Tópicos | voto

Enquanto os partidos do chamado "Centrão" consideram aliança com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), a pré-candidata à Presidência Marina Silva, da Rede, disse nesta sexta-feira, 13, que aposta "na população" para avançar na eleição presidencial. Em palestra para pastores e outros líderes evangélicos na capital paulista, Marina repetiu seu jargão de "oferecer a outra face" na campanha.

"Para a face da violência, vamos oferecer a cultura de paz; para a face da mentira, vamos oferecer a verdade. Para a face do 'Centrão', apostar na população", disse a presidenciável. Defendendo uma reforma política, Marina propôs um plebiscito para consultar a população sobre o fim do foro privilegiado. Criticada por alguns pastores evangélicos, como Silas Malafaia, Marina disse a jornalistas acreditar que os eleitores vão escolher seu candidato "de forma livre".

##RECOMENDA##

Em entrevista coletiva, Marina disse respeitar a decisão do presidente do PPS, Roberto Freire, em fechar apoio a Alckmin. Ela sinalizou que gostaria de contar com Freire em um eventual governo, ao falar que pretende governar com os melhores de todos os partidos.

Se o governador Paulo Câmara (PSB) não se posiciona sobre uma possível aliança com o PT, declarando que as discussões estão sendo feitas, um dos seus correligionários, o ex-secretário de Turismo de Pernambuco Felipe Carreras, decidiu se pronunciar nesta sexta-feira (13). 

O deputado federal, por meio do Twitter, falou que não sabe a posição que o seu partido vai tomar e que respeita as decisões partidárias, mas foi claro ao afirmar que não vota no ex-presidente Lula. “Tenho história no meu partido. Mas de uma coisa tenho certeza, não voto para presidente em Lula nem num candidato do PT”, contou.

##RECOMENDA##

Por sua vez, Paulo Câmara vem defendendo Lula. Por meio de vídeo, o pessebista chegou a dizer que o povo de todo o Nordeste colheu os frutos das obras estruturadoras promovidas pelo ex-presidente. Nesta semana, Câmara foi um dos oito governadores que assinou uma carta em defesa de Lula. No manifesto, destaque para as críticas ao juiz Sérgio Moro afirmando que ele é um “magistrado desprovido de competência legal”. 

O governador tem se mostrado favorável que a legenda pessebista marche rumo a uma aliança em prol da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A postura o beneficiaria diretamente na busca pela reeleição ao comando do Palácio do Campo das Princesas, uma vez que a legenda petista em troca do apoio a Lula retiraria a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), ao governo. 

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, há pouco, suspender o uso do voto impresso nas urnas eletrônicas durante as eleições de outubro. A Corte julga na tarde desta quarta-feira (6), pedido de liminar da Procuradoria-Geral da República (PGR) para impedir a impressão, criada na minirreforma eleitoral, em 2015. 

 Até o momento, votaram contra a impressão do voto os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. A maioria entendeu que a impressão viola o princípio constitucional do sigilo do voto.

##RECOMENDA##

 O julgamento continua para tomada dos votos restantes, dos ministros Celso de Mello e da presidente, Cármen Lúcia.  O relator do caso, Gilmar Mendes, e Dias Toffoli, votaram pela manutenção do voto impresso.

Apesar de ser chamado de voto impresso, o mecanismo serve somente para auditoria das urnas eletrônicas, e o eleitor não ficará com o comprovante da votação.

Ao entrar na cabine, o eleitor digitará o número de seu candidato. Em seguida, um comprovante para conferência vai aparecer no visor da urna. Se a opção estiver correta, o eleitor confirma o voto, e a impressão será direcionada para uma caixa lacrada, que será analisada posteriormente pela Justiça Eleitoral. A fiscalização deverá confirmar se os votos computados batem com os impressos.

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) apresentou, na Câmara Municipal do Recife, um voto de aplauso à 11ª Marcha da Maconha, que acontece no próximo sábado (19), com saída marcada para acontecer às 16h20. A concentração será na Praça Oswaldo Cruz, na área central da capital pernambucana. 

No entanto, o vereador Fred Ferreira (PSC) pediu vista à proposta que voltará a ser debatido na próxima semana. Ivan lamentou o ocorrido. “A marcha já chega a ter 11 anos, mas infelizmente o requerimento que daria o voto de aplauso foi retirado, através do regimento, pelo vereador Fred Ferreira, a quem cito para quem possa inclusive debater porque eu acho que o debate não pode ser censurado nesta Casa”, declarou em pronunciamento no plenário. O psolista ainda disse esperar que a discussão possa voltar ao debate na próxima semana de forma “livre e sem censura”. 

##RECOMENDA##

Uma cidadã que acompanha a sessão chegou a se levantar da galeria e opinar afirmando que era necessário deixar a “ignorância de lado”. “Só se sai da ignorância com discussão, presidente, superar a ignorância. A Cannabis é uma planta que tem poder medicinal e vocês precisam saber, principalmente o vereador aí que precisa se se inteirar e ler mais”, disparou em referência a Fred Ferreira. 

Outro defensor da legalização da maconha para fins terapêuticos é o ex-vereador Osmar Ricardo. “Algumas pessoas têm epilepsia especial, que sente dores, e a Cannabis tem uma substância que acalma, que tira a dor, então isso é importante, inclusive, tem gente aqui no estado de Pernambuco que já ganhou o direito de plantar a maconha em sua casa para uso medicinal, que tem todo uma preparação de cuidado. É uma coisa polêmica, mas importante para quem precisa dela”, chegou a dizer em entrevista ao LeiaJá.

No convite da 11ª Marcha da Maconha, no facebook, é destacado a importância da legalização. "O problema não está nas drogas e sim nessa política proibicionista e seus tentáculos políticos que encarcera e mata cada vez mais". Os organizadores ainda afirmam a necessidade de "uma reforma na política das drogas, bem como  desencarceramento das pessoas atingidas pelo modelo proibicionista que atinge ainda mais as mulheres negras e pobres e pelo fim do genocídio do povo negro".

 

 

 

O apresentador de TV Luciano Huck, patrocinador de movimentos que pregam renovação política como o Agora! e o RenovaBR, anunciou nesta sexta-feira, 11, o lançamento de um aplicativo que apresentará candidatos a eleitores, o que ele chamou de "Tinder do voto".

Segundo o apresentador, cerca de 20 movimentos estão se juntando para lançar uma plataforma de inteligência digital que o eleitor vai instalar no celular e, respondendo a perguntas sobre o que defende na política, será apresentado a candidatos de partidos pequenos que se apresentam como o "novo" na política.

##RECOMENDA##

"É a forma de encontrar novos candidatos e saber exatamente quem são eles", disse o apresentador, durante debate sobre eleições na capital paulista.

Luciano Huck citou que os três partidos que melhor representam a renovação nas eleições são o PPS, a Rede Sustentabilidade e o Novo. Ele declarou ainda que será publicamente um doador de campanhas e que estará próximo do PPS, legenda na qual cogitou se filiar. "Vou fazer esse movimento de doação e será mais próximo do PPS."

Tendo cogitado se lançar como candidato a presidente da República nestas eleições, o apresentador Luciano Huck deixou aberta a possibilidade de concorrer a um pleito no futuro. "Eu tenho tempo. Se eu quiser pensar nisso na minha vida lá para frente, sem dúvida eu vou estar mais preparado", disse o apresentador.

O Partido dos Trabalhadores (PT), antecipando as sabatinas que irão acontecer com os pré-candidatos a presidente, entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral na tentativa de que um representante de Lula possa participar dos debates que serão realizados com os presidenciáveis no SBT, jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL. O documento é assinado pela presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann. 

A legenda alega que, como líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula “tem o direito” de ter um representante seu indicado pela sigla. O PT ainda ressaltou que não receber o convite demonstra falta de isonomia e ainda argumentou que “condições adversas impedem a locomoção do seu candidato”. 

##RECOMENDA##

A “Folha de S.Paulo”,  após receber carta do PT solicitando a participação de um representante, foi direto salientando que “entende que a candidatura é pessoal e o nome apontado pelo partido como seu candidato não pode participar da sabatina porque está preso”. 

Os entrevistados na nova pesquisa qualitativa do Instituto de Pesquisa UNINASSAU, divulgado neste domingo (29), revelaram que irão votar na eleição de outubro, porém não deixaram claro em qual candidato. Os que responderam o levantamento afirmaram que não votarão em “competidores ficha suja” e  que o partido político ao qual o candidato é filiado não importa e, sim, a pessoa e sua trajetória. A internet e a TV serão os instrumentos mais utilizados para se informarem sobre a história de cada um. 

Os recifenses também se mostram pessimistas quando se trata de escolherem novas pessoas para ingressarem na política porque, segundo eles, a política se contamina. “Eles salientam que é difícil ir contra o sistema existente e que quem luta contra o sistema sai da política, pois não consegue sobreviver. Também avaliaram que o político pode ter boa intenção, mas não governa sozinho e precisam fechar acordos. Os entrevistados mostram que sabem como a política funciona, no caso, para eles, é um “toma lá da cá””, explicou o coordenador do Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira.

##RECOMENDA##

Para o estudante Túlio Cruz de Almeida, possuir ficha limpa é fator essencial na hora de escolher um candidato. “O brasileiro precisa muito da transparência dos políticos.  Estamos vivendo em uma nova era e tem muita gente que não entende muito de política e quando aquilo é mais exposto, ele começa a entender mais um pouco. Fora isso, ele tem que pensar muito nas bases”, disse. 

Questionados pelo Instituto UNINASSAU, os eleitores entrevistados das classes C e D disseram conhecer alguém que já vendeu o seu voto em troca de remédio, dinheiro e até mesmo feijoada. “Os candidatos, de acordo com os entrevistados, procuram o líder comunitário para oferecer benefícios aos eleitores”, contou Oliveira. 

O estudante Iolan Ferreira, 21 anos, não acredita que muita coisa vai mudar com a eleição deste ano, porque a corrupção está na cultura dos brasileiros e não apenas dos políticos. “Eu acredito que não vai mudar muita coisa porque do jeito que está indo se fosse mudar já tinha mudado. As pessoas se corrompem muito fácil em relação à venda de votos e essas coisas não têm como mudar pela própria cultura do Brasil, que é assim, infelizmente”, destacou.

“Como vamos acabar com a corrupção se começa com a gente mesmo? Como querem que o Brasil mude? Não vai impedir nada, vai continuar do mesmo jeito, no máximo farão as coisas de um modo mais escondido”, acrescentou Iolan ressaltando que há possibilidade de votar em Lula, caso o petista seja candidato a presidente. “Ele fez muita coisa, principalmente, no Nordeste como as universidades”, acrescentou.

A metodologia utilizada na nova pesquisa possibilita que as visões de mundo, desejos e crenças dos eleitores sejam identificados e interpretados. Nesse tipo de levantamento, os grupos são segmentados por classe social e os entrevistados residem em diversos bairros da capital pernambucana. 

Com apenas dez dias de vida, Maile fez sua estreia na política nesta quinta-feira (19), nos joelhos de sua mãe, a senadora americana Tammy Duckworth, primeira legisladora a votar no Congresso com seu bebê.

Condecorada ex-combatente do Exército americano, que perdeu as pernas em 2004 quando o helicóptero "Blackhawk" que pilotava foi atingido por um foguete no Iraque, Tammy chegou de cadeira de rodas e logo foi cercada por seus colegas.

"Foi adorável", disse Duckworth aos jornalistas, destacando que todos os senadores, incluindo o líder da maioria republicana, Mitch McConnell, se mostraram "muito cordiais e receptivos". Tammy Duckworth, 50 anos, se tornou no início do mês a primeira senadora a dar à luz durante seu mandato.

Em seu retorno ao Senado nesta quinta-feira, Tammy Duckworth quebrou outra barreira ao aproveitar uma mudança nos rígidos regulamentos da casa, que agora permite aos senadores levar seus filhos com menos de um ano ao plenário.

Na última segunda-feira (2), o clima na 'casa mais vigiada do Brasil' esquentou. Após uma conversa tensa entre Kaysar e Ayrton, o sírio foi para a cozinha e conversou com alguns brothers sobre sua relação com a família Lima. Ele falou que tem proximidade com Ayrton, mas não com Ana Clara.

"Eu gosto muito dele, juro por Deus, mas fazer o quê? São dois em um. Ele e a filha dele. A filha dele eu nem converso. A gente dança, mas não significa nada", disparou o brother. Durante a formação do paredão no domingo (1º), a justificativa do seu voto em Ana Clara foi em relação à falta de afinidade com a sister.

##RECOMENDA##

Jéssica afirmou que Ayrton está fazendo jogo: "Ele quer que tu vote na Gleici, na Paula e em todos os amigos dele, menos nele", disse a personal trainer.

O paredão foi formado pela família Lima, indicação da casa, e Wagner, indicação do líder Kaysar.

Por Dayvson Barros

Maioria do eleitorado brasileiro, alcançando mais de 52% dos votantes, as mulheres ainda são minoria no que se refere ao número de candidatos nas eleições do país. No pleito municipal de 2016, elas corresponderam a apenas 31,89% do montante de 496.896 concorrentes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, totalizando apenas 158.453 candidatas.

Do total de candidatos ao cargo de prefeito (14.418) nas últimas eleições, somente 12,98% (2.150) eram mulheres. Já para o cargo de vice-prefeito, o número ficou em 2.988 candidatas, o que equivale a 17,63%. No caso dos concorrentes ao cargo de vereador, elas representaram 33,09% do total, chegando a serem registradas 153.315 candidatas.

##RECOMENDA##

A legenda partidária que mais registrou mulheres candidatas foi o PMDB (14.255), seguido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 11.275 concorrentes do sexo feminino, e do Partido Social Democrático (PSD), com 9.077. De outro lado, a agremiação que apresentou menos mulheres candidatas (25 ao todo) foi o Partido da Causa Operária (PCO).

*Do site do TSE

Um dos discursos mais esperados durante o evento "Pernambuco Quer Mais" sem duvida foi o do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que protagoniza uma briga com o governo Paulo Câmara e aliados, após se desfiliar do PSB, que ainda vai dar muito o que falar. FBC disse que "a crise" não é pretexto para um bom líder ressaltando que o governado Paulo Câmara não demonstrou "nenhuma qualidade" nesse período difícil. 

"Se conhece um líder no tempo ruim. Não conhece líder e comandante em tempo bom. É no tempo ruim que sabe se presta ou não pelo serviço. Esse governador que está, no período de crise, não demonstrou nenhuma qualidade para merecer de novo o voto de confiança dos homens deste estado", discursou durante o ato que aconteceu na Arena Caruaru, nesse sábado (3).  

##RECOMENDA##

O ex-prefeito de Petrolina não economizou nas críticas afirmando que Pernambuco está "engolindo poeira" de estados como Bahia e o Ceara, além de afirmar que o estado possui a maior taxa de desemprego do Nordeste. Bezerra Coelho também  falou que o grupo de oposição "Pernambuco Quer Mais" acredita que a mudança se avizinha. 

"Estamos escrevendo o primeiro capítulo da grande vitória que vamos construir em outubro (...) Decidimos que vamos continuar juntos e apresentar para Pernambuco apenas um candidato [a governador] e eu quero dizer aos meus amigos que vai ter, na coligação 'Pernambuco Quer Mudar', o nome do MDB".

De acordo com Fernando, está sendo montada a maior frente política da oposição da história de Pernambuco. "Vamos apresentar uma das maiores chapas para deputados federal e estadual".

 Ele ainda contou que até o início das convenções, no final de julho, a oposição irá realizar 12 grandes reuniões em cada região do estado. "Vamos ouvir a população, os sindicatos, os empresários e as lideranças. Saiu de Caruaru com o coração em festa, animado e achando que o destino conspira ao nosso favor", finalizou salientando que é preciso devolver aos pernambucanos a sua autoestima e a liderança política.

Em 2010, Elba Ramalho decidiu fazer um voto de castidade após enfrentar um câncer de mama. Solteira desde então, a cantora tem pensado em reconsiderar a decisão de viver sem sexo. Aos 66 anos, Elba está em plena atividade e tem rodado o Brasil na turnê comemorativa dos 20 anos do projeto O Grande Encontro.

A paraibana falou sobre a castidade em entrevista à revista Vogue: "Estou tranquila e conhecendo pessoas. Quando aparecer um bom José, eu volto a namorar". No passado, Elba já havia declarado, em outras entrevistas, que estava muito mais tranquila e serena após firmar o voto de castidade. Passados 8 anos, no entanto, a cantora reviu a posição demonstrando estar aberta a novas experiências.

##RECOMENDA##

Na carreira, além da turnê do 'Grande Encontro', Elba acaba de lançar o disco 'Eu sou o caminho'. Nele, a artista canta louvores e reafirma a sua fé católica. Um outro projeto já está a caminho e deve homenagear a cidade do Recife. Será um álbum de inéditas todo no estilo do forró. 

[@#relacionadas#@]

Há um século, as mulheres britânicas conquistaram o direito ao voto, depois de anos de luta liderada pelas sufragistas, cujas espetaculares ações abalaram o país, mas transformaram o mundo.

Em 6 de fevereiro de 1918, o parlamento britânico adotou a "Lei de 1918 sobre a representação popular", que fez com que oito milhões de mulheres, com mais de 30 anos, fossem inscritas nos registros eleitorais.

Foi preciso esperar, no entanto, dez anos para que as mulheres pudessem votar aos 21 anos, como faziam os homens.

Entre as militantes que lutaram por este direito, as sufragistas marcaram suas ações por uma violência desconhecida para a época, apesar de sua influência continuar sendo hoje em dia objeto de debate.

- Uma mártir -

As sufragistas se acorrentavam às linhas férreas, quebravam vitrines e sabotavam a fiação elétrica. Chegaram, inclusive, a detonar uma bomba na casa de um ministro.

A fundadora do grupo, Emmeline Pankhurst, defendia esta estratégia.

Uma das ações mais espetaculares foi o suicídio da militante Emily Davison, que se jogou sob as patas de um cavalo que corria pelo rei no Derby de Epsom, em 1913.

Centenas de militantes foram presas e, na prisão, realizavam greves de fome.

Muitas foram alimentadas à força, uma prática proibida por uma lei de 1913 que obrigava as autoridades a libertar as prisioneiras muito fracas. Assim que se recuperavam, eram devolvidas à prisão.

Emmeline Pankhurst, por exemplo, foi presa e libertada onze vezes.

Os detratores do direito ao voto feminino viam nessas práticas demonstrações de irresponsabilidade e fragilidade emotiva das mulheres.

Em 1999, a revista Time colocou Emmeline Pankhurst em sua lista de personalidades mais influentes do século XX.

"Ela modelou de uma certa forma a ideia da mulher contemporânea: mudou a ordem social marcando um ponto de inflexão", afirmou, então, a revista.

"A campanha das militantes foi totalmente essencial para fazer avançar o voto feminino", explicou à AFP Krista Cowman, professora de história da Universidade Lincoln, no Reino Unido. "Antes disso, houve 50 anos de campanha pacifista que, na realidade, não serviu para nada".

- Rei da guerra -

Alguns historiados acreditam que o papel desempenhado pelas mulheres durante a Primeira Guerra Mundial contribuiu mais para a adoção da lei de 1918 do que as ações extremas das sufragistas.

Nos campos, nas fábricas, nos escritórios e nas lojas, as mulheres assumiram postos deixados pelos homens que partiram para o front. Seu papel na sociedade foi profundamente transformado.

"Muitas feministas esperavam que seu esforço patriótico durante a guerra apoiasse sua demanda de ter direito ao voto", comenta o historiador Joshua Goldstein no livro "Guerra e gênero".

De fato, ao final da guerra, foram aprovadas as primeiras reformas para uma igualdade de direitos. "Isto marcou um início", afirmou historiador, especialista que assessorou o filme "As Sufragistas", lançado em 2015.

"Na década de 1920, houve uma série de leis votadas no Reino Unido para melhorar as condições de vida das mulheres, como o divórcio e igualdade de acesso a algumas profissões", afirmou.

- No resto do mundo -

A Nova Zelândia foi pioneira na matéria, aprovando o voto em 1893, seguida pela Austrália em 1902, Finlândia em 1906 e Noruega em 1913.

Depois, veio uma série de países: União Soviética em 1917, Alemanha, em 1918, Estados Unidos, em 1920, e Uruguai, em 1927.

Outros países como a França tiveram de esperar até 1944 e as suíças só puderam exercer o voto em 1971, enquanto que nos países do Golfo esse direito continua sendo limitado.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo de apelação da sentença do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva no caso triplex do Guarujá, manteve a condenação do petista pelo crime de corrupção passiva no esquema Petrobras e negou pedido de absolvição da defesa do petista em seu voto.

"Considero um ato de corrupção", afirmou Gebran Neto, ao final da leitura de seu voto, em que manteve a sentença de condenação do juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato de Curitiba, contra Lula. "Há provas acima de dúvida razoável."

##RECOMENDA##

Em seu voto, que ainda está lendo na sessão histórica desta quarta-feira, 24, no Tribunal da Lava Jato, Gebran sinaliza que vai condenar Lula ainda no crime de lavagem - ele ainda está lendo seu voto nesse item. Depois dele, ainda votam os desembargadores Leandro Paulsen e Victor Laus.

Nesse processo, Lula foi acusado pelo Ministério Público Federal - e condenado em 12 de julho de 2017 - pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá. Ele teria recebido R$ 2,2 milhões em propinas da OAS, em forma de reformas e equipamentos no imóvel, como contrapartidas a contratos da empresa em obras nas refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná.

Em primeira instância, sua pena foi estabelecida em 9 anos e 6 meses de prisão por Moro.

"Ainda também há prova acima de dúvida razoável que as reformas, compra da cozinha e os utensílios foram feitos em favor do ex presidente e customização feita a pedido e consoante projeto aprovado por este e por sua esposa", votou o relator.

Gebran Neto indicou que deve negar aumento da condenação da pena de Lula, como pediu o Ministério Público Federal, que queria a condenação do petista por três atos de corrupção e não um, como entendeu Moro na primeira instância - além da manutenção da condenação do crime de lavagem de dinheiro. O fato era justificado para aumentar os anos de pena dados por Moro.

Perseguição

"A tese não é original", afirmou Gebran ao abrir seu voto sobre o principal argumento da defesa de Lula de que os processos da Lava Jato representam uma perseguição política ao ex-presidente. Eram 10 horas e 28 minutos quando o paranaense Gebran Neto pediu escusas por ler seu voto e não fazê-lo livremente, como gostaria.

Um a um, o desembargador foi derrubando as teses levantadas pela defesa de Lula, que questionou a competência da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, para julgar o caso, a suspeição de Moro, apontou cerceamento de defesa, falta de provas no processo, entre outros.

Depois de uma hora de leitura dos itens que a defesa alega existirem invalidades processuais no caso, Gebran Neto refutou todos e iniciou a análise do mérito do processo. A defesa de Lula pediu absolvição alegando não existirem provas de corrupção do petista, nem elo dele com os crimes na Petrobrás, nem do dinheiro gasto no imóvel com os crimes na estatal na mira da Lava Jato.

"A atuação de Luiz Inácio Lula da Silva decorreu do amplo apoio que deu para o funcionamento deste sistema ilícito na captação de recursos com a interferência direta na nomeação de dirigentes da estatal, os quais deveriam obter recursos em favor dos partidos aliados e mais especificamente do partido dos trabalhadores", afirmou Gebran Neto.

Para o relator, "há cristalina comprovação da capacidade de influência do ex-presidente no processo de nomeação dos agentes políticos na Petrobrás e sua ciência no esquema criminoso".

"Apesar de sua negativa com relação a isso, há clara delineação dos bastidores de indicação e os movimentos de agremiações partidárias na tarefa de manter pessoas de confiança que pudesse levar a diante o projeto de financiamento político. O tema foi muito bem abordado na sentença", afirmou o desembargador.

Com duas horas de leitura do voto, Gebran Neto analisava o mérito das questões levantadas, quando deixou claro o papel central de Lula no caso, no seu entendimento. "Há prova acima do razoável de que o ex-presidente foi um dos articuladores, se não o principal do amplo esquema de corrupção."

"As provas aqui colhidas levam à conclusão de que, no mínimo, tinha ciência e dava suporte àquilo que ocorria no seio da Petrobras, destacadamente destinação de boa parte da propina para o Partido dos Trabalhadores para o financiamento de campanhas políticas. Episódios como a nomeação de Paulo Roberto Costa e a outro episódio que talvez eu mencione, Nestor Cerveró e Jorge Zelada, entre outros, não deixam margem às dúvidas da intensa ação dolosa no esquema de propinas", disse o relator.

O senador pernambucano Cristovam Buarque (PPS), que chegou a ser chamado por muitos de “golpista” por ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, começou a semana falando sobre um desejo: o de ser presidente do Brasil. Por meio do seu Facebook, ele compartilhou uma reportagem ao A TARDE, no qual conta que, caso conseguisse vencer o pleito, irá se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. 

No entanto, o PPS ainda não tem um candidato lançado. “Eu tenho vontade e sinto quase um constrangimento para ser [candidato] diante do quadro que o Brasil atravessa e dos discursos dos outros candidatos”, contou. O senador, durante a entrevista, falou que o presidente da legenda, Roberto Freire, afirmou que o PPS não está pronto para lançar um nome e destacou que não existe isso de pré-candidato. O diretório também decidiu, de acordo com ele, que quem achar que pode participar do pleito pode se lançar sem a “benção” da sigla. 

##RECOMENDA##

Cristovam Buarque, questionado se ele seria uma opção entra os pré-candidatos já postos Jair Bolsonaro (PSC) e Lula (PT), relembrou que já foi candidato contra Lula, Heloísa Helena e Alckmin em 2006. “Eu disputei com eles e tive 2,5% dos votos, o que justifica hoje eu ser candidato. Sinto uma obrigação e um desejo”, ressaltou também frisando que sente um “vazio” de propostas para o país.

“É preciso alguém que traga coesão e o primeiro item para retomá-la é um presidente que, desde o primeiro dia, faça com que os políticos deem exemplos de tal maneira que a população se sinta identificada, solidária com seus líderes. Isso se faz acabando com as mordomias, os privilégios; construindo um governo de transparência nas relações com o Legislativo e com o Judiciário; definindo prioridades responsáveis, sem demagogia. Além disso, o próximo presidente tem que trazer rumo. Não pode ser como o atual é, preocupado com o imediato. Embora duas coisas do Temer eu acho que acenam para um rumo: as reformas trabalhista e da previdência”, declarou. 

Questionado sobre o que diria para convencer os eleitores a votar nele, Cristovam foi breve: “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar. E, pra mim, o caminho disso é retomar a coesão, definir um rumo e usar a educação do pobre tão boa quanto a educação do rico como sendo o melhor caminho para um Brasil que desejamos. Ganhei seu voto?”, indagou o senador. 

Ele falou que não será candidato, caso o PPS não quiser, nem candidato a governador do Distrito Federal e nem vice-presidente. “Não tenho nem um pouquinho de predisposição de ser vice porque estou querendo levar um projeto. Vice não leva projeto”. 

 

Na noite desta quinta-feira (23), foi lançada na Livraria Jaqueira, a obra "O eleitor é um enigma? Visões de mundo, desejos e hábitos". O livro parte de uma parceria entre o cientista político Adriano Oliveira, e o estatístico Carlos Gadelha. 

Para quem adiquirir o exemplar, Adriano comenta que um dos objetivos pretendidos durante a leitura, é estimular a reflexão acerca de situações do cenário político local e nacional. "A proposta do livro é decifrar o eleitor", explicou. 

##RECOMENDA##

Confira mais detalhes no vídeo a seguir: 

[@#video#@]

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha mostra que 19% dos eleitores brasileiros costumam ir às urnas para votar em candidatos indicados por seus líderes religiosos. A influência aumenta no caso dos evangélicos: 26% dizem votar em candidatos que pertençam a mesma religião da qual são devotos. O levantamento ouviu eleitores declaradamente católicos, evangélicos e ateus e observou que o candidato que diz não acreditar em Deus sofre maior rejeição que aquele que declara a sua religião, independente de qual seja ela.

As intenções de voto são maiores para um candidato que se declare católico, se comparados a um evangélico. Entre os entrevistados, 25% disse que votaria em um candidato a presidente católico, 49% talvez votassem nele e 16% não votariam nele de nenhuma forma. Para um candidato evangélico, os números são muito próximos: 21% votariam, 46% talvez o escolheriam e 24% não fariam essa opção.

##RECOMENDA##

Entre a população mais velha, a aceitação de um candidato católico é maior (37%) que a de um evangélico (28%). As intenções de voto em um candidato declaradamente ateu não é muito diferente dos outros dois cenários, porém, quando verificada a preferência entre os mais velhos, 66% não votaria em alguém que não acredita em Deus.

O Datafolha entrevistou 2.772 pessoas entre os dias 27 e 28 de setembro, espalhadas por 194 municípios brasileiros.

Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou uma indicação do deputado Cleiton Collins (PP), que vai pedir ao Ministério da Educação (MEC) para a retirada de qualquer referência ao termo “ideologia de gênero” da Base Nacional Curricular Comum. O deputado Joel da Harpa (Podemos) foi um dos que concordou com o pastor Collins. 

Em entrevista ao LeiaJá, nesta quinta-feira (26), Joel falou que é “completamente contra” a qualquer termo que trate sobre ideologia de gênero. “A minha opinião é que isso é uma aberração porque agride tanto a questão religiosa quanto a questão também científica porque essa ideia de que a criança é gerada assexuada, que a criança precisa se descobrir, isso é uma deturpação”, criticou. 

##RECOMENDA##

O parlamentar quis deixar claro que respeita os homossexuais. “A questão do homossexualismo é um estado de comportamento da pessoa, cada um sabe o seu, mas a gente não pode induzir isso, principalmente, quando se trata de crianças, muito pelo contrário”. 

Questionado se as crianças são influenciáveis sobre o tema, Joel da Harpa garantiu que sim. “Influencia demais. Parte da mídia tem o compromisso com essas ideias e contribuído, na verdade, com a proliferação da sexualidade da criança e adolescente. Isso tem prejudicado a nação. Não se respeita a criança”.  

“Há pouco, em uma exposição, tinha um homem ao lado de várias crianças. Para mim, esse cara deveria ser preso na mesma hora. A gente não pode aceitar esse tipo de comportamento das pessoas. É um crime”, relembrou. 

 

 

Enquanto a maioria dos políticos tentam desconversar quando se trata de falar da eleição de 2018, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), fez uma declaração polêmica, na noite dessa quinta-feira (19), durante um evento no Sebrae de Fortaleza. “Se não houver um entendimento nacional [do PMDB], se não houver uma aliança local que me obrigue diferente, eu sou eleitor do Lula”, afirmou ao jornal O POVO.

Eunício defendeu a liberação de alianças nos estados porque acredita que a sigla não vai lançar candidato próprio a presidente. “Se tiver liberado, se [o voto] for livre, obviamente votarei no presidente Lula”, reiterou o senador. 

##RECOMENDA##

Nos bastidores, comenta-se que Eunício está se aproximando do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). O objetivo seria que o petista concorresse a uma das vagas do Senado com uma possível aliança. Camilo nega, mas também não afasta a possibilidade. Também comenta-se que as negociações de alianças para as eleições de 2018 entre o PT e PMDB já estão acontecendo em, ao menos, cinco dos nove estados do Nordeste, entre eles o Ceará. 

Apesar das declarações em prol de Lula, Eunício votou a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

Ao contrário do que muitos imaginariam, o deputado petista Odacy Amorim não criticou a proposta que será apresentada pelo deputado Joel da Harpa (Podemos) para conceder o título de cidadão pernambucano Jair Bolsonaro, considerado pelas pesquisas o maior concorrente do ex-presidente Lula na eleição presidenciável de 2018. Em entrevista concedida ao LeiaJá, na noite desta segunda-feira (16), o parlamentar disse que “não se deve proibir por proibir” e que irá analisar detalhadamente os argumentos para depois pensar no seu voto. 

Odacy disse que, de fato, o deputado federal não tem serviços prestados em Pernambuco, mas que por enquanto Bolsonaro tem uma representação no Brasil. “Ele hoje é uma figura que tem um reconhecimento do eleitorado, de uma parte insatisfeita com a condução que a política está tendo. De repente, está se vendo nele uma esperança”, confessou. 

##RECOMENDA##

O deputado também falou que acredita que a proposta de Joel da Harpa é “uma posição política". “Ele quer fazer uma movimentação política em favor de Bolsonaro, inclusive é um momento dele se colocar como deputado, se apresentar à sociedade”, alfinetou. 

Independente de conceder a honraria a Bolsonaro ou não, o petista afirmou que quem quiser vencer Lula deve ser no voto e não impedindo a candidatura dele. “A gente acredita e espera que Lula possa estar candidato. É o que o ministro José Mucio disse agora bem recentemente em uma entrevista. Ele disse que quer Lula candidato em 2018. Eu quero Lula candidato em 2018. Quem quiser vencer Lula tem que vencer no voto. Da mesma forma que Bolsonaro está se colocando, que Bolsonaro apresente suas propostas e que seja disputado no voto”. 

“Nós fizemos pelo Brasil. Nosso partido fez pelo Brasil e por Pernambuco. A questão de Bolsonaro está muito na área da segurança porque nós estamos vivendo no Brasil muita coisa que precisa melhorar. A gente não poder dizer que a política de segurança está boa no Brasil. Estamos muito ruim. O crescimento de Bolsonaro é, principalmente, por causa dessa área. E também por algumas coisas da questão moral porque ele tem um  discurso que está, digamos assim, alcançando a simpatia de um certo setor da sociedade”, disse.

Apesar da concorrência, Odacy reiterou que Lula tem todas as condições de ganhar o pleito. “Vamos ganhar essa eleição mostrando as propostas, mostrando quem nós somos e o que queremos. O que fizemos foi muito importante, mas o fundamental vai ser o que vamos mostrar para o Brasil. Temos hoje a maioria do eleitorado que aprova a caminhada que Lula fez por Pernambuco e pelo Brasil, evidente que a gente sabe que tem os ajustes a serem feitos tivemos problemas na política que precisam ser corrigidos, mas temos propostas para o Brasil. Eu não acho que é barrando um título de cidadão a Bolsonaro que nós vamos mostrar isso, eu acho que temos que apresentar a proposta. Como também não somos obrigados a votar a favor. Eu nem sou obrigada a votar contra e nem sou obrigado a votar a favor”, reiterou. 

 

 

 

 

 

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando