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Frequentes embates entre órgãos encarregados de conduzir as negociações e tentativas do próprio governo de alterar a Lei Anticorrupção, de 2014, vêm interferindo no andamento dos acordos de leniência.

Em dezembro do ano passado, a gestão da presidente afastada Dilma Rousseff editou medida provisória incluindo regras de interesse das empreiteiras, mas o texto caducou seis meses depois. Atualmente, a Casa Civil discute mudanças.

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"Não foi o cenário ideal. Você teve regras que vigoraram por um tempo e, depois, caíram", admite o corregedor-adjunto da Área de Infraestrutura do Ministério da Transparência, Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega, assegurando que a conclusão dos processos é "prioridade".

Além da pasta, participam das discussões com as empresas a Advocacia-Geral da União (AGU), a Petrobrás e, eventualmente, o Ministério Público Federal (MPF). O TCU, responsável por apurar débitos com a União, reivindica fiscalizar previamente os acordos, o que só na semana passada começou a ser admitido pelo governo.

Reservadamente, um ministro da corte disse que "só vai deslanchar quando houver alguma segurança". Para ele, a "CGU (Transparência) usurpa a competência de outros órgãos, ao arrepio da Constituição".

Representantes do governo, do MPF e das próprias empresas dizem que há muitos atores trabalhando em um só acordo, o que impõe definição de papéis. Nos casos em negociação, não raro representantes de empreiteiras têm de se reunir, separadamente, com instituições em conflito.

"Como esses órgãos vão atuar com efetividade nessa disputa de espaço e com essa quantidade de atores sentando em uma mesa para negociar?", questiona o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato.

O advogado José Alexandre Buaiz Neto, especialista em compliance que tratou do caso SBM, afirma que todas as instituições envolvidas têm competências legais. O problema, afirma, é que o Brasil tem pouca experiência com os acordos. Em países com mais tradição, um só órgão assume a função de conduzir as negociações, mesmo que haja outros participando.

Nos Estados Unidos, quando se trata de crimes federais, essa tarefa é do Departamento de Justiça. Na Holanda, que também firmou acordo com a SBM, o caso ficou a cargo do Ministério Público. "Uma das ideias interessantes, em uma nova lei, é reduzir esse atrito entre os órgãos para que o relacionamento entre eles se dê de forma mais regulada", diz o advogado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Responsável pela coordenação do programa de concessões, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco, pede calma diante das dificuldades iniciais dos leilões. "Temos de andar devagar para ir depressa", disse.

Apesar da prioridade que lhe foi conferida, o próprio programa ainda não foi oficialmente lançado. A expectativa é que isso ocorra em meados deste mês. Só então haverá uma reunião do conselho do PPI que vai decidir sobre o rumo dos projetos já em andamento. Lançadas pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff, elas comporão a carteira do programa do presidente em exercício e Temer. Segundo informações da área técnica, não devem ser anunciados empreendimentos novos, ao menos nessa primeira etapa.

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Outro ponto fundamental - o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento das concessões - tampouco está definido. Moreira já teve uma primeira conversa com a presidente da instituição, Maria Silvia Bastos Marques, que tomou posse na última quarta-feira. "É fundamental definir com muita clareza a natureza da nossa parceria, o papel de cada um", disse Moreira Franco. Uma nova conversa está programada para a próxima segunda-feira.

Para especialistas, os obstáculos não surpreendem. "Efetivamente, ainda não foi apresentado nada de novo até agora, e as dificuldades que existem são, basicamente, as mesmas do passado. Estão faltando ações concretas", avalia Carlos Campos, economista e coordenador da área de infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Remanescem incertezas como os juros altos, a retração da demanda no País, o financiamento aos empreendimentos e a instabilidade na regulação.

Para o advogado Luis Felipe Valerim Pinheiro, do escritório VPBG, é cedo para saber se o interesse das concessões aumentou ou não com a troca de governo. "Está todo mundo na beira do campo, fazendo polichinelo", comparou, usando uma metáfora do futebol.

Ele acredita que, com alguns ajustes, será possível realizar um leilão bem-sucedido de aeroportos. Mas é preciso resolver a questão do financiamento e da proteção cambial demandada pelos investidores internacionais, que temem assumir dívidas em dólares num empreendimento em que suas receitas serão em reais. Da mesma forma, pequenos ajustes poderão destravar rodovias e portos. Só no caso das ferrovias é que o País está engatinhando, avaliou.

Por outro lado, lembra Valerim, é possível avançar com a renovação de concessões já existentes, mediante novos investimentos. Essa é uma frente que já está em funcionamento também em portos e rodovias, com maiores chances de movimentar a economia.

A rigor, o governo Temer já fez até uma pequena concessão: a do terminal marítimo de passageiros de Salvador, construído para a Copa do Mundo. Leiloado no último dia 24, ele saiu com uma taxa de outorga de R$ 8,5 milhões - um sucesso, considerando que o mínimo era R$ 1,00. Outro terminal semelhante, o de Recife, deve ir a leilão no dia 31 de agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Química e física foram as áreas em que os estudantes tiveram maior dificuldade no primeiro simulado nacional do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado nos dois últimos finais de semana. Ao todo, 711.746 fizeram o exame online, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Os assuntos com o melhor desempenho geral foram conceitos de cidadania e democracia (filosofia) e formas de relevo (geografia); e os com pior desempenho, geometria analítica (matemática) e reações químicas (química). O menor índice de acertos foi em química, em média 29% acertaram as questões da prova, em física, a média foi 31,9%. Na outra ponta, na média 55,8% acertaram as questões de filosofia.

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Os cursos mais buscados pelos estudantes que fizeram o exame são medicina, direito e administração. As mulheres foram maioria no simulado, 63,8%. São Paulo (15,5%), Minas Gerais (11,45%) e Rio de Janeiro (7,59%) foram os estados que lideraram em participação.

As notas máximas em cada área foram 733 em linguagens, 773 em matemática, 749 em ciências humanas e 757 em ciências da natureza. Ao todo, os candidatos resolveram 80 questões, sendo 20 inéditas.

O simulado faz parte da iniciativa Hora do Enem, portal que oferece também um plano de estudos individual para cada estudante. Na hora de se cadastrar, o estudante informa o que busca com o Enem. A plataforma disponibilizará, então, um plano de estudos para que possa alcançar o objetivo. O resultado do simulado do Enem vai mostrar como está o desempenho do aluno em relação ao curso que pretende fazer. Para estudar, os candidatos podem acessar a plataforma Mecflix, com 1,2 mil videoaulas para ajudar nos estudos.

Este foi o primeiro simulado online. Pelo menos mais três serão feitos até a data do Enem. Haverá provas nos dias 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro. Os últimos exames serão no mesmo formato do Enem e terão dois dias de duração. Não haverá simulado da redação.

O Enem de 2016 será nos dias 5 e 6 de novembro. As inscrições estarão abertas de 9 a 20 de maio. A nota do Enem é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação superior privada por meio do programa Universidade para Todos (ProUni) e vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e participar do programa Ciência sem Fronteiras. Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.

