Tópicos | obras

Um ninho com cinco ovos fossilizados que têm aproximadamente 80 milhões de anos foi encontrado durante obras de duplicação de uma rodovia no município mineiro de Monte Alegre de Minas. São dois ovos inteiros e três fragmentados, semelhantes a ovos de galinha (embora mais alongados), com seis centímetros de comprimento e cor rosa-avermelhada, e podem ser de crocodiliformes (antepassados dos crocodilos e jacarés) - o que é considerado mais provável -, dinossauros carnívoros de pequeno porte ou mesmo de aves.

Exames vão tentar identificar com precisão a partir de elementos como a porosidade. O ninho foi encontrado em outubro do ano passado pelo pesquisador em paleontologia Paulo Macedo, da empresa Geopac Consultoria Ambiental, enquanto monitorava obras na estrada, e só foi divulgado nesta segunda-feira (22) quando passou a integrar o acervo do laboratório de paleontologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em Ituiutaba.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O ninho estava imerso em rochas sedimentares da formação Adamantina, com idade estimada em 80 milhões de anos, daí a idade suposta dos ovos. Segundo as primeiras análises, possivelmente eles foram depositados às margens de um rio que drenava a região naquela época, quando o ambiente era totalmente distinto do cerrado existente hoje.

Os ovos apresentam bom estado de conservação, apesar de serem bastante delicados, com cascas de apenas 1 milímetro de espessura. As cascas têm manchas escuras. Como dois dos exemplares estão inteiros, será possível pesquisar se há embriões fossilizados em seus interiores. Essa tarefa ficará a cargo da UEMG, que passou a ser fiel depositária deles e vai realizar os exames.

A descoberta ocorreu durante obra realizada pela concessionária Ecovias do Cerrado, responsável por administrar 437 quilômetros das rodovias BR-364 e BR-365, entre Jataí-GO e Uberlândia-MG. No entroncamento da BR-365 com a BR-153 a concessionária está construindo o chamado "Trevão" de Monte Alegre de Minas, e foi durante escavações para essa obra que a descoberta ocorreu.

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 15, publica a Medida Provisória 1.174/2023, que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica. A MP foi assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, semana passada em evento no Estado do Ceará.

Na ocasião, Lula disse que a medida deve investir quase R$ 4 bilhões entre 2023 e 2026 e possibilitará a conclusão de mais de 3,5 mil obras de infraestrutura escolar que estão paradas ou inacabadas durante seu governo e o da ex-presidente Dilma Rousseff.

##RECOMENDA##

"O Pacto Nacional contemplará as obras e os serviços de engenharia de infraestrutura educacional cujos valores tenham sido repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Plano de Ações Articuladas, que estiverem paralisados ou inacabados na data de entrada em vigor desta Medida Provisória", diz o ato. "Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que possuam obras ou serviços de engenharia paralisados ou inacabados poderão manifestar interesse em sua retomada ao FNDE, conforme estabelecido em ato do Poder Executivo federal", completa.

O Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), através da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, informa que o motorista que for viajar neste feriado prolongado por conta do Dia do Trabalhador, comemorado na próxima segunda-feira  (1º  de maio), já vai encontrar o trecho triplicado da BR-232 totalmente finalizado e liberado nos dois sentidos. Diferentemente dos últimos feriados, onde ainda havia pequenos trechos  interditados, desta vez as seis faixas da rodovia estarão livres definitivamente após conclusão de toda a concretagem em  6,8 quilômetros. Com isso, quem circula pela via vai contar com maior mobilidade, fluidez e segurança.

No feriado de  Tiradentes, no dia 21 de abril,  os motoristas já puderam perceber mudanças significativas no tráfego nos sentidos interior e capital, onde não foi registrado qualquer tipo de retenção na via. A triplicação beneficia mais de 4 milhões de usuários, diminuindo o tempo de viagem em 60%. A BR-232 tem um tráfego diário de 70 mil veículos e o trecho que vem sendo requalificado vai do final da Avenida Abdias de Carvalho até as proximidades da entrada da BR-408. Com o asfalto 100% concluído, a obra continua agora voltada para um novo sistema de drenagem, paisagismo, ciclovia e passarelas.

##RECOMENDA##

LOMBADAS - Para garantir mais fluidez no trânsito das principais rodovias pernambucanas, o DER irá desligar 12 redutores e controladores eletrônicos de velocidade. Os equipamentos serão desativados a partir do meio-dia desta sexta-feira (28) e religados às 5h da próxima terça-feira (2).

Lombadas eletrônicas que serão desligadas no feriadão

Rodovia PE 60, KM 0,1, Cabo de Santo Agostinho

Rodovia PE 60, KM 2,5, Cabo de Santo Agostinho

Rodovia PE 60, KM 2,5, Cabo de Santo Agostinho

Rodovia PE 60, KM 8,42, Cabo de Santo Agostinho

Rodovia PE 60, KM 8,43, Cabo de Santo Agostinho

Rodovia PE 60, KM 16,63, Ipojuca

Rodovia PE 60, KM 42,50, Sirinhaém

Rodovia PE 60, KM 43,00, Sirinhaém

Rodovia PE 35, KM 7,30, Itapissuma

Rodovia PE 35, KM 7,90, Itapissuma

Rodovia BR 232, KM 24,70, Moreno

Rodovia BR 232, KM 10,80, Curado.

 

*Via assessoria de imprensa. 

Com obras dos artistas Antônio Mendes, Gabriel Petribu, Luciano Pinheiro, Raul Córdula, Roberto Lúcio, Sebastião Pedrosa, Suzana Azevedo e do coletivo Vacilante, já está aberta ao público a nova edição do Projeto Anexo, na Arte Plural Galeria (APG). A mostra conta com desenhos, pinturas e esculturas, com acesso gratuito do público, de segunda a sexta-feira (das 9h às 18h), e aos sábados (das 14h às 18h).

O projeto Anexo foi lançado em 2017 para incentivar a arte em suas múltiplas singularidades, apresentando novos e veteranos artistas que integram o acervo da APG. São mostras mais compactas, que acontecem em espaço do primeiro andar da Arte Plural, em paralelo com exposições principais que ficam nos salões do térreo da APG. A visitação pode ser feita até o dia 19 de maio.

