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Nas últimas semanas, a aparição de pessoas fantasiadas de palhaços assustadores, principalmente em ruas desertas dos Estados Unidos, Austrália e até em algumas cidades do Brasil, tem causado polêmica e alimentado o medo de pessoas que tem pavor dos persongens de nariz vermelho. Apesar do recente debate, o medo do palhaço é algo comum entre crianças e adultos e em casos de pavor agudo, pode até evoluir para uma patologia clínica específica, chamada de coulrofobia.

Esse tipo de fobia é reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e pode causar ataques de pânico, falta de ar, arritmia cardíaca, suores e até náuseas. A figura circense do palhaço geralmente é relacionada ao personagem que é alegre, bobo, mas também pode representar tristeza. Fisicamente, as vestimentas são coloridas, o rosto é pintado de branco, o nariz é vermelho, os pés são grandes e desproporcionais ao corpo e as sobrancelhas se destacam. 

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Em 1961, o pesquisador e antropólogo Levi-Strauss escreveu que o medo humano pelo mascarado é algo natural. Em suas pesquisas, Strauss explica que a máscara e a fantasia proporciona certa liberdade em quem está por trás e elimina temporariamente deveres com a sociedade. Para ele, a liberdade pode passar a sensação de perigo para as pessoas porque não há uma obrigação de pessoa civil, enquanto se está mascarado. Sigmund Freud também traz à tona a contradição existente em um grande sorriso, e a face desfigurada, como o personagem do Coringa, causando um “vale misterioso” que pode gerar dissonância cognitiva, levando pessoas a terem medo de palhaços.

Em 1995, a jornalista Rebeca Arruda, hoje com 22, completava um ano de vida. Como tradição em muitas famílias brasileiras, sua mãe resolveu dar uma festa e contratou um palhaço para animar a festividade. Rebeca conta que em todas as fotografias de seu aniversário ela aparece tensa e muito assustada. "Não pareço feliz em nenhuma foto", completa. Para ela, o medo da figura do palhaço sempre foi constante em sua vida, mas nunca atrapalhou sua rotina. 

"Tinha um senhor que subia em um ônibus que eu pegava, e ele tava vestido de palhaço pedindo dinheiro, aí eu ficava meio tensa", relata. Para ela, o principal medo é quando associam os palhaços a coisas assustadoras. "Eu tenho pesadelos e isso atrapalha meu sono, então eu evito assistir filmes desse teor ou ler notícias que remetam a isso", explica. De acordo com a psicóloga clínica Priscilla Figueiredo, do site Psicologia para Curiosos, ter medo de palhaços não significa que você tem coulrofobia.

Instinto de proteção x coulrofobia

Para a psicóloga, o fato de pessoas estarem assustadas com recente aparição de palhaços macabros é vista como um instinto de proteção. "Quem tem a fobia tem pavor de qualquer imagem dos palhaços, sejam fotografias ou pessoas fantasiadas de forma assustadora ou não, isso é muito subjetivo", assevera. Um estudo realizado por um Hospital no Reino Unido mostrou um resultado negativo, quando um grupo decorou a enfermaria infantil com imagens de palhaços. 

No total, mais de 250 crianças, na faixa etária de 4 a 16, relataram não gostar das imagens. A clínica esclareceu que durante a infância é mais comum que a fobia se desenvolva, mas nada impede o desenvolvimento já na vida adulta. "A coulrofobia é patológica e traz prejuízos a rotina saudável de quem sofre com essa síndrome. Crianças com menos de cinco anos reagem a rostos diferentes e isso pode criar uma mensagem de perigo para elas", detalhou a psicóloga.

A estudante Ana Beatriz, 23, conta que o medo por palhaços se manifestou por volta dos 12 anos, quando começou a assistir filmes de terror que abordavam a temática de forma bizarra. "Eu tenho um medo que me incomoda profundamente, mesmo que o palhaço esteja bonitinho em uma festa de criança, eu fico assustada", falou. Com a onda dos palhaços macabros rondando pelas ruas, Ana lamenta que sua fobia tenha voltado à tona mais forte. 

Em 1986,  Stephen King escreveu o romance “It” (A coisa), que até ganhou uma adaptação para os cinemas e o vilão é um palhaço assassino. Com um remake para estrear em 2017, fãs cogitaram que onda dos palhaços macabros poderia ser um marketing da direção do longa. King se manifestou em sua conta no Twitter e pediu calma e menos histeria. De acordo com ele, “a maioria deles é boa, anima as crianças e faz pessoas rirem”. 

De onde vem o medo dos palhaços?

Para a psicóloga Priscila Figueireido, existem duas hipóteses que podem ser relacionadas à repulsa de pessoas à figura do palhaço. Uma delas  sobre o nosso inconsciente coletivo, que acredita na ideia de que donos dos narizes vermelhos são ruins. "É algo cultural e que está impregnado em nosso senso comum a partir de livros, reportagens, filmes e histórias contadas, mesmo", esclarece. 

Uma outra teoria é a vestimenta do palhaço, que é peculiar e chama muita atenção. "Para uma criança pode ser muito impactante a questão da fantasia e do diferente", completou. É como se o palhaço representasse o misterioso e o incerto e errado em certas formas. 

Atuando como palhaça há 13 anos, Enne Marx (foto à esquerda), integrante da ONG Doutores da Alegria e do grupo As Levianas, explica que entende a fobia como algo natural, não só com o palhaço mas também com outras figuras folclóricas. "É uma figura exuberante e, como foge do humano e entra no universo do fantástico e da imaginação, é comum que algumas pessoas possam se assustar". 

Para ela, o grande problema é quando pessoas despreparadas se aproveitam da linguagem do palhaço macabro para fazer o mal. Enne, que interpreta a palhaça Mary En em palcos de teatro, defende a arte dos palhaços macabros, na medida em que sejam feitas por profissionais e estudiosos da área, pesquisadores do assunto. 

"A gente sabe da tradição que existe nos EUA dos palhaços macabros. A intenção não é roubar, nem matar, nem fazer nada contra ninguém. É apenas uma linha de trabalho antiga e mais séria. São realmente assustadores, sobretudo por causa da maquiagem mais exuberante e de traços mais fortes", aponta. Na sua concepção, é uma arte diferente do palhaço de circo e também precisa ser respeitada.

A psicóloga cita duas formas de tratar a fobia de palhaços. A primeira é uma abordagem da psicoterapia, que acredita na exposição ao medo, quando o profissional coloca o paciente em contato com o que ele tem mais medo. "Eu acho essa técnica agressiva e invasiva e evito utilizá-la", relata.

A segunda é a terapia psicanalítica, quando o profissional tenta entender o que foi que levou a pessoa a ter esse medo de algo e qual relação do perigo com o palhaço, por exemplo. "Nessa, a pessoa escolhe quando está pronta para se expor e não é algo traumático". 

"O palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito"

Enne Marx lamenta que essa onda de palhaços assustadores tenha levado a população a associar a figura do palhaço profissional pejorativamente. "É uma grande confusão de comunicação e de generalização, eu sou palhaça e não estou assustando ninguém, pelo contrário, gosto de fazer as pessoas sorrirem".

De acordo com a profissional, ser palhaça é um trabalho difícil e você tem que se entregar a pesquisa, porque as vezes é doloroso."Você vai encontrar o seu próprio ridículo e mostrar sua própria verdade, se não for uma trabalho fabricado, claro". Para ela, essa onda de palhaços macabros é uma resposta à atualidade violenta recorrente, mas que o palhaço tem sua beleza, seu lugar e merece respeito.

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Falta de quórum. Ou seja, dificuldade de reunir a base aliada. Esse é o motivo da suspensão da reunião que definiria os rumos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no último dia 5 de outubro. A incerteza na continuidade do programa é uma preocupação para estudantes, que já com os contratos vigentes não conseguem a renovação, além de coordenadores de instituições de ensino superior, que ficam na inércia de garantir o ensino mesmo sem o recurso necessário para a manutenção das aulas.

A ausência de pessoas que possam se sensibilizar com a situação crítica da educação do País, em especial com o programa, desestabiliza a confiança dos alunos. Uma estudante de jornalismo que preferiu não se identificar, de 21 anos, se preocupa com a forma tomada pelo governo para resolver a situação do programa. “Acho um absurdo cortar investimentos na educação quando se tem outras alternativas pra bancar a dívida pública. Taxar grandes fortunas é uma delas”, aponta a graduanda.

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A aluna cursa o terceiro período da graduação em jornalismo e teme perder a oportunidade de continuar no ensino superior ou até mesmo que a taxa coberta pelo financiamento, referente a uma mensalidade de mais de R$ 600, seja cobrada a ela. “Tenho medo de que me cobrem a mensalidade, pois meu curso é muito caro”, conta.

Aguardar. É esse o pedido que o Sistema informatizado do Fies (SisFies) faz à também estudante de jornalismo Thaisa Jatobá, bem como aos outros alunos que precisam renovar o financiamento. Thaisa sente medo de ser cobrada pelas mensalidades, que passam dos R$ 1 mil, e também de perder o benefício. Ela ainda reclama da dificuldade de acompanhar a situação dos aditamentos – como são chamadas as renovações semestrais do Fies. “Não temos nenhuma informação nem no site nem pelo telefone”, acusa a graduanda. 

A página do Fies emite um alerta aos estudantes que desejam realizar o aditamento. “O aditamento de renovação semestral está em processo de solicitação pela CPSA [Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento] da instituição de ensino. O prazo para validação do aditamento de renovação e solicitação de transferência, suspensão, dilatação e encerramento pelo estudante será divulgado oportunamente.” 

Já o SisFies, sistema responsável por executar as partes de solicitação, aditamento, dilatação e encerramento do financiamento, “veta” a entrada dos estudantes que já possuem o benefício. Após o preenchimento de dados para acesso à conta, o aluno recebe a seguinte mensagem: “Acesso permitido somente para estudantes que estejam pré-selecionados em processo seletivo e que não contrataram o financiamento.”

Além de preocupar os estudantes, o incerteza dos repasses financeiros do Fies afeta as instituições de ensino. O presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Janguiê Diniz, afirma que o Fundo é uma ferramenta aliada à educação, visto que a as instituições públicas não têm capacidade para comportar mais alunos. “A educação pública não tem capacidade para comportar o número de estudantes que ingressam no ensino superior anualmente - isso fica bem claro quando comparamos os dados da educação e vemos que o ensino superior particular responde por mais de 80% do setor”, aponta Diniz.

Além disso, Janguiê Diniz ressalta a mudança benéfica que o programa trouxe à educação superior brasileira. “Grande parte da população brasileira não tem condições financeiras de pagar as mensalidades das IES particulares e recorre ao financiamento. Sem o Fies, será quase impossível o Brasil atingir as metas impostas para a educação superior até 2024”, completa o presidente da ABMES.

Para o presidente do Sindicato das Faculdades Privadas de Pernambuco, Jânyo Diniz, os atrasos do Fies também trazem incertezas para as instituições de ensino. "O Sindicato vê com preocupação esses atrasos. Isso começa a afetar significativamente as instituições de ensino. Algumas estão passando dificuldades para honrar seus compromissos", diz Jânyo Diniz.

Instituições sofrem com as dúvidas

A Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, uma das gigantes da educação superior no Brasil, é uma das instituições afetadas pela incerteza e atraso nas verbas do programa. Segundo nota divulgada à imprensa, há promessas vindas do ministro da Educação, Mendonça Filho, que as verbas e o lançamento de novas vagas do Fies já estavam programadas para o dia seguinte à aprovação do projeto de lei que libera o crédito suplementar para o programa pelo Congresso Nacional. “Esperamos que, desta vez, deputados federais e senadores se deem conta da gravidade da situação e de suas consequências, colocando a preocupação com o futuro do Brasil e de seu povo acima de qualquer outra questão”, aponta o comunicado, em nome da reitora da PUC, Anna Maria Marques Cintra.

Ao Portal LeiaJá, no último dia 27 de setembro, a PUC afirmou que poderia deixar o programa, que já entra em seu quarto mês de atraso. A instituição afirmou que cancelaria o financiamento caso não recebesse o repasse das verbas até o final de 2017. “A falta desses repasses traz consequências danosas para os alunos e demais setores do ensino superior do País. A formação dos nossos futuros profissionais depende agora da atuação responsável de cada parlamentar com a continuidade do desenvolvimento da educação universitária do Brasil", constava na nota publicada pela PUC.

No interior pernambucano o dilema é o mesmo. De acordo com a Presidente da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies da Faculdade de Integração do Sertão, em Serra Talha, Milena Marta, o Fundo atualmente beneficia 396 estudantes na unidade, sendo 285 veteranos e 111 novatos. “Precisamos esperar a posição do governo para traçarmos novas oportunidades. Vamos adequando o Fies a cada nova mudança vinda do governo. Adotamos o programa no segundo semestre de 2014, porque traz um novo perfil para a faculdade. O aluno que trabalha e não possui condições suficientes para bancar os estudos é beneficiado”, complementa Milena. 

MEC promete

O Ministério da Educação (MEC) promete que os estudantes continuarão a contar com o Fies. De acordo com divulgação do ministro da pasta, Mendonça Filho, no último dia 6 de outubro, todos os contratos serão aditados. “Vamos honrar retroativamente todos os contratos e as renovações”, afirmou o parlamentar, não explicando como seriam realizados, de fato, os pagamentos. “Encontramos o orçamento do Ministério sem a dotação financeira suficiente para novos contratos e para a renovação dos antigos, que já estavam em vigência”, completou o parlamentar, de acordo com site do MEC.

Dívida

O Governo Federal deve R$ 700 milhões ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, referentes a taxas do Fies. Por conta da falta do quite da dívida, o MEC não tem como repassar o valor às instituições privadas de ensino superior. Os repasses referentes ao financiamento somam cerca de R$ 5 bilhões.

O fenômeno dos palhaços sinistros, criado nos Estados Unidos, chegou à Suécia, onde um jovem foi esfaqueado por uma pessoa que usava uma máscara de palhaço, informou a polícia nesta sexta-feira.

"Um homem nascido em 1997 foi esfaqueado nas costas por um desconhecido, que fugiu correndo", afirmou a polícia do condado de Halland (sul).

Ninguém foi detido, mas o indivíduo, segundo a descrição, utilizava "uma máscara de palhaço".

O incidente é o mais recente de uma lista de atos similares, que alimentam o medo.

Na quarta-feira uma jovem foi ameaçada de morte por dois homens vestidos de palhaços na região central da Suécia, o que eleva a três o número de agressões do tipo nesta área do país.

O ministro do Interior, Anders Ygeman, pediu à população que mantenha a calma.

O medo provocado por estes palhaços agressivos e sinistros, observados nos Estados Unidos e na Europa há alguns meses, é particularmente alimentado pelas redes sociais.

O parque temático Legoland e seu resort, que fica na cidade de Winter Haven, a 40 minutos de Orlando, na Flórida (EUA), foram esvaziados após uma ameaça de bomba.

De acordo com a polícia, a ameaça foi relatada às 11h54 no horário local (12h54, de Brasília) e todos os hóspedes e visitantes foram retirados com segurança por volta das 12h45 (13h45, de Brasília). Ninguém ficou ferido durante a operação.

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A polícia agora vasculha todas as áreas em busca de pistas. O parque Legoland informou por meio de seu Twitter que ficará fechado durante o resto do dia. Fonte: Associated Press

Um homem foi preso, na manhã desta quarta-feira (21), no metrô do Recife, dentro de um trem da Linha Centro, entre as estações Afogado e Joana Bezerra. O homem é suspeito de assediar sexualmente uma passageira, na manhã dessa terça (20). A vítima contou para a mãe ter sido molestada e fez o mesmo percurso no metrô em companhia da genitora. 

Ao ver o suspeito no trem, a vítima gritou e chamou a segurança do metrô. Para evitar que fosse linchado pela população, os guardas presentes na estação detiveram o homem. A vítima, a mãe e o suspeito foram encaminhados para a delegacia.

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Segundo as informações da assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens e Transportes Urbanos (CBTU)/Metrorec, foram solicitadas as imagens do circuito de câmeras de segurança, destas terça (20) e quarta-feira (21), a fim de auxiliar na comprovação do flagrante.

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Um incêndio atingiu, na noite desta terça-feira (30), uma subestação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), situada no bairro de Peixinhos, em Olinda. A luminosidade do fogo pôde ser vista por muitas pessoas em pontos olindenses e até do Recife. Nas redes sociais, internautas compartilharam vídeos e imagens do fato, bem como houve relatos de medo. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Celpe, ainda não foi identificada a causa do incêndio e não há vítimas. O que se tem de concreto é que o incêndio começou em um transformador e acabou se alastrando na subestação. Uma equipe da Companhia está no local, além do Corpo de Bombeiros que, segundo a assessoria da Celpe, já controlou as chamas.

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Um morador registrou a explosão que acabou assustando muitas pessoas. Confira no vídeo a seguir:

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Ainda de acordo com a Celpe, algumas vias do próprio bairro de Peixinhos, além das localidades de Beberibe e Aguazinha, estão sem energia elétrica. A Companhia promete resolver a situação antes do amanhecer.

Os candidatos a prefeito do Recife João Paulo (PT) e Geraldo Julio (PSB) além de polarizar nas intenções de votos também dividem a atenção diante do sentimento do eleitorado. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, os dois são apontados como os mais admirados, confiáveis e indicados como opção para “construir um futuro melhor” para a capital pernambucana. 

Quando o IPMN indagou sobre qual dos oito candidatos sé o mais indicado para melhorar o futuro do Recife, 26,6% apontaram João Paulo e 25,8% Geraldo. O candidato Daniel Coelho (PSDB) aparece com a preferência de 6,1%, Priscila Krause (DEM) 4,5%, Edilson Silva (PSOL) 1,3% e Pantaleão (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Augusto com 0,2% cada. O maior percentual, entretanto, é dos entrevistados que pontuam nenhum deles como opção para a pergunta, 31,6%.

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No quesito confiança, João Paulo aparece com 22,4% e Geraldo 21,2%. Daniel Coelho é confiável para 5,3%; Priscila, 2,7%; Edilson 0,5% e Pantaleão 0,2%. Já 46,5% disseram que nenhum dos oito era confiável. 

Aferindo a admiração, o petista foi citado por 25% dos entrevistados enquanto o socialista por 22%. O tucano é admirado por 5,6% dos recifenses enquanto Priscila tem 3,4% de admiração. O psolista foi mencionado por 0,5%, Pantaleão 0,3% e Simone 0,2%. Em contraponto,  42,1% disseram não admirar nenhum dos mencionados. 

Ao abordar estas questões o IPMN inovou nesta edição da pesquisa. As indagações eram apresentadas a população com um foto de cada concorrente. 

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

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A disputa pelo comando da Prefeitura do Recife está cada vez mais polarizada entre os candidatos Geraldo Julio (PSB) e João Paulo (PT). O primeiro levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, mostra que os dois estão tecnicamente empatados. De acordo com o estudo, caso a eleição fosse hoje, João Paulo teria 27,7% das intenções de votos enquanto Geraldo 25,3%. 

O petista lidera numericamente, porém, com a margem de erro da pesquisa estimada em quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois protagonizam um empate. O tucano Daniel Coelho – segundo lugar na eleição em 2012 – aparece em terceiro com 5,9% da preferência dos entrevistados e a neófita Priscila Krause (DEM), com 3,5%. Já o candidato Edilson Silva (PSOL) tem 0,8% das intenções e Pantaleão (PCO) 0,3%. Os postulantes do PV, Carlos Augusto, e do PSTU, Simone Fontana, não foram citados na aferição estimulada.

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Os percentuais, sob a análise do cientista político e coordenador do IPMN, Adriano Oliveira, constatam “nitidamente” que ainda não há uma liderança concreta na disputa e aponta uma polarização entre Geraldo e João Paulo. Apesar disso, o estudioso não descartou a possibilidade de o socialista decidir o pleito no primeiro turno. 

“Mesmo com a polarização, não descarto, de modo algum, a vitória de Geraldo Julio no primeiro turno. Pois se ele abrir uma vantagem de sete a oito pontos percentuais com João Paulo tendo um teto eleitoral entre 30 e 32 pontos e uma disputa acirrada pelo terceiro lugar entre Daniel e Priscila, é possível que ele vença no primeiro turno”, projetou Oliveira.

A concorrência pelo terceiro lugar entre Daniel Coelho e Priscila, que já aparecem tecnicamente empatados, também é um fator que merece destaque diante do primeiro levantamento do IPMN segundo o cientista. “Não será nenhuma surpresa verificarmos a ultrapassagem de Priscila Krause nas próximas pesquisas. Daniel já foi candidato a prefeito e os recifenses já o conhecem, mas o que os dados mostram é que ele não é um candidato com o potencial de vir a estar no segundo turno”, observou o coordenador do Instituto. 

O estudo também aferiu a intenção de voto de forma espontânea – quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar. Neste caso, o ex-prefeito tem 19,6% de citação e o atual gestor da capital pernambucana 17,6%. O tucano é o terceiro mais mencionado com 2,9% e a democrata aparece com 2,6% das intenções.  

Apesar dos percentuais apresentados para cada candidato, o que mais chama atenção nas duas formas de mensurar o voto é o quantitativo de entrevistados que, se o pleito fosse hoje, não votariam em nenhum dos nomes postos para a corrida. Na aferição espontânea o número é de 33,8%, já na estimulada branco, nulo ou nenhum totaliza 30,4%. 

Recifenses têm medo do retorno de João Paulo

Apesar de ser o preferido para governar o Recife, João Paulo também aparece como o político que os recifenses mais têm medo que venha a ser eleito. De acordo com a amostra do IPMN, 17,2% dos entrevistados temem o possível retorno do petista, enquanto 16,5% estão amedrontados com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. “É uma taxa de rejeição normal”, ressalta Oliveira.

O medo de que Pantaleão assuma a administração da capital pernambucana é 4,8% dos recifenses, já Daniel, tem 3,2%; Carlos Augusto, 2,2%; Edilson, 2,1%; Priscila, 1,4%; e Simone Fontana, 0,6%. A maioria [45,4%], entretanto, disse não ter medo da gestão dos postulantes citados.   

O Instituto foi a campo nos dias 24 e 25 de agosto para ouvir 624 pessoas. A pesquisa foi registrada no dia 23 de agosto no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) com o número PE-03829/2016. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em quatro pontos percentuais. 

 

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Os serviços de segurança detonaram por precaução neste domingo (14) ao meio-dia um "objeto suspeito" encontrado perto da rota utilizada pouco antes pelas maratonistas e que leva ao local das competições de vela dos Jogos Olímpicos do Rio, anunciaram os organizadores.

Por volta das 12h40, um som de explosão foi ouvido perto da Marina de Glória, base dos eventos de vela no Rio. "Um objeto suspeito foi encontrado no gramado, entre a rota tomada pela maratona feminina e a Marina de Glória", indicou um responsável do serviço de comunicação das instalações da vela.

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"Não era uma bomba, era apenas um saco suspeito e uma equipe antibomba detonou por precaução", disse. O objeto suspeito foi encontrado em um gramado perto da rota tomada no início da manhã pela maratona feminina. "Todas as maratonistas já haviam passado naquele momento e não havia público nas proximidades", acrescentou a fonte.

No sábado passado, os serviços de segurança realizaram a explosão controlada de uma mala suspeita encontrada em Copacabana, perto da linha de chegada do ciclismo de estrada masculino. Naquela mesma manhã, no local das competições de hipismo em Deodoro, uma bala de pequeno calibre atravessou a parede de plástico do centro de imprensa, sem causar feridos.

Também na terça-feira, um ônibus de jornalistas foi atacado com pedras. O diretor da segurança do Comitê de organização Rio-2016 indicou que se tratava de um "ato de vandalismo" envolvendo pedras e não armas de fogo, como suspeitado em um primeiro momento.

Abordagem de moto, a cavalo, com arma de fogo e invasão às residências. Essas formas de roubos e assaltos têm sido verificadas com uma frequência quase que constante em Olinda. Assustada, a população tem apelado para a união entre os moradores para que, coletivamente, possam reforçar a segurança no local seja estreitando o elo entre si ou contando com o apoio policial da Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur) do município. 

Moradores montaram um grupo no Facebook com o intuito de mobilizar a população no intuito de, além de montar estratégias para driblar a insegurança e se protegerem. O Eu Morador de Olinda possui quase mil pessoas e, de acordo com Rodrigo Edipo, há também um grupo no WhatsApp onde relatos da violência são comunicados. “O Sítio Histórico era um lugar tranquilo, mas de uns quatro meses para cá tem ficado cada vez mais frequente a violência por aqui. Em apenas dois meses, somente entre a travessa e a Rua do Bonfim, foram registrados 40 assaltos”, aponta a alta estatística reportada pelos moradores. 

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Sobre as modalidades dos crimes, os mais variados possíveis podem ser constatados, desde abordagem sem arma e a pé para roubar o celular ou mesmo ação utilizando cavalo. Assaltantes praticam os crimes fortemente armados ou mesmo com cacos de vidro. Dentre os casos mais preocupantes, estão os de agressão a mulheres e invasão a casas ocupadas, pegando os moradores completamente de surpresa. 

“Teve o caso de uma senhora que estava no quintal de casa, às 6h da manhã, lendo, quando de repente um homem tocou no ombro dela e disse que havia pessoas atrás dele e pedindo ajuda para sair dalí”, contou a técnica em enfermagem, Evânia Serpa, explicando que a mulher precisou ser socorrida após o susto. 

A advogada Katarine Araújo explicou que o grupo realizou um levantamento de porta em porta documentando os relatos dos casos de assalto sofridos pelos moradores do Sítio Histórico. Com isso, foi possível ver que não há um padrão na abordagem dos criminosos, tais como horários, arma usada e o que é roubado. “Nós procuramos ajuda com as secretarias na prefeitura e nunca fomos ouvidos. Com a CIATur nós temos um bom acesso, no entanto, falta estrutura também para eles”.

Além disso, Araújo, busca a justificativa para que o número de crimes na região tenha sido alavancado. “Os criminosos encontraram a vulnerabilidade daqui, afinal, os moradores, até os mais antigos, apontam que o Sítio Histórico não era assim. Até mesmo a arquitetura do lugar facilita, porque os muros não são altos, as portas das nossas casas são na calçada, os carros ficam nas ruas”, relata. 

A iluminação precária das ruas e o não funcionamento das 16 câmeras de monitoramento do local, também podem ser uma lacuna que facilita a ação dos meliantes que agem tanto em grupo quanto sozinhos. “Nem mesmo os alunos dentro da escola estão livres disso. Os meus filhos saem de casa e eu não sei se vão voltar. Um dos meus filhos foi assaltado duas vezes no mesmo mês e, amigos deles, já relataram assaltos dentro da própria escola porque os criminosos pulam o muro, assaltam alunos e até mesmo professor”, aponta Evânia Serpa. Por conta disso, na última sexta-feira (5), os alunos da Escola Sigismundo Gonçalves, no Carmo, realizaram protesto com cartazes e pedidos de segurança. 

Apesar das evidências, a insegurança não pode ser verificada nas estatísticas, pois na maioria dos crimes as vítimas não realizam Boletim de Ocorrência, não deixando claro para a polícia de que há vulnerabilidade no local. Por conta disso, os moradores do Sítio Histórico estão realizando uma campanha, distribuindo panfletos explicando sobre a necessidade do B.O e como ele pode ser feito. 

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Contradição entre polícia e moradores

“Posso lhe garantir que o Sítio Histórico de Olinda é o local mais seguro da Região Metropolitana do Recife porque nós lançamos um efetivo lá que em muitos lugares da RMR não têm”, assegura o comandante da CIATur, Major Alano. Além disso, é alegado que as estatísticas de roubo, assalto e homicídio é mínima e “o que acontece é um aumento em todo o território e no local tem assaltos como em qualquer lugar”. 

Como estratégia, o Major aponta que é feito um remanejamento do efetivo de acordo com a problemática do período e que no Sítio Histórico de Olinda são feitas rondas com quatro viaturas, durante as 24h, além de um efetivo de 112 agentes com escala de 12h por 36h. No entanto, os moradores alegam que as rondas são finalizadas às 23h e que, mesmo assim, não resolve o problema da população. 

Prefeitura alega reunião com moradores

A Prefeitura de Olinda aponta que reuniões são realizadas com a população de acordo com a necessidade dela. No último dia 11 de maio, foi realizado um encontro entre moradores, CIATur e representantes da Secretaria de Segurança Urbana. É alegado ainda que a estrutura do bairro também é cuidada, como a troca imediata de lâmpadas quebradas propositalmente pelos bandidos a fim de facilitar suas ações. No entanto, foi apontado que a questão de segurança não é um papel direto da prefeitura, mas que ela deve acionar os órgãos competentes de acordo com as necessidades e que a CIATur e o órgão trabalham em parceria. 

O resultado desse cenário são pessoas mudando hábitos, horários e se dizendo paranoicas. Além de tudo, preocupadas com os próximos meses, afinal, as prévias carnavalescas estão se aproximando e os riscos podem se ampliar. “Nós estamos pedindo mais segurança no Sítio Histórico porque a gente acredita que aqui é um lugar de todo mundo”, apela Katarine Araújo. 

A cidade francesa de Cannes, conhecida por sua orla e seu festival de cinema, anunciou nesta quarta-feira (27) a proibição de bolsas grandes em suas praias, para evitar o risco de atentados.

O prefeito David Lisnard indicou no comunicado que a proibição será aplicada em todo o litoral do município até 31 de outubro.

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A medida acontece duas semanas depois do ataque no Passeio dos Ingleses, na cidade vizinha de Nice, onde morreram 84 pessoas.

Ficam assim proibidas as mochilas, maletas e outros tipos de bagagem que possam ocultar materiais perigosos, armas ou artefatos explosivos.

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A atriz e apresentadora Maisa viveu um momento de susto neste domingo (12). No Twitter, a artista, conhecida principalmente pela parceria com Silvio Santos, compartilhou com os fãs a ameaça de morte que recebeu de um seguidor.

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A postagem causou preocupação entre os admiradores quando a artista mirim tweetou a mensagem: "Olha aqui @maisasilvaoficial o que aquele fã de Ana Hickmann tentou fazer com ela, vou fazer com você. Então, se prepare. Quando você menos esperar, eu aparecerei". Em seguida, Maisa tratou logo de tranquilizar os fãs na rede social e disse que só teme a Deus, e que está orando por pessoas que possuem essa atitude.

Por Paulo Uchôa 

O senador Humberto Costa (PT) acusou o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) de fazer manobras para tentar salvar o mandato do presidente da Câmara dos Deputados afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para o petista, a postura foi adotada por Temer é consequência do “medo” de uma possível delação premiada do aliado. 

Sob a ótica do senador pernambucano, essa "negociação aberta para quem quiser ver" com o objetivo de livrar a pele do peemedebista, levanta suspeitas. "Eu pergunto: que amizade é essa que Temer tem com um sujeito que é réu no Supremo Tribunal Federal, está suspenso do mandato e da presidência da Câmara pelo próprio STF e contra quem há um pedido de prisão formulado pela PGR?”, questionou, em discurso na tribuna do Senado, nesta quinta-feira (9).

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“Será que Temer tem por Eduardo Cunha uma grande amizade ou tem medo de que, uma vez preso, esse notório chantagista faça uma delação premiada que atinja em cheio esse pequeno presidente biônico que hoje está de passagem pelo Palácio do Planalto?”, indagou, acrescentando.  

Para Humberto Costa, o presidente em exercício teve coragem de demitir o garçom do Palácio do Planalto e servidores públicos do segundo e terceiro escalões considerados petistas, mas Eduardo Cunha não. "Muito pelo contrário, o governo tem feito verdadeiros e escancarados malabarismos, pressionando deputados, trocando a composição de comissões e do Conselho de Ética, para livrar Cunha da cassação”, salientou. 

O petista ressaltou ainda que é preciso ter muita atenção, “pois essas iniciativas todas vão na contramão do desejo da sociedade e revelam um verdadeiro caça às bruxas na estrutura pública, a fim de deixar vulnerável a administração às práticas execráveis”. “É retrocesso atrás de retrocesso. Onde estão as panelas daqueles que se intitulavam 'cidadãos de bem', que foram às ruas atrás de um pato amarelo para pedir a deposição de uma presidenta legitimamente eleita? Será que, agora, ficou claro quem são os verdadeiros patos daquele movimento?”, perguntou. 

Da tribuna, o senador questionou também o que ele considerou um “desmonte” no Ministério da Saúde, onde o titular da pasta, Ricardo Barros (PP-PR), já disse, na visão dele, "barbaridades" contra o SUS e, recentemente, demitiu subitamente sete dirigentes do Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), órgão responsável pela correta aplicação de recursos do SUS. 

O britânico Greg Rutherford, campeão olímpico de salto em distância, decidiu congelar seu esperma por temer o vírus zika nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

A esposa de Rutherford, Susie Verrill, disse que o casal estava cada vez mais preocupado com o vírus, transmitido pelo mosquito Aeades aegypti, e que pode acabar provocando microcefalia nos bebês.

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O vírus também pode ser transmitido por via sexual e provocar problemas neurológicos em adultos, como a síndrome de Guillain-Barre, que causa paralisia e morte.

Verrill disse que o vírus da Zika teve muito peso em sua decisão de não acompanhar o marido ao Rio de Janeiro ao lado de seu filho, Milo.

"Não somos pessoas que nos preocupamos desnecessariamente, porém mais de 100 especialistas médicos aconselharam a transferência dos Jogos para evitar que a propagação da doença se tornou um grande fator para que decidíssemos ficar".

"Além disso, decidimos congelar o esperma de Greg. Gostaríamos de ter mais filhos", completou.

O ministro dos Esportes do Brasil, Leonardo Picciani, afirmou na terça-feira à AFP que é "impossível" adiar os Jogos Olímpicos e que acredita que em agosto não existirão mais casos do vírus no Rio.

"É impossível, não há a menor possibilidade" que se suspenda ou transfira os Jogos, disse Picciani. "O Brasil está seguindo todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) contra o vírus", afirmou.

"As autoridades brasileiras estão tendo sucesso nessa luta, tivemos uma redução significativa de casos. Primeiro foram registrados 4.000 casos, em maio já havia baixado para 700 e esperamos que cheguem perto de zero em agosto", estimou o ministro do governo interino de Michel Temer.

A doença provoca inquietação entre os atletas. O jogador de basquete espanhol Pau Gasol disse que considera a possibilidade de não disputar os Jogos e os golfistas Marc Leishman e Vijay Singh desistiram por este motivo.

A zika pode causar malformações congênitas, como a microcefalia, que faz com que os bebês nasçam com o cérebro e a cabeça menores que o normal. Quase 1.300 bebês nasceram no Brasil com malformações irreversíveis desde que o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, começou a transmitir o zika no ano passado.

Temendo uma manifestação contra o governo marcada para este domingo, a segurança do presidente em exercício Michel Temer fechou todas as vias de acesso à rua onde ele mora, no bairro Alto Pinheiros, em São Paulo. Segundo soldados da PM, o local foi transformado em "área de segurança presidencial".

A Polícia Militar montou barreiras de bloqueio e reforçou o efetivo na altura da Praça Vila Lobos. Os moradores só podem entrar se apresentarem o número do R.G. No dia 21 de abril, Temer enfrentou uma manifestação em frente a sua residência, quando um grupo de 60 manifestantes pegou a segurança de surpresa.

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Na ocasião, poucos agentes estavam no local quando chegou um ônibus com os ativistas, por volta das 7hs. Após o evento, Temer voltou para Brasília e houve um reforço da segurança, que colocou barreiras de contenção em frente a casa. A manifestação de hoje, que foi convocada pela internet, está prevista para começar no Largo da Batata e seguir em passeata até a rua de Temer.

Com quase 60 anos de idade, a auxiliar de cozinha Marinete Maria da Silva tem uma paixão que remete ao futebol. Torcedora fanática do Santa Cruz desde criança, a senhora, sempre que pode, vai ao Arruda assistir aos jogos do Tricolor. Um amor que não mede esforços para que dona Marinete saia sozinha de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, e chegue ao estádio coral, na Zona Norte da capital pernambucana. Mas nem mesmo o carinho pelo clube das três cores acaba com o medo que a torcedora tem da violência recorrente fora dos estádios e por isso, após todas as partidas, ela só volta para casa duas horas depois do apito final.

“Dependo de ônibus e sei que todas as vezes algumas pessoas fazem baderna, assaltam inocentes e o pior: às vezes batem e jogam pedra em quem está na rua. Eu venho para o Arruda porque amo demais o Santa Cruz, mas tenho muito medo. Quando acaba o jogo, fico aqui na sede esperando a multidão ir embora”, contou dona Marinete, nesse domingo (10), após o clássico entre Santa Cruz e Sport, no estádio tricolor.

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A torcedora coral é mais uma que, após os jogos, prefere ficar no espaço social do clube para não encontrar confusões na rua. História que se repete entre torcedores de Sport e Náutico, outros reféns da violência que mancha o objetivo principal do “torcer”.

Pesquisa recente divulgada pela Folha de São Paulo, produzida pela Universo de Niterói, no Rio de Janeiro, aponta que, desde 2010, o Brasil contabilizou mais de 100 mortes relacionadas ao futebol. O dado impressiona negativamente, reforça o medo dos torcedores e ainda nos alerta para uma questão que passa pelos clubes e pela segurança pública.

A estudante Isis Silva, que também acompanhou o jogo entre Santa Cruz e Sport, mora no próprio bairro do Arruda e nem por isso voltou cedo para casa. A partida terminou por volta das 18h e a jovem passou cerca de duas horas para retornar à sua residência com seus amigos. O motivo para a precaução também é a violência que acontece do lado de fora dos estádios.

Amigos de Isis e torcedores corais, os estudantes Antonio Silva e Mayara Cipriano residem bem próximo ao estádio do Arruda e tomam vários cuidados por questões de segurança. Uma das medidas é ir de carro aos jogos, apesar da distância curta da residência dos estudantes até o Arrudão. No vídeo a seguir, confira depoimentos de torcedores quese  sentem refém do medo:

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Clássico desse domingo (10) - Após o jogo entre Santa Cruz e Sport pela última rodada do Hexagonal do Título, o LeiaJá acompanhou a volta para casa dos torcedores em alguns pontos do Recife. A Polícia Militar tratou de reforçar a segurança e inclusive acompanhou uma grande quantidade de torcedores rubro-negros que voltaram a pé do Arruda. Confira a reportagem

  

 

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O histórico de confrontos envolvendo “torcedores” de Santa Cruz e Sport põe medo em muita gente. Quando há clássico, algumas pessoas redobram a atenção quando saem por ruas do Recife e procuram ao máximo ficar longe das confusões. Mas neste domingo (10), após a partida entre os dois clubes pelo Hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano, no Arruda, a reportagem do LeiaJá não registrou brigas em alguns pontos da cidade.

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No bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, muitos torcedores do Santa esperaram ônibus sem nenhuma confusão. Vale salientar que inúmeras equipes da Polícia Militar estiveram no bairro para dar segurança ao público. No bairro do Arruda, nas vias próximas à sede coral, o clima também foi de tranquilidade.

Pelo lado dos torcedores do Sport, uma grande quantidade de rubro-negros foi acompanhada por soldados da Polícia Militar do Arruda até a Praça do Derby, área central da cidade. Sem chamar a ação de escolta policial, a PM enfatizou que se tratou de uma medida preventiva para impedir brigas.

Antes de chegar ao Derby, a caminha dos rubro-negros passou pela Avenida Agamenon Magalhães e em frente à comunidade conhecida como Ilha de Janeiro, alguns jovens atiraram pedras contra os torcedores, que de imediato revidaram, mas logo soldados da PM interviram e o princípio de confusão foi desfeito.

Já no Derby, a multidão foi liberada, porém a PM continuou acompanhando a dispersão da torcida. Alguns populares que aguardavam ônibus preferiram usar o transporte de taxistas com medo de confusões. Até o fechamento desta matéria, a situação continuou sem confrontos.    

 

 

As cidades de Nova York e Washington reforçaram sua segurança e enviaram equipes antiterroristas para áreas de grande fluxo de pessoas, assim como estações de trem, nesta terça-feira - informou a Polícia nova-iorquina.

"A Polícia de Nova York acompanha de perto a situação na Bélgica e está em estreito contato com nossos sócios internacionais e com o FBI (a Polícia Federal americana). Até que saibamos mais, a Polícia mobilizou recursos antiterroristas adicionais", declarou o porta-voz adjunto da Polícia de Nova York, Stephen Davis, em um comunicado.

"Essas equipes foram enviadas para zonas de grande fluxo de pedestres e zonas de transporte na cidade, por excesso de precaução, para garantir uma presença policial e tranquilizar o público", completou.

Davis esclareceu, porém, que "não se conhece nenhuma indicação de que os atentados de Bruxelas tenham relação com Nova York". Ainda assim, garantiu, que se acompanhará de perto "a situação na Bélgica com a força antiterrorista e com o FBI, e ajustaremos as mobilizações policiais em função disso".

Na capital americana, por precaução, também se aumentou o efetivo das patrulhas policiais nas estações de metrô. Três explosões no aeroporto e no metrô de Bruxelas deixaram pelo menos 34 mortos e mais de 200 feridos.

Essas deflagrações foram cometidas depois da detenção, na última sexta-feira, em Bruxelas, de Saleh Abdeslam. Ele é o principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em 13 de novembro passado, após quatro meses de fuga.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) se manifestou nesta segunda-feira sobre o temor causado na delegação do país em relação ao vírus da zika. A própria entidade admitiu os perigos da contaminação, mas deixou claro que a decisão de vir ao Brasil para disputar os Jogos Olímpicos do Rio terá que partir de cada atleta.

"Vai depender de cada atleta individualmente tomar esta decisão. Nós não queremos nos envolver no negócio de policiar a saúde", declarou o chefe-executivo da USOC, Scott Blackmun, nesta segunda.

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Blackmun explicou que os dirigentes norte-americanos estão cientes dos perigos do vírus e acompanhando o desenvolvimento do assunto para determinar quais medidas tomar. Entre elas, o país trará médicos voluntários para proteger a delegação de doenças infecciosas durante a estadia no Rio. No entanto, o dirigente fez questão de explanar que o papel dos Estados Unidos neste caso é limitado.

"Eu acho que precisamos reconhecer qual é o nosso papel. Nós somos um dos 200 países que participará dos Jogos Olímpicos. Por definição, você precisa ter alguém no controle do projeto geral. Toda Olimpíada traz seu próprio conjunto de desafios que sempre resulta no questionamento das pessoas sobre a capacidade de realização dos Jogos", disse.

Apesar dos esclarecimentos de Blackmun, o medo causado pelo zika e a ausência de resposta para algumas questões sobre o vírus deixaram alguns atletas com um pé atrás sobre a vinda para os Jogos Olímpicos. A goleira da seleção norte-americana de futebol feminino, Hope Solo, por exemplo, já afirmou que "provavelmente não iria ao Brasil se as coisas ficarem como estão".

Blackmun, no entanto, minimizou as declarações dadas por alguns atletas à imprensa e disse que a delegação norte-americana deve vir completa. "Eu não estou sabendo de nenhum atleta que tomou a decisão de não ir aos Jogos Olímpicos por causa das condições no Rio."

O vírus da zika é transmitido através do mosquito Aedes aegypti, foi descoberto recentemente e pode ser a causa de microcefalia nos bebês das mulheres infectadas. Até por isso, diversas atletas já manifestaram o temor e ameaçaram não vir ao Rio para a Olimpíada se não tiverem mais respostas sobre o problema.

Duas das maiores companhias aéreas dos EUA estão oferecendo o reembolso a passageiros preocupados com o Zika vírus em vários países da América Latina.

A United Airlines afirmou que os viajantes que reservaram voos para as áreas afetadas pelo vírus podem remarcar a viagem ou receber o dinheiro de volta. A American Airlines disse que reembolsaria mulheres grávidas que planejavam viajar para regiões da América Central.

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Os Centros de Prevenção de doenças dos EUA alertaram mulheres grávidas a tomarem precauções contra as mordidas de mosquitos em viagens para vários países da América Latina onde o vírus tem circulado. Fonte: Associated Press.

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