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São Paulo, 22/04/2016 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) classificou como "estapafúrdia" a declaração do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), durante votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara, no último dia 17. O deputado exaltou a ditadura militar e a memória do coronel reformado Carlos Brilhante Ustra, que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar, e morreu no ano passado. Para FHC, o PSDB deve "repudiar" as declarações.

"É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador. O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do País e, muito especialmente, aos que sofreram torturas", disse FHC.

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Durante a votação do impeachment, Bolsonaro disse: "Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, o meu voto é sim."

FHC se manifestou na quarta-feira, 20. "O processo do impeachment começa agora a tramitar no Senado. Esperamos que os trâmites legais sejam todos cumpridos, sem delongas. E quando chegar o momento da decisão dos senadores, que a votação se processe de forma conveniente, sem declarações estapafúrdias como algumas que testemunhamos na Câmara dos Deputados. Especialmente uma me desagradou, aquela proferida pelo deputado Bolsonaro."

Ustra comandou o Doi-Codi entre 1971 e 1974. Nos últimos anos, procuradores da República em São Paulo vinham tentando processá-lo pela tortura e morte de vários militantes que foram encarcerados nas dependências daquela unidade militar do antigo II Exército em São Paulo. Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo.

Desde domingo, parte da sociedade e diversas entidades têm se manifestado contra as declarações de Jair Bolsonaro. O Instituto Vladimir Herzog pediu a expulsão de Bolsonaro. A entidade preserva a memória do jornalista Vladimir Herzog, vítima da ditadura.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai investigar o deputado. A iniciativa da Procuradoria foi divulgada na quarta-feira, 20 e é uma resposta às 17.853 manifestações da população recebidas pela Procuradoria nos últimos dias questionando a conduta do parlamentar.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil informou também na quarta-feira que "repudia de forma veemente" as declarações do deputado. A nota do Conselho é subscrita pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, e pelo presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, Everaldo Bezerra Patriota.

"Não é aceitável que figuras públicas, no exercício de um poder delegado pelo povo, se utilizem da imunidade parlamentar para fazer esse tipo de manifestação num claro desrespeito aos direitos humanos e ao Estado Democrático de Direito", afirmou o Conselho da maior entidade da advocacia do País.

Na terça-feira, 19, o presidente da seccional da OAB no Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, afirmou que a Seccional recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para pedir a cassação do mandato de Jair Bolsonaro.

Índios da nação Munduruku divulgaram carta redigida em sua 26ª Assembleia Geral, realizada na aldeia Katõ, em Jacareacanga, no Pará, em que pedem o fim dos projetos de construção de novas hidrelétricas nos rios da Amazônia. Os índios vivem na região do rio Tapajós, onde o governo federal pretende construir usinas que provocarão grandes impactos na flora e fauna e que vão afetar diretamente comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas. As informações são da ONG Repórter Brasil. A ONG Repórter Brasil foi fundada em 2001, por jornalistas, cientistas sociais e educadores, com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil.

Na carta, os Munduruku fazem referência à sua tradição guerreira e destacam a rejeição a novas intervenções radicais na floresta: “Queremos que o governo brasileiro respeite a nossa cultura, nossa cosmovisão e nossos lugares sagrados, e que não repita o que fez com a Cachoeira de Sete Quedas, no rio Teles Pires, considerada por nós como o berço do mundo do povo Munduruku, que foi destruída com a construção da Usina Hidrelétrica de Teles Pires”. Os índios advertem: "Não queremos a guerra, mas não temos medo da polícia". Veja a íntegra do documento.

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“A nação Munduruku no Pará é numerosa, somos aproximadamente 13.000 homens e mulheres. Nos tempos passados nós Munduruku éramos temidos. Dominávamos a arte da guerra e tínhamos muitas estratégias. Nossos troféus eram as cabeças de nossos inimigos. Dificilmente perdíamos um guerreiro na batalha. Atacávamos de surpresa e em grande quantidade, assim vencíamos os nossos rivais.

Hoje os dias são outros, há muito tempo que não precisamos fazer uma expedição de guerra, mas, se for necessário, o rastro do tempo aponta o caminho do futuro: somos a nação Munduruku, os cortadores de cabeça.

Nós falamos agora pelo nosso povo, pelas crianças e pelos animais. As estrelas no céu nos contam nossas histórias passadas, nos guiando no presente e indicando o futuro. Esse é o território de Karosakaybu, onde sempre vivemos. Somos a natureza, os peixes, a mãe dos peixes, a mangueira, o açaizeiro, o buritizeiro, a caça, o beija-flor, o macaco e todos os outros seres dos rios e da floresta.

Ainda vivemos felizes em nosso território, a correnteza dos rios nos leva para todos os lugares que queremos, nossas crianças podem nadar quando o sol está muito quente, os peixes podem brincar e ainda se multiplicam com fartura, mas fomos obrigados a aprender duas novas palavras da língua dos pariwat, palavras que nem existem na nossa língua: preocupação e barragem.

Desde quando o ex-presidente Lula resolveu retomar os projetos do tempo da ditadura militar, de barrar os rios da Amazônia para produzir energia para as indústrias de mineração, automobilísticas e para outros setores da economia, poluidores e causadores de muitos problemas ambientais, estamos todos muito preocupados, principalmente depois que ficamos sabendo dos planos da presidente Dilma de construir 5 hidrelétricas nos rios Tapajós e Jamanxin, as usinas de São Luiz do Tapajós, Jatobá, Cachoeira do Caí, Jamanxin e Cachoeira dos Patos.

É por isso que nós, caciques, guerreiros, guerreiras, pajés, professores, homens e mulheres Munduruku, reunidos na aldeia Katõ, na Assembleia Geral da Nação Muduruku, falamos ao povo brasileiro que o governo rasgou a Constituição do Brasil e os tratados e convenções internacionais, como a Convenção 169 da OIT, matando nossa autonomia e pen okabapap iat (meu corpo, meu estômago, meu modo de ser). Infelizmente o governo brasileiro não está cumprindo as leis que ele mesmo assina.

Queremos que o governo brasileiro respeite a nossa cultura, nossa cosmovisão e nossos lugares sagrados, e que não repita o que fez com a Cachoeira de Sete Quedas, no rio Teles Pires, considerada por nós como o berço do mundo do povo Munduruku, que foi destruída com a construção da Usina Hidrelétrica de Teles Pires.

Nossos sábios e nossos conhecimentos nos dizem que não são só os indígenas e pariwat que vão sofrer com a construção das usinas no Tapajós, todos os seres que moram nos rios e na floresta vão sofrer também. O governo não entende que nós sabemos escutar a mãe dos peixes, os peixes, a cotia, o macaco, a paca, os passarinhos, a onça e todos aqueles que moram nesta região.

O rastro do tempo mostra o que ocorreu com os parentes do rio Tocantins, que até hoje, mais de 30 anos depois de serem expulsos de seu território, ainda esperam as compensações que o governo prometeu quando foi construída a usina de Tucuruí. As consequências do barramento dos rios Xingu, Madeira, Teles Pires, e o que aconteceu com o rio do Doce, são os maiores exemplos de que estes projetos não servem para nós.

Afirmamos que a nação Munduruku é uma só, habitando toda a extensão do grande rio Tapajós, pai e mãe que nos transporta, refresca nosso corpo e nos dá nosso alimento, por isso estamos unidos contra a destruição desse rio e a invasão de nosso território.

Não queremos guerra, mas avisamos que não temos medo da polícia dos pariwat, seja a Polícia Federal, Força Nacional, ou qualquer outra.

Sabemos que os rios e o território da Amazônia não só garantem a vida e a harmonia nesta região, como também contribuem decisivamente com o equilíbrio ambiental, do ar e do clima para todo o povo brasileiro e do mundo. Por isso, pedimos a solidariedade das mulheres, homens, intelectuais, estudantes, trabalhadores, pescadores, quilombolas, ribeirinhos, parentes de outras nações indígenas, enfim, de todos que queiram lutar contra a destruição dos rios e da floresta Amazônica.

Queremos continuar vivendo em paz, pescando, caçando, fazendo nossos rituais, cânticos, com nossas tradições deixadas por nossos antepassados, da forma como vivemos antes dessas novas ameaças, por isso NÃO QUEREMOS NENHUMA HIDRELÉTRICA EM NOSSOS RIOS, e exigimos do governo brasileiro:

– Demarcação da Terra Indígena Daje Kapap Eipi, conhecida pelos pariwat como Sawre Muybu;

– Não realização do leilão da Usina de São Luiz do Tapajós. Parar com os projetos de construção de novas hidrelétricas nos rios Tapajós, Jamaxim e nos outros rios da Amazônia;

– Parar com a construção da Usina Hidrelétrica de São Manoel;

– Fortalecer a saúde indígena, respeitando a medicina tradicional;

– Fortalecer a educação e ampliação do projeto Ibaorebu para todos os níveis de ensino.

Aldeia Katõ/PA, 07 de abril de 2016

26ª Assembleia Geral da Nação Munduruku.”

 

O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (11), repudiando a sátira feita pelo bloco Irresponsáveis de Água Fria ao ex-presidente Lula (PT). Durante o tradicional desfile da Quarta de Cinzas, na zona norte do Recife, a agremiação utilizou um minicarro alegórico com um homem vestindo uma máscara do ex-presidente e enjaulado. A direção petista encarou a atitude com “profunda indignação” e a classificou como um ato “agressivo” e “odioso”. 

Apesar de considerar “a alegria e a liberdade de expressão” características do carnaval pernambucano, o partido disse que não se pode fazer da festa um meio para “achincalhar a imagem pública do melhor presidente do Brasil” sem que “nenhuma ação esteja tramitando contra ele”. 

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“Essa é uma atitude política odiosa que fere a democracia e o estado de direito, além de atacar gratuitamente os direitos fundamentais de um cidadão”, crava o texto. “Não foi apenas Lula o ofendido, mas todos os pernambucanos que, conterrâneos dele, reconhecem que foi o presidente da história brasileira que mais mudanças e transformações proporcionou para o nosso Estado e para o seu povo sofrido e injustiçado”, acrescenta.

A direção petista ainda lamenta “a evidente manipulação promovida por adversários” e o uso da “mentira como prática política”. Além disso, eles se afirmam que o pernambucano é “motivo de orgulho para os brasileiros”. “Lula merece respeito”, finaliza o documento.

Procurada pelo Portal LeiaJá, a direção do bloco afirmou que fará uma reunião nesta sexta-feira (12) para avaliar a questão e rebater a nota petista. Segundo um dos integrantes, em nenhum momento foi citado o nome do ex-presidente, mas se fez referência ao personagem de “Alibaba e os 40 ladrões”. Cerca de 400 mil pessoas participaram do desfile nessa quarta. O bloco surgiu em março de 1983 no bairro do Arruda. 

Líder do PT no Senado, Humberto Costa declarou, nesta segunda-feira (14), que os congressistas do Parlamento do Mercosul (Parlasul) vão divulgar uma carta de repúdio ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).

O senador, que está em Montevidéu desde sábado (12) reunido com os demais parlamentares progressistas do grupo, relatou a situação política do Brasil e solicitou aos membros da bancada apoio à presidente "contra o golpe que está em curso no país”.

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Segundo ele, os membros do Parlasul se sensibilizaram com o tema e decidiram divulgar uma carta de repúdio ao movimento golpista em que será declarado apoio integral a Dilma. 

“Estamos vendo no Brasil uma tentativa de impedimento de uma presidenta eleita de forma legítima pelo povo brasileiro e que não cometeu qualquer crime. São setores da oposição que não se conformam com o resultado das urnas e brigam contra a democracia”, afirmou.

O senador ressaltou que o Paraguai, membro do bloco junto com Brasil, Argentina, Venezuela e Uruguai, viveu situação semelhante em junho de 2012, quando o ex-presidente Fernando Lugo foi deposto em um procedimento contestável, realizado pelo Senado daquele país, que durou apenas 30 horas e passou para a História como "golpe paraguaio".

“Lá, o golpe foi ainda pior porque não foi assegurado sequer o amplo direito de defesa do então chefe do Executivo, em razão de que o Paraguai foi suspenso do Mercosul por conta da ruptura da ordem democrática. Só voltou depois que realizou novas eleições. Os congressistas do Parlasul estão acompanhando esses atentados que desrespeitam o voto dos eleitores e prejudicam a integração da região”, acredita. 

Para Humberto, os membros do bloco têm consciência de que houve muito esforço e sacrifício por parte dos países da região para alcançar a democracia. “Não podemos jogar tudo isso fora agora porque alguns descontentes com o processo democrático querem ganhar no tapetão”, disse. 

O líder do PT volta ao Brasil nesta terça-feira (15), direto para Brasília, onde retoma as atividades legislativas no Senado Federal.

O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, pediu nesta segunda-feira que todos os imãs da França participem na sexta-feira de uma "oração solene" em homenagem às vítimas dos atentados de Paris, que causaram ao menos 129 mortos.

"Faço um convite aos imãs a participarem, na sexta-feira, de uma oração solene, para manifestar nossa compaixão e compartilhar da dor das famílias", declarou Boubakeur, em uma coletiva de imprensa na Grande Mesquita de Paris.

O reitor quis expressar sua solidariedade, pesar e "repúdio diante destes atos desprezíveis que causaram vítimas absolutamente inocentes".

"Nós, muçulmanos da França, só podemos insistir em uma união nacional para rejeitarmos, juntos, essa desgraça que nos golpeia e nos ataca indistintamente", disse.

"Somos todos vítimas dessa barbaridade", ressaltou.

Boubakeur, ex-presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), também pediu que repudiassem a "mistura entre os muçulmanos e pessoas que se dizem muçulmanas, mas que seria mais justo chamar de bárbaros".

Poucos minutos antes destas declarações, Dalil Boubakeur manteve, como ocorreu em toda a França, um minuto de silêncio na escadaria da mesquita, rodeado por um grupo de fiéis.

O movimento “A Ordem É Para Todos”, formado por advogados pernambucanos, repudiou, em nota, o processo de eleição para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE). De acordo com o texto, o processo extingue quatro subseccionais do estado nas eleições: Belo Jardim, Petrolina, Surubim e Timbaúba. 

Para o grupo, o edital comprova o “descaso” da atual gestão da OAB-PE com a advocacia no interior do estado. “A publicação do edital comprova seu desrespeito e descompromisso com os advogados e advogadas que não estão vinculados aos grandes escritórios de advocacia da capital, mas que servem à garantia da cidadania e defesa dos direitos no interior de nosso Estado”, critica a nota.  

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Veja o texto na íntegra:

Nota de repúdio sobre o edital das eleições da OAB-PE

Neste ano acontecerão as eleições para o próximo triênio da gestão da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE). Com a publicação do edital, o movimento A Ordem É Para Todos foi surpreendido com a exclusão de quatro subseccionais importantes: Belo Jardim, Petrolândia, Surubim e Timbaúba.

Além da ilegalidade patente, configurada pela incompetência do edital para supressão ou criação de qualquer subseccional, essas exclusões confirmam o que temos denunciado desde o início do nosso movimento, em dezembro de 2014: o estado de abandono da advocacia e dos advogados e advogadas do interior de Pernambuco pela atual gestão da OAB-PE.

Ao contrário do que demonstra pensar a gestão atual da nossa OAB, a advocacia não é essencial à justiça apenas na capital. A advocacia é essencial à justiça em todos os lugares. Mas, é no interior onde ela se encontra mais precarizada.

É no interior em que as prerrogativas do advogado são mais desrespeitadas. É no interior que a militância advocatícia se faz mais árdua. E, por isso mesmo, é no interior que uma Ordem dos Advogados do Brasil se faz mais necessária.

A publicação do edital comprova seu desrespeito e descompromisso com os advogados e advogadas que não estão vinculados aos grandes escritórios de advocacia da capital, mas que servem à garantia da cidadania e defesa dos direitos no interior de nosso Estado.

Com esse ato ilegal e autoritário, a gestão atual da Ordem atesta não apenas a falta de importância da advocacia do interior. Atesta também a falta de importância conferida à própria democracia, que deveria pautar os processos decisórios da Instituição.

A exclusão dessas subseccionais viola o princípio constitucional do acesso à justiça. Enquanto a OAB-PE deveria estar na luta aguerrida pela interiorização da justiça, caminha no sentido do retrocesso.

Temos visto esse retrocesso daquela que deveria ser a nossa entidade de classe em todas as áreas em que a advocacia militante mais necessita e é por essa razão que o movimento A Ordem É Para Todos vai lutar pela reinclusão dessas subseccionais ilegalmente excluídas, mas pela defesa incansável da nossa categoria, que não suporta mais desmandos como esses. 

Movimento A Ordem É Para Todos

Na delegacia de Tamandaré, no Litoral pernambucano, não há alojamento para os policiais civis. Sem espaço apropriado, os agentes passam o horário de descanso no chão, em colchões. A denúncia foi tornada pública pela Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (Aspol-PE). 

Comerciantes estariam doando água para os policiais, segundo servidor da delegacia que não quis se identificar. Motos e veículos apreendidos em operações se acumulam no local e a delegacia se tornou quase um depósito. Em contrapartida, a Aspol critica o número insuficiente de computadores e impressoras para oficialização dos inquéritos policiais.

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Mais uma vez, o presidente da Associação, Diego Soares, assevera que a situação da delegacia mostra a falência do Pacto pela Vida. “Convoco a sociedade pernambucana a zelar pela sua Polícia Civil, cobrando do Governo uma política que valorize o servidor, ou seja, um pacto pelo policial. Caso contrário, não teremos meios para combater a crescente criminalidade em nosso estado”. 

De acordo com Soares, falta de tudo: algemas, combustível para viaturas, coletes, armamento em boas condições e efetivo. A categoria ainda critica a remuneração, considerada defasada, paga aos policiais. 

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pontuou os motivos da alta reprovação do governo Dilma Rousseff (PT) revelados em pesquisa nesta terça-feira (21). Oponente ferrenho do governo, o tucano acredita que os dados confirmam “o repúdio dos brasileiros ao governo do PT”.

Outras justificativas abordados pelo parlamentar são sobre à crise econômica que toma conta de todo o Brasil. “À medida em que, infelizmente, os efeitos da crise econômica, em muito resultado das ações e omissões do governo, batem à porta das famílias brasileiras, e a população toma conhecimento dos desdobramentos dos inúmeros casos de corrupção que contaminaram a máquina pública federal, cresce a desaprovação da presidente”, opinou.

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Aécio Neves acredita que “os brasileiros estão cada vez mais indignados com o estelionato eleitoral do que foram vítimas”. Ele comentou ainda, outro aspecto da pesquisa. “Em relação à pesquisa eleitoral, o fato de nomes do partido serem bem aceitos pela população reforça a nossa certeza de que estamos no caminho certo defendendo os interesses dos brasileiros e buscando alternativas para tirar o país da crise ética, econômica e social a que nos levou o governo do PT”, destacou o líder do PSDB. 

O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), classificou como gravíssimas as agressões sofridas nesta quinta-feira (18) em Caracas, na Venezuela, pelos senadores brasileiros em visita de solidariedade aos líderes políticos mantidos presos pelo governo Nicolás Maduro. Em virtude dos ocorridos, o parlamentar exigiu manifestação de repúdio imediata e contundente por parte do Itamaraty.

De acordo com Sampaio, o veículo dos senadores foi cercado por apoiadores do regime Maduro. Os parlamentares brasileiros também foram impedidos de visitar Leopoldo Lopez, preso há mais de um ano e em greve de fome há 24 dias. O embaixador brasileiro, Rui Pereira, abandonou o grupo ainda no aeroporto. "A agressão aos parlamentares brasileiros é uma agressão ao Brasil e aos princípios que ensejaram a visita dos senadores a Caracas - de solidariedade, de defesa da democracia e do Estado de Direito”, desabafou. 

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Reforçando a justificativa em relação ao pedido de manifestação de repúdio, no tucano alegou que a situação é desrespeitosa aos representantes do Brasil. “Tão grave quanto essas agressões seria a omissão do governo brasileiro nessa questão, sob pena de ser cúmplice desse gravíssimo ato de desrespeito aos representantes brasileiros e conivente com os atentados que lá se cometem contra a liberdade de expressão e os direitos humanos. O mínimo que se espera é uma manifestação de repúdio por parte do Itamaraty",  disparou Sampaio.

O racha do PSOL de Pernambuco tem se tornado cada vez mais evidente. Nesta segunda-feira (4), o dirigente do partido, Zé Gomes, enviou uma nota à imprensa criticando o agradecimento feito pelo deputado estadual Edilson Silva a Odebrecht. No texto - intitulado “nada a agradecer à Odebrecht – Um Partido livre de empreiteiras” – Gomes afirma ter causado “estranheza” o posicionamento do parlamentar, principalmente porque aconteceu no dia 1° de maio, quando se celebra o Dia do Trabalhador. 

Por isso, no documento, o psolista pede que o correligionário dê explicações aos militantes e adeptos à legenda. “Além de não ser uma posição do PSOL e por isso necessitar de explicações por parte do Deputado (...), soou como uma provocação tal agradecimento no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, data essencial para a afirmação da disposição ao enfrentamento, sem nenhuma conciliação, com o que a Odebrecht representa”, disparou. “Espero que após uma reflexão o Deputado se desculpe pelo equívoco e se mantenha na coluna dos que não vacilam ou conciliam com os inimigos”, argumentou acrescentando.

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Segundo Gomes, a construtora é a “maior inimiga” da Festa da Lavadeira. “As empresas desse ramo são a concretização das piores práticas existentes na relação com o estado (...). Sequestra para os interesses privados das elites econômicas a atividade política através da sustentação milionária - de forma licita e ilícita das campanhas dos que representam seus interesses no executivo e legislativo”, crava Zé Gomes. 

No fim do texto ele minimiza: “No PSOL nenhum currículo ou acertos políticos se colocará a frente da necessidade da correção de erros”. O dirigente também faz questão de informar na nota que encaminhará ainda esta segunda, um texto para os diretórios do partido nacional e estadual visando esclarecer a “total disposição para o embate e nenhuma para conciliação com empreiteiras”.

Afirmativa de Edilson

Na sua página oficial do Facebook, o deputado Edilson Silva divulgou um ato pela "retomada do território da Festa da Lavadeira no Paiva". Na publicação ele critica a Associação que mantém a festividade e pontua a participação da construtora na mobilização. "Obrigado à Odebrecht que preparou o terreno e disponibilizou um mínimo de infraestrutura para a realização deste momento", destrinchou. 

O deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara dos Deputados, apresentou uma moção de repúdio ao governo da Venezuela pelos atos de repressão e perseguição aos opositores. A previsão da legenda é de que a proposta seja votada ainda nesta quarta-feira (25).

No texto, o parlamentar mencionou o caso da prisão do oposicionista e prefeito de Caracas, Antônio Ledezma, detido por uma suposta conspiração ao regime comandado pelo presidente Nicolas Maduro. Mendonça Filho lembrou que Ledezma foi preso por uma operação em que houve uso da violência pelo serviço de inteligência da Venezuela corroborando sua prática de reprimir qualquer resistência ao governo ditatorial implantado por Hugo Chavez e mantido por Maduro.

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“O Brasil vive sob um regime democrático de direito e não pode, de forma alguma, ficar calado diante de atos ditatoriais do regime bolivariano da Venezuela. O governo brasileiro, lamentavelmente, se omite, mas essa Casa não pode ter uma atitude passiva diante das arbitrariedades cometidas por um presidente que usa da violência para massacrar qualquer oposição ao regime bolivariano”, disparou.

 

O Ministério das Relações Exteriores emitiu nota condenando "com veemência" o atentado ocorrido neste domingo (15), em um terminal de ônibus na cidade de Damaturu, na Nigéria, que matou pelo menos sete pessoas e deixou 32 feridos, de acordo com as informações da polícia local. "O terrorismo e o recurso à violência política são atos que o governo e povo brasileiro repudiam de forma categórica", diz o Itamaraty. Na nota, o governo brasileiro estende ainda "sua solidariedade ao governo da Nigéria e às famílias das vítimas".

Mais cedo, o Itamaraty emitiu outra nota criticando os atentados ocorridos em Copenhague, na Dinamarca, no sábado (14). "O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, dos atentados cometidos no último sábado em Copenhague, que resultaram na morte de duas pessoas. Tais atos representam inaceitáveis ataques à liberdade de expressão e à tolerância religiosa", prosseguiu o Itamaraty, oferecendo sua solidariedade também aos dinamarqueses e aos familiares das vítimas naquele país.

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Na manhã desta segunda-feira (16), o governo brasileiro já tinha divulgado nota em que manifestou "sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado "Estado Islâmico". Nesta nota, o Itamaraty reitera que "a intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro".

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou nesta terça-feira (2) manifesto defendendo a adoção de um plano nacional de combate à corrupção. No documento, aprovado pelo plenário do Conselho Federal da OAB, a entidade repudia os atos de corrupção descobertos e investigados nos últimos meses.

Além da investigação, o manifesto lista medidas que contribuiriam para enfrentar “os estímulos sistêmicos à prática da corrupção”. A principal, segundo a OAB, é a proibição do financiamento empresarial de campanhas eleitorais e o estabelecimento de limites para contribuições de pessoas físicas.

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“O atual sistema eleitoral torna as eleições brasileiras caríssimas. O financiamento de campanhas por empresas privadas cria uma sobreposição venenosa entre política e interesses empresariais, e precisa ser urgentemente extirpado das eleições que realizamos a cada dois anos”, diz o documento.

Para a OAB, o modelo atual de financiamento estimula a corrupção. Em 2011, a entidade encaminhou ao STF uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), pedindo que empresas sejam proibidas a financiar partidos políticos e campanhas eleitorais. Durante o julgamento que se estendeu até este ano, o pedido foi acatado pela maioria dos ministros da Corte, mas um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, em abril, suspendeu o julgamento.

Além da proibição do financiamento empresarial, a OAB propõe o cumprimento da ordem cronológica no pagamento das contas públicas; a regulamentação da chamada Lei Anticorrupção (Lei 12.846, de 2013), que pune as empresas corruptoras; a aplicação da Lei da Ficha Limpa para todos os cargos públicos e a exigência do cumprimento por todos os órgãos públicos da Lei de Transparência, para proporcionar acesso fácil às informações.

A OAB também defende o fortalecimento e interligação de sistemas de órgãos de controle como a Controladoria-Geral da União (CGU), a Coordenação-Geral de Assuntos Financeiros (Coafi) e órgãos de registro de propriedade, como cartórios, tribunais de Contas, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal e Polícia Federal para melhorar a investigação dos casos de caixa 2 na campanha eleitoral.

O protesto de cerca de 200 pessoas - o cálculo é do 14º DP, de Pinheiros - feito na sexta-feira, 24, à noite diante do prédio da Editora Abril, em São Paulo, mereceu no sábado, 25, repúdio geral de entidades da mídia e dos dois presidenciáveis. "Foi uma manifestação de intolerância, uma lamentável tentativa de intimidação, próprias de quem não sabe conviver na democracia e num País com liberdade de imprensa", afirmou em nota a Associação Nacional dos Jornais (ANJ).

Veja antecipou em um dia sua publicação e foi às bancas na sexta-feira, 24, afirmando em reportagem de capa que tanto a presidente Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sabiam tudo" sobre a corrupção na Petrobras. Indignados, os manifestantes, integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), picharam os muros com frases como "Fora Veja" e "Veja mente" e espalharam sujeira diante da editora.

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Em outro texto, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) "repudia veementemente" os ataques e considera "grave qualquer ato de intimidação à liberdade de imprensa". A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou a Justiça Eleitoral por impedir que a Abril fizesse publicidade da nova edição da revista e destacou que "as agressões cometidas são igualmente condenáveis". A ABI acrescenta: "A História tem mostrado como manifestações de intolerância dessa natureza costumam terminar". A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) ressalta que um veículo de imprensa "tem o direito de publicar qualquer coisa" e quem não concorda "tem o direito de protestar", mas "respeitados os limites legais".

Para a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), as manifestações "são atos de vandalismo que ferem a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa". "É a palavra que sofre com estes atentados", diz o comunicado assinado pelo presidente da entidade, Frederic Kachar.

Repúdio

Em São João del-Rei, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou a condenar o episódio. "Assistimos ontem a um atentado contra a democracia e a liberdade de expressão. Essa é uma marca extremamente preocupante dos nossos adversários", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff (PT), que fazia campanha em Porto Alegre, definiu o gesto dos manifestantes como "barbárie" e lembrou que "não é assim que se faz um País civilizado", mas considerou a reportagem "um processo golpístico" e reiterou que vai processar a Veja.

Durante caminhada em São Bernardo do Campo (SP), Lula classificou a reportagem como "uma demonstração de insanidade da imprensa marrom deste País", uma atitude "de má-fé, leviana, mesquinha". E afirmou que ele e o PT também devem processar a revista. Colaboraram Antonio Pita, Pedro Venceslau, Elizabeth Lopes, Ricardo Galhardo e Carla Araújo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ofensas proferidas contra a vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), foram pichadas em alguns imóveis localizados na capital pernambucana. Como forma de protesto, a socialista divulgou um vídeo em sua página no facebook, atribuindo o vandalismo aos seus correligionários. O principal motivo alegado pela vereadora foi retaliação política, pois segundo a parlamentar, desde que externou o apoio à candidatura adversária, que tinha Armando Monteiro (PTB) como postulante ao governo do estado, passou a ser alvo de críticas.

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O primeiro episódio relatado pela vereadora foi o fato do governador eleito ter afirmado que ela iria se arrepender de ter apoiado os adversários.  “...pouco tempo depois a gente teve a notícia que tinham batizado uma cadela do comitê com o meu nome. E ontem a cidade amanheceu assim, toda pichada. É muito lamentável , é muito triste a gente vê essa situação principalmente de um grupo que se intitula portador do estandarte da nova política”, pontuou.

Segundo Marília Arraes, a atitude machista foi utilizada para desencorajá-la a atuar na vida pública. “... ter que passar por constrangimentos assim por ter discordado, divergido, por ter tido coragem de se expressar publicamente. A partir do momento que você tem uma atitude repressora, agressiva, você dar margens para que os seus liderados também hajam dessa maneira. Faltem com o respeito não só a minha pessoa, mas ao direito de divergir a opinião”, cravou a socialista.

Gestante, a vereadora finalizou ressaltando que continuará lutando para que o seu filho tenha a oportunidade de discordar sem sofrer retaliação. Na manhã da última quinta-feira (23), foram constatados treze muros com pichações ofensivas contra a prima do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Um dos locais alvo do vandalismo, foi o prédio onde mora a mãe de Marília Arraes, no bairro de Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Integrantes do PR de Pernambuco divulgaram, nesta sexta-feira (17), um documento repudiando a destituição do deputado federal Inocêncio Oliveira da presidência estadual da legenda. Em coletiva com a imprensa, no início da tarde, os republicanos classificaram a atitude da Executiva Nacional como “arbitrária, injusta, incoerente e desrespeitosa”. Com a retirada de Oliveira do cargo, o deputado federal reeleito, Anderson Ferreira, foi designado pela nacional para assumir a direção do partido em Pernambuco.

Na carta eles pedem que a decisão seja revista, caso isso não aconteça os republicanos afirmaram que poderá ocorrer uma desfiliação em da legenda. No entanto, de acordo com o grupo outras alternativas serão buscadas, antes de uma atitude mais definitiva. 

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Em primeira instância, os membros do PR anunciaram que vão tentar reverter à situação com o diálogo. Eles vão pleitear uma reunião com o presidente nacional, Alfredo Nascimento, e encaminharão a carta-repúdio assinada por 17 prefeitos, 52 vice-prefeitos e 217 vereadores, além dos cinco deputados eleitos no último dia 5 (3 estaduais e 2 federais). Se não resolverem, o segundo método a ser adotado será o jurídico. Se ainda assim não restituírem a direção de Inocêncio Oliveira, em última instância, eles devem optar pela desfiliação. 

A saída de Oliveira foi justificada pelo fato dele apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial. Nacionalmente, a legenda integra a coligação da presidente Dilma Rousseff (PT). O que deixou subentendido, para eles, que Ferreira pode estar marchando com a petista. 

“Não queremos ser levianos, temos que saber dele se é exatamente isso ou não”, frisou o deputado federal eleito Sebastião Oliveira. “Achamos estranho que esta nova comissão tem muitas pessoas ligadas à família de Anderson Ferreira. O partido deixa de ser com grande abrangência, para ser um partido familiar”, completou o deputado estadual eleito, Rogério Leão. 

Segundo Leão, Ferreira foi eleito sem nenhum apoio dos integrantes da legenda, mas pelo segmento evangélico. Reeleito, o novo presidente da legenda no estado foi o quinto mais votado com 150.565 mil votos. 

Indagados se o novo presidente teria participado ou não das costuras para a manobra nacional, o grupo disse não ter obtido êxito nas tentativas de contato com Ferreira e pontuaram que a incógnita ainda é grande entre eles. “Parece irônico, mas não acredito que ele vá se sujeitar a uma situação dessa. Ele demonstra que não vai querer ser general de um quartel sem tropa”, defendeu o correligionário. 

O PSOL de Pernambuco divulgou uma nota na madrugada desta desta quarta-feira (1°) contra um dos assessores do candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara. De acordo com o comunicado, após o debate com os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas, um dos assessores do socialista interrompeu uma coletiva de imprensa que Zé Gomes estava dando para “insultar” o partido. 

A nota explica que o assessor tentou mostrar documentos que comprovam a origem das doações de campanha recebidas pelo socialista, e que foram cobradas pelo candidato do PSOL durante o encontro. 

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Confira a nota na íntegra: 

Nota de repúdio – PSOL Pernambuco

O PSOL de Pernambuco, através de sua Executiva e da coordenação de campanha Zé Gomes Governador, vem a público lamentar o comportamento inadequado da assessoria do candidato Paulo Câmara, que, durante entrevista de Zé Gomes após o término do debate televisivo, dirigiu-se de forma desrespeitosa ao nosso candidato, interrompendo a coletiva e insultando o nosso partido.

O referido assessor insurgiu-se ao se ver instado a cumprir o compromisso assumido por Paulo Câmara durante o debate, de apresentar os doadores originários de R$ 8 milhões transferidos, via conta do diretório do PSB, para sua campanha, conforme a segunda prestação de contas parcial, feita em 2 de setembro. Paulo Câmara foi convidado pelo candidato do PSOL a prestar as informações com hora e data determinados: no Tribunal Regional Eleitoral, às 14h do dia 1º de outubro.

O assessor buscou, diante desta intervenção sofrível, esquivar-se do compromisso feito, ao tentar apresentar, no ato de sua interrupção à entrevista, supostos documentos que esclareceriam o que o candidato não esclareceu durante o debate e busca omitir do eleitorado pernambucano.

O PSOL repudia o ato desrespeitoso contra o nosso candidato e não aceita manobras que retirem da população a transparência que exigimos ao cobrar quem são os verdadeiros financiadores deste projeto político. O destempero da assessoria do candidato Paulo Câmara reflete o mau desempenho no debate, em contraste com a excelente atuação, verificada facilmente, de nossa candidatura.

Por fim, reafirmamos que aguardaremos no local e horário marcados as informações cobradas por nosso candidato, em nome da transparência no processo eleitoral. Que Paulo Câmara não se acovarde diante do compromisso que assumiu perante as câmeras e o povo pernambucano.

Executiva Estadual do PSOL

Coordenação de Campanha Zé Gomes Governador

O colegiado do Tribunal de Contas da União (TCU) repudiou, nesta quarta-feira (17), uma nota do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) criticando relatório do órgão fiscalizador divulgado na semana passada que apontou "fragilidades" em programas sociais como o Bolsa Família.

"Não houve qualquer equívoco, ignorância ou preconceito com a análise produzida pela mais alta corte do País", afirmou o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes. "Na qualidade de presidente, cabe registra o inconformismo e o repúdio às difamações que atacaram a honra desta Casa", disse.

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O TCU apresentou na semana passada o relatório sistêmico da assistência social no Brasil (FISC Assistência Social), no qual afirma ter identificado erros "como a auto declaração dos dados da renda e o não cruzamento dos dados com outras bases" no fornecimento do benefício. Na ocasião, o ministro-relator Augusto Sherman disse que dados levantados no Bolsa Família sinalizavam o "risco de pessoas estarem recebendo o benefício sem o devido direito".

O tribunal identificou também falhas nos cadastros dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Referência Especializados de Assistência social (CREAS), indicando "deficiência no controle e gestão de riscos, baixo nível de eficiência dos CRAS e dos CREAS e baixo nível de vigilância socioassistencial da Rede SUAS".

O TCU recomendou ao MDS a realização de estudos para promover e incentivar a "emancipação dos beneficiários do programa Bolsa Família, assim como incentivar os CRAS e os CREAS a buscarem maior eficiência de atuação".

O Ministério classificou as falhas apontadas pelo tribunal como resultado da "ignorância dos técnicos sobre os critérios internacionais de mensuração de pobreza". Em resposta, Sherman afirmou nesta tarde que a nota do ministério era uma manifestação "incivil, indelicada e desrespeitosa" à corte do TCU e ao corpo técnico do órgão.

Os demais ministros acompanharam o presidente e o relator, rebatendo as críticas do MDS e creditando a nota "apressada e impensada" ao possível efeito eleitoral das falhas apontadas no relatório.

A coligação Unidos pelo Brasil, da candidatura à Presidência de Marina Silva (PSB), emitiu nesta terça-feira, 16, uma nota de repúdio ao que chama de "uso criminoso e indevido" da imagem de Marina em material de campanha de cunho "homofóbico e discriminatório" de candidatos a deputado do Rio de Janeiro.

O CNPJ da campanha de Edino Fonseca, que tenta uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio pelo PEN, é citado como o responsável pelo conteúdo que inclui críticas ao atual governo e às reivindicações da comunidade LGBT. Além disso, o texto classifica a presidente Dilma Rousseff e a comunidade LGBT de "anticristo". O panfleto pede votos para Fonseca, para o candidato a deputado federal Ezequiel Teixeira e para Marina Silva.

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"A coligação vai acionar a Justiça para a busca e apreensão, bem como proibição de distribuição do material, que estimula o ódio e a violência contra pautas diferenciadas dos movimentos feminista e negro", diz a nota.

A coligação também reitera que o programa de governo de Marina "não deixa dúvidas quanto à cultura de paz e de garantia ampla dos direitos humanos".

Após os lamentáveis incidentes da última quinta-feira (24), em que torcedores da principal organizada do Santa Cruz invadiram o Arruda e ameaçaram jogadores, comissão técnica e jornalistas, o site do tricolor publicou uma nota de repúdio aos atos.

No texto, é exposto que o Santa Cruz prestou queixa na Delegacia de Água Fria, contra os torcedores. “O entendimento da diretoria do Santa Cruz sempre foi o de que o lugar de marginais é na cadeia – e não em dependências esportivas”, diz a nota.

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A publicação exalta o “extraordinário” trabalho feito pelo presidente Antônio Luiz Neto há três anos no clube e uns dos mais criticados pelos torcedores. “Desde 2011, as finanças do clube estão sendo ajustadas e saneadas, na forma de vários acordos judiciais estabelecidos”, reforça o texto.

Confira a nota completa:

Em função dos acontecimentos da última quinta-feira – ocasião em que um grupo de vândalos adentrou as dependências do Santa Cruz Futebol Clube imbuído do propósito de provocar arruaças, danificar o patrimônio e intimidar e coagir os atletas profissionais, a comissão técnica, a equipe médica, e ainda os jornalistas e repórteres que realizavam a cobertura do clube – os diretores do Centenário do Clube das Multidões, juntamente com os seus ex-presidentes, conselheiros e membros do seu corpo associativo, vêm a público externar o seu mais veemente repúdio contra todos aqueles que participaram, de forma direta ou indireta, das ações açodadas e violentas típicas de agrupamentos marginais que agem em bandos. 

Não foi por menos, portanto, que, no dia de ontem, a diretoria do Santa Cruz Futebol Clube, formalizou queixa crime, junto à Delegacia de Polícia de Água Fria, contra os marginais que ousaram perpetrar o ato de invasão ao clube. Haja vista que o entendimento da direção do Santa Cruz sempre foi o de que o lugar de marginais é na cadeia – e não nas dependências de agremiações esportivas. O Santa Cruz Futebol Clube vem também colaborando com a devida identificação de todos os perpetradores dos atos violentos e constrangedores ocorridos nas dependências do clube. Desse modo, espera que os marginais em questão sejam levados a prestar contas dos seus atos criminosos em face ao judiciário e que assim sejam devidamente colocados atrás das grades. 

Por sua vez, os signatários abaixo também vêm a público expressar o seu mais profundo reconhecimento ao extraordinário trabalho que vem sendo desenvolvido, dentro e fora das quatro linhas, pelo presidente executivo do clube, Antonio Luiz Neto, desde que assumiu a presidência do Santa Cruz, em 2011. De lá para cá, as finanças do clube estão sendo ajustadas e saneadas, na forma de vários acordos judiciais estabelecidos. Especialmente, com a Justiça do Trabalho (já firmado) e com a Justiça Federal (prestes a firmar). Sem falar no que representará financeiramente para o clube a construção do Shopping e a requalificação do estádio José do Rego Maciel, a ser efetuada pelos parceiros econômicos interessados na questão. 

Destarte, O Santa Cruz não apenas tem ajustado contas com o seu passado financeiramente nebuloso, mas também vem projetando a construção do seu futuro em bases sólidas. Para tanto, fez-se necessário a retomada do seu passado de glórias dentro dos gramados: O que a atual administração do clube, de maneira inconteste, também vem realizando. De clube desacreditado no futebol pernambucano e nacional; em apenas três anos de administração, o Santa Cruz sagrou-se tricampeão estadual e vice-campeão e campeão brasileiro, respectivamente. Tendo assim celebrado o seu centenário, no último dia 3 de fevereiro, por cima da carne sêca ou na condição de patrão do futebol pernambucano. 

Nada disso teria sido possível sem o extraordinário apoio da sua gigantesca torcida e da dedicação extremada ao clube por parte daqueles que constituem o seu corpo diretivo e de colaboradores os mais diversos. Atitudes açodadas e violentas, na forma de críticas malevólas ou de comportamentos espúrios, não apenas distorcem a verdade dos fatos, em termos do sentido de responsabilidade e da seriedade administrativa com que o clube vem sendo conduzido, como poderão prejudicar o andamento das diretrizes traçadas que somente têm levado o Santa Cruz a um crescimento contínuo e sustentável. 

Por conseguinte, consideramos toda e qualquer orquestração de vozes que busque acirrar os ânimos políticos e assim vir a criar falsas crises no clube, como era comum acontecer em tempos idos, um completo desserviço prestado ao Santa Cruz: pois além de agredir diretamente o bom senso é uma afronta direta a todas as conquistas realizadas até o presente. Por esta razão, é preciso continuarmos atentos e fortes na nossa luta diária voltada para a construção de um Santa Cruz cada vez mais vitorioso e campeão, dentro e fora dos gramados. 

Atenciosamente, 

Todos os ex-Presidentes, todos os Sócios Beneméritos, todo Grupo Empresarial e Conselheiros.

 

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