##RECOMENDA##

A mostra ocorre em paralelo à exposição Da Diversidade Vivemos, que ocupa o espaço principal da APG, no térreo, com trabalhos de 14 artistas nascidos no Nordeste – Ceará, Paraíba e Pernambuco. As mais de 30 obras mostram a multiplicidade do universo das linguagens e da poética, bem como conduzem à uma reflexão sobre as diferenças e a geopolítica das artes.

Desses 14 artistas, dois são nascidos em SP, mas com o coração nordestino, já que escolheram a região para morar: o Recife, no caso de Rinaldo Silva; e João Pessoa, na Paraíba, onde Guto OCA, fincou raízes há mais de uma década, instalando-se na cidade natal também de Aurora Caballero.

Os cearenses Gerson Ipirajá e Blecaute completam o time dos nomes presentes na mostra, ao lado dos pernambucanos Priscilla Buhr, Bete Gouveia, Hélia Scheppa, Juliana Souto, Lara Albuquerque, Neilton Carvalho, Mitsy Queiroz, Maurício Castro e Lucas Alves (este aqui com uma trajetória artística na Paraíba). A curadoria é da pesquisadora paulistana Joana D’Arc Lima, doutora em história da arte, numa parceria com o professor cearense Lucas Dilacerda na co-curadoria. A Arte Plural Galeria fica na rua da Moeda, nº 140, Bairro do Recife. A entrada é gratuita.

Da assessoria

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça (18), uma operação de crédito no valor de R$ 2 bilhões destinados a investimentos no Recife. O recurso, resultante de um pedido da prefeitura ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), deve ser empregado na urbanização de 40 comunidades da capital pernambucana. Após a aprovação no colegiado, o contrato com a instituição financeira internacional seguirá para o plenário do Senado.

Através de seu perfil oficial no Instagram, o prefeito do Recife João Campos (PSB), comemorou a conquista.  Ele esteve presente na sessão em que a operação de crédito foi aprovada. "É um recurso que vai transformar as áreas mais vulneráveis da cidade e retirar 200 mil recifenses da situação de risco”, disse.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Campos também explicou que o montante deve beneficiar “40 comunidades que receberão um volume grande de obras de saneamento, calçamento, proteção de encostas, drenagem, entre várias outras melhorias que impactam diretamente a vida das pessoas”. “Vamos seguir agora para o Plenário e aprovar esse recurso recorde para a proteção dos recifenses e o desenvolvimento do Recife!”, finalizou o gestor. 

 

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta quinta-feira (16) que o governo vai retomar cerca de 4 mil obras paradas, que vão desde creches até campi de universidades e institutos federais de ensino superior.

"Já fizemos todo um levantamento, onde estão, que tipo de obra. Vai ter que ter uma arcabouço jurídico legal para permitir a retomada de muitas dessas obras. Tem obra desde 2007, obras em que já foram encerrados os convênios", explicou Santana, após participar de cerimônia do anúncio do reajuste das bolsas de pesquisa, congeladas desde 2013. Segundo o ministro, uma medida provisória deve ser editada para permitir a retomada dessas obras.

##RECOMENDA##

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também anunciou, em discurso na cerimônia, que o governo federal vai investir cerca de R$ 23 bilhões em obras apenas este ano. O valor, segundo ele, supera tudo o que foi feito ao longo da gestão passada.

"Só no ano de 2023, o nosso governo vai investir mais em infraestrutura do que nos 4 anos do ex-presidente. Foram R$ 20 bilhões em 4 anos, e nós só em 1 ano vamos investir R$ 23 bilhões", disse.

Merenda escolar

Outro anúncio que deve sair em breve, segundo o ministro da Educação e o presidente, é o reajuste no valor da merenda escola, há pelo menos 6 anos defasado. Os recursos são os repassados a estados e municípios destinados à compra da merenda para estudantes da rede pública.

Atualmente, os valores são R$ 0,36 por estudante dos ensinos fundamental e médio; R$ 1,07 para estudantes e crianças matriculadas em creches e no ensino integral; R$ 0,53 para estudantes da pré-escola; R$ 0,64 para escolas indígenas e quilombolas e R$ 0,32 para estudantes da educação de jovens e adultos.

De acordo com Camilo Santana, que não quis antecipar os novos valores, o reajuste deverá ser acima da inflação acumulada no período.

Em visita às obras de duplicação da BR-101, em Maruim, Sergipe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou sua promessa de acelerar a entrega de obras de infraestrutura no País. "O Brasil não para mais. Vão ser quatro anos que vão valer por 40, de tanto que a gente vai trabalhar", afirmou.

A máxima "40 anos em 4" foi utilizada em momentos da última campanha eleitoral e faz alusão ao lema "50 anos em 5", slogan que elegeu Juscelino Kubitschek presidente da República em 1955. O Plano de Metas de JK previa grandes investimentos na infraestrutura nacional e se desdobrou, inclusive, na construção de Brasília e na transferência da capital para o interior do Brasil.

##RECOMENDA##

Sob o sol do Nordeste, Lula fez a visita às obras utilizando um boné do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ele estava acompanhado pelos ministros Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria-geral da Presidência) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Em rápida conversa com a imprensa, Lula voltou a dizer que vai andar pelo País anunciando obras de infraestrutura, saneamento básico e habitação. Na terça-feira, o presidente esteve em Santo Amaro, na Bahia, para o relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida. "A roda gigante da economia vai voltar a funcionar. O País vai voltar a crescer", declarou o presidente.

Lula agradeceu ao Congresso Nacional pela aprovação da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição, que abriu espaço fiscal de R$ 198 bilhões no orçamento deste ano. E brincou que, se faltar verba para concluir as obras paradas, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), presente à visita, vai aprová-la no Senado.

Ao longo da visita, Lula afirmou ainda que o governo estuda "com carinho" como colocar em funcionamento o Canal do Xingó, em Sergipe, para garantir o abastecimento de água. "O ministro Waldez (Goés, da Integração Nacional) já preparou toda a parte técnica do canal do Xingó"", acrescentou Macêdo.

Renan Filho afirmou que o objetivo é entregar todos os trechos da BR-101, visitada nesta quarta por Lula, até o fim do governo. O trecho norte da rodovia, até dezembro. "Hoje é um marco simbólico, porque estamos retomando todas as obras do País", disse o ministro dos Transportes, que ainda acenou com a duplicação da BR-235. "É uma necessidade do povo sergipano".

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que deve retomar na semana que vem viagens a Estados para inaugurar ou recomeçar obras paradas e fazer a "roda gigante da economia girar".

"Se a gente conseguir fazer com que todas as rodas gigantes que estão paradas comecem a funcionar e a gente comece a terminar algumas delas obras, a gente pode contribuir para fazer com que a economia brasileira não seja um desastre previsto pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] na última reunião deles", disse o presidente, repetindo críticas do governo de Jair Bolsonaro às previsões econômicas do organismo internacional.

##RECOMENDA##

O FMI prevê alta de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano.

Na abertura da reunião do Conselho Político de Coalizão, Lula mencionou que fará uma reunião com os ministérios na semana que vem, sobretudo da área da infraestrutura, após o retorno da viagem para os Estados Unidos, porque já se identificou que muitas obras podem ser retomadas.

No dia 14, Lula vai à Bahia inaugurar um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida e depois, segundo ele, deve ir a Sergipe.

O presidente ainda disse que o encontro desta quarta-feira é o começo de nova relação entre o Poder Executivo e Legislativo e defendeu que haja um compromisso do Planalto para que as reuniões sejam contínuas e dos parlamentares de criarem o hábito de usar o espaço para discutir os problemas do País.

Nesta segunda-feira (6), o prefeito Simão Durando acompanhou mais uma importante obra de pavimentação que vai impactar o trânsito de grandes corredores na área central da cidade. Começou a pavimentação da Rua Marcos Passos, via que liga a Avenida da Integração a Monsenhor Ângelo Sampaio, e a Cruzeiro do Sul, que ficam localizadas no São José.

Ao todo, será investido cerca de R$ 1,7 milhão. A obra abrange quase 1,5 km e ainda este mês estará com o asfalto pronto para circulação de veículos. A via também receberá sinalização vertical e horizontal.

##RECOMENDA##

A obra é uma das mais de 50 pavimentações que estão em andamento no município. No último ano, o prefeito Simão autorizou o asfaltamento de 140 ruas em 42 bairros da cidade.

“Iniciamos a semana percorrendo diversos bairros da cidade, acompanhando de perto o trabalho das nossas equipes. Todos os dias estamos nas ruas autorizando e fiscalizando as obras. Aqui no São José, essas pavimentações vem para somar os inúmeros investimentos feitos no bairro, um exemplo é a Unidade Básica de Saúde, inaugurada a pouco tempo. Isso é mais qualidade de vida para o nosso povo, mostrando o cuidado da gestão com a população”, concluiu o prefeito Simão Durando.

*Da assessoria 

As obras de recuperação de engenharia nas áreas do Senado atingidas na invasão de 8 de janeiro já estão praticamente prontas, e devem estar concluídas até a posse dos novos senadores, marcada para esta quarta-feira (1º), às 15h. 

Em entrevista à Agência Senado, o diretor da Secretaria de Infraestrutura do Senado (Seinfra), Nélvio Dal Cortivo, afirmou que todos os serviços de engenharia previstos para a posse já foram feitos.

##RECOMENDA##

Segundo ele, há poucas exceções, como a recolocação das pedras de mármore — que demandam um tempo maior para a troca, para que a textura encontrada seja exatamente igual à peça original. Esse serviço, porém, já está bem encaminhado e não vai comprometer a cerimônia, disse o diretor. 

Em 8 de janeiro, um domingo, um grupo de manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiu os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, quebrando móveis, vidros e obras de arte, como forma de protestar contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os atos antidemocráticos foram reprimidos pela Polícia Legislativa do Senado, que deteve 39 manifestantes. Os senadores também se manifestaram, condenando os atos de vandalismo.

Para o diretor, recuperar as obras e os prédios é uma forma de mostrar que a democracia existe e deve seguir firme e forte. "É um simbolismo, sim! A democracia tem que existir sempre, em qualquer situação", declarou. 

Custos

Nélvio Dal Cortivo informou que as obras de recuperação na parte de engenharia devem ficar em torno de R$ 1 milhão. Essa estimativa, destacou o diretor, não inclui equipamentos de segurança e obras de arte, ficando restrita à parte de engenharia, como carpetes e vidros. 

O reparo das obras de arte do acervo histórico também deve demandar R$ 1 milhão. A gestão do acervo identificou 14 obras danificadas pelos extremistas. A previsão da diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, é que o custo total das obras de recuperação deve ficar entre R$ 3 e R$ 4 milhões. 

Retomada

A expectativa é que as obras de recuperação no Senado durem até o fim de fevereiro. A Seinfra vem trabalhando desde o dia da invasão na recuperação da parte de engenharia, como portas, vidros, pinturas e carpetes.

Na semana passada, o secretário-geral da Mesa, Gustavo Sabóia, declarou que em menos de um mês os estragos foram quase todos recuperados e não vão comprometer a cerimônia de posse, no dia 1º, ou a abertura do Ano Legislativo, no dia 2.

Na visão de Sabóia, todo ato do Congresso agora será uma demonstração de que as instituições seguem funcionando. "Esses atos criminosos podem ferir a democracia, mas não vão matá-la. A grande mensagem que se pode passar é que as instituições seguem funcionando normalmente", ressaltou. 

Nesta segunda-feira (30), o Senado volta a expor o quadro Trigal na Serra, de Guido Mondin. A obra, danificada durante o vandalismo do dia 8, retorna à recepção da Presidência da Casa, depois do trabalho do restaurador Nonato Nascimento. Ele se disse emocionado com o trabalho de recuperação do quadro. "Quando terminei o trabalho de restauração, foi uma alegria no laboratório. Ela ficou linda de novo, está perfeita", afirmou. 

*Da Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os governadores dos 26 estados e Distrito Federal decidiram nesta sexta-feira (27) pela criação de um conselho de diálogo federativo, batizado de Conselho da Federação, e de um plano de investimento de obras comuns do governo federal, estados e municípios. As informações são do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após a reunião realizada nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto.

Segundo Padilha, o conselho será uma mesa permanente com a representação do governo federal, por meio do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, seis representantes dos governos estaduais, incluindo um de cada consórcio regional, e seis representantes das entidades nacionais de prefeitos, que são a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional dos Municípios e a Associação Brasileira de Municípios. 

##RECOMENDA##

“Será um instrumento único e inovador para discutirmos as agendas comuns”, explicou Padilha. O grupo deve ter reuniões regulares, além das reuniões ampliadas com os 27 governadores.  Obras Já o plano de investimento de obras será conduzido pelo ministro da Casa Civil da Presidência, Rui Costa. Entre os dias 3 a 10 de fevereiro, os governadores deverão encaminhar seus projetos prioritários.

A diretriz, segundo o ministro, é retomar as mais de 10 mil obras paralisadas pelo país, nas áreas da educação, saúde e infraestrutura social (moradia e saneamento) e investir em projetos que possam ser executados nos próximos quatro anos, principalmente aqueles no âmbito da transição ecológica e que impactem no desenvolvimento local e regional.

Ainda não há estimativa de valores, mas os recursos para isso deverão ser de fontes diversas, como de políticas de financiamento, parcerias público-privadas, concessões e até emendas parlamentares. 

A partir de 13 de fevereiro, serão conduzidas reuniões bilaterais com cada governador, para fechamento das propostas, conduzidas pelo ministro Rui Costa com a participação do ministério interessado. A ideia é ter essa carteira de obras definida até o final do mês que vem.

Padilha destacou que haverá respeito e valorização dos consórcios públicos construídos pelos governos estaduais e municipais e que o governo federal vai participar das reuniões dos fóruns regionais. Os presentes na reunião manifestaram a importância em resgatar ferramentas que facilitem uma gestão compartilhada dos recursos públicos e que favoreçam o desenvolvimento regional.

Movimento pela vacinação A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também participou da reunião e, segundo Padilha, propôs o lançamento de um movimento nacional pela vacinação. A ideia é mobilizar o conjunto da sociedade em torno do tema para que o Brasil volte a alcançar bons índices de imunização.

O presidente Lula pediu apoio dos governadores para que campanhas públicas e busquem parcerias diversas para dar publicidade a essa pauta. “Vacina é algo de interesse coletivo de saúde pública, precisamos combater o negacionismo e as fake news”, disse o ministro.

Além disso, o Ministério da Saúde vai lançar um programa nacional emergencial para redução das filas de diagnósticos e cirurgias no Sistema Único de Saúde. Serão destinados R$ 600 milhões para estados e municípios, com antecipação de R$ 200 milhões em fevereiro. Segundo Padilha, a complementação dos recursos será feita de acordo com a apresentação de um plano e do desempenho dos estados na realização dos procedimentos.

ICMS A principal pauta dos governadores, levada à reunião, foi a perda de arrecadação dos estados com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual que incide sobre combustíveis e outros serviços essenciais. No ano passado, foram aprovadas duas leis complementares que alteraram a sistemática de cobrança do ICMS sobre combustíveis e estabeleceram um teto para o imposto, levando à “queda brutal na receita dos nossos estados".

A estimativa é que, somente em 2022, após a entrada em vigor das legislações, as perdas de arrecadação nos cofres dos estados ultrapassaram R$ 33,5 bilhões. 

Segundo Padilha, não foi tratada a recomposição das alíquotas, mas será constituída uma comissão de governadores, sob a liderança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para dialogar sobre o tema no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF).  Tramitam na Corte duas ações que questionam a constitucionalidade das duas leis complementares e tem um grupo técnico em andamento para construção de um acordo.

“Estamos subindo o nível com uma comissão de governadores no diálogo com ministros do STF que são responsáveis pela condução desse tema”, disse Padilha.  Além disso, Lula convidou os governadores para se mobilizarem e participarem da discussão da reforma tributária que já ocorre no Congresso Nacional.

Carta de Brasília Durante o encontro Lula e os governadores assinaram a Carta de Brasília, um documento onde reforçam o compromisso com o estado democrático de direito e com a estabilidade institucional e social do país. Após os ataques golpistas do dia 8 de janeiro, governadores vieram a Brasília em solidariedade aos chefes dos Três Poderes .

“A democracia é um valor inegociável. Somente por meio do diálogo que ela favorece poderemos priorizar um crescimento econômico com redução das nossas desigualdades e das mazelas sociais que hoje impõem sofrimento e desesperança para uma parcela significativa da população brasileira”, diz carta.

Segundo o texto, o encontro desta sexta-feira ratificou o desejo por um pacto federativo eficiente e cooperativo, que supere os entraves econômicos do país. “Todos os nossos esforços serão orientados pela agenda do desenvolvimento para superarmos o desemprego, a inflação, a fome e a pobreza em uma agenda integrada e negociada permanentemente”, finaliza.

Com investimento de R$ 80 milhões, divididos R$ 50 milhões de recursos federais, oriundo do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e R$ 30 milhões do governo de Minas Gerais, foram iniciadas nesta segunda-feira (19) as obras do Centro Nacional de Vacinas MCTI, no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Fruto de parceria firmada em 2021 entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a unidade funcionará como um hub (centro de distribuição) de inovação para produção de lotes-piloto de imunizantes no Brasil.

O Centro Nacional de Vacinas MCTI (CNVacinas MCTI) terá área construída de 6 mil metros quadrados, distribuídos em um prédio de cinco andares. O edifício, em formato de L, abrangerá toda a parte científica e de desenvolvimento de vacinas, além de biotérios, setores de produção de proteína recombinante, de análise de genoma, de bioinformática e de análises de respostas imunológicas.

##RECOMENDA##

A obra deve ficar pronta em 2025. Toda a infraestrutura será voltada para a produção de lotes clínicos, ou seja, o CNVacinas MCTI fará todo o desenvolvimento do imunizante e entregará a tecnologia para que a indústria nacional fabrique os imunizantes em larga escala.  Independência Segundo o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, o Centro Nacional de Vacinas faz parte de uma estratégia do ministério para trazer à tona a nova perspectiva de independência do Brasil em insumos farmacêuticos ativos. Morales disse que o projeto atende a uma demanda brasileira para estabelecer um ecossistema que contemple o regulatório sanitário, com rastreabilidade.

Ao longo das ações de combate à pandemia de covid-19, o ministério considerou que a ausência, no Brasil, de plantas capazes de produzir lotes-piloto de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) em condições de boas práticas de fabricação era um gargalo para a pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como para a realização do posterior envase de formulações vacinais experimentais. Tais aspectos precisam ser atendidos para cumprir exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em relação a ensaios clínicos em seres humanos.  Morales afirmou que essa lacuna será fechada. “Vamos fazer a produção de lotes-piloto para todas as vacinas, como dengue e febre amarela, entre outras, como o que estamos fazendo para a vacina contra a varíola dos macacos. E depois entregamos para as empresas, como Bio-Manguinhos/Fiocruz e Butantan, para efetuar o escalonamento”, explicou o secretário.

