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Sem ainda ter um partido para disputar a reeleição em 2022, o presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta quarta-feira (27), conversas com PP e PL para definir sua filiação. "Hoje em dia está mais para PP ou PL. Me dou muito bem com os dois partidos", afirmou o chefe do Executivo em entrevista à Jovem Pan News.

Na segunda-feira (25) o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, preso no escândalo do mensalão, publicou um vídeo com um convite oficial de filiação ao presidente. Como mostrou a Coluna do Estadão, a sigla ofereceu diretórios estaduais para controle de Bolsonaro, que, no entanto, também é cortejado pelo PP, o partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), aliado de primeira hora do governo.

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Bolsonaro reconheceu que está atrasado para escolher o novo partido. "Mas a escolha é igual a casamento. Às vezes, até escolhendo a gente tem problema. Imagina se fizer de atropelo", explicou, na entrevista.

A menos de um ano da ida às urnas, o chefe do Executivo tem atrasado a definição de sua legenda enquanto negocia boas condições de controle do partido. De forma indireta, a estratégia foi comentada por Bolsonaro na entrevista de hoje. "Tenho interesse em indicar metade dos candidatos ao Senado, pessoas perfeitamente alinhadas conosco", declarou. A ideia do governo é ampliar a bancada na Casa, que hoje oferece resistências às pautas do Palácio do Planalto.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse acreditar que a maioria dos membros de seu partido seja favorável à filiação do presidente Jair Bolsonaro, que deixou o PSL e está sem partido desde novembro de 2019. "Penso que a maioria do PP aceita de bom grado filiação do presidente Bolsonaro", afirmou, em entrevista à Veja. Lira disse que o PP é um partido amplo e que abarca visões diferentes. "Eu como filiado vou aceitar decisão majoritária do partido."

Próximo do presidente Jair Bolsonaro, que levanta, sem provas, dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, Lira afirmou não haver dúvidas de que o Congresso reconhecerá o resultado das eleições de 2022, independente do resultado. Segundo Lira, o "espetáculo de golpe não existe e não existirá".

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"É lógico que o Congresso vai respeitar o resultado democrático. Em todos os momentos de instabilidade, o Congresso deu demonstrações claras de respeito à democracia, e a democracia se dará nas urnas", afirmou. "O Brasil não é república de bananas, democracia é forte e tem instituições fortes."

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que, durante o ano de 2020, acionistas da operadora de saúde HapVida realizaram 6 contribuições financeiras ao partido Progressistas. De acordo com o senador, as contribuições totalizaram R$ 300 mil. Em crítica à relação da operadora de saúde com o partido, Randolfe disse que existe uma "relação nada republicana entre este partido político (Progressistas) e a apropriação do público como se privado fosse".

"Chama a atenção isto, veja, são as contribuições financeiras, as doações do setor privado, sobretudo o setor de planos de saúde, ao partido Progressistas. Essas contribuições aumentaram sobretudo em 2020", afirmou Randolfe.

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No alvo das críticas de Randolfe, estava o líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), tesoureiro do partido. De acordo com Randolfe, desde 2018, época em que Barros atuava como ministro da Saúde do governo de Michel Temer, o Progressistas tem "o controle da máquina da saúde pública no Brasil", disse.

A operadora de Saúde está na mira da CPI, assim como a Prevent Senior, por ter sido acusada de obrigar médicos a adotar a o "kit covid" como medida para lidar com a covid-19.

Entre posicionamentos progressistas ou conservadores, o uso do capital político familiar é uma prática oligárquica persistente em Pernambuco, que abrange, sobretudo, os poderes Legislativo e Executivo. Às vésperas do processo eleitoral de 2022, os herdeiros políticos de direita e centro-direita seguem a toada e começam sinalizar quais nomes estarão na disputa pelo governo do Estado.

O LeiaJá reúne, a seguir, um apurado sobre as principais famílias conservadoras pernambucanas e como elas estão se movimentando nos meses que antecedem o pleito governamental.

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A expansão da família Ferreira

A candidatura do atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem se apresentado como uma certeza entre os conservadores. Em visita ao Agreste pernambucano no último domingo (22), ele chegou a ser chamado de “futuro governador” por aliados.

Reeleito ainda no primeiro turno, Anderson reforçou sua posição contrária ao PSB ao declarar apoio à Marília Arraes (PT) na disputa pelo segundo turno da capital pernambucana. O político, que comanda uma das principais cidades da Região Metropolitana (RMR), também tem afirmado publicamente que as pessoas foram “abandonadas” pela atual gestão do governo, liderada por Paulo Câmara (PSB).

Sob a forte influência do patriarca Manoel Ferreira (PSC), que está em seu oitavo mandato como deputado estadual, o clã dos Ferreira conseguiu se infiltrar em diversas estruturas políticas do Estado. Entre as conquistas da família, que costuma contar com o apoio do universo evangélico, está a cadeira na Câmara dos Deputados, ocupada por André Ferreira (PSC), irmão gêmeo de Anderson.

No Recife, o poder se expandiu também para Câmara Municipal: Fred Ferreira (PSC), cunhado dos herdeiros políticos, cumpre seu segundo mandato como vereador.

O legado dos Coelho

A história política que já passou por quatro gerações, hoje desemboca no nome de Miguel Coelho (DEM), atual prefeito de Petrolina, cidade do Sertão pernambucano. Recém-chegado no Democratas, partido que já conta com os nomes de seus irmãos, Fernando Filho, deputado federal, e Antônio Coelho, deputado estadual, Miguel é apontado como um dos principais nomes da disputa pelo governo estadual.

O titular da oligarquia é Fernando Bezerra Coelho (MDB), atual senador por Pernambuco e pai de Miguel, Fernando e Antônio. FBC viu a força política familiar se originar em Clementino Coelho, seu pai, também conhecido como Coronel Quelê, e Dona Josefa, a matriarca que, posteriormente, tornou-se uma notável articuladora da dinastia na Região do São Francisco.

Embora Bezerra Coelho atue como o líder do governo federal no Senado, o político tem agido de maneira mais discreta nas últimas semanas. No início de agosto, por exemplo, ele se mostrou contrário ao desfile de militares em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Além disso, o deputado Fernando Filho votou contra a PEC do voto impresso, tornando o cenário de possível apoio dos setores bolsonaristas ao nome de Miguel Coelho ainda mais incerto.

Casal Collins: o conservadorismo ao lado do PSB

Atual aliado da Frente Popular de Pernambuco, de Paulo Câmara (PSB), Cleiton Collins (PP), ou Pastor Cleiton Collins, como prefere se apresentar, deu o pontapé inicial na carreira política em 2014, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez. Atualmente, cumpre o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Cleiton Collins é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, e se auto intitula “defensor da família”. Ademais, fundou, em 2003, a Organização Não Governamental (ONG) Saravida, com o objetivo de atuar na recuperação de dependentes químicos. O combate às drogas através da religião, inclusive, é uma das principais bandeiras defendidas pelo político, que também tem envolvimento com pautas relativas à educação, criança e juventude, pessoas com deficiência e do consumidor.

Bolsonarista e antipetista, Collins foi à Brasília (DF) no início de agosto, para protestar a favor da PEC do voto impresso, posteriormente derrotada na Câmara.

Embora ainda “pequeno”, o espólio dos Collins é considerado influente entre as denominações evangélicas pernambucanas. Em 2016, a missionária da Assembleia de Deus e esposa do pastor, Michele Collins (PP), foi a vereadora mais votada no Recife, com mais de 15 mil votos.

Defensora de pautas consideradas ultraconservadoras, Michele foi reeleita em 2020, com 6.823 votos, o menor número do partido. Especula-se que o casal se mantenha sob as asas do PSB nas eleições de 2022, visto que ambos declararam apoio integral ao PSB no processo eleitoral que levou João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife, no ano passado.

Família Tércio mira alargamento do poder

A líder do PSC na Alepe, Clarissa Tércio, figura como a principal voz do clã Tércio em Pernambuco. Em seu segundo mandato como deputada estadual, a “estreante” na política é uma das personalidades conservadoras mais alinhadas às decisões do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sendo cotada, inclusive, para se lançar candidata ao governo do Estado em 2022.

Filha do pastor Francisco Tércio, que é presidente da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Novas de Paz, Clarissa se envolve, de maneira frequente, em polêmicas ligadas ao discurso fundamentalista que propaga. Em maio, ela chegou a denunciar uma escola municipal que, de acordo com ela, estaria praticando “doutrinação de gênero”.

O episódio gerou mal estar com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), que defendeu a formação “cidadã, ética, inclusiva e plural” praticada nas unidades de ensino. Durante a pandemia, a parlamentar também fez publicações negacionistas sobre o novo coronavírus nas redes sociais, além de defender o tratamento com o uso medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

Em 2020, Clarissa conseguiu expandir a atuação da família para a Câmara Municipal, através do mandato do marido, o pastor Júnior Tércio (Podemos). Também “defensor da família”, o pastor e agora vereador, é vice-presidente do Ministério Novas de Paz, além de radialista na rádio evangélica Novas de Paz. O casal é considerado um dos principais expoentes do bolsonarismo em Pernambuco.

Os Lyra e o patrimônio político nas mãos de Raquel

Atual prefeita de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, Raquel Lyra (PSDB) é a primeira mulher a ocupar o cargo. Apesar do ótimo desempenho nas urnas, Lyra, que foi reeleita com 66% dos votos e é presidenta estadual do partido, ainda não confirmou a participação na disputa pelo lugar no Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, contudo, seu nome é citado com frequência.

Raquel é a terceira geração do grupo de políticos da família Lyra, que construiu o legado na Princesinha do Agreste a partir da iniciativa de João Lyra Filho. O mascate e caminhoneiro estacionou o veículo em Caruaru e começou a erguer o futuro político que culminaria em dois mandatos como prefeito da cidade. Os herdeiros seguiram os mesmos passos: João Lyra Neto (PSDB), pai de Raquel, chegou a ser governador do Estado, e Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça, além de ex-deputado federal.

Oposição ao governo do PSB, Raquel Lyra declarou, no início de agosto, que ainda não é “momento” para falar sobre a possível candidatura. Segundo ela, ainda é preciso fazer um “diagnóstico” em relação à situação do Estado. “Estamos discutindo com outros partidos a montagem desse amplo diagnóstico e vamos fazer avaliações, ouvir a população e especialistas para que a gente possa fazer uma leitura do nosso Estado para entender quais são os principais caminhos e apontá-los para o futuro”, projetou.

 

 

O filho mais novo do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que se chama Jair Renan Bolsonaro, mudou-se para uma casa no Lago Sul de Brasília, bairro localizado em uma das áreas mais nobres e valorizadas do Distrito Federal. De acordo com informações da jornalista Juliana Dal Piva, do UOL, Renan está vivendo no imóvel avaliado em R$ 3,2 milhões, com a mãe, Ana Cristina Siqueira Valle.

Segundo Dal Piva, a família do presidente teria alugado a casa de um homem que comprou o imóvel por R$ 2,9 milhões - quase R$ 300 mil abaixo do valor estimado da residência -, no dia 31 de maio, poucos dias antes da mudança definitiva de Renan e Ana Cristina.

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O dono da casa, identificado como Geraldo Antônio Machado, vive em outra propriedade a 30 quilômetros do endereço, em um condomínio modesto, localizado na região administrativa de classe média da cidade. Ao UOL, Machado declarou que teve “que, infelizmente, alugar” a casa, porque não conseguiu finalizar negócios relacionados à venda de outras propriedades no local onde vive atualmente. Apesar disso, não foram localizadas outras propriedades no nome dele.

A investigação, que teve acesso aos dados da escritura do imóvel onde vive parte da família Bolsonaro, confirmou que o corretor comprou com “recursos próprios” a casa no Lago Sul. O valor de entrada teria sido de R$ 580 mil, com o restante, R$ 2,32 milhões, financiado pelo Banco de Brasília (BRB), mesma instituição que custeou a mansão do senador Flávio Bolsonaro (Patriota) este ano, no total de R$ 6 milhões.

Geraldo Antônio Machado não revelou à reportagem do UOL qual o valor do aluguel pago na casa. No entanto, a coluna apurou ainda que imóveis similares ao de Ana Cristina estão sendo alugados na mesma quadra por cerca de R$ 15 mil. A ex-esposa do presidente é advogada e atua como assessora da deputada federal Celina Leão (PP-DF), com o salário líquido fixado em R$ 6.200.  Renan Bolsonaro, por sua vez, inaugurou neste ano uma produtora de pequenos eventos.

Ana Cristina e as “rachadinhas”

Ana Cristina, que foi a segunda esposa de Jair Bolsonaro, é investigada devido ao tempo em que foi chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), entre 2001 e 2008. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) segue o rastro de uma rede de funcionários fantasmas que teria existido no gabinete de um dos filhos do presidente.

Em junho deste ano, o UOL chegou a revelar áudios da irmã de Ana Cristina, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, que confirmava o esquema das “rachadinhas”. Segundo o áudio, os funcionários ficavam apenas com 10% dos salários e precisavam devolver o restante para Carlos Bolsonaro.

Através das redes sociais, o estudante de direito Eriberto Vinícius, filho do atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Eriberto Medeiros (PP), anunciou que ocupará um cargo de comissão no gabinete do governador Paulo Câmara (PSB).

Sem nem mesmo esperar a publicação no Diário Oficial da União (DOU), o universitário postou uma foto na qual aparece em frente a um dos computadores no Palácio do Campo das Princesas, explicando os detalhes da função que desempenhará. Em seu perfil, o jovem se define como “amante da Boa Política”.

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“Meu trabalho será auxiliar o chefe do Executivo na realização da sua agenda, onde acredito que terei um enorme aprendizado, levando também um pouco das referências que trago de casa. É hora de pegar no serviço, pra ajudar o povo de Pernambuco”, disse, na legenda da publicação. Conforme o texto, ele será oficial de gabinete.

As referências citadas pelo filho do chefe do Legislativo estadual têm ligação com o cotidiano acompanhando o pai em compromissos oficiais na agenda política. Eriberto Vinícius também segue os passos do irmão, o vereador Eriberto Rafael (PP), primeiro-secretário da Câmara do Recife.

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Em visita ao Estado do Piauí na última quarta-feira (18), o ex-presidente Lula (PT) declarou que a aliança entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o recém nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), deve durar pouco.

“Eu não sei por quanto tempo o Ciro ficará com Bolsonaro. Não tenho nenhuma certeza”, afirmou, durante uma coletiva de imprensa em Teresina, capital do Estado. “E acredito que esse casamento será mais curto do que eles imaginam”.

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O petista acrescentou que Bolsonaro teria levado Nogueira para o seu governo com o intuito de “salvar a articulação política dele com o Centrão”, mas, segundo ele, a conduta não deve assegurar “a sustentação que ele pensa que tem durante o processo eleitoral”.

Lula, que tem figurado na liderança nas intenções de voto para 2022, também confirmou que tem se reunido com o PP em São Paulo (SP). De acordo com o presidenciável, o partido de Nogueira “não tem centralismo”, e não sabe se a decisão do político em integrar a “tropa de choque” do governo foi coletiva.

“O Bolsonaro já perdeu, nesses dias, o voto impresso e ele já perdeu o distritão”, acrescentou. Ainda durante a coletiva, Lula chegou a dizer que “o Centrão não vai agir enquanto partido político durante o processo eleitoral”, porque, de acordo com a declaração, cada partido do bloco governista vai dar prioridade “a sua tribo no seu Estado”.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco retoma os trabalhos, nesta segunda-feira (2), com uma agenda de trabalhos mais intensa e reforço às iniciativas que buscam uma integração maior com os demais poderes e instituições e na retomada do crescimento econômico do Estado.

Para o segundo semestre estão previstos além da votação de matérias e promoção de audiências públicas visando a melhoria da qualidade de vida da população, novos projetos da Alepe que atenderão os setores produtivos do Estado. Também estão programadas iniciativas que darão suporte às Câmaras Municipais em áreas como tecnologia, legislação e capacitação.

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 “O momento exige cada vez mais trabalho e integração com as instituições. A economia vai ocupar lugar central nos debates da Assembleia Legislativa, pois na medida em que avançamos com a vacinação, é urgente construir as condições para impulsionar a competitividade do nosso setor produtivo, gerando mais oportunidade, emprego e renda”, afirmou o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros.

Para cumprir o protocolo de segurança recomendado por conta da pandemia do coronavírus, as sessões plenárias e reuniões das comissões serão mantidas de forma remota, sendo exibidas pela TV Alepe (28.2) e pelo canal do Youtube.

O primeiro semestre de trabalhos legislativos foi concluído em 30 de junho, mas interrompido entre os dias cinco e doze de julho para análise e votação de proposições em regime de urgência, solicitadas pelo Executivo. Dentre as votações, estava a prorrogação por mais de 90 dias do reconhecimento do estado de calamidade pública em Pernambuco e em 131 municípios.

Outro momento em que o recesso parlamentar foi interrompido ocorreu na última sexta-feira (30), quando a Comissão de Justiça da Alepe promoveu uma reunião para debater a possibilidade de exclusão do ramal Suape na execução da Ferrovia Transnordestina. Ficou decidido que a Alepe terá uma comissão suprapartidária para acompanhar a discussão.

*Da assessoria de imprensa

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi oficializado nesta terça-feira (27) como o novo ministro da Casa Civil a convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é o quarto nome a ocupar o cargo desde o início da atual gestão, em janeiro de 2019. O legado de Nogueira, após 26 anos no exercício contínuo de mandatos no Congresso, é de dois projetos efetivamente convertidos em lei e sancionados pelo governo federal. O balanço é do Congresso em Foco.

Em 2011, Nogueira apresentou projeto de lei que estabelece a identificação genética para os condenados por crime praticado com violência contra a pessoa. A criação desse tipo de banco de dados genéticos é conhecida por ser uma recomendação da Interpol, organização policial internacional. O texto se converteu em lei em 2012, assinado pela ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

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A outra proposta apresentada pelo parlamentar alterou o Código Penal para “modificar o crime de incitação ao suicídio e incluir as condutas de induzir ou instigar a automutilação, bem como a de prestar auxílio a quem a pratique”. O projeto de lei proposto inicialmente previa alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sofreu alterações durante o trâmite legislativo.

Os dados colhidos nas bases de dados do Congresso pelo site mostraram ainda que Ciro Nogueira apresentou, em 16 anos de Câmara Federal, 19 projetos de lei (PL). O volume cresceu no Senado, com cerca de 140 propostas apresentadas em 8 anos, além de outras duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Apesar disso, a maioria ainda aguarda tramitação em comissões.

Uma delas pretende alterar a maioridade penal para 16 anos. De acordo com a ementa da PEC 32/2019, além da redução da maioridade penal na hipótese de cometimento de crimes previstos na legislação, se tratando de crimes definidos como hediondos, tráfico de entorpecentes, terrorismo, organização criminosa e associação criminosa, haveria a redução da maioridade para 14 anos.

Outra PEC propõe permitir que o Congresso Nacional escolha a ordem dos vetos que irá analisar. Em uma terceira, que chegou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Nogueira defende a criação de um fundo ambiental para a bacia do Rio Parnaíba, que atravessa o estado do Piauí, estado onde nasceu.

Presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, passará a vaga de senador para a mãe, Eliane.

Do centrão à investigação

Nogueira é um dos principais articuladores de todos os governos federais recentes. Ao lado do Progressistas, o novo ministro esteve na base de apoio dos governos de Lula (PT), Dilma (PT), Michel Temer (MDB) e agora de Jair Bolsonaro. No caso do último, de acordo com dados do Radar do Congresso, Nogueira votou 95% em consonância com o governo.

Ademais, o histórico do político consta no centro de investigações como a da Operação Lava Jato. Contra ele, existem dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles, aberto em março de 2017, investiga a participação do parlamentar no esquema de pagamentos de propina pela construtora Odebrecht (hoje Novonor) entre os anos de 2014 e 2015.

Nogueira e o assessor dele, Lourival Ferreira Nery Junior, são acusados de terem ido até São Paulo para receber R$ 6 milhões da empreiteira em troca de apoio político. O caso tem relatoria do ministro Edson Fachin e ainda está em fase de instrução, onde são ouvidas as partes.

Em outro processo, aberto em 2018, o objeto de investigação é o recebimento de R$ 2 milhões em propina da também construtora UTC. Neste caso, Ciro é acusado de obstruir as investigações, junto ao deputado pernambucano Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado federal Márcio Henrique Junqueira Pereira.

Dois desses casos ainda tramitam em sigilo e também tratam de benefícios a empreiteiras.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a informar, nesta segunda-feira, 26, seus afazeres na Agenda Oficial, desde que recebeu alta do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou quatro dias internado por obstrução intestinal. No entanto, não foi revelado o horário em que haverá a conversa com o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), próximo chefe da Casa Civil. O encontro deve ocorrer nesta segunda-feira (26).

Em declarações recentes, Bolsonaro disse que teria reunião com Nogueira para "alinhar ponteiros" antes de oficializar a nomeação. Às 10h, o presidente se reúne com o ministro do Turismo, Gilson Machado, e depois terá encontros com o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, às 10h30, e com o subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa.

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O presidente Jair Bolsonaro, que voltou a declarar que tem encontrado dificuldades para se filiar a um partido que possa "chamar de seu", admitiu nesta sexta-feira (23), que o Progressistas (PP) entrou pro rol de siglas ao qual ele pode entrar para concorrer às eleições do ano que vem. Contudo, mesmo com o discurso eleitoral, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida sua participação nas eleições. Segundo Bolsonaro, no momento ele não pensa em reeleição. "Não vou falar que sou candidato nem que não sou".

"Tentei, estou tentado, um partido que eu possa chamar de meu, e possa realmente, se for disputar a presidência, ter o domínio do partido. Está difícil, quase impossível. Então o PP passa a ser uma possibilidade de filiação nossa. Faz parte da regra do jogo", declarou o presidente em entrevista à Rádio Grande FM, admitindo que em um cenário ideal, ele concorreria de forma independente à presidência.

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A aproximação de Bolsonaro com o Progressistas têm aumentado desde que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) teve sua nomeação anunciada para assumir o Ministério da Casa Civil. A oficialização do senador na Pasta deve ocorrer na segunda-feira, quando o parlamentar retorna do recesso e terá encontro com o presidente, em que Bolsonaro afirmou que irá falar quais serão os "limites" de Nogueira e fazer essa proposta para ele. De acordo com Bolsonaro, a medida provisória para sua nomeação está pronta, mas só irá oficializar Nogueira após esta conversa.

Réu na Lava-Jato, o senador é representante do chamado 'centrão', ala mais fisiológica da política nacional e tem o controle sobre a máquina partidária do PP. Sua nomeação à Casa Civil faz parte da estratégia do governo para ampliar a base de apoio no Congresso, onde a sigla tem dez representantes, na Câmara, e sete no Senado. De acordo com Bolsonaro, a indicação de Nogueira é para tornar o governo mais proativo, "para a gente aprovar nossas propostas".

Alvo de críticas pela aproximação do governo com o bloco, que tanto Bolsonaro quanto sua base de governo criticaram durante a campanha eleitoral, o chefe do Executivo voltou a diminuir o caso e afirmar que 'centrão' é um nome pejorativo, e que ele mesmo integrou o bloco no passado. "Eu fui do PP por aproximadamente 20 anos", disse.

Bolsonaro também declarou que é obrigado a se aproximar dos partidos de centro para manter sua governabilidade. Segundo ele, os partidos de centro têm cerca de 200 parlamentares, e que se ele "aleijar" esses deputados, ele fica apenas com 300 para negociar. "Desses 300 que sobram, tem metade que é do PT, PCdoB, PSOL, Rede, Cidadania, que não tem realmente nada em afinidade conosco e sempre votaram contra gente". Segundo os cálculos de Bolsonaro, sem os partidos de Centro e os de oposição, ele ficaria com apenas 150 deputados. "Com 150 eu não faço nada".

Em resposta às críticas pela aproximação com o Progressistas e com os partidos de centro, Bolsonaro disparou: "Se alguém tem alguma bronca contra qualquer parlamentar, não se esqueçam que foram vocês que colocaram". "Eu busco sempre uma maneira de melhor administrar o Brasil sem conflito. Eu sou taxado de uma pessoa violenta, agressiva, não tem nada disso", concluiu.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta quinta-feira (22), no Twitter que a população brasileira vai julgar os seus representantes políticos através do voto secreto em outubro de 2022.

A publicação do parlamentar acontece após o jornal O Estado de São Paulo publicar uma reportagem revelando que uma eventual fala do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, ameaçando as eleições em 2022, se o voto impresso não for aprovado pelo Congresso, teria motivado um encontro entre Lira e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Ao escrever no Twitter, Arthur Lira não desmente a reportagem nem confirma. "A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano", pontuou inicialmente.

"As últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar", emendou o presidente da Câmara.

A eventual fala de Braga Netto tem gerado uma repercussão negativa no meio político. 

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), declarou, nesta quarta-feira (21), que hoje são os partidos do centrão que governam o Brasil. Segundo ele, a configuração do Congresso Nacional é um “atraso de vida”.

“Se a democracia vencer em 2022, podemos fazer uma grande reflexão sobre que tipo de governo avançado, moderno, é possível no país. Basta olhar para o Congresso para ver que os limites são enormes. Aquele Congresso é um atraso de vida impressionante”, disse Haddad em entrevista ao UOL.

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Para o petista, que chegou a disputar o segundo turno das eleições presidenciais em 2018, o “centrão está no paraíso, no que entendem. Agora o projeto é deles, eles estão desenhando o país à sua imagem”.

“Depois de tudo que remamos, onde fomos parar? Na praia do passado, que queríamos ter superado. De coadjuvante virou ator principal. Ciro Nogueira. Arthur Lira, Ricardo Barros… Essa gente que está mandando no país ou não? Eles vão estar na base de Bolsonaro até o fim. Eu apostaria inclusive que Bolsonaro deve se filiar ao PP”, continuou, citando o líder do centrão no Senado e possível novo ministro da Casa Civil, o presidente da Câmara e o líder do governo na Câmara.

Apesar das duras críticas, Haddad defendeu o sistema de governo presidencialista, e frisou que “a representação não tem nada a ver com o Congresso”. O debate ganhou centralidade nas últimas semanas, após a reportagem do jornal O Estado de São Paulo revelar que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), articula com aliados a mudança de sistema político através de uma PEC (proposta de emenda à Constituição).

“Não gosto de solução parlamentarista no Brasil, acho que a escolha plebiscitária do chefe é uma forma de dialogar de forma adequada”, disse ainda Fernando Haddad, que foi questionado sobre a possível candidatura ao governo de São Paulo. O político, no entanto, não deu certeza sobre a pré-candidatura.

A deputada Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL, reafirmou em plenário, nesta quarta-feira (23), que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), teria sido racista ao dizer que grupos indígenas ‘ficaram usando algum tipo de droga’ durante protestos realizados em oposição a um projeto de lei (PL 490). A declaração ocorreu após Lira notificar Petrone extrajudicialmente, em decorrência de uma fala semelhante proferida no dia anterior.

"Uma ação como essa de intimidação é um ataque à própria Câmara, é um ataque à nossa possibilidade de falar, de denunciar, de representar os nossos eleitores", disse a deputada. "Ao ler a interpelação extrajudicial, o conteúdo dela, está óbvio que o senhor desconhece o que é racismo", enfatizou. A deputada disse, ainda, que "associar rituais indígenas ao uso de drogas é também racismo".

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Os grupos indígenas organizaram atos na última terça-feira (22), em frente à Câmara dos Deputados, localizada em Brasília, em oposição a um projeto de lei (PL 490) que, segundo as lideranças, dificulta a demarcação de terras e prejudica diversas etnias, já que também estabelece o chamado “marco temporal''. Ou seja, prevê que só poderão ser reconhecidos os territórios indígenas que já estavam em posse destes na data da promulgação da Constituição de 1988.

Durante os protestos, pelo menos seis pessoas ficaram feridas, três policiais - dois legislativos e um policial militar - e três indígenas. Na sequência do episódio, do plenário, o presidente da Casa defendeu a ação da polícia, que, de acordo com nota emitida pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas no Brasil), foi de “repressão” frente a um “ato pacífico”. Arthur Lira chegou a afirmar que eram inaceitáveis as tentativas de invasão da Câmara por parte das etnias.

“Para ser fiel, na semana passada, alguns representantes dos índios chegaram aqui e invadiram o Congresso Nacional, subiram ao teto das cúpulas e ficaram usando algum tipo de droga, fumando e dançando aqui em cima. Com muita paciência, nós negociamos, e a Polícia Militar, com a Polícia Legislativa, veio à Casa e recompôs a ordem para aquele momento", disse Lira na sessão de terça-feira.

No mesmo dia, Talíria Petrone reagiu à fala: "É lamentável que ele chame os rituais que são parte das culturas indígenas - do alto do seu racismo ele não deve conhecer de uso de drogas - de dança sei-lá-o-quê", respondeu. "Lamentavelmente, ouvimos palavras de cunho racista proferidas na Presidência da Câmara".

 

 

O presidente dos Progressistas em Pernambuco, deputado federal Eduardo da Fonte, disse que a expectativa do partido para as eleições de 2022 é ampliar o número de deputados estaduais e federais. Em entrevista à Rádio CBN Caruaru, nesta terça-feira (8), o parlamentar comentou sobre a disputa eleitoral no próximo ano, mas ressaltou que as prioridades do PP são o enfrentamento da pandemia de Covid-19 e o trabalho para viabilizar a vacinação dos brasileiros.

“Nós estamos trabalhando para minimizar os efeitos da crise sanitária e econômica na vida das pessoas. Isso inclui construir alianças e desenvolver um trabalho conjunto com pessoas qualificadas, o que também passa pela política. A consequência desse trabalho é a possível ampliação da nossa base, que pode chegar a 15 deputados estaduais e 5 deputados federais”, avaliou Eduardo da Fonte.

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O parlamentar, que é membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, ainda destacou que o Congresso Nacional está mobilizado para viabilizar a compra das vacinas e ampliar a imunização dos brasileiros.

*Da assessoria de imprensa

Após o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) citar, a partir de uma fake news, a ex-atriz pornô internacional Mia Khalifa, ela se pronunciou no Twitter se dizendo surpresa e brincando com a situação, postando alguns memes. Em primeiro momento mandou um recado sério: “não sei quem precisa ouvir isso (Brasil), mas não sou médica, então não aceite conselhos médicos de memes falsos meus que você encontrou no Whatsapp”.

O senador usou em sua fala um meme, que dizia que Mia, era uma jovem doutora, chamada Marcela Pereira, médica infectologista, que conduziu um estudo em larga escala sobre o uso de cloroquina no tratamento de Covid-19 e com resultados animadores. Os internautas nas redes sociais, rapidamente, perceberam o deslize de Heinze e o nome da ex-atriz foi parar nos “assuntos do momento” no Twitter, chegando até ela, que ficou surpresa.

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Mia Khalifa, que é libanesa, mas mora nos Estados Unidos desde os 14 anos, brincou com a situação ao mesmo tempo que criticou o senador, “se você já se sentiu mal consigo mesmo, basta lembrar que você não é o senador brasileiro que colocou Mia Khalifa na tendência política do país”, escreveu no Twitter.

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Em outra publicação, Mia repostou o meme criado por um brasileiro, onde pedia a ex-atriz como presidente do Brasil em 2022. Na legenda ela colocou: “Aquela sensação, depois de curar a Covid-19 no Brasil”. Fãs de outros países perguntaram se ela podia curar o deles e Mia brincou no caso da Argentina. “Eu não tenho a cura pra Argentina ainda, por favor, espere sua vez”.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a pressão da oposição para que decida sobre os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Durante a sessão do Plenário, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) cobrou Lira por ter dito há alguns dias que 95% dos pedidos eram improcedentes, ao que o presidente da Câmara respondeu:  "Não cabe a esta Casa, neste momento, instabilizar uma situação por uma conveniência política de A ou de B. O tempo é o da Constituição na conveniência e na oportunidade. Os pedidos de impeachment em 100% – não 95% –, 100% dos que eu já analisei são inúteis para o que entraram e para o que solicitaram."

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Lira reafirmou também que o ex-presidente Rodrigo Maia passou dois anos na presidência da Câmara sem se manifestar sobre os mais de 60 pedidos de impeachment que haviam sido protocolados.

*Da Agência Câmara de Notícias

Através de ofícios enviados ao governador Paulo Câmara (PSB), ao prefeito da cidade do Recife, João Campos (PSB) e ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (26), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) solicitou a inclusão da classe rodoviária na Fase 1 dos grupos prioritários do Plano de Imunização Estadual contra a Covid-19. Na argumentação, o político argumenta o contato com o público geral, especialmente não vacinados, como um fator de risco no exercício da profissão, tanto para cobradores, como para os motoristas de ônibus.

“Entendemos que é justa a reivindicação dos trabalhadores do transporte coletivo e enviamos essa solicitação para que os profissionais sejam contemplados com a imunização o mais rápido possível. A categoria presta um serviço essencial e está constantemente exposta ao vírus. A vacinação dos motoristas e dos cobradores é fundamental para manter o funcionamento das linhas de ônibus, já que eles têm contato direto com centenas de pessoas todos os dias”, afirmou Eduardo da Fonte.

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Na manhã desta segunda-feira (26), rodoviários fizeram uma paralisação reivindicando a imunização da categoria e destacaram que não deixaram de trabalhar durante a pandemia e que são responsáveis pelo transporte de cerca de 1 milhão de passageiros todos os dias.

O secretário de Saúde André Longo já havia mencionado em coletiva a inclusão dos motoristas e cobradores de ônibus no plano de vacinação contra a Covid-19 no Estado, mas esclareceu que é impossível incluir todos os grupos considerados “prioridade” por agora, pois há insuficiência de vacinas para todos. Os critérios prioritários seguem sendo idade e comorbidades.

Apesar de entender a demanda, o médico diz que não há “justificativa plausível do ponto de vista técnico-científico”, para uma inflexão naquilo que é tido como grupo prioritário, definido pelo comitê técnico nacional, que auxilia o Programa de Imunização Nacional (PNI). Isso, com a exceção dos trabalhadores de saúde e da linha de frente e categorias mais expostas ao vírus. No entanto, ainda não houve resposta por parte do estado para a nova solicitação.

 

O deputado Schiavinato (PP-PR) morreu na noite desta terça-feira (13), aos 66 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado em um hospital em Brasília. É o primeiro deputado federal em exercício a falecer em decorrência da doença.

Jose Carlos Schiavinato estava seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Ele era membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, tendo integrado também as comissões especiais de Política de Mobilidade Urbana e da PEC 391/17, que aumenta repasses para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Foi ainda integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, que funcionou entre março e outubro de 2019.

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Engenheiro civil formado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi deputado estadual no Paraná (2015-2018) e prefeito de Toledo (PR) por dois mandatos (2005-2012). Era natural de Iguaraçu (PR).

*Da Agência Câmara de Notícias

A vereadora Andreza Romero e o marido, o deputado estadual Romero Albuquerque, ambos do PP, apresentaram projetos em suas respectivas Casas para reconhecer academias, estúdios de musculação, de artes marciais e outros centros de atividade física como serviço essencial à saúde pública. Enquanto Andreza pressiona pela liberação na Câmara do Recife, Romero faz a mesma movimentação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com a restrição ao setor anunciada pelo governador Paulo Câmara (PSB) por meio do Decreto nº 50.346, publicado no Diário Oficial do Estado nessa terça (2), a partir desta quarta (3) qualquer atividade não essencial fica proibida das 20h às 5h, de segunda à sexta. Aos fins de semana os estabelecimentos não poderão abrir as portas.

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Desse modo, igrejas, shoppings e demais centros comerciais estão excluídos do rol de 24 setores considerados essenciais, como farmácias, postos de combustível e supermercados. A medida segue até o dia 17 de março.

---> Sikera ataca Romero Albuquerque: "não faz m***a nenhuma"

Para propor a liberação às academias, a vereadora ressalta os benefícios físicos e emocionais da atividade física, e sugere que o setor sempre esteve disposto a cumprir os protocolos de segurança sanitária. “O estímulo à prática de atividades físicas reflete diretamente na qualidade de vida e reduz os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e problemas relacionados à baixa imunidade, que são fatores de agravamento para a covid-19”, explicou.

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