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Em resposta as críticas do líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), o líder da bancada de oposição deputado Silvio Costa Filho (PTB), encaminhou uma nota à imprensa reafirmando o compromisso de contribuir com o Estado nesse momento de crise, apoiando o ajuste fiscal. No entanto, no texto ele deixa claro que “não aceita que se aumente o imposto da gasolina e da telefonia, gerando mais inflação e perda de poder de compra para a sociedade, sobretudo para aqueles que mais precisam”.

“Esses R$ 205 milhões que eles apontam como perdas provocadas por nossas propostas poderiam ser compensados pela redução de gastos e alternativas já apresentadas pela bancada”, pondera o líder. Para ele, o governo se limita a dizer que “já cortou onde podia”, mas não apresenta números detalhados de onde se deram esses cortes. “Infelizmente, o que observamos é que o ajuste fiscal apresentado, em duas etapas, pelo governo não condiz com o esforço fiscal do Estado. Tendo em vista que em nove meses, dos R$ 920 milhões anunciados, apenas R$ 290 foram efetivamente economizados”, comparou Costa Filho.

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Segundo o deputado, a ausência de um debate mais aprofundado sobre os impactos fiscais das propostas que aumentam as alíquotas do ICMS, IPV e ICD é fruto da “forma açodada” com que a gestão tratou a questão, deixando para enviar o pacote no final do prazo, sem condições, inclusive, de se cumprir os ritos regimentais. “E mais que isso, de se promover o amplo debate na Casa e ouvir a sociedade civil organizada. No entanto, ao invés de tentar obstruir, construímos um acordo para que as propostas tramitassem com celeridade”, destacou.

Em relação à perda de arrecadação para os municípios, o líder da bancada de oposição pontuou que gastando menos com custeio da máquina pública e com o tamanho do Estado, sobraria mais dinheiro para apoiar os municípios. “Somente este ano o Estado já gastou mais de R$ 40 milhões com a Arena Pernambuco, mais de R$ 25 milhões com publicidade e mais de R$ 10 milhões em consultorias, além de outros gastos já apontados pela Oposição, que poderiam ter sido destinados a áreas mais sensíveis à população, como saúde, segurança e educação”, avaliou.

Apesar de a oposição e o governo terem firmado um acordo para a tramitação do pacote de projetos que aumenta as alíquotas do ICD, IPVA e ICMS, o líder da bancada governista na Assembleia Legislativa (Alepe), Waldemar Borges (PSB), se colocou contrário às emendas apresentadas pelos parlamentares oposicionistas aos projetos. De acordo com o socialista, as medidas acarretariam uma diminuição na ordem de R$ 205 milhões no valor esperado para a arrecadação tributária geral de R$ 487,8 milhões. Desse valor, segundo Borges, R$ 56,25 milhões seriam repassados aos municípios, através de IPVA e ICMS. Com os textos da oposição deixariam de ser arrecadados R$ 49 milhões de ICMS em telecomunicações; R$ 136 milhões de ICMS da gasolina; e R$ 20 milhões de IPVA.

“Os municípios e o Estado seriam duramente castigados se essas medidas fossem acatadas. Elas mutilam quase metade do pacote proposto pelo Executivo, diminuindo também expressivamente o repasse para os municípios. Por causa disso, os prefeitos estão pressionando o governo para que os projetos não sofram essas perdas, já que as prefeituras teriam um apoio fundamental para enfrentar as adversidades da crise se fossem aprovados como o governo propõe”, observou. 

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O deputado pontuou ainda que as emendas poderiam significar um “grave desequilíbrio” para as contas governamentais do próximo ano e que, inevitavelmente, se refletiriam na prestação de serviços à população. “É realmente algo muito preocupante, afinal de contas a oposição diz entender a conjuntura que leva à necessidade das medidas, mas ao mesmo tempo apresenta emendas que diminuem praticamente à metade o resultado financeiro que o pacote traria”, disparou.

 

As bancadas de oposição e do governo na Assembleia Legislativa (Alepe) firmaram um acordo para garantir a tramitação e discussão dos projetos de lei do Governo de Pernambuco que aumentam as alíquotas do ICMS, IPVA e ICD. Os textos -  aprovados nessa quinta-feira (24) pelas comissões de Constituição, Legislação e Justiça; Finanças, Orçamento e Tributação; Administração Pública e Desenvolvimento Econômico e Turismo - receberam emendas do colegiado oposicionista que serão apreciadas durante uma nova sessão conjunta das comissões na próxima segunda (28). 

A primeira emenda propõe que o pacote tenha um caráter provisório, com até 24 meses de duração (12 prorrogáveis por mais 12). A segunda é contrária à elevação das alíquotas do ICMS sobre a gasolina, de 27% para 29%, e sobre telecomunicações, de 28% para 30%. E a terceira propõe mais faixas para a cobrança do IPVA sobre os automóveis, com o objetivo de preservar os carros populares. Outra medida também sugerida pela oposição, que destina 30% da receita do Detran-PE para a saúde, de forma impositiva, será tratada em novo projeto de Lei. 

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“Somos contra o aumento do imposto sobre a gasolina e telecomunicações por acreditar que isso penaliza a sociedade e tem um impacto grande no custo de vida, por causa do efeito cascata e, além de de gerar aumento da inflação, reduz o poder de compra dos pernambucanos”, explicou o deputado Silvio Costa Filho (PTB), líder da Bancada. “A crise está sendo enfrentada com responsabilidade pelo Governo e pelos deputados. É contraditório a oposição ser contra o aumento na gasolina e na telecomunicação, pois esses são os elementos que mais podem contribuir com o aumento da receita”, considerou o líder da bancada governista, deputado Waldemar Borges (PSB).

Outros deputados que queiram apresentar emendas aos textos têm até o meio-dia de hoje para encaminha-las. A expectativa da bancada governista é de levar as matérias para o plenário ainda na segunda. Apesar de ter a maioria na casa, 35 de 49, a discussão promete ser acalorada. Um grupo formado pelos deputados Beto Accioly (SD), Professor Lupercio (SD), João Eudes (PRP), Eduino Brito (PHS) e Joel da Harpa (PROS) – denominado de “G5” –  anunciou, nessa quinta, que não concorda com o aumento dos impostos e votará contrario ao pacote que “vai contribuir para aumentar o desemprego”. 

Os projetos que promovem um ajuste fiscal no estado – aumentando as alíquotas do ICMS, IPVA e ICD – estão sendo analisadas, nesta quinta-feira (24), pelas Comissões de Justiça e Administração Pública da Assembleia Legislativa (Alepe). Com um esforço concentrado da base aliada, já que as matérias têm até a próxima quarta (30) para serem sancionadas, os textos foram apresentados nessa quarta (23) pelo secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, aos parlamentares e voltam à pauta de hoje na Casa. 

Durante a discussão dessa quarta, Stefanni apontou o contexto de fragilidade econômica nacional – e seu consequente impacto nos cofres pernambucanos – para justificar a proposta de aumento de impostos aos contribuintes do Estado. De acordo com ele, os R$ 487,8 milhões que o governo espera injetar nos cofres públicos a partir de 2016, com a aprovação do pacote, não serão direcionados a novos investimentos. “O compromisso do governador é garantir a manutenção das conquistas dos últimos anos. Os recursos não serão para ampliar os serviços ou fazer novas obras, mas para terminar o que está inconcluso”, explicou. “Tão logo o cenário melhore, o objetivo de Paulo Câmara é revogar tais medidas”, acrescentou.

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O prazo de validade das medidas gerou discussão entre os parlamentares, a oposição sugeriu que os projetos durassem um ano. Já a bancada governista se baseou no governo federal e propôs o período de 48 meses, ou seja, quatro anos. Tempo em que também deverá vigorar a CPMF, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional. 

O líder da oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), lamentou o prazo restrito que a Alepe terá para avaliar o pacote, visto que, para os impostos com novas alíquotas vigorarem em 2016. “Estamos dispostos a ajudar o Governo, mas de forma responsável e consciente”, afirmou entregando uma série de sugestões ao secretário, entre elas, o aumento das alíquotas para bebidas alcoólicas, tabaco e armas de fogo.

Já o líder governista, deputado Waldemar Borges (PSB), falou sobre a dificuldade de se garantir um prazo para o retorno às atuais alíquotas, visto a imprevisibilidade da economia. “Trocar o ajuste do ICMS de combustíveis e telefonia pelo incremento de tabaco e armas, como propõe a Oposição, não permite que cheguemos ao valor que o Estado precisa arrecadar. São produtos com pesos diferentes”, argumentou.

A expectativa inicial é de que as comissões concedam ainda hoje um parecer sobre as emendas e os projetos para que eles possam ser votados em primeira discussão na próxima segunda-feira (28), na terça (29) ser avaliado novamente e sancionado na quarta. Caso isso não aconteça, o governo não poderá iniciar a cobrança do aumento dos impostos a partir de janeiro de 2016.

Os projetos de lei de autoria do Executivo que determinam o aumento dos impostos cobrados pelo IPVA, o ICMS, e o ICD em Pernambuco vão tramitar em regime de urgência na Assembleia Legislativa (Alepe). As propostas foram encaminhadas nesta segunda-feira (21) pela gestão estadual e para que possam valer a partir de janeiro elas devem ser aprovadas até o dia 30 de setembro. 

De acordo com o líder do governo na Casa, Waldemar Borges (PSB), apesar de tramitar em regime de urgência, as propostas não terão a discussão prejudicada. Ele informou que até a próxima quarta-feira (23), os secretários da Fazenda, Márcio Stefanni, e de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB), devem ir a Alepe detalhar os textos, que podem passar pelo crivo de três comissões, e esclarecer as dúvidas dos parlamentares. 

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Além disso, sob a visão do socialista os deputados pernambucanos “estão antenados com o que acontece no Brasil” e são conscientes de que o governo estadual “tem cortado até o osso” nas despesas. “O objetivo é claro é garantir o equilíbrio aqui de despesas e receitas. Já fizemos o aperto necessário nas despesas. Já não estamos cortando mais os ossos, e sim o tutano que está dentro do osso”, comparou Borges, após participar da coletiva que detalhou as propostas e aconteceu no Palácio do Campo das Princesas.

Ele pontuou ainda que o “olhar do legislador pernambucano é mais sensível” por saber que o estado “é vítima da crise e não geradora”. “Estamos começando agora a fazer um esforço mais agressivo em receita. Quem tiver sugestão a dar é bem-vindo. O que não devemos fazer é um uso para a política disso, até porque não somos responsáveis por esta crise”, frisou. “Qualquer um dia é importante para a ampliação da arrecadação”, corroborou o secretário da Fazenda. 

Em nota encaminhada à imprensa, a bancada de oposição na Alepe questionou o trâmite em regime de urgência e pontuou que cobrará detalhes sobre a situação financeira estadual. "Não faremos julgamentos precipitados sobre as medidas enviadas à Assembleia Legislativa, mas cobraremos do executivo que não só o pacote, mas toda a situação financeira do Estado, seja debatida com a seriedade e profundidade necessárias para que possam ser identificadas as dificuldades e as possíveis saídas para a atual crise enfrentada pelo Estado", diz o texto.

No documento, o colegiado informa ainda que fará uma reunião na manhã desta terça-feira (22) para discutir as medidas apresentadas pelo Executivo e o posicionamento que será adotado pelos parlamentares diante do pacote.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) denunciou que a saúde pública estadual está vivendo um “colapso” após os cortes do Governo de Pernambuco. Baseado em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o líder do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PTB), afirmou que “60% das cirurgias eletivas estão sendo suspensas por falta de fios, materiais cirúrgicos e antibióticos”. 

“Isso reforça a necessidade urgente de se encontrar saída para a área de saúde. Diante desse quadro, não dá para apenas repassar as responsabilidades para o Governo Federal. Devemos evitar esse debate inócuo e procurar alternativas. Se é pra se corta verba, que se corte de uma obra, que pode esperar mais um ano, e não de uma cirurgia ou do atendimento à população”, criticou.

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Embora o Governo do Estado atribua a crise na saúde do Estado ao corte nos repasses da União, o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo, afirmou que não está claro se essa situação se deve, de fato, aos cortes do Governo Federal ou ao Governo do Estado. Lobo cita como exemplo o Hospital Regional de Palmares, que atrasou o pagamento aos profissionais de saúde embora os repasses da União estejam sendo feitos. “Nesse caso, o problema é a falta de repasse do Estado ao gestor do hospital, o Hospital Maria Lucinda. Quando foi para inaugurar, não faltou quem quisesse assumir a paternidade das obras. Agora, que faltam recursos, a culpa é sempre do outro”, comparou.

Para o deputado Edilson Silva (PSOL), o que o relatório do Simepe deixa claro é que “falta gestão política” ao Governo do Estado. Área em que, segundo ele, o governador Paulo Câmara “já demonstrou ser completamente inábil”. “Temos exemplos de problemas em várias áreas, mas quando falamos na saúde a situação é sempre mais preocupante”, reforçou.

Os dados apresentados pelo Simepe revelam ainda demissões de médicos nas UPAs da Imbiribeira e do Cabo, além de expectativa de futuras demissões nas unidades do Torrões e Sotave, em Jaboatão. As restrições financeiras também resultaram no fechamento das pediatrias das UPAs do Cabo, Imbiribeira, Jaboatão, Olinda e Torrões.

O estudo também revela o fechamento de diversas UTIs nos hospitais pernambucanos, a exemplo da UTI 2 do Hospital Getúlio Vargas; UTI Coronariana do Hospital Agamenon Magalhães; UTI 3 do Hospital Metropolitano Miguel Arraes; além de dez leitos de UTI adulta no Hospital Barão de Lucena. Vale lembrar que estes hospitais atendem à população não só do Recife e Região Metropolitana, mas também de todo o interior do Estado.

Outro lado

O líder do governo na Alepe, deputado Waldemar Borges (PSB), saiu em defesa da gestão socialista e disse desconhecer o relatório da saúde estadual. No entanto, para ele, se vem de entidade médica, o documento “não pode mostrar apenas a doença e não dar seu diagnóstico e apontar caminhos para a sua superação”. 

“Não conheço esse relatório, conheço, no entanto, alguns dos que fazem parte desta entidade e não tenho nenhuma razão para por em dúvida  as informações levantadas. Sei que são pessoas sérias. Sabemos, por outro lado, que é um quadro complexo e difícil. Agora, se a entidade limitou-se apenas a analisar a ‘ponta do iceberg’, o problema na sua consequência, na sua  forma final, dramática, eles vão me permitir dizer que estão cometendo  um erro, uma injustiça, inclusive uma contradição à própria profissão do médico, que não pode se limitar a atestar a doença sem  procurar diagnosticá-lá, até para saber corretamente onde está a solução verdadeira para o problema”, cravou.

Borges apresentou dados sobre a saúde estadual e reafirmou que muitas ações deixaram de ser concretizadas após o corte adicinal de R$ 3,8 bilhões na saúde feito pela União. “Quero crer que essas entidades devem também  ter  feito um diagnóstico  das razões porque estamos nessa situação. Isso, no dia em que o Governo Federal impõe mais limitações ao gasto com saúde num país onde a Federação fica com o grosso do dinheiro do contribuinte, é fácil de identificar: o ataque maior vem de Brasília", concluiu.

A pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2016, os políticos pernambucanos já começam a desenhar o cenário pré-eleitoral. Quer seja em cidades polos ou nos municípios menores, as articulações visando o futuro pleito faz parte das conversas e reuniões partidárias. Este período, inclusive, marca os últimos dias para os que desejam se filiar ou mudar de sigla para concorrer a um cargo eletivo. 

Na Região Metropolitana do Recife, a Frente Popular de Pernambuco hoje composta por 22 partidos predomina a disputa. O que dificultará ainda mais a vida do governador Paulo Câmara (PSB) que em algumas cidades deverá se posicionar contra algum dos seus aliados. Na capital, por exemplo, além do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tentará a reeleição, as possíveis pré-candidaturas giram em torno de nomes como o da deputada Priscila Krause (DEM) e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB), todos partidos da base no estado. 

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No campo da oposição, uma pré-postulação já confirmada é a do deputado estadual Edilson Silva (PSOL). Em conversa recente com o Portal LeiaJá, ele pontuou sua participação na disputa. Além dele, os rumores apontam para uma candidatura do PTB, que deve indicar o deputado estadual Silvio Costa Filho. 

Outra cidade em que a disputa deve ser acirrada e os pré-candidatos já estão se articulando é Olinda. Lá o PSB já confirmou a disputa pelo Executivo do advogado Antônio Campos e o PCdoB, que tem atualmente a caneta na mão com o prefeito Renildo Calheiros, ainda estuda se a deputada Luciana Santos pleiteia um retorno ao cargo. No município, ainda tem pré-candidaturas do PMDB, com Izabel Urquizia e o deputado Ricardo Costa; do PV, com Gustavo Rosas; e do PT, com a deputada Teresa Leitão. 

Segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, a disputa pelo comando de Jaboatão está diretamente rivalizada entre o PSB, PSDB e PP. O atual prefeito, Elias Gomes (PSDB), ainda não escolheu quem indicaria para substituí-lo, mas enquanto isso nomes de pré-candidatos vão surgindo. Para o PP, Jaboatão é o foco principal da legenda em 2016. Eles vão disputar o Executivo da cidade com o deputado Cleiton Collins. Já o PSB tem dois nomes no páreo, o primeiro é do vice-prefeito, Heraldo Selva, e o segundo é do deputado federal João Fernando Coutinho. Os dois não escondem o desejo de postular ao cargo. 

Saindo da RMR, entre as cidades da Mata Norte uma das mais cobiçadas é Goiana. Dona de um polo automotivo e outro farmacoquímico, o município deve ter o atual prefeito Fred Gadelha (PTB) na disputa pela reeleição, no entanto, para a corrida a expectativa é de que onze políticos postulem em oposição ao petebista. O grupo é liderado pelo deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), também cotado para assumir o Executivo.  

No Agreste, cidades como Caruaru e Gravatá já estão com os nomes sendo lançados. Em Caruaru, além das pré-candidaturas, os ânimos também estão acirrados dentro dos partidos que compõem a base. O partido do atual prefeito, José Queiroz (PDT), não deve lançar candidato e o desafio do gestor tem sido definir quem apoiará. Nos bastidores, conta-se que a pretensão dele seria a candidatura do senador Douglas Cintra (PTB), descartando subir no palanque do PSB. 

A legenda socialista, por sua vez, enfrenta um imbróglio municipal. O vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes (PSB), não quer abrir mão da disputa enquanto isso a deputada estadual Raquel Lyra e seu pai, o ex-governador João Lyra, buscam o comando da legenda na cidade para ter autonomia em lançar o nome da deputada para gerir a prefeitura. Caso não entre em acordo com o PSB, a parlamentar deve migrar de sigla e se filiar ao PSDB para concorrer ao pleito. Outro nome visto como pré-candidato local é o deputado Tony Gel (PMDB).

