Tópicos | militar

As inscrições para o simulado preparatório gratuito para estudantes interessados em ingressar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ou mesmo para treinar para demais vestibulares da área militar, seguem abertas até o dia 13 de julho, por meio da internet.

Promovido pelo Curso Poliedro, o simulado será feito em duas fases. A primeira será composta por 70 questões objetivas com disciplinas de Física, Matemática, Português, Inglês e Química. A data da prova está prevista para o próximo domingo (19), das 9h às 14h, por meio de uma plataforma on-line. Nessa fase, estima-se a participação de cerca de 2 mil alunos. O resultado será divulgado em 22 de julho e, aproximadamente, 20% dos alunos seguirão para a próxima etapa do simulado.

##RECOMENDA##

A segunda prova está agendada para os dias 25 e 26 de julho, das 13h30 às 17h30, e será composta por questões discursivas de física, matemática e química. A etapa também contemplará uma proposta de redação, a ser enviada via Aplicativo P+, que disponibiliza diversos recursos, como por exemplo resultados de simulados, recados e tarefas individuais, plano de estudo, agenda, entre outros.

O resultado final será divulgado no dia 10 de agosto e todos os participantes vão receber um detalhamento de desempenho e orientações personalizadas para garantir uma boa performance no vestibular. Além disso, os melhores colocados na 2ª fase irão concorrer a uma bolsa de estudos na Turma ITA do Curso Poliedro.

De acordo com o Poliedro, o simulado é uma iniciativa promovida pela Turma ITA disponível nas unidades do Curso Poliedro em São José dos Campos e São Paulo e criada para os candidatos aos vestibulares do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Instituto Militar de Engenharia (IME) e demais importantes faculdades de Engenharia e da área militar. 

Para mais informações, acesse o regulamento do simulado

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo, está sendo apontado como nova opção de Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar o cargo de ministro da Educação, após a recusa do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.

Segundo o jornal 'O Estado de São Paulo', um candidato de São Paulo, cujo nome não foi divulgado, seria o favorito para o cargo, enquanto o líder do governo seria uma opção “reserva”. No último domingo (5), Bolsonaro e o major teriam conversado por telefone e nessa segunda-feira (6) almoçaram juntos, discutindo temas relacionados à educação.

##RECOMENDA##

Currículo militar 

De acordo com informações prestadas por ele mesmo em seu currículo Lattes, plataforma oficial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e também em seu perfil do LinkedIn, rede social voltada a questões profissionais, Vítor Hugo de Araújo Almeida diz ser bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1998), em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014) e Curso Superior de Política e Estratégia (2017) pela Escola Superior de Guerra.

Vitor Hugo alega também ser Especialista em Guerra Irregular (Curso de Forças Especiais, 2003) e em Ações de Comandos (2002) pelo Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército Brasileiro e mestre em Operações Militares, pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (2006) do Exército Brasileiro. 

Há ainda menção à especialização em Direito Militar, pela Universidade Castelo Branco (RJ, 2009), e em História Militar, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (SC, 2010). O Major Vitor Hugo também declarou ter tido experiência profissional como Observador Militar da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) entre os anos de 2008 e 2009 e ter concluído o Maneuver Captains Career Course, no Maneuver Center of Excellence, Exército dos Estados Unidos da América (Fort Benning, Geórgia, EUA) em 2011. 

Seu currículo ainda afirma que o militar é advogado, consultor Legislativo concursado da Câmara dos Deputados, na área de Defesa Nacional e Segurança Pública; oficial superior das Forças Especiais e Estado-Maior do Exército Brasileiro, na reserva não remunerada e líder do governo na Câmara dos Deputados. Nenhuma das experiências profissionais, no entanto, são relativas à área da educação. 

LeiaJá também

--> Bolsonaro diz que já tem favorito para titular do MEC

--> Bolsonaro quer definir ministro da Educação "ainda hoje"

--> Bolsonaro sonda Major Vitor Hugo para o MEC

O presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta quinta-feira (25) o professor Carlos Alberto Decotelli para o cargo de ministro da Educação, substituindo Antônio Paulo Vogel de Medeiros, que ocupava o posto interinamente desde a saída de Abraham Weintraub após 14 meses à frente da pasta. Mas o que se sabe sobre o novo ministro? 

Carlos Alberto Decotelli é militar. Oficial da reserva da Marinha, professor da Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra, e presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto de 2019, durante a gestão de Weintraub no Ministério da Educação (MEC). 

##RECOMENDA##

Na época em que Decotelli esteve no comando, o FNDE ficou no centro de uma polêmica devido à contratação da empresa Brink Mobil, cujo dono, Valdemar Ábila, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na Operação Calvário em dezembro de 2019 acusado de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público na Paraíba. Em fevereiro de 2019, o FNDE e a Brink preencheram a ata de registro de preços com valor total de R$ 374 milhões em um contrato assinado por Ábila e Decotelli. 

No que diz respeito ao currículo, Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.

Repercussão 

Entre as entidades representativas dos estudantes, a nomeação do novo ministro não pareceu ter sido bem recebida. Através de seu perfil no Twitter, a União Nacional dos Estudantes (UNE) apontou para o fato de que, apesar de ser professor, a formação acadêmica de Decotelli não é voltada para a educação

Por sua vez, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas questionou como deverá ser a gestão de Decotelli, diante do apoio que ele tem por parte do governo e dos militares, por ser ele próprio um militar da reserva. “O QUE ESPERAR? Decotelli comandou o FNDE de fevereiro de 2019 até agosto do ano passado. Ele tem o apoio na ala militar do governo, principalmente de almirantes”, escreveu a entidade.

LeiaJá também

--> Bolsonaro anuncia o novo ministro da Educação

--> UNE critica escolha de novo ministro da Educação

Por Mateus Vargas e Luci Ribeiro

Em nova parceria entre militares e políticos do Centrão, o governo federal trocou o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e nomeou nesta sexta-feira, 29, o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Giovanne Gomes da Silva, para a presidência do órgão. O nome foi uma indicação do deputado Diego Andrade (PSD-MG), em negociação capitaneada pelo presidente da sigla, o ex-ministro Gilberto Kassab.

##RECOMENDA##

Como mostrou o Estadão, a ala militar do Palácio do Planalto, até então crítica à chamada "velha política", tem negociado a entrada de partidos do bloco no governo. Os acordos, com aval do presidente Jair Bolsonaro, têm sido capitaneados pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo e general da ativa, Luiz Eduardo Ramos. O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, também general, eventualmente participa das conversas que ocorrem dentro do Palácio do Planalto. O encontro dos dois extremos foi apelidado em Brasília de "Centrão Verde-Oliva" e acumula discórdia e desconfiança em todos os lados.

O coronel Silva entra no lugar de Marcio Sidney Sousa Cavalcante, exonerado hoje e que estava no posto desde o dia 9 de março. A Funasa é cobiçada por ser responsável por obras de saneamento básico em todo País. O órgão tem orçamento de R$ 3,13 bilhões para 2020.

Em live nas redes sociais na quinta-feira, 28, Bolsonaro reconheceu que negocia distribuição de cargos com partidos. "A imprensa sempre reclamou de mim que eu não tinha diálogo, que não conseguia atingir a governabilidade. De dois meses para cá eu decidi que tinha que ter uma agenda positiva para o Brasil, e comecei a conversar com os partidos de Centro também. Em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais", disse o presidente.

Além da Funasa, Bolsonaro já entregou o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) ao Progressistas e a secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional ao PL.

O PSD integra o Centrão, mas há resistências internas sobre o apoio ao governo Bolsonaro. "Respeito a decisão da maioria do PSD da Câmara de aliar-se ao governo federal. Peço, porém, que respeitem a minha posição no sentido de não concordar com essa postura", escreveu o deputado Fábio Trad (PSD-MS) no Twitter, nesta sexta-feira, 29. "Eu não acredito em um governo que hostiliza a democracia. Continuarei independente e crítico em favor do país."

Diego Andrade, padrinho da indicação na Funasa, é sobrinho do ex-senador Clésio Andrade, condenado no chamado mensalão mineiro, esquema que levou à cadeia o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB).

Ministério da Saúde

Também nesta sexta-feira foi nomeado o segundo-tenente do Exército Vilson Roberto Ortiz Grzechoczinski como coordenador distrital de Saúde Indígena no Distrito Sanitário Especial Indígena Potiguara da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Ele assume o cargo em substituição a Helena Aguiar Rodrigues.

Desde o mês passado, o governo vem nomeando servidores militares em cargos estratégicos do Ministério da Saúde. A primeira nomeação de destaque foi a do general Eduardo Pazuello, que inicialmente assumiu o cargo de secretário-executivo do ministério na gestão do então ministro Nelson Teich. Com a saída de Teich do governo, no último dia 15, Pazuello se tornou o ministro interino da pasta.

O Ministério Público Federal (MPF), por meio do Ofício de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais em Mato Grosso, ingressou com ação civil pública (ACP), com pedido de antecipação de tutela de urgência, contra a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) pela nomeação irregular de um subtenente do Exército Brasileiro como coordenador regional da Funai no Xingu. O pedido liminar do MPF requer a anulação das portarias que disponibiliza o militar e que o nomeia no cargo.

A ACP está fundamentada nas informações contidas na Notícia de Fato 1.20.000.000422/2020-99, instaurada para averiguar a regularidade da nomeação de Adalberto Rodrigues Raposo para exercer o cargo de coordenador regional na Coordenação Regional da Funai no Xingu, especialmente quanto à realização de consulta prévia junto aos povos indígenas atendidos e ao preenchimento dos requisitos legais para o cargo.

##RECOMENDA##

A nomeação chegou ao conhecimento do órgão após a publicação da Portaria 367, de 7 de abril deste ano, na qual o Comando do Exército Brasileiro disponibiliza o subtenente Adalberto Rodrigues Raposo, do 2º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG) do Rio de Janeiro para ocupar a função.

De acordo com o MPF, o cargo de coordenador regional da Funai equivale a um cargo em comissão de Direção de Assessoramento Superior (DAS)-3 e, conforme o Decreto 9.727, de 15 de março de 2019, cargos de DAS somente podem ser ocupados por pessoas com os seguintes requisitos: ser servidor público ocupante de cargo efetivo de nível superior ou militar do círculo hierárquico de oficial ou oficial-general. No caso analisado, o nomeado ocupa a patente de subtenente, não integrando, portanto, o círculo hierárquico previsto no decreto.

Após instaurar o procedimento, o MPF também expediu ofício à presidência da Funai requisitando informações, no prazo de dez dias, sobre o procedimento de nomeação, sobre a qualificação do nomeado para o cargo e sobre a realização de consulta junto aos povos indígenas interessados. A portaria de instauração da investigação foi publicada em 13 de abril. O ofício foi recebido pela presidência da Funai, mas até o momento não houve resposta por parte da fundação.

O fato de que a Funai não realizou consulta prévia, livre e informada aos povos indígenas da região, sobre a nomeação do novo coordenador, fica evidente a partir da juntada de documentos, nos autos, que demonstram a falta de consentimento e a contrariedade dos indígenas da Região do Alto Xingu.

Por meio de ofício, a Associação Terra Indígena Xingu (Atix), entidade jurídica representativa dos 16 povos indígenas do Território Indígena do Xingu (TIX) (Parque Indígena do Xingu, TI Wawi, TI Batovi e TI Naruvotu), encaminhou à presidência da Funai, em 15 de abril, a Carta dos Povos Indígenas da Região do Alto Xingu, assinada pelo cacique Aritana Yawalapiti, repudiando a troca do coordenador regional do Xingu. “O ofício da Atix, aliás, destaca que a mudança do coordenador da CR Xingu ocorreu em momento considerado inapropriado, ou seja, em meio à pandemia de covid-19, razão pela qual temem que as ações em andamento para enfrentamento da pandemia possam sofrer descompassos e retrocessos dos quais os principais prejudicados serão as inúmeras comunidades indígenas do Xingu”, ressalta o procurador da República Ricardo Pael. A consulta aos indígenas, cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-los diretamente, está prevista no artigo 6º da Convenção 169/OIT, ratificada no Brasil pelo Decreto 5.051, de 19 de abril de 2004.

No ofício, os caciques e lideranças dos povos do Alto Xingu também enfatizaram que o sucesso das estratégias estabelecidas, conjuntamente entre a Atix, a CR-Xingu e Dsei-Xingu, no objetivo de circulação de informações e prevenção do novo coronavírus nas aldeias, mais do que nunca, depende da experiência dos gestores públicos, como é o caso do coordenador regional da CR-Xingu, que precisa ter conhecimento sobre as especificidades da região e afinidade de articulação com os parceiros institucionais e principalmente com os povos e organizações indígenas do Xingu. No Alto Xingu há 16 povos indígenas, mais de 105 aldeias e uma população de 7,5 mil pessoas.

Com o ajuizamento da ação civil pública, o MPF, além de requerer liminarmente que sejam suspensos os efeitos das portarias, tanto da que colocou o subtenente do Exército à disposição para exercer o cargo quanto da que o nomeou como coordenador regional da CR-Xingu, também solicitou que seja determinado à União e Funai que não façam outra nomeação para a coordenação sem a realização de processo de consulta prévia, livre e informada com as comunidades indígenas atendidas na respectiva circunscrição, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Por fim, requer que a ação seja julgada integralmente procedente, de forma que seja declarada a nulidade das portarias citadas, e que a União e a Funai sejam condenadas a cumprir e observar o disposto no art. 6º, 1, a e b, da Convenção 169 da OIT nas próximas nomeações de coordenadores regionais da Funai, sob pena de multa diária de R$100 mil, sem prejuízo do que preceitua o §3º do art. 536 do Código de Processo Civil, que prevê que o executado incidirá nas penas de litigância de má-fé quando injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de sua responsabilização por crime de desobediência; além da responsabilização criminal, na forma do art. 330 do Código Penal, que estabelece detenção, de 16 dias a 6 meses, além de multa, em caso de desobediência de ordem legal de funcionário público.

Da assessoria do MPF

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu comunicado, nesta segunda-feira (20), em repúdio em relação aos atos que incitaram o retorno do regime militar. Estimulados pelo comportamento do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), que discursou em Brasília, na tarde desse domingo (19) diante de faixas pedindo atitudes drásticas do Exército, um grupo de apoiadores se aglomerou em frente ao Comando Militar do Nordeste, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife.

A entidade se opôs aos pedidos de fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, e ressaltou a defesa das instituições como pilar da democracia. Para o MPPE, a independência dos três Poderes e da Constituição Federal são elementos essenciais para uma sociedade livre, justa e solidária.

##RECOMENDA##

O órgão também garantiu que permanece vigilante a qualquer iniciativa de "retrocesso" e espera responsabilidade, respeito mútuo e união das autoridades públicas em prol da "paz" dos brasileiros. O MPPE ainda destacou a necessidade de uma "cooperação harmônica" para responder aos impactos do novo coronavírus.

O Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx) está fora do ar desde essa segunda-feira (6), quatro dias após publicar um estudo propondo o isolamento horizontal para combater a disseminação da pandemia no Brasil. Contrário às recomendações das autoridades sanitárias mundiais e à suspensão do comércio proposta pelos governadores, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) defende que apenas pessoas do grupo de risco fiquem em casa.

O material intitulado: "Crise Covid-19 estratégias de transição para a normalidade" afirmava que "há um consenso mundial, entre os especialistas em saúde, de que o isolamento social seja a melhor forma de prevenção do contágio, especialmente o horizontal, para toda a população".

##RECOMENDA##

O Exército informou que "o endereço eletrônico encontra-se em manutenção", de acordo com a Folha de São Paulo. O próprio CEEEx confirmou a manutenção e garantiu que uma equipe está trabalhando para a retomada no ar. Os militares também não deram prazo para o retorno do site.

Circula nas redes sociais, nesta terça-feira (10), um vídeo no qual uma mulher fica gravemente ferida após ser agredida pela Polícia Militar de Santa Catarina. Ela recebeu voz de prisão e não esboçava reação até receber uma rasteira do militar, na Zona Rural do município de Mafra, localizado no Norte de Santa Catarina. Pelo menos cinco policiais participaram da ocorrência e, um deles, chega a derrubar a autora da filmagem. 

No registro, a mulher aparece rodeada pelo efetivo e dirige-se até a viatura, já imobilizada. Ainda assim, sem aparente motivo, recebe o golpe do agente e cai com o rosto no chão. A violência do militar resultou em um corte na sua face e um ferimento na perna. "Ele quebrou a minha perna", grita.

##RECOMENDA##

Antes de ser derrubada por outro policial, a autora do registro percebe que a mulher sofreu ferimentos graves e questiona: “Você machucou ela! Precisa fazer isso? Machucou uma mulher, covardia de vários ‘polícias’, ela não fez nada”. Um dos PMs responde: "precisa! Ela reagiu".

A reportagem do LeiaJá tentou contato com a Polícia Militar de Santa Catarina, mas até o momento da publicação não foi atendida. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Confira

[@#video#@]

A Polícia Militar recuperou, na noite de quinta-feira (27), uma carga de chocolates no bairro de Jardim Fragoso, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Essa carga havia sido roubada em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata pernambucana. Segundo informações da PM, foram recuperadas várias caixas contendo barras de chocolate e ovos de páscoa. O caso só foi divulgado neste sábado (29).

##RECOMENDA##

Foi encontrado diversas caixas de chocolate na sala Foto: Reprodução/PMPE

A denúncia de carga roubada foi feita ao 1° Batalhão que realizava o patrulhamento no bairro. Ao chegar no endereço da denúncia, uma mulher recebeu os policiais. Na sala de estar da casa haviam 5.236 barras de chocolate; 1.290 caixas de bombons de chocolate; 772 ovos de páscoa e 360 unidades chocolate bis. 

Após a apreensão, a ocorrência foi conduzida para a Delegacia de Plantão do Varadouro, também em Olinda, onde a carga foi apresentada e entregue para serem tomadas as devidas medidas cabíveis.

A polêmica manifestação pró-Bolsonaro continua rendendo. Dessa vez, o general e  deputado federal Roberto Paternelli (PSL-SP) desautorizou o uso da sua imagem na veiculação da convocação do ato. A imagem, a qual o general aparece fardado foi colocada ao lado das fotos dos também militares, o ministro Augusto Heleno, do vice-presidente Hamilton Mourão e de  Mário Araújo, secretário de Segurança de Minas Gerais. A informação é do Estado de São Paulo. 

A imagem usada como forma de propaganda foi divulgada nas redes sociais juntamente com um texto que pede a saída de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, ambos do DEM.

##RECOMENDA##

Ao jornal, Paternelli disse que sua imagem foi utilizada de forma indevida e que a campanha 'Fora Maia e Alcolumbre' é imprópria. 

"As Forças Armadas pertencem ao Estado e não são partidárias. Ninguém me pediu para usar minha imagem. 'Fora Maia e Alcolumbre' é impróprio assim como 'fora Bolsonaro', declarou.

Para o general, esse tipo de manifestação contra o Congresso e o STF, assim como contra Bolsonaro, não é boa para o país. Paternelli completou que o momento seria de os lados se concentrarem na votação das reformas administrativa e tributária, bem como o projeto de mineração nas terras indígenas.

Sobre o presidente Bolsonaro ter divulgado o vídeo, Roberto Paternelli não quis se pronunciar. "Só ele pode responder isso", afirmou. 

<p>No podcast dessa sexta-feira (21), o cientista político Adriano Oliveira analisa a forte presença de militares no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Adriano chama atenção para a quantidade de ministros militares existentes no governo: o número supera o de ministros militares no governo da Venezuela, onde há uma ditadura que assola o país na miséria. Apesar de Bolsonaro ser um ex-militar, que deve admirar essa força, é estranho a quantidade de cargos e benefícios que ele distribui para esse setor.</p><p>O cientista político aponta a desconfiança que isso gera. Esses benefícios, somados aos ataques do presidente à imprensa, às minorias, ao congresso, aos governadores e aos parlamentares, além das denúncias de aproximação dele e de seus filhos (também políticos) às milícias, podem levantar questionamentos sobre as intenções do presidente. Adriano questiona se ele não usaria o apoio dos militares para o pleito de 2022: será que os militares seriam aliados para uma possível desestabilização no ambiente democrático em um cenário em que&nbsp; PT esteja ganhando nas pesquisas?&nbsp;</p><p>Confira a análise completa no áudio.</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}
p.p2 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'; min-height: 15.0px}</style>
</p> <iframe width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

A nomeação do almirante Flávio Augusto Viana Rocha para o comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada diretamente ao gabinete presidencial, enfraqueceu ainda mais o grupo do ideólogo Olavo de Carvalho no governo de Jair Bolsonaro. A avaliação de auxiliares no Palácio do Planalto é que Bolsonaro tenta se afastar da ala radical do seu time e caminha para adotar um discurso mais conciliador com o Congresso e com o Judiciário em seu segundo ano de mandato.

A "militarização do terceiro andar", como definiu o próprio presidente, referindo-se ao local onde está seu gabinete, também tem o objetivo de se distanciar do olavismo, segundo auxiliares. Antes, a SAE era subordinada à Secretaria-Geral da Presidência, chefiada pelo ministro Jorge Oliveira. Agora, o almirante Rocha atuará de forma independente e terá como função chefiar a assessoria especial do presidente. Isso significa que Filipe Martins, assessor especial, e Arthur Weintraub (irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub), dois dos mais fervorosos seguidores dos ideais de Olavo, terão de prestar contas ao militar.

##RECOMENDA##

Além disso, Tércio Arnaud Thomaz e José Matheus Sales Gomes, responsáveis pelas redes sociais do presidente e integrantes do que ficou conhecido como "gabinete do ódio", também passarão a responder a Rocha. A dúvida é como essa nova configuração funcionará na prática, uma vez que Tércio e José Matheus são ligados ao vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.

Antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, a nomeação de Rocha foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A chegada do almirante ocorreu na mesma semana em que Bolsonaro tirou da Casa Civil o ministro Onyx Lorenzoni e entregou a pasta para o general Walter Braga Netto, chefe do Estado-Maior do Exército. Onyx saiu do Planalto para ficar à frente do Ministério da Cidadania, antes chefiado por Osmar Terra, que reassumirá seu mandato de deputado federal.

Desde o ano passado, militares alertavam o presidente de que as questões ideológicas criam crises desnecessárias com os demais poderes e repercutem mal. Com as alterações dos últimos dias, olavistas admitem estar perdendo espaço no governo e reconhecem um distanciamento do presidente.

Diante das mudanças, a ala ideológica do governo já trabalha até mesmo com a possibilidade de Weintraub ser substituído por um militar. Para este grupo, a exoneração não foi consumada porque o ministro tem o apreço dos filhos do presidente.

Calibrada

 

Integrantes do Planalto afirmam, no entanto, que a demissão do ministro da Educação está descartada. Bolsonaro evita criticá-lo pelos erros no Enem e por sua gestão no ministério, mas já admitiu que "falta dar uma calibrada" na maneira de Weintraub falar.

O primeiro ano do governo Bolsonaro foi marcado justamente por intrigas e desavenças entre militares e os alunos de Olavo. Ex-ministro da Secretaria de Governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, foi demitido após ser alvo de ataques internos e nas redes sociais dos olavistas.

Porta-Voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros também perdeu espaço no Planalto depois de entrar na mira da ala ideológica. Outro alvo constante foi o vice-presidente Hamilton Mourão, que ficou nove meses com a relação estremecida com Bolsonaro, praticamente sem função.

Nos últimos meses, os ministros e generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) agiram para reaproximar os dois. Bolsonaro designou Mourão para comandar o Conselho Nacional da Amazônia Legal.

Até então comandante do 1.º Distrito Naval, no Rio, o almirante Rocha, por sua vez, recebeu a missão de ajudar Bolsonaro na coordenação das ações de governo. "Estamos comprando o passe dele da Marinha. Não vai ser ministro, não, apesar de ele merecer", disse Bolsonaro ao Estado, no último dia 5, quanto apresentou o almirante à reportagem.

Na ocasião, o presidente afirmou que Rocha fala seis idiomas e trabalhou como assessor parlamentar. Foi nessa época que os dois se conheceram. "É sempre bom ter pessoas qualificadas, com o coração verde e amarelo para estar do nosso lado", disse o presidente. Apesar de ter um estilo centralizador, Bolsonaro vinha se queixando de estar sobrecarregado com a coordenação do governo, função que deveria ser executada pela Casa Civil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

<p>No podcast dessa sexta-feira (14), o cientista político Adriano Oliveira analisa a reforma ministerial, que fez com que o ex-deputado Rogério Marinho assumisse o Ministério da Integração Regional. Grande articulador das reformas trabalhista e previdenciária, a escolha de Marinho se mostra uma boa tática política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mediante a facilidade de diálogo que Marinho tem com os atores do cenário político. Essa escolha pode se tornar também eleitoral, isso se forem criadas políticas sociais que atinjam as classes C e D. Adriano reafirma a necessidade do governo Bolsonaro de criar políticas sociais, visto que o crescimento econômico ainda não é suficiente para a geração efetiva de empregos.</p><p>Outra questão apontada no programa de hoje é a colocação de militares em cargos estratégicos do governo. O cientista avalia os ônus e bônus que essa classe pode ter ao se associar ao governo, além de levantar uma hipótese: essa aliança seria uma forma de garantir a vitória para a eleição de 2022? Bolsonaro usaria a força dos militares para garantir o poder? Confira a análise completa no áudio.</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste domingo, 26, da cerimônia do Dia da República da Índia, a principal data nacional do país. Com forte esquema de segurança e realizada na principal avenida da cidade, é uma celebração para destacar os valores, a cultura e as conquistas do povo indiano. Bolsonaro foi o convidado de honra do primeiro-ministro Narendra Modi - todo ano um líder internacional é escolhido.

O Exército, a Marinha e as Forças Armadas da Índia também foram exaltadas na larga esplanada Rajpath, onde ficam importantes edifícios públicos de Nova Délhi. A segurança do evento foi feita com drones, dez mil guardas, bloqueios de avenidas, ruas e alamedas. Em alguns momentos, o desfile lembrou os das escolas de samba do carnaval brasileiro.

##RECOMENDA##

Carros alegóricos exaltavam elementos dos diferentes Estados que integram a Índia, um país continental multicultural de 1,3 bilhão de habitantes. A transmissão do evento foi realizada por vários canais locais e foi o assunto mais comentado no Twitter indiano. O rosto do presidente, que sentou ao lado de Modi, foi mostrado diversas vezes. Devido ao fuso de oito horas e meia e à agenda intensa, ele aparentava cansaço.

Símbolos da arquitetura milenar, camelos com ornamentos, elementos da gastronomia, músicas típicas, malabaristas, acrobacias e apresentações com roupas características foram os pontos altos do desfile. Helicópteros e caças fizeram acrobacias sobre a esplanada e animaram a população local com voos rasantes.

Avaliação

Questionado ao final do evento sobre o que achou do poderio militar indiano, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "os de ponta não estavam ali". "Todo mundo sempre esconde essa questão. Mas é um país nuclear, graças obviamente ao seu poderio, é um país que ajuda a decidir o futuro da humanidade".

O presidente disse que a Índia "não chega às últimas consequências" com países da região "certamente pelo poderio bélico", mas negou o interesse em armas nucleares. "Está na nossa Constituição que abdicamos da energia nuclear a não ser para fins pacíficos." Apenas nove países têm armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.

Bolsonaro está na Índia desde sexta-feira, onde assinou 15 acordos bilaterais, visitou o memorial do líder pacifista Mahatma Gandhi, conheceu um bazar turístico e participou do Dia da República. A agenda termina na segunda-feira, com um encontro com empresários e uma visita ao monumento Taj Mahal.

Protestos

A visita do presidente Jair Bolsonaro à Índia foi bastante enaltecida pelo primeiro-ministro Narendra Modi e por seus apoiadores, mas não foi unanimidade. Os críticos do presidente afirmam que ele não representa os valores da cultura indiana e não seria o convidado mais adequado para a data. No Twitter, ao lado da hashtag #RepublicDay como tópicos em destaque, havia também a mensagem #GoBackBolsonaro.

Um recém-nascido, de apenas um mês e 4 dias, recebeu atendimento emergencial da Polícia Militar e foi salvo de um engasgo, na noite dessa quinta-feira (16). Aflita com a criança sem respirar em seus braços, a mãe invadiu o batalhão do município de São Miguel Paulista, localizado em São Paulo, após não conseguir reanimá-la em casa.

Como de costume, o pequeno Lucas mamou e a mãe o fez arrotar em seguida. No entanto, Cristina Silva Marques percebeu que o filho não respirava e começava a ficar vermelho. "Minha esposa deu de mamar para o Lucas, esperou ele arrotar e depois deu banho como ela sempre faz. Quando se preparava para trocá-lo, percebeu que ele tinha engasgado", descreveu o pai, Elvis Vitor, ao G1.

##RECOMENDA##

Sem sucesso, o casal seguiu às pressas para o batalhão, onde uma equipe realizou a manobra de Heimlich e ventilação boca-a-boca para salvá-lo. "Aí corremos para o posto policial. Lá, fizeram o procedimento e ele voltou. Depois levaram o Lucas para o Hospital de Ermelino Matarazzo, onde ele passou por exames e a médica disse que a respiração dele estava livre", contou Elvis.

A Polícia Militar destacou a eficiência da equipe e comemorou a saúde do pequeno. "O bebê foi prontamente atendido pelos policiais que ali se encontravam e após algumas manobras, voltou a respirar normalmente. Destacando assim, o comprometimento e preocupação de todos e em especial da soldado Renata, que não mediu esforços para salvar a vida do bebê", publicou.

Confira

[@#video#@]

Circula nas redes sociais um vídeo no qual a bandeira dos Estados Unidos aparece sobre um caixão, em alusão a 'severa vingança' prometida pelo o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Esse é o pedido de parte dos iranianos, após o assassinato de uma das figuras mais importantes na política do país, o general Qassem Soleimani, ocorrida na sexta-feira (3).

Os três dias de luto encerram nesta segunda-feira (6), com o sepultamento do militar, de 62 anos, na capital Teerã. Milhões de iranianos acompanham o funeral e entoam gritos contra os EUA e o presidente Donald Trump, autor da ordem para bombardear Soleimani, tido como um herói no país.

##RECOMENDA##

No Twitter, a bandeira americana foi usada por Trump após ordenar a execução do general. A mesma bandeira ressurgiu sobre um caixão enquanto um contador de mortes cresce progressivamente em torno de 143 mil vítimas. Ao fim das imagens, a hashtag #severerevenge - vingança severa - reforça as palavras do líder iraniano.

[@#video#@]

A resposta do Irã ao assassinato do general Qassem Soleimani, morto na sexta-feira num ataque americano em Bagdá, "será militar", disse um conselheiro do guia supremo iraniano em entrevista, neste domingo (5), ao canal americano CNN.

"A resposta será certamente militar e contra locais militares", disse à CNN o brigadeiro-general Hossein Dehghan, conselheiro militar do aiatolá Ali Khamenei.

"O Irã não está buscando a guerra, mas está pronto para enfrentar qualquer situação", declarou por sua vez o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Abbas Moussavi, em entrevista coletiva em Teerã.

Os líderes da República Islâmica se esforçarão para responder ao assassinato de Soleimani "de uma maneira que fará o inimigo se arrepender de seu gesto, mas também, tanto quanto possível, de uma maneira que não arraste a nação iraniana para uma guerra", acrescentou.

"Foi a América que iniciou a guerra", disse o general Dehghan à CNN, de acordo com a transcrição em inglês desta entrevista em persa.

"Consequentemente, eles devem aceitar que as reações serão adaptadas às suas ações", acrescentou.

"A única coisa que pode acabar com esse momento de guerra é os americanos receberem um golpe igual ao que lançaram", disse o ex-ministro da Defesa.

O aiatolá Khamenei prometeu na sexta-feira que uma "vingança implacável" aguarda os Estados Unidos após o assassinato de Soleimani.

Em comunicado, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã garantiu, sem maiores detalhes, que essa "vingança dura" aconteceria "no lugar certo e na hora certa".

Comandante da Força Al-Qods, unidade de elite da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica e arquiteto da estratégia iraniana no Oriente Médio, o general Qassem Soleimani foi morto na sexta-feira em um ataque aéreo americano em frente ao aeroporto de Bagdá.

mj/feb/mr

Os talibãs reivindicaram nesta segunda-feira o ataque que matou um militar dos Estados Unidos no Afeganistão e afirmaram que feriram vários soldados americanos e afegãos.

Em um comunicado enviado à AFP por WhatsApp, o porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahid, afirmou que os talibãs "provocaram a explosão de um veículo americano no distrito Char Dara de Kunduz".

Antes da divulgação do comunicado talibã, o exército americano anunciou a morte de um soldado "em ação" no Afeganistão, sem revelar mais detalhes.

A morte acontece no momento em que Washington e os talibãs tentam alcançar um acordo sobre a retirada das forças americanos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu o diálogo no início de setembro, após um atentado em Cabul reivindicado pelos insurgentes que deixou 12 mortos, incluindo um soldado americano.

Ao menos 20 soldados americanos morreram no Afeganistão em 2019, o ani mais letal para as Forças Armadas dos Estados Unidos no Afeganistão desde o fim oficial das operações de combate no fim de 2014.

Mais de 2.400 soldados americanos morreram em combate no Afeganistão desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em outubro de 2001.

O ataque desta segunda-feira aconteceu um dia após o anúncio de que o presidente afegão Ashraf Ghani teria a reeleição assegurada, após os primeiros resultados das eleições presidenciais celebradas há dois meses.

Os talibãs consideram Ghani um fantoche dos Estados Unidos.

O Ministério da Educação (MEC), em portaria publicada na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União (DOU), regulamenta a implantação de 54 escolas cívico-militares nos estados, municípios e Distrito Federal (DF) em 2020, na modalidade de projeto piloto. 

Anunciado pelo governo federal no início de setembro, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) prevê a implementação de 216 escolas cívico-militares em cada um dos estados da federação e Distrito Federal até 2023. De acordo com o MEC, neste modelo de escola, as secretarias de educação continuam responsáveis pelos currículos escolares. No entanto, é papel dos militares atuarem como monitores da gestão educação. A adesão ao programa é voluntária.

##RECOMENDA##

Como forma de seleção das escolas participantes, o MEC irá utilizar critérios como a existência de alunos em situação de vulnerabilidade social e com desempenho abaixo da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Também é necessário que as escolas ofertem ensino fundamental 2 e possuam entre 500 e mil alunos.

LeiaJá também

-> Pernambuco não vai aderir às escolas cívico militares

-> Pernambuco: 30 municípios aderem às escolas militares

A conclusão da votação do projeto de lei que altera as regras de aposentadoria dos integrantes das Forças Armadas, policiais militares e bombeiros terminou com muitos familiares irritados com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Eles chegaram a dizer que o presidente era traidor e que iriam fazer campanha contra a família Bolsonaro. Os manifestantes se identificaram como, agora, antigos aliados de Jair e seu grupo.

Um vídeo feito na comissão especial da Câmara dos Deputados, que analisava - e concluiu a reforma dos militares, mostra o exato momento que os presentes se manifestam contra o que se foi aprovado. "Eu fui pras ruas, coloquei carreata para o senhor enquanto vocês estavam aqui embaixo do ar condicionado", reclamou uma das mulheres.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Sobre a reforma

o texto-base já havia sido aprovado na semana passada, mas faltava a análise de três destaques. Dois deles foram rejeitados nesta terça-feira (29), sendo um deles o que poderia estender a todos os militares o pagamento de um adicional para quem fizesse curso de formação e aprimoramento ao longo da carreira, não mais apenas aos oficiais da alta patente.

No entanto, o deputado Vitor Hugo (PSL), que é o líder do governo na Câmara, seguiu o relator e afirmou que "não é o momento de conceder aumento indiscriminado". Tal entendimento foi o estopim para a revolta dos militares e familiares que acompanhavam as discussões. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando