nathan Santos e o subeditor de multimídia, Thiago Graf.

"É uma alegria muito grande receber essa homenagem em nome de toda a equipe do portal. O principal elemento é de toda empresa, de todo projeto são as pessoas que fazem parte dele. Toda a equipe que está hoje no LeiaJá, toda equipe que já passou pela história do nosso portal. São dez anos de muitas histórias contadas, muitas reportagens, muitos especiais, muitas viradas de noite com coberturas diferenciadas, grandes tragédias, grandes alegrias. Chegar a dez anos não é para qualquer empresas e nós que nascemos já na era da internet e, hoje, podemos, com muita alegria, continuar a fazer o nosso trabalho, continuar levando informação de qualidade com muita responsabilidade para todos os nossos leitores", ressalta Eduardo Cavalcanti.

À frente da TV LeiaJá, Thiago Graf relembra que o projeto foi precursor em Pernambuco, no que se refere à webTV. "Lembro quando a gente começou, ainda era algo muito novo, você transmitir pela internet. Todo mundo já era acostumado com um veículo de massa, mas você não conseguia assistir a transmissão de Carnaval, São João, desfiles, partidas de futebol, futebol americano, tudo isso o LeiaJá trouxe, o que ninguém fazia na época e foi um investimento muito grande. Foi muito bacana, porque isso trouxe um novo panorama para todo mundo, para todos os veículos de comunicação. Tanto, que depois os veículos começaram a também ter suas webTVs e acho isso muito marcante", conta.

Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos

Em comemoração a primeira década LeiaJá, o portal realiza, a partir desta segunda (16), uma série de lives. Debatendo o jornalismo em diferentes perspectivas, os encontros serão transmitidos por meio do canal do LeiaJá no YouTube e contarão com jornalistas do veículo e convidados. Confira a programação completa:

 

 

Em comemoração aos 10 anos do LeiaJá, o portal de notícias promoverá uma série de lives, do dia 16 a 20 de agosto. Debatendo a prática jornalística, os encontros serão transmitidos, ao vivo, por meio do canal do LeiaJá no YouTube, e contarão com jornalistas do veículo e convidados.

O editor-chefe do LeiaJá, Eduardo Cavalcanti, salienta que a iniciativa, batizada de "Meeting de Jornalismo LeiaJá 10 anos", é uma maneira de apresentar essa primeira década do portal ao público e as ações que estão por vir. Ele acrescenta: “O YouTube é o segundo maior canal de buscas, por isso, realizar essas lives na plataforma é condizente com o momento. As lives estão caindo no gosto popular, além disso, por sua dinâmica, permitem o diálogo”.

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Ainda de acordo com Cavalcanti, as temáticas escolhidas para as lives representam como o jornalismo está se comportando neste momento com a presença, de forma mais contundente, das questões sociais e de direitos humanos. Entre as temáticas, que serão debatidas durante o evento, estão direitos humanos, fake news, jornalismo de dados, entre outros temas ligados à profissão. Confira a programação completa:

Dia 16, às 19h - Jornalismo e Direitos Humanos

Mariama Correia, editora da Agência Pública. Foi repórter do Marco Zero Conteúdo, Folha de Pernambuco e já assinou matérias no The Intercept Brasil e em revistas da Editora Abril. Participa do Atlas da Notícia, um mapeamento do jornalismo no Brasil, como pesquisadora do Nordeste.

Joana Suarez, repórter investigativa freelancer, focada em direitos humanos. Professional Fellow do ICFJ 2021. Tem projetos independentes de podcasts, newsletters e, em 2020, fundou a Redação Virtual, que reúne mais de 200 jornalistas de todas as partes do País.

Marília Parente, repórter especial do LeiaJá. Ganhadora dos prêmios Conif, MPT de Jornalismo e do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural, do Sinjope.

Mediação: Nathan Santos, editor do LeiaJá e pós-graduado em Comunicação e Marketing Digital. É vencedor de dez prêmios de jornalismo, entre eles o Grande Prêmio MPT, Abrafarma, Sebrae Regional, NHR e Conif.

Dia 17, às 19h30 - Jornalismo de dados e monitoramento ambiental

Taís Seibt Repórter é gerente de projetos da agência 'Fiquem Sabendo'. Lidera a iniciativa Afonte Jornalismo de Dados. Passou pelo jornal Zero Hora e já assinou trabalhos em O Estado de S. Paulo, O Globo, BBC Brasil, The Intercept e Agência Pública. Recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2020, com trabalho sobre fact checking. Doutora em Comunicação, também é professora de jornalismo digital e de dados da Unisinos (RS), Cásper Líbero (SP) e IDP (Brasília).

Jéssica Botelho é pesquisadora da agência Fiquem Sabendo e do Atlas da Notícia. Também é doutoranda na Universidade Federal do Rio de Janeiro - com projeto de tese sobre desinformação e desmatamento no Pará -. Mestre em Ciências da Comunicação e graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas.

Mediação: Antonio Carlos Pimentel Jr., jornalista, mestre em Letras, professor da UNAMA – Universidade da Amazônia e editor do LeiaJá Pará.

Dia 18, às 19h - Cobertura jornalística na Amazônia: fake news e fact checking

Guilherme Guerreiro Neto é mestre em Jornalismo pela UFSC, doutorando em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pela UFPA. Repórter do site InfoAmazonia nos projetos Amazônia Sufocada e Engolindo Fumaça. Colaborou com o projeto de checagem Truco, parceria da Agência Pública e do Portal Outros400.

Catarina Barbosa é repórter investigativa freelancer do projeto #Colabora, do site Repórter Brasil e correspondente do Brasil de Fato no Pará. Tem passagens pelo G1 Pará e pela agência Amazônia Real. Vencedora dos prêmios INEP de Jornalismo, em 2017, e do Vladimir Herzog, em 2019, pela série #SemDireitos.

Mediação: Thiago Barros, jornalista, doutor em Comunicação, professor da UNAMA – Universidade da Amazônia.

Dia 19, às 19h - Jornalismo Engajador

Nataly Simões é editora da agência Alma Preta, especializada na temática racial. Iniciou a carreira no LeiaJá e já assinou reportagens também para veículos como Folha de S. Paulo, UOL e Yahoo Notícias.

Thiago Augustto é produtor e repórter da TV Globo, editor colaborador do site Notícia Preta e idealizador do projeto Futuro Black. Vencedor do prêmio Urbana de Jornalismo, com a série T.I Sufoco, da TV Globo.

Mediação: Giselly Santos, subeditora do LeiaJá com passagem pela Rádio Folha de Pernambuco.

Dia 20, às 19h Inteligência Artificial, Big Data e Jornalismo

Sérgio Denicoli é pós-doutor em comunicação e CEO da Agência Exata, empresa que trabalha com dados e inteligência artificial. Foi professor da Universidade do Minho e Universidade Lusófona, em Portugal, e da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Marina Meireles é jornalista com passagens pelo Diario de Pernambuco, G1 e, atualmente, atua na empresa de tecnologia Bitso. Foi vencedora do Data Journalism Awards em 2018 com o projeto Monitor da Violência, do G1.

Mediação: Flávia Delgado, editora do LeiaJá São Paulo, professora e doutora em Ciências da Comunicação.

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Para Pedro Oliveira, chefe de redação do portal, é necessário debater o jornalismo sob diferentes perspectivas. “No momento em que atravessamos, onde muitas notícias falsas circulam e acabam prejudicando e até matando as pessoas, debater comunicação é essencial. Fazer jornalismo responsável é defender os direitos humanos, é defender a verdade. Na maior crise sanitária da história da humanidade, isso ficou mais do que evidente. E precisamos discutir como vamos fazer isso da melhor forma de agora em diante”, ressalta.

O LeiaJá completa dez anos de história no dia 15 deste mês. Em sua trajetória, o portal realizou grandes coberturas jornalísticas e coleciona mais de dez premiações no segmento, a exemplo do Grande Prêmio MPT de Jornalismo, com o especial "Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades", NHR, com a reportagem "Cidade do medo e da resistência" e 1º Prêmio de Jornalismo Cultural, com a "A poesia e a consciência negra de Solano Trindade".

No próximo dia 15 de agosto, o portal de notícias LeiaJá comemora 10 anos de existência. A década de atuação será reconhecida em sessão solene na Casa de José Mariano no dia 12 de agosto, das 14h30 às 17h30, no Recife. O requerimento para a solenidade foi protocolado pelo vereador Tadeu Calheiros (Podemos) e foi aprovado por unanimidade pelos 39 parlamentares.

O documento menciona que o portal representa o “fortalecimento e a ratificação de um novo formato de consumo de informação”, se referindo à crescente do jornalismo na internet nos últimos anos.

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Criado em 2011, o LeiaJá acompanhou o crescimento e auge de diferentes redes sociais, como o Instagram, criado meses antes, ou mesmo do Facebook, que só havia chegado ao Brasil em 2007 e chegou à marca de um bilhão de usuários apenas em 2012. Todas essas plataformas, integradas à produção do site, ajudaram-no a alcançar mais de um bilhão de acessos em sua página oficial na web.

“O veículo foi o primeiro do Estado a ser totalmente idealizado para atuar exclusivamente na 'grande rede' e movimentou toda a estrutura de comunicação em Pernambuco – ocasionando a evolução de diversas outras emissoras/sites nesta plataforma”, diz ainda o requerimento.

Segundo Tadeu Calheiros, que propôs a homenagem, o trabalho do LeiaJá “rompeu barreiras” e, por ser “genuinamente pernambucano”, é motivo de respeito e admiração.

“A informação de qualidade é uma ferramenta extremamente valiosa para toda sociedade e um pilar fundamental para a democracia em qualquer lugar do planeta. Nesse contexto, o LeiaJá presta um brilhante serviço à toda população. São 10 anos de um portal genuinamente pernambucano, que rompeu barreiras e chegou a muitos outros lugares do Brasil e do mundo, inovando no jornalismo. Por tudo isso, é motivo de nosso respeito e admiração”, diz o parlamentar.

Para o professor e editor-chefe do LeiaJá Eduardo Cavalcanti, o momento solene será motivo de alegria e sentimento de reconhecimento pelos últimos dez anos de trabalho, nos quais o veículo produziu mais de um milhão de matérias e reportagens especiais. 

“É um importante reconhecimento do poder público ao papel social que o portal desempenha, há dez anos, levando informação de qualidade a toda a sociedade. Recebemos com alegria a homenagem e temos certeza que é mais um estímulo para que possamos continuar a fazer jornalismo sério e atuante”, declara o jornalista.

E completa: “Um diferencial nosso sempre foi o fato de já nascermos digitais e de termos investido, desde o início, na produção de conteúdo multimídia e na editoria de Carreiras, que recebia pouca atenção dos veículos na época e hoje é responsável por um dos maiores volumes de buscas”.

A trajetória do LeiaJá

Lançado no dia 15 de agosto de 2011, o LeiaJá foi o primeiro em Pernambuco a ser idealizado para funcionar, integralmente, em plataformas digitais.

Integrado ao Grupo Ser Educacional após quatro anos, em 2015, o LeiaJá também é responsável pela criação da TV LeiaJá, uma das primeiras Web TVs de Pernambuco, trazendo programas semanais, transmissões ao vivo exclusivas para a internet de festividades importantes, como o Carnaval de Olinda e Recife; o São João em diversas cidades do Estado; debates políticos e esportivos; disputa do Miss Recife; entre tantos outros eventos.

Em uma década, o site publicou mais de um milhão de matérias jornalísticas e artigos de opinião do seu leque de colunistas. As produções escritas e multimídia geraram uma audiência de mais de um bilhão de pageviews (número de vezes que o site foi visualizado).

O LeiaJá chegou à final de 25 prêmios de jornalismo, locais e nacionais, e acumula 14 premiações, conquistadas no MPT, Urbana, Sebrae, Correios, Fecomércio, Conif, NHR e Abrafarma.

Atualmente, o LeiaJá é parceiro e compartilha conteúdo junto ao portal iG, um dos maiores do País, e com agências de notícias nacionais e internacionais. O portal também conta com cerca de 50 colaboradores, com equipes em Recife e correspondentes em São Paulo e no Pará, que mantêm o veículo atualizado de domingo a domingo.

Fundada em 2006, a quadrilha Dona Matuta celebra 15 anos de puro arrasta-pé em 2021. Com sede em San Martin, Zona Oeste do Recife, o grupo traz a garra, o amor e a devoção pela tradição junina, cada vez que se apresenta ao público.

A debutante coleciona os títulos de campeã do Nordeste e de sete vezes vencedora de concursos estaduais, entre outros troféus que marcam a carreira. Segundo a coordenação da quadrilha, cerca de 160 pessoas levam o nome do grupo estampado no peito e fazem a Dona Matuta acontecer nos arraiais.

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Diante do protagonismo que a quadrilha vem conquistando em Pernambuco, a equipe da TV LeiaJá conversou com integrantes da Dona Matuta, que revelaram o sentimento de mais um ano sem poder dançar nos palcos — devido à pandemia da covid-19 —, a esperança para os próximos dias e a celebração dos 15 anos, que será transmitida pelo canal oficial da quadrilha, nesta quarta-feira (23), véspera de São João, às 19h. Confira os detalhes na reportagem especial abaixo:

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Um levantamento realizado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), edição 2018, do Governo Federal, apresentou dados que descrevem a dificuldade de estudantes brasileiros em relação à matemática. De acordo com o estudo, 68,1% dos alunos, com 15 anos de idade, não possuem nível básico da matéria, o “mínimo exigido para o exercício pleno da cidadania”.

Para diminuir os obstáculos no aprendizado da matemática, uma parceria do projeto Vai Cair No Enem, LeiaJá e do professor Edu Coelho promove, a partir das 10h desta terça-feira (23), uma série de aulas, batizada de “Matemática básica do zero”. Semanalmente, os estudantes contarão com aulas gratuitas e dinâmicas sobre assuntos básicos da disciplina, além de um material didático com questões que os ajudarão a praticar os conteúdos.

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“A proposta é oferecer uma oportunidade para construir esse alicerce; vamos tentar trazer também informações novas, até para quem não tem dificuldade. Os estudantes vão perceber que as dificuldades vão diminuir não apenas no assunto que estamos estudando, porque a partir do momento que você treina matemática e cria uma linha de raciocínio, isso acaba ajudando em todos os outros assuntos”, comentou o professor Edu Coelho, do projeto @atocaedu.

As aulas serão publicadas todas as terças-feiras, a partir das 10h, no youtube.com/vaicairnoenem e no Instagram. Na primeira edição, o professor explicará numerais e algoritmos:

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Neste sábado (30), às 17h30, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem realizam uma live direcionada a estudantes. Na pauta está o Enem Digital, novo modelo de prova adotada pelo Governo Federal que promete extinguir, até 2026, provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio.

As dicas para a prova serão exibidas no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem. Confira os professores convidados: Pedro Oscar Lorencini Junior (coordenador do Curso Poliedro), Rodrigo Bione (história), Marcos Otoch (filosofia e sociologia), Beth Andrade (redação), Amanda Batista (redação), Arthur Lira (filosofia e sociologia), Marcelo Rocha (geografia) e Thiago Macedo (geografia). A apresentação da live fica por conta da produtora Thayná Aguiar.

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Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização do Exame, 93.217 inscritos deverão participar da seleção em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Neste domingo (31), primeiro dia do Enem Digital, os candidatos respondem 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

 Profissionais de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Várzea Paulista, no interior de São Paulo, foram advertidos pela prefeitura municipal após depois de serem vacinados contra a covid-19. Na semana passada, eles usaram as redes sociais para compartilharem imagens em que aparecem com filtro de jacaré. O filtro se popularizou desde que o presidente Jair Bolsonaro declarou, em dezembro de 2020, que quem se submetesse aos imunizantes contra o novo coronavírus poderia se transformar no réptil.

De acordo com o portal UOL, pelo menos dez funcionários da UPA de Várzea Paulista participaram da brincadeira. Depois da advertência, todos eles se desculparam e apagaram as publicações.

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Por meio de nota, a prefeitura da cidade confirmou o ocorrido. "Alguns funcionários da UPA que trabalham no enfrentamento ao coronavírus foram vacinados nessa semana e após isso, publicaram em suas redes sociais particulares fotos de uma brincadeira que vem sendo feita em vários lugares do país. Os funcionários foram advertidos pela diretoria do ISSRV (Instituto Social Saúde Resgate à Vida), se desculparam e retiraram as postagens. A Unidade Gestora de Saúde reiterou que essas brincadeiras são desaconselhadas e aprovou a advertência dada aos trabalhadores", diz trecho do texto.

Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) enfrentarão, no domingo (24), o segundo dia de provas. Na ocasião, o processo seletivo trará questões de Ciências da Natureza e matemática. Prestar atenção a dicas de professores, nesta reta final, é importante.

Nesse sentido, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem transmitem, nesta quarta-feira (20), uma live repleta de conteúdo. O professor de matemática Edu Coelho falará de interpretação e como ela pode levar o candidato a um grande resultado. Já Gustavo Bruno, de física, escolheu o tema ondulatória. Assista no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem:

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A apresentação das aulas fica a cargo da produtora Thayná Aguiar. Para mais informações sobre o Exame, siga o Instagram do projeto Vai Cair No Enem.

Compartilhar educação democrática. É com essa missão que o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem continuam empenhados para levar aos nossos leitores e seguidores, via internet, as principais informações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas impressas estão marcadas para os dias 17 e 24 deste mês; antes, durante e depois da aplicação processo seletivo, nossas equipes de reportagem trabalharão – respeitando os importantes protocolos de combate à Covid-19 - para deixar o nosso público informado sobre tudo o que ele precisa saber, com as notícias acerca do Exame.

Da próxima segunda-feira (11) a sexta-feira (15), a partir das 20h, os estudantes poderão acompanhar dicas sobre os principais assuntos cobrados no Enem, tudo de forma remota. As aulas serão transmitidas no Instagram @vaicairnoenem e no youtube.com/vaicairnoenem. Confira:

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Já no sábado, às 17h30, teremos mais uma transmissão remota, com as últimas dicas antes da prova, envolvendo conteúdos e, principalmente, informações motivacionais. A live também será no @vaicairnoenem e no youtube.com/vaicairnoenem.

No domingo, primeiro dia de provas, em que os estudantes enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, teremos entradas ao vivo – no @vaicairnoenem -, direto de locais de prova, com a apresentação da produtora Thayná Aguiar, antes do início da aplicação. Confira os horários:

7h – Nosso bom dia para os candidatos, já em um local de prova

10h – Chegada dos estudantes e comentários finais dos professores

11h30 – Acompanhamento da abertura dos portões

12h50 – Acompanhamento do fechamento dos portões

Após a prova, a partir das 20h, teremos mais uma transmissão. Desta vez, uma grande equipe de professores, novamente de maneira remota, fará a análise e comentários a respeito das questões cobradas no Enem 2020. Tudo poderá ser acompanhado no youtube.com/vaicairnoenem e no Instagram @vaicairnoenem.

“Preparamos tudo com muito carinho e respeito aos estudantes e professores que, durante um ano extremamente difícil, enfrentaram desafios em plena pandemia. A gente sustenta o discurso que nós acreditamos nos sonhos deles. E mesmo a distância em nossas lives, em respeito às medidas de segurança contra a Covid-19, nos esforçamos para compartilhar dicas valiosas para os candidatos. Também é desafiador para a nossa equipe fazer uma cobertura em um novo cenário para o jornalismo”, comentou o editor do LeiaJá e do Vai Cair No Enem, Nathan Santos.

O dia da votação para escolher vereadores e prefeitos se aproxima e será realizado no próximo domingo (15). Nesta reta final, o LeiaJá percorreu as ruas do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, para perguntar ao eleitor como anda a cidade e o que ele espera que a próxima gestão melhore no município.

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Maior parte dos moradores do Cabo entrevistados relatam que a cidade passa por diversos problemas. Nesta reportagem, os eleitores destacaram a Segurança, Saúde, Educação, Lazer e Transporte, como você pode conferir no vídeo.

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Na tentativa de dar espaço para todos os candidatos a prefeito da cidade do Cabo, nossa equipe de reportagem entrou em contato com todos, mas apenas os candidatos Ezequiel do PT e Keko do Armazém (PL). 

-> Pergunta Eleitor: população de Jaboatão cobra candidatos

-> Pergunta Eleitor: populares cobram candidatos de Paulista

-> Pergunta Eleitor: candidatos de Olinda respondem populares

-> Pergunta Eleitor: candidato expõe planos para Camaragibe

Populares reclamam da insegurança no Cabo, o que o candidato promete fazer se eleito prefeito?

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas

Criar o Centro de Monitoramento de CFTV - (Circuito fechado de Tv) municipal;  instalar unidades de monitoramento descentralizar; criar e implementar o Programa educativo Ande Legal; fazer parceria com o governo do Estado a delegacia civil; criar o Sistema Municipal Integral de Segurança Pública.

Keko do Armazém (PL)

Durante minha gestão à frente da Prefeitura Municipal do Cabo, recebi o prêmio pela redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), estipulado pelo Pacto Pela Vida, da Polícia Militar, e esse resultado reforça nossa responsabilidade com a segurança pública do nosso município. Será um compromisso meu com a população cabense reativar as câmeras de videomonitoramento nas vias e escolas públicas, ampliar o número de guardas municipais, além de políticas efetivas na prevenção e assistencialismo às pessoas que sofrem violência.

Moradores do Alto da Bela Vista, no Cabo, relatam que precisam chegar de madrugada no posto de saúde para poder pegar uma ficha e se consultar com o médico. Além disso, reforçam que faltam especialistas e que falta medicamentos nas unidades. Como o candidato conseguirá melhorar essa situação? 

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas para a área

Aperfeiçoar e tornar eficiente o SUS no município; construir o hospital da mulher com com diversas especialidades; construir o hospital da pessoa idosa; construir a clínica da saúde do homem; ampliar e agilizar o acesso ao atendimento médico e aos exames solicitados.

Keko do Armazém (PL)

Infelizmente, a falta de médicos e de medicamento de uso contínuo tem sido uma realidade no último ano desta gestão. Se eleito, irei retomar o avanço na saúde cabense, e um dos investimentos é a criação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipal.  Outra prioridade é a modernização do sistema de saúde, que busca integrar os dados de cada paciente para otimizar os atendimentos médicos e diagnóstico mais rápidos. Também é nossa prioridade contratar equipes médicas, valorizar os agentes de saúde, ampliar os exames laboratoriais e implantar o Medicamento em Casa, além de construção e revitalização das Unidades Básicas de Saúde. 

População quer um maior investimento na educação municipal das crianças, além de áreas de lazer e esporte para os jovens da periferia. O que o candidato pensa em fazer para essas áreas?

Ezequiel do PT

Implementar a política de formação continuada, dos profissionais da educação com ênfase em direitos humanos, numa formação direcionada para a história da África e História do Brasil. Criar Programa de Cultura nas escolas, com promoção de oficinas artísticas e culturais.

Instituir o Programa de Educação de Profissional e capacitação em convênios com universidades, IFPE e SENAI. Combater o racismo institucional nas organizações públicas em suas diferentes políticas, planos e programa de ação; criar e implementar Caminho da Universidade, e elaborar programa de incentivo e permanência de estudantes em universidades, faculdades, instituto federal e cursos técnicos, com a garantia de transportes para os estudantes noturnos.

Garantir a comprar dos produtos produzidos pela  agricultura familiar, e amolação da oferta da alimentação escolar; possibilitar os alunos da Rede municipal a conclusão do ensino fundamental I e II, com aprendizado e conhecimento adequado, conforme a Lei de Diretrizes da Educação básica.

Propostas para a área do lazer

Criar e implementar o Programa Municipal de Esportes amador e lazer; valorizar o artista cabense com a realização de eventos culturais e de lazer nas praças e outros espaços públicos; criar pólos gastronômicos e de lazer; criar e implantar a caravana de artes,cultura e lazer , para levar entretenimento para todas as áreas do município; resgatar e ampliar os eventos tradicionais entretenimento, já realizados no município.

Keko do Armazém (PL)

Respondo com muita tranquilidade à essas perguntas, pois fui o prefeito que mais investiu na educação do nosso município. Deixei duas creches-modelos em construção, Pontezinha e Gaibu, e a população já recebeu esses equipamentos tão importantes, além de valorização dos professores municipal. Está em meu plano de governo, a retomada das creches que foram fechadas pela atual gestão, implantar escola integral, reformar a Biblioteca Municipal Central e suprir a falta de professores da rede municipal de ensino com a criação de um cadastro de reserva. Já para o desenvolvimento cultural e esportivo da educação, iremos ampliar o número de bandas escolares possibilitando a participação de campeonatos regionais, incentivar feiras multiculturais e realizar jogos escolares nas diferentes modalidades. 

Moradores do Cabo reclamam que a gestão atual mudou as kombis por microônibus, mas esses veículos continuam não dando conforto e constantemente vivem cheios. O que o candidato promete fazer para melhorar o transporte coletivo da cidade?

Ezequiel do PT

Candidato elencou as suas propostas

Integrar o sistema de transporte das praias, dos bairros e engenhos; fazer parcerias entre taxistas, porto de Suape, Ipojuca e cidade do cabo; modernizar e ampliar a frota de transportes urbano e rural; Integrar o sistema municipal de transporte o transporte complementar.

Keko do Armazém (PL)

Fui o prefeito parceiro das cooperativas, inclusive na minha gestão de 360 dias, realizei mudança na lei em que limitava o transporte nos microônibus de 21 lugares ampliando para 28 passageiros por veículo. Iremos incentivar a criação de novas linhas de ônibus, por meio de parcerias com empresas e cooperativas para ofertar linhas de créditos que possibilitem a renovação da frota.


Para ajudar na escolha do futuro prefeito, o LeiaJá deu voz aos cidadãos e lançou o projeto Pergunta Eleitor. Na reta final da disputa, vamos percorrer municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) para que os eleitores questionem os próprios candidatos sobre as prioridades que a próxima gestão deve atender.

Olinda foi a primeira cidade escolhida para participar da série. Confira as perguntas que os olindenses lançaram aos candidatos e veja as propostas para os problemas questionados.

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Acompanhe

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Para garantir a ampla concorrência, o LeiaJá enviou as questões da população para todos os candidatos. André Azevedo (DC), Celso Muniz (MDB), Marina Dias (PCO), Tota do V-8 e V-9 (PMN) não conseguiram responder em tempo hábil. A ordem alfabética do nome do candidato na urna foi obedecida.

1.Como melhorar efetivamente a mobilidade no geral e o transporte público no município?

Armando Sergio (AVANTE)

“Aproveitaremos recursos do governo federal e mão de obra do exército para esse estruturamento. Daremos prioridade às obras inacabadas. Vamos implantar transportes complementares para melhorar essa mobilidade e desafogar o fluxo”, afirmou o candidato.

Sobre o transporte público, Armando destacou, “vamos nos reunir com o governo do Estado para dar uma solução definitiva naquele terminal do Xambá. Serão feitos estudos sobre vias de acesso para termos como melhorar o fluxo nas principais avenidas. Também queremos descentralizar qualquer monopólio rodoviário para melhoria de oferta de um melhor transporte público. Quero também unificar a tarifa de todo município para anel A, visto que em Rio Doce a tarifa atual é anel B”.

Guto Santa Cruz (PDT)

Na opinião do pedetista, os alagamentos em Olinda são causados pela falta de um saneamento básico eficaz, que só atende a 45% da cidade, e a grande quantidade de lixo nos canais e esgotos. “Gestões anteriores que não tiveram um olhar preocupante para o fechamento do antigo lixão de Aguazinha. Esse cenário faz com que aumente a retenção de água nos canais e ruas da cidade. Quando há alagamento nas cidades vizinhas, diversos efeitos são sentidos pela cidade, inclusive aumentando a deficiência no transporte público, que já é deficitário”, avaliou.

“Em nossas propostas, temos o compromisso de melhorar os índices de saneamento, trazendo diversas melhorias para a cidade, sempre buscando parceria público-privada.  Aliado a isso, propomos melhorar o calçamento, principalmente nas áreas mais afastadas do centro histórico da cidade, esquecidas há mais de 20 anos. Temos o compromisso também de fortalecer a frota disponível nas áreas mais deficiente em transporte”.

Jorge Federal (PSL)

“Está previsto em meu plano de governo um Programa de Calçamento de ruas em toda a cidade, bem como a requalificação da sinalização de trânsito e iluminação das vias públicas”, frisou o candidato.

“Sobre o transporte público, um dos pontos mais frustrantes para o cidadão é ver seu dinheiro ser escoado para um serviço de pouca ou nenhuma qualidade. Em Rio Doce, por exemplo, temos a passagem mais cara da Região Metropolitana, que é anel B, mesmo assim, a população não tem acesso ao sistema SEI. Primeiramente, vamos buscar a implementação do Passe Livre Estudantil, consideramos este um direito. Ademais, vamos sim exigir a mudança para o anel A. Olinda precisa rever a frota de ônibus e garantir transporte de qualidade para todos, inclusive com a implementação de ar-condicionado, isso passa por um replanejamento das nossas vias, o que também irá beneficiar motoristas de carros e motocicletas”, elencou Jorge.

João Paulo (PCdoB)

“Será preciso eleger algumas ações prioritárias que estão relacionadas em nosso programa de governo, que inclui a estruturação  do Plano de Mobilidade de Olinda (Lei Nº 6064/2018) para o fomento da mobilidade ativa, por meio da qualificação das calçadas e das ruas e da ampliação da rede de ciclovias de forma integrada aos sistemas de transporte coletivo e a integração intermunicipal”, respondeu o candidato.

“Vamos investir na requalificação dos principais corredores viários para melhorar a circulação do transporte público. Quanto ao aumento da quantidade de coletivos, que é uma questão metropolitana, vamos investir na requalificação dos principais corredores viários para melhorar a circulação do transporte público e fazer gestões junto ao governo do Estado para que os olindenses tenham mais ônibus à disposição. Em relação às chuvas, que também agravam a mobilidade, uma das prioridades é concluir, com eficiência, as obras de macrodrenagem do município, como o Canal Bultrins-Fragoso e o Canal da Malária, em Jardim Brasil”, aposta João Paulo.

Marcos Freire Jr. (REDE)

A intenção do candidato é “dar destaque para as seguintes temáticas relativas ao Plano de Mobilidade: Poluição atmosférica; Intermodal – transporte público e não motorizado; Análise crítica da ocorrência dos alagamentos e do sistema de drenagem e da sua relação com as marés e estações chuvosas. Acompanhamento e recuperação das vias públicas; Desenvolvimento de ciclovias nas ruas paralelas à Av. Presidente Kenedy e de circuitos para bicicleta nos territórios saudáveis previstos para toda a cidade”.

Marcos também aposta na promoção da sustentabilidade de Olinda. “Um novo urbanismo mais saudável e sustentável requer alterações nas calçadas, restrições de tráfego, criação ou expansão de infraestrutura para transportes mais sustentáveis que podem impedir, inclusive, novas ondas de infecções epidêmicas/pandêmicas. A aposta em “ruas abertas” que funcionam diariamente, em períodos determinados, para pedestres e usuários de “microtransporte” (veículos usados em curtos deslocamentos de até 10 km) usufruírem do leito da rua sem a interferência de automóveis de grande porte e de alta velocidade, sendo o tráfego destes veículos não permitido e atuando com restrições para entregas, emergências e veículos da cidade”, descreveu.

Professor Lupércio (Solidariedade)

Em comunicado da assessoria, o candidato destaca que mais de 100 vias foram requalificadas durante seu mandato e indica que “novas vias serão requalificadas e outras seguirão passando por manutenção constante. Assim como a ampliação da rede cicloviária da cidade”.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

2.Como o candidato pretende aprimorar a segurança pública do município e reduzir as taxas de criminalidade? O projeto prevê manter as delegacias abertas todos os dias?

Armando Sergio (AVANTE)

“O projeto além de manter as delegacias abertas todos os dias, teremos programa de policiamento integrado entre guarda municipal, polícia civil e militar. Vamos também criar um complexo de delegacias num só local, abrangendo delegacia do idoso, da mulher e da criança e adolescente”, garantiu Armando.

Em contrapartida, ele entende que a educação é a chave que pode modificar a condição de violência nos bairros do município. “Iremos focar que criminalidade se combate com educação por isso teremos programas preventivos com parceria com escolas e outras instituições para que isso influencie no combate às drogas e criminalidade profilática”.

Guto Santa Cruz (PDT)

“O patrulhamento da Polícia Militar é de responsabilidade do Estado de Pernambuco, bem como o funcionamento das delegacias”, reforça.

“Contudo, Olinda tem, entre seus bairros, dois bairros entre os que possuem o maior número de homicídios em 2019 (Aguazinha e Caixa d’Água). A gente precisa contribuir também como município. Pensamos em criar um centro integrado de segurança pública com a Guarda Municipal, que possa fazer rondas em vários locais e nos locais mais violentos”, afirmou Guto.

Jorge Federal (PSL)

“Na minha gestão, as delegacias de polícia funcionarão todos os dias. Além disso, acredito que um projeto de segurança pública passe por uma dinâmica de prevenção e combate ao crime. Em 2011, o projeto “Escola com Cidadania”, de minha autoria, foi aprovado na Câmara dos Vereadores de Olinda. A lei, que responsabiliza a prefeitura pela segurança e infraestrutura no raio de 100 metros ao redor de nossas escolas, não está sendo cumprida. Nós não podemos permitir que nossos jovens sejam levados para o caminho do crime, é por isso que garantir escolas de qualidade, atividades culturais e esportivas são nossas prioridades”, apontou.

“Outro ponto importante é realizar concurso público para reforço na Guarda Municipal, ademais, estes profissionais irão receber todo o treinamento necessário para a proteção de nossos cidadãos. Acredito em uma parceria com o CEFAP (Centro de Formação da Polícia Militar), para que os guardas sejam devidamente qualificados, com acompanhamento psicológico e exames práticos visando garantir a competência necessária para o manuseio de uma arma de fogo quando necessário", propôs o candidato do PSL.

João Paulo (PCdoB)

“Olinda precisa que as delegacias funcionem todos os dias. Nesse sentido, vamos tratar com o governo do Estado para que elas permanecem abertas no fim de semana, como ocorre no Recife. Afinal, Olinda é uma cidade turística e nos sábados e domingos registra uma grande circulação de pessoas”, reforçou.

“Temos um projeto de segurança mais amplo, por meio da criação de um Gabinete de Gestão Integrada de Segurança, em articulação com o poder judiciário e sociedade civil. A partir daí, também vamos fortalecer o papel e atuação educativa dos Conselhos Tutelares, construir mecanismos de identificação e prevenção da violência (Ouvidorias, observatórios da violência, educação para uma cultura de paz), incrementar a assistência judiciária do município em parceria com a Defensoria Pública do Estado, implantar serviços de policiamento comunitário em articulação com o Governo Estadual e lideranças locais, sob a coordenação operacional da Guarda Municipal de Olinda, e Implantar cursos e programas antiestresse direcionados à Guarda Municipal em articulação com o Governo Estadual para qualificar os serviços de policiamento comunitário”, disse o candidato.

Além de intensificar o trabalho da Guarda Municipal, o representante do PC do B pretende criar delegacias especializadas. “Criaremos ainda o serviço municipal de atendimento às mulheres vítimas de violência e viabilizar a implantação das delegacias da Mulher de Olinda e da Criança e do Adolescente de Olinda em parceria com o Governo do Estado”, concluiu.

Marcos Freire Jr. (REDE)

Para reduzir a taxa de criminalidade no município, Marcos almeja aumentar “a iluminação pública com possibilidade de adoção de fontes energéticas limpas e sustentáveis como a eólica e solar”. Outra proposta é difundir a “Cultura de Paz” e intensificar a política contra o uso de drogas nas escolas.

“Desenvolvimento do capital humano dos territórios saudáveis como forma de aumentar o capital social para enfrentamento de diversos desafios nos territórios saudáveis com proposições de ações da coletividade, entre elas, da segurança no território, como o zelo da Segurança Urbana por servidores públicos, com respeito e revestidos da autoridade do estado, assim como, pelos cidadãos, também revestidos da autoridade cidadã e participativa e em nome desse mesmo estado, com formação de Conselhos Comunitários de Segurança; Empoderamento e aproximação da Guarda Municipal com a comunidade; valorização da comunidade como patrimônio a ser guardado e incentivo à Comunicação não violenta e a Cultura de Paz nos territórios saudáveis; Gestão da Guarda Municipal e polícias de forma integrada com interação e compartilhamento. Esse último item pode envolver a abertura das delegacias e rondas 24 horas”, listou o representante da Rede.

Professor Lupércio (Solidariedade)

A comunicação do candidato lembra que a gestão da Polícia Militar e das delegacias não são de competência dos municípios, e listou as propostas de Lupércio para a Segurança. Acompanhe:

Criação de centros comunitários em bairro de maior vulnerabilidade para desenvolvimento de cidadania através de cursos, práticas artísticas e esportivas, dentre outras; Promover o trabalho integrado da Secretaria de Segurança com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos no disciplinamento e atenção aos pontos onde há maior concentração da população de rua; Criação da Patrulha do Sítio Histórico: uma equipe especializada no monitoramento dos principais monumentos tombados pela UNESCO no Sítio Histórico de Olinda. Essa patrulha também terá a função de promover ações educativas sobre a conservação das edificações; Fortalecimento da Patrulha da Orla em parceria com a Polícia Militar de Pernambuco; Um efetivo utilizando bicicletas e/ou patinetes para fiscalizar os principais pontos de concentração da população na orla de Olinda; Implantar o Conselhos Comunitários de Segurança (nas 10 RPAs) nos bairros para implantação do Programa Guarda Municipal Amiga dos Bairros, em conjunto com os órgãos de segurança dos Governos Estadual, Federal e ouvindo as demandas da população; Aumentar o efetivo da Guarda Municipal, observando o quantitativo de aposentadorias nos últimos 10 anos e a perspectivas de novas aposentadorias para os próximos quatro anos; Implantação de sistema de videomonitoramento da orla de Olinda, com monitoramento 24h, com câmeras de alta resolução; Criação de Plano Municipal de Segurança e Fundo Municipal de Segurança; Criação de grupamento ambiental, para realizar patrulhamento preventivo e fiscalização ao longo da orla de Olinda e áreas de preservação ambiental; Intensificar a capacitação permanente dos Guardas Municipais, com cursos a serem realizados pela GCMO e em outras instituições congêneres.

3- Qual a proposta do candidato para solucionar as dificuldades elencadas em relação à Saúde de Olinda? Há a expectativa para a entrega da UPA de Rio Doce e a construção de mais postos de saúde?   

Armando Sergio (AVANTE)

“Vamos sim abrir a UPA de Rio doce, construir uma UPA em águas compridas, requalificar o Pronto atendimento de Peixinhos, abrir cerca de quinze novos postos e requalificar em estrutura, materiais e mão de obra os postos já existentes. Vamos solicitar ao Governo Federal o aumento do número de médicos das Unidades de Saúde da Família e do Programa mais médicos. Vamos contratar mais médicos especialistas com recursos do município (cardiologistas, neurologistas, psiquiatras, oftalmologistas, psiquiatras, dentistas)”, afirmou.

Para o representante do Avante, é importante incluir áreas consideradas “descobertas” no planejamento da saúde, para que toda população seja atendida. “Vamos construir um grande Centro Diagnóstico onde os olindenses farão seus exames de ressonância, tomografia, endoscopia, raio-x, exames laboratoriais etc. Teremos convênio com clínicas especializadas em oftalmologia. Iremos realizar concursos para agente de saúde e capacitaremos os já existentes para que tenham formação técnica na área. Facilitaremos as marcações de consulta criando um sistema por telefone e online. Abrangeremos as ditas áreas descobertas, pois todo olindense tem direito à saúde e muitos estão sendo excluídos com a desculpa de área descoberta”.

Guto Santa Cruz (PDT)

“Vamos estudar as possibilidades para aumentar esse quadro de funcionários da saúde, que é um dos primeiros passos para melhoria da assistência à população da cidade e dos bairros. Um dos trabalhos da minha gestão será terminar a obra da UPA de Rio Doce, que deveria ser entregue em abril deste ano. Vamos colocar essa prioridade, pois o bairro tem a maior densidade demográfica de Olinda”, garantiu o candidato.

Jorge Federal (PSL)

“Junto ao meu vice, o médico Gustavo Rosas, elaborei um plano de ação que entrará em prática logo nos primeiros dias do meu mandato. Nós reduziremos em 50% os cargos comissionados existentes atualmente, economizando cerca de 3 milhões para os cofres públicos. Com este dinheiro, vamos contratar mais 100 médicos para a rede pública municipal, garantindo também remédios em todos os postos de saúde”, calcula Jorge.

“Na minha opinião, saúde é um ponto inegociável no nosso município. Vamos entregar a UPA de Rio Doce ainda no primeiro semestre de mandato. Além disso, mais quatro policlínicas serão entregues nos pontos cardeais da cidade, com emergência em clínica médica, ginecologia/obstetrícia e pediatria. Além disso, nós também faremos um Centro de Diagnóstico, para que nossa gente não passe meses à espera de exames”, concluiu.

João Paulo (PCdoB)

“Não adianta ter uma UPA com ar condicionado se nelas faltam remédios e médicos. Nesse projeto, a da UPA de Rio Doce será uma prioridade. Mas antes de pensar em ampliar o serviço, com a construção de mais postos, vamos recuperar os que que já existem, embora a ampliação esteja em estudos em acordo com as condições orçamentárias do município”, entende o candidato.

“A prioridade, no entanto, é recuperar e requalificar os postos de saúde como parte de uma  reestruturação de todo o atendimento, com informatização dos serviços e de uma política de gestão de pessoas e educação permanente do conjunto dos profissionais da saúde com foco na valorização da carreira pública e na integração ensino-serviço-comunidade, envolvendo a educação permanente, a formação em serviço e a participação popular. Queremos ainda ampliar os cenários de prática no SUS com o incremento das ações de proteção e promoção da saúde e a prevenção de doenças, tudo isso de forma integrada. Entre outras ações, temos em nosso horizonte a Implantação de uma política municipal de vigilância em saúde, em meio ambiente e em epidemiologia”, destacou João Paulo.

Marcos Freire Jr. (REDE)

“Apesar de todas as adversidades de financiamento do SUS o foco da gestão será na implementação da Estratégia Saúde da Família como ordenadora de todo o Sistema Único de Saúde, com a implementação da Política Nacional de Atenção Básica para a organização, supervisão, avaliação e controle do Sistema Único de Saúde (SUS), fundamentado na Estratégia Saúde da Família (ESF). A Atenção Primária à Saúde (APS), também denominada atenção básica à saúde, é o conjunto de ações de saúde individuais e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância à saúde, desenvolvidas por meio de práticas gerenciais e sanitárias realizadas em equipe e dirigidas a populações de territórios bem delimitados, sobre as quais as equipes de saúde assumem responsabilidade. Implementação da educação permanente das equipes de atendimento das unidades de saúde municipais”, fazem parte do Plano de Governo do candidato.

“Todos os esforços serão concentrados no aumento da cobertura da atenção primária à saúde para 80% do território de Olinda (atualmente a cobertura é de menos de 50%). Ao mesmo tempo será dada a devida atenção para os fluxos necessários nas linhas de cuidados com a regulação de serviços secundários a exemplo das UPAS, CAPS, policlínicas”, acrescentou.

Fechar parcerias com as universidades, faculdades e instituições de ensino com o objetivo de ofertar “estágios multiprofissionais para os alunos de graduação e pós-graduação em todas as áreas dos serviços públicos, particularmente na área da saúde e educação”, também foi apontado por Marcos.

Professor Lupércio (Solidariedade)

Em resposta aos olindenses, a equipe do candidato informa que a intenção é fortalecer o Conselho Municipal de Saúde e elencou as propostas para a área. Acompanhe:

Capacitar os funcionários das áreas de saúde, incentivando sua participação em eventos de saúde pública (Congressos, Seminários, Encontros) e qualificando-os para oferecer um bom atendimento à população; Fazer parceria com centros universitários para qualificação dos funcionários da saúde pública; Avançar com o programa Dentista nas Comunidades, através de carros odontológicos nas comunidades menos assistidas; Ampliação do Centro de Especialidades Odontológicas de Olinda, ampliando o atendimento também para casos mais complexos; Ampliar as parcerias para a realização de exames básicos nas unidades de saúde; Ampliar as parcerias junto ao Governo do Estado referente a medicamentos de alto custo e medicamentos excepcionais; Melhorar, ampliar e garantir a disponibilidade de medicamentos do programa de assistência farmacêutica e implantar entregas, através de motos, para pessoas com dificuldade de locomoção; Divulgar amplamente o Programa Hiperdia (Hipertensos e Diabéticos), disponibilizando os medicamentos e facilitando as condições de acesso aos usuários; Implantar o programa de Fitoterápicos (plantas medicinais); Criação de um sistema eletrônico para informar aos pacientes sobre a chegada dos medicamentos à Farmácia Municipal; Criar Centro de Atendimento do Idoso; Implantar nas Comunidades os Projetos de Bem Com a Vida e Melhor Idade, promovendo orientação e prática de atividades físicas e acompanhamento por equipe multiprofissional; Aumentar a quantidade de Academias do Bairro; Implantar o programa de Estimulação Global (terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia) para crianças com necessidades especiais e buscar novos convênios para melhorar o atendimento ao usuário; Disponibilizar assistentes sociais para Secretaria Municipal de Saúde a fim de proporcionar maior agilidade nos programas sociais de saúde da família; Disponibilizar nutricionistas para acompanhamento de hipertensos, diabéticos e crianças com tendência à obesidade; Ampliar os serviços de fisioterapia nas unidades de saúde do bairro; Ampliar Saúde da Família; Estabelecer parceria com a Pastoral da Criança (para acompanhamento das carências nutricionais); Ampliar o número de ambulâncias, para dar suporte ao atendimento de emergência e transporte de usuários para outras cidades, conforme determinação da Central de Regulação de Leitos; Apoiar os Programas de Combate à dengue, zika e chikungunya e criar uma estratégia para erradicação do mosquito transmissor, melhorando o suporte técnico da equipe de Agentes de Endemias, a divulgação e a parceria com a população; Manter o serviço de endemias atualizado e com notificações periódicas, conforme regulamentação do SUS e melhorar o suporte da equipe; Criação de um sistema de marcação de consultas pela internet; Realizar parcerias e convênios com laboratórios de análises clínicas, com o intuito de aumentar o número de serviços públicos municipais nessa área; Implantação do Programa Olinda Examina, com a significativa ampliação da oferta de exames de baixa, média e alta complexidade, além de imagem, firmando parcerias com instituições privadas; Ampliar o número de agentes de endemias para áreas descobertas; Ampliar os mutirões de saúde na cidade (indo nos bairros com serviços básicos como dentista, pressão, nutricionistas); Ampliação do serviço de atendimento às gestantes no município, com oferta descentralizada em unidades já existentes nos subúrbios, incluindo exames e todo o acompanhamento de pré e pós-parto; Ampliar o número de médicos e especialidades no município; Continuar a requalificação das Unidades de Saúde a fim de atender os olindenses com mais conforto e eficiência; Incluir ações de atendimento oftalmológico nos serviços de saúde; Implantação do Programa Saúde do Trabalhador, com a visita das equipes de profissionais da saúde em pontos de maior concentração de empresas, durante o horário de expediente. A proposta é de reduzir filas nos atendimentos dos Postos de Saúde e prevenir doenças; Implantar um sistema informatizado e integrado entre as unidades de saúde de Olinda, com o armazenamento do histórico de atendimento dos pacientes; Ampliar os programas de Estratégia de Saúde da Família (ESF), garantindo equipes com médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e dentista.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

4. Como melhorar a qualidade e a distribuição das merendas? Pela necessidade da climatização das salas de aula, a partir de quando o candidato pretende instalar ar-condicionado nas instituições de ensino?  Como evoluir a Educação no município?

Armando Sergio (AVANTE)

“Em relação à merenda serão analisadas empresas fornecedoras para escolher uma merenda de melhor qualidade para que se supra tal necessidade de forma satisfatória. Também implantarei a agricultura familiar para compor a merenda escolar visto que essa ação dá oportunidade às famílias agricultoras e trará benefícios financeiros e sociais ao município, além de um melhor consumo de qualidade, pois é uma agricultura livre de agrotóxicos”, pontuou.

A valorização dos profissionais está inclusa nas propostas para a educação de Olinda. “Quanto à climatização está dentro do projeto de estruturação das escolas. Revisaremos os contratos de aluguel dos ar condicionados para avaliar se o custo benefício de tê-los próprios seria mais viável. Pretendo climatizar 100% das escolas. A educação do município será alavancada quando em primeiro lugar houver investimento significativo do município. Uma boa gestão dos recursos é essencial. Começarei pelo mérito da valorização profissional. Profissionais valorizados e bem capacitados é a chave mestra”, acrescentou.

Guto Santa Cruz (PDT)

Nossa obrigação número um é a criação de escola em tempo integral. Assim, a gente consegue fazer com que as pessoas tenham a recuperação do déficit educacional que estamos vivendo nessa pandemia. Diante disso, pretendo construir novas creches, ampliar o número de professores no quadro de profissionais, dependendo da necessidade”, prometeu.

Ele aponta que a climatização da rede de ensino depende do aumento na arrecadação, sem mexer nos impostos. “Nas escolas em tempo integral é importante diversificar as atividades, implantando aulas de xadrez e música e atenção psicopedagógica para os alunos. Agora, a respeito de estrutura, como a climatização das escolas, nossa proposta de melhoria passa por um aumento da arrecadação de recursos do município, pretendemos aumentar a arrecadação através do aumento de consumo e geração de emprego, sem nenhum aumento de impostos. Com o aumento do consumo e geração de emprego, aumenta o recurso disponível para aumentar o fomento da educação e melhoria da estrutura das escolas da rede municipal”, concluiu.

Jorge Federal (PSL)

“Nós queremos, em conjunto com os professores da rede pública, elaborar um plano de alfabetização eficiente para nossas crianças. Estabelecendo metas e criando condições para que todas as crianças de Olinda saibam ler e escrever em tempo hábil [...] as primeiras semanas do meu mandato serão dedicadas a um levantamento das escolas de maior precariedade do município. Feito isso, firmaremos uma parceria público-privada com escolas particulares e que possuem vagas ociosas, a fim de que estes alunos possam migrar e ter educação de qualidade neste primeiro momento”, garantiu.

“Outra coisa é a criação de um Cartão Alimentação para a merenda, usando como exemplo o que a Prefeitura do Recife implementou durante a pandemia. Dessa maneira, teremos tempo hábil para reformar nossas escolas e garantir a implementação de ar-condicionado, áreas para a prática esportiva e também a realização de concursos públicos para a contratação de professores. Garantir merenda no prato do aluno, escolas multidisciplinares, professores bem pagos e qualificados são os primeiros compromissos do meu mandato”, respondeu Federal.

João Paulo (PCdoB)

“A educação será prioridade absoluta e está em nosso plano a ampliação das vagas na rede municipal de educação. Mas vagas capazes de dar condições materiais e psicológicas a todos, professores, funcionários e alunos. Nessa perspectiva, vamos desenvolver políticas de combate à evasão em todos os níveis de ensino e nas diversas regiões do Município, implementar a Política Municipal de Gestão Democrática, Inclusiva e Participativa em Educação  - fundamentada no amplo direito de voz aos profissionais de educação e o conjunto da comunidade educativa, nas transparências das ações de planejamento e na prestação de contas”, destacou.

“Além disso, vamos implantar um Sistema de Monitoramento da aprendizagem, promover a integração das políticas educacionais com as políticas sociais, culturais, esportivas, ambientais e econômicas da cidade; atuar no sentido da erradicação do analfabetismo absoluto e funcional em Olinda, seja nas séries regulares, seja na educação de jovens e adultos e garantir a progressão nas idades recomendadas para as crianças da educação infantil e do ensino fundamental, entre outras iniciativas”, acrescentou João Paulo

Marcos Freire Jr. (REDE)

“Escolas Públicas com descentralização curricular para estudos das questões do território e protagonismo dos professores, gestores, alunos e comunidade. Ações que garantam escolas em período integral, com qualificação dos professores e vagas para todos na educação básica e fundamental e em creches municipais para permitir que as mães possam trabalhar e garantir a segurança de seus filhos. Implementação do Programa Saúde nas Escolas (PSE) e a integração entre as equipes de saúde e das escolas, com educação permanente para todos os servidores”, foi enfatizado pelo candidato.

“Incentivar e melhorar as condições de trabalho e a atuação dos professores e demais profissionais da rede municipal; Ampliar a quantidade de escolas de tempo integral (O PNE estabeleceu a meta de até 2024 oferecer educação em tempo integral em no mínimo 50% das escolas públicas de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos de educação básica); Instituir o atendimento de tempo integral nas creches para crianças de até 3 anos; Diminuir a quantidade excessiva de anexos escolares; Instituir programas preventivos de segurança nas escolas e creches; Combater, massivamente, o analfabetismo que ainda existe no município; Estabelecer uma maior integração entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação, através do Programa Saúde nas Escolas (PSE)”, também fazem parte das prioridades do representante da Rede.

Sobre a infraestrutura, ele compreende que “inclui-se a questão do estudo da climatização do ambiente, plantio de árvores, recuperação dos sanitários, ampliação das salas de aula. Já a segurança alimentar “inclui o desenvolvimento de hortos alimentares e medicinais agroecológicos nas escolas e comunidades para oferta na merenda escolar aos estudantes, desestímulo ao consumo de gêneros ultra processados e adoção do Guia Alimentar para o População Brasileira como fonte orientadora da educação alimentar saudável”, frisou.

Professor Lupércio (Solidariedade)

A assessoria de Lupércio lembra que todas as creches do município foram climatizadas pelo atual prefeito e 40% das salas de aula também receberam ar-condicionado durante o mandato. A comunicação listou as propostas do candidato para a Educação do município:

Ampliar o número de Escolas em Tempo Integral; Universalizar o atendimento da Pré-escola (estudantes de 04 e 05 anos); Realizar o levantamento da demanda reprimida das crianças de 04 e 05 anos de idade; Assegurar o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na Educação Infantil; Garantir nas turmas da Ed. Infantil o Auxiliar do Desenvolvimento Infantil - ADI; Implantar o Programa: “Criança Olindense é cidadã de Cultura”, cujo objetivo é iniciar o conhecimento histórico cultural da Cidade de Olinda para as crianças da Pré- Escolar; Estabelecer e fortalecer parcerias com instituições de comprovada experiência para desenvolvimento de ações estratégicas aos processos de Alfabetização e Letramento das crianças de 6 a 10 anos com o objetivo de elevar os resultados do IDEB e do SAEPE; Alfabetizar todas as crianças no 2o ano do Ensino Fundamental; Implantar um Sistema on-line para monitoramento da Aprendizagem e frequência dos estudantes; Zerar o abandono escolar no Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Implantar Programa de fortalecimento da aprendizagem para os estudantes com dificuldades na aquisição de leitura e da escrita; Implantar o Programa “Escola, Educação e Lazer” com o objetivo de integrar os espaços de convivência e desenvolvimento de projetos educativos, socioculturais e de lazer, utilizando espaços públicos, praças e outros logradouros públicos ociosos; Instituir um Programa de Correção de Fluxo; Implantar o Programa de acesso às escolas técnicas estaduais e o Instituto federal de PE para os estudantes do 9o ano do Ensino Fundamental, inclusive da EJA; Fortalecer parcerias com instituições educacionais para desenvolvimento de ações estratégicas aos processos consolidação das aprendizagens necessárias ao final do Ensino Fundamental; Reduzir evasão e o abandono escolar no Ensino Fundamental - anos finais; Ampliação do Projeto de Robótica contemplando as escolas do Ensino Fundamental - Anos Finais; Ampliar as Salas de Atendimento Educacional Especializado-SRM; Equipar as salas de Recursos Multifuncionais com materiais pedagógicos e tecnológicos para a melhoria da aprendizagem dos estudantes inclusos; Ampliar o número de estagiários para apoio pedagógico aos estudantes com deficiência; Criar Centros de Atendimentos Educacionais para Jovens e Adultos que integrem a escolarização as exigências do mundo do trabalho; Criar turmas de atendimento aos jovens fora de faixas no horário diurno acelerando a aprendizagem e garantindo o protagonismo juvenil; Garantir Fóruns de socialização de experiências exitosas entre os jovens da EJA; Ampliar parcerias com instituições públicas e privadas para integrar ao currículo da EJA a iniciação profissional, atendendo a vocação da cadeia produtiva e cultural de Olinda; Implantar Escola de Formação para Docentes e aperfeiçoamento para os profissionais da educação; Ofertar formação continuada para todos os profissionais da educação; Implantar uma plataforma digital para realização de formação continuada virtual; Ofertar formação específica para os professores alfabetizadores; Implantar Núcleo de Apoio à saúde dos professores e/ou profissionais da Educação (apoio psicológico, fisioterapeuta e fonoaudiólogo); Instituir o bônus de incentivo à cultura para o dia dos professores; Realizar concurso público para acesso ao cargo de professor da Educação Infantil e Ensino Fundamental; Fortalecer a política de formação continuada para os professores e auxiliares de AEE; Fortalecer os Conselhos Escolares e as Unidades Executoras; Implantar Coordenações de Educação nas RPAs para descentralização das políticas educacionais atendendo as especificidades das Regiões Políticas Administrativas; Criar o aplicativo “Participa Comunidade” para interlocução entre a Secretaria da Educação e Comunidade Escolar Olindense, visando o aperfeiçoamento das Políticas de Educação; Requalificar e manter toda rede escolar; Ampliar o número de escolas para o Ensino Fundamental; Construir Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIs, considerando as demandas das RPAs; Informatizar a matrícula e o diário de classe; Garantir mobiliário adequado com a proposta pedagógica de cada etapa de ensino; Implantar plataforma digital para apoio à formação continuada dos profissionais de educação; Garantir equipamentos tecnológicos para inserção digital dos profissionais da educação; Criar um portal de socialização e interação das políticas educacionais implantadas; Continuar requalificando e melhorando as condições das escolas; Criar o programa Talento Jovem Comunidade, para fomentar a vocação dos jovens nos bairros em que vivem; Criar o Projeto Eu Conheço Meu Bairro, levando para as escolas, palestras e atividades contando a história de cada bairro onde as escolas estão localizadas; Ampliação do projeto Qualifica Jovem, enfatizando o modelo remoto; Intensificar a Educação Especial e Inclusiva, com qualificação da equipe docente, salas de recursos e atendimento itinerante; Continuar fortalecendo as práticas esportivas dentro das escolas, como multiplicador de cidadania; Criação de escolas de música em comunidades carentes; Trabalhar, em horário extracurricular, o desenvolvimento de atividades culturais, esportivas e projetos culturais nas comunidades; Aumentar o número de creches na cidade; Climatizar todas as salas de aula da rede municipal de ensino; Ampliar as áreas de abrangência do transporte escolar para os alunos da rede municipal; Ampliar os jogos escolares, integrando todas as escolas e modalidades praticadas; Firmar parcerias com instituições de ensino na cidade para promover a qualificação de estudantes da rede municipal de Olinda; Criar o acompanhamento virtual do estudante, para que a família tenha acesso a todas as informações da vida educacional; Aprimorar o investimento na qualificação dos professores; Ampliar a segurança nas escolas, com mais viaturas e sistema integrado de vídeo monitoramento; Fomentar o aprimoramento da gestão escolar; Integrar educação, saúde, assistência social, esportes e cultura na rede municipal de ensino; Utilizar as novas tecnologias e novas ferramentas pedagógicas no processo de ensino; Criar programa para disseminar experiências exitosas já consolidadas nas unidades de ensino, no campo do teatro, dança, esporte, cinema, etc.

A candidata Patrícia Domingos (Podemos) é a entrevistada do LeiaJá nesta terça-feira (22). A sabatina com a delegada, que concorre ao comando da Prefeitura do Recife, acontece no canal do Youtube do portal

Patrícia participa da disputa tendo como candidato a vice Leo Salazar (Cidadania). Os dois formam a chapa majoritária da Coligação 'Liberta Recife'.

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Assista:

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A candidata Patrícia Domingos (Podemos) é a entrevistada do LeiaJá nesta terça-feira (22). A sabatina com a delegada, que concorre ao comando da Prefeitura do Recife, será transmitida no canal do Youtube do portal, às 10h. 

Patrícia participa da disputa tendo como candidato a vice Leo Salazar (Cidadania). Os dois formam a chapa majoritária da Coligação 'Liberta Recife'.

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O agricultor Ernande Vicente da Silva foi preso na última sexta (21), no Engenho Fervedouro, na cidade de Jaqueira, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A ação ocorre depois que o trabalhador participou da denúncia publicada pelo LeiaJá de que existe uma lista de morte com os nomes de dez agricultores residentes no engenho, incluindo o dele, que seria de autoria da Agropecuária Mata Sul S/A, rendeira das terras, com a qual a comunidade de posseiros segue em situação de conflito fundiário. Na sexta, também foi feita uma representação pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) em parceria com outras entidades, contra o delegado titular de Jaqueira, Flávio Marcel Sorolla.

Ernande está preso na delegacia de Ribeirão, cidade vizinha. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Até o fechamento da matéria, não havia qualquer boletim de ocorrência apontando o motivo da prisão de Ernande.

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Representação

Na representação contra o delegado, as organizações pedem providências relativas "às transgressões funcionais e ilícitos penais e administrativos cometidos na condução do Inquérito Policial n 02013.0085.00016/2020-1.3, representação eventualmente extensiva aos demais Delegados de Polícia e aos outros integrantes das Polícias Civis e Militar, na hipótese de as apurações indicarem terem planejado e participado, com dolo, das ilegalidades cometidas e articuladas pelo representado”, diz o texto.

No documento, é dito ainda que Sorolla teria atentado "contra os direitos constitucionais e legais dos agricultores (as); descumprido os "deveres legais dos policiais civis" e favorecido "a empresa Agropecuária Mata Sul- AMS, se omitindo de apurar as agressões e violências praticadas contra os agricultores".

Atentados

Em seu registro na Receita Federal, a Agropecuária Mata Sul S/A, declara como seus representantes Regina Celia Giovannini Lima Torres e José Syllio Diniz Araújo, ambos identificados como diretores. De acordo com a comunidade, contudo, quem costuma circular pelas terras se dizendo responsável pela empresa é Guilherme Maranhão, membro de uma família tradicional da região e irmão do prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão (PSB). Ernande foi um dos nove agricultores que registraram, em boletim de ocorrência, no dia 24 de abril, uma tentativa de atropelamento que teria sido praticada por Guilherme. “Eu estava com mais 15 agricultores, na beira da pista, quando ele avançou com seu carro para cima de nós. A gente pulou, tirou o corpo, e ele voltou de marcha ré e tentou de novo”, contou o trabalhador.

Prisões de camponeses vem se tornando comuns em Fervedouro. Também entrevistado pelo LeiaJá por estar jurado de morte, o camponês José Severino Elias da Silva, chegou a ser preso, sob acusação de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. A comunidade diz que nunca teve histórico de tráfico. “Na delegacia, perguntei o porquê de estar sendo preso. Me disseram que eu vendia drogas e negociava armas no meu bar. Nunca tive bar, droga ou arma. Um pai de família preso na frente da esposa e dos netos, algemado, uma vergonha para mim”, lamentou Branco.

Por volta das 18h do dia 16 de junho, Edeilson Alexandre Fernandes da Silva, outro dos moradores de Fervedouro a constar na lista, foi atingido por sete tiros enquanto trafegava de moto em uma das pistas próximas ao engenho e só sobreviveu porque conseguiu pilotar até a comunidade, onde foi socorrido. Ele segue internado em estado grave, em um hospital da região. “Neste dito dia, estava circulando aqui no Engenho uma SW4 [carro de luxo, fabricado pela montadora Toyota] preta, de propriedade do senhor Guilherme, eu vi e pulei um muro. Ele passou por mim balançando a cabeça, como quem diz, ‘tu é o próximo’. Quando foi de tarde, Edeilson foi baleado. Pura coincidência?”, questionou Ernande.

Assista à reportagem especial

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A Lei nº 8.069, mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), data de 13 de julho de 1990, quando foi assinada pelo então presidente Fernando Collor. Nesta segunda-feira (13), completa seu aniversário de 30 anos de vigência em proteção aos jovens e crianças do país, inspirada na Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, documento ratificado por mais de 196 países. Antes disso, vigorava no Brasil o Código de Menores, lei promulgada por João Figueiredo durante a Ditadura Militar brasileira em 1979 que tratava sobre “menores em situação irregular”. No entanto, sem prezar pela garantia de direitos básicos como, por exemplo, o acesso à escola durante todo o ensino básico. 

O estatuto, por sua vez, prevê em seu “Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer”, artigo 53, que “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores”. 

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O ECA prevê ainda direitos como creche e oferta de ensino noturno regular, determinando que “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo”, como também o “não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente”, sendo assim obrigação dos pais ou responsáveis fazer a matrícula das crianças e jovens. Além disso, existe ainda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, estabelecendo o ensino obrigatório dos 7 aos 14 anos. Em 2006, a lei foi alterada, determinando o ensino fundamental a partir dos 6 anos. No ano de 2009, foi aprovada a Emenda Constitucional 59, ampliando escolaridade obrigatória para 4 a 17 anos.

Desde 1990 a presença das crianças e adolescentes nas escolas melhorou consideravelmente, em grande parte devido ao ECA e outros normativos que o acompanham. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados no relatório “ECA 25 Anos Avanços e Desafios da Infância e Adolescência no Brasil”, elaborado em 2015 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também apontam para um crescimento no número de matrículas de jovens entre 15 e 17 anos: de 5,4 milhões, em 1995, para 7,8 milhões de estudantes matriculados em 2014 em escolas públicas, segundo o Censo Escolar. 

Apesar disso, os números não são animadores, pois as altas taxas de repetência e distorção idade-série alinhadas a outros fatores ainda levam, mesmo com as determinações do ECA, a uma grande evasão de alunos, gerando exclusão e impedindo a universalização do ensino. Essa realidade também se revela nas estatísticas: A Pnad 2013 registrou mais de 3 milhões de meninos e meninas fora da escola, enquanto o estudo “Cenário da exclusão escolar no Brasil”, realizado em 2017 pela Unicef, detectou 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora de instituições de ensino, sendo 57% (1,6 milhão) com idades entre 15 e 17 anos. Atualmente, Pernambuco é o estado brasileiro com a menor taxa de evasão do país (na rede estadual de ensino), passando de um percentual de abandono na casa dos 24% em 2007 (o que o colocava na 26º posição do ranking), para 1,2% em 2018, figurando desde 2013 como o estado com o melhor quantitativo. O número absoluto de abandonos, no entanto, não foi divulgado. 

Quem está fora da escola no Brasil?

Diante desse cenário, cabe uma reflexão sobre os motivos que levam à “fuga” de alunos das salas de aula e como é possível não apenas resolver, mas também prevenir o problema, buscando reduzir o número de estudantes em situação de repetência, distorção idade-série e evadidos, para enfrentar a exclusão escolar do Brasil. Antes de apontar as razões da exclusão escolar, é preciso falar de quem são as crianças e jovens do Brasil que permanecem, após 30 anos de Estatuto da Criança e do Adolescente, à margem do sistema de ensino. 

Verônica Bezerra é Especialista em Educação do Unicef há 2 anos e tem mais de 20 anos de experiência com educação no Brasil, trabalhando em universidades e na gestão pública. Segundo ela, “no Brasil, as redes estaduais e municipais somam cerca de 6,4 milhões de estudantes com dois ou mais anos de atraso escolar. Cerca de 2,6 milhões reprovados” e, historicamente, “a exclusão afeta crianças e adolescentes pretos, pardos e indígenas. Na educação há milhares de estudantes que passam pela escola sem aprender também”.

Para comprovar a afirmação, Verônica cita o Censo Escolar de 2018 (uma vez que o mais recente, de 2019, ainda passa por correções). “Tínhamos cerca de 2,6 milhões de estudantes de escolas estaduais e municipais reprovados no nosso país. Observe, tem exclusão escolar, tem o atraso escolar, tem o fenômeno da repetência e as populações mais atingidas são as preta, parda e indígena. Em termos de território, essas crianças e adolescentes estão mais nas regiões Norte e Nordeste, mais nas áreas de campo que urbanas, mais meninos do que meninas. Essas desigualdades estão muito presentes nestes recortes de raça, gênero, e todos são estudantes que estão numa linha de pobreza” afirma Verônica.

Detalhando melhor os números, a especialista conta que “Só no ano de 2018 mais de 912 mil crianças e adolescentes estavam na escola e dela saíram para não retornar. Estudantes negros e pardos deixam a escola quase duas vezes mais do que os brancos. Nessa faixa de negros e pardos, isso representa cerca de 48% do total de reprovados. Os indígenas têm a maior taxa de distorção idade-série e abandono. Mais de 41% dos estudantes estão em atraso escolar e aproximadamente 15 mil indígenas deixaram a escola em 2018”. 

Questionada sobre as razões que levam esse perfil de criança e adolescente a ser o mais frequentemente excluído, Verônica aponta para questões estruturais da sociedade, como violência, racismo, fome, trabalho infantil, pobreza e gravidez na adolescência, por exemplo. Para ela, a solução está na adoção de ações integradas em diversas áreas do setor público. “A partir de uma conjunção de forças de saúde, assistência e educação, que nós partejamos uma nova estratégia compreendendo trajetórias de sucesso”, diz a especialista. 

Por que a evasão persiste?

Os motivos para o abandono escolar são os mais diversos possíveis, mas alguns costumam ser mais frequentes. As altas taxas de repetência, que levam à distorção entre a idade e a série que o aluno está cursando, por exemplo, atrasam a conclusão dos estudos e geram desinteresse pela escola, maior causa apontada pelos estudantes que deixam a sala de aula. A necessidade de trabalhar para ajudar em casa devido à pobreza, violência (doméstica e escolar) e gravidez na adolescência também são algumas das mais comuns. 

Há ainda questões estruturais, como vaga na escola, distância e precariedade no transporte, todos direitos essenciais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Diante dos diferentes casos e perfis de estudantes, ao procurar por pessoas que sofreram com o distanciamento da escola, encontramos histórias diferentes.

Dona Francisca Maria Alves tem 63 anos, é manicure, nasceu em Santana do Acaraú, no Ceará, e aos 19 anos se mudou para o Recife. Antes, quando tinha em torno de 10 anos de idade e cursava a segunda série, precisou deixar a escola. “Foi tanta coisa, tanta pobreza que eu acabei saindo da escola pra ajudar meus pais.  Eu fui trabalhar fazendo chapéu, lavoura, ajudava eles no que podia. Quando eu saí, eu não voltei mais para a escola, eu fui só trabalhar. Morava no interior, muito atrasado, a escola lá era muito difícil. Eu entrei lá e não consegui ficar muito tempo, eu tinha muita dificuldade de leitura, até hoje eu tenho”, diz.

A evasão não ocorreu por falta de interesse e, após se mudar, a então jovem Francisca tentou retomar os estudos, mas outra vez não conseguiu. “Quando eu tava com 19 anos vim embora aqui 'pro' Recife, vim trabalhar e comecei... entrei numa escola, mas trabalhava numa casa de família, mas a mulher dizia que não dava para eu ir, porque na hora do jantar eu tinha que estar presente, aí desisti de novo. Eu vim de Santana do Acaraú, no Ceará. Depois eu conheci o pai das minhas meninas e meu filho, fiquei morando com ele e não fui mais estudar. Ele viveu comigo há 22 anos, já faleceu. Ele era mestre de obras, ganhava bem, e depois que saí da casa da mulher continuei fazendo unha, ainda faço”, contou Dona Francisca. 

Perguntada se ela tinha alguma aspiração profissional que queria ter alcançado por meio dos estudos, a resposta é positiva. “Eu tinha o sonho de ser uma professora, não consegui. Eu gosto muito de matemática, com matemática eu não tenho problema”. Porém, logo em seguida a conversa fica triste: “mas acho que esse sonho acabou, por causa da minha idade, né? Daqui que eu chegue numa faculdade… Eu sei que nunca é tarde, mas daqui que eu chegue lá eu tenho mais cabeça para ensinar ninguém”.

Se tivesse tido oportunidades melhores na vida para estudar, no lugar de ter precisado trabalhar tão jovem e ficado sem tempo para exercer seu direito fundamental à educação, Dona Francisca conta que hoje sua vida poderia ser muito melhor. “Se eu tivesse tido oportunidade hoje eu estaria aposentada, trabalhando no estado, numa prefeitura. Era um trabalho mais conhecido, uma coisa mais garantida. Hoje eu até me conformo, porque eu lutei muito, batalhei muito”. 

Apesar de todo o tempo que se passou e de não crer mais que conseguirá se tornar professora, Francisca decidiu voltar a estudar mesmo acreditando que sua idade já está muito avançada e hoje tem aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu queria sair um pouco de casa a noite, o que eu achei mais fácil foi estudar, para conhecer mais gente, conhecer mais coisa do estudo, mas é muito difícil. Estou fazendo a quinta série. Agora está tudo na pandemia, os professores passam deveres muito complicados, eu trabalho e não tenho tempo de estar estudando, só quando voltar pra ver como vai ser. Minha cabeça está um vazio. É muito difícil. O ensino remoto é difícil, está difícil para mim, também para os jovens”, contou ela.

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Tatiana Barreto, de 35 anos, é formada em relações públicas, mora no Rio de Janeiro, e teve uma vida escolar complicada durante vários anos antes de, enfim, conseguir concluir o ensino médio e, em seguida, cursar e terminar o nível superior.  Ela conta que até os 8 anos de idade várias mudanças de endereço e escola levaram a evasões e repetências que a deixaram com uma grande distorção de idade-série. Em seguida, quando estava com 16 anos e cursando o 6º ano do ensino fundamental, ela não foi matriculada. 

“Já era atrasada nas séries escolares, não tinha quem procurasse vaga escolar para mim. Fui criada pelo meu avô materno, e ele não entendia da importância de estudar e também não tinha tempo. Eu lembro de ficar muito para baixo, porque apesar das dificuldades, eu adorava ir para escola. Isso na época me afetou demais, acabava que eu passava 70% do dia pela rua, na porta do colégio dos outros. [quando retornei à escola] Fiquei perdida nas matérias, e desmotivada, porque lembro de não ter bom desempenho em algumas matérias”, contou ela. 

Após o regresso difícil, já aos 22 anos e cursando o 1º ano do ensino médio, Tatiana precisou deixar a escola novamente, reprovada por faltas, dessa vez por outro motivo: gravidez. “Deu desânimo de cursar o mesmo ano, fora que maior parte dos meus amigos conseguiam empregos e levar a vida sem estudar, eu me apoiei nisso. Nesse período eu já era mãe, trabalhava e estudava, sem nenhuma rede de apoio. Eu não tinha pai, nem mãe e minha filha não tinha pai também, então eu muito que colocava isso na balança, me dedicar aos estudos ou cuidar da minha filha. Eu arrumava uns 'bicos' e deixava de ir à escola, e lembro também de ter que levar ela pra escola. Não existia um espaço, ela precisava ficar no meu colo, às vezes a diretora ficava pelos corredores com ela. O ônibus então era um inferno, tinham piadas tipo 'tá indo para escola pra quê?'”, conta Tatiana.

Questionada sobre o impacto da evasão escolar em sua vida, a jovem afirma que houve um atraso em sua formação e que o mercado de trabalho, além de não ser como o esperado, hoje “parece ser voltado aos mais jovens, e com tudo isso eu estou meio que para trás. Nós conhecemos bem a dificuldade de mães acessarem o mercado, ainda existe um estigma muito grande sobre isso”. 

Quando lhe foi pedido um conselho para jovens que estejam, agora, pensando em largar os estudos para viver apenas do trabalho antes de terminar a escola, Tatiana disse que é muito difícil “chegar e falar para um jovem de periferia que ele vai vencer através dos estudos, que estudar é importante, um agente modificador que vai tornar ele uma pessoa capaz de ter cognição para decidir até um voto e seus direitos”. No entanto, ela continuou afirmando que “hoje eu sou outra pessoa e graças a Deus com todo o esforço que eu fiz, hoje inspiro outras pessoas. Tive amigos que, através do diálogo, foram para a universidade, terminaram o ensino médio. Educação vale a pena”. 

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Enfrentamento ao problema

De acordo com o artigo 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos; reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; e elevados níveis de repetência, para que o mesmo possa prestar apoio às instituições nesses casos. De acordo com Cristiano Carvalho, Presidente da Associação Metropolitana dos Conselheiros Tutelares, o Conselho Tutelar é “um órgão criado pelo ECA com o objetivo de ser representado pela sociedade, que escolhe seus representantes” e atua em casos de ameaça ou violação de direitos de crianças e adolescentes. 

“O Conselho Tutelar é um órgão que garante e fiscaliza as instituições: primeiro os pais e responsáveis, depois o Estado, que também é responsável quando os pais são omissos, e depois o adolescente ou criança na sua própria conduta, aí a gente aplica medidas. Resumindo, o Conselho Tutelar é um órgão que garante os direitos de crianças e adolescentes”, explicou ele.

Cristiano explicou que há diversas ações que podem ser implementadas pela gestão escolar, através da equipe de psicólogos e pedagogos que todas precisam ter por determinação do Ministério da Educação. 

“Essa equipe tem a responsabilidade de, dentro da escola, observar o desenvolvimento e a desenvoltura desse aluno. Quando elas começam a perceber evasões, começam a fazer estudos técnicos e chamar os pais, interrogar por que o aluno está faltando, evadindo. Primeiro a equipe pedagógica tem esgotar todos os meios com os pais ou a pessoa que tem a guarda, chamar e aí vai ter que se explicar por que o aluno não está chegando na sala de aula”, diz.

Porém, em casos que as medidas internas não funcionam, chega a hora de, conforme determina o ECA, acionar o Conselho Tutelar em busca de uma solução mais eficiente. “Quando a escola e a equipe técnica não têm condições de cessar, ela comunicará ao Conselho Tutelar a questão de evasão ou repetição, o conselho notifica esses pais e eles vão se explicar porque a equipe chamou e a situação continuou. O conselho colhe toda a informação e aplica as medidas: acompanhamento psicológico, acompanhamento terapêutico com aquela criança, aquele adolescente e até mesmo os pais e aguarda o resultado”, conta Cristiano.

No entanto, a ação do Conselho Tutelar tem limites e não é punitiva, necessitando de apoio da Justiça para tomar medidas mais severas. “O conselho não penaliza, é um órgão administrativo que aplica a medida do direito que foi violado. Quando vem a se esgotar tudo isso, foge da nossa alçada. Se houver alguma infração de descumprimento da medida aplicada pelo conselho a gente comunica ao Ministério Público”, disse ele.

Questionado sobre a efetividade do Estatuto da Criança e Adolescente para seguir trilhando um caminho de avanços rumo à universalização do ensino, ou se para ele é necessária a publicação de uma nova lei (ou adaptações no ECA), Cristiano afirmou que considera o ECA “aplausível”, mas julga ser necessária mais responsabilização dos gestores públicos. 

“O poder público tinha a criança como um objeto no código penal. Via a criança como uma cadeira, um pneu, como um pente, criança e adolescente era tratado como objeto, não como como sujeito de direito. O estatuto traz a garantia de que a criança e o adolescente é um sujeito de direito em desenvolvimento. Na minha visão o estatuto precisa aprimorar algumas coisas, trazer a responsabilidade dos órgãos, apesar de existir na constituição e no código penal, mas trazer para dentro do estatuto a responsabilidade dos gestores. Hoje, para sanar essa questão de evasão é preciso trazer a responsabilidade para o poder público”, disse ele.

Gestão escolar

Izaias Lopes é Conselheiro Tutelar há dois mandatos em Jaboatão dos Guararapes, bacharel em direito e trabalhou por aproximadamente seis anos com educação infantil no Recife e em Jaboatão. Ele reitera a fala de Cristiano ao destacar avanços trazidos pelo ECA, também apontando necessidades de aprimoramento em termos de gestão. 

“Uma das maioridades dificuldades vêm da parte dos gestores públicos em se tratando da falta de implementação de programas e serviços direcionados a justamentes este tema como também na melhoria de programas onde auxiliem as famílias que vivem em situações mais vulneráveis, pois não adianta incluir a criação de novas leis se não existir um trabalho exaustivo e de longo prazo na área de educação, serviço social lazer e cultura onde garanta as famílias um ambiente tranquilo para criar seus filhos. Outra grande dificuldade para implementação de tais leis são por muita das vezes a falta de diálogo entre os gestores públicos em sua totalidade e os próprios Conselheiros tutelares, os dirigentes de unidades de ensino e a população onde juntos podem direcionar caminhos diferentes para solucionar tal problema, pois muita das vezes o interesse político se sobressai sobre o interesse da população e de seus direitos”, disse ele.

Laudicéia de Barros Gomes tem 31 anos, é pedagoga há 10 anos, já deu aulas por 2 anos em uma escola pública e atualmente é professora polivalente em uma instituição privada. Ela conta que as escolas particulares em geral não sofrem com evasão, exceto durante esta pandemia de Covid-19, quando há pais tirando as crianças da educação infantil. Já na rede pública, ela conta que o problema sempre foi grave e frequente, mas nem sempre combatido com a seriedade que merecia pela gestão. 

“Tem uma escola que eu trabalhei em que encontrei um amigo meu de escola que estava retornando aos estudos. Teve que ajudar os pais pela parte financeira. Uma queixa geral dos alunos era incentivo do professor. Essa escola tinha muitas dificuldades, a gestão na época não ajudava muito, mas os professores estavam ali e se quiser aprender, aprenda. Se não quiser não estou nem aí.  Às vezes o aluno saía de casa sem tomar café, pais bêbados, pais drogados, chegava na escola... qual a motivação desse aluno se tem um amigo do lado chamando ele para beber ou usar drogas?”, questionou ela. 

No que diz respeito diretamente à gestão, as críticas da professora são no sentido da falta de engajamento de professores e gestores para tornar a escola mais agradável, atrativa e observar a frequência dos alunos com atenção. 

“O papel do professor é trazer o aluno e a gestão, a comunidade para junto da escola. Motivar o aluno, trazer aulas atrativas. Chamar a família para dentro da escola e fazer o papel de se responsabilizar pela criança. É escola e comunidade, juntos, fazendo projetos juntos, vendo as necessidades. O primeiro passo é procurar a família, ligar, saber os motivos e como a escola pode ajudar para fazer o retorno deste aluno. Escola particular se o aluno falta dois, três dias, liga para saber o que aconteceu. Escola pública o aluno vai faltando e no final do ano geralmente, são poucas as escolas que se importam com esse processo de evasão”, afirmou Laudicéia.

Questionada se ela considera que, com uma gestão empenhada, o Estatuto da Criança e do Adolescente é um instrumento legal forte o suficiente para resolver os problemas ligados à evasão e abandono escolar, ou se a adaptação da lei ou publicação de normas novas são necessárias, a professora elogiou o Estatuto. “O ECA é uma das legislações mais importantes. São leis bem fundamentadas e com um gestor competente a gente pode sim diminuir essa exclusão escolar, o ECA tem suporte suficiente para isso, uma boa gestão consegue sim diminuir os impactos da exclusão escolar, mas infelizmente isso ainda é minoria no Brasil. São minorias que têm essa gestão fundamentada no ECA, mas sem sombra de dúvida o ECA é o instrumento principal para [reduzir] essa exclusão, com certeza”, disse Laudicéia.

Essa realidade também se reflete nos dados de pesquisas. Dados tabulados pelo Instituto Unibanco com base no Questionário do Diretor - Saeb 2015 apontam que entre os alunos do ensino médio, 5% está em escolas cujo diretor afirma não haver ações para resolver o problema da evasão escolar, mas admite que a questão existe; 22,3% são alunos de unidades onde a direção afirma não desenvolver ações e nega que haja problema; a maioria dos alunos, 41,2%, são de escolas cujos diretores afirmam desenvolver ações sem sucesso; 23,8% alegam ter ações com bons resultados e 7% ainda não avaliaram os resultados de suas ações.     

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O cenário político nacional será um dos temas de uma live do LeiaJá, nesta sexta-feira (19), com o senador Humberto Costa (PT-PE). O petista está no segundo mandato no Senado Federal e, além de avaliar a atuação do presidente Jair Bolsonaro no comando do país, também vai falar sobre a atuação do legislativo diante da pandemia do novo coronavírus, das eleições municipais de 2020 e outros temas atuais da política local e nacional. A conversa com o senador será às 15h, na página do portal no Instagram. 

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Os repórteres especiais Marília Parente e Jorge Cosme. (Divulgação)

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Os repórteres especiais do LeiaJá, Marília Parente e Jorge Cosme, estão na final, respectivamente, do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural Cristina Tavares de Jornalismo e do 25º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo do ano de 2020, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). Marília disputa a categoria de cultura com a reportagem especial “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, enquanto Jorge concorre na categoria “Charge” com o trabalho “E aí ele disse”. Devido à pandemia da Covid-19, os vencedores serão anunciados em live no dia 16/06/20, às 20h30, nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação, também parceira na realização dos prêmios.

“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. A reportagem, publicada em 20 de novembro de 2019, aborda a vida do poeta, artista plástico, ator e dramaturgo pernambucano, desde a primeira infância, no centro do Recife (PE), até a morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Já a charge “E aí ele disse” foi publicada em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto Nº 9.685, que permite que cidadãos brasileiros com mais de 25 anos possam comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. A publicação foi charge da semana no LeiaJá e circulou nas redes sociais do veículo.

Confira os finalistas na íntegra:

CRIAÇÃO GRÁFICA:

COPA AMÉRICA – EDUARDO MAFRA

FÉ NO MORRO – EVERTON ODILON

SEGUNDA CHANCE – MARYANA MORAES

CATEGORIA – FOTOJORNALISMO:

DESAMPARADO – PEU RICARDO

DESGOVERNADO – BRUNO CAMPOS

NOVAS MANCHAS – LEONARDO MALAFAIA

CATEGORIA – ILUSTRAÇÃO/CHARGE:

ADEUS BRENNAND – MIGUEL FALCÃO

CARNAVAL JÁ ESTÁ ENTRE NÓS – THIAGO LUCAS

E AÍ ELE DISSE – JORGE COSME

CATEGORIA – INTERNET:

AFRONTAR – ANA MARIA MIRANDA

NOVA ROTAÇÃO – ROBERTA SOARES

SUAPE PELO AVESSO – INÁCIO FRANÇA

CATEGORIA – RADIOJORNALISMO:

IDENTIDADES – FERNANDO SEABRA

MOBILIDADE 4.0 – ANDERSON SOUZA

NOCHE BUENA – ALEXANDRA TORRES

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento:

CONSUMO DE ALCOOL CRESCE ENTRE OS JOVENS – SÍLVIA BESSA –

ESSE QUILOMBO EM PE ESTÁ CERCADO DE ÓLEO POR TODOS OS LADOS – MARIAMA TEIXEIRA

SOB FOGO CRUZADO – MARCIONILA TEIXEIRA

CATEGORIA TEXTO – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens:

FLAGELO QUE SÓ FAZ CRESCER – CIARA CARVALHO

ÓLEO NO NORDESTE – RAISSA EBRAHIM

PRIMEIROS PASSOS – ANA MARIA MELO

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO:

30 ANOS DA OBRA DE MARIA – ISLY VIANA

O RECOMEÇO DOS VENEZUELANOS – WAGNER SARMENTO

TRABALHO NÃO PODE SER INFANTIL – GEOVANNA TORREÃO

CATEGORIA ESTUDANTE – 25º PRÊMIO CRISTINA TAVARES DE JORNALISMO

CATEGORIA – FOTOGRAFIA

Crianças vivem em cima do túnel – Tarciso Augusto

Esperança no Sertão – Leandro Santana

Tragédia de Natal – Leandro Santana

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento

A estatização de Deus – Anna Thamires

A história não contada de Dona Maria- Camila Sousa Carvalho

Torcedoras com deficiência evidenciam… – Julia Maria Rodrigues

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO

Amaro Freitas – O piano como extensão da alma

Suzanna Borba (Re)viver Muribeca – Sharon Baptista

Quem pôde chegar onde a gente chegou – Rostand Tiago.

1º PRÊMIO DE JORNALISMO CULTURAL:

CATEGORIA PROFISSIONAL:

A POESIA E A CONSCIÊNCIA NEGRA DE SOLANO TRINDADE – MARILIA PARENTE

ESPECIAL FRANCISCO BRENNAND – EMANUEL BENTO

FUTURO MELHOR COM A LEITURA – RAFAEL DANTAS

CATEGORIA ESTUDANTE:

ATRÁS DO FILME PERDIDO – ROSTAND THIAGO

CICLO HISTÓRIAS PELO RECIFE – VICTORDOS SANTOS

NO REINO DE ODIM – YURI EUZÉBIO

Nesta quarta-feira (27), o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem estreiam o programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”. Especialistas debatem, ao vivo, o tema “As pessoas serão mais solidárias?”. Assista:

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Participam da live o professor de filosofia Salviano Feitoza, o docente de história e sociologia José Carlos Mardock e a dirigente da ONG Ação Solidária no Sertão, Lau Gomes. O papo é mediado pelo editor do LeiaJá Nathan Santos.

Os convidados do programa não apresentam “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperação das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. No entanto, os eles traçam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

O programa será exibido todas as quartas-feiras, às 16h30. Após cada transmissão, o conteúdo poderá ser revisto no canal do YouTube do LeiaJá.

Nesta segunda-feira (18), o cientista político Adriano Oliveira analisa em seu podcast a instalação de um processo mais forte de crise dentro do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ele ressalta que criar crises é o modus operandi desde o começo do mandato do atual presidente da república, em janeiro de 2019. Por trás dessas atribulações, os principais atores são o próprio mandatário máximo da nação ou um dos seus filhos que se alternam neste papel. Oliveira aponta que desde o princípio detalhou os quatro pontos de sustentação do governo federal, que eram o ex-ministro Sérgio Moro, o ministro da economia, Paulo Guedes, os militares e os filhos de Bolsonaro. Porém, Adriano mostra que por conta da agenda ideológica dos filhos, junto com a militância digital deles, este quarto ponto tem sido cada vez mais uma fagulha para acender crises políticas dentro do palácio, ao invés de contribuir para o andamento das ações governamentais. 

Adriano Oliveira comenta que por conta da falta de diálogo e negociação por parte de Bolsonaro, a tão desejada coalizão partidária nunca existiu em seu governo, o que aumenta o atrito com o Congresso e alimenta reiteradas vezes a crise política. Outros problemas apontados são, primeiro: o presidente não permite o protagonismo de seus ministros, o que em um ano e meio já culminou na saída de dois personagens importantes das suas pastas ministeriais, Moro e Mandetta. Em segundo lugar vem o fato de Jair Bolsonaro alimentar as intrigas com instituições através da militância digital dos seus filhos, convocando ou apoiando protestos contra o STF e o Congresso Nacional, o que só faz aumentar o vulto das crises. 

Oliveira detalha ainda que as próximas semanas serão bastante turbulentas para o país, com mais crises políticas, pois a conjuntura atual da investigação sobre a possível interferência de Bolsonaro no comando da Polícia Federal (PF), (que está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR)), deflagrada por acusações do ex-ministro Sérgio Moro, poderão abalar ainda mais os alicerces já combalidos do presidente. Para o cientista político a junção da crise sanitária, com a crise econômica mais esse inquérito supracitado, com as declarações dadas ontem por Paulo Marinho, empresário e suplente do Senador Flávio Bolsonaro, a Folha de São Paulo, de que a investigação sobre a prática de "rachadinha" feita pelo Senador, foi encerrada por ordem de Jair Bolsonaro, são elementos que amplificam ainda mais as crises dentro do governo nacional. 

O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.

Confira esta análise a seguir:

Estamos de volta com as “verdades” defendidas por Robbins (2005) em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas”, e desta vez o assunto é sobre “recompensa”. Segundo ele, há um erro muito comum dos gestores no processo de recompensa dos funcionários – geralmente recompensam comportamentos que desejam desestimular e deixam de recompensar comportamentos que querem estimular. Exemplifica: “a direção diz que pretende fortalecer o trabalho em equipa, mas acaba por recompensar as concretizações individuais, e fica surpreendida quando colaboradores competem entre si…”(p.64).

É preciso que os gestores revejam o seu Sistema de Recompensa, para não caírem neste equívoco de incentivarem comportamentos contrários aos pretendidos.

O que devo fazer para recompensar adequadamente?

A orientação do autor é, primeiro fazer um diagnóstico do tipo de comportamentos que estão a ser recompensados, para depois alterar o seu sistema com o objetivo de obter os comportamentos desejados: “Se quiser qualidade, recompense qualidade. Se pretender um comportamento ético, recompense os colaboradores que atuam de forma ética” (p.65).

De fato, mudar os Sistemas de Recompensas não é nada fácil, mas pequenas alterações podem gerar grandes resultados. Um exemplo interessante utilizado pelo autor traz a experiência da nossa casa para o contexto laboral: se comprarmos uma barra de chocolate para os nossos dois filhos e pedirmos que dividam entre si, provavelmente irão lutar pela sua metade. Mas se você simplesmente entregar a barra de chocolate ao seu filho e lhe pedir que divida com sua irmã e deixe que ela escolha primeiro a sua metade, certamente evitaria a disputa pela sua parte. Ou seja, este é um exemplo simples de partilha de responsabilidade que leva a uma divisão equitativa sem confrontos.

A importância de recompensar comportamentos certos!

No final, Robbins (2008) traz uma nota com sua experiência pessoal para deixar claro a importância de recompensar corretamente. Ele conheceu uma senhora rica que continuamente dizia ao seu filho: “Não te preocupes em poupar dinheiro. Terás muito quando eu morrer”. Moral da história: esta senhora viveu muitos anos e nunca entendeu a razão do seu filho desejar tanto a sua morte. O problema é que foi ela própria que estimulou uma atitude contrária ao que pretendia para que o filho pudesse conquistar a recompensa.

Se por exemplo esta senhora tivesse dito: “Vou dar-te 50 mil dólares no início de cada ano enquanto for viva. Mas quando eu morrer, todo o dinheiro que sobrar será doado para beneficência”. Assim, certamente o seu filho teria uma atitude muito diferente, haveria mais interesse em sua longevidade e não o anseio pela sua morte.

Portanto, não devemos estimular em nossos colaboradores comportamentos que não são desejados, e sim reforçar aqueles que esperamos obter para, então, recompensá-los adequadamente. Pense nisso!

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

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