Já em Gravatá, o prefeito Bruno Martiniano (ex-PTB) tem planos de buscar a reeleição, no entanto, o cenário local não converge favoravelmente para ele. Aproveitando a possível queda do gestor, o PSB tem dois nomes sendo vistos como pré-candidatos na cidade o do deputado estadual Waldemar Borges e do ex-prefeito Ozano Brito. Outro nome já colocado na corrida municipal é o do tucano e ex-prefeito da cidade Joaquim Neto. 

Na região sertaneja, uma das principais cidades é Petrolina. Para a disputa do Executivo há uma rivalidade impressa entre PSB, PMDB e PT. Atualmente a gestão está sob o comando do prefeito Julio Lossio (PMDB) que vai indicar seu sucessor. Lossio, ao contrário do esperado, tende a apoiar o deputado estadual Lucas Ramos que é do PSB. Entretanto, no que depender da família Coelho – deputado estadual Miguel Coelho, deputado federal Fernando Filho e senador Fernando Bezerra Coelho – a aliança não vingará. Dos três, um deve ser escolhido para encarar o pleito. Fernando Filho é o mais cotado, já que na última eleição disputou contra Lossio. O PT já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim. 

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As críticas feitas pela deputada do Democratas, Priscila Krause, na última segunda-feira (24), sobre o gasto do governo estadual com pessoal, não ficaram sem resposta. Nesta terça-feira (25), o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges afirmou ter ocorrido uma redução com os gastos dos cargos comissionados, ocupados por livre nomeação do gestor, em 9%.   

Durante o discurso de Borges no Plenário da Casa, ele destacou: “O que houve foi uma migração dos cargos comissionados para a função gratificada, o que representa uma valorização dos funcionários efetivos do governo", ressaltou. 

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O líder do governo na Alepe também citou outros ajustes feitos pelo governo estadual, devido a crise pela qual o país vem atravessando. “O governador Paulo Câmara, já em janeiro, antevendo a gravidade da crise, determinou um contigenciamento à época de R$ 300 milhões. Nós economizamos nesse período R$ 20 milhões em serviços  de consultoria, R$ 15 milhões em serviços de locação de veículos, R$ 15 milhões em publicidade, R$ 12 milhões em diárias, R$ 3 milhões em  telefonia fixa e móvel, R$ 1,5 milhão  na manutenção da frota, R$ 1,5 milhão em passagens, R$ 1,4 milhão em locação de imóveis, R$ 700 mil em combustíveis e R$ 400 mil em passagens internacionais, entre outros itens”, pontuou. 

De acordo com Borges, os cortes fizeram com que os cofres públicos obtivessem uma economia de mais de R$ 200 milhões, em relação ao mesmo período de 2014. “Se compararmos com a autorização orçamentária que tínhamos para gastar, essa economia chega à casa de quase R$ 500 milhões”. “Essa economia é fruto da compreensão de que estamos vivendo uma crise no País. Os estados brasileiros de uma maneira geral estão enfrentando dificuldades tremendas. E aqui em Pernambuco não podia ser diferente. Tivemos uma frustração de receita de R$ 1,2 bilhão nesses seis meses, incluindo as famosas operações de crédito, e mais de R$ 330 milhões de frustração de ICMS”, afirmou. 

O deputado finalizou seu pronunciamento lembrando que a postura do Governo de Pernambuco continuará sendo a de reagir, procurando alternativas para fazer frente à crise. Ele citou como exemplo a possibilidade de licitar a Folha de Pagamento e de antecipar os depósitos de dívidas para buscar recursos. 

Em meio a sua defesa ao trabalho da gestão Paulo Câmara, Borges aproveitou para alfinetar o governo federal.  “Embora Pernambuco seja um estado equilibrado, que ocupa apenas 54% de sua receita com dívidas, enquanto o Rio Grande do Sul, por exemplo, ocupa 213% da sua receita, Rio de Janeiro 177%, São Paulo 147% e Minas Gerais 182%, temos que jogar duro e esperar que venham de Brasília sinais positivos e, lamentavelmente, isso não tem ocorrido. Essa crise, que não foi criada nos estados, vem penalizando todo mundo. Ela foi gerada a partir de descaminhos nas políticas macroeconômicas e agravada por medidas eleitorais", finalizou.

O bom desempenho de seis escolas públicas de Pernambuco, que ficaram entre as dez melhores do Brasil no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), nesta semana, foi motivo de comemoração na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), por parte da base governista. Entre os socialistas que destacaram os resultados estão os deputados estaduais Miguel Coelho (PSB) e o líder do governo na Casa Legislativa, Waldemar Borges (PSB). 

Para Miguel Coelho, Pernambuco que era visto como um dos lugares mais violentos, hoje, se destaque pelo desempenho educacional. “Um Estado que era um dos mais violentos do País, hoje, tem não só um trabalho de referência no combate à violência como também seis escolas públicas estão entre as dez melhores do País. Isso é um trabalho revolucionário com as escolas de tempo integral e é preciso que todos se unam para manter esse desenvolvimento”, enalteceu. 

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Natural do Recife, mas com atuação política no Sertão do São Francisco, região onde configura a trajetória da família Bezerra Coelho, o parlamentar fez questão de pontuar o fato de todas as escolas com melhores desempenhos estarem localizadas no interior de Pernambuco. “Fiquei ainda mais feliz porque essas unidades estão no interior, inclusive, uma delas na minha região, na cidade de Dormentes. Isso é sinal da interiorização do desenvolvimento e dos investimentos”, comemorou Miguel Coelho.

Para o líder do governo na Alepe, os resultados são frutos dos trabalhos iniciados ainda pelo ex-governador Eduardo Campos. “Não é pouco seis dessas unidades de ensino pertencerem à rede de escolas públicas de Pernambuco. Elas representam um esforço coletivo, que teve inicio há oito anos quando Eduardo Campos decidiu ampliar a experiência das escolas integrais iniciada no governo anterior”, relembrou. 

Reconhecendo a existências de alguns problemas, Borges enfatizou também os investimentos direcionados para a área de educação. “Claro que existem problemas, alguns complexos, a serem enfrentados na nossa rede escolar.  Mas Pernambuco hoje é um estado diferenciado, com um governo que segue investindo mais do  que a lei determina na área da educação, que criou a maior rede de escolas integrais desse país e que, portanto, é capaz de gerar resultados como esse”, destacou o parlamentar.

O líder do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), questionou os números apresentados pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), líder da oposição, sobre o número de homicídios no estado e as falhas no programa Pacto Pela Vida. O socialista rebateu as informações e pontuou que a oposição está tentando distorcer a realidade sobre a segurança públcia nos últimos sete meses. 

“A oposição faz acusações de maneira desassociada e é parcial nas informações. Se compararmos o período de janeiro a agosto de 2014 e 2015, vamos encontrar muitos números que merecem destaque", cravou, citando que no ano passado, foram registrados 784 assaltos a banco contra 487 deste ano, os crimes violentos letais intencionais (CVLIs) foram reduzidos em 1% e as prisões em flagrante cresceram 16,5%. 

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Borges ainda mostrou outros dados em relação ao PPV no mesmo período que mostram a diminuição de crimes como roubos a motos (-2,6%), saída de bancos (-6,3%), furto em estabelecimento comercial (-6%), furto em residências (-13%), outros furtos (-20%), violência doméstica (-7%) e estupro (-21%). "São resultados que poucos estados do Brasil podem mostrar no cenário atual”, argumentou.

“Não se pode querer apontar o dedo e se furtar a discutir as causas do problema porque se não atropelamos a verdade com números incompletos. Precisamos analisar as causas que levam a essa violência, como o desemprego e a economia nacional com PIB negativo - parecendo um trem descarrilado descendo ladeira abaixo - com todos os seus índices piorados a cada mês nos setores da indústria, dos serviços, do comércio, nas exportações, todos na área do ministro pernambucano que não se conforma com a derrota e não consegue descer do palanque. Apesar disso, Pernambuco ainda consegue trazer esses números. Isso é que deve ser enaltecido, até para dar o crédito aos profissionais da área", frisou o líder.

Três deputados que integram a bancada da oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) estiveram em cidades do Agreste de Pernambuco para inspecionar os serviços do Governo do Estado na região. Edilson Silva (PSOL), Augusto César e Silvio Costa Filho, ambos do PTB, sendo este o líder do colegiado, visitaram hospitais, escolas e rodovias em Caruaru, Gravatá e Vitória.

Após o giro, que aconteceu nessa quarta-feira (29), os parlamentares afirmaram ter identificado “falhas nos hospitais, o aumento da insegurança, a precariedade de diversas rodovias e a paralisação de obras que já poderiam estar servindo à população do Agreste”. O item saúde foi o mais frisado pelos oposicionistas, em Caruaru, por exemplo, eles inspecionaram os serviços prestados pelo Hospital Regional do Agreste (HRA). 

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Segundo o colegiado, a má qualidade no atendimento do HRA motivou recentemente uma ação do Ministério Público (MPPE), que exigiu a adoção por parte do Governo do Estado de medidas como a instalação de equipamentos, compra de materiais e contração de servidores.  “Caruaru e praticamente todos os outros municípios do Agreste necessitam do atendimento deste hospital regional. Mas a situação é calamitosa. Há superlotação, falta de leitos, longas filas de espera para cirurgia. O quadro chegou a tal ponto que o Ministério Público, por meio de uma Ação Civil Pública, cobrou a responsabilidade do Governo do Estado”, relatou Silvio Costa Filho, durante mais uma rodada do Pernambuco de Verdade. 

Segundo os parlamentares as obras de reforma do Hospital São Sebastião e de construção do Hospital da Mulher em Caruaru também estão atrasadas. Outras obras inconclusas são o complexo de polícia científica, com um atraso de 3 anos, e uma Escola Técnica Estadual, com 410 dias de atraso. 

Para o deputado Augusto César, as dificuldades encontradas pelos deputados no Agreste se estendem às outras regiões de Pernambuco. “Recentemente, tivemos um pedido de interdição do IML que funciona em Caruaru. O sucateamento do instituto também é identificado no Recife e em Petrolina. E lembro que um município como Serra Talhada, no Sertão, aguarda há anos a instalação de uma unidade do IML”, disse. “Além do quadro identificado pelas visitas da Bancada de Oposição nas regiões, o governo do Estado não tem dado as devidas respostas a questões como a crise no sistema prisional, a situação precária das UPAs e o aumento da violência no Estado”, acrescentou Edilson Silva. 

Outro lado

Rebatendo as informações criticas da oposição, o líder do governo na Alepe, Waldemar Borges (PSB), disse que “mais uma vez olhar caolho da oposição só enxerga o que quer nos municípios por onde passa”. Segundo ele, as questões levantadas pelo grupo são “pontuais” diante dos avanços da região. 

“Esse setor da oposição tenta reeditar a velha política da ‘panela de carangueijo’, que tenta puxar Pernambuco para baixo, quando, na vã tentativa de tirar proveito eleitoral, ignora os saltos de qualidades que o Estado vem dando em todas as áreas, sobretudo nas políticas sociais”, crava o pessebista. 

“Saímos de 27 para 57 unidades de saúde nos últimos 8 anos. Isso significa que milhões de pernambucanos e pernambucanas passaram a acessar um serviço do qual até então eram excluídos. Claro que com tamanho salto de escala, surgem alguns problemas, que são enfrentados e superados, como vem ocorrendo”, acrescentou Borges. 

Segundo o deputado, a oposição é adepta ao “modelo Dilma de (des)governar”  e cita que o HRA é referência traumatologia para todo o Agreste e Interior de Pernambuco. Além disso, Borges citou “os cortes impostos pelo Governo Federal” como o culpado pelo atraso das obras em andamento. "Ou a oposição imagina que ao determinar o corte de 12 bilhões da saúde a sua líder, Dilma Rousseff, não é a maior responsavelmente por esse tipo de situação?", indaga Borges. "O que a oposição não diz é que, nos últimos anos, a rede de saúde de Caruaru foi uma das que mais receberam investimentos do Estado, com a construção de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), uma Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UPAE) e do Hospital Mestre Vitalino", reforça o parlamentar. 

O líder da bancada do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Waldemar Borges (PSB), comentou, nesta quarta-feira (15), as visitas feitas pelos integrantes da oposição em alguns equipamentos do Governo do Estado na Zona da Mata Norte nessa terça (14).  No texto, o pessebista defende a gestão do governador Paulo Câmara (PSB), rebate as constatações da oposição e faz um passeio por dados que ele classifica como o “Pernambuco real que deu um salto de qualidade em todas as áreas”. 

No giro pela Mata Norte, os integrantes da oposição denunciaram, entre outras coisas, a paralisação da reforma do Hospital Belarmino Correia, em Goiana, e das obras da UPA Especializada de Carpina. Contrariando as afirmações do grupo, Waldemar Borges anunciou que as emergências da unidade de saúde em Goiana serão entregue nas próximas semanas e a UPA-E de Carpina aguarda verbas do Governo Federal para iniciar o atendimento. 

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“As emergências adulta e pediátrica já estão prontas. A unidade recebeu equipamentos hospitalares, que estão sendo testados e os funcionários capacitados para utilizá-los. A unidade será entregue aos moradores de Goiana nas próximas semanas. A Upa Especialidade de Carpina também foi concluída pelo Governo do Estado, mas para funcionar ainda aguarda do Governo Federal a verba necessária para o seu custeio”, esclareceu o deputado. 

Contestando a afirmação de que o Pernambuco de Verdade, projeto criado pela oposição, mostraria a “real situação” do estado, Waldemar Borges destrinchou dados do desenvolvimento em algumas áreas. “É importante sobre essa visita que se indague sobre qual Pernambuco se está falando. Se a oposição fala sobre o Pernambuco real, então, refere-se ao Estado que deu um salto de qualidade em todas as áreas, como a saúde, onde passamos de 27 para 57 equipamentos construídos e entregues à população; fala sobre os mais de dois milhões de pernambucanos atendidos por uma ampla rede de Upas - hoje 15 unidades e partindo para a 16ª -, das nove UPAs Especialidades, que até o final do ano receberão o reforço de mais seis unidades construídas pelo Governo”, exemplifica. 

 No texto o líder ainda ressalta que na educação se mudou “a escala no padrão de qualidade”, foram construídas 27 escolas técnicas. Além disso, pontua a “redução sistemática de crimes violentos” e a nomeação de novos 1.100 policiais militares. “Esses são exemplos do Pernambuco real, onde dificuldades eventuais sempre estarão presentes, mas certamente serão enfrentadas e solucionadas”, finaliza.

Até o dia 3 de agosto os parlamentares pernambucanos estarão em recesso. Apesar de o período ser destinado para descanso, alguns deputados e vereadores estão com agendas extraoficiais para os próximos dias. A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), por exemplo, pretende tirar do papel o projeto Pernambuco de Verdade. A iniciativa pretende fazer um diagnóstico das obras da gestão em todas as regiões do estado.

De acordo com o líder da bancada, deputado Silvio Costa Filho (PTB), o grupo inicia os trabalhos na próxima terça-feira (14). “Estamos aproveitando esse mês sem sessões plenárias e reuniões das comissões para fazermos visitas in loco a obras no Estado. Neste mês de julho vamos a Mata Norte e ao Agreste”, adiantou o petebista. Segundo ele, na terça-feira a agenda será na Mata Norte. Costa Filho preferiu não adiantar que município será visitado para o “governo não fazer nenhuma maquiagem”. 

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Entre os parlamentares que compõem a base governista, alguns pretendem aproveitar o período para intensificar as articulações visando às disputas municipais em 2016. Segundo o líder do colegiado, o deputado Waldemar Borges (PSB), não há nenhuma agenda em conjunto prevista. “Esse período é próprio para que os deputados visitem suas bases. É evidente que se este cenário (de disputa municipal) ocorre é natural que se aja uma intensificação dessas discussões”, pontuou o pessebista. Borges, inclusive, visita distritos de Gravatá, no Agreste, nesta quinta-feira (9). Ele é um dos cotados para postular o comando da Prefeitura local. 

Na Câmara dos Vereadores do Recife, a bancada aliada ao prefeito Geraldo Julio (PSB) usará os próximos dias para intensificar a aproximação com as bases eleitorais. Com a proximidade dos pleitos municipais, os parlamentares farão uma “impulsão” nos bairros da cidade. “Não temos agenda conjunta, as atividades parlamentares continuam sim. Os vereadores vão aproveitar para visitar as bases, dar uma circulada na cidade e fazer uma impulsão nos bairros. Não podemos nos dar o direito de esquecer e nos distanciar dos nossos eleitores”, pontuou o líder do grupo, vereador Gilberto Alves (PTN). 

O Portal LeiaJá entrou em contato com o líder da oposição na Câmara, vereador Jurandir Liberal (PT), para saber se o grupo teria alguma agenda prevista para o período, mas ele não atendeu as ligações até o fechamento desta matéria. 

Em defesa do Poder Executivo Estadual, o deputado estadual, Waldemar Borges (PSB), fez um balanço das ações da Liderança do Governo na Casa Joaquim Nabuco nesta terça-feira (30). Em discurso, o socialista destacou o número e o conteúdo das proposições do Executivo enviadas para apreciação da Alepe e as audiências realizadas. 

“Foram 63 proposições enviadas pelo Governo do Estado. Todas foram aprovadas, com exceção de apenas cinco matérias que se encontram em tramitação nas comissões temáticas”, contabilizou. O parlamentar também citou a quantidade de audiências públicas promovidas neste início de ano, enfatizando que as discussões travadas sobre os mais diversos temas foram aprofundadas na Casa. “Acredito que não há maior demonstração de respeito a esse Poder, de entendimento da necessidade de interação entre o Legislativo e o Executivo do que a quantidade de audiências que aqui aconteceram nesses primeiros seis meses. Eu diria até que, em alguns momentos, talvez em função de ser o começo de uma nova legislatura, com gente nova chegando na Casa, que talvez tenha havido até um número exagerado de audiências, se comparado com outros  períodos desse mesmo Poder”, enalteceu Borges. 

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Além das quantidades de proposições, o socialista detalhou o conteúdo dos Projetos de Lei apresentados pelo Executivo.  “As primeiras e talvez principais proposições apresentadas foram voltadas para a questão do enfrentamento à violência. Mudamos  o sistema de gratificação e o bônus do policial, demos um incremento no Pacto Pela Vida, modificamos alguns pontos de deveriam ser melhorados e fizemos isso tudo discutindo com a categoria”, alegou, destrinchando outras ações como o Projeto de Lei que cria a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, entre outros.

Em relação ao papel da oposição na Casa, o líder do Governo disse que eles têm cumprido o seu papel, mas espera que nos próximos seis meses a bancada tenha assuntos novos para tratar. “A oposição passou esses seis meses tratando praticamente de dois ou três assuntos. A gente tem enfrentado dificuldades e espera que a oposição se solidarize com o conjunto dos pernambucanos frente ao tempo adverso que estamos vivendo e que pode ser que piore ainda mais a partir das medidas que venham a ser tomadas ou não no plano federal”, alertou.

Borges encerrou o seu pronunciamento mandato recado aos deputados da oposição. “Acho que a oposição deve nos ajudar a superar as dificuldades para que Pernambuco continue como está: crescendo mais do que o Brasil e sofrendo menos os revezes da economia nacional, graças a oito anos de políticas responsáveis com os recursos públicos”, alertou, relembrando a atuação do ex-governador Eduardo Campos. “A gente tem certeza que essa Assembleia Legislativa vai continuar unida para fortalecer a democracia, o Poder Legislativo, essa interação da Casa com a sociedade civil, respeitando o ponto de vista dos outros, discutindo, debatendo, dialogando e, sobretudo, construindo um Pernambuco cada vez melhor para se viver e para se trabalhar, como dizia o nosso saudoso governador Eduardo Campos”, frisou. A bancada da oposição também avaliou o primeiro semestre de trabalho da Alepe.

Com a discussão da redução da maioridade penal em alta na Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai discutir o tema durante uma audiência pública na próxima segunda-feira (29), às 11h. A sugestão para o debate partiu do deputado federal Tadeu Alencar (PSB) e foi encabeçada na Casa pelos deputados estaduais Waldemar Borges e Raquel Lyra, também do PSB. 

A audiência pretende unificar um posicionamento estadual sobre a proposta que reduz de 18 para 16 anos a idade penal. No último fim de semana, o governador Paulo Câmara (PSB) assinou uma carta pública, junto com os governadores nordestinos, posicionando-se contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 177.

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O texto da PEC foi apresentado na Câmara em 1993, pelo então deputado Benedito Domingos (PP-DF), mas somente este ano foi resgatada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e colocada em discussão numa comissão especial criada por ele. A proposta deverá ser votada no plenário em primeiro turno na próxima terça-feira (30), um dia após a audiência pública em Pernambuco.

“Pernambuco sempre foi um Estado de vanguarda na defesa dos direitos humanos, da democracia e da liberdade. Com a audiência pública, podemos tirar uma posição fechada contra a redução e dar um exemplo para o País”, afirmou Tadeu Alencar. 

Além dele, também é esperada a presença da ex-ministra Direitos Humanos, deputada Maria do Rosário (PT-RS) – os dois são integrantes da Comissão Especial da Câmara que aprovou a proposta no último dia 17 –; de entidades da sociedade civil, magistratura, governo e demais setores ligados à criança e ao adolescente. 

Com a discussão da redução da maioridade penal em alta na Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai discutir o tema durante uma audiência pública na próxima segunda-feira (29), às 10h. A sugestão para o debate partiu do deputado federal Tadeu Alencar (PSB) e foi encabeçada na Casa pelos deputados estaduais Waldemar Borges e Raquel Lyra, também do PSB. 

A audiência pretende unificar um posicionamento estadual sobre a proposta que reduz de 18 para 16 anos a idade penal. No último fim de semana, o governador Paulo Câmara (PSB) assinou uma carta pública, junto com os governadores nordestinos, posicionando-se contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 177.

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O texto da PEC foi apresentado na Câmara em 1993, pelo então deputado Benedito Domingos (PP-DF), mas somente este ano foi resgatada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e colocada em discussão numa comissão especial criada por ele. A proposta deverá ser votada no plenário em primeiro turno na próxima terça-feira (30), um dia após a audiência pública em Pernambuco.

“Pernambuco sempre foi um Estado de vanguarda na defesa dos direitos humanos, da democracia e da liberdade. Com a audiência pública, podemos tirar uma posição fechada contra a redução e dar um exemplo para o País”, afirmou Tadeu Alencar. 

Além dele, também é esperada a presença da ex-ministra Direitos Humanos, deputada Maria do Rosário (PT-RS) – os dois são integrantes da Comissão Especial da Câmara que aprovou a proposta no último dia 17 –; de entidades da sociedade civil, magistratura, governo e demais setores ligados à criança e ao adolescente. 

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB) se posicionou após vistoria da bancada da oposição a obras inacabadas na Mata Sul do Estado. Em nota, o parlamentar garantiu que na região visitada há o “maior conjunto de intervenção urbana” e também apresentou problemas em relação a repasses de verbas. 

Segundo o socialista, nenhuma região atingida por chuvas e enchentes em todo o Brasil recebeu tanto atenção quanto às vistoriadas pelos oponentes. “Se a oposição foi visitar a área da Operação Reconstrução ela com certeza encontrou, em primeiro lugar, o maior conjunto de obras de intervenção urbana já realizado em uma região atingida por uma catástrofe climática que se tem notícia. Dos furações que atingem os Estados Unidos às chuvas que castigam estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, nenhuma região recebeu um tratamento tão consistente como ocorreu na Zona da Mata do Estado”, justificou.

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Borges também contabilizou as ações feitas pelo Estado. “Estão aí, a destacar: 371 obras foram concluídas, entre elas, nove hospitais, 548 escolas recuperadas (91 estaduais e 457 municipais); 71 pontes construídas/recuperadas; 1.323Km estradas vicinais; 281.365 metros quadrados de  vias urbanas recuperadas;  123 bueiros recuperados;  63,13 quilômetros de rodovias recuperados;  28 muros de arrimo recuperados; cinco barragens em andamento que beneficiarão 150 mil pessoas em oito municípios da Bacia do Una e requalificação da orla de Palmares, com construção de equipamentos de lazer e esportes”, enumerou.

De acordo com o deputado, uma das problemáticas do governo são os repasses de verbas. “A segunda situação que a oposição vai encontrar na Operação Reconstrução é a velha conhecida dificuldade de repasses das verbas federais. O caso da moradia de Maraial é um bom exemplo. Lá, no início, a empresa contratada pela Caixa Econômica Federal encontrou dificuldades e não fez o serviço. Agora, para completar, a Caixa Econômica, através do Ofício de número 360/2015, da Superintendência Regional do Centro Oeste de Pernambuco, suspendeu os recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) até a assinatura de um novo contrato", lamentou o socialista. 

O secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, detalhou, nesta quarta-feira (3), a situação do quadro financeiro de Pernambuco na Assembleia Legislativa (Alepe). Com o balanço do quadrimestre em mãos, o gestor reconheceu as dificuldades atuais para o crescimento e investimentos no estado. Até agora, segundo Stefanni, foram investidos R$ 320 milhões. A meta estipulada pela Lei Orçamentária Anual é de R$1 bilhão. O que, para o secretário, deve acontecer, mas com “muita dificuldade”. 

“Acreditamos que o Estado crescerá mais do que a União e o que o Nordeste, como nos últimos anos. No entanto é bom ressaltar a dificuldade de traçar cenários uma vez que a todo o momento é mudado”, constatou. “O balanço é real, sem maquiagem ou pedaladas. Podemos não ficar tranquilos, mas olhamos o caixa todos os dias”, argumentou. 

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O que reforça a perspectiva incerta, sob a ótica do secretário, é a oscilação da economia local. “Em janeiro e fevereiro crescemos próximo da inflação, em março caímos, voltamos a crescer em abril e em maio caímos novamente. O que nós temos é total incerteza do futuro”, disse. 

Segundo o balanço, a receita estadual cresceu menos do que a inflação. Em 2014 o montante durante o primeiro quadrimestre chegou a R$ 8,9 bilhões, este ano não ultrapassou os R$ 9,2 bilhões. Se comparado um ano ao outro, o crescimento é de 3,43%. O percentual fica abaixo da inflação prevista para 2015 que é de 8%. 

Outro dado em alerta na economia estadual é o limite de despesa com o pessoal. A gestão atingiu a casa dos 47,23%, quando o mínimo é de 46,55%. Com o número a administração ficou impedida de conceder aumentos a qualquer categoria de servidores.  

“Vamos cumprir o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas este é o cenário do primeiro quadrimestre. Vamos esperar os próximos para definir o aumento (no salário) dos servidores para um futuro”, explicou o secretário.

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Durante o detalhamento da economia estadual no quadrimestre, o secretário foi indagado por várias vezes pelos deputados estaduais. Questionado pela deputada Priscila Krause (DEM) sobre quais as medidas emergenciais do estado para reduzir os custos e aumentar as receitas, o secretário pontuou o monitoramento do Plano de Contingenciamento do Governo (PCG) e obervou que o “ritmo da máquina tende a acelerar”. “Temos reuniões semanais para observar as despesas. Alguns itens já conseguimos reverter (passagens internacionais) outros ainda não (energia elétrica)”, destrinchou. 

Quanto à possibilidade de se rever as metas do Plano, que atualmente visa reduzir os custos em R$ 320 milhões, Stefani não descartou. “Estamos acompanhando diariamente. Não identificamos tendência ainda em Pernambuco. Temos que tentar preservar a qualidade do serviço e manter em dia o seus compromissos para atravessar o ano de 2015”, disse. “Pode chegar a R$ 600 milhões sim, mas esperamos a ordem do governador”, sinalizou. 

Respondendo a indagação do deputado Lucas Ramos (PSB) sobre um possível descumprimento do calendário atual de pagamento dos servidores, o secretário garantiu que o Estado cumprirá com os compromissos assumidos. “A cada mês fazemos uma provisão. Acreditamos que vamos honrar com o 13° sim. Temos observado estados já inadimplentes com a folha de pagamento, mas não rumamos para isso”, disse.

Cobranças federais

Os deputados estaduais que compõem a base governista aproveitaram a apresentação do balanço quadrimestral para disparar contra o Governo Federal quanto à liberação do Plano Anual de Financiamento (PAF) 2015, ainda não autorizado pela União. 

“Se alguém conhecer um líder influente em Brasília peça para liberar os estados para pegar seus empréstimos. Os estados vão pagar. E pedir também, se alguém conhece pessoas influentes em Brasília, para que permita que Pernambuco entre nos planos de concessões”, ironizou o líder da bancada do governo, Waldemar Borges (PSB). “Pernambuco vive um crise que não foi criada por Pernambuco. O bolo maior está em Brasília”, corroborou o deputado Aluísio Lessa (PSB). 

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), defendeu, nesta quinta-feira (21), que haja mudanças efetivas no pacto federativo, que diz respeito às obrigações existentes entre União, estados e municípios, sobretudo quanto a repasses de recursos entre os entes da federação. O pronunciamento foi motivado pela visita de governadores ao Congresso Nacional nessa quarta (20).

“Quero manifestar apoio a todos os governadores e prefeitos que lidam com essa dura realidade que é a crise na economia nacional”, declarou o parlamentar. Para o socialista, as dificuldades demandam uma revisão na estrutura de arrecadação e distribuição de recursos públicos. “A Alepe deve encampar essa luta de maneira maior”, ressaltou.

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Segundo Borges, em 1985, o montante de verbas destinadas a estados e municípios representavam 80% do total arrecadado em impostos. Atualmente, a soma é de 36%, embora as atribuições dos entes tenham crescido. “Em um cenário de queda na produção industrial, prejuízos no comércio, déficit na balança comercial e aumento do desemprego, o Governo Federal reduziu em 11% os repasses do Fundo de Participação dos Municípios. Isso justifica a preocupação de todos os prefeitos do país”, avaliou.

*Com informações do site da Alepe.

O líder da bancada do governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), saiu em defesa da gestão estadual quanto aos números apresentados pelo balanço mensal do Pacto Pela Vida. A redução de onze homicídios, quando se comparou março a abril, comemorada pelo governador Paulo Câmara (PSB) foi criticada pela oposição, que culpou o socialista de “esconder os números que mostram o crescimento dos assassinatos”. 

A afirmativa, porém, foi vista por Borges como uma “frustração” pelos resultados positivos do governo. Segundo ele, “certos setores da oposição” estão “inconformados” e querem “diminuir o esforço” da gestão. "Passamos por meses difíceis, quando a curva, até então permanentemente descendente do nosso CVLI, deixou de cair. Esse revés foi suficiente para a oposição alardear, em clima de indisfarçável comemoração, o fim do Pacto. Agora quando começamos a ter, mais uma vez, um mês melhor que o anterior, a oposição, inconformada, tenta diminuir essa reação", disse, lembrando o posicionamento do deputado e líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), quando em março o número de homicídios atingiu a casa dos mil

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Disparando contra o petebista e aliados, Waldemar Borges fez questão de apontar o “desastre” que tem sido configurado pelo Governo Federal. Segundo ele, a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) tem se “negligenciado solenemente” a assuntos como o enfrentamento do crack e a entrada de drogas nas fronteiras brasileiras, o que, para o socialista, tem responsabilidade no aumento da violência local.  

"Se a oposição quer ver índices que pioram mês a mês, sem nenhum sinal de reversão, basta escolher qualquer dos índices vinculados às políticas públicas federais. Eles fogem desse debate e abandonam qualquer compromisso com a coerência”, disparou. “Não quero nem falar do que vêm ocorrendo com a pasta do ministro pernambucano (Armando Monteiro), que ruma a passos largos para ostentar os piores números (...), mas me refiro mesmo às políticas vinculadas à questão da violência, como, por exemplo, o combate à entrada de drogas em nossas fronteiras, principal causa da epidemia de crack que está aniquilando o Brasil. Essa é mais uma responsabilidade federal que o governo deles negligência solenemente", acrescentou Borges. 

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