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, disse que o Centro Nacional de Vacinas MCTI será mais um polo de pesquisa no Brasil em produção de vacinas. “E isso nos ajuda no sentido de que precisamos nos tornar autossustentáveis. É um momento importante, não apenas sobre as doenças que estão aí, mas também em relação ao que pode vir no futuro”. Sandra acredita que os resultados serão garantia de melhor condição de vida para a população, contribuições positivas para a política de saúde pública, além de tornar o país mais sustentável e soberano na produção de vacinas.

Missão

A missão do CNVacinas MCTI será acelerar o desenvolvimento de vacinas, imunobiológicos e testes de diagnóstico para doenças humanas e veterinárias dentro do conceito one health (saúde única), contribuindo para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Pesquisadores que trabalham com o desenvolvimento de imunizantes em todo o território nacional poderão usar a estrutura.

O espaço também será um elo entre o ambiente acadêmico e o mercado, servindo de catalisador do processo de inovação e transferência de tecnologias para empresas e instituições. Funcionará, ainda, como plataforma para o surgimento de spin-offs (empresas derivadas) que desejem comercializar os produtos desenvolvidos. O CNVacinas MCTI apoiará também grupos de pesquisa, instituições e empresas por meio da capacitação de profissionais e prestação de serviços, garantindo sustentabilidade. 

Para o coordenador do CTVacinas UFMG, Ricardo Gazzinelli, o Brasil dispõe de um ecossistema de vacina quase completo. “Tem as instituições que fazem a prova de conceito, tem grupos muito bons que fazem ensaios clínicos, temos as fábricas que produzem vacinas e o SUS, que distribui com muita capilaridade. Porém, nós não tínhamos a parte de inovação, que passa da prova de conceito para o ensaio clínico. É o nosso nicho, onde pretendemos atuar”, disse Gazzinelli. 

“Vamos deixar o legado de uma instituição que atue em nível nacional em parceria com universidades, institutos de pesquisa e setor privado, facilitando essa área que é tão importante para a área de vacinas e de biotecnologia”, acrescentou. 

O CTVacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia, resultado de parceria estabelecida entre a UFMG, o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o BH-TEC. O centro reúne pesquisadores vinculados à UFMG e à Fiocruz-Minas e é responsável pelo desenvolvimento da SpiN-TEC MCTI UFMG, o primeiro imunizante 100% brasileiro contra a covid-19, cujos testes clínicos foram iniciados no mês passado, na Faculdade de Medicina da UFMG

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a equipe de transição no grupo temático de Desenvolvimento Regional do governo eleito, afirmou nesta quinta-feira (1º) que metade das obras na área de saneamento estão paradas no país. A informação está entre os dados sistematizados pelo grupo em um relatório preliminar.

"O Ministério [do Desenvolvimento Regional] é um verdadeiro cemitério de obras paradas. E com este modelo orçamentário, se continuar, isso tende a se aguçar. Para se ter uma ideia, 50% das obras de saneamento do país estão paralisadas", afirmou durante coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do governo de transição.

##RECOMENDA##

Segundo o senador, a maior parte do orçamento da pasta é garantido por emendas parlamentares, em ações como compra de tratores e pavimentação asfáltica "sem critérios", que estão desconectadas dos objetivos finalísticos da pasta, na avaliação de Rodrigues. Por causa disso, 80% das ações do ministério estão concentrados em regiões com alto índice de desenvolvimento econômico, de acordo com dados levantados pela equipe.

Além disso, Randolfe Rodrigues disse que o orçamento para o ano que vem, de cerca de R$ 3 bilhões, é bem inferior ao necessário, que seria na faixa de R$ 5 bilhões.

"É mais um dado que informa a necessidade de aprovação da proposta de emenda constitucional que foi apresentada essa semana no Congresso Nacional", destacou, em referência à PEC da Transição, para excluir o Auxílio Emergencial da regra do teto de gastos e abrir espaço orçamentário para novas despesas.

Obras

Outro dado informado pelo GT de Desenvolvimento Regional é total falta de recursos para obras emergenciais contra enchentes, comuns no início do ano em diferentes regiões do país. Dos R$ 506 milhões solicitados pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, o orçamento previsto é apenas R$ 3 milhões, menos de 1% do necessário.

"Significa dizer que nenhuma obra de contenção de encostas e prevenção de desastres será concretizada", alertou Randolfe Rodrigues. Entre 2018 e 2022, o orçamento discricionário da pasta, informou o senador, sofreu redução de 67%, impactando sobretudo recursos para obras de prevenção e combate a desastres naturais.   

Outra ação paralisada na pasta, segundo Rodrigues, é a Operação Carro Pipa, que foi suspensa na Região Nordeste desde o dia 15 de novembro, ameaçando a segurança hídrica de uma população estimada em 1,5 milhão de pessoas. Ainda para este ano, seriam necessário R$ 50 milhões para esta ação, recursos que não estão disponíveis. 

Durante a coletiva, integrantes do GT de Desenvolvimento Regional defenderam a divisão da pasta em ministérios das Cidades e da Integração Nacional, formato que vigorou durante os governos petistas.

"A constatação que fazemos é que o ministério foi uma fusão totalmente mal planejada", disse Rodrigues. A definição sobre criação de novas pastas será decidida pelo próprio presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao fim dos trabalhos da transição.

"A ideia é voltar como era o Ministério das Cidades, com ações de trânsito, mobilidade e habitação, e a parte de desenvolvimento urbano, segurança hídrica, ordenamento territorial, fundos regionais e bancos regionais sob gestão do Ministério da Integração Nacional", afirmou o senador eleito Camilo Santana (PT-CE), que também integra o grupo.

A reportagem entrou em contato com a atual gestão do Ministério do Desenvolvimento Regional para comentar sobre os dados apresentados pela equipe de transição, mas não recebeu resposta até o momento.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) negou o pedido da vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), que solicitou através de medida cautelar a suspensão das obras no presídio Frei Damião Bozzano, que integra o Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. A equipe de transição alegou que não há previsão de verba suficiente para a continuidade da obra no orçamento de 2023. O conselheiro Marcos Loreto alegou “direitos humanos” na decisão. 

Loreto escreveu que a decisão foi "tendo em vista o preconizado Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana que pede uma ação imediata do Poder Público Estadual para solução da insalubre situação do sistema carcerário estadual” e que “há uma série de documentos apresentados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e objeto de minuciosa análise da Procuradoria Geral do Estado, que demonstram razoabilidade na contratação". 

##RECOMENDA##

A obra foi aprovada após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em uma inspeção em presídios do estado, em 2021, após classificar o Complexo do Curado como o “pior” de todos.  

O valor total do contrato firmado, sem licitação, é de R$ 84,1 milhões. Desse montante, o governo Paulo Câmara (PSB) deve arcar com R$ 7 milhões ainda este ano. A ex-prefeita de Caruaru e futura governadora, Raquel Lyra (PSDB), deve herdar mais de R$ 77 milhões em seu primeiro ano de gestão para dar conta da ampliação. 

Segundo o grupo do futuro governo, “as informações disponibilizadas apontam para a infração do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por não haver, para o primeiro ano da administração Raquel Lyra, garantia de saldo orçamentário para a execução do serviço”. 

Além disso, a equipe de transição disse que a obra foi “contratada por meio de inexigibilidade de licitação, em tempo recorde”, o que significa que não houve processo de disputa para a convocação da empresa responsável pelos serviços. 

Texto de decisão do TCE. Foto: Reprodução

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia pedir ao Congresso uma "licença" para gastar de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões fora do teto de gastos públicos em infraestrutura e habitação no próximo ano.

De acordo com pessoas que participam da elaboração da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, o governo eleito quer dobrar o volume de investimentos previsto atualmente no Orçamento de 2023 para deixar marcas logo no primeiro ano de mandato. O valor final ainda não foi definido, e é motivo de debate na equipe do petista.

##RECOMENDA##

O projeto de Orçamento de 2023, enviado em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), prevê R$ 22,4 bilhões para investimentos federais no ano que vem - o menor valor da história. O governo atual cortou os investimentos para reservar recursos ao orçamento secreto, modalidade de destinação de verbas sem critérios técnicos ou mesmo vínculos com políticas públicas, como mostrou o Estadão. Os investimentos destinados ao Ministério da Infraestrutura representam apenas R$ 4,7 bilhões, 21% do total.

A PEC começou a ser articulada pela equipe de transição para bancar gastos com programas que os petistas classificam como prioritários, incluindo o Auxílio Brasil de R$ 600, que será rebatizado de Bolsa Família. O valor total dessa licença pode chegar a R$ 200 bilhões. No mercado financeiro, a PEC causou preocupação porque está sendo negociada sem que o novo ministro da área econômica tenha sido anunciado por Lula e por abrir uma margem para gastos permanentes.

"O presidente tem um conjunto de ações que dependem de investimentos. Para o programa Minha Casa, Minha Vida, precisa de investimentos e tem apenas R$ 34 milhões para o Brasil inteiro. E, assim, (também) outros investimentos com obras paralisadas", disse o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), escalado por Lula para negociar a votação do Orçamento de 2023 com o Congresso.

'Cheque em branco'

Articuladores do futuro presidente dizem que a proposta é essencial para aumentar o orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), retomar obras paralisadas e reforçar os recursos do Minha Casa, Minha Casa - que no governo Bolsonaro recebeu o nome de Casa Verde e Amarela. "A preocupação é não ter interrupção de serviços públicos e paralisação de obras", afirmou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

A PEC deve estabelecer programas e ações que ficarão fora do teto em 2023. Dirigentes do Congresso cobram da equipe de transição a definição de um valor para evitar um "cheque em branco" ao novo governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em nova tentativa de associar o PT aos governos de esquerda de Venezuela e Cuba, na linha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a sigla deixou "um cemitério de obras paralisadas" e só concluiu projetos nos países vizinhos.

"No campo da infraestrutura, o que PT nos deixou de legado foi um cemitério de obras paralisadas, 14 mil obras do PAC inacabadas. Metade delas nós concluímos no último período. Mas seria uma injustiça eu dizer que PT é ruim de obra. PT é bom de obra, afinal, terminou o Porto de Mariel, só que ele fica em Cuba. Não fez o metrô de Belo Horizonte, mas fez o metrô de Caracas", provocou Tarcísio durante debate da TV Globo.

##RECOMENDA##

"Vocês são bons de obras, só não fizeram obras aqui. Fizeram obras para os companheiros ditadores da Venezuela, de Cuba", continuou o ex-ministro. A mesma narrativa é usada por Bolsonaro para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Haddad voltou criticar Tarcísio ao dizer que ele "já está nomeando secretário" sem ao menos ter sido eleito. O ex-ministro já sinalizou que se vencer, Eleuses Paiva e o ex-vice-governador de São Paulo Guilherme Afif Domingos, ambos do PSD, devem integrar o seu secretariado.

[@#galeria#@]

Será aberta nesta quinta-feira (13), às 19 horas, a mostra "Arquipélagos – Artistas Professores", na Galeria de Arte Graça Landeira, recentemente reformada e que agora se constitui como espaço expositivo do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia. A mostra faz parte do novo programa de exposições do museu e estimula a divulgação da produção docente como reflexão pedagógica e aprendizado curatorial.

##RECOMENDA##

Os artistas professores apresentarão fotografias, pinturas, gravuras, vídeo, fotoperformance, ilustração digital e experiências tipográficas digitais na forma de lambes. A realização da mostra é coordenada pela Graduação em Artes Visuais em parceria com Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PGCLC/UNAMA, propondo uma integração com os alunos de artes e os pesquisadores da pós-graduação.

"Arquipélagos – Artistas Professores" tem curadoria assinada pelo conselho curatorial do Museu como uma atividade compartilhada entre os professores e propõe atualizar para os alunos e para instituição a produção de seu corpo docente. A ideia em torno da palavra “arquipélagos” é enfatizar um conjuntos de poéticas e produções particulares, de linguagens e técnicas diversas que estão reunidas em um dado contexto, tal qual um aglomerado de ilhas.

A mostra também enfatiza a importância de servir como experiência para a produção dos alunos e para o desenvolvimento do trabalho de curadoria enquanto pesquisa artística, aspectos e temas desenvolvidos tanto na graduação quanto na pós- graduação, com disciplinas dedicadas especialmente aos processos curatoriais, caso de Artes Visuais, e grupos de pesquisa sobre acervos museológicos atuantes no PPGCLC.

O Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia foi instituído pelo Grupo Ser Educacional em 2018. Sua origem está na antiga Casa da Memória do Núcleo Cultural da UNAMA, por sua vez instituída em 1998, criada como organismo museológico de guarda, preservação e conservação do acervo artístico desta instituição de ensino superior, cujas obras eram sistematicamente incorporadas pelas ações da Galeria de Arte Graça Landeira, constituindo um acervo com cerca de mil obras.

O museu encontra-se hoje sob a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA e possui duas galerias sob sua jurisdição, a Galeria de Arte Graça Landeira, no campus Alcindo Cacela, e a Galeria Ananin, no Campus BR, mesmo local que abriga atualmente sua reserva técnica.

Serviço

Mostra "Arquipélagos – Artistas Professores". Museu de Arte da UNAMA – Galeria Graça Landeira. Av. Alcindo Cacela, 287. De 14 de outubro a 11 de novembro.

Abertura: 13 de junho, quinta-feira, às 19 horas. Visitação de segunda a sexta, de 14 às 18 horas.

Com informações do PPGCLC da UNAMA.

Conhecido como o rei do terror, Stephen King pode ser considerado um escritor prolífico. Tendo escrito mais de 50 livros em quase meio século de carreira, tornou-se um dos principais nomes do mercado literário. Nascido em 1947, no estado norte-americano do Maine, o autor estreou na literatura com Carrie, a estranha (1974).

Em meio a sua vasta obra, diversos títulos ficaram marcados como clássicos da literatura e do cinema, ganhando adaptações para as telonas da sétima arte. Na matéria de hoje, conheça cinco dos principais escritos do autor:

##RECOMENDA##

It: A Coisa (1986)

À espera de um milagre (1996)

Ambientado nos anos 1930, durante a Depressão da economia americana, À espera de um milagre apresenta a Penitenciária Cold Mountain, onde assassinos esperam o dia em que deverão cumprir sua pena de morte. Lá, o guarda Paul Edgecombe conhece o condenado John Coffey, um tímido e gigante homem acusado de assassinar brutalmente duas garotas e detentor do poder de curar as pessoas com o toque. No cinema, o diretor Frank Darabont recriou a história de Stephen King no filme de 1999, com Tom Hanks no papel do guarda Edgecombe.

O Iluminado (1977)

Carrie, a estranha (1974)

O livro teve a aprovação do público, sendo posteriormente adaptado para o cinema por Brian De Palma (1976) e por Kimberly Peirce (2013).

A Torre Negra (2004)

A Torre Negra é uma série literária que combina vários estilos como fantasia, faroeste e ficção científica, e tem sido apontada como uma das obras-primas do autor. Composta por oito livros, a saga começou a ser publicada em 1982 e apenas terminou em 2012. 

O enredo segue o destino de um pistoleiro solitário que faz uma travessia pelo deserto, rumo a uma torre poderosa. No sétimo volume, que tem o mesmo título, são visíveis as influências de terror que atravessam a narrativa.

Aqui, o filho do protagonista, um jovem chamado Jake Chambers, conta com a ajuda do Padre Callahan para derrotar um grupo de vampiros que estão espalhando o caos.

Hoje (20) é comemorado o Dia do Baterista. A data é uma homenagem a todos os músicos que, com o talento, habilidade e carisma, são responsáveis por tocar o instrumento presente em diversos estilos musicais. Ao longo da história, milhares de artistas deixaram sua marca na música e um legado que permanece intacto nas gerações seguintes. Confira alguns deles: 

Ringo Starr (The Beatles) - Conhecido mundialmente pelo seu nome artístico Ringo Starr, Richard Starkey nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 1940. Apesar de nunca ter sido um baterista exibicionista, já era considerado o melhor de Liverpool quando, em 1962, foi convidado a fazer parte da banda The Beatles. Ícone do rock, o músico, compositor e ator britânico influenciou muitos artistas com seu estilo, além de ter sido o primeiro a utilizar técnicas de bateria como afinação da bateria e dispositivos de abafamento em anéis tonais. 

##RECOMENDA##

Keith Moon (The Who) - Nascido em 1946 na Inglaterra, Keith John Moon (1946-1978) tornou-se mundialmente famoso pela sua personalidade excêntrica e pela sua forma dramática de tocar bateria. Conhecido como “Moon the Loon”, entrou para a banda The Who em 1964, onde permaneceu até 1978, quando faleceu. Um dos personagens mais icônicos do rock, até hoje, seu legado continua rendendo prêmios e reconhecimento. Nesse livro, Tony Fletcher entrevistou mais de 120 amigos, familiares, colegas de banda, empresários e pessoas que fizeram parte da vida de Moon, com o objetivo de traçar um retrato pessoal do artista.

 John Bonham (Led Zeppelin) - Nascido em 1948 em Redditch, na Inglaterra, John Henry Bonham (1948-1980) aprendeu a tocar bateria sozinho, aos cinco anos de idade. Apesar de nunca ter tido aulas formais, logo no início da vida adulta começou a tocar em bandas locais. No final da década de 60, foi convidado a se juntar à banda Led Zeppelin, onde tornou-se mundialmente admirado pela sua velocidade, sons característicos, pé direito trepidante e intensidade na hora de tocar bateria. Mesmo após sua morte, o artista continua sendo considerado uma enorme referência e um dos bateristas mais importantes e influentes da história.  

Ginger Baker (Cream) - Peter Edward Baker (1939-2019), mais conhecido como Ginger Baker, nasceu em 1939 em Londres. No início dos anos 60, apresentava-se em bandas de jazz, até que em 1966, tornou-se baterista da banda Cream. Baker foi um dos primeiros bateristas a apresentar longos solos improvisados, e seu estilo de som chamou atenção pelo uso de instrumentos como tímpanos, nunca antes utilizados no rock. Com o fim da banda em 1968, montou outros grupos, fez sucesso como artista solo e saiu em turnê para tocar com músicos de jazz, música clássica e rock.  

Neil Peart (Rush) - Nascido no Canadá em 1952, Neil Ellwood Peart (1952-2020) começou a praticar bateria aos 14 anos de idade. Em 1974, tornou-se baterista e principal letrista da banda de rock progressivo Rush. Inicialmente, seu estilo de tocar foi inspirado no hard rock, até que mais tarde, absorveu também influências de músicos do jazz e do swing. Ao longo de sua carreira, Neil ficou conhecido pelas performances ágeis e enérgicas e por apresentar solos fascinantes. Além de músico, Peart também foi um escritor de sucesso, reunindo em suas obras, relatos de suas viagens, bastidores de uma turnê de rock e crônicas existenciais.  

 

Uma obra de ampliação que praticamente dobrará a área do Museu Casa Mário de Andrade foi iniciada nesta semana na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda. A intervenção ligará a antiga residência da capital paulista a dois sobrados que também pertenceram à família do escritor, o que permitirá uma expansão das salas de exposição e pesquisa e a instalação de auditório, cafeteria, loja e acessibilidade, com novas rampas e elevador. A previsão é de reabertura entre o fim do primeiro semestre e o início do segundo semestre de 2023.

A ampliação custará R$ 8,5 milhões, dos quais R$ 1,12 milhão foi utilizado para desapropriar os sobrados, que mais recentemente funcionaram como pensão. Durante a obra, que durará sete meses, o museu realizará as atividades presenciais na Casa Guilherme de Almeida, no Pacaembu, e seguirá com uma programação virtual. O acesso para o público está temporariamente fechado desde segunda-feira.

##RECOMENDA##

Os dois sobrados são geminados à casa principal e foram comprados em conjunto pela mãe do escritor, Maria Luísa, em 1921. A ideia da matriarca, já viúva, era que os filhos homens se mudassem para os endereços vizinhos ao se casarem, o que ocorreu com Carlos, mas não com Mário, que permaneceu solteiro e vivendo com a mãe, a tia (Ana Francisca, a Tia Nhanhã) e a irmã (Maria de Lourdes).

Foi na casa principal que o escritor passou grande parte da vida, encontrou os demais modernistas do Grupo dos Cinco nas terças-feiras de 1922, produziu obras icônicas e morreu, em 1945, por enfarte, aos 52 anos. Durante aqueles anos, escreveu sobre a residência em cartas e poemas, e, após dois anos no Rio, até citou a felicidade de voltar ao velho endereço.

VISITAÇÃO

A expectativa é de que a expansão também permita o aumento de público e a potencialização do local como espaço cultural, de pesquisa e turístico. Antes da pandemia, a média era de pouco mais de 4 mil visitantes por ano. A expectativa é de que o número ao menos dobre, segundo Marcelo Tápia, diretor da Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo. "É um ganho para o bairro, vai colaborar com a revitalização da Barra Funda."

Segundo ele, a expansão era um "anseio" de anos. "As casas são ligadas até pelo telhado. Ou seja, nada mais natural do que estender o museu às casas que já fazem parte da mesma história." Entre as novas exposições, há a ideia de trazer um conceito idealizado por Mário, de "museu de reproduções", com réplicas a serem apreciadas de forma sensorial. "Nos valeremos dos recursos atuais, incluindo a tecnologia, para trazer um ambiente cada vez mais dinâmico, com temas renovados", comenta Tápia.

Outra ideia é que o estúdio de Mário ganhe espaço de realidade virtual, em que o visitante poderá visualizar as características de quando era parte da residência do escritor. Já o auditório, para 78 pessoas, receberá palestras, oficinas, sessões de cinema e outras atividades culturais. A obra inclui ainda mudanças na casa principal. A entrada principal será por um dos sobrados, enquanto a atual será voltada a cafeteria e loja, dispostas no saguão. Já o porão, hoje sem uso, ganhará sanitários e vestiários e outras instalações.

LEGADO

O secretário estadual da Economia Criativa e Cultura, Sérgio Sá Leitão, destaca que a ampliação será um legado deixado pelas atividades em celebração ao centenário da Semana de Arte Moderna. "É para que a celebração não se esgote agora, dá um caráter de continuidade", diz. Ele avalia que a estrutura era muito "aquém" do potencial e necessidades. "Agora vamos ter um museu à altura do que Mário representa e significa para a cultura de São Paulo e do Brasil", avalia.

Com a obra, o museu também terá acessibilidade em Braille, Libras e audiodescrição, além de receber um novo sistema de prevenção e combate a incêndios. Além disso, o objetivo é cada vez mais valorizar o legado de Mário, não apenas como artista, mas também como intelectual e gestor público, ligado a projetos inovadores na área de educação infantil, cultura, folclore e preservação do patrimônio cultural. "Foi uma dessas raras figuras que podemos definir como um homem do renascimento, um intelectual, um artista completo e um gestor cultural que promoveu muitos avanços na história das políticas de cultura do nosso País", destaca Sá Leitão.

MEMÓRIA

A casa e os sobrados fazem parte de uma mesma construção, do engenheiro Oscar Americano, datada do início do século 20 e de estilo eclético. Os imóveis são geminados e com um telhado contínuo. Com os anexos, o museu passará de 417 m² para 783 m². A residência de Mário foi tombada em 1975, pelo reconhecimento como espaço ligado a uma personalidade histórica, não pela arquitetura. Os demais foram considerados "área envoltória", com restrições de altura, mas não precisavam ser preservados.

Para a obra, decidiu-se pelo restauro da maior parte das características originais dos sobrados, especialmente das externas, como a fachada, pelo entendimento de que também estão ligadas à trajetória do escritor. A avaliação técnica identificou que os sobrados estavam em "deterioração". Entre os problemas, estão erosão de alvenaria, manchas de umidade e infiltrações. O reparo manterá as características arquitetônicas externas dos dois sobrados, de alvenaria de tijolos, que passarão por modificações internas e ganharão uma ligação entre ambos e com a casa principal. Além disso, aos fundos, serão construídos anexos, que ficarão "invisíveis" a partir da rua e permitirão a implementação de acessibilidade e outras intervenções.

No documento enviado para aprovação do projeto em órgãos de patrimônio, foi destacado que as residências foram construídas "em terras expandidas a oeste na cidade de São Paulo, acompanhando a ocupação ferroviária e industrial de bairros, como Barra Funda, Brás e Mooca". A casa de Mário foi desapropriada em 1987 para virar um Museu de Literatura. Inicialmente, funcionou como Oficina Cultural e, em 2018, foi reaberta ao público como Museu Casa Mário de Andrade, quando ganhou uma exposição permanente com alguns itens do escritor, como o piano, estantes projetadas por ele e objetos pessoais. A maior parte do acervo é do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Antes da Barra Funda, Mário viveu em residências na Rua Aurora e na esquina do Largo do Paiçandu com a Avenida Rio Branco, ambas no centro paulistano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando