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Nesta quarta-feira (13), está previsto para acontecer no bairro da Madalena, no Recife, um ato público contra a aprovação da PEC 05/2021, que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e dá ao Congresso Nacional o poder de escolher o corregedor do órgão.

A manifestação está sendo convocada pelo procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Augusto de Freitas Oliveira, e Deluse Amaral Rolim Florentino, presidente da Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE).

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“O mérito das ações do MP, que tem por previsão constitucional a independência funcional do membro, serão bastante atacadas a prevalecer o texto previsto nessa  proposta de emenda, pois estarão sujeitas a um controle do Conselho Nacional, que tem por princípio, tão somente, um controle administrativo”, explicou Paulo Augusto, através de nota.

Segundo ele, as determinações da PEC “podem enfraquecer as prerrogativas do MP e colocar em risco a independência funcional dos seus membros, garantida pela Constituição Federal”. O ato deve acontecer na Sede da AMPPE, localizada na Rua Benfica, 810, a partir das 10h30. É obrigatório o uso de máscaras e o cumprimento dos demais protocolos de segurança.

PEC 05/2021

De autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e apoiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a proposta de emenda à Constituição (PEC) chegou a entrar em pauta na última quinta-feira (7), mas a votação foi adiada por falta de consenso entre os parlamentares.

O projeto tem causado polêmica entre promotores, procuradores e especialistas, que afirmam que a aprovação da PEC acaba com a independência do Ministério Público. Atualmente, o corregedor nacional do Ministério Público é escolhido em votação entre os membros do órgão que integram o Conselho Nacional (CNMP).

Se sancionada, a PEC prevê que o cargo responsável por fiscalizar e punir condutas indevidas de procuradores e promotores de todo o país seja ocupado por alguém indicado pelo Congresso Nacional. Além disso, o texto da proposta sugere que os membros do CNMP sejam indicados por parlamentares e permite ainda que o conselho anule atos de investigação em curso.

A Operação Hydra, deflagrada nessa quinta-feira (30), prendeu dois suspeitos envolvidos em um esquema de fraude à contribuição tributária do estado de Pernambuco. A ação foi conjunta e deflagrada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), através do Ministério Público de Pernambuco; pela Polícia Militar de Pernambuco e pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE). De acordo com o MPPE, o valor desviado que já foi identificado chega a R$ 30 milhões, mas o montante efetivamente sonegado é maior.  

Entre os presos estão um contador, servidor público do estado, e um empresário que “emprestava” sua empresa e outras empresas laranjas para a emissão de notas fiscais com créditos fictícios, ou seja, de serviços também não prestados. As prisões aconteceram em Paulista, no Grande Recife, e em Gravatá, no Agreste. Os nomes dos detidos não foram divulgados. 

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“O crime ocorria através da constituição fraudulenta de créditos fictícios. Toda operação comercial gera o recolhimento do tributo, ICMS. Através de notas fiscais avulsas, que têm controle pelo órgão fazendário bem mais difícil do que aquelas que são inseridas no sistema da Sefaz, o núcleo coordenava essa organização criminosa, lançava a ocorrência de transações comerciais que não existiam e com base nessas notas, descontaram esses créditos fictícios em operações, transações comerciais reais. Os órgãos deixavam de recolher aos cofres públicos os tributos devidos, é um dinheiro que pertence ao estado”, explica Frederico Magalhães, promotor de Justiça e coordenador da GAECO. 

Ainda segundo o promotor, há mandados de prisão, emitidos através da 3ª Vara, aguardando aprovação, e as autoridades devem aumentar o montante encontrado a partir de novas provas. Empresas de diversos segmentos estão no radar dos órgãos, mas apenas o ramo de água mineral foi mencionado durante coletiva. 

Perguntado pelo LeiaJá sobre como diferem as notas avulsas das registradas, no âmbito específico da investigação, o gerente geral de Operações Estratégicas da Sefaz, Marcelo Bellei, disse que os suspeitos utilizavam das notas avulsas, que têm o objetivo de facilitar a vida do “cidadão comum”, dentro da legalidade. 

“Essas notas fiscais foram criadas para utilização por não contribuintes, que não gerariam e não teriam a incidência de tributos, seriam utilizadas somente essas situações, para facilitar a vida do cidadão comum que às vezes precisa transportar alguma mercadoria e pode fazer uso da ferramenta da informática para obter essas notas fiscais. Alguns contadores e assessores passaram a utilizar também esse mecanismo para emitir notas fiscais com créditos fictícios. Através da Central de Operação, estamos fazendo uma análise mais criteriosa dessas notas fiscais avulsas e elas estão no radar sobre possíveis organizações criminosas”, pontuou Bellei. 