A empregada doméstica Luciana da Silva Lima, de 30 anos, de João Pessoa, na Paraíba, preferiu abrir mão da própria vida para ficar ao lado da filha Ana Cecília, de 2 meses, que nasceu com microcefalia aguda. "Pedi demissão do meu trabalho, não vejo direito minha outra filha de 5 anos e estou largando tudo para cuidar da minha bebê." Quase todo dia ela precisa viajar mais de quatro horas de Cacimba de Dentro, no interior, para chegar ao ambulatório de microcefalia montado pelo Instituto Cândida Vargas, em João Pessoa.

Embora apoiada pelo marido, que a acompanha na rotina de viagens, ela perdeu contato com outras pessoas da família. "Tive zika com três meses de gravidez. Quando soube da microcefalia, fiquei muito abalada e abandonei tudo". Ela e o marido saem das sessões de fisioterapia e reabilitação esperando alguma melhora nos movimentos do bebê.

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Como Luciana, outras 30 mães já são acompanhadas no ambulatório e 70 estão na fila do diagnóstico. De acordo com a coordenadora da unidade neonatal, Juliana Soares, não há casos de bebês abandonados porque as mães não abrem mão. "São elas que abandonam as próprias vidas em função dos filhos. Muitas vezes perdem o marido. Quando o vínculo com o marido não é forte, ele abandona mulher e filhos."

Sem o companheiro

Foi o que aconteceu com Yanca Mikaelle de Lima, de 18 anos. Aos sete meses de gravidez, quando o ultrassom revelou que o bebê em sua barriga tinha microcefalia, tudo o que ela esperava era o apoio do marido. Afinal, estavam juntos havia dois anos e tinham outro filho pequeno. A menina Sofya Emanuelle nasceu no dia 31 de janeiro, na maternidade de Campina Grande, com a má-formação diagnosticada nos exames.

Quando saíram do hospital e voltaram para casa, ela notou que o comportamento do marido havia mudado. Foi ele quem sugeriu que Yanca se mudasse para a casa da mãe, onde, segundo alegou, ela seria melhor cuidada. Aos poucos, a família do marido também se afastou. O casal está separado. A mulher conta que o ex-marido vai visitá-la apenas para buscar o outro filho do casal de 1 ano e 10 meses, mas não se preocupa em saber como está Sofya.

Na quinta-feira da semana passada, ela ainda tinha esperança em reatar o relacionamento. "A gente tem dois filhos e ainda gosto muito dele, mas não está tendo atitude de pai de verdade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Papa Francisco elogiou nesta quinta-feira o ânimo dos cubanos diante "das dificuldades de cada dia", e pediu à Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba, que abençoe a viagem que fará no próximo sábado à ilha.

"Me faz muito bem e muito me ajuda pensar em sua fidelidade com o Senhor, no ânimo com o qual enfrentam as dificuldades de cada dia e no amor com que se ajudam e se mantêm no caminho da vida", disse Francisco em mensagem transmitida pelo principal canal de TV cubano.

"Queridos irmãos, faltam poucos dias para minha viagem a Cuba e por este motivo, desejo enviar minha saudação fraterna antes de encontrá-los pessoalmente".

"Vou ao Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre como mais um peregrino, como um filho que deseja chegar à casa da mãe. A ela confio esta viagem e também lhe confio todos os cubanos, aos quais peço que rezem por mim".

"Quero estar entre vocês como um missionário da misericórdia, da ternura de Deus".

Em Cuba, o Papa celebrará duas missas campais, em Havana e Holguín, e uma terceira no Santuário da Nossa Senhora da Caridade do Cobre, além de ser recebido pelo presidente Raúl Castro, que garantiu presença em todas as missas.

Apesar de integrar o Governo Federal, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), defendeu nesta terça-feira (18) o fortalecimento dos municípios na Marcha dos Vereadores, em Brasília. No evento promovido pela União dos Vereadores do Brasil (UVB), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o representante do poder Executivo Nacional reconheceu as dificuldades vivenciadas nas cidades.

Segundo Kassab, as prefeituras receberam grandes atribuições nas últimas décadas, porém a divisão do bolo tributário não ocorreu de forma proporcional. “A maioria dos municípios está em grande dificuldade e os que ainda não estão passarão por isso, se a relação atual não mudar rapidamente”, pontuou. “Vocês são a voz da população, das comunidades e temos de nos unir para rever o pacto federativo”, enalteceu.

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Depois de reconhecer as dificuldades, o ministro alegou que o Governo Federal investiu nas parcerias com Estados e municípios, garantindo projetos de mobilidade urbana, saneamento básico e habitação de interesse popular. Ele citou o Programa Minha Casa, Minha Vida, enfatizando terem sido aplicados R$ 270 bilhões. “Esses recursos movimentaram e movimentam a cadeia produtiva e a geração de emprego e renda das cidades, mas temos de avançar na autonomia municipal e ampliar a sua participação no bolo tributário”, reforçou.

Formado em jornalismo, o advogado, ex-deputado federal e estadual por São Paulo e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Goethe da Costa Falcão, 72 anos, conversou com exclusividade com a equipe do Portal LeiaJá recentemente na sua vinda ao Recife. Ex-jornalista de veículos importantes como A Gazeta, Diário da Noite, Jornal da Tarde e Folha de São Paulo, entre outros, Falcão sempre foi contra a ditadura militar de 1964, inclusive, foi preso político durante os anos de 1970 a 1973 quando foi militante da organização política armada brasileira de extrema esquerda, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Na liderança do PT desde 2011, o líder nacional conversou sobre as dificuldades enfrentadas pelo partido, as estratégias para as eleições de 2016 e as parcerias polêmicas com o PMDB e o PP, este último, ameaçou deixar o governo recentemente. 

Ainda na entrevista, Falcão analisou a possibilidade da volta de Lula em 2018, as divergências petistas em Pernambuco e a saída de Marta Suplicy do PT. A conversa com o petista foi realizada durante o Encontro Estadual do PT – 2ª Etapa do V Congresso, na capital pernambucana, onde o ex-deputado confirmou a existência de diálogos com o PSB local, apesar de assinar uma moção em apoio aos professores grevistas. 

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Confira a entrevista na íntegra:

Leiajá (L.J): Quais são os principais desafios enfrentados pelo senhor como líder do PT?

Rui Falcão (R.F): A principal dificuldade é, que pelo fato de nós nunca no governo termos cuidado da democratização dos meios de comunicação, a mídia monopolizada é o verdadeiro partido de oposição no país, e elas têm nos partidos políticos de oposição seus condutos eleitorais para buscar o voto. Mas, quem forma consciência, quem influi nos costumes, quem manipula as informações, quem seleciona e quem omite é a mídia monopolizada e isso coloca o PT apenas nos períodos eleitorais, é que a gente tem acesso aos grandes meios. Nós ganhamos a eleição em 2014 em grande medida, porque durante 45 dias tivemos 11 minutos na televisão para expor nossas realizações, nossas ideias. Se não fosse isso! Claro que não foi só por isso, tivemos grandes apoios, principalmente no segundo turno, mas o fato de a gente ter tido tempo na televisão e no rádio, ajudou muito. Passa a eleição e a gente não tem mais esse tempo. Então, essa foi a principal dificuldade.

L.J: Como o PT avalia as doações financeiras para campanhas políticas?

R.F: Há tentativa agora de criminalizar o PT, tentando transformar essas doações, que são permitidas pela lei, e que nós queremos que acabe, mas nós seguimos a lei, e eles querem agora, dizer que doação para o PT é propina e doação para os outros partidos é contribuição para irmã Dulce. Essa também é uma luta que nós estamos fazendo para reverter, para dialogar na sociedade, para dizer que o PT é um partido que mais combateu e combate a corrupção. Nós não temos nem conivência nem convivência com a corrupção. Se algum filiado nosso comprovadamente incorrer em prática de corrupção, que seja nosso juízo, ele não ficará mais no PT. 

L.J: Quais serão as estratégias do PT para ter eleições vitoriosas no próximo ano?

R.F: Primeiro nós vamos fazer um encontro nacional para discutir as táticas das eleições municipais e que políticas de alianças nós vamos fazer, com quais partidos nós vamos fazer. Mais importante que isso é o PT sair às ruas, se reaproximar dos movimentos sociais com mais vigor, dialogar com a população, procurar construir planos de governo ouvindo a população, fazendo pesquisas, melhorando a condição de nossas prefeituras, onde a gente é governo, onde planeja a sucessão e ter propostas claras para debater com a população. Quando a gente está na oposição temos feito críticas aos governos e o que a gente propõe no lugar deles. Isso pode ser como o caso daqui do Recife, onde não sei qual vai ser o debate daqui do diretório municipal, mas é uma capital que seguramente nós devemos ter candidatura e tentar retomar a prefeitura porque o que se fez com a nossa saída eu acho que mostra a população que o PT é melhor de governo do que o nosso adversário.

L.J: O senhor chegou a pedir o cargo de Marta Suplicy após sua saída do PT. Como foi costurada esta decisão e como o senhor avalia a saída da senadora do partido?

R.F: Foi uma desfiliação movida por ambição desmedida por projetos pessoais. Eu costumo dizer no popular que ela cuspiu no prato que comeu porque ninguém no PT de São Paulo teve tantas oportunidades como ela. Foi prefeita, foi candidata à governadora, foi candidata à prefeita na reeleição, disputou uma prévia para ser candidata ao governo do Estado, foi deputada federal, ministra duas vezes e agora senadora, sempre com o apoio do PT, e ela sai protestando que está saindo porque o PT está praticando corrupção, porque ceceou as atividades, as atividades políticas e partidárias dela, que é uma grande mentira, e inclusive, no caso das doações, as mesmas doações que ela diz que nós incorremos em práticos são doações que fizeram a campanha dela. Eu tinha dito que achava inútil pedir o mandato, até porque achava que o Supremo iria referendar esta jurisprudência de que cargo majoritário não incorre em fidelidade, mas como o diretório estadual e a sua executiva por unanimidade decidiu pedir o mandato dela, e estavam colocando como condição para poder postular no TSE que houvesse a concordância do diretório nacional, eu não quis por minha vontade, nem impor nenhum tipo de veto a uma decisão de um diretório estadual. Aí, simplesmente subscrevi a procuração e no dia seguinte saiu à decisão do Supremo (STF) e, praticamente torna inútil o requerimento do mandato dela. Mas teve um significado político em dizer que o mandato que ela conquistou, mesmo o Supremo achando contrário, mas ela conquistou com o nosso apoio, das pessoas que confiam no PT, que votam no PT e ela vai sentir isso na eleição municipal. Mas enquanto ela se desfilou nós tivemos nesse período até 14 de março, 16.700 mil novos filiados. Então, saem os oportunistas e veem aqueles que querem nos ajudar a construir o nosso projeto. 

L.J: Muito se fala na volta de Lula ao cenário político em 2018. Ele deve, de fato, ser candidato à presidência da República novamente?

R.F: Primeiro nós precisamos passar por 2016 para poder pensar em 2018, mas o que eu posso dizer é que o Lula goza de ótima saúde, continua a ser considerado o melhor presidente que o país já teve, a melhor liderança nacional, e eu sinto por onde passo, por onde converso que as pessoas querem ver o Lula de volta em 2018. Aliás, essa é uma das razões dessa veroz oposição contra nós porque eles temem a volta do Lula, mas nada disso foi decidido. Ele não se diz candidato, e, numa eventualidade dele não ser candidato, nós temos outros nomes também. O PT produz lideranças novas, tem condições de dirigir o país. A presidenta Dilma, por exemplo, nunca tinha disputado uma eleição e é uma boa presidenta com o apoio do PT, do Lula e de seus aliados. O desejo das pessoas, dos petistas, dos amigos e do povo é que Lula volte em 2018, mas não há nenhuma deliberação neste sentido, nem ele está fazendo campanha.

L.J: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) tem travado algumas pautas do governo. No entanto, o vice-presidente Michel Temer é do mesmo partido dele. Como é desenhado o apoio político do PMDB?

R.F: As alianças no Brasil são complexas porque nem todos os partidos têm programas claros, coerência com os programas, então, acaba tendo muitas contradições no interior desses partidos. Ademais, aliança significa unidade em alguns pontos e divergências em outros, senão, seríamos todos do mesmo partido e nem sempre também essas contradições explicitam nos planos das ideias. Elas se dão nos planos dos interesses, de ocupações de espaços, do poder. É por isso que se diz que há um governo de coalizão, não é um governo do PT. A presidenta é do PT, há ministros do PT, e no Brasil, pelo tipo do processo eleitoral que existe, e é por isso que nós queremos uma reforma política verdadeira com a convocação de assembleia constituintes exclusiva, a composição do Congresso Nacional ela, muitas vezes, trava a efetivação de reformas, ela impede que o presidente cumpra o seu programa de governo numa contradição de que: quem te ajuda a eleger depois te impede a governar! Esse é o quadro que nós vivemos hoje não só em relação ao PMDB, mas em relação a outros estados. Você vê aqui no Estado de Pernambuco, gente que é da base do governo Dilma em Brasília fala mal da Dilma na Assembleia Legislativa, na imprensa, então, não há uma identidade partidária nacional quando como existe, por exemplo, no PT. O presidente da Câmara está querendo nos impor uma pauta conservadora, inclusive, nos planos de costumes, das questões libertárias, como por exemplo, quando tenta reduzir a maioridade penal para 16 anos, quando faz prevalecer através de um golpe à questão de financiamento empresarial para os partidos políticos. Felizmente ele sofreu uma derrota na questão do distritão que se aprovado iria significar praticamente o fim dos partidos políticos e o predomínio de candidaturas individuais sem compromissos, celebridades, oportunistas de ocasião, e assim por diante. E eu espero que na questão do financiamento empresarial como precisa ainda de mais uma votação na Câmara e duas no Senado, que a pressão da sociedade possa fazer reverter esse resultado, mas, independente dele, esse processo de contra reforma agora, ela mostra com muita nitidez para a população. Se a gente quiser de fato uma verdadeira reforma política, só com uma constituinte exclusiva, fora este Congresso que está aí.

L.J: Recentemente o PP do deputado Eduardo da Fonte chegou a ameaçar que sairia da base aliada do governo. O senhor chegou a conversar com o parlamentar sobre isso?

R.F: Não tenho falado com ele, mas não acredito que isso passe de ameaça. No plano nacional eles participam de um ministério importante, estão apoiando o governo no plano nacional e isso faz parte dessas contradições que eu te disse. Lá é uma coisa e chega ao Estado é outra. Em geral, é briga por espaços de poder, e não ideias diferentes quanto a condução do governo, infelizmente. 

L.J: Apesar de o PT-PE ter intensificado a unidade no plano local, são notórias as divergências de lideranças como Dilson Peixoto e João da Costa. Essa unidade precisa ser melhor costurada?

R.F: Acho que sim, e o Congresso é um momento para isso. O PT é um partido com muitas diversidades, com tendências de opinião e isso também é a nossa força, porque a gente consegue fazer unidade na diversidade. Eu sei que a presidente Teresa, ela tem se empenhado muito para reforçar essa unidade que foi construída a duras penas depois do processo de eleição municipal. Acho que há uma boa convivência dela com o Bruno também, que é o vice-presidente, uma liderança forte, o senador Humberto Costa, o próprio João da Costa, o João Paulo. Das vezes que eu tenho podido conversar com as principais lideranças daqui, eu sinto o desejo, apesar de uma ou outra divergência, de ter unidade, até porque, depois dos acontecimentos daqui que nós vivemos e da campanha que se faz contra nós, se não houver unidade (...). Eu acho que todos os grupos daqui e todas as correntes de união estão convencidos que é preciso deixar de lado algumas divergências secundárias, apostar no empenho da Teresa de ter um partido forte, unido, como é o modelo do PT de conviver com a diversidade, mas que na hora de seguir a decisão da maioria, consultar os filiados, acho que nós estamos indo num bom caminho. 

L.J: No mês de abril o PT lançou um documento afirmando ser contra o financiamento empresaria de campanha e, também, assumindo ter tido algumas falhas ao longo da caminhada. Quais são essas falhas?

R.F: Eu falei das falhas porque os acertos são tantos que não era o caso de ficar enumerando. O melhor acerto são esses 12 anos que nós mudamos completamente a vida do país. Quando eu falo em algumas falhas é porque o partido cresce, também, quando se renova e quando eles criticam. A crítica de ideias é que faz avançar. As pessoas que não mudam de ideias nunca são pessoas dogmáticas, se não se mudasse de ideias, até hoje se acreditara que é o sol que gira em torno da terra.

*Confira no vídeo abaixo as falhas apontadas pelo presidente nacional do PT:

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Maria Thereza Antunes descobriu aos 32 anos que estava grávida do terceiro filho; o primeiro homem. A gestação foi uma surpresa. Mas ocorreu de forma tranquila e sem nenhuma intercorrência. Guilherme só foi um pouco apressado e chegou quase um mês antes do previsto, no dia 7 de julho.

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Na maternidade, a família esperava ansiosa para conhecer o garoto. Guilherme nasceu saudável, mas era um pouco diferente das outras crianças. Era mais mole, quieto, pouco chorava e tinha os olhos mais puxados. As características chamaram a atenção dos pais, um casal de médicos, que mesmo assim preferiram acreditar que estava tudo certo.

“Eu sabia que havia algo com o meu filho, mas não queira aceitar. As pessoas chegavam na minha casa e rapidamente iam embora. Quando o meu sogro dizia que ia nos visitar, eu saía de casa, para que ele não visse o meu filho. Até aceitar eu passei pela fase da culpa, da negação e até da depressão”, relembra Maria Thereza.

Guilherme chegou em uma época onde pouco se sabia sobre a Síndrome de Down. Os livros sobre a alteração genética eram limitados e difíceis para ter acesso. “Diziam que ele iria morrer cedo e coisas desse tipo. Era assustadora a falta de informação”. Só no dia 15 de setembro, dois meses após o nascimento de Guilherme, foi que Maria Thereza encarou de fato a realidade.

“O pediatra que acompanhava Guilherme chamou primeiro o meu marido para conversar e explicar a situação. Eles achavam que eu não sabia de nada. Mas eu sabia, só não queria aceitar. Foi então que o médico sugeriu que fizéssemos o cariograma, exame que detecta a síndrome, e foi confirmado. Essa é a data que eu considero o verdadeiro nascimento do meu filho”, relata.

Com o auxílio de tratamento, iniciado em São Paulo, já que no Recife era difícil encontrar esse tipo de acompanhamento na época, o garoto começou a se desenvolver como qualquer outra criança, só que alguns aspectos um pouco mais tarde. Guilherme andou aos dois anos e três meses; também aprendeu a falar. Frequentou escola, natação e adora praia. Hoje aos 32 anos vive a fase da adolescência e das descobertas. É carinhoso. Beija a mãe a todo momento.

O recomeço

Entender a situação do filho e a falta de informação sobre a Síndrome de Down despertou em Maria Thereza o desejo de ajudar outras famílias a encarar a realidade de forma mais tranquila e esclarecida. Em fevereiro de 1986 ela fundou a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (Aspad).

O espaço funciona na Rua Professor Barreto Campelo, bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Na terça-feira são oferecidas aulas de dança. Na quarta e quinta-feira os alunos participam de aulas de reforço. Também há espaço para as mães, que contam com oficinas e outras atividades dentro da Aspad.

“No inicio eu notava que de 200 famílias associadas, apenas dez eram formadas por pais e mães. Na maioria o homem abandonava a casa por não conseguir encarar a situação do filho com Síndrome de Down. Isso começou a mudar, a partir do momento que as pessoas começaram a se informar”.

A esteticista Luiza da Silva, de 73 anos, foi buscar auxílio na Aspad. Ela é mãe de Leonardo, de 35 anos. Um garoto quieto, mas com um olhar encantador. Léo, como é chamado pelos amigos, frequentou escola, aprendeu a ler e hoje participa das atividades da associação. Fez malhação e atualmente pratica outros exercícios físicos.

“Passamos por uma fase muito difícil. Quando Léo nasceu, o ginecologista disse que era culpa exclusiva minha. Me senti arrasada. Eu urrava na maternidade, só fazia chorar. Foi então que uma outra médica veio e conversou com a minha família, e explicou toda a situação. Disse que ele era apenas uma criança especial”.  

Leonardo andou aos três anos, mas com nove meses já sabia falar. Luiza fez de tudo para cuidar da inclusão do filho. “Ele estudou em colégio regular, mas eu enfrentava muita dificuldade dentro do colégio, além de pagar mais caro por ele ter a sídrome. Mas faço tudo que posso pelo meu filho”. 

As causas

A Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, é um distúrbio genético que ocorre quando existe um cromossomo extra no par 21. “É um acidente genético natural e universal, em qualquer idade, raça ou classe social”, explica Maria Thereza. De acordo com a médica, as causas ainda não foram comprovadas. 

O diagnóstico concreto da síndrome só é feito após o nascimento, através do exame do cariótipo. Antes disso, um ultrassom morfológico fetal pode apontar o distúrbio, mas sem total comprovação.

Um dos principais tratamentos para crianças com Síndrome de Down é a estimulação desde muito cedo. “Existem pontos importantes para a evolução dessas pessoas. A estimulação precoce, a credibilidade, oportunidade e você acreditar nelas. Elas são muito sensíveis e percebem quando são valorizadas”, alerta Maria Thereza.

Conviver com a síndrome é mais do que possível. “Aqui no Recife temos exemplos de pessoas que conseguiram estudar e se formar. Temos Humberto Suassuna formado em educação física, Amanda Morais uma pedagoga com pós-graduação e Bruno Ribeiro formado em turismo”. 

Confira no vídeo uma ação especial realizada esta semana pela ONG Novo Rumo:

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"Senti-me suja! Como se ele tivesse roubado o meu direito de escolha, meu valor, algo que eu guardava pra entregar com amor verdadeiro pra alguém especial. Depois que o meu namorado me estuprou, tentei fazer dele essa pessoa, mas com o tempo vi que não havia lógica, que era uma atitude desesperada", desabafou Sandra*, educadora física, que aos 18 sofreu violência sexual.  

Hoje, com pouco mais de 30 anos, ela relembra de forma dolorosa o que sofreu com o primeiro namorado. "Foi terrível, senti o órgão sexual dele na minha pele, fiquei assustada e pedi para parar. Ele, simplesmente disse que já não podia mais e quando terminou, falou que tinha que ir embora. Mesmo tendo acontecido há muito tempo, ainda machuca", relembrou.

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Ainda em entrevista ao LeiaJá, Sandra* relatou que no final se sentiu responsável. "Na época, eu acreditei que era culpada, que tinha merecido aquilo e que não prestaria mais pra ninguém. Mantive o namoro por um tempo, mas acabei para não provocar problemas", contou a educadora, que atualmente é casada e tem uma filha de um ano.

Essa realidade é vivenciada por milhares de mulheres, que sofrem violência doméstica, sexual ou sexista. Neste domingo, 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, porém, infelizmente, os dados mostram que não há muito o que se festejar. Segundo o mais recente levantamento do Mapa da Violência, 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil nos últimos 30 anos, sendo 43,7 mil só na última década. Hoje, estima-se que ocorram mais de dez feminicídios por dia no País.

No ranking mundial de casos de violência seguidos de morte, o país ocupa a sétima posição. Já Pernambuco, mesmo com a redução de violência, de 54 para 38,8, em dez anos, o Estado alcança o quarto lugar. A cientista social e coordenadora da organização social Coletivo Mulher Vida - existente há 35 anos, em Olinda -, Adriana Duarte aponta quais os principais casos. “O maior número de violência é a doméstica, provocada por pessoas da própria família. Porém, entendemos a violência como o ciclo, que discorre entre a sexual e psicológica”, explica.

Duarte alerta ainda quanto à ausência de pessoas qualificadas e solidárias aos problemas dessas mulheres. "Nas delegacias não há pessoas humanizadas e preparadas para atender de forma solidária esse público. O Governo cria várias secretarias, mas não apresentam políticas públicas que desconstruam a cultura de violência", critica.

Quem viveu um caso de violência psicológica e sexista foi Madalena*. Dedicada ao marido, família e a igreja, ela contou para o LeiaJá como aconteceram as violências e que casaria novamente com o mesmo homem. Confira a entrevista no vídeo a seguir:

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A educadora do SOS Corpo, Simone Ferreira, afirma que é notória a ausência de políticas públicas que realmente contemplem todas as necessidades das mulheres. "Na realidade falta implementar essas iniciativas, principalmente nas regiões do interior do Estado. Nesses locais há muitos casos. Na cidade de Água Preta, por exemplo, de dezembro para janeiro foram 20 mulheres foram assassinadas. Daí eu questiono, onde estão essas políticas", reclama.

A também educadora Analba Brazão, diz que há problemas muito mais complexos do que se imagina. "A mulheres necessitam de um atendimento amplo, que dialoguem em vários âmbitos desde a saúde até tratamentos vinculados à psicologia, inclusive de mão de obra qualificada nas secretarias e delegacias", apontou.

De acordo com a Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco, várias medidas já foram tomadas para o enfrentamento da violência contra a mulher. Foram investidos cerca de R$ 55 milhões que foram investidos pelos órgãos competentes para aplicar a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) em Pernambuco nos últimos oito anos. Tais órgãos compõem a Câmara Técnica para o Enfrentamento da Violência de Gênero contra as Mulheres do Pacto pela Vida. São eles: secretarias estaduais da Mulher (que a preside), Defesa Social (DPMUL e PM), Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Saúde e Educação; além do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Defensoria Pública de Pernambuco.

Efetividade - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na última quarta-feira (4), um estudo sobre a efetividade da Lei Maria da Penha (LMP). Os resultados indicam que a LMP fez diminuir em cerca de 10% a taxa de homicídio contra as mulheres dentro das residências entre 2000 e 2011, o que “implica dizer que a LMP foi responsável por evitar milhares de casos de violência doméstica no país”.

Feminicídio - A Câmara dos Deputados aprovou na terça (3), o projeto que define feminicídio como circunstância qualificadora de homicídio. Com isso, o assassinato de mulher por condição de sexo passa a entrar na lista de crimes hediondos. O projeto vai para sanção presidencial.

De acordo com o texto, considera-se razão de gênero quando o crime envolver violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição da mulher. A punição para homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos. Enquanto isso, a pena para homicídio simples é de 6 a 20 anos.

O projeto ainda prevê aumento de pena para casos de feminicídio em um terço até a metade se o crime for praticado durante a gravidez ou nos três meses anteriores ao parto; contra menores de 14 anos, maiores de 60 ou vítimas com deficiência; e na presença de pais ou filhos.

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As Organizações não governamentais (ONGs) são criadas por membros da sociedade civil para auxiliar o Estado na garantia do exercício da cidadania e democracia. Elas representam o terceiro setor, aquelas que têm o caráter público. Esse segmento vem crescendo e se destacando no mercado de trabalho, não pelo fato financeiro, mas pelas oportunidades de mudanças e formas de trabalhar. As ONGs, atualmente, se enquadram como uma boa opção de desenvolvimento profissional.

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Boa parte dos profissionais que trabalham nesses centros não é ligadas diretamente à parte financeira, mas a realizações pessoais. A assistente social do Coletivo Mulher Vida, Rosana França, explica que trabalhar em um local com o conceito de mudança é especial. “Eu amo o que faço aqui no Coletivo. Esse projeto, que ajuda famílias vítimas de violência sexual, trouxe para minha vida benefícios que dinheiro nenhum pode me dar”, afirma. Ela complementa relatando que o projeto esteve em sua vida desde cedo. “Meu primeiro contato foi quando tinha 11 anos e meio. Foi por conta desse trabalho que mudei minha vida, pude fazer os cursos e me especializar. Hoje faço parte da equipe do projeto e considero esse lugar a minha segunda casa”, complementa.

O Coletivo Mulher Vida é uma entidade civil sem fins lucrativos que existe há 23 anos. Sua sede é localizada na beira mar de Olinda. A entidade tem como missão desconstruir a violência doméstica, sexual e sexista em crianças, adolescentes, jovens, mulheres e famílias. O projeto oferece cursos de prevenção primária , secundária e terciária, formação e capacitação, observatório da exploração sexual e geração de renda.

A coordenadora do programa de mobilização, Adriana Duarte, declara que se sente realizada naquilo que faz. “Apesar de a gestão ser muito cansativa e nós, muitas vezes, precisamos nos desdobrar para pagar as contas, esse é um trabalho que vale a pena. Somos todas mulheres apaixonadas pelo que fazemos e por ajudar o próximo”, afirma. “Apesar de estarmos sem aumento salarial à quatro anos, não pensamos em desistir das nossas funções. Acreditamos num bem maior, que é a felicidade das pessoas que participam do projeto ", diz.

Sentimento de dever cumprido

A Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (ADECCON) foi fundada em 1999 com o intuito de auxiliar juridicamente pessoas e comunidades carentes que precisam de ajuda. A associação, formada por sete advogados, oferece a sociedade civil serviços como orientação jurídica, notificação extrajudicial, petição inicial, parecer jurídico, ações civis públicas, acompanhamento judicial de ações individuais, além de palestras e cursos gratuitos.

A coordenadora executiva e cofundadora da associação, Rosana Grinberg, explica que o principal motivo dela e seu sócio terem iniciado a parceria: “Queríamos fazer um trabalho que beneficiasse a toda sociedade. Quando começamos, fizemos projetos nas comunidades carentes para que eles se conscientizassem com relação aos seus direitos e que, se precisassem, nós poderíamos ajudar. Não me sentia mais satisfeita no meu trabalho, pois eu não conseguia chegar a população mais carente. Sentia que não estava ajudando o bastante ou, simplesmente, seguindo o que meu coração queria”, afirma.  

Para o coordenador de projetos da ADECCON, Geraldo Guerra Júnior, ajudar ao próximo sempre foi uma de suas metas na vida. “Comecei a trabalhar aqui como estagiário e hoje faço parte e coordeno uma equipe. Ajudar a sociedade civil e aqueles que não têm condições de solucionarem seus casos, não tem preço”, conta.

Ele complementa revelando que boa parte da equipe não recebe dinheiro pelo que trabalho que faz. “Aqui na ADECCON nós não ganhamos nada. O dinheiro que entra só dá para pagar alguns funcionários. Praticamente todos aqui têm uma atividade fora da Associação”, declara.

 

 

Apesar da situação complicada do Ceará, os jogadores do Santa Cruz acreditam que o jogo diante do Vovó, nesta sexta-feira (23), na Arena Castelão, não será fácil. O time cearense não vence há duas rodada na Série B do Brasileiro e ainda o treinador Sérgio Soares pediu demissão do clube.

De acordo com o meia Wescley, o time terá dificuldades, mas confia na vitória para que o time continue com chances de entrar no G4. "O adversário vem de um resultado negativo e ainda mais vem sofrendo pressão da torcida. Não podemos nos apegar a resultados negativos deles. Cada jogo é um jogo", afirmou. 

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Para o jogador apenas um empate não é suficiente para os objetivos do clube na competição nacional. "Já empatamos demais. O time está mais que calejado. Apanhamos bastante. Temos que transformar em vitórias tudo o que a gente aprendeu. Todos os jogos daqui para a frente serão finais. Se conseguirmos a vitória, vamos dar um passo importante para o acesso", disse.

 

 

 

 

 

A greve dos metroviários, deflagrada nessa segunda-feira (6), vinha sendo divulgada pela categoria, mas muitos passageiros relatam que foram pegos de surpresa. Ao chegarem hoje nas estações, os usuários encontraram os portões fechados e apenas ônibus circulando pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

Maria José da Silva estava perdida no Terminal Integrado (TI) de Joana Bezerra. “Vou diariamente de Casa Amarela para Jaboatão e utilizo o metrô. Não ouvi falar sobre essa paralisação e agora não sei o que fazer”, desabafou.

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O eletricista Geraldo José da Silva também só soube da greve quando chegou em Cajueiro Seco. “Vim de Ipojuca e preciso chegar em Boa Viagem”, afirmou, após revelar que concorda com a decisão dos metroviários.

Diferente das outras mobilizações, pauta não é econômica. A categoria resolveu cruzar os braços dessa vez para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

“Nos dias em que andei de metrô nunca presenciei nenhum tipo de ação criminosa. Mas só o fato de sair de casa já me deixa inseguro”, contou Geraldo José.

Para o estudante Jefferson Souza, a questão de perigo nas estações depende do horário. “Normalmente entre 21h e 22h é mais perigoso, mas nunca vi nenhum assalto no metrô”.

De acordo com o assessor de comunicação da Metrorec, Salvino Gomes, os números apresentados pela categoria são exagerados. “Eles contam qualquer tipo de intervenção que os seguranças fazem, como atendimento a pessoas que passam mal”.

Ainda conforme o assessor, nos últimos dez meses foram registrados entre 30 e 40 roubos e furtos. Já os assaltos, segundo ele, chegam a no máximo 15. “A questão da retirada dos caixas eletrônicos é complicada. Temos um contrato, que não pode ser rompido agora. E nunca registrados esse tipo de ocorrência”. 

O Sindicato dos Metroviários realizará uma reunião, às 12h, na Estação Recife, zona central da capital pernambucana. Já às 18h, será realizada uma assembleia para avaliar a mobilização e definir os rumos da greve. Um mesa de negociação entre as duas classes também está agendada para ocorrer nesta quarta-feira (8), às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Com informações de Jorge Cosme

Sem ver perspectivas de melhorar o trabalho no clube, Guto Ferreira não é mais técnico da Portuguesa. Após a derrota na manhã deste domingo para o Audax por 4 a 2, em Osasco (SP), pela quinta rodada do Campeonato Paulista, o treinador conversou com os dirigentes e pediu para deixar o clube. Ele foi um dos maiores responsáveis por livrar, em campo, a equipe da queda para a Série B do Brasileiro.

"Todos nós sabemos das dificuldades que a Portuguesa está passando. Não se tem outra saída, temos que fazer mais gols do que os nossos adversários para o resultado acontecer", comentou o treinador após a derrota, em Osasco, em tom de despedida, o que aconteceu à tarde.

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Contratado no final de julho de 2013, ele sabia que não teria facilidades, mas que precisava livrar a Portuguesa do rebaixamento, o que aconteceu. Mas a polêmica envolvendo Portuguesa e Flamengo, no final da temporada, atrasou o planejamento para 2014, já que o time ainda não recebeu a cota de televisão. Com isso, não consegue acertar o time.

Com o mau início no Paulistão, a diretoria aceitou o pedido do treinador, que deixa o time na lanterna do Grupo C, com apenas um ponto conquistado em quatro jogos disputados. Jorginho, ex-Ponte Preta, Geninho, ex-Sport, e Argel Fucks, ex-Criciúma, estão cotados.

A variação cambial, a elevação do preço dos combustíveis e a desaceleração da demanda fizeram com que o ano fosse difícil para as companhias aéreas, admitiu o secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Guilherme Ramalho, acrescentando que o governo federal está atento à situação. "Esse ano não foi bom para companhias aéreas, e nós temos total interesse em ajudá-las", disse há pouco, durante palestra. "O ministro (Wellington Moreira Franco, chefe da SAC) tem levado essa discussão ao Congresso. Ainda não há novas medidas definidas, isso é algo que está sendo trabalhado", completou Ramalho.

Ele ponderou que essa é uma discussão demorada e que precisa ser feita em parceria com outros órgãos do governo federal, como o Ministério da Fazenda. Uma das principais reivindicações das empresas aéreas diz respeito à cobrança do ICMS para voos domésticos, enquanto os voos internacionais são isentos. O secretário citou que há o entendimento de que algumas medidas parecem justas, como o tratamento isonômico para incidência de ICMS. "A discussão é importante, mas temos que separar reflexos conjunturais de problemas estruturais, pois todo setor está sujeito a variações", ponderou.

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Durante a palestra, o secretário foi questionado sobre a possibilidade do governo federal oferecer garantias às companhias áreas, tendo em vista o histórico de falência de várias empresas nas últimas décadas. Ramalho enfatizou que a função do governo é garantir condições regulatórias e de infraestrutura para as companhias aéreas operaram de forma igual. "Nosso desafio é dar estabilidade institucional e regulatória. O tempo de salvar empresa A, B ou C acabou".

Depois de muita dificuldade para resolver o imbróglio jurídico na Série C, o Santa Cruz ainda terá que encarar alguns problemas de logística de viagem para encarar o Betim, em Minas Gerais, neste domingo. A equipe será dividia em dois grupos para chegar até a cidade mineira.

O primeiro se apresenta no Aeroporto Internacional dos Guararapes às 12h30. O outro grupo de jogadores segue viagem a partir das 14h30. Por conta dessa mudança de planejamento, o elenco tricolor não irá realizar o treino previsto para a manhã desta sexta-feira, no Arruda. 

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A implantação do rádio digital no Brasil parece estar longe de uma solução. O Ministério das Comunicações pretende fazer, ainda neste ano, mais uma bateria de testes nas faixas de FM e de radiodifusão comunitária com o sistema digital, mas o início e a duração desse trabalho ainda não foram definidos.

Os primeiros testes com a tecnologia digital, feitos com os padrões DRM (europeu) e HD (norte-americano), não alcançaram resultados satisfatórios e a expectativa de definição de um desses modelos, até o fim do ano passado, foi frustrada.

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A digitalização das rádios brasileiras foi discutida nesta terça-feira (17) em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. O problema , segundo o ministério, é que, para que esses testes sejam feitos, as emissoras precisam atender a uma série de critérios e parâmetros, mas, até agora, as que se candidataram a participar do processo não se encaixam nos requisitos. As que reúnem as condições exigidas negam-se, porém, a colaborar.

Apesar das dificuldades, o Ministério das Comunicações espera obter melhores resultados com os novos testes e nega que esteja havendo boicote dos radiodifusores. Segundo o diretor de Acompanhamento de Avaliação do Ministério das Comunicações, Octavio Pierant, essa preocupação é saudável, razoável e natural, tendo em vista o resultado dos primeiros testes. "É natural que as emissoras, verificando que há problemas de cobertura, questionem ou fiquem em dúvida sobre os próximos passos a serem trilhados”, disse ele.

De acordo com Pieranti, muitos empresários questionam a real necessidade de um sistema de rádio digital. Entre as grandes preocupações dos radiodifusores está a cobertura que pode ser atingida. As empresas consideram a cobertura similar ou melhor que a oferecida hoje no padrão analógico a principal condição para a adoção de uma nova tecnologia.

Na audiência pública de hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, que discutiu a digitalização das rádios no Brasil, os representantes das empresas cobraram também um modelo de negócios para a tecnologia digital no setor.

“Ainda não encontramos um modelo de negócios adequado para a radio digital. Até o momento, sabemos que o custo de implantação, que pode chegar a R$250 mil, é muito elevado, mas não sabemos se o radiodifusor, principalmente o da cidade pequena, vai ter condição de investir de modo a não quebrar. O principal desafio é fazer com que o radiodifusor tenha renda, tenha receita com a implantação do rádio digital”, disse o represente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), André Felipe Seixas.

Para o chefe de gabinete da Diretoria-Geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Braúlio Ribeiro, a adoção do modelo de rádio digital no Brasil ainda é uma dúvida.Ribeiro destacou que o rádio digital não pode ser apenas uma mudança na qualidade de áudio. “Isso é muito pouco para uma mudança tecnológica. Queremos ver implementados serviços diferenciados, como a possibilidade de transmissão de imagens junto com o áudio e informações complementares de textos. É isso que vai trazer incremento a serviço da população”, afirmou.

Bráulio Ribeiro ressaltou que a discussão não deve deixar de lado uma política industrial adequada. “De nada adianta ter uma super-rádio digital, se as pessoas não conseguirem comprar o receptor, que tem que ser vendido a custos baixos.”

Mesmo com a falta de luz na Cidade Universitária por um tempo curto, o público pernambucano compareceu em peso ao show do cantor e compositor Oswaldo Montenegro neste sábado (31). O público que chegava ao concerto, que começou às 21h30, teve dificuldades. No entanto, o teatro tinha gerador. Mesmo com essa situação no começo, que logo foi resolvida, o show Atendendo a Pedidos aconteceu e durou quase duas horas.

Dentre uma lista de oitenta músicas do compositor, os fãs recifenses puderam escolher 20 faixas para compor o repertório do concerto. “Antes de cantar as canções que vocês escolheram, vou apresentar três novas composições minhas que fazem parte do filme que vou lançar ainda este ano intitulado Solidões”, disse Oswaldo Montenegro ao subir ao palco do Teatro da UFPE.  Em seguida, o músico cantarolou músicas do álbum De Passagem e a canção Léo e Bia, além de Bandolins, A Lista, Intuição, Lua e Flor e Eu quero ser feliz agora, essa última cantada em voz alta pelo público. 

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O ápice do concerto foi quando a virtuose flautista Madalena Salles participou de duas canções, uma delas sendo a consagrada A Vida Quis Assim. “Oswaldo Montenegro é o rei para mim. Sou fã desde pequena. Escuto sempre ele e estou adorando esse lado cineasta dele”, afirmou a servidora pública Lucinda Almeida que estava acompanhada do seu esposo. 

Afinal do concerto, o cantor recebeu os fãs no seu camarim. 

Os passageiros com os voos marcados para o aeroporto Santo Dumont enfrentam dificuldades para embarcar neste sábado, 18. Segundo a Infraero, o fluxo de pessoas está acima do normal para um sábado em razão dos cancelamentos dos voos na sexta-feira, 17, reflexo do mau tempo na capital fluminense que fechou o aeroporto durante boa parte do dia. Por causa disso, muitos passageiros remarcaram as passagens para este sábado.

Na sexta-feira, em função do mau tempo, as decolagens no aeroporto foram suspensas por mais de 9 horas, das 6h15 às 15h54. As manobras de pousos foram interrompidas às 6h45 e permaneceram assim até as 17h. O saguão de embarque ficou lotado durante todo o dia. De acordo com a Infraero, a neblina na cidade do Rio estava densa e baixa, o que impediu que o aeroporto operasse, inclusive, por instrumentos.

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Neste sábado, o tempo na cidade segue parcialmente nublado. A Infraero afirmou que Santos Dumont está operando normalmente por meio de instrumentos. Apesar disso, o site da Infraero informa que nove voos teriam sido cancelados (cinco partidas e quatro chegadas) até o início da tarde.

De acordo com as companhias áreas, os voos suspensos são, na verdade, cancelamentos programados, e os bilhetes não chegaram a ser vendidos aos clientes. Com isso, os cancelamentos não teriam nenhuma relação com o tempo instável e as operações dos voos seguem normalmente no aeroporto.

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Os moradores da cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), enfrentam dificuldades para transitar nas ruas, bem como para trabalhar em dias de chuva. Os comerciantes do município alegam que têm prejuízos e os buracos nas calçadas amedrontam à população do bairro Novo. Um morador da localidade procurou a equipe do Portal LeiaJá para denunciar o descaso das autoridades em relação as calçadas da cidade.

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No começo da Rua Carlos de Lima Cavalcanti, no cruzamento com a Avenida Chico Science, é possível perceber vários buracos que dificultam o tráfego de pedestres. “A população é quem sinaliza com folhas de bananeira pra evitar os acidentes”, afirma o comerciante Ricardo Mendes.

Os moradores do bairro Novo dizem que ficam amedrontados com a possibilidade de acidentes na localidade. “O ano passado uma menina morreu em frente à Igreja de Nossa Senhora de Fátima, quando caiu em uma galeria. Ficamos sem nenhuma proteção e quando chove temos que alertar as pessoas, por conta dos buracos”, disse Mendes.

Os comerciantes também são prejudicados e enfrentam a queda nas vendas nos dias de chuva. Segundo o funcionário de um mercadinho, Paulo José, nos dias de chuva intensa a água chega a entrar nos estabelecimentos e comprometer as mercadorias. A situação faz com os comerciantes fechem as portas até a água escoar. “Aqui só basta chover 20 minutos para começar a alagar. Ontem eu só consegui vender alguma coisa à tarde. No bairro Novo quando o tempo fica nublado a gente já fica com medo”, comenta Paulo José.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) durante a pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá, que abordou os 100 dias de governo do prefeito Geraldo Julio (PSB) também questionou qual o principal problema da cidade do Recife. Nesse levantamento, 27,4% dos entrevistados apontaram o trânsito como o principal entrave, enquanto 19,4% respondeu ser a falta de segurança, outros 15,7% se queixaram das ruas esburacadas e 6,8% ressaltou o problema do recolhimento do lixo.

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O tráfico de drogas também foi escolhido como um dos principais problemas da cidade por 4,8% dos entrevistados. A educação obteve 3,3%. O saneamento básico, problema já destacado pelo Portal LeiaJá no ano passado, ficou com 3,0%. Já a opção Tudo, registrou 2,8%; transporte 2,2%; falta d’água 2,1%; Mobilidade Urbana e o desemprego empataram com 1,6% cada um; poluição 1,5%; habitação 1,0%; outros 4,3%; não souberam ou não quiseram responder 2,6%.

Das inúmeras pesquisas realizadas pelo IPMN no ano de 2012, água não era um problema apontado pelos entrevistados. Desta vez, a pesquisa revela a água como um dos principais problemas da cidade. 

Alguns itens foram avaliados pelos recifenses e o principal ponto diz respeito ao trânsito/mobilidade, que foi considerado por 34% dos entrevistados como péssimo; já a limpeza urbana foi considerada regular por 41%. Outro assunto abordado trata da organização da cidade, o qual foi avaliado por 48% dos entrevistados como regular.

Perguntados sobre qual nota dariam para esses mesmos três itens, as avaliações foram abaixo da média. A Limpeza Urbana obteve 4,5, assim como a organização da Cidade 4,5. Já trânsito e mobilidade obteve nota 2,9. O interessante é que a pesquisa também abordou, junto à população, o que o prefeito precisa fazer pelo Recife.

São muitos os itens destacados, mas boa parte dos pesquisados, 20%, ressaltaram ser necessário melhorar o trânsito, assunto abordado na Agenda Recife 2012 realizada pelo LeiaJá que identificou, por exemplo, a má qualidade dos serviços de transportes públicos. Outro problema encontrado pelos participantes que obteve 14,8% de citação foi a importância de diminuir a violência e melhorar a segurança. Já 10% afirmaram ser preciso melhorar a saúde; 4,9% limpeza urbana; 3,6% pavimentação de ruas; 3,4% assinalaram melhorar a educação; 3,3% combater o tráfico de drogas e 3,2% afirmou que o que o prefeito precisa fazer é melhorar o transporte coletivo.

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A relação continua depois de elencar esses destaques, com 2,8% dos entrevistados dizendo ser preciso construir novos hospitais e clínicas. No levantamento Agenda Recife a população também se queixava  de alguns problemas na saúde da cidade como a falta de médicos, filas e omissão do poder público. Na análise de 100 dias é perceptível que o assunto ainda atrai olhares dos recifenses.

Além da saúde outros assuntos despertam interesse da população. A nova pesquisa aponta que 2,6% das pessoas escolheram melhorar as moradias; 2,5% solicitaram mais policiamento; 2,3% afirmaram ser necessário melhorar tudo do Recife. Outros 2,2% priorizaram a geração de emprego; 2,0% criar mais creches; 1,7% saneamento básico; 1,5% contenção de morros e barreiras e 1,1% abastecimento d’água. Além desses itens, 10% dos entrevistados levantarem Outros assuntos.

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