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Próximo da data em que lembra o aniversário de 55 anos do golpe militar, que aconteceu em 31 de março de 1964, e iniciou um período de 21 anos de ditadura no Brasil, internautas elevaram a hashtag #CensuraNuncaMais no Twitter e endossaram motivos pelos quais o período foi considerado tenebroso para a nossa história.

A pauta ganhou ainda mais força porque, nessa segunda-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro avisou à Defesa que poderia fazer as “devidas comemorações” para lembrar a data. Após grande polêmica que o aviso ganhou, o presidente voltou atrás e falou que, na verdade, a ideia é “rememorar” o golpe.

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Milhares de pessoas escrevem a todo o momento, nesta quinta-feira (28), mensagens e imagens de repúdio a essa época do Brasil. O deputado federal David Miranda (PSOL), por exemplo, afirmou que “matérias que despertavam o senso crítico eram excluídas da grade curricular. Imprensa censurada, corrupção abafada, mortes, torturas. A Ditadura Militar jamais deverá ser exaltada. Estaremos sempre lutando e valorizando o nosso bem mais precioso: a liberdade”.

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, também foi crítica à mobilização a favor de comemorar a data. “Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente para ser censurado. Ou pior: torturado”, disse.

O também deputado federal pelo PSOL, Marcelo Freixo, lembrou a música de Geraldo Vandré. “‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.’ Para que não se esqueça, para que jamais se repita”, comentou Freixo.

Já o líder da bancada do PT na Câmara Federal, Paulo Pimenta, foi enfático: ”Jamais desistiremos da luta em defesa dos direitos que a civilização humana conquistou ao longo da história. Por isso dizemos não às comemorações pelo golpe de 1964 e também dizemos”.

O papa Francisco fez um alerta neste domingo (3) dizendo que líderes, como políticos, pastores, autoridades públicas, professores e até mesmo os pais, precisam "ter sabedoria para guiar alguém porque, caso contrário, correm risco de causar danos às pessoas que confiam neles". "Pode um homem cego guiar outro cego?", questionou o Pontífice durante o Angelus, na praça São Pedro. Em seguida, o líder argentino respondeu falando que "um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, estar consciente de seu papel delicado e sempre discernir o caminho certo para liderar pessoas".

Ele ainda insistiu para que os fiéis evitem fofocas que podem prejudicar os outros e não sejam presunçosos e hipócritas. "Quem é mau traz o mau fazendo o exercício mais prejudicial: murmurando". "Isso destrói famílias, destrói escola, destrói empregos, destrói o bairro, gera guerras", explicou.

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"Por que você olha para o cisco no olho de seu irmão e não se lembra do que está no seu?", questionou Francisco ressaltando que "é mais fácil e confortável condenar os defeitos dos outros, sem ser capaz de se ver com a mesma lucidez".

O líder da Igreja Católica lembrou que enquanto tentamos observar e corrigir as falhas do próximo devemos recordar que também temos falhas. "Se eu não penso que tenho, eu não posso condenar ou corrigir os outros. Todos nós temos defeitos e devemos estar cientes de que antes de condenar o próximo, precisamos olhar para dentro de nós mesmos".

Segundo o Papa, "é sempre útil ajudar os outros com conselhos sábios", mas é preciso ter discernimento, porque só assim "seremos críveis, agiremos com humildade, testemunhando a caridade".

"Não há árvore boa que produz frutos ruins, nem árvore ruim que produz bons frutos. De fato, cada árvore é reconhecida por seus frutos", finalizou. 

Da Ansa

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, fez nesta quinta-feira, 7, uma defesa enfática da criminalização do caixa dois, um dos pontos do projeto anticrime apresentado por ele no começo da semana.

"Os políticos que me perdoem, mas caixa dois é trapaça, é crime. Não tão grave quanto a corrupção, mas tem de ser criminalizado", afirmou o ministro.

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Moro defendeu em mais de uma vez na palestra a necessidade de governo, Congresso e sociedade civil.

O ministro disse ainda que o Estado tem de reconhecer a existência de organizações criminosas.

"Sinceramente não deu certo. Não reconhecer o problema é pior. Nós estamos reconhecendo o problema e queremos mandar uma mensagem", disse.

Licença para matar

Moro também defendeu que o projeto de lei anticrime apresentado por ele no início da semana não concede licença para policiais matarem.

"O que existe é um aclaramento de ações que ocorrem na prática", afirmou, em relação ao trecho do projeto que trata da modificação do que é considerado legítima defesa.

"Na prática os juízes resolvem isso ao não reconhecermos situações de excesso (de policiais)."

Um tema muito polêmico e controverso vira e mexe está na mira da sociedade: a aposentadoria dos políticos. Não raro, nas redes sociais são compartilhadas mensagens e correntes espalhando, por exemplo, que políticos que exercem mandato de oito anos já teriam direito à aposentadoria, mas a realidade não é bem assim.

Os mitos que cercam o assunto não são poucos. Anterior à década de 2000, de fato, os privilégios eram muito grandes para os políticos, que tinham um regime diferenciado e até mesmo um instituto de previdência próprio dos congressistas, o IPC. A maioria dos governos estaduais também contavam com institutos de previdência específicos nos estados, que conferiam as suas respectivas aposentadorias. 

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O fato é que vigorava o que deu início a muitas polêmicas: o exercício de apenas um mandato já era suficiente para que o político se aposentasse de forma diferenciada do trabalhador comum, que contribuem com o Regime Geral de Previdência, como também levou a pensões para viúvas de ex-presidentes e de ex-governadores altíssimas. Esse sistema de muitos privilégios começou a ser contestados na Justiça e, à medida que o tempo avançou, foram sendo barrados.

Após tantas indagações, o Instituto de Previdência dos Congressistas acabou sendo extinto, em 1997, fazendo com que parlamentares de uma forma geral, bem como os governadores, prefeitos e até mesmo presidentes se vinculassem a partir de então ao Regime Geral de Previdência. Atualmente, as regras de aposentadoria para os que possuem mandato político são as mesmas do trabalhador comum precisando ter 35 anos de contribuição e 60 anos de idade, sem distinção entre homens e mulheres. O parlamentar também não pode acumular aposentadorias, independentemente de ter contribuído para o serviço público ou para o INSS. 

Dessa forma, o parlamentar pode optar pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que é opcional. Caso não queira, ele contribuirá obrigatoriamente para o INSS. 

A cientista política Priscila Lapa explica que, inclusive, atualmente é vetada a criação desses institutos e vincular, de alguma forma, o mandatário de cargo eletivo como servidor municipal, estadual ou federal porque ele não é servidor. “Tanto que a regra que vale para o regime de previdência dos servidores não vale para os que têm cargos eletivos”. 

No entanto, vale ressaltar que há exceções já que há políticos que se adequam à regra anterior. “Quem já ocupava alguma função e já recolhia a sua contribuição previdenciária, acumula. Era como se aquele tempo que ele estivesse exercendo a atividade parlamentar contasse para a aposentadoria dele, principalmente deputados federais e senadores, que exerciam um cargo antes de 99, acabam tendo esse vínculo anterior porque a lei não pode retroagir e eles perderem direitos que foram anteriormente adquiridos”, explicou. 

Para essa exceção, há um acréscimo na aposentadoria, já que esses parlamentares podem somar o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) com o tempo de contribuição ao PSSC para completar os 35 anos de contribuição exigidos para requerer a aposentadoria. No entanto, isso é contestável juridicamente, mas é o que ainda vigora no Brasil.  

Privilégios 

A discussão no Brasil sobre aposentadoria dos políticos ainda guarda muitos resquícios do passado quando era estabelecidos privilégios diferentes dos estabelecidos para o trabalhador comum. “Existia uma castra privilegiada que se aposentava sobre regras diferenciadas e isso ficou na mente e na cultura do Brasil”. 

Para Lapa, de certa forma, é justa uma diferenciação. “Eu acho justo se a pessoa está exercendo o cargo eletivo muitas vezes não consegue exercer sua atividade profissional, aliás, por exemplo, um cargo de vereador existem várias vedações de atividades profissionais que você não pode exercer acumular com o cargo. Professor é uma profissão que você pode acumular e algumas da área de saúde, mas há uma série de outras atividades que não pode acumular quando você exerce o cargo representativo”.

No caso dos políticos, Lapa explica que de certa forma era como se estivessem abrindo mão da vida profissional, de estar contribuindo para a sua aposentadoria ao exercer um mandato eletivo. “O político não se vincula como servidor público, se vincula ao regime geral de previdência, então acho que avançamos nisso, ficou com esses resquícios do passado de enxergar a aposentadoria do político como um privilégio, mas no fundo não é exatamente um privilégio”.

Priscila Lapa lembra que outra polêmica à parte é posta na mesa uma vez que deputados senadores e chefes do Executivo, governador e prefeito possuem a vantagem de ter um salário acima da média da população. A indagação que fica é se é justo que exista alguma regra diferenciada para a classe política ou se deveriam fazer uma contribuição maior pelo salário mais favorecido. 

Para Lapa, a discussão envole outra questão maior: a reforma da previdência. “Praticamente o que se prevê é que a reforma mexa em quase todas as categorias do Brasil, militar, servidor público, e se é para mexer com todo mundo, um rearranjo, digamos assim, que essas regras sirvam para todo mundo inclusive para os políticos que, claro, devem ter algumas prerrogativas, mas que não devem ter privilégios".

A polícia alemã identificou o hacker responsável por um enorme vazamento de dados de jornalistas e outras figuras públicas - incluindo a chanceler Angela Merkel. O acusado é um jovem de 20 anos, que operou a investida a partir de seu quarto.

Na última sexta-feira (4), autoridades alemãs de segurança cibernética revelaram que números de telefone, mensagens de texto, fotografias, informações de cartões de crédito e outros dados de até mil deputados, jornalistas e outras figuras públicas foram roubados e divulgados no Twitter e em outras plataformas online.

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Um jovem estudante admitiu estar por trás dos ataques. Investigadores dizem que é provável que ele tenha agido sozinho, mas ainda estão procurando por pistas de envolvimento de terceiros em seus computadores, discos rígidos e outros equipamentos técnicos.

"Ele disse que coletou os dados porque se sentiu incomodado com certas observações de políticos, jornalistas e figuras públicas", disse o porta-voz de uma unidade regional de crimes cibernéticos em Hesse, Georg Ungefuk.

Libertado após o interrogatório, o acusado pode enfrentar duas acusações de espionagem de dados e manipulação de dados roubados. Ambas as têm penas de prisão de até três anos ou multa.

Desde o ataque hacker, a Alemanha está em estado de alerta, com a polícia federal, várias agências governamentais e serviços de inteligência trabalhando 24 horas por dia para rastrear o responsável. Em muitos casos, os dados eram informações públicas, mas alguns políticos e jornalistas tiveram conversas privadas e fotos de família vazadas.

Na tarde desta quinta-feira (6), o Classic Hall sedia um momento de comemoração para os políticos pernambucanos que foram vitoriosos na disputa eleitoral deste ano. O governador Paulo Câmara, a vice-governadora Luciana Santos, o senador Humberto Costa e os deputados federais e estaduais eleitos em outubro lotam a área interna da casa de eventos.

Ao chegar no local, com cerca de 40 minutos de atraso, o governador não quis falar com a imprensa, mas se mostrava feliz. Quebrando o protocolo de costume, Paulo Câmara recebeu o documento das mãos de sua esposa, Ana Luiza Câmara.

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No palco, João Campos (PSB), que teve uma votação recorde no estado e integrará a Câmara dos Deputados a partir do próximo ano, está ao lado da prima Marília Arraes (PT), que teve a segunda maior votação. O filho do ex-governador Eduardo Campos foi bastante aplaudido ao receber o diploma.

Os parlamentares estão sendo chamado um por um para receberem seus respectivos certificados. Na abertura do evento, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Luiz Carlos Figueiredo, ressaltou que as dificuldades durante a eleição foram imensas, mas que foram superadas. Ele comemorou o fato de que o estado estava na posição 25* na biometria e hoje ocupa a quarta colocação. Disse, ainda, que a competência da gama de profissionais da Corte fez a diferença.

Durante toda a campanha, o governador se mostrou confiante com a reeleição mesmo ciente das inúmeras críticas por uma parte da sociedade. No dia da eleição, 7 de outubro passado, durante sua votação, o próprio chegou a dizer que acreditava na vitória no primeiro turno. “Será uma vitória a favor do povo de Pernambuco", salientou na ocasião.

O deputado federal Ricardo Teobaldo (Pode), até o momento, foi o único que não compareceu à diplomação, mas não foi informado o motivo. O TRE de Pernambuco é o primeiro do país a conhecer o documento que, por lei, atesta que o candidato está apto a tomar posse no cargo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira (10), realizará a sessão solene de diplomação do presidente da República eleito em 2018, Jair Bolsonaro, e de seu vice, general Hamilton Mourão. A sessão solene de diplomação deve ocorrer até o dia 19 de dezembro.

Em meio a toda a polêmica do projeto Escola sem Partido, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), durante sessão realizada nesta terça-feira (13) sobre o assunto, afirmou que a escola “não tem de ser nem de direita nem de esquerda”. Ele voltou a dizer que há “militantes travestidos de professores”.

“Muitos militantes travestidos de professores têm se aproveitado do segredo da sala de aula para roubar o cérebro das nossas crianças. Com frequência você vê na internet imagens de pessoas com as camisas de candidatos diferentes dos da esquerda sendo hostilizados, cuspidos e às vezes até agredidos dentro das universidades”, lamentou. 

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O filho do capitão da reserva também falou sobre a necessidade de mudar esse cenário. “É aí que a gente quer mudar e é por isso que nós temos, inclusive um manifesto de mais de 200 membros do Ministério Público a favor do Escola sem Partido, projeto totalmente constitucional”, argumentou.

Nesta terça, o deputado federal Marco Feliciano (PSL) causou mais uma vez ao criticar os estudantes das universidades federais. “Esses meninos e meninas dessas universidades de esquerda, dessas universidades federais estão com as mentes deles completamente destruídas. Ele também defendeu o Escola Sem Partindo afirmando que o objeivo é que hajam professores e mestres de verdade e não "doutrinadores". 

As denúncias de eleitores agredidos por simplesmente se mostrarem contrários ao candidato Jair Bolsonaro não param de surgir nos dias seguintes às eleições do último domingo (7). Nesta quarta-feira (10), no Recife, mais um caso foi tornado público nas redes sociais. A produtora Érica Colaço divulgou as imagens da amiga Pipa Guerra, agredida por dois homens e uma mulher, apoiadores do candidato do PSL, em um bar no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife, no dia da eleição. 

Colaço explicou que amiga estava no estabelecimento e os agressores começaram a "mexer com ela por conta dos bottoms e adesivos de Ciro e do #EleNao". Em determinado momento, um deles chegou a mostrar uma arma. Quando a vítima tirou o celular e começou a filmar a intimidação, foi agredida, teve o braço quebrado e precisou ser acolhida por garçons do bar. "Eles agrediram ela com a intenção de matar. Só não mataram porque os garçons colocaram ela na cozinha até eles irem embora", afirmou Colaço à reportagem do LeiaJá.

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Segundo familiares da vítima, ela tentou ligar para a Polícia três vezes, mas não obteve atendimento. Pipa Guerra esperou seus agressores irem embora do bar para, só então, sair do local. Ela foi hospitalizada e precisou fazer uma cirurgia diante de uma fratura no braço, além de diversos outros hematomas. A vítima retornou para casa nesta quarta-feira. 

Nas redes sociais, usuários eleitores de Jair Bolsonaro, despidos de qualquer traço de humanidade, criticam a postagem de Érica Colaço e se resguardam a afirmar que o fato se trata de uma fake news. Familiares, amigos e milhares de outras pessoas se solidarizam com a situação da vítima, inclusive parlamentares eleitos no pleito do último domingo, como a deputada federal Jandhira Feghali (PCdoB).

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A disputa eleitoral deste ano deve entrar para a história não apenas pelo debate acirrado sobre quem deve ser o próximo presidente da República, como também por recordes de votações que até então não eram esperadas. No futuro, em Pernambuco, ao se tratar da eleição de 2018, certamente a delegada Gleide Ângelo (PSB) será citada como destaque. A policial venceu a disputa para deputada estadual com mais de 412 mil votos. Nunca antes na história do estado uma candidata ao cargo conseguiu alcançar esse número expressivo. 

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Para muitos, a vitória recorde de Gleide se tornou simbolicamente uma espécie de “voto de homenagem” por parte dos eleitores que lutam contra a violência e anseiam por segurança pública. A delegada, que atuou fortemente no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e que agora estava como gestora do Departamento de Polícia da Mulher, comandou a investigação de crimes de grande repercussão no estado muitos deles desvendados. 

Também conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o filho do ex-deputado Guilherme Uchoa (PSC), o então candidato Guilherme Uchoa Júnior. Ele ficou com a terceira colocação ficando atrás apenas de Gleide Angelo e do pastor Cleiton Collins (PP). Guilherme Uchoa, que morreu aos 71 anos, presidia a Alepe há seis mandatos consecutivos e era um dos principais aliados do governador Paulo Câmara (PSB), além de ter sido considerado homem de confiança do ex-governador Eduardo Campos. 

A vitória da candidatura do “Juntas”, do PSOL, para um mandato coletivo  formado por cinco mulheres sendo uma delas trans, também tem sido visto como uma forma de homenagem. Após divulgado o resultado, muitos eleitores ao parabenizar pelo triunfo, utilizaram a hashtag #MariellePresente. Da mesma legenda que a vereadora assassinada, o grupo defende as mesmas propostas que Marielle como proteção à mulher, moradia, educação, políticas LGBT e afins. 

Nesse mesmo sentido, as expressivas vitórias de João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), que conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, no ranking de eleitos para um mandato a partir do dia 1º de janeiro de 2019 na Câmara dos Deputados, de certa forma, também foram uma espécie de “voto de homenagem”. João é filho do ex-governador Eduardo Campos, que foi vítima de um acidente aéreo no ano de 2014. 

Na ocasião, Eduardo era candidato a presidente do Brasil e a tragédia foi lamentada e bastante sentida. João se tornou uma espécie de continuador do legado do pai e, aos poucos, foi conquistando um espaço até se tornar o recordista do número de votos no pleito com mais de 460 mil votos. Marília, por sua vez, neta do ex-governador Miguel Arraes, também teve como vantagem carregar o forte sobrenome.  A petista obteve 193.108 mil votos.

O Facebook anunciou o lançamento de uma ferramenta para ajudar as pessoas a facilmente encontrar, seguir e entrar em contato com seus representantes eleitos e agências governamentais, às aproximando dos políticos e organizações que atendem suas comunidades. A novidade é chamada Portal do Cidadão e está disponível no aplicativo principal da rede social.

A ferramenta permitirá às pessoas entrar em contato com autoridades municipais, estaduais e federais, além de descobrir e engajar com entidades de serviços locais. O recurso mostrará tanto os representantes atuais como os representantes eleitos, no caso, por exemplo, de deputados estaduais e federais. As pessoas também poderão ver um feed só com aquilo que seu governo está publicando no Facebook.

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É possível acessar o recurso por meio do menu do Facebook. Se os usuários escolherem entrar em contato com um determinado representante ou agência, eles verão os meios de contato listados pela página oficial, incluindo a possibilidade de enviar uma mensagem diretamente pelo Facebook.

O Brasil é o segundo país no mundo onde o Portal do Cidadão foi lançado pelo Facebook, depois dos EUA, onde o recurso já possibilitou milhões de conexões entre eleitores e autoridades eleitas desde 2016.

"Proporcionar uma via de comunicação fácil pode ajudar as pessoas a terem voz no governo, além de ajudar a manter os representantes eleitos e agências governamentais mais acessíveis e transparentes. Isso faz parte do nosso trabalho para construir uma comunidade informada e civicamente engajada", diz o Facebook, em comunicado.

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A eleição para o Senado Federal deixa fora do Congresso políticos de renome, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG), que ficou em quarto lugar na disputa; o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE); o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-senador e aposta do partido para reforçar a bancada; o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), ex-ministro da Educação; e o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), ex-ministro da Educação.

A eleição do Rio de Janeiro foi a que causou maior desfalque: foram derrotados os senadores Lindbergh Faria (PT) e Eduardo Lopes (PRB), além dos deputados federais Miro Teixeira (Rede) e Chico Alencar (PSOL).

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Miro é o deputado com maior número de mandatos na atualidade. Ao todo são onze mandatos, com apenas uma interrupção, entre 1983 e 1987. Chico Alencar está no quarto mandato na Câmara dos Deputados. Um dos principais defensores de Dilma na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (Avante-PE), tentou sem sucesso uma vaga no Senado. O líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), também foi derrotado.

Os eleitores do Maranhão tiraram do cenário nacional o senador Edison Lobão (MDB) e o deputado Sarney Filho (PV), mas colocaram no Senado, o deputado Weverton Rocha (PDT) e a deputada Eliziane Gama (PPS). Já os deputados Alfredo Nascimento (PR-AM) e Alex Canziani (PTB-PR) tentaram o Senado, mas foram derrotados. Filho da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), o deputado Irajá Abreu (PDT-TO) conquistou uma cadeira no Senado.

Os tucanos Ricardo Trípoli, em São Paulo, Bruno Araújo, em Pernambuco, e Jutahy Júnior, na Bahia, que atualmente ocupam uma vaga de deputado federal, perderam a eleição de senador. Os ex-governadores Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Jackson Barreto (MDB-SE) também não tiveram sucesso nas urnas.

Os senadores Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Antônio Carlos Valadares (PSB), Roberto Requião (MDB-PR), Valdir Raupp (MDB-RO), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Vicentinho Alves (PR-TO), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Lúcia Vânia (PSB-GO), Wilder Morais (DEM-GO), Magno Malta (PR-ES), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Waldemir Moka (MDB-MS), Benedito de Lira (PP-AL), Angela Portela (PDT-RR) e Paulo Bauer (PSDB-SC) não foram reeleitos.

Dos 18 senadores que se candidataram a governador, apenas dois conseguiram se eleger no primeiro turno: Ronaldo Caiado (DEM), em Goiás, e Gladson Cameli (PP), no Acre. 

Três vão disputar a eleição estadual no segundo turno: João Capiberibe (PSB), no Amapá; Antonio Anastasia (PSDB), em Minas Gerais, e Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte.

Dos 33 senadores que tentaram a reeleição, oito conseguiram votos para voltar: Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ciro Nogueira (PP-PI), Humberto Costa (PT-PE), Jader Barbalho (MDB-PA), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Sérgio Petecão (PSD-AC).

Bandeiras de políticos já conhecidos por todas as partes, militância reverenciando candidatos e vez por outra um parlamentar conhecido em meio à multidão. Esse foi um dos cenários mais comuns durante a realização, neste domingo (16), da 17ª Parada da Diversidade, que aconteceu na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Apesar da classe LGBT continuar pedindo mais atenção dos políticos em geral com relação a mais políticas públicas que visem igualdade, muitas vezes realizando protestos em busca de mais espaço na sociedade, os políticos pareciam não se intimidar no evento.

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O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), um dos que prestigiaram a parada, falou sobre a importância do evento e contou que sempre teve um olhar atento para a classe e ainda disse que o objetivo é fazer cada vez mais, caso seja reeleito. Também presente, a candidata a deputada estadual Maria do Céu, proprietária da boate Metrópole, uma das casas de show LGBT mais conhecidas do Recife, também ressaltou a importância de ter mais políticos envolvidos. Ela ainda pediu por respeito e tolerância. 

Com uma militância destacada e que chegava a rodea-la, a candidata a deputada federal Marilia Arraes (PT) também foi à parada. Em meio ao povo, ela gravou alguns vídeos e falou com simpatizantes e possíveis eleitores. 

O momento também foi para alguns grupos o de reforçar a defesa do ex-presidente Lula. Uma enorme bandeira com a foto do líder petista com a frase “Lula Livre” despertou a curiosidade de quem passava pelo Dona Lindu, onde foi montando um palco principal.  

O tema deste ano também remete á política: “Qual é a sua plataforma? Defenda a democracia e os direitos LGBT”. Em cima dos trios elétricos, muitos artistas pediram que a população votasse consciente no próximo dia 7 de outubro. 

Políticos e autoridades pernambucanas, através de notas e publicações em redes sociais, lamentam o falecimento da jornalista Graça Araújo na tarde deste sábado (8). Ela estava em quadro gravíssimo após ser diagnosticada com Acidente Vascular Cerebral (AVC) na última quinta-feira (6). Abaixo, algumas das mensagens de luto emitidas.

Paulo Câmara, governador de Pernambuco e candidato à reeleição - "Com a morte de Graça Araújo, a imprensa pernambucana perde uma profissional dedicada, trabalhadora, com grande sensibilidade social e amor pelo que fazia. Graça nos deixou muito cedo, prova disso é o carinho e o respeito demonstrados nos últimos dias por seus colegas e admiradores. Quero expressar minha solidariedade cristã aos seus familiares".

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Armando Monteiro, senador e candidato ao Governo de Pernambuco - "Foi com um sentimento de profundo pesar que recebi a notícia do falecimento de Graça Araújo. É difícil imaginar o jornalismo pernambucano sem a sua presença. O que deve nos consolar nesse momento é o seu legado de jornalismo sério, comprometido e identificado com as melhores causas. Vai descansar em paz e será sempre uma inspiração para todos as pernambucanas e pernambucanos que a conheceram e a admiravam profundamente. Meu abraço aos familiares e a todos os amigos de Graça Araújo".

Julio Lóssio, candidato ao Governo de Pernambuco - "Lamento profundamente a morte da Jornalista Graça Araujo.Na semana passada tive a grande honra de ser entrevistado por ela e, na oportunidade, comentei ser fã do seu trabalho! Que Deus conforte a sua família e amigos!".

Jarbas Vasconcelos, deputado federal e candidato ao Senado - "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento de Graça Araújo. Uma referência para o jornalismo no país, sempre usando a sua voz e a sua força em defesa da população, sobretudo dos mais necessitados.

Vai fazer falta. Muita falta. Aos seus familiares meus sinceros sentimentos".

Geraldo Julio, prefeito do Recife - "Graça Araújo sempre fez um jornalismo responsável e em defesa da população, dos mais necessitados, se tornando uma referência para a imprensa local e nacional. Fiquei muito triste com a notícia do seu falecimento e quero prestar as minhas condolências aos familiares, amigos e todos que compõem o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação".

Mendonça Filho, deputado federal e candidato ao Senado - "Com uma história de vida belíssima, Graça Araújo conquistou a todos nós com sua competência, sua seriedade, carisma e compromisso com a notícia. A comunicação perde uma profissional brilhante, que fez história e marcou época em Pernambuco. Uma perda irreparável. Expresso minhas condolências e minha solidariedade a seus familiares e amigos. Vai deixar saudades".

Bruno Araújo, deputado federal e candidato ao Senado - "É com tristeza que recebi a notícia do falecimento da jornalista Graça Araújo, uma referência para o jornalismo pernambucano. Deixo aqui o meu abraço aos familiares, amigos e profissionais que acompanharam sua trajetória". 

Raquel Lyra, prefeita de Caruaru - "Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento de Graça Araújo. Sem dúvida, uma grande profissional e símbolo do jornalismo pernambucano. Que Deus conforte seus amigos e familiares". 

Jornalistas e entidades também lamentaram a morte de Graça.

Bianka Carvalho, repórter da Rede Globo - "A foto é de um dos últimos bailes municipais que nós apresentamos juntas. Que experiência incrível fazer qualquer coisa com vc, Graça. Foi com vc que comecei de verdade minha carreira em televisão. Por seis anos, eu tive a honra de ser sua repórter. Que privilégio tê-la como inspiração do bom jornalismo, do jornalismo do povo. Obrigada por ter acreditado em mim, Nega (sim, vou continuar te chamando como sempre chamei. Vc só me chamava de Bibi). Obrigada por ter me convencido de que eu podia dar certo no veículo mágico que é a televisão. Em emissoras diferentes desde 2000, seguimos amigas, jamais concorrentes. Adorava quando vc opinava sobre o que eu fazia, quando ligava dizendo que me viu, quando passava na rua onde eu tava numa transmissão ao vivo e gritava meu nome. Quanta humildade, quanta gentileza. Que pessoa do bem... Que orgulho ter tido vc na minha vida, Nega. Obrigada pela amizade e pelo cuidado. Pra mim, vc vai ser sempre modelo do "fazer correto", do "fazer o que é certo". Hoje tá doendo. Vc vai fazer uma falta danada, ainda mais em tempos como este que estamos vivendo. Mas levo seu exemplo, então continuaremos juntas, como uma vez prometemos. Um beijo, Bibi".

Geraldo Freire, apresentador da Rádio Jornal - "Adeus, Graça. Obrigado".

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) - "Graça Araújo tinha a precisão exata da responsabilidade social da atividade jornalística. Incansavelmente, exerceu seu papel com indiscutível competência e afinco.

Tornou-se uma referência para ouvintes e telespectadores, sobretudo os mais necessitados, que encontravam nela um caminho para alcançar a cidadania negligenciada pelo poder público. Consolidou-se como mentora e exemplo a ser seguido pelos colegas, principalmente estudantes e jovens jornalistas que tiveram o privilégio de, com ela, dividir a redação. A missão agora é manter essa memória e esse legado vivos.

Natural de Itambé, na Mata Norte do estado, Graça Araújo se formou em Jornalismo em São Paulo, voltando ao Recife em 1983. Trabalhou na Rádio Clube, Transamérica, TV Globo, na extinta TV Manchete e na TV Jornal, onde ajudou a criar o TV Jornal Meio-Dia, que apresentava há 25 anos.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lamentam profundamente o falecimento da jornalista Graça Araújo, anunciado neste sábado (8) pela equipe médica do Hospital Esperança. Toda solidariedade e conforto aos familiares e amigos nesse momento difícil".

Polícia Federal - "A Polícia Federal lamenta profundamente com pesar e tristeza o falecimento e perda irreparável da jornalista e apresentadora da TV Jornal Graça Araújo. Nesse momento em que nos faltam as palavras nos reportamos as grandes lições de amor, profissionalismo, ética e humanidade deixadas por ela. As pessoas são insubstituíveis em sua existência, e quando são especiais, além da falta que fazem àqueles que as amam, deixam o mundo mais pobre. Sem a nossa grande amiga, o mundo perde um pouco do seu brilho, alegria e cor. 

Não temos palavras para expressar os nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de grande tristeza por esta imensurável perda. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames".

Em ano eleitoral, pouco a pouco as ruas começam a ser tomadas por vários rostos, cores e músicas em busca do apoio dos eleitores. As campanhas tomam conta das vias públicas, assim como as pessoas que passam a trabalhar para publicitar os candidatos.

Entre rostos e nomes de candidatos que tentam ser eleitos, há outros menos conhecidos, que não estão estampados em santinhos e adesivos ou têm jingles em carros de som, mas são peças-chave nesse contexto: as pessoas que trabalham na rua, efetivamente fazendo a campanha acontecer. O LeiaJá acompanhou a rotina desses colaboradores, seja na condição de trabalhador temporário ou como militantes. Eles atuam de várias maneiras para ajudar na prospecção de votos nos semáforos e grandes vias do Recife. 

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Rodrigo* está desempregado e, através da indicação de um amigo que trabalha com um candidato a deputado, conseguiu uma vaga de emprego temporário, ganhando cerca de R$ 1.000 a R$ 1.200 para trabalhar durante 45 dias de campanha, que se encerrará no dia 6 de outubro, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral. 

A contratação, de acordo com Rodrigo, não teve nenhum contrato formalizado por escrito, mas ele afirma que se sentiu seguro porque tudo foi debatido e explicado tanto pela equipe da campanha quanto pelo candidato para quem ele está trabalhando. 

Ele conta que o seu dia a dia de trabalho “é bem simples, entregando panfleto, adesivo, falando um pouco sobre o deputado para quem tem dúvidas”, durante dois turnos, totalizando seis horas por dia, de segunda a sexta-feira. 

Questionado sobre como é, para ele, estar na rua, lidando com as pessoas, com o calor, com o trânsito no semáforo e tendo que passar muito tempo  em pé, Rodrigo diz que, para ele, essas particularidades do trabalho na rua são tranquilas e não causam problemas por já ser acostumado, devido a trabalhos que já desempenhou na rua. 

Ao ser perguntado se o trabalho tem sido válido, Rodrigo responde que sim, pois o ajuda a pagar suas dívidas causadas pelo desemprego. “Se tiver segundo turno, eu estou disposto a trabalhar de novo”, complementa.

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Eleitor se conquista

André* atua fiscalizando o trabalho de Rodrigo e de outros entregadores de panfletos e adesivos na Praça do Derby, junto à Avenida Agamenon Magalhães, Centro do Recife, além de cuidar da escolha das pessoas que serão recrutadas para a campanha. Ele explica que ao receber os currículos, liga para a pessoa para obter mais informações sobre o perfil dos candidatos e entender quem pode se adequar melhor ao trabalho. 

“Quando ligo para a pessoa, eu pergunto e dou preferência a quem já trabalhou na rua ou com campanhas, que já sabe como é o dia a dia, sabe que aguenta. O primeiro dia de trabalho é um teste para ver se a pessoa é simpática e carismática ou só fica mostrando o panfleto ou adesivo calada, porque assim não arrecada voto. Tem que ter essa postura de conquistar o eleitor”, conta o fiscal. 

André afirma também que, durante as 12 horas por dia em que ele fica na rua fiscalizando o trabalho dos profissionais contratados para a campanha, também observa a conduta de cada colaborador para se certificar de que a pessoa de fato distribuirá todo o material para os possíveis eleitores. 

“Terceirização” para campanhas

Com uma realidade de contratação um pouco diferente, Maria Aparecida Freire tem 21 anos e trabalha como promotora de eventos, ligada a uma agência que, diante do surgimento de uma nova demanda por mão de obra, avalia quem entre seus profissionais está livre para o novo serviço. Assim, a jovem começou a fazer campanha para um candidato a deputado, com um contrato formal que prevê uma jornada de dez horas de por dia durante quase um mês. 

Enquanto esperava o ônibus que a levaria da frente de um comitê até a rua onde exerceria sua função, Maria estava usando boné, adesivos e também um “pirulito” nas costas. Ela explica que o trabalho é cansativo e tem desafios a encarar como o calor do Recife em dias ensolarados.

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Para muitas das pessoas que estão pelas ruas do Recife prospectando votos para candidatos com programas de governo ou atuação parlamentar dos mais diversos tipos, a maior motivação é a necessidade de burlar o desemprego ou de aumentar a renda familiar que não vem sendo suficiente. 

No entanto, apesar do descrédito que a política tem mostrado no Brasil ao longo dos últimos anos, ainda há pessoas que buscam participar da política e das campanhas de forma ativa, de dentro, por acreditar em um político e no projeto de sociedade que ele promete defender. É o caso do professor de história e filosofia Leandro Recife, que tem 40 anos de idade e já trabalhou em “umas oito ou nove eleições”, segundo ele, dividindo seu tempo entre o emprego que o sustenta, as horas de descanso e os momentos livres que pode dedicar ao trabalho de campanha na rua. 

Neste ano, ele está fazendo campanha para um candidato a deputado estadual e uma candidata a governadora que são do mesmo partido. O motivo, de acordo com o militante, é a convicção que ele tem nos modelos de sociedade defendidos pelos candidatos. 

Perguntado sobre como é lidar com questões como cansaço, horas em pé e calor, ele explica que, por não ter uma obrigação formal de estar na rua, uma vez que não está sendo pago, o horário é flexível e definido por ele junto a outros militantes. 

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Após uma visita ao ex-presidente Lula, na tarde desta segunda-feira (20), os advogados do líder petista afirmaram que ele “está muito feliz” com a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU que, na última sexta (17), solicitou que o Brasil garanta os direitos políticos de Lula e não o impeça de concorrer na eleição presidencial. “Ele está muito feliz porque começa a perceber que fica mais claro o caráter injusto da condenação”, afirmou a defesa. 

De acordo com o advogado Cristiano Zanin Martins, a decisão é obrigatória e o Brasil tem que cumprir. “O presidente está bastante feliz porque o Comitê dos Direitos Humanos na ONU é um órgão sério, respeitado e concedeu essa liminar reconhecendo o nosso pedido para que ele possa participar da eleição 2018, ter acesso à imprensa e ter acesso aos membros do partido de sua coligação”, explicou.

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Zanin também falou que acredita que o bom senso vai prevalecer. “O Brasil vai cumprir esta liminar e o presidente Lula poderá ser candidato e participar da eleição deste ano”, ressaltou com confiança. 

Ele falou que a decisão decorreu de um processo iniciado em julho de 2016, no qual a defesa de Lula teria levado ao conhecimento da ONU as “violações grosseiras” pelas quais o ex-presidente teria sido submetido citando a “condução coercitiva indevida, divulgação de conversas interceptadas e uma sentença marcada por violações e ilegalidade da condenação”. 

 

Cristiano ainda falo que o sistema de direitos humanos é universal e que o Brasil, em 2009, reconheceu a jurisdição. “Não é um ato isolado. O Congresso Nacional fez tramitar um decreto legislativo que foi aprovado por vários parlamentares de vários partidos que reconheceu a jurisdição do comitê”. 

 

 

 

 

Nesta terça-feira (31), 360 estudantes de escolas da rede municipal e estadual lotaram o teatro do Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia), em Salvador, e participaram do projeto "Políticos do Futuro". A atividade foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) e idealizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  O objetivo é para que os alunos tenham de perto uma experiência com o processo eleitoral, entendam a importância do voto e da democracia brasileira.

Com urnas eletrônicas, os discentes participaram de uma eleição simulada em que puderam eleger os colegas que apresentaram propostas de governo e estavam se candidatando aos cargos de deputado estadual, governador, prefeito e vereador. Os candidatos que venceram as eleições poderão ter a oportunidade de passar um dia com os representantes dos cargos eletivos.

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Oito escolas participaram do evento, na rede estadual de ensino estiveram presentes a Escola Estadual Severino Vieira e os Colégios Estaduais Castro Alves, Fernando Macedo Costa e Ypiranga. Já as escolas municipais foram: Pirajá da Silva, Elysio Athayde, Maria Constança e Alfredo Amorim.

Segundo o presidente do TRE-BA, José Rotondano, “o intuito do Políticos do Futuro é formar cidadãos conscientes do próprio papel na sociedade, além de despertar a consciência política. A democracia deve ser exercida com transparência, responsabilidade e senso de justiça. Os jovens serão os responsáveis por transmitir os valores de liberdade, igualdade e respeito com o país”, disse.

Políticos do Futoro é a ampliação do projeto Eleitor do Futuro, além de fazer parte do Programa Justiça Eleitoral Itinerante do Tribunal Superior Eleitoral e já passou pelos estados de Goiás e Santa Catarina. Na Bahia, as autoridades que estiveram na cerimônia foram o prefeito ACM Neto, o governador Rui Costa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Luiz Fux, o presidente do TRE-BA José Edivaldo Rocha Rotondano, dentre outros.

 

O Grupo XP Investimentos que é ligado ao grupo Itaú, realizou há 15 dias uma sondagem sobre o que 204 investidores institucionais pensam a respeito das eleições e das perspectivas para a Bolsa, os juros e o dólar, conforme o vitorioso. Esse trabalho foi feito apenas com o mercado financeiro que de certa forma tem um peso gigante no país. Apenas para reforçar isso é uma amostra significativa: as instituições consultadas gerem mais de 50% dos recursos disponíveis no setor. Para surpresa de muita gente e desespero de outra parte os resultados são bem claros: 48% acreditam que Jair Bolsonaro vencerá as eleições. O segundo turno, acreditam 44%, será Bolsonaro x Ciro Gomes. Efeitos para a economia da eleição de Bolsonaro: 45% acreditam em desvalorização da moeda; 44% acham que a Selic, a taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano, esteja acima de 8% no final de 2019. Para o mercado consultado as vitórias de Ciro Gomes ou Fernando Haddad seriam ruins para o Índice Bovespa; Álvaro Dias seria positivo para o índice; Marina Silva significaria estabilidade. O candidato que provoca melhores expectativas é Geraldo Alckmin: 97% acreditam que provocará a melhora do Índice Bovespa, e 73% acham que o câmbio ficará abaixo de R$ 3,40. Claro que isso é apenas um recorte de parte de uma sociedade que neste caso comanda de fato a economia brasileira. Fiquemos de olho!

Ex-prefeitos de Jaqueira e Maraial declaram apoio a Armando e Mendonça

Os pré-candidatos a governador e senador pela Frente das Oposições, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente, receberam o apoio do ex-prefeito de Jaqueira, Amadeu Henrique (PSDB), e dos ex-prefeitos de Maraial, Armando Rodrigues (PSD) e José Ademir Rodrigues (PSB), e todo seu grupo político.

Com Armando sem largar por nada

O ex-prefeito Amadeu Henrique esteve acompanhado da ex-candidata a prefeita de Jaqueira em 2016, Ridete Pellegrino (PSD), o vereador Armando Barros (PSD) e os ex-vereadores José Antônio (PSD) e Adalto Júnior (PSD) que, na ocasião, também declararam apoio aos pré-candidatos a governador e senador. O grupo político garantiu que vai se engajar na campanha para eleger os candidatos.

Agregando pra oposição

Armando Monteiro destacou a importância do apoio na região e disse que, caso eleito, a Zona da Mata será priorizada. "Recebo com satisfação o apoio do ex-prefeito Amadeu e sua esposa Ridete e seu grupo político, bem como dos ex-prefeitos Armando e José Ademir.

Mudança? 

 

O senador candidato garante que isso é uma demonstração clara de que há um forte sentimento de mudança na Zona da Mata, assim como em todo Pernambuco. Em nosso governo, vamos dar atenção especial à região e buscar alternativas para melhorar a vida da população", afirmou.

Alkmin aqui

Confirmada a visita do pré-candidato do partido, Geraldo Alckmin, ao Estado nesta sexta-feira (22/06). O tucano vem prestigiar os festejos juninos de Caruaru a convite da prefeita da cidade, Raquel Lyra.

Chegando

Alckmin desembarca na capital do Agreste às 17 horas e segue para o sítio Macambira, às margens da BR-104, de propriedade do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), onde recebe correligionários e lideranças locais.

Noite longa

À noite, seguirá para a Estação Ferroviária, espaço cultural da cidade e um dos principais polos de animação durante as festas juninas, e vai ao Pátio do Forró, onde encerra sua visita a Pernambuco.

São João em Olinda

Vai ter forró pé-de-serra, cidade cenográfica, barracas com comidas típicas, cocada gigante e segurança para quem vai curtir, de quinta (21) a domingo (24.06), o São João em Olinda, no polo Sala de Reboco. Em ano eleitoral vale tudo.

Dinheiro

Amanhã, dia (22), os servidores efetivos e comissionados da Prefeitura de Olinda que solicitaram a primeira parcela do 13º irão receber o valor na conta.

A dança das cadeiras no governo de Pernambuco

A administração de Fernando de Noronha volta a mudar de comando. Depois de passar seis meses no cargo, o atual administrador Plínio Pimentel será substituído pelo advogado Guilherme Rocha.

E não deu nada pra Gleisi

Foi melhor do que previa o mais otimista dos petistas. Na cúpula do partido, havia um palpite de que a absolvição da senadora Gleisi Hoffmann e de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo seria dada pela Segunda Turma do Supremo por um placar de 3 X 2. 

Vitoriosa Gleise acha que Lula será solto

Mas o alcance da decisão foi bem maior. Houve unanimidade em torno da falta de provas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e, sobretudo, no entendimento, puxado pelo próprio relator Edson Fachin, de que apenas as delações não são suficientes para condenar os acusados.

Enfim uma boa notícia

Pernambuco atingiu a meta mínima de vacinar, no mínimo, 90% do público prioritário para a campanha de vacinação contra a influenza. Até o momento, foram 2.160.332 (90%) pessoas imunizadas. Isso significa que 239.029 ainda podem procurar os postos de saúde para receber a vacina até a sexta (22.06), quando finaliza a campanha.

 

Se é verdade que a classe política anda em descrédito com a sociedade brasileira, parece que os políticos não estão preocupados com isso. Muitos estão utilizando o crowdfunding eleitoral, mais popularmente conhecido como “vaquinhas virtuais” com o objetivo de arrecadar recursos para a disputa eleitoral deste ano. Esta é a primeira vez que a modalidade é utilizada oficialmente nas eleições no país. 

De forma resumida, os candidatos podem captar verba de pessoas físicas desde que não supere o limite de 10% da renda bruta que o cidadão obteve em 2017. Esse meio de arrecadar dinheiro deve ser cada vez mais recorrente desde que a Justiça proibiu as doações de empresas na disputa. Tem quem diga que a quantidade de pessoas que possam contribuir com as vaquinhas são poucas, no entanto a dimensão parece ser maior do que a imaginada.

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Como um exemplo para ser citado, o PT lançou no início deste mês uma vaquinha de forma a financiar a candidatura do ex-presidente Lula mesmo estando preso. Para se ter uma ideia, no primeiro dia no ar, a campanha eleitoral arrecadou R$ 56 mil. Depois de uma semana no ar, as doações chegaram a R$ 252 mil. Uma média de R$ 36 mil arrecadados por dia. Os apoiadores de Lula podem ajudar a partir de R$ 10 reais com pagamentos por meio de boleto bancário ou cartões de crédito e de débito. 

Há quem pretenda conseguir até um milhão de reais. Esse é o caso do pré-candidato a deputado federal Dedé Roriz (PHS). Por meio do site Doação Legal, esse é exatamente o valor que ele pretender juntar. Para tentar convencer, utiliza no texto de apresentação a frase de efeito “DF tem jeito. Renovação com tradição”. Dedé também ressaltou que acredita que “o Distrito Federal tem jeito de voltar a ser uma cidade melhor para se viver”. No entanto, a tática parece ainda não estar funcionando. Até a tarde desta quarta-feira (20), após mais de um mês e 15 dias de campanha, ele só juntou pouco mais de mil reais distribuídos em nove doadores. 

- O líder do MBL é um dos que apostam na ajuda dos seus possíveis eleitores 

Mais bem-sucedido nesse contexto estão os pré-candidatos a cargos legislativos ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). Segundo apuração do jornal O Estado de S.Paulo, nos sites autorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles lideram as vaquinhas online. Um deles é o líder do MBL, Kim Kataguiri, que tentará uma vaga na Câmara dos Deputados pelo DEM de São Paulo. Ao pedir, Kim diz que a ajuda da população fará a diferença. “Aqui não tem Odebrecht, não tem Petrobras, não tem Joesley. Na minha campanha, só tem você”, alfineta. 

Um polêmico pré-candidato à reeleição na Câmara dos Deputados, Jean Wyllys (PSOL), também não pensou duas vezes em fazer sua adesão à ferramenta. O ex-BBB, que vem pedindo colaboração até mesmo por meio de vídeo, chegou a dizer que é chato pedir dinheiro para campanha, sobretudo em um momento em que a política “anda tão desprestigiada”, mas que é necessário para continuar o que chamou de luta. “Há quatro anos iniciei uma das campanhas mais baratas entre deputados federais eleitos. Uma campanha financiada por milhares de pessoas. Gente de todo o Brasil, que doou cada um pouquinho”, argumentou. 

Líderes de doações 

O ex-presidente Lula e o também pré-candidato a presidente João Amoêdo (Novo) lideram as vaquinhas, que tiveram início no dia 15 de maio passado. Até sábado passado, o líder petista tinha arrecadado mais de R$ 265 mil entre 2.920 apoiadores. Por sua vez, Amoêdo conseguiu entre os eleitores R$ 225 mil com apoio de 1.765 pessoas. 

De acordo com a nova legislação, se a candidatura não for confirmada, o valor doado deve ser devolvido a cada doador. Há mais de 44 plataformas aprovadas pelo TSE para intermediar a arrecadação aos pré-candidatos. O limite de doação diária é de R$ 1.064 por pessoa. A empresa não pode usar o dinheiro nem repassá-lo para o pré-candidato antes do dia 15 de agosto.

Como uma forma de fiscalização, as informações sobre os depósitos devem ficar disponíveis para a Justiça Eleitoral e para o público no site da empresa que estiver arrecadando. 

- As plataformas disponíveis detalham formas de pagamento 

 

 

Participando do Único Fórum 2018, nesta segunda-feira (18), em São Paulo, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) jurou que o seu objetivo, caso vença a disputa presidencial, é fazer diferente no comando do país. “O Brasil precisa de ordem e progresso, de um freio de arrumação. Quando eu falo em botar um general ou um coronel num ministério é pelas suas qualificações e não pelo seu posto, mas o posto ajuda a dar uma segurada nos desejos mais primitivos da nossa classe política”, explanou.

Ele contou que muitos militares irão integrar os ministérios, caso se torne presidente. “Ou a gente chega de forma independente ou não chega. Meu ministério terá muitos militares. Governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falou nada”, disparou. 

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Durante seu discurso, Bolsonaro garantiu que não tem ambição pelo poder. “Entendo que isso seja uma missão de Deus e nós, com essa independência, temos que colocar as pessoas certas nos locais certos sem querer prometer emprego para ninguém aqui. É com o espírito desarmado e sentimento de responsabilidade muito grande e, às vezes, sem entender como cheguei nesse ponto. Talvez a resposta seja muito simples. Talvez simplesmente eu seja diferente dos outros. Eu posso falhar, os outros tenho certeza: já falharam".  

O presidenciável chegou a citar Israel para fazer uma comparação. “Olha o que eles não têm e são. Eles não têm nem petróleo. A gente vem aqui no Brasil e olha o que nós temos e o que nós não somos. Onde é que está o erro?”, indagou ressaltando a necessidade de um governo honesto e de um presidente cristão e patriota. “Que pense no seu país de verdade. Afinal de contas nós não podemos ser inquilinos de nós mesmos como temos assistidos vendendo o país para o exterior. Temos que evitar isso aí”. 

Bolsonaro ainda falou que, em 2015, aprovou uma emenda para o voto impresso. “Eu sou tão criticado nas mídias sociais por ter aprovado nada ou quase nada, mas isso não vem ao caso, ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão”. 

Durante um encontro com jornalistas para fazer um balanço do seu mandato, o senador Humberto Costa (PT) disse que tinha orgulho de ser um dos políticos mais influentes do país. O encontro aconteceu, no Recife, nesta quinta-feira (31), em um restaurante localizado no bairro da Encruzilhada. "Tenho muito orgulho de dizer que durante todo o meu mandato estive entre os mais influentes do país, segundo alguns conceituados rankings político", ressaltou.

O líder da oposição no Senado também salientou que vem realizando um trabalho em prol do povo pernambucano e em defesa do trabalhador. Ele garantiu que desde que assumiu o cargo no Congresso já destinou R$ 112 milhões em emendas para obras estruturadoras. “Tenho sempre buscado exercer meu mandato de forma transparente e realizando uma prestação de contas de tudo que eu tenho feito no Senado, de forma periódica. E hoje estamos fazendo mais uma ação neste sentindo

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O petista ainda apresentou aos jornalistas uma revista eletrônica produzida pelo mandato, publicada em suas redes sociais. No documento, o senador divide a sua atuação em diversos eixos como saúde, educação, investimentos em Pernambuco, a sua atuação em defesa de Lula e Dilma, entre outros pontos.

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