O perfil de assessores e contadores da Fazenda é considerado recente e “inusitado” nesse tipo de operação, explica ainda um representante da GAECO. 

“O crime contra a ordem tributária é aparentemente elitizado e sem importância, mas traz um dano imenso à ordem pública. A Operação Hydra se debruça sobre assessores de contribuintes que atuam na área da contabilidade. É algo inusitado e que não era comum no procedimento de inclusão da responsabilidade penal e hoje revela merecer maior atenção. ‘Quais os personagens que atuam nos bastidores para produzir efetivo dano ao ICMS?’ Essa revelação nos permite agora analisar e ter uma proposta de maior fiscalização”, adiciona José Lopes, coordenador do Grupo, no âmbito de combate à sonegação fiscal. 

Com a operação, além dos mandados de prisão, foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão também aprovados e executados. Foram apreendidos 17 celulares, 10 HDs externos, 10 pen drives, sete notebooks, cartão de memória, chips para celular, e R$ 16.584 em espécie, com origem ainda não comprovada. Há também valores bloqueados em razão da medida cautelar requerida pelo MPPE ao Judiciário. 

Seis empresas laranjas foram descobertas com a operação, que espera encontrar mais fontes de geração das notas fraudulentas e novos autores. O dinheiro não declarado e arrecadado nas buscas será devolvido aos cofres públicos. 

Participaram da Hydra cerca de 15 equipes policiais, oito auditores fiscais da SEFAZ, além de promotores e servidores. Foram cerca de 600 horas de trabalho, durante um período de sete meses até a deflagração. 

Denunciando intolerância religiosa e racismo institucional, uma servidora pública do município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi às redes sociais relatar que descobriu ser alvo de denúncia ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na última quarta-feira (22). Elayne Viana, de 31 anos, que é psicóloga e coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Vila Roca e candomblecista, foi denunciada por “fazer rituais da sua religião” no ambiente de trabalho, durante o expediente. 

Na queixa, foi anexada uma foto de Viana, na qual ela aparece utilizando o turbante e uma guia. A guia é um colar utilizado pelos filhos (abiãs) de um determinado ilê ou casa de candomblé, e que representa o orixá “guia” de determinada pessoa de fé. No Brasil, a liberdade de culto e expressão é direito constitucional garantido, acobertado também através da Lei 9.459/2007 de Intolerância Religiosa. 

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LeiaJá teve acesso ao documento que formalizou a denúncia ao MPPE. O denunciante solicitou anonimato, justificando que é uma pessoa que trabalha no CRAS. A priori, a denúncia foi feita somente à ouvidoria do órgão, mas no dia seguinte a gerente de Elayne soube do pedido ao MP. 

“A coordenadora Elaine, do CRAS VILA ROCA, no município do Cabo de Santo Agostinho, tem feito no ambiente de trabalho e no horário de trabalho rituais de sua religião. Sempre compostos por velas, incensos, imagens, flores. Não suportamos mais. E isso quando se encontra no local. A mesma nunca cumpriu horário de trabalho, nem de chegada, nem de saída, muitas vezes quando vai para o almoço não retorna. Um absurdo”, diz a queixa. Elayne nega qualquer comportamento inadequado além da manifestação individual de sua fé.

Elayne Viana, de 31 anos, alega ser vítima de racismo institucional. Foto: Reprodução/Instagram

Também ex-presidente do Conselho de Igualdade Social do Cabo, a denunciada afirma estar ciente dos próprios direitos e também possuir articulação com o Movimento Negro de Pernambuco. Elayne, já sob orientação, deve argumentar racismo na resposta ao Ministério Público, que deve ser feita pela Secretaria de Programas Sociais do município, dentro de um mês. “Me informaram que vão construir uma resposta ao MP, dentro do prazo de 30 dias, e a resposta que será construída será com base na intolerância religiosa e racismo institucional”, contou Elayne ao LeiaJá.  

E continuou: “É um caso explícito de racismo institucional, religioso e intolerância religiosa. Até quando nós de comunidades tradicionais vamos precisar passar por isso? Começa com uma denúncia e depois levamos uma pedrada na rua. Isso quando não morremos”. 

LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho no sábado (25), para entender como a gestão deve se manifestar em seu retorno à denúncia; e também com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em busca de um esclarecimento sobre como as questões de manifestação religiosa dos servidores públicos do estado são cobradas, uma vez que a denúncia foi aceita pela instituição.

O MPPE respondeu que "a manifestação encontra-se na Promotoria de Justiça na Defesa do Patrimônio Público do Cabo de Santo Agostinho porque a questão apresentada diz respeito a possíveis faltas funcionais por descumprimento da carga horária". 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) alertou, nesta quarta-feira (15), sobre a incidência de um novo golpe já detectado em cidades do interior de Pernambuco e na Paraíba. De acordo com o órgão, os criminosos entram em contato com pessoas e entidades, se passando por promotores de Justiça, e pedem transferências bancárias do tipo PIX.

“Promotores de Justiça ou servidores não enviam mensagens ou telefonam para as pessoas solicitando transferências de dinheiro, depósitos ou qualquer tipo de pagamento", declarou o MPPE, através de nota. Aqueles que receberem esse tipo de contato, segundo a organização, devem interromper a chamada ou troca de mensagens imediatamente.

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É possível contactar o Ministério Público de Pernambuco através da Ouvidoria, pelo Disque MP 127 ou pelo WhatsApp (81) 99679.0221. Além disso, os cidadãos de outras cidades podem localizar a Promotoria de Justiça do município através da lista de telefones e endereços disponíveis no site.

 

A Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, exonerou o secretário de Saúde do município. A decisão foi tomada após recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Segundo o MPPE, Breno Feitoza acumulava cargos públicos de forma irregular. Ele estaria exercendo funções em regime de plantão no Hospital de Trauma de Campina Grande-PB. 

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Em nota, a Prefeitura de Caruaru declarou que Breno Feitoza já havia pedido afastamento de suas funções no Estado da Paraíba. "No entanto, considerando a recomendação do Ministério Público de Pernambuco, será realizada a exoneração", diz o texto.

Bárbara Florência, que estava na Controladoria do município, vai assumir a pasta de Saúde. Andréa Ribeiro voltará para a Controladoria e Rodrigo Lira comandará, de forma interina, a Secretaria da Fazenda.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), exonere o secretário da Saúde, Breno Feitoza, por acumular cargos públicos em Pernambuco e na Paraíba. A gestão tem 10 dias para se posicionar sobre a solicitação.

A recomendação que classifica a atividade como inconstitucional foi assinada na última quinta (26) pelos promotores Marcus Alexandre Tieppo Rodrigues (Patrimônio Público) e Geovany de Sá Leite (Saúde), e publicada no Diário Oficial do MPPE no dia seguinte.

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De acordo com a 2ª e a 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Caruaru, além de comandar a pasta, Hélder Breno Feitoza também é servidor efetivo da Paraíba, onde dá plantões no Hospital de Trauma de Campina Grande.

Tanto a Prefeitura de Caruaru, quanto o próprio secretário confirmaram ao órgão que ele mantém duas funções.

Em nota, a gestão informou que encaminhou a recomendação do MPPE para "análise jurídica da Procuradoria do Município" e não estipulou prazo para a decisão.

Formado em Enfermagem, Breno Feitoza é professor universitário e já atuou como secretário de Saúde na Prefeitura de Panelas e de Santa Cruz do Capibaribe, ambas em Pernambuco. Em Caruaru, já ocupou o cargo de secretário Executivo de Atenção Especializada, Regulação e Farmácia.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a aquisição de sete mil instrumentos musicais e sete mil estantes de partituras pela Secretaria de Educação do Recife em 2020 por R$ 10,7 milhões. A portaria de abertura de inquérito foi publicada pelo MPPE nesta terça-feira (17).

A denúncia foi realizada pela deputada estadual Priscila Krause (DEM). Segundo a denúncia, a Secretaria de Educação do Recife promoveu, em dezembro de 2020, na gestão de Geraldo Julio (PSB), a aquisição dos instrumentos e estantes sem realização de processo licitatório próprio, sem disponibilização do inteiro teor no Portal da Transparência e sem qualquer ato que possibilitasse à sociedade informações a respeito da operação.

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A parlamentar alega que há falta de razoabilidade na compra diante do número de estudantes da rede municipal de ensino aptos a manusear os instrumentos. A empresa contratada para o fornecimento, a Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda., está envolvida em suspeitas de irregularidades na Operação Calvário II, da Polícia Federal na Paraíba. A operação investigava o pagamento de propina em contratações firmadas pela administração estadual. 

"Onde estão esses instrumentos? Por que a escolha de uma empresa que já foi denunciada em problemas de corrupção com o PSB na Paraíba? Por que contrato secreto, sem ser publicado no Diário Oficial? Por que 14 mil equipamentos se só temos nos anos finais do fundamental pouco mais de 11 mil alunos, sendo apenas uma parcela desses com aptidão e interesse para participarem de bandas escolares? Por que tudo isso sem planejamento, em plena pandemia?”, questionou a deputada.

A Prefeitura do Recife deverá enviar em até 20 dias documentos como cópia integral do procedimento licitatório; inteiro teor da documentação relativa à adesão à Ata de Registro de Preços do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (CIMAMS); cópia do contrato celebrado com a Brink Mobil; documento comprobatório da tempestiva publicação do contrato no Diário Oficial; relação das escolas municipais contempladas com os instrumentos musicais, especificando os instrumentos entregues a cada escola, com indicação do número de tombo e comprovação de recebimento pelo gestor escolar.

Uma denúncia tratando do mesmo caso foi recebida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que, por meio da relatora conselheira Teresa Duere, recomendou à Prefeitura a suspensão de quaisquer pagamentos relativos aos instrumentos até posterior avaliação dos dados a serem enviados pela gestão municipal.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação do Recife reiterou a legitimidade do documento para a aquisição de sete mil instrumentos musicais à Rede Municipal de Ensino do Recife e informou que irá “prestar os devidos esclarecimentos que venham a ser requeridos pelo Ministério Público de Pernambuco, como também já o fez junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE)”.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito Jogli Uchoa (DEM), de Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife (RMR), que apague a cor amarela de todos os prédios de posse da prefeitura. Segundo o MPPE, as cores predominantes na cidade atualmente são amarela e azul, mesmas cores da campanha do prefeito eleito, o que poderia configurar o desvio de finalidade da publicidade institucional.

A promotora Lamenha Gomes de Barros também recomendou que a cor amarela seja retirada dos carros oficiais, site oficial da prefeitura, obras, atos, campanhas, programas e serviços desenvolvidos pela administração municipal. Ela destaca que as cores da bandeira do município são azul, branco e verde, não constando o amarelo.

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Nas redes sociais da prefeitura é possível perceber a predominância das cores amarelo e azul tanto nas artes oficiais quanto na pintura de prédios públicos. "(...) o intuito da Constituição da República, (...), é evitar que o gestor público vincule os serviços e obras da Administração Pública à sua imagem e carreira pessoais, como forma de promoção de seus feitos políticos e não dos feitos da Administração em geral", diz trecho da recomendação.

Carlos Jogli deverá promover a pintura dos prédios públicos e carros oficiais no prazo de 60 dias. O MPPE adverte que, caso o gestor não acate a recomendação, irá buscar a responsabilização judicial por improbidade administrativa. A Prefeitura de Araçoiaba foi procurada, mas não se posicionou sobre o caso até a publicação da matéria.

No Recife, o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, abre a rodada de encontros com parlamentares do Nordeste na manhã desta sexta-feira (6). A primeira reunião com deputados e senadores pernambucanos ocorre no Mar Hotel, bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital.

Promovido pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), com apoio do procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Augusto de Freitas Oliveira, a intenção do 1º Encontro dos Procuradores-Gerais da Região Nordeste é debater pautas voltadas ao Estado e ampliar o diálogo entre os poderes.

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A expectativa era pela participação de toda a bancada pernambucana, composta por 25 deputados e três senadores. Além do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), participaram os deputados Augusto Coutinho (Solidariedade), Wolney Queiroz (PDT), Raul Henry (MDB), Tadeu Alencar (PSB), Marília Arraes (PT), Carlos Veras (PT), Ossesio Silva (Republicanos), Fernando Monteiro (PP) e Eduardo da Fonte (PP).

Após encerrar a agenda no Estado com um almoço, o PGR deve anunciar o próximo destino na região. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar possível ato de ódio e preconceito religioso contra religiões afro-brasileiras perpetrados por um pastor. Em um vídeo publicado no Instagram, Aijalon Heleno Berto Florêncio critica um painel artístico pintado no Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, dizendo se tratar de "reverência a entidades satânicas".

"Esse painel, na verdade, representa um ponto de contato com forças místicas intrinsecamente ligadas à feitiçaria, entidades reverenciadas nos terreiros, no Candomblé. Esse painel aí é, nada mais, nada menos, do que uma reverência a entidades malignas, satânicas, espíritos das trevas, à luz da palavra de Deus. Você precisa entender que essa palavra bonita ‘retorno à ancestralidade’ é, nada mais, nada menos, do que uma redescoberta dos poderes místicos das trevas que energizam o Candomblé, a umbanda e as religiões de matrizes afro", diz o religioso.

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O vídeo gerou uma série de notas e manifestações de repúdio por parte de coletivos, terreiros, artistas e praticantes e não praticantes de cultos de matriz africana. A abertura de inquérito ocorreu após denúncia do Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coepir) e da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco.

Após a repercussão do vídeo, o pastor voltou a se manifestar na sua conta no Instagram. "Querem criminalizar a nossa fala bíblica. Não há instância jurídica nesse Brasil que tenha o poder de sequestrar a consciência profética de um pastor e a liberdade de crença", afirmou em outra gravação. 

Segundo o promotor Westei Conde y Martin Júnior, da promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, a conduta do pastor configura, em tese, crime contra o sentimento religioso e violação da Lei Antidiscriminação e "representa ainda manifesta ofensa aos direitos fundamentais de liberdade de consciência e de crença". O pastor deverá comparecer em audiência virtual para prestar esclarecimentos sobre o caso.

A Rede de Articulação da Caminhada dos Terreiros de Pernambuco também ingressou, na última quinta-feira (29), com uma notificação extrajudicial contra o Facebook exigindo a remoção do vídeo do pastor. 

A intervenção no Túnel da Abolição faz parte do projeto Colorindo o Recife, uma política pública de fomento à arte urbana que teve início em 2013. Os trabalhos foram feitos por Adelson Boris, Nathê Ferreira e Emerson Crazy. O painel, com o tema 'Do Orun ao Aiye: África Elementar', faz reverências a ancestralidades afro-brasileiras, como Ogun e Oxossi.

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A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recomendou, na quinta-feira (8), que o prefeito Miguel Coelho (MDB) vete o projeto de lei que aumenta a verba de combustível dos gabinetes dos vereadores em R$ 1 mil. O projeto foi aprovado em 22 de junho, saltando o valor da verba de R$ 2 mil para R$ 3 mil.

Miguel Coelho tem até a noite desta sexta-feira (9) para informar ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se acata ou não a recomendação, além de apresentar as medidas adotadas para dar cumprimento ao pedido. 

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O projeto, em sua justificativa, argumenta que a verba para combustível deveria ser atualizada em razão dos aumentos de preço nos anos de 2019 e 2020. No entendimento do MPPE, entretanto, tal reajuste durante a vigência do estado de calamidade pública em virtude da pandemia de Covid-19 representa uma afronta aos princípios da administração pública.

"Em um momento que o Brasil enfrenta perda de mais de 500 mil vidas e boa parte da população sofre os impactos da crise econômica, os gestores devem priorizar a adoção de uma série de medidas orçamentárias e financeiras excepcionais de modo a otimizar o gasto público", diz o texto da promotoria.

O projeto é de autoria do presidente da Câmara dos Vereadores, Aero Cruz (MDB). Foram 18 votos a zero e uma abstenção.

Vereador que se absteve de votar, Gilmar Santos (PT) criou uma petição pública para pressionar a revogação do PL. "Importa lembrar, também, a posição privilegiada em que os parlamentares do município ganham um salário bruto de 15 mil reais", diz a petição, que conta com 2.489 assinaturas. 

Em nota, a Prefeitura de Petrolina destacou que há independência entre os poderes Executivo e Legislativo e que o projeto foi promulgado nesta sexta-feira (9) pelo presidente da Câmara Municipal de Petrolina, “fora do prazo limite para sanção ou vetor por parte do Poder Executivo.” 

“A Procuradoria Geral do Município informa ainda que respeita as deliberações dos órgãos competentes, mas só recebeu a recomendação do MPPE nesta sexta-feira (9) sendo que o prazo legal para sanção ou veto já havia escoado nesta quinta-feira (8)”, completa a nota.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que está investigando uma publicação no Instagram feita pela Escola Eccoprime, localizada em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). A postagem critica uma campanha publicitária pela diversidade do Burger King. "Nossas crianças estão sob ataque", diz a escola.

"Identificamos com grande repercussão nas redes sociais e imprensa, notícias acerca de uma postagem, em tese, LGBTfóbica, feita pela rede social de uma escola localizada na Região Metropolitana do Recife, as quais, à luz de argumentos explicitados nos julgados proferidos na ADO 26 e ADPF 457 do STF, seguirão como notícia de fato à Promotoria de Justiça com atribuição para conhecimento e providências”, relatou a coordenadora do Núcleo de Direitos LGBT, promotora Carolina de Moura Pontes. A coordenadora se refere à decisão do STF de equiparar homofobia a crimes de racismo e que reconheceu inconstitucionalidade da proibição de materiais que tratam sobre questões de gênero e sexualidade em escolas municipais.

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A promotora de Justiça Mariana Vila Nova, que atua em Camaragibe, informou que o caso será investigado com a urgência necessária, devido à grande repercussão social e a necessidade de participação de todos os envolvidos.

No sábado (26), a publicação da unidade de ensino dizia que a propaganda era um dos muitos ataques que as crianças enfrentam todos os dias. "Nós, como pais, precisamos defender os nossos filhos e nos posicionar". Em seguida, a escola se refere ao comercial como uma "seta inflamada do inimigo".

Após a repercussão da postagem, a Eccoprime publicou uma nota oficial. A escola agradeceu o apoio recebido, defendeu que houve excesso na propaganda do Burger King e alegou que "discordar não é odiar."

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A campanha publicitária "Como explicar?" mostra o olhar de crianças com relação à comunidade LGBTQIA+. Co-criado com especialistas em psicologia e diversidade, o comercial exibe crianças opinando sobre a pergunta "Como eu vou explicar a sigla LGBTQIA+ para as crianças?", trazendo uma visão infantil sobre amor e respeito.   

"A companhia convida todas as pessoas a repensarem a forma como a diversidade é abordada dentro da sociedade, afinal, se as crianças conseguem explicar esse assunto de forma tão simples e empática, os adultos também conseguem. Além disso, a ótica infantil permite o vislumbre de um futuro melhor, mais tolerante e plural, tendo o respeito como premissa básica", diz o Burger King em nota.

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O Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife, virou alvo de investigação do Ministério Público de Pernambuco (MMPE) nessa quarta-feira (23) por deixar cadáveres ao lado de pacientes. Imagens entregues por denunciantes mostram corpos dentro de sacos plásticos próximos a macas com internados.

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Sem prazo para a conclusão das investigações contra um dos maiores hospitais públicos da região, o MPPE informou que a Promotoria de Saúde da Capital vai apurar as evidências da possível infração.

Até o momento, a principal prova é um vídeo feito na última segunda (21), durante uma inspeção do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (SatenPE) que foi acionado por profissionais da unidade para verificar a superlotação em determinadas áreas - uma delas seria o setor de traumas - e a falta de condições de atendimento.

Sobre a remoção dos corpos, o representante da categoria Francis Herbert disse que os demais pacientes estão ‘apavorados’ e indicou que a justificativa seria a sobrecarga de doentes atendidos por enfermeiros e técnicos. Ao G1, ele apontou que ficou por mais de meia hora na Unidade de Trauma e os cadáveres permaneceram na ala.  

Em resposta as acusações, o governo informou que “a remoção do corpo é realizada de forma adequada, utilizando material específico (saco de transporte), respeitando todos os critérios de manejo de corpos para que o procedimento seja feito com segurança pelos profissionais de saúde".

O Ministério Público (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar o desabastecimento de hidroxicloroquina na Farmácia do Estado de Pernambuco. Segundo a Farmácia de Pernambuco, o desabastecimento do sulfato de hidroxicloroquina, na apresentação de 400 mg, ocorre "devido a problemas na produção do fármaco e, principalmente, ao uso inadequado deste para prevenção e tratamento da Covid-19 pelo governo federal."

De acordo com nota enviada pela Farmácia de Pernambuco, o desabastecimento é nacional e a situação está irregular em diversos estados brasileiros. A hidroxicloroquina é indicada para o tratamento de pacientes diagnosticados com lúpus sistêmico e artrite reumatóide. 

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Nos últimos anos, a Farmácia de Pernambuco vem registrando um expressivo aumento no número de usuários cadastrados com indicação de uso do medicamento. Atualmente, cerca de 400 pacientes estão registrados na Farmácia de Pernambuco para estas doenças, o que gera um consumo médio de 25 mil comprimidos/mês. O órgão informa que está na fase final de compra.

O uso do medicamento para tratamento e prevenção da Covid-19 é defendido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), apesar de não haver comprovação científica de eficácia. A cloroquina e a hidroxicloroquina têm efeitos colaterais que variam de acordo com cada organismo.

A primeira vez que Bolsonaro se referiu à hidroxicloroquina foi durante uma transmissão ao vivo em 19 de março de 2020, ao dizer que os Estados Unidos havia liberado um remédio com potencial para tratar o novo coronavírus. A informação estava incorreta, pois na ocasião Donald Trump havia pedido agilidade à agência FDA para liberar terapias contra a Covid-19. Trump chegou a promover o produto, mas em junho a FDA revogou a autorização para uso emergencial que havia concedido no mês anterior por causa de eventos cardíacos sérios e efeitos colaterais. 

A postura não impediu que o presidente continuasse promovendo o uso do fármaco. O governo federal fez um esforço para produzir, adquirir e entregar o produto ao SUS. 

A farmacêutica Apsen, principal fabricante da droga no Brasil, informou à CPI da Covid que vendeu 58,8 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina em 2020, o que representa um aumento de 30% em relação ao ano anterior. No documento, a empresa declara que parte do crescimento se deveu à ampla divulgação mundial dos supostos benefícios do fármaco no tratamento da Covid-19.

O ato 'Fora Bolsonaro', programado para o próximo sábado (19), na área central do Recife, tem provocado ações do Governo do Estado antes mesmo de sua realização. Orientação da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) crava que a Polícia Militar precisará ser mais pacífica, trabalhando dentro da legalidade, diferente das atitudes arbitrárias registradas na manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), realizada no dia 29 de maio.

Nesta quarta-feira (16), a SDS-PE publicou no Boletim Geral e no seu site como os policiais devem agir no protesto. Entre as recomendações, a SDS aponta que os agentes precisam considerar que, no eventual emprego de técnicas de detenção ou dispersão de manifestantes e demais pessoas, a PMPE deve evitar a utilização de métodos que provoquem sofrimento desnecessário. "Não se tolerando o uso abusivo ou arbitrário da força e o emprego inadequado de armas e instrumentos de menor potencial ofensivo, especialmente o elastômero, vulgarmente conhecido como 'bala de borracha", pontua a Secretaria.

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A SDS está atendendo a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), publicada no Diário Oficial de 11 de junho de 2021.  Cabe à Corregedoria Geral da SDS, por sua vez, expedir provimento recomendatório ao policiamento a ser empregado e garantir que haja um Grupo Tático para Assuntos Correicionais acompanhando todo o ato, desde a concentração ao término, analisando o desempenho dos policiais militares

O 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde Martin Júnior, lembrou da recente intervenção da PMPE na última manifestação “Fora Bolsonaro”, que gerou resultados violentos, provocando cegueira monocular em dois transeuntes e possíveis lesões corporais em outros manifestantes. As denúncias de agressão geraram um inquérito civil no MPPE para investigar possíveis violações de direitos humanos, materializadas em atuação ilegal e arbitrária, cometidas pela Polícia Militar.

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Para tentar evitar uma nova ação arbitrária da Polícia Militar de Pernambuco na manifestação 'Fora Bolsonaro', prevista para acontecer no dia 19 de junho no Recife e em outras cidades do país, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez recomendações à Secretaria de Defesa Social (SDS).

O MPPE pediu que a secretaria determine ao Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco que o policiamento dos atos aconteça dentro da legalidade. Cabe a SDS garantir que haja um Grupo Tático para Assuntos Correicionais acompanhando todo o ato, desde a concentração ao término.

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O Ministério Público de Pernambuco avalia que as manifestações programadas para o dia 19 de junho tendem a ser de grande proporção em todo o Brasil, especialmente nas capitais. 

"Assim, a PM deve evitar o emprego inadequado de armas, tanto letais quanto não letais, durante o ato. Também é necessário o uso adequado dos cadarços de identificação, em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos por parte de todo o efetivo policial designado a acompanhar as passeatas", recomenda o órgão. 

O promotor de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde y Martins Júnior, assevera que o dever de preservação da ordem pública imposto à PMPE, notadamente no exercício da fiscalização do cumprimento de eventuais medidas sanitárias restritivas impostas pelo Governo do Estado, não elide a necessidade de observância dos direitos das pessoas".

O promotor frisa que na eventual necessidade de dispersão ou detenção dos manifestantes e demais pessoas, a polícia deve evitar a utilização de métodos que provoquem sofrimento desnecessário. "Não se tolerando o uso abusivo ou arbitrário da força e o emprego inadequado de armas e de instrumentos de menor potencial ofensivo, especialmente o elastômero, vulgarmente conhecido por bala de borracha”, advertiu Westei 

Ação dia 29 de maio

No dia 29 de maio aconteceu, em várias cidades do país, uma manifestação contra o governo Bolsonaro. A manifestação, considerada pacífica, acabou com ações truculentas da PM de Pernambuco que atirou contra os protestantes, baleando duas pessoas - que não integravam o ato - no olho. Além disso, a vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), também foi agredida por um policial com spray de pimenta nos olhos. O Governo de Pernambuco está investigando o caso e acompanhando as vítimas. 

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Após a operação truculenta que deixou dois homens com a visão comprometida, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a Polícia Militar (PM) evite novos excessos, sobretudo o emprego de armas letais e não letais, no próximo ato contra o presidente Jair Bolsonaro marcado para o sábado (19).

Na orientação, o promotor Westei Conde y Martin Júnior ressalta os "nefastos resultados" causados pela PM na tentativa de dispersar a manifestação pacífica do último dia 29. Ele classificou a atuação dos agentes de segurança pública como "ilegal e arbitrária".

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Vale destacar que a vereadora e líder da bancada do PT na Câmara do Recife, Liana Cirne, foi ataca com spray de pimenta no rosto e deixada desacordada na Ponte Princesa Isabel por policiais do Batalhão de Choque.

Outra indicação do MPPE para o próximo ato foi que os policiais utilizem a identidade funcional "em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos por parte de todo efetivo".

O promotor lembra que o dever da Polícia é preservar a ordem pública, mas não pode omitir direitos pessoais, como o direito à vida, à liberdade, à integridade física e psicológica, bem como à liberdade de expressão, manifestação do pensamento e de reunião pacífica em locais abertos.

O Ministério Público de Pernambuco através da Promotoria de Justiça Social recomendou que a prefeitura de Olinda não inicie a vacinação para a imprensa com o argumento de que a categoria não está inserida como prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI). A decisão desta quinta-feira (10) vem um dia após o prefeito Lupércio anunciar o início das vacinas para o grupo.

O MPPE ainda alegou que além de não constar no PNI a imprensa também está ausente na Comissão Intergestora Bipartite que toma decisões a nível estadual com a participação das secretarias de saúde dos municípios. O despacho foi feito pela 2ª promotora de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda, Maísa Silva Melo de Oliveira.

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A prefeitura de Olinda já foi notificada da decisão e afirmou que mesmo considerando a função dos jornalistas como essencial vai cumprir a norma e excluir todos os agendamentos dos profissionais da imprensa que iriam tomar a vacina. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) irá atuar, por meio das Promotorias com atuação na Capital, em relação a todos os fatos relacionados à atuação da Polícia Militar de Pernambuco durante manifestação popular ocorrida neste sábado (29), no Centro do Recife.

Diante dos fatos ocorridos e divulgados em redes sociais, o MPPE, através das Promotorias de Justiça da capital, adotará as providências cabíveis para apurar os fatos ocorridos e adotará as devidas medidas na esfera de suas atribuições, contando com todo apoio da Procuradoria Geral de Justiça.

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O Ministério Público ressalta que repugna qualquer ato de violência contra manifestações democráticas e não admite qualquer atitude arbitrária dos agentes públicos responsáveis pela garantia da segurança do povo pernambucano. O MPPE também esclarece que está à disposição dos cidadãos para receber informações sobre quaisquer abusos ou excessos, os quais poderão ser detalhados através da Ouvidoria, sem prejuízo da comunicação dos fatos às demais instituições.

*Da assessoria

As recorrentes aglomerações ainda são a principal ameaça à Saúde dos brasileiros neste momento crucial da Covid-19. Mesmo com as medidas restritivas adotadas em decreto pelo Governo de Pernambuco, estabelecimentos e festas seguem unindo muitas pessoas, geralmente sem a máscara de proteção. O LeiaJá te ajuda a denunciar.

Para enfrentar o desrespeito de parte da população, o Ministério Público (MPPE) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) trabalham de forma integrada para identificar os locais com aglomeração.

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Caso presencie ou tenha conhecimento de casos de aglomeração, basta denunciar:

Procon-PE

3181.7000 - WhatsApp

0800.282.1512 - para recebimento de chamadas

Ouvidoria do MPPE

Disque MP - 127 (nos dias úteis, das 7 às 16h)

WhatsApp - (81) 99679 0221

https://ouvidoria.mppe.mp.br/#/formulario

www.mppe.mp.br

Só nessa quarta-feira (26), o estado notificou mais 2.794 casos da Covid-19 e 59 mortes. Ao todo, Pernambuco acumula mais de 470 mil casos confirmados e 15.524 óbitos em virtude da pandemia.

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